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Previdenciário na CF/88

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Previdenciário ná CF/88

Seção II

DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-pios instituirão conselho de política de administração e re-muneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes (EC 19/98) – Dispositivo suspenso pela ADI 2135-4

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais com-ponentes do sistema remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a

complexida-de dos cargos componentes complexida-de cada carreira;

II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas

de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos

servi-dores públicos, constituindo-se a participação nos cursos

um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada,

para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os en-tes federados.

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos dife-renciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Salário-mínimo

Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável

13° salário

Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno Salário-família

Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e quarenta e 44 semanais, facultada a compensação de horá-rios e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho

Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos do-mingos

Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal

Férias + 1/3 Licença à gestante Licença-paternidade

Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante

in-centivos específicos, nos termos da lei

Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de nor-mas de saúde, higiene e segurança

Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os

Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Munici-pais serão remunerados exclusivamente por subsídio

fixa-do em parcela única, vedafixa-do o acréscimo de qualquer gratifi-cação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qual-quer caso, o disposto no art. 37, XI.

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão

anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários pro-venientes da economia com despesas correntes em cada ór-gão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimen-to de programas de qualidade e produtividade, treinamendesenvolvimen-to e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionali-zação do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º (subsídio).

§ 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter

tem-porário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo

(EC 103/19)

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servido-res titulaservido-res de cargos efetivos terá caráter contributivo e

solidário, mediante contribuição do respectivo ente

federati-vo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.(EC 103/19)

§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (EC 103/19)

I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de

readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização

de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo; (EC 103/19)

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tem-po de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar; 

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Lei 8213/91

Plános de Beneficios dá

Previdenciá Sociál

De quem é a competência para julgar as ações propostas contra o INSS pedindo a concessão de benefícios previdenciários?

 Regra: Justiça Federal. Isso porque o INSS é uma autarquia federal.

Exceção: a competência será da Justiça Estadual se o benefício previdenciário for decorrente de acidente de trabalho (parte final do inciso I do art. 109 da CF/88).

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Compete à Justiça ESTADUAL julgar ações contra o INSS pleiteando benefícios previdenciários decorrentes de acidente de trabalho, ainda que relacio-nados com segurado especial. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://

www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d384-dec9f5f7a64a36b5c8f03b8a6d92>

TÍTULO I

DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

        Art. 1º A PREVIDÊNCIA SOCIAL, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios

indis-pensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de ser-viço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

        Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes

PRINCÍPIOS e OBJETIVOS:

        I - universalidade de participação nos planos previden-ciários;

        II - uniformidade e equivalência dos benefícios e

ser-viços às populações urbanas e rurais;

        III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;

        IV - cálculo dos benefícios considerando-se os

salá-rios-de-contribuição corrigidos monetariamente;

        V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;

        VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos

do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;

        VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;

        VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão

administrativa, com a participação do governo e da

comuni-dade, em especial de trabalhadores em ativicomuni-dade, emprega-dores e aposentados.

        Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e munici-pal.

        Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros:

        I - 6 representantes do Governo Federal;            II - 9 representantes da sociedade civil, sendo:             a) 3 representantes dos aposentados e pensionistas;           b) 3 representantes dos trabalhadores em atividade;          c) 3 representantes dos empregadores. 

        § 1º Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República, tendo os re-presentantes titulares da sociedade civil mandato de 2 anos,

podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez.

        § 2º Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos su-plentes serão indicados pelas centrais sindicais e confedera-ções nacionais.

        § 3º O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por

mês, por convocação de seu Presidente, não podendo ser

adi-ada a reunião por mais de 15 dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros.

        § 4º Poderá ser convocada reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de 1/3 de seus membros, con-forme dispuser o regimento interno do CNPS.

        § 6º As ausências ao trabalho dos representantes dos

trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.

        § 7º Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, É

ASSE-GURADA A ESTABILIDADE NO EMPREGO, da nomeação até

1 ano após o término do mandato de representação,

so-mente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial.

        § 8º Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdên-cia SoPrevidên-cial proporcionar ao CNPS os meios necessários ao exercício de suas competências, para o que contará com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdência So-cial.

