•
OBS: IMPRIMIR ATÉ SLIDES 16
INQUÉRITO POLICIAL
---Art. 4 ao ---Art. 23 do CPP.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
•
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO – ação
penal
mínimo
razoável
de
provas
–
penal
mínimo
razoável
de
provas
–
materialidade (prova da existência da infração)
– indícios suficiente de autoria (prova razoável
de que o sujeito é autor do crime ou
contravenção penal.
•
FINALIDADE : estruturar, fundamentar e dar
justa causa à ação penal.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• PERSECUÇÃO PENAL (PERSEGUIR O CRIME)– apuraçãodas infrações penais e sua respectiva autoria comporta duas fases: inquérito policial (preliminar e inquisitiva, investigação) – fase processual (contraditório e ampla defesa, ação penal).
investigação) – fase processual (contraditório e ampla defesa, ação penal).
• POLÍCIA JUDICIÁRIA e ADMINISTRATIVA: preservar a paz social e intervir nos conflitos mediante atividade investigativa.
• P. ADMINISTRATIVA OU SEGURANÇA- caráter eminentemente preventivo, visa, com o seu papel ostensivo de atuação, impedir a ocorrência das infrações. Ex. Polícia Militar
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
•
P. JUDICIÁRIA – de atuação repressiva, que, age
em regra após a ocorrência da infração, visando
angariar elementos para apuração da autoria e
constatação da materialidade delitiva . Regra do
art. 144, § 4º, CF/88 e art. 4º, CPP.
art. 144, § 4º, CF/88 e art. 4º, CPP.
•
INQUÉRITOS EXTRAPOLICIAIS (4º, § ÚNICO do
CPP) – CPI (COMISSÃO PARLAMENTAR DE
INQUÉRITO)
E
IPM
(JUSTIÇA
MILITAR)
–
INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (MP) –
•
CIRCUNSCRIÇÃO
DISTINTA
–
AR.
4,
CPP-INQUÉRITO
NÃO
VICIADO
:
PEÇA
DE
INFORMAÇÃO E NÃO VIOLAÇÃO O ART. 5, LIII, DA
CF/88 – DELEGADO NATURAL.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
•
AUTORIDADE POLICIAL – Delegado de Polícia.
•
VALOR PROBANTE RELATIVO – ART. 155, CPP.
•
NÃO SUJEIÇÃO A DECLARAÇÃO DE
NULIDADE-ART. 159, § 1º, DO CPP. (PERÍCIA REALIZADA POR
•
NÃO SUJEIÇÃO A DECLARAÇÃO DE
NULIDADE-ART. 159, § 1º, DO CPP. (PERÍCIA REALIZADA POR
LEIGOS)- A PROVA SERÁ NULA E O INQUÉRITO
NÃO.
•
E, SE A PROVA NULA FOR A ÚNICA QUE
EMBASOU A DENÚNCIA DO PROMOTOR? –
busca e apreensão domiciliar sem autorização
judicial
–
processo
deveria
ser
trancado,
anulando a decisão de recebimento da denúncia.
CONCEITO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, preparatório da
ação penal, conduzido pela Polícia Judiciária, voltado a colher provas da prática da infração penal e sua autoria.
- MEIOMEIO PELOPELO QUALQUAL OO ESTADOESTADO BUSCABUSCA OO ESCLARECIMENTO
ESCLARECIMENTO DODO CRIMECRIME..
-- Procedimento administrativo, preliminar, presidido -- Procedimento administrativo, preliminar, presidido
pelo delegado de polícia, no intuito de identificar o autor do ilícito e os elementos que atestem a sua materialidade (existência), contribuindo para a formação da opinião delitiva do titular da ação penal, ou seja, fornecendo elementos para convencer o titular da ação penal se o processo deve ou não ser deflagrado.
-- EVITAREVITAR ERROERRO JUDICIÁRIOJUDICIÁRIO –– punirpunir quemquem merecemerece..
NATUREZA JURÍDICA
•
Trata-se do exercício da persecução penal do
Estado, voltado à pré-constituição de provas
com o fim de dar subsídio à justa causa da ação
com o fim de dar subsídio à justa causa da ação
penal.
•
O inquérito policial é um procedimento de
índole
eminentemente
administrativa,
de
caráter informativo, preparatório da ação penal.
•
CARÁTER PROTECIONISTA – SOMENTE INGRESSA
COM AÇÃO CONTRA ALGUÉM HAVENDO JUSTA
CAUSA.
CARACTERÍSTICAS
1) DISCRICIONARIEDADE – o delegado de polícia conduz as
investigações da forma que melhor lhe aprouver.
-O art. 6º e 7º, do CPP indicam as diligências que pode ser desenvolvidas por ele.
-Pode o delegado de polícia negar requerimento do -Pode o delegado de polícia negar requerimento do indiciado ou da própria vítima (art. 14, do CPP).
- Exame de corpo de delito é obrigatório nos crimes que deixam vestígios (art. 184, CPP).
- Recurso ao Chefe de Polícia (art. 5º,§2º, CPP)
- Requisições de Promotor e Juiz – obrigado a atender (art. 13, inc.II, do CPP).
