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Disciplina de Morfologia Vegetal II 1º ano Ciências Biológicas Profa. Dra. Pricila Greyse dos Santos Julio Anatomia Floral.

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Academic year: 2021

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Disciplina de Morfologia Vegetal II – 1º ano Ciências Biológicas Profa. Dra. Pricila Greyse dos Santos Julio

Anatomia Floral

Anatomia Floral

Conceitos importantes:

Conação: fusão (nos verticilos), concrescimento entre as peças de mesma natureza. Adnação: concrescimento entre diferentes peças florais (entre verticilos). Ex: estames epipétalos.

Tendências – Concrescimento de peças

Tipos de fusão:

1) Fusão Ontogenética:aquelas que são distinguíveis pela análise da vascularização e que as várias peças são iniciadas separadamente, em primórdios distintos (a espécie ancestral não era concrescida, era primitiva, a espécie analisada que possui concrescimento, observa-se a característica no vegetal estudado).

2) Fusão filogenética: aquelas que acontecem em ancestrais e que só podem ser reconhecidas pela análise da estrutura de espécies relacionadas (a fusão aconteceu num ancestral da flor que se está analisando. A espécie já incorporou a característica à sua genética, encontra-se a característica num ancestral.

à sua genética, encontra-se a característica num ancestral.

Anatomia do pedúnculo e receptáculo: similar à do caule, constituída por um sifonostelo básico ou do tipo eustelo.

Anatomia de brácteas, sépalas e pétalas: são similares aos limbos, apresentando geralmente mesofilo homogêneo, raramente dorsiventral (este mais freqüente nas sépalas). Na epiderme podem ocorrer diversas estruturas, como estômatos, tricomas (especialmente papilas em muitas pétalas) e idioblastos acumulando pigmentos diversos. A vascularização de brácteas e sépalas é idêntica à das folhas em n´mero de traços e lacunas; a da pétala é geralmente constituída por um único traço vascular.

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Anatomia dos estames:

filete: tem seção usualmente circular e estrutura simples, constituída por epiderme unisseriada, córtex parenquimático e um único feixe vascular central. Conectivo: no conectivo, o filete se une à antera entre suas duas tecas, estas sim com anatomia bem diversificada.

Antera: é revestida pela epiderme e desenvolve, em torno de cada microsporângio, um tecido mecânico denominado endotécio (tecido uni ou multisseriado, de natureza parenquimática, que apr4senta espessamentos lignificados diferenciados nas paredes anticlinais e periclinal interna), que é responsável pela deiscência da antera e está interronpido somente na região do estômio.

Estômio: camada delgada, constituída pela epiderme e algumas células subepidérmicas, que se rompem quando se dá a contração do endotécio.

Tapete: localiza-se internamente ao endotécio, encontra-se na antera jovem. Tem função de nutrir os grãos de pólen durante sua diferenciação e na maturidade, é observado somente como resquícios.

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Formação de um Pistilo (ovário)

A folha carpelar (A) ao longo da evolução foi se

fechando, para proteger os esporângios.

Na figura C podemos observar um ovário

formado por um único carpelo, já na figura D é possível

observar um ovário formado por três carpelos

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Pistilo com um único carpelo

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Anatomia dos carpelos:

Estigma: geralmente é composto por uma região revestida por epiderme que apresenta numerosos pêlos de aspecto variável, usualmente secretores, aos quais adere o grão de pólen quando ocorre a polinização.

Estilete: a estrutura básica pode ser maciça, semelhante à dos filetes, ou pode apresentar no interior um espaço esquizógeno, o canal estilar, por onde se dá o crescimento do tubo polínico; quando este canal não está diferenciado, o tubo polínico secreta substâncias que digerem a lamela média entre as células estilares durante o seu crescimento.

Ovário: é constituído pela epiderme externa , que delimita o mesofilo ovariano, e pela epiderme interna.

A vascularização de cada folha carpelar é constituída, na maioria das vezes, por três traços vasculares: um traço dorsal (mediano) e dois traços ventrais (marginais), estes irrigando os óvulos; muitas espécies apresentam cinco traços, os já referidos e mais dois traços laterais.

Quanto à posição do ovário:

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Morfologia do óvulo:

O óvulo é formado por um ou dois tegumentos que envolvem o nucelo, corpo central composto por um tecido com células somáticas e esporogênica; essa estrutura se une à placenta pelo funículo, pedúnculo do óvulo, usualmente vascularizado. Quando parte do funículo se funde ao tegumento externo, essa região recebe o nome de rafe.

Os tegumentos apresentam um poro denominado micrópila pelo qual passará o tubo polínico.

A região de confluência dos tegumentos, nucelo e funículo é denominada calaza.

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Tipos de óvulos:

De modo geral, definem-se cinco tipos de óvulos, embora sejam encontradas formas de transição entre eles.

