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Política pública do microempreendedor individual: perfil e evolução histórica

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

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Política Pública do Microempreendedor Individual: perfil e evolução

histórica

Esthefani Ribeiro Agapito – esthefaniribeiro@id.uff.br – UFF/ICHS Nicolas Barco Irigoyen – nbirigoyen@id.uff.br – UFF/ICHS Resumo

Diante do cenário de desenvolvimento econômico de um país a questão da informalidade de trabalho torna-se um obstáculo a ser vencido, para isto o Brasil desenvolveu como política pública de combate à informalidade, a criação da personalidade jurídica do Microempreendedor Individual, regulamentada pela Lei Complementar n°128/08. Dessa forma, o presente trabalho através de análise documental, de forma quantitativa, buscou identificar o perfil do Microempreendedor Individual, utilizando-se para isto o corte temporal de 2009 a 2015. Os dados para esta pesquisa foram obtidos do Portal do Empreendedor, site do governo responsável por fornecer os dados oficiais. O estudo aponta o perfil de sexo, idade e atividades econômicas que mais são exercidas, além de apresentar a evolução do número de formalizações ano a ano.

Palavras-chave: Microempreendedor Individual; Empreendedorismo; Políticas Públicas. 1 – Introdução

Todo país tem como objetivo político principal, segundo Bresser-Pereira (2008), o seu desenvolvimento econômico. Concomitantemente a esse objetivo surgem demandas da sociedade quanto a fatores de inclusão, uma vez que a busca desse desenvolvimento acaba tornando o mercado de trabalho progressivamente mais exigente, consequentemente, um número maior de pessoas que não conseguem se incluir no mercado formal de trabalho. De fato, a resposta para isto muitas vezes é o caminho do trabalho informal, esta alternativa se traduz em um dos mais graves problemas no mercado de trabalho brasileiro (SILVEIRA, 2015).

Quanto ao conceito de informalidade, segundo Krein e Proni (2010) apontam que existe grande dificuldade relativa ao estabelecimento de consensos quanto à categorização e análises das explicações para sua compreensão. Tradicionalmente, a informalidade é delimitada pela ocupação situacional, com as seguintes categorias: Proprietários de pequenos negócios, núcleo central da informalidade clássica, baseada em pequenas unidades econômicas voltadas para o mercado; Trabalhador Autônomo ou por conta própria são os que têm no seu próprio domicílio o local de trabalho ou proprietários de seus meios de produção, sem, no entanto, estarem assegurados pela seguridade social; Trabalhadores sem registro em carteira, que são empregados em estabelecimentos que não têm o vínculo de emprego formalizado e, portanto, está à margem do sistema público de proteção social (aposentadoria, seguro-desemprego, auxilio doença e acidente, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, Programa de Integração Social - PIS etc.) (KREIN e PRONI, 2010, p.27).

Consoante a isto, TIRYAKI (2008), destaca ainda que esse aumento da economia informal prejudica o crescimento do país, pois esses trabalhadores costumam ter acesso

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2 restrito ao crédito financeiro, o que gera maior grau de dificuldade para se alavancarem financeiramente, se tornando mais vulneráveis a fatores externos da economia. A informalidade gera impacto na economia, com aumento na volatilidade do PIB, dos investimentos e do consumo (TIRYAKI, 2008). Além dos impactos na economia, a questão da informalidade atinge também o nível social dos trabalhadores do setor, pois os mesmos têm diversos direitos negados dado a sua condição, a exemplo, os benefícios como aposentadoria, auxílio doença, licença maternidade entre outros (SILVEIRA e ÁVILA, 2014). Dessa forma, o Estado deve entre suas atividades construir políticas públicas, intervindo por meio de formas alternativas que estimulem o trabalho, assim como reduzir os efeitos negativos do meio de produção capitalista sobre os trabalhadores, uma opção para isto é a expansão do microempreendedorismo (HOFLING, 2001 apud Ferreira et.al 2012, p. 5)

Sob essa ótica, foi desenvolvida a Política Pública de Microempreendedor Individual a partir da instituição da figura do MEI (Microempreendedor Individual), criada pelo Governo Federal, a Lei Complementar nº 128/2008, a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. Os critérios para a formalização são estes: a receita bruta anual de até R$36.000; a atividade desenvolvida se enquadre no Simples Nacional e que não tenha participação em outra empresa. A partir de 1º de janeiro de 2012 o limite da receita bruta anual passou para R$ 60.000. (SILVEIRA e ÁVILA, 2014).

