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Basiléia II e a Alocação de Capital para Risco de Crédito ABBC Associação Brasileira de Bancos

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(1)

Basiléia II e a Alocação de Capital para Risco

de Crédito

ABBC – Associação Brasileira de Bancos 12 de Agosto de 2008

(2)

1. A Evolução da Basiléia no Brasil 3 § Basiléia I 4 § Basiléia II 6 2. Regulamentação Local 13 § Resolução 3.490 14 § Circular 3.360 16

§ FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação 27

3. Implementação da Circular 3.360 33

§ Necessidades 34

§ Desafios 35

§ Dificuldades 36

(3)
(4)

§

O Acordo da Basiléia I foi introduzido pelo Comitê da Basiléia em 1988 como um padrão

uniforme para apuração do capital regulatório mínimo requerido aos bancos

internacionalmente ativos

§

Foi fundamentado com base em um único Pilar (Requerimento Mínimo de Capital) o que

permitiu simplicidade de implementação e de comparação de resultados dentre instituições

financeiras

§

Dentre as deficiências da Basiléia I destacam-se: a pouca sensibilidade ao risco,

desconsideração de mitigadores de riscos e “estímulo” a arbitragem de capital regulatório, via

utilização de instrumentos de derivativos e securitizações

Acordo da Basiléia I

Pilar 1

Requerimento de Capital Mínimo

Índice de Capitalização Padrão do BIS:

Basil

(5)

§

No Brasil, Basiléia I teve início em 1994, através da Resolução 2.099, com posteriores

adaptações feitas ao mercado local (ex: em 1997 o índice de capitalização passa a ser de

11% em relação aos ativos ponderados)

§

Permitiu a equiparação da competitividade das instituições financeiras no plano internacional

§

Ponderação dos ativos de acordo com o tipo de operação e sua classificação do Cosif (Res.

2.099)

Acordo da Basiléia I no Brasil

Pilar 1

Requerimento de Capital Mínimo

Índice de Capitalização adotado no Brasil: 11% dos ativos ponderados ao risco

Basil

(6)

Basil

Basilé

é

ia II

ia II

Pilar 2

Processo de Revisão e Supervisão

Pilar 3

Disciplina de Mercado

• Transparência na divulgação de informações sobre os riscos e gestão por parte dos bancos • Redução de assimetria de

informação e favorecimento da disciplina de mercado

Pilar 1

Requerimento de Capital Mínimo

• Risco de Mercado • Risco de Crédito • Risco Operacional

• Fortalecimento da estrutura de capitais das Instituições

• Abordagens padronizada e de modelos internos (IRB, AIRB)

• Adoção das melhores práticas de gestão de riscos

• Processo de avaliação pela

Instituição quanto a adequação de seu capital interno vis a vis sua estrutura e exposição

• Revisão e avaliação feita pelo órgão Supervisor quanto a adequação do capital econômico aos riscos incorridos pelos bancos

Acordo da Basiléia II –

Os 3 Pilares

§

O Acordo da Basiléia II foi consolidado sobre 3 Pilares com o intuito de aprimorar o cálculo de

capital mínimo requerido e propiciar maior segurança e confiabilidade no sistema financeiro

internacional

(7)

Basil

Basil

é

é

ia II

ia II

Pilar 1 - Requerimento de Capital Mínimo

Acordo da Basiléia II –

Requerimento de Capital Mínimo

§

O requerimento de capital mínimo é resultante do tratamento dado ao capital em exposição

decorrente dos riscos incorridos nas atividades das instituições financeiras

§

Basiléia II introduz a exigência de capital para RO e aprimora a exigência referente a RC

CAPITAL

Capital em Exposição a Risco

Risco de Mercado Risco de Crédito Risco Operacional

= Percentual de Capital do

Banco >= 8%

(8)

§

Basiléia II no Brasil introduz novos conceitos de ponderação

de risco de crédito de acordo com as características de cada

contraparte, contribuindo para uma gestão do risco mais

refinada

§

O Brasil iniciou o atual processo de estabelecimento de uma

nova cultura de riscos via implementação da Basiléia II.

