Apadrinhamento Civil
Apadrinhamento Civil
Lei nº 103/ 2009 de 11 de Setembro
(Aprova o regime jurídico do
Apadrinhamento Civil)
Decreto - Lei nº 121/2010 de 27 de
Outubro
( Estabelece os requisitos para habilitação
dos candidatos ao apadrinhamento civil e
regulamenta a Lei 103/2009, de 11 de
Setembro)
Em 2007 foram identificadas no Relatório de Caracterização das crianças e jovens em situação de Acolhimento 11.362 crianças e jovens institucionalizados.
Cerca de 43% dessas crianças e jovens não têm contacto com a família biológica.
A Lei nº 103/2009 de 11 de Setembro, introduziu no nosso sistema jurídico, um novo instituto jurídico – o Apadrinhamento Civil – relação jurídica para – familiar.
Pretende-se promover a desinstitucionalização de crianças e jovens em situação de perigo que não possam ser integradas numa família adoptiva, nem voltar para a sua família de origem, através da constituição de uma relação para – familiar tendencialmente permanente.
Figura jurídica que se pode situar entre a adopção restrita e a tutela.
O apadrinhamento civil pretende ser menos que a Adopção restrita, mas mais que a tutela.
O Padrinho é mais que um tutor :
- Porque constitui-se uma relação quase
familiar;
- Não se extingue com a maioridade; - É para toda a vida (salvo se existir
revogação);
- Existe uma obrigação recíproca de
O Padrinho é menos que um adoptante restrito porque :
- Os requisitos são menos exigentes;
- dispensa do consentimento é mais fácil;
- Não se prevê para o afilhado a atribuição de
apelidos dos padrinhos;
- Não há direitos sucessórios recíprocos entre
padrinho e afilhado;
Definição
(art. 2º)
“O apadrinhamento civil é uma relação jurídica, tendencialmente de carácter permanente, entre uma criança ou jovem e uma pessoa singular ou uma família que exerça os poderes e deveres próprios dos pais e que com ele estabeleçam vínculos afectivos que permitam o seu bem – estar e
desenvolvimento, constituída por homologação ou decisão judicial e sujeita a
Apadrinhamento Civil:
a)Vínculo afectivo e jurídico entre uma
criança/jovem e/ adulto/ família;
b)Atribuição de responsabilidades parentais
(com as limitações fixadas no compromisso ou na decisão judicial) ;
c)Objectivo - o bem-estar e desenvolvimento de criança/jovem;
d) Constituição por homologação/decisão
judicial e sujeita a registo civil;
e) Competência exclusiva - Tribunais;
f) Vínculo Permanente - mantém-se para além
da maioridade
g) Termina apenas com revogação judicial e
Pretendeu-se para o apadrinhamento civil o mesmo regime jurídico que vigora para a adopção no que respeita à capacidade os candidatos – nº 4 do art. 3º do Decreto Lei 121/2010, que remete para Lei 9/2010 de 31/3.
Não é possível a adopção por casais homossexuais, o mesmo se passando quanto ao apadrinhamento civil.
Âmbito de aplicação da lei (art. 3º)
“… aplica-se às crianças e jovens que residem no território nacional”.
→a desinstitucionalização de crianças e jovens colocados em instituições sediadas em território português.
Capacidade para apadrinhar (art. 4º)
“Podem apadrinhar pessoas maiores de 25 anos habilitadas para o efeito…”
Habilitação – certificação de que a pessoa singular ou os membros da família que pretendem apadrinhar uma criança ou jovem possuem
idoneidade e autonomia de vida que lhes
permitam desempenhar adequadamente as responsabilidades próprias do apadrinhamento civil.
Capacidade para ser apadrinhado (art. 5º)
Tem que apresentar reais vantagens para a criança ou o jovem e não se podem verificar os pressupostos da confiança com vista à adopção.
