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Paulo Jorge Paixão Miguel. Juan José González Badillo. Março de Escola Superior de Desporto de Rio Maior (Portugal)

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Paulo Jorge Paixão Miguel

Escola Superior de Desporto de Rio Maior (Portugal)

Juan José González Badillo

Centro Olímpico de Estudios Superiores (España)

Março de 2003

(Corrigido em Setembro de 2004)

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RESUMO

A Força elástico-explosiva (FE-E) e reflexa-reactiva (Fr), bem como a associação destas duas expressões de força com a Resistência, parecem ser aspectos determinantes na corrida de 400m.

Assim, os objectivos deste estudo foram: Identificar e avaliar as manifestações de força exigidas na corrida de 400m em especialistas; Determinar a relação de cada manifestação de força com o resultado em 400m (t400); Determinar a variação dos níveis força ao longo da época; Estimar o t400.

Os resultados alcançados neste estudo comprovam a existência da relação entre o t400 e: a Potência média da Fr e a Resistência à FE-E. Sugerem ainda que para o quatrocentista parece importante evidenciar um determinado nível de FE-E sob o qual se desenvolverá a Resistência de força. Contudo, outros estudos (transversais e longitudinais) são necessários a fim de verificar: Até que ponto desenvolver a FE-E? Se será mais importante um nível médio de FE-E e um nível elevado de Resistência de força, ou vice-versa?

Palavras Chave: Força explosiva, Resistência de Força rápida, corridas de velocidade, Avaliação da Força, CMJ

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ABSTRACT

Elastic-explosive strength (E-Es) and reflex-reactive strength (Rs), as well as their association with endurance, seems to be determinant aspects in the 400m race.

Thus, the aims of this study were to: Identify and evaluate in 400m runners the demands of strength components in the referred race; Determine the relationship of each strength component with competitive performance (t400); Determine the variations of strength levels during season; Estimate the t400.

The results prove the existence of the relationship between the t400 and the Average reactive power, and the speed-strength endurance (or E-Es endurance). They also suggest that for the 400m runner it seems important to achieve a certain level of E-Es, under which the strength endurance will be developed. However other studies (traverse and longitudinal) are necessary in order to verify: Until each level must E-Es be developed? That would be more important: a medium level of E-Es and a high level of strength endurance, or vice-versa?

Key words: explosive strength, speed-strength endurance, sprinting, Strength evaluation, CMJ

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I – INTRODUÇÃO

A melhoria do rendimento nas várias disciplinas desportivas depende essencialmente do conhecimento que se tenha acerca das exigências que apresentam e consequentemente de uma escolha e adequada programação de meios e métodos de treino.

Até ao momento a generalidade dos estudos relacionados com a corrida de 400m dizem respeito à sua caracterização fisiológica e exigências em termos metabólicos. Esta corrida é habitualmente conhecida por ser uma prova de velocidade resistente (Martín Acero, 1999), onde se exige a capacidade de manter uma velocidade submáxima, muito próxima da máxima, num esforço que dura cerca de 45”.

Alguns estudos apresentam para além das alterações metabólicas, um foco nas alterações técnicas bem como numa menor capacidade de continuar a produzir força (Numella et all, 1994; Costa, 1996), pelo que sugerem que a resistência de força rápida (RFR), ou resistência à força elástico-explosiva se apresenta como um aspecto muito importante para a corrida de 400m. Desta forma, parece-nos que o estudo da Força elástico-explosiva (FE-E) e da Resistência à FE-E em corredores de 400m pode fornecer mais algumas pistas no auxílio a uma maior compreensão desta especialidade, quer ao nível das suas exigências quer ao nível da própria Metodologia do Treino. Por outro lado, considerando que nas corridas de velocidade, especialmente na fase lançada, a Força reflexa-reactiva (Fr) é um factor determinante na performance (Vittori, 1996), importa saber até que ponto este aspecto é importante para os quatrocentistas.

Diversos estudos e autores se referem à relação entre a força explosiva e o rendimento em corridas de velocidade, especialmente nas provas de velocidade curta (Hennessy & Kilty, 2001; Mero, 1987, citado por González-Badillo & Gorostiaga, 1999; Vittori, 1996; Macedo & Barros, 2001; Manou et all, 2000; Locatelli, 1996; Bosco, 1994; Alexander, 1989, citado por Garcia Manso et all, 1998; Donatti, 1996). Já nos 400m, e pelo que referimos nos parágrafos anteriores, parece que apresenta maior importância a capacidade de manter e produzir elevados níveis de força durante muito tempo, mas não necessariamente na máxima potência.