        § 9º O CNPS deverá se instalar no prazo de 30 dias a contar da publicação desta Lei.

        Art. 4º Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS:

        I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social;

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coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa

desse crime, cometido contra a pessoa do segurado,

ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.

(LEI 13846/2019) 1ª CLASSE a)      Cônjuge b)      Companheiro (hétero ou homoafetivo) c)       Filho menor de 21 anos, desde que não tenha sido emancipado; d)      Filho inválido (não importa a idade); e)      Filho com deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (não importa a idade).

Para que recebam os benefícios

previdenciários, os membros da 1ª classe NÃO precisam provar

que eram dependentes economicamente do segurado (a dependência econômica é

presumida pela lei).

2ª CLASSE Pais do segurado. Para que recebam os benefícios

previdenciários, os membros da 2ª e 3ª classes PRECISAM provar que eram dependentes

economicamente do segurado.

3ª CLASSE

a) Irmão menor de 21 anos, desde que não

tenha sido

emancipado;

b) Irmão inválido (não importa a idade); c) Irmão com deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (não importa a idade).

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Menor sob guarda é dependente para fins previdenciá-rios. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.-com.br/jurisprudencia/detalhes/1c63926ebcabda26b5cdb31b5cc91efb>.

O menor sob guarda tem direito à concessão do benefício de pensão por morte do seu mantenedor, comprovada sua dependência econômica, nos termos do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda que o óbito do instituidor da pensão seja posterior à vigência da Medida Provisória 1.523/96, reeditada e convertida na Lei n. 9.528/97. Funda-se essa conclusão na qualidade de lei especial do Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90), frente à legislação previdenciária.

STJ. 1ª Seção. REsp 1411258-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 11/10/2017 (recurso repetitivo) (Info 619).

No mesmo sentido: STJ. Corte Especial.EREsp 1141788-RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 7/12/2016 (Info 595).

Deve ser reconhecido aos avós de segurado falecido o direito ao recebimento de pensão por morte em razão de terem sido os responsáveis pela criação do neto, ocupando verdadeiro papel de genitores. STJ. 2ª Turma. REsp

1574859-SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 8/11/2016 (Info 594).

Seção III Das Inscrições

        Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscrição do segurado e dos dependentes.

        § 1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilita-do.

       § 4o  A inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que título, se nela reside ou o Mu-nicípio onde reside e, quando for o caso, a identificação e ins-crição da pessoa responsável pelo grupo familiar.   

        § 5o  O segurado especial integrante de grupo familiar que não seja proprietário ou dono do imóvel rural em que de-senvolve sua atividade deverá informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. 

 § 7º Não será admitida a inscrição post mortem de

segu-rado contribuinte individual e de segusegu-rado facultativo

(LEI 13846/2019)

Capítulo II

DAS PRESTAÇÕES EM GERAL Seção I

Das Espécies de Prestações

        Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreen-de as seguintes prestações, compreen-devidas inclusive em razão compreen-de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

        I - quanto ao segurado:         a) aposentadoria por invalidez;

        b) aposentadoria por idade;

        c) aposentadoria por tempo  de contribuição;              d) aposentadoria especial;         e) auxílio-doença;         f) salário-família;         g) salário-maternidade;         h) auxílio-acidente;         II - quanto ao dependente:         a) pensão por morte;

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Lei 8212/91

Seguridáde Sociál

LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL TÍTULO I

CONCEITUAÇÃO E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto

inte-grado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da so-ciedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes

PRINCÍPIOS e DIRETRIZES: 

a) universalidade da cobertura e do atendimento;

b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

c) seletividade e distributividade na prestação dos benefí-cios e serviços;

d) irredutibilidade do valor dos benefícios; e) eqüidade na forma de participação no custeio; f) diversidade da base de financiamento;

g) caráter democrático e descentralizado da gestão admi-nistrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

TÍTULO II DA SAÚDE

Art. 2º A SAÚDE é direito de todos e dever do Estado,

ga-rantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pú-blica e sua organização obedecerá aos seguintes PRINCÍPIOS e DIRETRIZES: 

a) acesso universal e igualitário;

b) provimento das ações e serviços através de rede

regio-nalizada e hierarquizada, integrados em sistema único;

c) descentralização, com direção única em cada esfera de go-verno;

d) atendimento integral, com prioridade para as atividades

preventivas;

e) participação da comunidade na gestão, fiscalização e

acompanhamento das ações e serviços de saúde;

f) participação da iniciativa privada na assistência à saúde,

obedecidos os preceitos constitucionais.

