CURSO DE ATUALIZAÇÃO
EM DIREITO IMOBILIÁRIO
REVISTA TAM NAS NUVENS
Edição de Julho de 2011
Página 61
Odebrecht
Quintas Private Residence
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Como comprar um imóvel de luxo gastando apenas R$ 200 mil
Modelo de posse fracionada permite comprar frações de imóveis de luxo por preços
acessíveis
Por Priscila Yazbek – Revista Exame
access_time12 set 2014, 20h52
São Paulo – Que tal ser dono da
casa
na praia dos seus sonhos gastando apenas 200
mil reais? Pode parecer mais um spam, mas na verdade essa é a proposta de um
modelo de compra ainda pouco conhecido no Brasil, a posse fracionada.
Basicamente, ele funciona da seguinte forma: diferentes compradores adquirem uma
fração de um bem dividindo sua posse e o direito de uso.
Presente no mercado europeu e americano há mais de 20 anos, no Brasil a compra
fracionada
é mais difundida entre bens de luxo como helicópteros, jatinhos e iates
,
mas está começando
a ser desbravada pelo mercado de propriedades de
veraneio.
Quintas Private
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The Registry Collection
LEI 13.777 DE 20.12.2018
DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE
Seção I
Disposições Gerais
Art. 1.358-B. A multipropriedade reger-se-á pelo disposto neste Capítulo e, de forma supletiva e subsidiária, pelas demais disposições deste Código e pelas disposições das Leis nºs 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).
Art. 1.358-C. Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada.
Parágrafo único. A multipropriedade não se extinguirá automaticamente se todas as frações de tempo forem do mesmo multiproprietário.
Art. 1.358-D. O imóvel objeto da multipropriedade:
I - é indivisível, não se sujeitando a ação de divisão ou de extinção de condomínio; II - inclui as instalações, os equipamentos e o mobiliário destinados a seu uso e gozo.
Art. 1.358-E. Cada fração de tempo é indivisível.
§ 1º O período correspondente a cada fração de tempo será de, no
mínimo, 7 (sete) dias, seguidos ou intercalados, e poderá ser:
I - fixo e determinado, no mesmo período de cada ano;
II - flutuante, caso em que a determinação do período será realizada
de forma periódica, mediante procedimento objetivo que respeite, em
relação a todos os multiproprietários, o princípio da isonomia,
devendo ser previamente divulgado; ou
III - misto, combinando os sistemas fixo e flutuante.
§ 2º Todos os multiproprietários terão direito a uma mesma
quantidade mínima de dias seguidos durante o ano, podendo haver a
aquisição de frações maiores que a mínima, com o correspondente
direito ao uso por períodos também maiores.
Art. 1.358-F. Institui-se a multipropriedade por ato entre vivos ou testamento, registrado no competente cartório de registro de imóveis, devendo constar daquele ato a duração dos períodos correspondentes a cada fração de tempo.
Art. 1.358-G. Além das cláusulas que os multiproprietários decidirem estipular, a convenção de condomínio em multipropriedade determinará:
I - os poderes e deveres dos multiproprietários, especialmente em matéria de instalações, equipamentos e mobiliário do imóvel, de manutenção ordinária e extraordinária, de conservação e limpeza e de
pagamento da contribuição condominial;
II - o número máximo de pessoas que podem ocupar simultaneamente o imóvel no período correspondente a cada fração de tempo;
III - as regras de acesso do administrador condominial ao imóvel para cumprimento do dever de manutenção, conservação e limpeza;
IV - a criação de fundo de reserva para reposição e manutenção dos equipamentos, instalações e mobiliário;
V - o regime aplicável em caso de perda ou destruição parcial ou total do imóvel, inclusive para efeitos de participação no risco ou no valor do seguro, da indenização ou da parte restante;
Art. 1.358-I. São direitos do multiproprietário, além daqueles previstos no instrumento de
instituição e na convenção de condomínio em multipropriedade:
I - usar e gozar, durante o período correspondente à sua fração de tempo, do imóvel e de suas
instalações, equipamentos e mobiliário;
II - ceder a fração de tempo em locação ou comodato;
III - alienar a fração de tempo, por ato entre vivos ou por causa de morte, a título oneroso ou
gratuito, ou onerá-la, devendo a alienação e a qualificação do sucessor, ou a oneração, ser
informadas ao administrador;
IV - participar e votar, pessoalmente ou por intermédio de representante ou procurador, desde
que esteja quite com as obrigações condominiais, em:
a) assembleia geral do condomínio em multipropriedade, e o voto do multiproprietário
corresponderá à quota de sua fração de tempo no imóvel;
b) assembleia geral do condomínio edilício, quando for o caso, e o voto do multiproprietário
corresponderá à quota de sua fração de tempo em relação à quota de poder político atribuído
à unidade autônoma na respectiva convenção de condomínio edilício.