Pode ser apadrinhada qualquer criança ou jovem menores de 18 anos que:
a) Esteja a beneficiar de uma medida de
acolhimento em instituição;
b) Esteja a beneficiar de outra medida de
promoção e protecção, excepto a medida de confiança a pessoa ou instituição com vista à adopção;
c) Encontre numa situação de perigo
d) Ou que seja encaminhada para o
apadrinhamento civil por iniciativa de:
- MP, CPCJ, organismo da Segurança Social ou de instituição por esta habilitada, dos pais, representante legal da criança ou jovem ou pessoa que tenha a sua guarda de facto e da criança ou do jovem maior de 12 anos.
e) Pode ainda ser apadrinhada qualquer
criança ou jovem menor de 18 anos a beneficiar de confiança administrativa, confiança judicial ou medida de promoção e protecção de confiança a instituição com vista a futura adopção ou a pessoa seleccionada para a adopção quando,
depois de uma reapreciação fundamentada do caso, se mostre que a
A adopção e as medidas tomadas ou a tomar nesse âmbito prevalecem sobre o apadrinhamento civil. Este só existe como protecção para aquelas crianças e jovens que não são adoptáveis.
Proibição de vários apadrinhamentos civis (art. 6º)
“Enquanto subsistir um apadrinhamento civil não pode constituir-se outro quanto ao mesmo afilhado, excepto se os padrinhos viverem em família”
Se uma relação de apadrinhamento civil for revogada, ou os padrinhos vierem a falecer, pode haver a constituição de novo vínculo de apadrinhamento.
Exercício das responsabilidades parentais dos padrinhos
(art. 7º)
“Os padrinhos exercem as responsabilidades parentais, ressalvadas as limitações previstas no compromisso de apadrinhamento civil ou na decisão judicial”.
Na sua ausência exercem-no sem quaisquer restrições.
Responsabilidades Parentais – Poder/Dever
dos pais, no interesse dos filhos, velar pela
Segurança e Saúde destes, prover ao sustento, dirigir a sua educação, representá-los e
administrar os seus bens (1878º C.C.)
Devem ser exercidos no interesse exclusivo do afilhado (a).
Direitos dos Pais (art. 8º)
Conhecer a identidade dos padrinhos;
Dispor de uma forma de contactar os
padrinhos;
Saber o local de residência do filho;
Ser informado sobre o desenvolvimento do
filho, sua progressão escolar ou profissional,
a ocorrência de factos particularmente
relevantes ou de problemas graves,
nomeadamente de saúde;
Receber com regularidade fotografias ou
outro registo de imagem do filho;
Esses direitos não poderão ser exigidos pelos pais que tenham sido inibidos do exercício das
responsabilidades parentais por terem infringido culposamente os deveres para com
os filhos.
Incumprimento se não for reiterado e não couber nos casos do art. 25º no processo de apadrinhamento é suscitado o incidente do incumprimento do regime de visitas.
Princípios orientadores das relações entre pai e padrinhos
(art. 9º)
“1 – Os pais e padrinhos têm o dever mútuo de respeito e de preservação da intimidade da vida privada e familiar, do bom – nome e da reputação.
2 – Os pais e padrinhos devem cooperar na criação das condições adequadas ao bem-estar e desenvolvimento do afilhado.”
Para além da avaliação das capacidades dos candidatos para o exercício das
responsabilidades parentais, o procedimento de habilitação pressupõe uma avaliação de:
1) Disponibilidade para respeitar os direitos
dos pais ou de outras pessoas relevantes para a criança ou jovem;
2) Capacidade e disponibilidade para promover a cooperação com os pais;
A constituição do vínculo do apadrinhamento não exclui o relacionamento do afilhado com os pais
Legitimidade para tomar a iniciativa
(art. 10º)
O apadrinhamento civil pode ser da iniciativa de:
a)M.P.;
b)CPCJ no âmbito de processos que aí corram
c) Organismo da Segurança social ou de
instituição por esta habilitada;
d) Dos pais, representante legal da criança ou
do jovem ou pessoa que tenha a sua guarda de facto;
e) Da criança ou do jovem maiores de 12
anos;
f) Oficiosamente pelo tribunal (nos processos,
O apadrinhamento Civil - Autónomo Processo Tutelar Cível
obter celebração do compromisso de
apadrinhamento e obtenção dos consentimentos necessários;
Correm por apenso ao processo judicial de
promoção e protecção ou processo tutelar civil, conforme o caso.