- Advogado que tem pedido negado pode requerer ao MP ou Juiz, que solicite ao Delegado- Requisição (ordem)
•
PRESIDÊNCIA
• Dirigir-se ao local, preservando-o, até a chegado dos peritos;
• Apreender objetos interessantes à prova do fato; • Ouvir o suspeito, indiciando-o, se entender
•
PRESIDÊNCIA
–– AUTORIDADE POLICIALAUTORIDADE POLICIAL – – ARTART. . E 7 CPPE 7 CPP indiciando-o, se entender cabível • Proceder o reconhecimento de pessoas e coisas (art. 226 CPP) e a acareação (art. 229, CPP).
• PRESIDÊNCIA
• Determinar a realização de corpo de delito e outras perícias (art. 158 e 525, CPP);
• Ordenar a identificação datiloscópica do indiciado (Lei 12.037/09) – INDIVIDUALIZAR.
• Averiguar a vida pregressa do indiciado;
• Fornecer ao Juiz as informações necessárias à instrução e julgamento dos
• PRESIDÊNCIA
–
– AUTORIDADE POLICIALAUTORIDADE POLICIAL
–
– ART. 6 E 7 CPPART. 6 E 7 CPP
informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;
• Realizar as diligências requisitadas pelo Juiz ou MP;
• Cumprir os mandados de prisão expedidos pelo Juiz;
• Representar acerca da prisão preventiva e medidas cautelares
CARACTERÍSTICAS
02) PROCEDIMENTO ESCRITO – tem objetivo de fornecer elementos ao titular da ação penal, por exigência legal, deve ser escrito e rubricado pelo delegado de polícia, conforme determina o art. 9º, CPP.
03) SIGILOSO - ao contrário do que ocorre no processo, o inquérito policial não comporta publicidade, sendo inquérito policial não comporta publicidade, sendo procedimento essencialmente sigiloso, disciplinado no art. 20 do CPP, sob argumento de êxito das investigações e a preservação da figura do indiciado.
- Não existe sigilo ao Juiz, MP e advogado (SUMULA VINCULANTE -14 e art. 7º, XIV, EOAB- DILIGÊNCIAS JÁ REALIZADAS)
- Estado de Inocência- art. 20,§ ÚNICO, CP- certidão de antecedentes.
CARACTERÍSTICAS
03) OFICIALIDADE – O inquérito policial é uma atividade
investigatória feita por órgãos oficiais, não podendo ficar a cargo do particular, ainda que a titularidade da ação penal seja atribuída ao ofendido. (art. 144,§4º, CF/88)
04) OFICIOSIDADE –
- CRIME DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA- o delegado - CRIME DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA- o delegado deve atuar de ofício, instaurando o inquérito policial e apurando os fatos (art. 5º,I, CPP)
- CRIME DE AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA E AÇÃO PENAL
PRIVADA - delegado de polícia depende de permissão da
vítima para pode atuar. (art. 5º,§§4º e 5º, CPP). Denúncia Anônima e Terceiro no lugar da vítima não autorizam o delegado agir. Somente vítima pode autorizar.
05) AUTORITARIEDADE- O delegado de polícia, presidente do
CARACTERÍSTICAS
06) INDISPONIBILIDADE: a persecução penal é de ordem
pública, e uma vez iniciado o inquérito policial, o delegado não pode arquivá-lo. (art. 17, CPP). Deve sempre ser concluído e encaminhado a juízo.
07) INQUISITIVO: As atividades persecutórias ficam
concentradas nas mãos do delegado de polícia, e não há concentradas nas mãos do delegado de polícia, e não há oportunidade para o exercício do contraditório ou da ampla defesa.Exceção- expulsão de estrangeiro, existe defesa.
- não existem partes;- agilidade das investigações;-secreto e escrito
- delegado pode indeferir requerimento do indiciado (art. 14 do CPP e proíbe - se arguição de suspeição (art. 107 ,CPP).
CARACTERÍSTICAS
08) DISPENSABILIDADE: O inquérito não é
imprescindível para a propositura da ação
penal. Contudo, se o inquérito policial for a
base para a propositura da ação, este vai
base para a propositura da ação, este vai
acompanhar a inicial acusatória apresentada
(art.12 do CPP).
PROCEDIMENTO ESCRITO ( ART. 9,
CPP) - FORMALIDADES
- INQUISITIVO
- A autoridade policial o conduz sem abrir o indiciado
- SIGILOSO
- Trata-se de procedimento afeto somente à Polícia Judiciária, ao MP e ao Juiz. conduz sem abrir o indiciado
a oportunidade de produzir provas ou manifestar-se, pessoalmente ou por seu advogado, que só pode acompanhar o feito.
Judiciária, ao MP e ao Juiz. Não é processo, logo, não se aplica o princípio da publicidade. O advogado pode ter acesso por conta de prerrogativa profissional mas deve ter procuração do indiciado
CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PELA
AUTORIDADE POLICIAL
A AUTORIDADE POLICIAL DEVE PROCEDER A
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES E CONTRAVENÇÕES
PENAIS QUE CHEGAREM AO SEU CONHECIMENTO.