Com efeito, atletas com marcas a rondar os 45 segundos, apresentam valores de elevação do c.g. no teste CMJ superiores a 60cm, enquanto que atletas com marcas de 47” apresentam valores próximos dos 50cm, e atletas com marcas superiores a 50”, apresentam valores aproximados aos 40cm (Mero citado por González-Badillo &

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Gorostiaga, 1999; Gorostiaga, 1992, in González-Badillo& Gorostiaga, 1999). Desta forma, tais dados parecem sugerir a existência da relação entre a marca desportiva, em 400m, e o nível de força explosiva. Tal facto pudemos também comprovar através do trabalho que realizámos com 15 atletas juniores e seniores da selecção nacional portuguesa, todos corredores de 400 e 400m barreiras e com marcas na prova plana compreendidas entre os 47,05 e os 51,30 (Miguel, 2002), onde encontramos uma correlação de -0.596 (p<0,05) entre o resultado no teste de CMJ e a marca aos 400m.

Quanto à Resistência de força e respectiva relação com o rendimento em corridas, embora diversos estudos se refiram à diminuição da capacidade de gerar ou manter os níveis de força no final da prova de 400m e, consequentemente da importância da associação destas capacidades, não encontramos na literatura nenhum estudo com respeito a esta relação para além do trabalho que atrás referimos (Miguel, 2002). Assim, nesse trabalho foi encontrada uma relação de -0.615 (p<0,05) entre a altura média de salto no teste de 30”CMJ e a marca aos 400m. Contudo, o referido estudo apresenta uma comparação entre níveis de força explosiva e resistência de força explosiva em momento de treino (período pré-competitivo), com o rendimento obtido em 400m no final da época desportiva.

Desta forma, a análise das exigências de força na corrida dos 400m, ou seja as manifestações de força envolvidas na referida corrida e sua relação com o rendimento, bem como a variação dos níveis de força (das referidas manifestações) ao longo da época desportiva em corredores de 400m, são aspectos que carecem de um maior desenvolvimento.

Assim, os objectivos deste estudo foram os seguintes: a) Identificar as manifestações de força exigidas na corrida dos 400m; b) Avaliar as referidas manifestações em corredores de 400m; c) Determinar a relação de cada manifestação de força com o resultado na corrida de 400m; h) Determinar a variação dos níveis força (de cada manifestação) ao longo da época; i) Estimar o resultado a obter na corrida de 400m em situação de competição.

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II – HIPÓTESES

Conforme sugerem os parágrafos anteriores, as manifestações de força exigidas para a corrida de 400m são: a força elástico-explosiva (FE-E), a força relexo-reactiva (Fr) e a Resistência à FE-E.

Neste sentido considerámos as seguintes hipóteses: a) O nível de FE-E varia ao longo da época desportiva; b) O nível de Fr varia ao longo da época desportiva; c) A Resistência à FE-E varia ao longo da época desportiva; d) Existe relação entre o nível de FE-E e o resultado na corrida dos 400m (t400); e) Existe relação entre a Fr e o t400; f) Existe relação entre a Resistência à FE-E e o t400m; g) Conhecendo a relação entre as manifestações de força e o t400, é possível a partir dos resultados obtidos nos testes que avaliam as referidas manifestações, estimar o resultado a obter em prova.

III - METODOLOGIA

1. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

A nossa amostra foi constituída por três atletas portugueses do sexo masculino, a saber: o Campeão Nacional Absoluto de 400m no ano 2001, o Campeão Nacional de Juniores e ainda o Vice-campeão Nacional de Juniores. Estes sujeitos participaram voluntariamente no presente estudo, depois de lhes terem sido explicados quais os objectivos, riscos e vantagens da sua participação.

Todos realizam provas de 400m regularmente, embora o sujeito B seja especialista de 400 barreiras. As características e melhores marcas dos atletas podem ser consultadas na tabela 1.

Tabela 1 - Características dos sujeitos que constituíram a amostra e respectivos recordes pessoais aos 400m (em 2001)

Sujeito Idade (anos) Altura (cm) Peso (kg) Rec400 (seg.)

A 20 182 72 47.15

B 19 180 71 49.47

53.15 (400barr)

C 18 178 66 49.83

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2. DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS

Interessa-nos o estudo da FE-E, da Fr e da Resistência de FE-E. Neste sentido, uma vez que os testes aplicados para avaliação de cada uma destas manifestações de força nos proporcionam informação relativa a diversos parâmetros, foram consideradas as variáveis que se apresentam na tabela 2.