O Microempreendedor Individual ao se formalizar passa a ter Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), pode contratar um empregado que receba um salário mínimo ou o seu piso, a emissão de nota fiscal, acesso a crédito empresarial e passa a contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Lei Complementar n° 128 de 2008). Dessa forma, segundo Krein, Santos e Nunes (2012) a política pública do Microempreendedor Individual contribui para aumentar a proteção social ao possibilitar ao empreendedor individual sua contribuição social ao INSS e assim participar do sistema de seguridade social.

Campos e Lopes (2011) defendem que a política pública do Microempreendedor Individual é focada em combater a informalidade, cria facilidades para a formalização de trabalhadores que se encontram no setor informal, com a finalidade de conseguir diminuir a informalidade e como consequência aumentar o bem-estar social. O processo de formalização de Microempreendedor Individual começou a ser implementado em 2009, um ano depois estavam disponíveis a todos os Estados brasileiros, essa política pública foi responsável pela formalização de 5 milhões de pessoas que saíram da informalidade em apenas 6 anos (PORTAL DO EMPREENDEDOR, 2015).

Diante disso, o presente trabalho questiona: Como foi a evolução do número de formalizações da Política Pública do Microempreendedor Individual, bem como qual é o perfil atual desse Microempreendedor Individual? A fim de responder a supracitada questão o trabalho tem como objetivo geral definir o perfil do Microempreendedor Individual, para isto, buscou-se como objetivos específicos identificar a evolução histórica de formalização de Microempreendedor Individual no período de 2009 a 2015. Além de apontar quais são as atividades econômicas que tem o maior número formalizados na política pública de Microempreendedor Individual.

As transformações causadas socialmente pelas formas de trabalho são evidentes no mundo prático, as discussões acerca do trabalho informal, do número de desempregados, políticas públicas com este foco, assim como o empreendedorismo são pontos que se relacionam com o tema do Microempreendedor Individual, este possui grande relevância no

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3 contexto atual brasileiro. Dessa forma, a produção científica através de estudos e conteúdos acerca do microempreendedor se torna importante a medida que corrobora com aspectos da realidade social. Além disso, na própria Administração Pública, como área de estudo, compreender sobre as características do microempreendedor brasileiro não é somente pertinente, como também necessário, para que se tenha sempre conteúdo atualizado.

2 – Referencial Teórico

O presente tópico apresenta a base teórica para esta pesquisa, através da apresentação de alguns temas como: O trabalho informal no Brasil; A definição de Políticas Públicas, bem como suas finalidades; e a Política Pública do Microempreendedor individual, na forma da Lei Complementar n° 128/2008. Sendo esses temas fundamentais para embasar o desenvolvimento de nossa análise, daremos início a apresentação a seguir pelo tema da informalidade.

2.1 – A Informalidade de trabalho no Brasil

O trabalho informal tem se revelado uma mazela à sociedade, tanto ao trabalhador desempregado desprotegido da seguridade social e diante da precarização de trabalho, quanto para as organizações legalmente ativas, além de ser excedente ao Estado, que tende a arcar com o ônus da informalidade de trabalho e seus agravantes no sistema tributário (KREIN e PRONI, 2010, p.11).

Partindo da década de 1970, em 1978, o Prealc (apud KREIN e PRONI, 2010, p.9) tratava da informalidade, como setor, fenômeno moderno, considerado:

[...] o setor informal urbano como manifestação do excedente estrutural de mão-de-obra nos países latino-americanos. Argumentava que a heterogeneidade da estrutura produtiva dava origem a dois setores diferenciados no mercado de trabalho urbano: de um lado, o mercado formal, onde são geradas ocupações em empresas organizadas; de outro, o mercado informal, relacionado a atividades de baixo nível de produtividade exercidas por trabalhadores independentes (trabalhando por conta própria) e por empresas muito pequenas (operando sem uma organização realmente empresarial) (KREIN e PRONI, 2010, p.9).