A CLASSIFICAÇÃO MODIFICA O STATUS LIBERTATIS
A CLASSIFICAÇÃO MODIFICA O STATUS LIBERTATIS
DO INDIVÍDUO – EX. ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006
(TRAZER CONSIGO DROGAS)
NÃO VINCULA O MINISTÉRIO PÚBLICO, NEM O JUIZ.
IMPUTAÇÃO
INDICIÁRIA
–
DEMONSTRA
OS
PROVAS TÉCNICAS
--FORMATOFORMATO DEFINITIVODEFINITIVO
--RECONSTITUIÇÃORECONSTITUIÇÃO DODO CRIMECRIME – indiciado não está --RECONSTITUIÇÃORECONSTITUIÇÃO DODO CRIMECRIME – indiciado não está obrigado a participar e não reconstitui fatos que atentem contra a moralidade ou à ordem pública.
-VALIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL COMO FONTE
DE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO –
INÍCIO
• DE OFÍCIO
• Atividade da própria Autoridade Policial, que pode mover-se e
POR REQUISIÇÃO DO JUIZ OU DO MP
• Cumpre exigência legal, se que pode mover-se e
investigar em virtude de denúncias variadas, inclusive anônimas
• Cumpre exigência legal, se houver elementos para tanto; tratando-se de exigência ilegal não está obrigado a cumprir
• OBS: OBEDIÊNCIA AO (ART. 5, § 1,CPP)
INÍCIO
•
REQUERIMENTO
DA
VÍTIMA
OU
REPRESENTANTE
LEGAL
•
Pode acolher ou indeferir,
••
NÃO ESQUECER
NÃO ESQUECER:
-
Qualquer pessoa do povo pode levar ao conhecimento da Autoridade Policial a•
Pode acolher ou indeferir,
sem
necessidade
de
fundamentar,
pois
faz
parte
de
seu
poder
discricionário.
Cabe
recurso
ao
Chefe
de
Polícia.
da Autoridade Policial a existência de infração penal em que caiba ação pública verbalmente ou por escrito. É a delatio criminis. Sob o ponto de vista do delegado, ele recebe a noiticia criminis
COMUNICABILIDADE DO
PRESO
- É possível, pois o art. 21 do CPP não foi
recepcionado pela CF/88
PRAZO DE DURAÇÃO
RÉU SOLTO
RÉU PRESO
• 10 DIAS – J. E.- S
30 DIAS
• 10 DIAS – J. E.- S
• 15 DIAS – J. F. – C (art.
66, da Lei nº 5.010/66) • 30 DIAS – Drogas (art.
51, da Lei nº 11.343/06)
RELATÓRIO
DISPENSABILIDADE
•
Se o órgão
órgão acusatório
acusatório possuir outras provas,
legalmente constituídas, o inquérito policial
pode ser dispensado (art. 12, CPP)
ARQUIVAMENTO
•
Só pode ser determinado pelo Juiz, a requerimento
•
Só pode ser determinado pelo Juiz, a requerimento
do MP (art. 17, CPP)
•
Provas Novas- Sumula 524/STF.
•
Juiz não concorda com arquivamento:
– J.E.- remete-se autos ao Procurador Geral de Justiça (art. 28, CPP);
PROFESSOR PORQUE COMPLICAR?
•
PODERÁ O ADVOGADO REALIZAR
PODERÁ O ADVOGADO REALIZAR
PROVAS NO INQUÉRITO POLICIAL
?????
•
DEFESA:
QUALQUER
MOMENTO
(CONTRADITÓRIO).
•
Art. 14 - O ofendido, ou seu representante
legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência, que será realizada, ou não, a juízo da
autoridade.
•
O ART. 5º, INC. LIV E LV, DIZ QUE:
•
O ART. 5º, INC. LIV E LV, DIZ QUE:
•
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal;
•
LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes;
EMENTA: Habeas Corpus. 1. "Operação Navalha". Inquérito no 544/BA, do Superior Tribunal de Justiça. 2. Alegação de indispensabilidade da juntada de laudo pericial encomendado e de cópia de reportagem. 3. A defesa não reinvindica a produção de prova extemporânea ou providência que implique tumulto processual, mas apenas a juntada de elementos que entende pertinentes à elucidação dos fatos e ao convencimento do Ministério Público. 4. Ausência de razão jurídica plausível para que a Corte Público. 4. Ausência de razão jurídica plausível para que a Corte Especial do STJ indefira pedido de juntada do laudo pericial já produzido pela defesa do paciente. 5. Ordem deferida para,
mantidos os efeitos da medida liminar, determinar a juntada dos expedientes 00127270/2007 e 00126577/2007 aos autos do Inquérito no 544/BA, em trâmite perante o STJ.
(HC 92599, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 18/03/2008, DJe-074 DIVULG 24-04-2008 PUBLIC 25-04-2008 EMENT VOL-02316-06 PP-01118) (grifos nossos)