Tabela 2 – Teste realizados, capacidades avaliadas e variáveis consideradas (hCMJ – elevação do c.g. em CMJ; Pmax Fr e Pmed Fr – Potências máxima e média Fr; h30CMJ, h0.15 e h15.30 – elevação média do c.g. total e parcial em 30CMJ; t400 – tempo obtido em competição de 400m).

Teste Capacidade avaliada Variáveis

Counter-movement Jump Força elástico-explosiva

(CMJ) (FE-E) hCMJ

15 saltos de reactividade Força reflexa-reactiva

(15React) (Fr) Pmax Fr

Pmed Fr 30 segundos CMJ Resistência FE-E

(30CMJ) h30CMJ

h0.15 h15.30

400m Performance em 400m t400

3. INSTRUMENTOS DE MEDIDA

O instrumento que utilizamos para realização dos testes de avaliação das manifestações de força referidas, foi o Tapete Ergojump – Bosco System, Made by Globus – 1998. O sistema é constituído por uma plataforma de material sintético, com ligação a um receptor que possui todo o software (Ergo tester). O instrumento mede os tempos de contacto e tempos de voo dos saltos realizados. Efectua os cálculos da altura, altura média e potência média, consoante o protocolo (Bosco, 1994).

O cálculo da elevação do c.g. (h) medido a partir do tempo de voo empregue em cada salto, é realizado com base na fórmula de Asmussen & Bonde-Petersen (1974, citados por Bosco, 1994):

h= tv²x1,226; em que tv= tempo de voo

Para cálculo da potência de cada salto no teste de Reactividade (ou Bosco-Vittori) foi utilizada a fórmula proposta pelos autores (Bosco & Vittori, 1985 citado por Gallozi, 1996):

W= 19,86 x h Tc

em que Tc= ao tempo de contacto h= altura do salto

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Visto ser um teste de saltos contínuo, tal como Locatelli (1996), considerámos a potência máxima a partir dos três melhores saltos, enquanto que a potência média foi obtida a partir do seu total.

A fiabilidade dos testes e instrumento foi calculada seguindo as indicações do autor (Bosco, 1994) e de Gorostiaga & Lopez (2001).

4. PROCEDIMENTO

Os 3 sujeitos foram avaliados ao longo da época de 2001, num período compreendido entre Abril e Agosto, correspondente a uma fase intermédia do Período Preparatório e a todo o Período de Competições, sendo que nesta fase os testes foram realizados quinzenalmente com adaptação ao calendário competitivo dos atletas. O sujeito A foi também avaliado na época de 2002.

4.1. Protocolos

Todos os sujeitos estavam familiarizados com os testes a realizar. Os sujeitos receberam a indicação de que nas 48h antecedentes à sessão de testes deveriam repousar ou submeter-se apenas a cargas/ treinos leves ou de muito baixa intensidade. A sessão de Testes realizada de acordo com Bosco (1994) teve a seguinte sequência: Três ensaios no CMJ intercalados por uma pausa de 2 minutos, sendo escolhido o melhor resultado alcançado; Depois de uma pausa de 3 minutos o Teste 15React; e por fim o teste de 30CMJ após pausa de 4 a 5 minutos.

4.2. Competições de 400m

As competições de 400m que foram consideradas para este estudo decorreram durante as épocas de 2001 e 2002 (nesta apenas o sujeito A), tendo sido escolhidas da totalidade de competições efectuadas pelos sujeitos, aquelas em que foi possível realizar o controlo das manifestações de força.

Embora para análise geral tenhamos considerado todas as competições acima referidas, a predição do t400 em função da sua relação com as manifestações de força (intra-sujeito), foi apenas efectuada para o sujeito A uma vez que é o que apresenta uma amostra (número de provas) considerável para efectuar este tipo de comparações, bem como aplicar o respectivo modelo de predição do rendimento. Assim, quer para estabelecer as relações entre as manifestações de força e o t400, quer para prever o resultado competitivo, consideramos apenas as competições em que se verificaram condições óptimas (e sempre semelhantes) para que o atleta pudesse expressar o seu

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máximo rendimento do momento, principalmente no que respeita ao âmbito da competição e adversários, bem como às condições climatéricas (temperatura e vento).

4.3. Conteúdos de Treino

No seu programa de treino os corredores de 400m recorrem habitualmente aos seguintes conteúdos e exercícios para melhoria da força (Miguel, 2001, 2002b).