Acordo da Basiléia II no Brasil

Novos Conceitos de

Ponderação

§

Adaptações para implementação da Basiléia II em países

emergentes se fazem necessárias, já que a abordagem do

Acordo foi desenvolvida com base em economias de países

do G-10

Adaptações à Realidade

(9)

§

Em relação a Basiléia II, o Banco Central do Brasil vêm, desde de 2004, divulgando regras e

prazos para a adequação aos primeiro e segundo pilares do Acordo (requerimentos mínimos de

capital e supervisão bancária)

Acordo da Basiléia II no Brasil -

Contexto Regulatório

Res.3.380 Estrutura de R. Operacional Res.3.464 Estrutura de Risco de Mercado Res.3.444 Patrimônio de Referência (PR) Circ. 3.360 PEPR Circ. 3.389 PCAM Circ. 3.361 a 3.364 PJUR Circ. 3.368 PCOM Circ. 3.366 PACS Circ. 3.383 POPR

2006

2007

Res.3.490 Patr. de Referência Exigido (PRE)

Cir.3.354 Cart. Neg

Comunicado 12.746 Cronograma de Implementação de

Basiléia II

Início de Basiléia II no Brasil

2004

2008

Circular. 3.393 Controle de Risco de Liquidez Cir.3.365 Tx Jur BB Resolução a ser emitida Gestão de Risco de Crédito

(10)

§

As novas regras locais referentes a exigência de capital regulatório são reflexo do processo de

aperfeiçoamento da regulação prudencial, visando adequar o sistema financeiro brasileiro aos

pilares do Acordo de Basiléia II

Resolução 3.380 - Bacen Resolução 3.464 - Bacen

CAPITAL REGULAT

CAPITAL REGULATÓÓRIORIO

Risco de Mercado Risco de Crédito Risco Operacional Gerenciamento de Risco

Resolução a ser emitida pelo Bacen

Resolução 2.804 / Circular. 3.393 - Bacen

Risco de Liquidez R es ol ão 3 .4 90 (P R E) (A bo rd . P ad ro ni za da S im pl ifi ca da )

POLÍTICA ESTRUTURA PROCESSO BASE DEDADOS (metodologia)MODELO

M od el os In te rn os IR B BÁ SI C O M od el os In te rn os IR B AV AN Ç AD O

(11)

§

Em Setembro de 2007 o Bacen atualizou o cronograma de implementação do acordo de

Basiléia II. No momento aguarda-se a divulgação dos critérios de elegibilidade e processo de

autorização para a utilização de Modelos Internos

2008

2009

2010

2011

Definição dos critérios e processo de solicitação de

autorização para uso dos Modelos Internos

2012

R is co d e M er ca d o

Cronograma de Implementação da Basiléia II no Brasil

Definição dos critérios e processo de solicitação de

autorização para uso dos Modelos Internos

Divulgação processo de solicitação de autorização

para uso dos Modelos Internos Início do processo de

autorização para uso dos Modelos Internos R is co d e C d it o R is co p er ac io n al Início do processo de autorização para uso da Abordagem IRB - Básico

Início do processo de autorização para uso da

Abordagem IRB – Avançado

Início do processo de autorização para uso dos

Modelos Internos

Cronograma Bacen para Uso de Modelos Internos

(12)

§

O Novo Acordo da Basiléia apresenta diversas opções de cálculo e dá grande ênfase ao uso de

modelos internos

Uso de Modelos Internos –

Risco de Crédito

Res. 3.490 / Circ. 3.360

Revisão dos ponderadores de risco com foco na contraparte, consideração das exposições off-balance e reconhecimento de mitigadores de risco PILLAR I R IS C O D E C R É D IT O

Basiléia II no Brasil – Risco de Crédito

BASILÉIA II Métodos Internos Métodos Padronizados

IRB Básico

Cálculo interno da variável PD; as demais variáveis (EAD, LGD e M) são fornecidas pelo Supervisor

IRB Avançado

Cálculo interno de todas as variáveis (PD, EAD, LGD e M) Adoção de melhores práticas de gerenciamento de risco Transparência sobre os riscos e práticas de gerenciamento adotadas PILLAR II e III

(13)

2. Regulamentação Local –

Resolução 3.490

(14)

§ No Brasil, a Resolução 3.490 alterou os critérios para a apuração do Patrimônio de Referência Exigido

(PRE), incorporando Risco Operacional e novas parcelas de Risco de Mercado, além de significativas alterações para a apuração de capital para Risco de Crédito

Regulamentação Local -

Resolução 3.490

Resolução Bacen 3.490

§ Constituição e manutenção do valor de Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos das

as atividades de negócios

§ Determina o valor do PR (Patrimônio de Referência) seja superior ao PRE (Patrimônio de Referência

Exigido)

PRE = P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR Apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

(15)

Regulamentação Local -

Resolução 3.490

Resolução Bacen 3.490

PRE = P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR

Onde:

PEPR= exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído

PCAM = risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial

PJUR = risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação

PCOM = risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities)

PACS= risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação

POPR = risco operacional

(16)

2. Regulamentação Local –

Circular 3.360

(17)

§ A Parcela referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR), conforme Circular 3.360

estabelecida pelo Bacen, considera um conceito de ponderação de risco similar ao adotado na abordagem padronizada simplificada do Acordo original

