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II.1.1. Síntese PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS

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Angola ⏐ Capítulo II

II.1.1. Síntese

2005 revelou-se como um ano de referência no comportamento da economia angolana: o produto interno bruto registou um crescimento real superior a 20% (um dos mais elevados à escala interna-cional), a inflação prosseguiu a sua trajectória descendente, a moeda registou uma apreciável estabilidade e quer as contas públicas quer as contas externas registaram excedentes significati-vos.

Naturalmente que grande parte deste êxito se deve ao comportamento do sector petrolífero, cujo produto registou um crescimento real superior a 25%, mas convirá igualmente reconhecer a dinâ-mica dos restantes sectores económicos de Angola, cujo crescimento global se estima em cerca de 14%. 2003 2004 2005 2006 Est. Proj. 3.3 11.2 20.6 14.6 98.0 44.0 23.0 13.0 67.0 50.0 60.0 43.0 -5.1 3.5 12.9 8.8 -5.6 -3.7 6.0 1.7 73.1 54.5 38.5 34.1 Fontes: FMI, BNA, Min. Finanças e Min. do Planeamento de Angola. Quadro II.1.1.

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS

PIB real (t.v. anual) Inflação (t.v. média) Massa monetária (t.v.a.) Saldo Bal. Corrente (%PIB) Saldo orçamental (%PIB) Dívida externa (%PIB)

Sendo a magnitude do crescimento económico o factor mais relevante ao longo de 2005, igualmen-te o progresso em igualmen-termos de redução da inflação merece ser destacado: o crescimento dos pre-ços, que ainda em meados de 2003 se expressava a três dígitos, regista actualmente uma variação anual inferior a 14% (valor de Abril 2006).

A presente conjuntura macroeconómica favorável não permite no entanto ignorar o facto de Angola ser ainda um país com deficientes condições de vida para a generalidade da sua população, estando as autoridades cientes do longo caminho a percorrer para se atingirem de forma sustenta-da patamares mais aceitáveis de desenvolvimento económico e social.

Gráfico II.1.1. -3 3 9 15 21 27 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006p PIB real VAB Sector Petrolífero Taxa de variação anual em percentagem PIB REAL (1995 - 2006)

Fonte: FMI

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II.1.2. Procura, Produção e Preços

As mais recentes estimativas apontam para uma taxa de crescimento real do PIB em 2005 no valor de 20.6%, montante claramente superior quer aos 11.2% registados em 2004, quer à previsão de 13.8% que há cerca de um ano se fazia para 2005. Para 2006 a previsão é de 14.6%, embora este valor venha a ser possivelmente ultrapassado dado que a hipótese utilizada para o preço do petró-leo é assumidamente conservadora.

O sector da exploração energética terá sido predominante mas outros sectores (diamantes, cons-trução, agricultura) terão apresentado também evoluções muito apreciáveis. A produção de petró-leo atingiu em 2005 os 1.4 milhões de barris por dia (um milhão em 2004), estimando-se que em 2007 alcance os 2.0 milhões de barris/dia.

A nível da procura, o papel do investimento público terá ficado algo aquém das expectativas (difi-culdades de execução), situação que as autoridades esperam ver superada no presente ano. O objectivo de reduzir a taxa de inflação homóloga para 15% no final de 2005 não foi alcançado (somente em Março do corrente ano isso sucedeu) mas é inquestionável o largo progresso alcan-çado face aos níveis superiores a 400% que se registavam no início da década.

Desde Setembro de 2003 que a estratégia de desinflação se estrutura em torno da manutenção da estabilidade cambial. Gráfico II.1.2. 0 100 200 300 400 500 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Taxa de variação homóloga, em percentagem INFLAÇÃO: IPC-LUANDA (1999 - 2006)

Fonte: Banco Nacional de Angola

O comportamento dos preços terá beneficiado também de alguma contenção das despesas públi-cas (componente de investimento), o que no entanto terá decorrido essencialmente das dificulda-des de execução orçamental durante 2005. As autoridadificulda-des angolanas tencionam inverter essa situação durante o presente ano, pelo que eventualmente a trajectória descendente da inflação poderá ser difícil de manter. O objectivo para a taxa de inflação homóloga no final de 2006 situa-se nos 10%.

II.1.3. Contas Externas

O comportamento das contas externas de Angola em 2005 ficou marcado pela evolução das recei-tas provenientes das exportações de petróleo, as quais cresceram mais de 10 mil milhões de dóla-res face ao valor cordóla-respondente de 2004.

A evolução do saldo da balança corrente acabou sendo condicionada por dois factores contraditó-rios: o aumento das receitas do petróleo, por um lado, e o acréscimo nas importações de bens e serviços (e ainda dos fluxos de saída de rendimentos) por outro.