- Saltos – utilizados para desenvolvimento da força elástico-explosivo-reactiva e da força elástico-explosiva, e ainda Resistência à força elástico-explosiva (maior número de repetições dos exercícos): Pequenos saltitares (simultâneos ou alternados), Saltos horizontais (hops, steps, combinados), Saltos verticais (c/ barreiras; c/ ou s/ elevação dos joelhos), C.M.Jump (salto c/ contramovimento – c/ & s/ cargas adicionais), ½ Agachamento com salto (cargas - 20 a 40% do Peso corporal);

- Trabalho com cargas – utilizado para desenvolvimento da Força máxima (cargas elevadas e médias) e da Força explosiva (qualquer carga movida à máxima velocidade): Agachamento e ½ Agachamento, Afundos, Step-up (subidas ao banco); - Exercícios técnicos - utilizados para melhoria da técnica de corrida e com efeito na

força elástico-explosivo-reactiva: Skippings, Exercícios diversos muito dinâmicos, Exercícios de colocação dos segmentos corporais, Corridas progressivas;

- Exercícios para melhoria da força específica da corrida: Corridas em situação dificultada (Rampas, arraste, cintos lastrados, areia);

- Exercícios complementares para fortalecimento geral: Abdominais, dorsais, lombares, músculos profundos da bacia, pés; Exercícios de colocação dos segmentos corporais (concêntrico-excêntrico ou concêntrico-isométrico); Outros exercícios (máquinas de musculação e exercícios com elásticos).

5. ANALISE DOS DADOS

Para tratamento dos dados recorremos aos seguintes programas informáticos: Excel 2000 e SPSS para Windows – 11.0. Todos os dados foram tratados estatisticamente de forma descritiva através da média e desvio padrão (SD). O cálculo da variação percentual das manifestações de força ao longo da época, foi efectuado por comparação relativa ao resultado da primeira recolha. A normalidade das amostras foi testada com recurso ao teste de Kolmogorov –Smirnov.

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- Coeficiente de Correlação de Pearson (1-tailed) para determinar as associações entre as diferentes variáveis decorrentes da avaliação das manifestações de força e o resultado competitivo em 400m (t400);

- Regressão linear simples para ilustrar a associação entre t400 e h30CMJ;

- Análise de regressão múltipla (método stepwise) aplicada ao “t400m”, como variável dependente, tendo como variáveis independentes: a hCMJ, Pmax Fr, Pméd Fr, h30CMJ, h0.15 e h15.30, a fim de estabelecer um Modelo de predição do rendimento.

O grau de significância adoptado foi de p= 0,05 para todas as hipóteses.

6. LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Apesar da amostra apresentar 3 dos melhores especialistas nacionais de 400m, as conclusões deste estudo não são extensíveis a todos os quatrocentistas portugueses nem a outras populações.

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IV - RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Alterações ao longo da Época

Nas tabelas 3, 4, 5 e 6 podemos observar para cada sujeito em estudo os resultados obtidos nos testes realizados ao longo da época, bem como a média e SD das variáveis consideradas.

Tabela 3 – Resultados obtidos pelo Sujeito A nas competições de 400m e testes de CMJ, 15React e 30CMJ, durante o ano de 2001

2001 9-Abr 16-Abr 11-Mai 22-Mai 28-Jun 4-Jul 12-Jul 26-Jul Média SD 400m t400 (s) 49,00 48,06 47,80 47,40 47,69 47,72 47,15 47,83 0,59 CMJ hCMJ (cm) 56,0 58,5 55,9 54,9 57,5 57,0 58,4 53,6 56,48 1,71 15React Pmax Fr (watt/kg) 64,40 68,00 66,70 64,70 63,80 67,20 64,10 68,20 65,89 1,83 Pmed Fr (watt/kg) 60,43 62,54 61,73 59,09 59,85 61,93 60,34 62,78 61,09 1,34 30CMJ h30CMJ (cm) 42,18 40,16 42,37 40,02 41,20 41,64 43,40 41,57 1,22 h0.15 (cm) 45,54 43,41 44,49 42,14 42,60 44,48 46,95 44,23 1,68 h15.30 (cm) 38,82 37,14 40,55 37,91 39,79 39,01 39,85 39,01 1,19

Tabela 4 – Resultados obtidos pelo Sujeito A nas competições de 400m e testes de CMJ, 15React e 30CMJ, durante o ano de 2002