Art. 1.358-J. São obrigações do multiproprietário, além daquelas previstas no instrumento de instituição e na convenção de condomínio em multipropriedade:
I - pagar a contribuição condominial do condomínio em multipropriedade e, quando for o caso, do condomínio edilício, ainda que renuncie ao uso e gozo, total ou parcial, do imóvel, das áreas comuns ou das respectivas instalações, equipamentos e mobiliário;
II - responder por danos causados ao imóvel, às instalações, aos equipamentos e ao mobiliário por si, por qualquer de seus acompanhantes, convidados ou prepostos ou por pessoas por ele autorizadas;
III - comunicar imediatamente ao administrador os defeitos, avarias e vícios no imóvel dos quais tiver ciência durante a utilização;
IV - não modificar, alterar ou substituir o mobiliário, os equipamentos e as instalações do imóvel;
V - manter o imóvel em estado de conservação e limpeza condizente com os fins a que se destina e com a natureza da respectiva construção;
VI - usar o imóvel, bem como suas instalações, equipamentos e mobiliário, conforme seu destino e natureza; VII - usar o imóvel exclusivamente durante o período correspondente à sua fração de tempo;
VIII - desocupar o imóvel, impreterivelmente, até o dia e hora fixados no instrumento de instituição ou na convenção de condomínio em multipropriedade, sob pena de multa diária, conforme convencionado no instrumento pertinente;
Da Transferência da Multipropriedade
Art. 1.358-L. A transferência do direito de multipropriedade e a sua
produção de efeitos perante terceiros dar-se-ão na forma da lei civil e
não dependerão da anuência ou cientificação dos demais
multiproprietários.
§ 1º Não haverá direito de preferência na alienação de fração de tempo,
salvo se estabelecido no instrumento de instituição ou na convenção do
condomínio em multipropriedade em favor dos demais
multiproprietários ou do instituidor do condomínio em
multipropriedade.
§ 2º O adquirente será solidariamente responsável com o alienante
pelas obrigações de que trata o § 5º do art. 1.358-J deste Código caso
não obtenha a declaração de inexistência de débitos referente à fração
de tempo no momento de sua aquisição.
Da Administração da Multipropriedade
Art. 1.358-M. A administração do imóvel e de
suas instalações, equipamentos e mobiliário será
de responsabilidade da pessoa indicada no
instrumento de instituição ou na convenção de
condomínio em multipropriedade, ou, na falta
de indicação, de pessoa escolhida em
Seção VI
Disposições Específicas Relativas às Unidades Autônomas de
Condomínios Edilícios
Art. 1.358-O. O condomínio edilício poderá adotar o regime de
multipropriedade em parte ou na totalidade de suas unidades autônomas,
mediante:
I - previsão no instrumento de instituição; ou
II - deliberação da maioria absoluta dos condôminos.
Parágrafo único. No caso previsto no inciso I do caput deste artigo, a
iniciativa e a responsabilidade para a instituição do regime da
multipropriedade serão atribuídas às mesmas pessoas e observarão os
mesmos requisitos indicados nas alíneas a, b e c e no § 1º do art. 31 da Lei
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.
Art. 1.358-T. O multiproprietário somente poderá renunciar de forma translativa a seu direito de multipropriedade em favor do condomínio edilício.
Parágrafo único. A renúncia de que trata o caput deste artigo só é admitida se o multiproprietário estiver em dia com as contribuições condominiais, com os tributos imobiliários e, se houver, com o foro ou a taxa de ocupação.
Art. 1.358-U. As convenções dos condomínios edilícios, os memoriais de loteamentos e os instrumentos de venda dos lotes em loteamentos urbanos poderão limitar ou impedir a instituição da multipropriedade nos respectivos imóveis, vedação que somente poderá ser alterada no mínimo pela maioria absoluta dos
condôminos.”
Art. 2º A Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa vigorar com as seguintes alterações:
6) tratando-se de imóvel em regime de multipropriedade, a indicação da existência de matrículas, nos termos do § 10 deste artigo;
§ 10. Quando o imóvel se destinar ao regime da multipropriedade, além da matrícula do imóvel, haverá uma matrícula para cada fração de tempo, na qual se registrarão e averbarão os atos referentes à respectiva fração de tempo, ressalvado o disposto no § 11 deste artigo.