A instituição que tiver acolhido a criança ou o jovem pode designar os padrinhos de entre as pessoas ou familiares habilitados e que constam de uma lista regional do organismo da segurança social.
Designação dos padrinhos (art. 11º)
“1 - …os padrinhos são designados de entre as pessoas ou familiares habilitados, constantes de uma lista regional do organismo competente da Segurança Social”.
Se a iniciativa for dos pais, representante
legal da criança ou do jovem, pessoa que
tenha a sua guarda de facto , ou da criança
ou jovem
podem designar a pessoa ou a família da
sua escolha para padrinhos
Excepcionalmente: familiares, pessoa
idónea/ família de acolhimento/tutores. Estas pessoas estão dispensadas de prévia
Devem apenas entregar no Centro Distrital da Segurança Social a informação prevista na respectiva Lei – alíneas f) a l) do nº 2 do art. 3º do diploma regulamentar:
- Motivação e expectativas
- Disponibilidade para receber formação
- Disponibilidade para respeitar os direitos dos
pais ou de outras pessoas relevantes
- Capacidade e disponibilidade para promover a
Habilitação dos padrinhos
(art. 12º)
A entidade adequada para proceder à
habilitação dos padrinhos é o organismo
competente da Segurança Social, o qual,
mediante acordos de cooperação
celebrados com as instituições que
disponham de meios adequados, poderão
conferir-lhes a legitimidade para designar
e habilitar padrinhos.
Habilitação – Certificam de que as pessoas singulares ou os membros da família que pretendem apadrinhar uma criança ou jovem possuem idoneidade e autonomia de vida que lhes permitam assumir as responsabilidades próprias de vínculo de apadrinhamento civil.
Não podem ser habilitados como padrinhos:
a) Quando o candidato ou qualquer das
pessoas que com ele coabitam hajam sido condenados, por sentença transitada em julgado por qualquer dos crimes – Violência doméstica, maus tratos físicos ou psíquicos, crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual;
b) O candidato que esteja inibido do exercício
das responsabilidades parentais ou veja limitado o seu exercício;
Após a admissão do candidato, há que proceder á respectiva habilitação, que depende para além da verificação dos requisitos gerais, da ponderação dos seguintes factores:
a) Personalidade, maturidade, capacidade
afectiva e estabilidade emocional;
c) Condições de higiene e de habitação; d) Situação económica, profissional e
familiar;
e) Ausência de limitações de saúde que
impeçam prestar os cuidados necessário à criança ou ao jovem;
f) Motivação e expectativas para a
g) Disponibilidade para receber formação que
os organismos competentes vierem a proporcionar;
h) Disponibilidade para cooperar com os pais; i) Disponibilidade para respeitar os direitos
dos pais ou de outras pessoas relevantes para a criança ou o jovem;
j)
Capacidade e disponibilidade para
promover a cooperação com os pais na
criação de condições adequadas ao
bem-estar e desenvolvimento da criança ou do
jovem;
k)
Posição dos membros do agregado
familiar dos candidatos, e por outros
familiares com influência na dinâmica da
família;
Não se podem candidatar e consequentemente não podem ser habilitadas, as pessoas casadas com cônjuge do mesmo sexo.
O apadrinhamento civil é legalmente permitido às pessoas de sexo diferente que vivam em
união de facto, não a pessoas do mesmo sexo que vivam em união de facto.