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Angola ⏐ Capítulo II

A prazo a evolução das importações (e do equilíbrio externo) poderá revelar-se preocupante pois a política cambial prosseguida induz uma progressiva apreciação real da moeda angolana, que poderá inibir o desenvolvimento do sector transacionável da economia. Com efeito a apreciação do kwanza faz temer que a economia angolana possa evidenciar os sintomas da “dutch disease” que tão frequentemente afecta as economias dos países beneficiários de recursos naturais, quando os preços internacionais dos mesmos se elevam e as políticas adoptadas não favorecem a contenção dos seus eventuais efeitos perversos.

Este défice de competitividade num momento em que a economia angolana parece atravessar uma fase de “take-off” poderá condicionar a futura estrutura económica do país.

Gráfico II.1.3. Gráfico II.1.4.

0 8 16 24 32 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006p Exportaç. petróleo Exportaç. totais Importações Saldo bal. mercadorias

Em mil milhões de USD

COMÉRCIO EXTERNO (2000 - 2006) -15 -10 -5 0 5 10 15 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006p 0 20 40 60

Balança corrente Balança global Bal. de mercadorias

Em percentagem do PIB

BALANÇA DE PAGAMENTOS (2000 - 2006)

Saldo da Bal. de Mercadorias (eixo dto.)

Fonte: Banco Nacional de Angola e FMI Fonte: Banco Nacional de Angola

Para o presente ano (2006) ainda se admite um crescimento das exportações (6.6 mil milhões de dólares) superior ao das importações (3.9 mil milhões), mas já um menor excedente da balança corrente, fruto de acréscimos significativos das importações de serviços e dos fluxos de saídas líquidas de rendimentos.

Durante 2005 a conta de capital e de operações financeiras contribuiu de forma negativa (ao con-trário dos anos anteriores) para o comportamento da balança de pagamentos. O endividamento a médio e longo prazo e os fluxos de investimento directo tiveram um papel positivo (1.4 e 1.6 mil milhões de dólares, respectivamente) mas as operações de curto prazo (nas quais se incluem os erros e omissões) registaram um saldo negativo de 5.5 mil milhões.

A balança global registou assim um excedente de 1.8 mil milhões de dólares, sendo a acumulação de disponibilidades líquidas sobre o exterior ainda superior, devido à contribuição do financiamento excepcional, em que se incluem a variação de atrasados e o perdão/reescalonamento da dívida. Durante 2005 o volume da dívida externa angolana aumentou de 10.8 para 12.6 mil milhões de dólares. Apesar desse aumento em termos absolutos, o peso da dívida externa em relação ao pro-duto diminuiu acentuadamente, sendo já inferior a 40% do PIB quando ainda em 2002 se aproxi-mava dos 100%.

A análise efectuada pelo staff do FMI no quadro da análise da sustentabilidade da dívida revela que a posição de Angola neste domínio evoluiu muito favoravelmente e só em cenários muito extremos (nomeadamente em termos de evolução desfavorável do preço internacional do petróleo e de aumentos substanciais das despesas públicas) os rácios da dívida, quer em relação ao PIB quer do serviço da dívida face às exportações, poderão vir a assumir contornos preocupantes. O aumento do montante global da dívida em 2005 decorreu basicamente do endividamento junto de bancos comerciais (nomeadamente através da obtenção de empréstimos garantidos por

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tas do petróleo), já que a dívida junto de credores multilaterais e bilaterais não apresentou qualquer alteração. Gráfico II.1.5. 0 4 8 12 16 2000 2001 2002 2003 2004 2005e 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Total (incl. atrasados) Atrasados Dív. Total (em % PIB)

Em mil milhões de USD

DÍVIDA EXTERNA (2000 - 2005)

Dívida em % do PIB (eixo dto.)

Fonte: Banco Nacional de Angola

Estas linhas de crédito comercial, obtidas normalmente junto de bancos dos principais mercados de exportação do petróleo angolano (como a China e o Brasil), estão normalmente associadas à participação de empresas destes mesmos países em significativos projectos de investimento públi-co, nomeadamente na construção e reabilitação de infra-estruturas. Recentemente foi estabelecida por acordo entre Portugal e Angola, uma nova linha de crédito no valor de 500 milhões de euros, visando o financiamento de projectos de investimento público em Angola em que participem empresas portuguesas e angolanas. Esta nova linha vem adicionar-se a anteriores facilidades de crédito já existentes que totalizavam 400 milhões de euros.

As negociações em curso e os projectos de investimento já acordados ou em análise fazem admitir que a disponibilidade destas linhas de crédito possa aumentar cerca de 16 mil milhões de dólares face aos valores actuais, o que, mesmo admitindo uma utilização somente parcial desses plafonds, poderá fazer aumentar significativamente o montante da dívida externa ao longo dos próximos anos.