Regulamentação Local -

Circular 3.360

Circular Bacen 3.360

§ Cálculo da parcela do PRE referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR) considerando as

regras de tratamento para Itens Patrimoniais, Compromissos, Mitigadores de Risco, Créditos Tributários, Operações Compromissadas, Adiantamentos, Derivativos e Critérios de Ponderação

§ Para a apuração do PEPR, multiplica-se o fator F(11%) pelo somatório dos produtos das exposições pelos

respectivos Fatores de Ponderação de Risco (FPR)

P

EPR

= F x EPR

EPR = ∑ (FPR x Exposição)

Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR)

(18)

Regulamentação Local -

Circular 3.360

Circular Bacen 3.360

§ As contrapartes são identificadas por sete faixas de ponderação de risco, que correspondem ao respectivo

FPR: 0%, 20%, 35%, 50%, 75%, 100% e 300%

§ Para as cooperativas de crédito singulares não filiadas a cooperativas centrais de crédito o fator F é de 0,15 § A utilização de instrumento mitigador de risco de crédito faculta a aplicação de FPR específico à parcela da

exposição coberta pelo respectivo instrumento, devendo ser aplicado à parcela remanescente da exposição o FPR correspondente às suas características originais

Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR)

(19)

§A Parcela PEPR – Exposição Ponderada pelo Risco – objeto da Circular 3.360 apresenta novos fatores

de ponderação de risco de crédito dos ativos similares à abordagem padronizada simplificada de Basiléia II

Circular 3.360 -

Fatores de Ponderação

• Financiamentos para aquisição de imóvel residencial ou alienação fiduciária do imóvel

financiado, cujo contrato seja inferior a 50% do valor de avaliação da garantia.

• Certifcados de Recebíveis Imobiliários (CRI) com lastro nas operações de financiamento de

imóvel descritas acima 35%

• Operações com vencimento em até três meses, em moeda nacional, realizadas com

instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis em bases consolidadas

20%

• Valores em espécie, aplicações em ouro e instrumento cambial • Operações com o Tesouro Nacional e Banco Central do Brasil

• Operações com os organismos multilaterais e Entidades Multilaterais de Desenvolvimento

(EMD) listados na Circular 3360 (Ex: Banco Mundial, BID, FMI, etc.) e cuja câmara de liquidação seja contraparte central

0%

(20)

Circular 3.360 - F

atores de Ponderação

• Op. com instituições autorizadas pelo BC, com as quais haja demonstrações contábeis em bases

consolidadas

• Operações com governos centrais de países estrangeiros e respectivos bancos centrais

• Operações com instituições financeiras sediadas nos países aderentes às condições da Circ 3.360 • Operações de crédito com câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação • Financiamentos para aquisição de imóvel residencial ou alienação fiduciária do imóvel financiado,

cujo contrato esteja entre 50% e 80% do valor de avaliação da garantia

• Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) com lastro nas operações de financiamento de

imóvel descritas acima e instituídas dentro do regime fiduciário

• Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) com lastro nas operações de financiamento de

imóvel cujo contrato esteja até 50% do valor de avaliação da garantia e não tenham sido instituídas dentro do regime fiduciário

50%

(21)

Circular 3.360 - F

atores de Ponderação

• Operações com vencimento em até três meses, em moeda nacional, realizadas com instituições

autorizadas a funcionar pelo BACEN, com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis em bases consolidadas

• Operações de Varejo:

ü Contraparte seja pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado de pequeno porte

(receita bruta anual até R$ 2,4 milhões

ü Instrumento financeiro típico de varejo

ü Valor das operações com uma mesma contraparte inferior a 0,2% (dois décimos por cento) do

montante das operações de varejo

ü Valor das operações com uma mesma contraparte inferior a R$ 400.000,00

75%

(22)

Circular 3.360 - F

atores de Ponderação

• Exposições relativas a aplicações em cotas de fundo de investimento • Exposições para as quais não há FRP específico estabelecido

100%

• Exposições relativas aos créditos tributários não excluídos para fins do cálculo do Patrimônio de

Referência (PR) 300%

(23)

Circular 3.360 -

Outros Fatores de Cálculo

•O ganho potencial futuro de operações de derivativos deve ser calculado mediante a

multiplicação do valor de referência da operação pelo fator de ponderação de acordo com o indexador da operação:

•Taxas de Juros e Índices de Preços: 0% (até 1 ano), 0,5% (entre 1 e 5 anos), 1,5%

(acima de 5 anos)

•Taxas de Câmbio e Ouro: 1% (até 1 ano), 5% (entre 1 e 5 anos), 7,5% (acima de 5

anos)

•Ações: 6% (até 1 ano), 8% (entre 1 e 5 anos), 10% (acima de 5 anos)

•Outros referenciais não explícitos na Circular: 10% (até 1 ano), 12% (entre 1 e 5 anos),