Constituição da relação de
apadrinhamento civil
(art. 13º)
O apadrinhamento civil constitui-se:
a)Por decisão do Tribunal;
b)Por compromisso de apadrinhamento civil
Consentimento para o apadrinhamento civil (art. 14º)
É necessário o consentimento de:
a)Da criança ou do jovem maior de 12 anos;
b)Do cônjuge do padrinho ou da madrinha não
separado judicialmente de pessoas e bens ou de facto ou da pessoa que viva com o padrinho ou a madrinha em união de facto;
c) Dos pais do afilhado, mesmo que não exerçam
as responsabilidades parentais, e ainda que sejam menores (excepto quando tenha sido
confiado a uma pessoa ou instituição com vista à adopção e esta se mostre inviável quando os pais tenham infringido culposamente aos
deveres para com os filhos, com graves prejuízos destes);
d) Do representante legal do afilhado;
e) De quem tiver a sua guarda de facto, nos
termos do art. 5º da LPCJ em perigo;
Se houver tutela - Consentimento do Conselho de família.
Dispensa do consentimento – nº 4 do art. 14º Quando as pessoas que o devem prestar
estiverem privados do uso das faculdades mentais ou houve grave dificuldade em os ouvir.
- Pais do afilhado - em caso de inibição total do exercício das responsabilidades parentais; quando persistirem factores de perigo que
impedem o afastamento da criança
decorridos 18 meses de execução de medida de promoção e protecção.
Representante legal do afilhado e de quem tiver a sua guarda de facto – quando ponham em perigo a segurança, a saúde, formação, educação ou desenvolvimento.
Ainda quando essas pessoas tiverem abandonado a criança ou jovem, tenham posto em grave perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento ou por ele tiverem revelado manifesto desinteresse.
Comunicação (art. 15º)
Quando as entidades competentes entenderem que a iniciativa que lhes foi apresentada, não é de molde a satisfazer o interesse da criança ou do jovem, comunicam ao tribunal com o seu parecer, enviando o projecto do compromisso, o seu parecer desfavorável, fundamentando a discordância.
Caso não haja discordância enviam o compromisso acompanhado do relatório social.
Compromisso de apadrinhamento civil (art. 16º)
Não pode haver limitações ao poder de guarda sobre o afilhado, e tem que conter os elementos previstos na Lei:
- Identificação da criança ou do jovem;
- Identificação dos pais, representante legal
- Identificação dos padrinhos;
- Eventuais limitações ao exercício pelos
padrinhos das responsabilidades parentais (educação, assistência e representação)
- Regime de visita dos pais ou de outras
pessoas
- O montante de alimentos devidos pelos pais,
se for o caso
- As informações a prestar pelos padrinhos aos
pais, representante legal ou pessoa que tenha a guarda de facto e à entidade encarregada do apoio ao vínculo de apadrinhamento civil
Subscritores do compromisso
(art. 17º)
- Padrinhos;
- Pessoas que têm de dar o consentimento;
- Instituições onde a criança ou o jovem estava
acolhido e que promovem o apadrinhamento civil;
- Entidade encarregada de apoiar o
apadrinhamento civil;
- Pró – tutor, quando o tutor vier assumir a
condição de padrinho;
- Devem subscrever o compromisso em
Competência (art. 18º)
Tribunais de Família e menores, fora das áreas abrangidas por esses Tribunais, o Tribunal da Comarca da área de localização da instituição em que criança/jovem se encontra acolhido ou da área da sua residência.
Processo (art. 19º)
É um processo de jurisdição voluntária. Isto quer dizer que:
- O tribunal pode investigar livremente os factos, coligir as provas, ordenar os
inquéritos, recolher informações convenientes, só são admissíveis as provas
que o juiz considere necessárias, o processo está isento de custas, etc…
Apoio ao apadrinhamento civil (art. 20º)
Objectivos:
1)Criar ou intensificar as condições necessárias
para o êxito da relação do apadrinhamento;
2)Avaliar o êxito da relação de
apadrinhamento, no ponto de vista do interesse do afilhado;
Quem faz?