Dessa forma, a classificação apresentada também pode ser uma forma de compreender a informalidade, ainda que como fenômeno no Brasil. Outra forma de compreensão para o caso brasileiro existe o que é chamado de facetas da informalidade (KREIN e PRONI, 2010, p. 22), as quais os mesmos autores enumeram 6 categorias, dada sua situação ocupacional. De acordo, com a finalidade do presente trabalho destacam-se três: Proprietários de pequenos negócios, núcleo central da informalidade clássica, baseada em pequenas unidades econômicas voltadas para o mercado; Trabalhador Autônomo ou por conta própria são os que têm no seu próprio domicilio o local de trabalho ou proprietários de seus meios de produção, sem estarem assegurados pela seguridade social; Trabalhadores sem registro em carteira, que são empregados em estabelecimentos que não têm o vínculo de emprego formalizado e, portanto, está à margem do sistema público de proteção social (aposentadoria, seguro-desemprego, auxilio doença e acidente, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, Programa de Integração Social - PIS etc.

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4 Além disso, é possível analisar a informalidade brasileira através de dois índices. O primeiro deles a Taxa de Informalidade, que é mensurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual em 2014 foi de 32,5% (IPEA, Conjuntura e Análise nº 58 / 2015), considerado estável em relação ao período anterior, no entanto, significativamente, inferior, quando comparado ao anos de 2011 e 2012. Já o segundo é o Índice de Economia Subterrânea, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE), os quais mensuraram, no ano 2014, um Índice de Economia Subterrânea de 16,1%, ou seja, 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB) naquele ano eram de atividades de bens e serviços os quais não foram reportados ao governo, o menor índice apresentado desde o início da realização dos estudos, em 2003 (ETCO, 2015).

Do ponto de vista internacional, ainda que existam dificuldades para uma análise comparativa, a informalidade é considerada uma barreira estrutural à transição do emprego formal, do grupo de países que integram os BRICs, países que possuem sua economia emergente (Brasil, Rússia, índia, China em sua formação original), com exceção da Rússia, a redução da informalidade, enquanto emprego e setor informal não foi significativa (IEDI, 2007). A seguir se abordará os aspectos gerais de políticas públicas bem com suas finalidades. 2.2 – Política Pública Aspectos Gerais

De acordo com Santos e Olaede (apud SILVEIRA e ÁVILA, 2014), uma política pública trata da intervenção do Estado em relação a um determinado fato, que atraiu a atenção do poder público e que precisa de sua análise para elaboração as possíveis melhorias. Não obstante, "As políticas públicas existem para atender às demandas sociais e, como consequência, impactam no desenvolvimento" (FERNANDES, CAVALCANTI-BANDOS e FADEL, 2013, p. 3).

Vale ressaltar que as políticas públicas são ações desencadeadas pelo Estado, as quais podem ter duas abordagens, a estatista e a multicêntrica. A abordagem estatista é quando o Estado é o único ator envolvido, ou seja, só envolve ações de atores estatais. Já a abordagem multicêntrica é quando o ocorre a participação de outros atores como as organizações não governamentais (ONG’s) e instituições privadas junto ao Estado no desenvolvimento das políticas públicas. (FERNANDES, CAVALCANTI-BANDOS e FADEL, 2013).

Cabe aqui também apontar a premissa básica da formulação de uma política pública, nas palavras de Laswell (apud SOUZA, apud FERNANDES, CAVALCANTI-BANDOS e FADEL,2013): quem ganha o quê, porquê e que diferença faz.

Fica evidente a transformação que uma política pública pode propiciar aos cidadãos envolvidos, tendo em vista seu foco de ação. Fernandes, Cavalcanti-Bandos e Fadel veem na informalidade, como fator de obstáculo para o desenvolvimento econômico e social no Brasil.

Com a falta de regularização, os Municípios, o Estado e a Federação acabam deixando de angariar recursos advindos dos impostos e da previdência, e os empreendedores deixam de ampliar seus negócios, deixam de competir em grau de igualdade com outras empresas legalizadas e não geram empregos formais, entre outros malefícios causados pela informalidade (FERNANDES, CAVALCANTI-BANDOS e FADEL, 2013).