TÍTULO III DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 3º A PREVIDÊNCIA SOCIAL tem por fim assegurar aos

seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam econo-micamente.

Parágrafo único. A organização da Previdência Social obede-cerá aos seguintes PRINCÍPIOS e DIRETRIZES: 

a) universalidade de participação nos planos previdenciá-rios, mediante contribuição;

b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do

sa-lário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo;

c) cálculo dos benefícios considerando-se os

salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente;

d) preservação do valor real dos benefícios;

e) previdência complementar facultativa, custeada por

contribuição adicional.

TÍTULO IV DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 4º A ASSISTÊNCIA SOCIAL é a política social que provê

o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescên-cia, à velhice e à pessoa portadora de deficiênadolescên-cia, indepen-dentemente de contribuição à Seguridade Social.

Parágrafo único. A organização da Assistência Social obedece-rá às seguintes DIRETRIZES: 

a) descentralização político-administrativa;

b) participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis.

TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 5º As ações nas áreas de Saúde, Previdência Social e As-sistência Social, conforme o disposto no Capítulo II do Título VIII da Constituição Federal, serão organizadas em Sistema Nacional de Seguridade Social, na forma desta Lei.

Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 representantes, sendo 1 da área da saúde, 1 da área da previdência social e 1 da área de assistência social.

Art. 9º As áreas de Saúde, Previdência Social e Assistência So-cial são objeto de leis específicas, que regulamentarão sua or-ganização e funcionamento.

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Previdenciário na cf/88

DOS SERVIDORES PÚBLICOS

1. (LD) O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidá-rio, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observa-dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial1

2.(LD) o servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contri-buição e os demais requisitos estabelecidos em lei comple-mentar do respectivo ente federativo 2

3. (LD) Lei complementar estadual poderá estabelecer idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência 3

4. (LD) Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Próprio de Previ-dência Social4

5. (LD) O servidor público adquire estabilidade após 3 anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, só podendo perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja as-segurada ampla defesa e mediante procedimento de avalia-ção periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa5

DA ORDEM SOCIAL

6. (LD) A ordem social tem como base o bem-estar e a justiça social, e como objetivo o primado do trabalho.6

7. (LD) A seguridade social compreende um conjunto integra-do de ações de iniciativa integra-dos poderes públicos e da socieda-de, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúsocieda-de, à pre-vidência e à assistência social, tendo por objetivo a seletivida-de e distributividaseletivida-de na prestação dos benefícios e serviços 7

8. (LD) São objetivos da seguridade social, dentre outros, a universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformida-de e equivalência dos benefícios e serviços às populações ur-banas e rurais, bem como o atendimento integral 8

9. (LD) A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguri-dade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incenti-vos fiscais ou creditícios.9

10. (LD) São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei10

11. (LD) O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a com-petência cuja contribuição seja igual ou superior à contribui-ção mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições 11

12.(LD) A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a proteção ao trabalhador em situação de desemprego involun-tário 12

13. (LD) É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenci-ados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tem-po de contribuição distintos da regra geral para concessão de

aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados com

deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicosso-cial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.13

14. (LD) É assegurada aposentadoria no regime geral de previ-dência social, aos homens com 65 anos de idade e às mulhe-res com 60 anos de idade, observado o tempo mínimo de contribuição.14

Lei 8213/91

15. (LD) A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por moti-vo de incapacidade, desemprego inmoti-voluntário, idade avança-da, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte

daqueles de quem dependiam economicamente.15

16. (LD) A Previdência Social rege-se pelos seguintes princí-pios e objetivos: universalidade da cobertura e do atendimen-to; uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; irredutibilidade do valor dos benefícios; e, eqüidade na forma de participação no cus-teio.16

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