2002 15-Dez 22-Mar 26-Abr 4-Jun 18-Jun 1-Jul 16-Jul Média SD 400m t400 (s) 47,98 48,62 48,19 48,26 0,33 CMJ hCMJ (cm) 55,2 54,9 54,2 55,0 59,4 57,2 57,9 56,26 1,93 15React Pmax Fr (watt/kg) 64,60 63,90 63,80 66,90 65,40 62,60 64,53 1,49 Pmed Fr (watt/kg) 61,12 58,96 57,95 60,14 58,37 58,35 59,15 1,23 30CMJ h30CMJ (cm) 39,89 39,86 39,71 38,23 40,40 40,44 41,24 39,97 0,93 h0.15 (cm) 42,93 42,51 42,27 41,11 42,88 42,00 43,68 42,48 0,81 h15.30 (cm) 37,07 37,22 37,39 35,53 38,1 38,89 38,97 37,60 1,19 Estes resultados demonstram que as manifestações de força aqui consideradas variam ao longo da época desportiva. De facto, em qualquer dos sujeitos observados com maior ou menor ênfase, todas as variáveis apresentaram modificações ao longo da temporada (positivas ou negativas – tomando como referência o primeiro controlo realizado). A maior oscilação verificada diz respeito à Pmax Fr do Sujeito B, 87,92 para 78,71 watt/kg (tabela 5), que corresponde a uma variação de 10,48%. No lado oposto a menor oscilação corresponde à variação de valores no teste CMJ também do mesmo Sujeito, 51,2 para 49,9cm correspondentes a uma variação de 3,32 %.

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Tabela 5 – Resultados obtidos pelo Sujeito B nas competições de 400m e 400m barreiras, e testes de CMJ, 15React e 30CMJ, durante o ano de 2001

2001 9-Abr 14-Mai 19-Jun 13-Jul 26-Jul Média SD 400m t400 (s) 49,89 49,68 49,79 0,11 t400barr. (s) 55,8 53,55 53,15 53,38 53,97 1,07 CMJ hCMJ (cm) 51,2 49,9 50,2 51,6 50,4 50,66 0,64 15React Pmax Fr (watt/kg) 87,92 85,4 84,87 78,71 85,48 84,48 3,07 Pmed Fr (watt/kg) 79,87 79,46 78,52 73,89 76,54 77,66 2,21 30CMJ h30CMJ (cm) 40,38 39,11 38,43 38,31 39,06 0,82 h0.15 (cm) 42,34 40,88 41,05 41,18 41,36 0,57 h15.30 (cm) 38,41 37,34 35,99 35,64 36,85 1,10

Tabela 6 – Resultados obtidos pelo Sujeito C nas competições de 400m e testes de CMJ, 15React e 30CMJ, durante o ano de 2001

2001 16-Abr 19-Jun 4-Jul 9-Jul Média SD 400m t400 (s) 51,99 50,35 49,83 50,72 1,13 CMJ hCMJ (cm) 47,6 45,8 46,5 46,4 46,58 0,75 15React Pmax Fr (watt/kg) 71,15 76,42 70,62 73,73 72,98 2,67 Pmed Fr (watt/kg) 65,27 68,57 64,08 66,22 66,04 1,90 30CMJ h30CMJ (cm) 34,17 33,19 33,50 34,43 33,82 0,58 h0.15 (cm) 37,10 35,88 35,49 37,60 36,52 0,99 h15.30 (cm) 31,23 30,51 31,39 31,47 31,15 0,44

Estas alterações e flutuações na capacidade de manifestar determinado tipo de força, podem dever-se à ênfase posta no treino de força (Sale, 1995). Reiß (1992) sugere que nas especialidades cíclicas (especialidades de Resistência de Curta Duração e 400m incluídos) o treino da força deve desenvolver-se todo ano, ainda que se deva efectuar uma distinção entre meios de preparação geral e especial, e meios especiais. Com efeito, como sugere o primeiro autor, o facto de melhorar numa(s) e não noutra(s) manifestação(ões) de força pode dever-se à especificidade do treino. Assim, as flutuações de rendimento (com tendências de evolução positiva ou negativa) ocorridas com estes sujeitos na avaliação das manifestações de força referidas, podem dever-se a um ou vários dos seguintes factores:

- ênfase do treino no que se refere aos conteúdos abordados, com maior ou menor predominância das diferentes manifestações de força relativamente a outras capacidades;

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- estratégia de preparação e programação adoptada para o treino da força e sequência de manifestações a desenvolver e/ou exercícios realizados em cada momento da época;

- Carga de treino aplicada no momento ou nas semanas imediatamente anteriores; - Nível atlético e características dos sujeitos (pontos fortes e fracos e perfil atlético); - Outros aspectos relacionados com a preparação.