O montante da dívida em situação de incumprimento (atrasados) tem vindo a diminuir: enquanto que em 2002 ainda representava mais de 50% da dívida externa total, actualmente, depois da negociação de vários acordos bilaterais (entre os quais um acordo com Portugal, em 2004), os atrasados correspondem a pouco mais de 20% (2.7 mil milhões de dólares) da dívida pública externa angolana. O estado angolano prevê vir a alcançar a breve trecho um acordo com os credo-res do “Clube de Paris”, o qual irá permitir regularizar a situação dos atrasados e normalizar as relações com estes credores.

II.1.4. Finanças Públicas

Pela primeira vez ao fim de muitos anos o exercício fiscal de Angola em 2005 encerrou com um saldo positivo, correspondendo a 6.8% do PIB. Curiosamente o orçamento para 2005 previa o registo de um significativo défice (-8.0% do PIB).

Naturalmente que o principal factor explicativo desta evolução reside no comportamento das recei-tas fiscais provenientes do sector petrolífero, as quais registaram um aumento de 76.7% (de 5.6 para 9.9 mil milhões de dólares). As receitas provenientes da actividade de extracção de petróleo e gás correspondem actualmente a cerca de 80% das receitas totais do estado angolano.

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Angola ⏐ Capítulo II Em percentagem do PIB 2003 2004 2005 2006 Est. Proj. 37.9 36.9 38.0 38.0 27.9 28.4 30.1 30.0 44.3 38.5 31.2 35.7 36.3 30.6 25.2 23.4 12.4 10.3 8.6 9.3 15.7 9.5 8.6 7.1 1.8 2.3 1.7 1.5 7.6 4.9 4.7 11.6 -6.4 -1.6 6.8 2.3

Fonte: FMI e Min. Finanças de Angola d.q.: Receitas petrolíferas Despesas totais Despesas correntes Quadro II.1.2. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Receitas totais

Saldo (base compromissos) d.q.: Pessoal

Bens e serviços Juros Desp. de investimento

Para o elevado valor do saldo em 2005 contribuíram também as dificuldades na implementação de projectos de investimento público, o que se traduz no facto do orçamento de 2005 ter previstas despesas de investimento no montante de 11.7% do PIB, quando na realidade elas se quedaram pelos 4.7%. O governo angolano tenciona no presente ano compensar esse desvio e por isso as despesas de investimento orçamentadas para 2006 voltam a apresentar o valor de 11.6%.

Gráfico II.1.6. Gráfico II.1.7.

-8 -4 0 4 8 2000 2001 2002 2003 2004 2005e 2006p

Saldo orçamental em % do PIB FINANÇAS PÚBLICAS (2000 - 2006) 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005e 2006p Transferências Investimento Juros Bens e Serv. Pessoal Em percentagem do PIB

ESTRUTURA DAS DESPESAS PÚBLICAS (2000 - 2006)

Fonte: BNA e Min. Planeamento de Angola Fonte: BNA e Min. Planeamento de Angola

Dado que as perspectivas para os anos mais próximos apontam para a manutenção de preços elevados do petróleo e para o continuado acréscimo da produção, Angola poderá eventualmente vir a concretizar o seu plano de obras públicas (centrado nas infra-estruturas de transportes, saúde e educação) e mesmo assim continuar a registar excedentes orçamentais.

Ao contrário do que sucede noutros países produtores de recursos naturais, não está ainda previs-ta em Angola a criação de um “fundo de petróleo”, que vise assegurar a equidade inter-geracional na distribuição dos benefícios desses recursos. As autoridades angolanas expressaram no entanto a sua intenção de criarem junto do Banco Nacional de Angola uma conta especial, para onde seria canalizada uma parcela dos seus excedentes orçamentais.

As enormes carências em termos de infra-estruturas, decorrentes de décadas de conflito armado, justificam de alguma forma a concentração temporal do investimento público. No entanto, a prazo, a criação dum fundo seria aconselhável, não só com o objectivo de acumular activos financeiros para o futuro, quando a exploração dos recursos energéticos entrar em curva descendente, mas

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também para imunizar as contas públicas (e o equilíbrio macroeconómico) das oscilações do preço internacional do petróleo.

Por outro lado, tem havido algum esforço por parte das autoridades angolanas no sentido de mini-mizar as consequências menos positivas decorrentes da ambiguidade do papel desempenhado por empresas públicas (como sucede com a Sonangol ou com a Endiama) que desempenham simulta-neamente o papel de entidades de regulação da actividade do sector e de operadoras desse mes-mo sector.

A Sonangol intervém também directamente na gestão da política de subsídios ao consumo interno dos derivados do petróleo. Dado o diferencial entre o preço internacional desses produtos e o seu preço interno, estes subsídios representam uma parcela cada vez mais substancial das transferên-cias orçamentais (superior a 6% do PIB em 2005).