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5 De acordo com o exposto acima tem-se um efeito definitivamente negativo, propiciando um ônus elevado ao Estado e também ao ambiente econômico das empresas, que arcam legalmente com suas atividades, um desequilíbrio amplamente desleal, que a longo prazo pode se mostrar insustentável.

No próximo subtópico tem-se a Política Pública do Microempreendedor Individual (MEI), como resposta à informalidade de trabalho.

2.3 – Política Pública de Microempreendedor Individual

Diante do exposto no âmbito das políticas públicas foi criada a Lei Complementar n°123/2006 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), que estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido para as Microempresas (ME) e para Empresas de Pequeno Porte (EPP), no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (BRASIL, 2006).

Objetivando a simplificação do regime tributário para ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte) foi também regulamentado o regime de Simples Nacional (SN), para que a arrecadação de tributos fosse simplificada e unificada em apenas uma única parcela. O Simples Nacional foi um avanço significativo na diminuição da complexidade do regime tributário. Porém, essa simplificação não foi o suficiente para conseguir a aderência dos pequenos negócios e trabalhadores autônomos, ou seja, os trabalhadores informais (SOUZA, 2010, p. 24-25).

Assim na busca em trazer a formalidade e legalidade a esses trabalhadores informais, criou-se a figura do Microempreendedor Individual (MEI) através da Lei Complementar n°128/2008, a qual altera partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar n°123/2006. Regulamentando, assim, a figura do Microempreendedor Individual com objetivo de possibilitar que trabalhadores informais possam se tornarem Empreendedores Individuais. Os benefícios em razão da formalização devem ser atraente para seu sucesso, enquanto política pública, por isto, o aumento da formalização pode estar relacionado ao fato dos trabalhadores informais perceberem o retorno de acordo com os incentivo desta política, sendo um deles à redução do custo para a formalização (Perry et al. apud CONCEIÇÃO, 2014)

Dentre os benefícios concedidos ao Microempreendedor estão: I) Procedimento de formalização simplificado e digital; II) Isenção de Impostos Federais; III) Recolhimento fixo de Impostos Estaduais (R$1,00) e Municipais (R$5,00) de acordo com a atividade desenvolvida; IV) Contribuição a Seguridade Social (5% de um salário mínimo vigente ao INSS); V) Emissão de Nota Fiscal Eletrônica; e VI) Contratação um único funcionário que receba salário mínimo ou piso de sua categoria;

Mas para a formalização do trabalhador informal em Microempreendedor Individual, o mesmo tem que atender os seguintes critérios: I) Não ter participação em outra empresa como sócio; II) A atividade desenvolvida se enquadre nas atividades do Simples Nacional; e III) Ter a receita bruta anual de até R$ 36.000,00. A partir de 1º de janeiro de 2012 com a aprovação da Lei Complementar n° 139/2011, o limite da receita bruta anual passou para R$ 60.000,00 (SILVEIRA e ÁVILA, 2014).

No entanto, é importante destacar que a Política Pública do Microempreendedor Individual, conforme estudo realizado pelo IPEA, autores Corseuil, Neri e Ulyssea (2014),

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6 pode estar sendo desvirtuada, propiciando o que é conhecido como pejotização do trabalho, ou seja, contratos trabalhistas sendo substituídos por contratos de prestação de serviços. Este seria um ponto preocupante, para tal política, pois desta forma, diferentemente, de problemas pontuais, que podem ser vistos como vantagens e desvantagens da política pública do microempreendedor individual, existiria um crime e fraude à legislação trabalhista, ferindo também todo o sentido da lei do Microemprendedor Individual. O que nos leva a considerar aparentemente pode não estar havendo fiscalização efetiva junto às pessoas jurídicas de modo a inibir o efeito da pejotização.

3 – Metodologia

Nesta pesquisa de natureza quantitativa foi utilizado como instrumento de coleta de dados a análise documental. Esta é descrita por Gil (2010) em 6 etapas, sendo elas: determinação do objetivo, identificação da fonte, localização da fonte e obtenção do material, tratamento dos dados, confecção das fichas, construção lógica e redação do trabalho.