Neste sentido, o facto de o sujeito A apresentar diferentes níveis de Força elástico-explosiva (FE-E) e Força reflexa-reactiva (Fr) ao longo de toda a época (tabelas 3 e 4), parece sugerir que não existiu uma estratégia de preparação para a manifestação do máximo rendimento destas capacidades, num determinado momento. Já no que se refere à Resistência de FE-E, constatou-se uma tendência de evolução positiva no final de cada época. Tal facto, parece sugerir um direccionamento do treino para o desenvolvimento desta capacidade específica, no referido momento. Ainda assim, durante o período preparatório da época de 2001 verificou-se uma certa oscilação desta capacidade, facto que poderá ser explicado pela maior carga de treino que habitualmente todos os atletas realizam neste período. Logo, ainda que cumpridos os requisitos metodológicos no que se refere aos controlos realizados (repouso ou treino muito leve no dia anterior), uma semana(s) de treino mais ou menos exigente em termos da carga total realizada pelo atleta, poderá ditar uma menor ou maior capacidade de resposta aquando da realização do teste. Poderão ser afectadas em maior ou menor grau as diferentes manifestações de força, dependendo essas possíveis perdas, do tipo de solicitação metabólica, neuromuscular e estrutural a que o atleta tenha sido sujeito na semana(s) anterior(es), bem como das suas possibilidades de adaptação e recuperação/ supercompensação no momento.

O sujeito B, como pudemos verificar (tabela 5) mantém com uma oscilação mínima o seu nível de FE-E, sendo que quanto à Fr e à Resistência de FE-E apresentou uma tendência de diminuição dos seus níveis, do período preparatório para o período competitivo. A redução dos conteúdos de treino que solicitem estas capacidades, durante o período competitivo, poderá ser a explicação para este caso.

O sujeito C apresenta (tabela 6) no início do período competitivo (19 de Junho) os seus melhores níveis de Fr mas também os valores mais baixos de FE-E e de Resistência de FE-E, ainda que nestas, as oscilações verificadas sejam mínimas (próximo de 4%). Deste modo, estes resultados poderão dever-se à maior aplicação de conteúdos de treino com ênfase na manifestação rápida da força reactiva ou capacidade

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reflexa (Velez, 2000) em momentos próximos das competições. Ou seja, a exercícios que são realizados com pouca preocupação com o nível de força desenvolvido, mas com muita preocupação relativamente ao tempo gasto (mínimo) para desenvolver essa força.

 Relação entre a corrida 400m e as Manifestações de Força

A tabela 7 apresenta as relações encontradas entre o t400 e as variáveis de força consideradas, para os resultados do sujeito A. Quanto aos sujeitos B e C, dada a escassez de dados conseguidos, não foram considerados para o efeito (apenas duas e três competições de 400m respectivamente).

Tabela 7 – Relações entre t400 e as variáveis relativas à avaliação da força do Sujeito A

hCMJ Pmax Fr Pmed Fr h30CMJ h0.15 H15.30 Correlations (Sujeito A)

t400 Pearson Correl. 0,200 -0,583 -0,753* -0,910* -0,811* -0,872*

N 6 6 6 5 5 5

* p<0,05

Destaque para relação entre o t400 e h30CMJ, obtidos pelo sujeito A, que podemos observar através da recta de regressão apresentada na figura 1.

Sujeito A R2 = 0,8288 38,0 39,0 40,0 41,0 42,0 43,0 44,0 47,00 47,20 47,40 47,60 47,80 48,00 seg. cm

Figura 1 – Relação entre a elevação média do c.g. obtida no teste de 30”CMJ e a performance em competições de 400m pelo Sujeito A (p<0.05)

Como pudemos verificar na apresentação de resultados relativos ao sujeito A (tabela 7), o t400 não apresenta qualquer tipo de relação com a hCMJ. Desta forma, não se confirma a hipótese de existir relação entre a FE-E e o resultado na corrida de 400m, pelo menos no que se refere à comparação de resultados intra-sujeito que é o nosso caso.

Relativamente à Fr, devemos destacar que ambos os parâmetros que considerámos apresentaram relação com o t400 (tabela 7), ainda que apenas a Pmed Fr

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seja a única variável com significado estatístico (r= -0,753; p< 0,05). Assim, quanto maior o número de saltos realizados, mais forte é essa relação, pelo que tais dados sugerem que para o corredor de 400m para além de ser importante um nível elevado de Fr, mais importante é conseguir manter esse nível, ou aproximado, durante um determinado tempo. Ou seja, é a capacidade Resistência associada com esta manifestação de força. Contudo, os dados apresentados não nos permitem confirmar a hipótese de existir relação entre a Fr e o resultado na corrida de 400m, uma vez que a relação de uma das variáveis consideradas (Pmax Fr) com o t400 não apresenta significado estatístico.