§ 11. Na hipótese prevista no § 10 deste artigo, cada fração de tempo poderá, em função de legislação tributária municipal, ser objeto de inscrição imobiliária individualizada.
§ 12. Na hipótese prevista no inciso II do § 1º do art. 1.358-N da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil), a fração de tempo adicional, destinada à realização de reparos, constará da matrícula referente à fração de tempo principal de cada multiproprietário e não será objeto de matrícula específica.” (NR)
CONDOMÍNIO
Art. 61. Quando um mesmo imóvel contiver construções de casas ou
cômodos, poderá ser instituído, condomínio urbano simples, respeitados
os parâmetros urbanísticos locais, e serão discriminadas, na matrícula, a
parte do terreno ocupada pelas edificações, as partes de utilização
exclusiva e as áreas que constituem passagem para as vias públicas ou
para as unidades entre si.
Parágrafo único. O condomínio urbano simples será regido por esta Lei,
aplicando-se, no que couber, o disposto na legislação civil, tal como
os
arts. 1.331 a 1.358 da Lei n
o10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código
Art. 62. A instituição do condomínio urbano simples será registrada na matrícula
do respectivo imóvel, na qual deverão ser identificadas as partes comuns ao nível
do solo, as partes comuns internas à edificação, se houver, e as respectivas
unidades autônomas, dispensada a apresentação de convenção de condomínio.
§ 1
oApós o registro da instituição do condomínio urbano simples, deverá ser
aberta uma matrícula para cada unidade autônoma, à qual caberá, como parte
inseparável, uma fração ideal do solo e das outras partes comuns, se houver,
representada na forma de percentual.
§ 2
oAs unidades autônomas constituídas em matrícula própria poderão ser
alienadas e gravadas livremente por seus titulares.
§ 3
oNenhuma unidade autônoma poderá ser privada de acesso ao logradouro
público.
§ 4
oA gestão das partes comuns será feita de comum acordo entre os
§ 1º O administrador exercerá, além daquelas previstas no instrumento de instituição e na convenção de condomínio em multipropriedade, as seguintes atribuições:
I - coordenação da utilização do imóvel pelos multiproprietários durante o período correspondente a suas respectivas frações de tempo;
II - determinação, no caso dos sistemas flutuante ou misto, dos períodos concretos de uso e gozo exclusivos de cada multiproprietário em cada ano;
III - manutenção, conservação e limpeza do imóvel;
IV - troca ou substituição de instalações, equipamentos ou mobiliário, inclusive: a) determinar a necessidade da troca ou substituição;
b) providenciar os orçamentos necessários para a troca ou substituição;
c) submeter os orçamentos à aprovação pela maioria simples dos condôminos em assembleia; V - elaboração do orçamento anual, com previsão das receitas e despesas;
VI - cobrança das quotas de custeio de responsabilidade dos multiproprietários;
VII - pagamento, por conta do condomínio edilício ou voluntário, com os fundos comuns arrecadados, de todas as despesas comuns.
DUAS OU MAIS CASAS EM UM TERRENO
COMODOS DISTINTOS DAS CASAS
MATRÍCULAS PRÓPRIAS
LIVRO DO GÊNESIS
E disse Deus: "Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies:
rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra,
cada um de acordo com a sua espécie". E assim foi.
Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos
domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra
de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre
os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que
se movem rente ao chão".
Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
Perguntou-lhe Abrão: "Ó Soberano Senhor, como posso saber que tomarei
posse dela?"
Gênesis 15:8
Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção de Abraão, para que
você tome posse da terra na qual vive como estrangeiro, a terra
dada por Deus a Abraão".
Gênesis 28:4
Eu os expulsarei aos poucos, até que vocês sejam numerosos o suficiente
para tomarem posse da terra.
Êxodo 23:30
Apoderem-se da terra e instalem-se nela, pois eu dei a vocês a terra para
que dela tomem posse.
LOCUÇÃO ANTIGA
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde,
a
alimentação,
o
trabalho,
a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança,
a
previdência
social,
a
proteção
à
maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados,
na
forma
desta
ARTIGOS 182 E 183
– CF
POLÍTICA SOCIAL
Lei 13.465 de 11 de julho de 2017
Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de
créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização
fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a
eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; altera as
Leis
n
os8.629, de 25 de fevereiro de 1993
,
13.001, de 20 de junho de 2014
, 11.952, de
25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de junho
de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
12.512, de 14 de outubro de
2011
, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 13.105, de 16 de março de
2015 (Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20 de
novembro de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de dezembro
de 1979, 10.257, de 10 de julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240,
de 30 de dezembro de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998,8.036, de 11 de maio
de 1990, 13.139, de 26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a
12.712, de 30 de agosto de 2012, a Medida Provisória n
o2.220, de 4 de
setembro de 2001, e os Decretos-Leis n
os2.398, de 21 de dezembro de
1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 3.365,
de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei Complementar n
o76, de 6 de
julho de 1993, e da Lei n
o13.347, de 10 de outubro de 2016; e dá outras
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS
URBANOS
Regularização Fundiária Urbana
Lei Federal 13.465/17
• Fontes distintas: entre
40% e 70%
da população urbana
nas grandes cidades dos países em desenvolvimento
vivem em imóveis informais.