Dessa forma, a pesquisa consistiu-se em um estudo exploratório com corte temporal que buscou quantificar e identificar o seguinte: a evolução histórica dos números de formalização de Microempreendedores Individuais (MEI) no período de 2010 a 2015; o perfil atual dos Microempreendedores Individuais por meio do sexo, faixa etária e nacionalidade; e as atividades mais comuns entre os microempreendedores individuais. Foram coletados dados numéricos para a análise documental através do Portal Empreendedor e com esses dados foram construídas novas tabelas e planilhas com o auxílio do software Microsoft Excel® , para análise e tratamento estatístico descritivo, que possibilitou a construção dos gráficos e tabelas contidos nesta pesquisa. A análise consiste na verificação da abrangência na formalização do Microempreendedor Individual (MEI), assim como as atividades tendo em vista fatores socioeconômicos.

4 – Resultados e discussões

O presente item apresenta as discussões e resultados desta pesquisa, através da apresentação de alguns temas como: Evolução dos números de formalizações de microempreendedores individuais; O perfil atual dos microempreendedores Individuais; e as atividades mais comuns entre os microempreendedores individuais. Sendo esses temas fundamentais para embasar a conclusão de nossa análise, daremos inicio a apresentação a seguir pelo número de formalizações.

4.1 – Evolução dos Números de Formalizações de Microempreendedores Individuais A Lei Complementa n° 128/08 instituiu a personalidade jurídica do Microempreendedor Individual e estabeleceu que a partir do dia 1 de julho de 2009, em teoria, já poderia ser realizado a abertura das mesmas. Mas na prática foi um pouco diferente, pois cada Estado precisou de um tempo diferente para ser organizar e estruturar como funcionaria essas aberturas, o que fez que em 2009 a política pública funcionasse de forma parcial e somente em 2010 fosse ofertada em todo território nacional. Consequentemente, estes fatores refletiram em uma baixa aderência em 2009, tendência que foi revertida nos anos seguintes, o

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7 Gráfico 1 permite a melhor visualização para o ocorrido. De fato, ano após ano o volume total de Microempreendedores Individuais tem se mostrado crescente, chegando ao final, ano de 2015, em 5.680.614 inscritos.

O presente trabalho não buscou determinar a situação ocupacional inicial daqueles que se tornaram microempreendedor individual, sabendo que são distintos os movimentos, como exemplo, podemos citar de trabalhador autônomo para MEI ou de desempregado para MEI, ainda assim, tem contribuído para a redução da informalidade (CORSEUIL, NERI e ULYSSEA, 2014).

Gráfico 1 - Evolução do Número de Microempreendedores Individuais no Brasil

Fonte: Dados obtidos do Portal do Empreendedor, 2016.

Não obstante através do Gráfico 2 é possível visualizar o número de novas formalizações de Microempreendedores Individuais no período de 2010 a 2015, onde a média desse período foi de 939.404 novas formalizações por ano. Ainda é possível identificar que nos anos de 2013 e 2014 ocorreu um declínio no número de formalizações quando comparado com 2012, o que poderia apontar uma desaceleração no crescimento do número de formalizações, mas que foi revertido no ano de 2015, o qual foi o maior saldo registrado de formalizações do período analisado com 1.027.534 novos MEIs.

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8 Gráfico 2 - Número de Formalizações de Microempreendedores Individuais por Ano

Fonte: Dados obtidos do Portal do Empreendedor, 2016.

A situação para análises do dados requer cautela, também, no que tange ao período. Em 2011 foi um ano considerado aquecido para mercado, segundo Corseuil, Neri e Ulyssea (2014). Assim vale salientar sob aspecto da influência da pejotização, para o mesmo período, ainda que não tenhamos os dados para tal análise, o grau acentuado no número de formalizações pode sofrer influência de tal variável.