Óvulo Ortótopro: o funículo, a calaza e a micrópila encontram-se em linha reta; Óvulo Anátropo: o funículo apresenta uma curvatura de 180o e funde-se parcialmente ao tegumento externo, constitúindo a rafe;

Óvulo Hemítropo (ou Hemianátropo):o óvulo sofre uma curvatura de 90o em relação à sua base, sem afetar o saco embrionário;

Óvulo Campilótropo: o óvulo se encurva de modo que a micrópila e a calaza não ficam opostas e o saco embrionário não sofre curvatura;

Óvulo Anfítropo: ocorre curvatura do óvulo, de modo que a calaza e a micrópila não ficam em linha reta e também o nucelo e o saco embrionário se encurvam;

Óvulo Circinótropo: o óvulo é como o anátropo, mas o funículo é muito longo e enovela-se sobre ele, recobrindo a micrópila.

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Formações especiais em alguns óvulos: Externamente, os óvulos podem apresentar também grande variação, quer pela modificação de todo o tegumento externo em um tecido carnoso (sarcotesta), quer pela produção de excrescências carnosas a partir de alguns pontos do óvulo ( arilo, carúncula, estrofíolo e arilóide).

Arilo: excrescência funicular que envolve o óvulo em maior ou menor escala; Carúncula: excrescência micropilar restrita;

Estrofíolo: excrescência rafeal restrita;

Arilóide: excrescência micropilar ou rafeal que envolve o óvulo totalmente ou em grande parte.

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Resumo megaesporogênese

Resumo megagametogênese

Resumo megagametogênese

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Microsporogênese, desenvolvimento do gametofito masculino e microgametogênese:

Os microsporos das Angiospermas são formados nos microsporofilos que são os estames, mais precisamente dentro das anteras. Nestas, observa-se a presença de duas tecas, cada uma contendo dois sacos polínicos (microsporângios), onde as diversas células-mães dos micrósporos passam pela meiose, cada qual produzindo uma tétrade de micrósporos haplóides.

Após um período que varia de horas até meses, cada microsporo desenvolve-se em um grão de pólen, que consiste do gametofito masculino jovem, endospórico. Seu núcleo desloca-se para a periferia da célula e sofre uma mitose, formando uma célula vegetativa (maior e uma célula generativa muito pequena, elipsóide ou lenticilar, que se desloca em direção ao centro do gametofito, permanecendo livre no citoplasma da célula vegetativa.

Na maioria das Angiospermas, o pólen é dispersado na forma bicelular, sofrendo nova mitose somente após a germinação, dentro do tubo polínico. Em algumas Monocotiledôneas e Dicotiledôneas mais evoluídas, porém, o pólen é dispersado na forma tricelular, resultante de uma segunda mitose que ocorre na célula generativa, produzindo os dois núcleos gaméticos masculinos (dois microgametas).

Megasporogênese, formação do gametofito feminino e megagametogênese: No interior

do óvulo das Angiospermas (megasporofilo), encontra-se o nucelo (megasporângio), no qual diferencia-se a célula a célula-mãe do megasporo, também conhecida como célula-mãe do saco embrionário).

No tipo mais conhecido de saco embrionário (tipo Polygonum), a célula mãe do megasporo sofre meiose, formando uma tétrade linear de megasporos haplóides. Três deles degeneram e o megasporo que ocupava o pólo calazal sofre três mitoses nucleares sucessivas, formando oito núcleos livres. Desses oito núcleos, quatro ocupam a extremidade calazal e quatro, a oito núcleos livres. Desses oito núcleos, quatro ocupam a extremidade calazal e quatro, a micropilar. Três dos núcleos da extremidade calazal são celularizados, constituindo as antípodas; também na extremidade micropilar, três núcleos são envolvidos por citoplasma e paredes finas, constituindo o aparelho oosférico, composto por duas sinérgides (laterais) e uma oosfera (central); os dos núcleos restantes, um de cada extremidade e portanto denominados polares, migram para o centro do saco embrionário, formando a célula média que pode ser binucleada ou apresentar um único núcleo diplóide (núcleo secundário), resultante da fusão dos dois núcleos polares.

Fecundação: a fecundação ocorre quando um núcleo gamético masculino se funde com a

oosfera, produzindo um zigoto (2n) e o outro núcleo gamético masculino se funde com os dois núcleos polares, formando o endosperma (3n, no caso do tipo Polygonum). Esse processo é conhecido como dupla fecundação e é característico das Angiospermas.

Para que esse processo possa ocorrer, é necessário que tenha havido a polinização e a germinação do pólen, com consequente crescimento do tubo polínico, que conduz os núcleos gaméticos através do estilete até o óvulo.

O tubo polínico inicia seu crescimento a partir de uma dos poros germinativos do grão de pólen, sendo que praticamente todo o seu protoplasma fica condensado nas extremidade do tubo. Um grande vacúolo vai preenchendo o grão e a parte mais velha, que vai sendo isolada por tampões de calose, á medida em que o tubo cresce.

Nas condições mais comuns, o tubo polínico atinge o saco embrionário através da micrópila. Ao chegar ao saco embrionário, o tubo polínico localiza, provavelmente por estímulos quimiotrópicos, o aparelho filar de uma das sinérgides, formando o tubo copulador e descarrega os núcleos gaméticos e o núcleo vegetativo, juntamente com restos de seu citoplasma. A sinérgide penetrada aumenta de volume e se rompe, liberando os núcleos masculinos que promoverão a dupla fecundação.

Referências

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