No que respeita à Resistência de FE-E, todas as variáveis apresentaram relação com o t400 (tabela 7). Como sugere Bosco (2000), os factores determinantes do desenvolvimento da força rápida ou da resistência à força rápida (RFR) são de natureza neuromuscular e, bioquímica segundo a duração da actividade. Desta forma, se considerarmos que as variáveis, h30CMJ e h15.30 dizem respeito à capacidade de RFR em regime de máxima solicitação do metabolismo anaeróbio láctico (potência anaeróbia láctica), então a relação encontrada entre estas variáveis e a performance em 400m está de acordo com o que os trabalhos de Hirvonen e colls (1992) e Numella e colls (1992; 1994) relativamente à importância da capacidade de manter níveis de força elevados em regime de máxima solicitação do referido metabolismo. Esta relação está também de acordo com o que Harre & Leopold (1987; 1987b, citados por Arcelli & Franzetti, 1997) sugerem, relativamente à RFR como um aspecto determinante para o resultado competitivo nas provas de velocidade prolongada.

Todavia, não nos podemos esquecer que na parte inicial de qualquer exercício de elevada intensidade (neste caso a corrida de 400m e o teste 30CMJ) a energia provém fundamentalmente do metabolismo anaeróbio aláctico (Hirvonen et all, 1992; Arcelli, 1995; Bosco, 1994; Bosco, 2000). Assim, se na corrida de 400m podemos ter uma importante contribuição do sistema ATP-CP, em maior ou menor escala dependendo de atleta para atleta e do seu estado de treino (Gorostiaga & Santos, 1999), o mesmo se passará no teste 30CMJ. Em termos teóricos, a h0.15 pode ser um bom indicador da RFR em regime de capacidade aláctica, sendo que desta forma podemos sugerir que os dados relativos ao sujeito A, nos indicam a existência de uma forte relação entre esta RFR em regime de capacidade aláctica e o t400 (não sendo no entanto uma relação tão forte como as referidas anteriormente). No entanto, não podemos afirmar que tais processos se passem efectivamente desta forma – por um lado porque a h0.15 não foi

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avaliada em teste exclusivo (os valores foram retirados do teste 30CMJ), o que poderia proporcionar valores diferentes dos apresentados. Por outro lado, porque não consideramos em parte alguma deste estudo, qualquer forma de avaliação dos regimes metabólicos solicitados. Daí que não possamos afirmar efectivamente qual a contribuição dos sistemas energéticos solicitados, podemos sim deduzir teoricamente.

Do mesmo modo, também não sabemos se as melhorias se devem principalmente a incrementos de origem neuromuscular ou metabólica, ou das duas. Bosco (2000), sugere que em 30CMJ se recrutem fundamentalmente fibras FTb e Fta , sendo que à medida que nos aproximamos do final do teste por fadiga daquelas, o trabalho passa a ser assegurado pelas ST. Com efeito, não sabemos se quando ocorrem melhorias neste teste, elas decorrem de uma menor fadiga das fibras FTb, ou se existe uma melhor resposta das restantes, aquando as primeiras entram em colapso. É bastante provável que se existir um incremento da h30CMJ com correspondente melhoria do valor de CMJ, e portanto mantendo-se ou diminuindo o índice de resistência (relação h30CMJ/ hCMJ), as alterações sejam ao nível das FTb. Pelo contrário se existir um incremento da h30CMJ com um decréscimo do valor de CMJ, e portanto um incremento do índice de resistência, as alterações sejam ao nível das Fta.

Verkhoshansky (1999) num estudo com meio-fundistas, verificou que a aplicação de um programa específico concebido para o desenvolvimento da capacidade de manifestar força explosiva e capacidade reactiva em condições de esgotamento, levou a que os atletas do grupo experimental melhorassem as referidas capacidades, o que por sua vez levou a que conseguissem também obter melhores resultados competitivos do que o grupo de controlo, não obstante o menor volume de corrida realizado em treino. Este estudo parece sugerir que os atletas possam ter melhorado o rendimento à custa dum incremento de origem neuromuscular. Também no nosso estudo, ainda que não tenhamos um acompanhamento do treino e respectivos conteúdos realizados (não era nosso objectivo), é bastante provável que as modificações positivas ocorridas no teste de 30CMJ e que acompanham a evolução das marcas em 400m, tenham as suas principais origens na função neuromuscular.

Contudo, o que podemos afirmar é que todas as variáveis que considerámos relativas à avaliação da Resistência FE-E do sujeito A se relacionaram de forma significativamente estatística com o t400, ou seja, à medida que o sujeito consegue manifestar mais força no teste 30CMJ, consegue também correr os 400m mais

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rapidamente, pelo que se confirma a hipótese de existir relação entre a Resistência FE-E e o t400m.