4.2 – O Perfil Atual dos Microempreendedores Individuais

Outro ponto a destacar são características do perfil do Microempreendedor Individual, nesta fase são abordadas características como sexo, faixa etária e nacionalidade. Em análise quanto ao sexo tem-se uma distribuição relativamente equilibrada, ainda, que a parcela masculina seja um pouco maior (52,56%), vide Gráfico 3. A parcela feminina pode ser compreendida como um reflexo de mulheres, que segundo o IEDI (2007) no Brasil o desemprego é particularmente elevado para este gênero, assim como, representam caracteristicamente, as duas atividades principais entre os CNAEs, que será visto adiante. Enquanto, a parcela masculina pode ser compreendida maior, já que tradicionalmente é inserida no mercado de trabalho mais cedo que as mulheres, ocupando distintas atividades.

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9 Gráfico 3 - Distribuição de Microempreendedores Individuais por Sexo

Fonte: Dados obtidos do Portal do Empreendedor, 2016.

Sob a ótica da faixa etária dos microempresários individuais em 2015 tem a idade média de 38,2 anos, sendo que 32,47% estão faixa de 31 a 40 anos, 23,75% na faixa entre 41 e 50 anos, e 23,07% na faixa de 21 a 30 anos, sendo essas as três principais faixas de idade, respectivamente, vide Gráfico 4. Tem-se na faixa de 31 a 40 anos, um grupo favorável à formalização como Microempreendedor Individual (MEI), uma vez que são um grupo de idade ativa para trabalho profissional, diferentemente, de grupos com idade superior que normalmente visam a aposentadoria e os mais novos que estão inserindo-se no mercado de trabalho, como assalariados.

Gráfico 4 - Distribuição de Microempreendedores Individuais por faixa etária

Fonte: Dados obtidos do Portal do Empreendedor, 2016.

Embora seja possível encontrar outras nacionalidades aderentes à política pública do Microempreendedor Individual, os brasileiros são quase a totalidade, representando 99,49% da distribuição por nacionalidade.

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10 4.3 – As Atividades Mais Comuns Entre os Microempreendedores Individuais

A Resolução n° 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), de novembro de 2011, regulamentou as atividades econômicas que são permitidas no regime de Microempreendedor Individual, estando essas registradas no anexo XIII da resolução supracitada.

Considerando essas atividades econômicas permitidas e comparando com os dados do Portal do Empreendedor foi possível apontar que existem um total de 633 atividades permitidas com pelo menos um Microempreendedor Individual cadastrado. Dessas atividades em apenas 20 delas ocorre a maior concentração de Microempreendedores Individuais, que representam 51,87% de todos os Microempreendedores, ou seja, destacando-se como as principais. vide a Tabela 1.

Tabela 1 - Vinte tipos de atividades mais comuns entre os microempreendedores Individuais do Brasil

Fonte: Dados obtidos do Portal do Empreendedor, 2016.

De acordo com o exposto compreende-se que estas atividades seriam as principais, já que são atividades de baixo valor agregado, fazendo parte daqueles entre o maior número de trabalhadores informais. Vale salientar que a necessidade de baixos investimentos inicias podem influenciar na escolha da natureza das atividades, sendo ainda atividades que não necessitam de alto grau de instrução. Complementando os resultados do Sebrae (2016) sinaliza, em dezembro de 2015, o comércio como principal setor, com maior número de MEI (37,4%), em seguida serviços (37,2%), indústria (15,3%), construção civil (9,5%) e agropecuária (0,6%).

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11 5 – Conclusão

O presente trabalho procurou identificar o perfil do Microempreendedor Individual e a sua evolução histórica desde a criação dessa modalidade de personalidade jurídica através da Lei Complementa n° 128/08 até o final do ano 2015. Desta forma foi possível traçar o perfil identificado do MEI, compreendendo a predominância masculina e a idade média de 38 anos. Dentre as atividades observadas existe uma maior concentração dos MEIs, em 20 atividades exercidas (CNAE), sendo essas concentradas principalmente nos setores de serviços e comércio. Atendendo assim o objetivo da pesquisa. A natureza das atividades também nos permite concluir que tal política aplica-se, principalmente, a segmentos econômicos intensivos em mão de obra de baixa produtividade

O desenvolvimento desta temática ocorreu, em termos gerais, de forma significativamente complexa, vista a preocupação no tratamento dos dados e suas limitações uma vez que o Portal do Empreendedor disponibiliza os mesmos de forma consolidada em tabelas, não sendo possível assim realizar análises e consolidações com os dados de maneira não consolidada, o que por sua vez possibilitaria a busca por novas correlações entre os dados. Resta compreender que está política pública, antes de tudo, tem como objetivo a formalização do trabalhador informal, diferentemente, de uma política pública programática a qual visaria principalmente desenvolvimento e acompanhamento do trabalhador formalizado.