•
Brasil
: possui
mais de 50%
dos seus imóveis urbanos com
alguma irregularidade fundiária.
• Resultado: aproximadamente
100 milhões de pessoas
moram em imóveis irregulares e estão privadas de algum
tipo de equipamento urbano ou comunitário.
•A primeira ação do Ministério das Cidades foi a
criação, do Grupo de Trabalho "Rumos da Política
Nacional de Regularização Fundiária", com a
finalidade de:
•Debater propostas de alteração da legislação federal
existente sobre regularização fundiária;
•Definir diretrizes e metas para a Política Nacional de
Regularização Fundiária
Lei Federal 13.465 de 11/07/2017
desburocratiza,
simplifica,
agiliza e
destrava
os procedimentos da regularização fundiária urbana;
Amplia a possibilidades de acesso à terra urbanizada pela
população de baixa renda;
•
promove o resgate da cidadania, aquece o mercado
imobiliário,
com
novos
registros
de
imóveis
e
o
•
Partindo de um novo marco legal o Governo Federal
constrói uma nova política de regularização fundiária
urbana
alicerçada
na
articulação
interfederativa,
na
atuação em larga escala e na adoção desta ação como
base das políticas de habitação e infraestrutura do país.
Desenvolvimento de novas ferramentas para auxilio aos municípios;
Capacitação dos atores responsáveis pela política de regularização;
Apoio técnico, jurídico e administrativo a Estados e Municípios;
Repasse de recursos;
Trabalho conjunto com a SNH e SNSA para melhorias habitacionais e
implantação de infraestrutura nos núcleos urbanos regularizados;
Formação de parcerias e acordos de cooperação técnica,
Ações conjuntas MCidades, INCRA , SPU e SERFAL.
• Reurb-S
Reurb-E
• Gratuidade do Registro
• Ato Único de Registro
• Legitimação Fundiária
• Legitimação de Posse
• Direito Real de Laje
• Condomínio de Lotes
• Condomínio Urbano Simples
• Loteamentos /Acesso Controlado
• Arrecadação de Imóveis
NOVA LEGISLAÇÃO – LEI Nº 13.465/17
REURB: conceito / instrumentos
• Amplia-se o alcance da Regularização ao se considerar
todos
os
núcleos
informais
com
usos
e
características urbanas, ainda que situados em zonas
rurais;
• Diversos núcleos, vilas e povoados estão fora do
perímetro urbano ou de expansão urbana;
• A nova lei permite que milhares
Amazônia Legal,
de
domicílios,
possam ser
principalmente os da
Altera-se o conceito de assentamento irregular para núcleo
urbano informal, contemplando os núcleos clandestinos,
irregulares ou aqueles nos quais, atendendo à legislação
vigente à época da implantação ou regularização, não foi
possível realizar a titulação de seus ocupantes, sob a forma
de parcelamentos do solo, de conjuntos habitacionais ou
a classificação
a
competência
para
determinar
da Reurb dando ao
a
Simplifica
Município
modalidade
de regularização, se de Interesse
Reurb-S ou de Interesse Específico
Social
• São isentos de custas e emolumentos os atos registrais
relacionados à Reurb-S;
• Os cartórios que não cumprirem a gratuidade, que retardarem ou
não efetuarem o registro de acordo com as normas previstas
nesta Lei ficarão sujeitos às sanções previstas no art. 44 da Lei nº
11.977/2009, sem prejuízo da extinção da delegação, observado o
disposto no art. 30, §§ 3º-A e 3º-B da Lei nº 6.015/ 73.
• registro da CRF e do projeto de regularização fundiária ,
com abertura de matrícula individualizada para cada unidade
imobiliária regularizada;
• primeiro registro da legitimação fundiária;
• primeiro registro do título de legitimação de posse e
sua
conversão em título de propriedade;
• o primeiro registro do direito real de laje; e
• o primeiro registro da aquisição do direito real aos
• Instrumento criado pela nova legislação, que a critério
do ente público possibilita a aquisição de direito de
propriedade, àquele que detiver área pública ou possuir
área
privada,
integrante
de
núcleo
urbano
informal
existentes até 22 de dezembro de 2016.