1)CPCJ, nos casos em que o compromisso foi
celebrado no processo que aí correu seus termos;
2)Organismo competente da segurança social,
ou instituição cujo apoio tenha sido delegado e disponha de meios adequados.
Duração do apoio:
Até a entidade responsável concluir que a
integração familiar do afilhado se verificou e, em qualquer caso, passados 18 meses
sobre a constituição do vínculo.
Esse apoio terá também, de ser concretizado antes da constituição judicial de
apadrinhamento civil de modo a criar laços afectivos e facilitar a integração da criança ou jovem no agregado familiar dos
Efeitos da constituição do apadrinhamento (art. 23º)
- Obrigação recíproca de alimentos entre
padrinho e afilhado
- Impedimento impediente matrimonial; - Equiparação à relação entre pais e filhos: lei laboral
Prestações sociais
assistência em doença Irs
Alimentos (art. 21º)
Padrinhos e afilhados ficam reciprocamente vinculados à prestação de alimentos, embora
subsidiariamente.
O Padrinho é considerado ascendente em 1º grau, mas só é chamado a prestá-los, quando
os pais do afilhado não estejam em condições de os prestar.
O afilhado é considerado descendente em 1º grau dos padrinhos, mas só é chamado, desde
que os filhos dos padrinhos não estejam em condições de cumprir com essa obrigação.
Impedimento matrimonial e dispensa (art. 22º)
Apadrinhamento Civil – impedimento impediente, susceptível de dispensa pelo Conservador do Registo Civil.
Duração (art. 24º)
O apadrinhamento civil constitui um vínculo permanente, ou seja, o vínculo mantém-se para além da maioridade da criança ou do jovem. Só termina com revogação judicial.
Os direitos e obrigações dos padrinhos cessam com a maioridade da criança ou do jovem ou com a sua emancipação, pois os menores
passam a ter plena capacidade do exercício de direitos.
Revogação (art. 25º)
1 – Iniciativa da revogação:
a) Qualquer subscritor do compromisso de
apadrinhamento;
b)Organismo competente da Segurança Social
ou de Instituição por esta habilitada;
c)CPCJ; d)M.P.;
2 – Quando:
Houver acordo de todos os intervenientes no
compromisso de apadrinhamento;
Os padrinhos infrinjam culposa e
reiteradamente os deveres assumidos com o apadrinhamento, pondo em causa o superior interesse do afilhado, ou quando, por enfermidade, ausência ou outras razões, se não mostrem em condições de cumprir aqueles deveres;
O apadrinhamento civil se tenha tornado
contrário aos interesses do afilhado;
A criança ou o jovem assuma
comportamentos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os padrinhos se lhe oponham de modo adequado a remover essa situação;
A criança ou jovem assuma de modo
persistente comportamentos que afectem gravemente a pessoa ou a vida familiar dos padrinhos, de tal modo que a continuidade da relação de apadrinhamento civil se mostre insustentável;
Houver acordo dos padrinhos e do afilhado
Direitos dos padrinhos na situação em que o apadrinhamento é revogado
(art. 26º)
Se o apadrinhamento civil for revogado contra
a vontade dos padrinhos, e sem culpa deles
e quando não for contrário ao interesse da
criança ou do jovem, os padrinhos têm os
- Saber o local de residência
- Dispor de uma forma de contactar a criança
ou jovem
- Ser informado do desenvolvimento integral
da criança ou do jovem, a sua progressão escolar ou profissional, de factos relevantes ou de problemas graves, nomeadamente de saúde.
- Receber com regularidade fotografias ou
outro registo de imagens
- Visitar a criança ou jovens designadamente
por ocasiões das datas especialmente significativas
Efeitos de Revogação (art. 27º)
Os efeitos do apadrinhamento cessam no momento em que a decisão de revogação se torne definitiva.
Registo Civil (art. 28º)
A constituição do apadrinhamento civil e a sua revogação são sujeitos a registo civil obrigatório, efectuado imediata e oficiosamente pelo Tribunal que decida pela