 Modelo Preditivo da Performance em 400m

Depois de incluídos todos os parâmetros decorrentes da avaliação das manifestações de força como variáveis independentes, a fim de estimar o resultado competitivo na corrida de 400m para o Sujeito A, a h30CMJ foi a única escolhida como capaz de explicar o resultado da referida corrida. O Modelo encontrado prevê a utilização da seguinte fórmula: t400 = 53,988 – (0,156 * h30CMJ)

Este modelo é capaz de explicar 77,2% dos resultados obtidos em 400m, estimando o resultado competitivo com um erro padrão de 0,16 segundos.

Neste sentido, consideramos que o modelo é válido e adaptado à realidade, pelo que se confirma a hipótese de que conhecendo a relação entre as manifestações de força e o resultado competitivo na corrida de 400m, é possível a partir dos resultados obtidos nos testes que avaliam as referidas manifestações, estimar o resultado a obter em prova. Os 22,8% que este modelo não consegue explicar, podem dever-se a outros aspectos determinantes da corrida de 400m que não foram objecto de estudo no presente trabalho. Esses aspectos dizem respeito essencialmente à velocidade máxima e a factores de ordem técnica, nomeadamente no que respeita à economia de sprint (Numela & Rusko, 1995; Numela et all, 1996) e às alterações da técnica de corrida produzidas em competição, decorrentes dos efeitos da fadiga (Numella et all, 1994; Costa, 1996). Para além destes aspectos, outro que não nos podemos esquecer, diz respeito à estratégia e gestão do esforço em competição (Vittori, 1991; Páscua, 1998).

 Novos estudos

Ainda que com este nosso trabalho, tenhamos conseguido dar resposta a algumas questões, outras se levantam para novas investigações, as quais em última análise terão sempre como propósito, os objectivos que norteiam a avaliação da força, a saber: verificar a importância relativa da força no rendimento desportivo, desenvolver o perfil do desportista e controlar o processo de treino (Sale, 1995; Reiß,1992; Gonzalez-Badillo & Gorostiaga, 1999).

Desta forma, embora este estudo tenha demonstrado que existe uma forte relação intra-sujeito entre a Resistência FE-E e o resultado na corrida de 400m. Demonstrou também que no que se refere ao mesmo sujeito, não existe relação entre a FE-E e o

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rendimento na referida corrida. Com efeito, diversos estudos com corredores de velocidade parecem sugerir uma estreita relação entre estas duas variáveis (Gonzalez-Badillo & Gorostiaga, 1999; Hennessy & Kilty, 2001; Miguel, 2002). Assim, parece que a FE-E pode servir para discriminar sujeitos de nível de rendimento diferenciado na corrida de 400m. Ou seja, parece importante evidenciar um determinado nível de FE-E sob o qual se desenvolverá a Resistência de força.

Siff & Verkhoshansky (2000), referem-se às diferentes necessidades de força à medida que se alcança a maestria desportiva. Por outro lado, González-Badillo (2000) sugere que com diferentes níveis de manifestação de força pode conseguir-se o mesmo resultado, pelo que poderão existir outras qualidades ou capacidades a influenciar o rendimento. Sugere o mesmo autor que há que saber para cada caso (actividade ou atleta) quanta força desenvolver, para que tenha o efeito desejado na execução técnica competitiva.

Na sequência do que anteriormente referimos, colocam-se as seguintes questões: - Como evoluem as manifestações de força ao longo da temporada com outros atletas? - Que relações entre as manifestações de força e o rendimento em 400m com uma

amostra de grupo(s) (transversal)? E intra-individual com outros atletas (longitudinal)?

- Até que ponto desenvolver a FE-E?

- Será mais importante um nível médio de FE-E e um nível elevado de Resistência de força, ou vice-versa?

- Dependerá este último ponto, de atleta para atleta? - Que perfil de atleta desenvolver para correr os 400m?

- Que perfil para corredores de nível internacional (sub 47”) e de nível médio elevado (sub 49”)?

 Aplicações Práticas

A principal conclusão deste estudo diz respeito ao facto de os resultados alcançados comprovarem a existência da relação entre a performance em 400m e: a Pmed Fr e a Resistência à FE-E (ou RFR), para um mesmo sujeito.

Assim, sugerimos que para melhorarem as suas performances sobre 400m, os atletas desta especialidade devem incrementar os seus níveis de Força reflexa-reactiva e elástico-explosiva, sobre os quais desenvolverão a Resistência de Força.

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V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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AGRADECIMENTO

Este estudo foi desenvolvido com o apoio do Laboratório de Investigação em Desporto da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.

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