• Por ser ato único de registro e aquisição originária, a
unidade imobiliária restará livre e desembaraçada de
quaisquer ônus, direitos reais, gravames, não incidindo
ampliam
as
• As alterações no instrumento já existente
possibilidades de conversão de propriedade para além dos
limites trazidos pela usucapião urbana (250m² e 05 anos de
posse – imóvel residencial).
•Imóveis residenciais ou não, com áreas superiores à 250m²,
deverão seguir os requisitos das demais modalidades da
usucapião, não estando mais excluídos da legitimação de posse;
•Simplifica o procedimento existente, retirando a obrigação prévia
da demarcação urbanística.
•Em suma: permitiu-se o reconhecimento administrativo da
• Regulamenta o artigo 1.276 do Código Civil, que trata do
abandono de imóvel urbano.
• O Município poderá arrecadar e transferir para seu
patrimônio
os
imóveis
urbanos
privados
abandonados
quando o proprietário, cessados os atos de posse sobre o
imóvel, não adimplir os ônus fiscais, por 05 anos.
• O instrumento permite que o Município dê uma destinação
para aqueles prédios abandonados e terrenos baldios que,
muitas vezes, causam problemas de saúde e segurança
pública.
• classificar as modalidades da Reurb (S ou E)
• processar, analisar, aprovar os projetos de
regularização fundiária e encaminha-los ao registro;
• notificar os proprietários, loteadores, incorporadores,
confinantes e terceiros eventualmente interessados,
para, querendo, apresentar impugnação no prazo de
30 dias, contados da data de recebimento da
• requerimento dos legitimados;
• elaboração do projeto de regularização fundiária;
• processamento administrativo do requerimento,
classificação da modalidade e notificações;
• análise e saneamento do processo administrativo;
• aprovação do projeto de regularização;
• expedição da Certidão de Regularização Fundiária - CRF;
• registro da CRF e projeto aprovado com abertura de
• levantamento planialtimétrico cadastral com georreferenciamento;
• planta do perímetro com demonstração das matrículas ou transcrições
atingidas, quando possível;
• projeto urbanístico de regularização e memoriais técnicos;
• estudo técnico para situação de risco, quando for o caso;
• estudo técnico ambiental, quando for o caso;
• cronograma físico de obras e serviços de implantação da infraestrutura
essencial e compensações urbanísticas e ambientais,
• termo de compromisso assinado pelos responsáveis, públicos ou privados,
pelo cumprimento do cronograma físico.
Documento expedido pelo Município quando da aprovação da
Reurb, constituído de:
•projeto de regularização fundiária aprovado
•cronograma físico de implantação da infraestrutura essencial e
compensações urbanísticas e ambientais;
•termo de compromisso relativo a execução do cronograma;
•no caso de Legitimação Fundiária e da Legitimação de Posse, a
listagem dos ocupantes do núcleo urbano com a devida
E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
•Os Municípios poderão criar câmaras de
prevenção e resolução administrativa de conflitos,
no âmbito da administração local, com competência
para dirimir conflitos relacionados à Reurb , mediante
solução consensual;
•O modo de composição e funcionamento das
câmaras
será estabelecido em ato do Poder
Ficam a União, as suas autarquias e fundações
autorizadas a transferir aos Estados, aos
Municípios e ao Distrito Federal as áreas públicas
federais ocupadas por núcleos urbanos informais,
para que estes promovam a Reurb nos termos
desta Lei, observado o regulamento quando se
tratar de imóveis de titularidade de fundos.
Uma alteração que causa grande impacto é a
previsão expressa da dispensa de desafetação,
da autorização legislativa, da avaliação
prévia
e de licitação para alienação de unidades
imobiliárias provenientes da Reurb executada sobre
área pública.
Alienação de unidade imobiliária pela administração pública
diretamente aos seus ocupantes
, dispensados os procedimentos
exigidos pela Lei 8.666/93;
Na Reurb–S a aquisição de direitos reais pelo particular poderá ser
feita de forma gratuita, a critério do ente público titular do domínio,
Na Reurb-E, a aquisição de direitos reais pelo particular ficará
condicionada ao pagamento do justo valor da unidade imobiliária,
a ser apurado na forma estabelecida em ato do Poder Executivo titular
do domínio.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS URBANOS
Fone: (61) 2108.1347 Cel: (61) 99289.6440
email:silvio.figueiredo@cidades.gov.br