II.1.5. Situação Monetária e Cambial

Desde meados de 2003 que vem sendo prosseguida uma política monetária e cambial que visa essencialmente reduzir os níveis de inflação em Angola, condição fundamental para a criação de uma envolvente macroeconómica estável e por conseguinte para a manutenção do crescimento e desenvolvimento económico.

Na implementação dessa política assume especial relevo a venda de divisas por parte do banco central como meio de absorção da liquidez. Este objectivo é complementado pela venda de títulos do banco central e de obrigações governamentais.

As receitas do petróleo vêm gerando uma ampla disponibilidade de divisas o que tem permitido ao banco central manter o valor cambial do kwanza (o qual registou em 2005 uma apreciação nominal contra o dólar e o euro) e simultaneamente aumentar o seu stock de reservas cambiais.

Gráfico II.1.8. Gráfico II.1.9.

0 60 120 180 240 2002 2003 2004 2005 2006p 0 40 80 120 160 Massa Monetária

Crédito Sector Privado Disp. líquidas s/ exterior

Taxas de variação anual (em %)

MASSA MONETÁRIA, CRÉDITO E DLX (2002 - 2006)

DLX (eixo dto.) 0 35 70 105 140 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Tít. Banco Central (91 dias) Crédito (6 meses) Depósitos (3 meses)

Taxas anuais, em percentagem TAXAS DE JURO (1999 - 2005)

Fonte: Banco Nacional de Angola e FMI Fonte: Banco Nacional de Angola

Ao contrário do que se verificava até 2003, o crédito líquido do sector bancário ao governo é actualmente negativo (cerca de 89 mil milhões de kwanzas / 1.1 mil milhões de USD), o que igual-mente contribui para a dinâmica desinflaccionista.

As taxas de juro da moeda local apresentaram em 2005 uma trajectória marcadamente descenden-te, reflectindo a redução da inflação e a maior confiança na moeda local. As taxas de remuneração dos títulos do banco central e das aplicações em depósitos de curta duração são já inferiores à inflação verificada, enquanto as taxas de juro real das operações activas (crédito) se mantém cla-ramente positivas, o que não impediu que o crédito ao sector privado tivesse registado um notável crescimento ao longo de 2005 (cerca de 57%).

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Angola ⏐ Capítulo II

A maior estabilidade da moeda local tem progressivamente contribuído para um menor nível de dolarização da economia: os depósitos em moeda local que no início de 2003 representavam somente 15% do volume total, correspondem actualmente a mais de 34% dos depósitos totais. Apesar desta evolução globalmente positiva no domínio dos agregados monetários, o crescimento da massa monetária continua a ser demasiado elevado: cerca de 60% em Dezembro de 2005, tendo mesmo acelerado face ao ano anterior. As razões para este crescimento prendem-se não só com a já referida evolução do crédito mas igualmente com a evolução das disponibilidades líquidas sobre o exterior que durante 2005 aumentaram 75.5% (as do banco central) e 23% (as dos bancos comerciais). Para o presente ano de 2006 prevê-se que esse crescimento das DLX seja ainda mais acentuado, embora em simultâneo se acredite que a massa monetária possa desacelerar, fruto de idêntico comportamento do crédito.

Essa desaceleração do crescimento monetário poderá ser um factor importante para que a meta de 10% para a inflação no final de 2006 seja alcançada.

Também no domínio cambial o ano de 2005 ficou marcado pela diferença face aos padrões ante-riores: o kwanza registou uma apreciação nominal, quer face ao euro (16.7%), quer em relação ao dólar (5.7%).

Gráfico II.1.10. Gráfico II.1.11.

0 20 40 60 80 100 120 2002 2003 2004 2005 2006 Kwanza / USD Kwanza / EUR

Taxas médias mensais

TAXAS DE CÂMBIO (2002 - 2006) 30 70 110 150 2002 2003 2004 2005 2006 90 120 150 180 Índice nominal (eixo esq.)

Índice real (eixo direito)

Depreciação: - ; Apreciação: + Índices - base: 2002, médias mensais

ÍNDICES DE TAXAS DE CÂMBIO EFECTIVA (2002 - 2006)

Fonte: Banco Nacional de Angola Fonte: Banco Nacional de Angola e cálculos do BP

Dado que a inflação em Angola, apesar da sua trajectória descendente nos últimos três anos, ain-da é manifestamente mais elevaain-da do que nos seus parceiros comerciais, esta apreciação nominal induziu uma marcada apreciação em termos reais da moeda angolana.

Na primeira metade de 2006 o kwanza tem-se mantido bastante estável face ao dólar (e portanto apresentando uma ligeira depreciação face ao euro), pelo que, caso se mantenha a redução dos diferenciais de inflação, a presente dinâmica de apreciação real tenderá a atenuar-se.

Referências

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