Outro ponto importante a destacar é que essa formalização tem possíveis impactos no desenvolvimento das atividades do Microempreendedor Individual, como melhores condições de compra, possibilidade de vender para outras empresas e governo, já que estes exigem nota fiscal. Além de passarem a ter acesso ao crédito, fator que pode ser uma solução para a questão dos investimentos iniciais de um negócio.

Porém existe indicativos de que essa política esteja sendo usada no sentindo de burlar a legislação trabalhista, com o processo de pejotização, onde ao invés de contratar um funcionário pelo regime de CLT, acaba o contratando através de uma pessoa jurídica, no caso o MEI, em um regime de prestador de serviço. O que acaba sendo crime e fraude, além de um desvio de finalidade da política pública do MEI e pode acabar colocando em questionamento a dimensão dos avanços da política no combate a informalidade.

Ressalta-se que mesmo assim a Política Pública do Microempreendedor Individual tem avançado em seu objetivo, devendo-se levar em consideração também o curto espaço de tempo em vigor e o total de pessoas aderentes a ela, representando força de trabalho. Ainda, existem perguntas tais como do total de Microempreendedores Individuais ativos, quantos deles estariam efetivamente trabalhando como MEI's em suas atividades econômicas declaradas? Quantas dos MEIs estão em dia com o pagamento da sua taxa única? Sendo estas algumas sugestão para próximas pesquisas.

Por último, a política está dentro dos parâmetros que norteiam um política pública, tais como a vantagem percebida e a quem se destina, seu motivo e o diferencial, observados no referencial teórico deste trabalho por meio da desburocratização , um pequeno estímulo, mas de grande significado, serve para que o trabalhador informal, que já empreende possa se

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12 formalizar. Desta forma, ser incluído no mercado formal e possa ter inicialmente melhores condições para prosperar.

6 – Referências

_____________, Brasil Comemora a Marca de 5 milhões de MEI. Portal do Empreendedor. Brasília, 17 jul. 2015. Disponível

em:<http://www.portaldoempreendedor.gov.br/noticias/noticias-do-portal/brasil-comemora-marca-de-5-milhoes-de-meis>. Acesso em: 22 ago. de 2015.

_____________, Economia Subterrânea para de diminuir pela primeira vez em 12 anos. ETCO - Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. 01 de dez. 2015. Disponível em: < http://www.etco.org.br/publicacoes/estudos-pesquisas/economia-subterranea-para-de-diminuir-pela-primeira-vez-em-12-anos/>. Acesso em: 22 abr. de 2017.

_____________, Lista dos relatórios estatísticos do MEI. Portal do Empreendedor. Brasília, Disponível em: <http://www.portaldoempreendedor.gov.br/estatistica/lista-dos-relatorios-estatisticos-do-mei>. Acesso em 30 out. de 2016.

______________, Perfil do microempreendedor individual 2015. Sebrae 2016. Disponível em:

<http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Perfil%20do%20MEI%202015. pdf> . Acesso em 23 jun. de 2017.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 . Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Diário Oficial da república Federativa do Brasil. Brasília, DF, 15 dez. 2006. Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 09 out. de 2015.

BRASIL. Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Cria a figura do

Microempreendedor Individual - MEI e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar 123/2006. Diário Oficial da república Federativa do Brasil. Brasília, DF, 22 dez. 2008. Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp128.htm>. Acesso em: 09 out. de 2015.

BRASIL. Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011. Altera o limite de faturamento do MEI para até R$ 60.000,00 e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar 123/2006. Diário Oficial da república Federativa do Brasil. Brasília, DF, 11 nov.. 20011. Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp139.htm>. Acesso em: 09 out. de 2015.

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Referências

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