15% (acima de 5 anos) Derivativos Fator de Exposição Potencial Futura (FEPF)

(24)

Circular 3.360 -

Outros Fatores de Cálculo

•O valor da exposição relativa ao crédito da contraparte deve ser calculado mediante a

multiplicação do valor da operação pelo Fator de Conversão em Crédito de Operações a Liquidar (FCL), onde:

•Taxas de Juros e Índices de Preços: FCL de 0,5% •Taxas de Câmbio e Ouro: FCL de 1%

•Preço ou Índices de Ações: FCL de 6%

•Outros referenciais não explícitos na Circular: FCL de 10%

Crédito da Contraparte Fator de Conversão de Crédito de Operações a Liquidar (FCL)

(25)

Circular 3.360 -

Outros Fatores de Cálculo

•Para um compromisso de crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela

instituição, o valor da exposição deve ser calculado mediante a multiplicação do compromisso assumido pelo respectivo Fator de Conversão em Crédito (FCC), onde:

•FCC de 20% - compromisso de crédito com prazo até 1 ano •FCC de 50% - compromisso de crédito com prazo acima 1 ano

Compromisso de Crédito Não Cancelável Fator de Conversão em Crédito (FCC)

(26)

§Exposições não consideradas para efeitos de apuração da parcela referente às exposições ponderadas pelo

fator de risco (PEPR ):

Circular 3.360 -

Exposições a serem desconsideradas

•Exposições relativas aos ativos deduzidos do PR, inclusive os créditos tributários

excluídos

•Exposições relativas ao risco do ativo objeto decorrente de aplicações em ações e

commodities, cobertas, respectivamente, pelas parcelas PACSe PCOM integrantes do PRE

•Exposições relativas às operações com instrumentos financeiros derivativos em que a

instituição atue exclusivamente como intermediadora, não assumindo quaisquer direitos ou obrigações para com as partes

• Exposições ao risco de crédito da contraparte decorrentes de operações liquidadas em

sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação autorizados pelo Bacen, interpondo-se a câmara como contraparte central

•Exposições decorrentes de operações, realizadas com instituições ligadas com as quais

sejam elaboradas demonstrações contábeis em bases consolidadas Exposições não consideradas na apuração da PEPR Circular BACEN 3.360

(27)

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação

§ A Resolução 3.533, emitida pelo Bacen em Janeiro/2008, estabelece procedimentos para

classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros

§ Estabelece que as instituições financeiras devem baixar um ativo financeiro quando:

§ Expiram os direitos contratuais; ou

§ Existe uma venda que qualifique para baixa

§ Para tanto, as instituições devem classificar a venda ou a transferência nas seguintes categorias:

I. Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios

II. Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios

(28)

Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios

§ Aquelas em que o vendedor ou cedente transfere substancialmente todos os riscos e

benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como:

§ Venda incondicional de ativo financeiro;

§ Venda de ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse

ativo no momento da recompra

§ Venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo

exercício seja improvável de ocorrer

§ Registro contábil

§ Vendedora ou cedente:

§ Ativo objeto baixado do título contábil para registro original

§ Resultado apropriado ao resultado do período

Compradora:

I

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação –

(29)

Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios

§ Aquelas em que o vendedor ou cedente retém substancialmente todos os riscos e

benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como:

§ Venda de ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo

ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos

§ Contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários

§ Venda de ativo financeiro em conjunto com swap de taxa de retorno total que

transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao vendedor ou cedente

§ Venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo

exercício seja provável de ocorrer

§ Venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer

forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador, observado o disposto no art. 3º

II

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação –

(30)

Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios (Cont.)

§ Registro contábil

§ Vendedora ou cedente

§ O ativo financeiro objeto de venda permanece no ativo

§ Receitas e despesas, pelo prazo da operação

§ Compradora

§ Valores pagos registrados no ativo, como direito a receber da instituição cedente

§ Receitas e despesas, pelo prazo da operação

II

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação –

(31)

Operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios

§ Aquelas em que o vendedor ou cedente não transfere nem retém substancialmente

todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação

III

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação –

(32)

§

Em caso de retenção substancial dos riscos e benefícios:

§

A exigência de patrimônio está dada pelas características dos

ativos cedidos e considera o valor total da carteira

§

Não são consideradas as exposições das cotas subordinadas

de FIDC

§

Em caso de transferência dos riscos e benefícios:

§

Não são considerados os ativos cedidos

FIDCs e Vendas de Crédito com Coobrigação –

Para fins de Capital Regulatório

Retenção Substancial dos Riscos e Benefícios Transferência dos Riscos e Benefícios

(33)

3. Implementação da

Circular 3.360

(34)

Implementação da Circular 3.360

Necessidades

• Definição e segregação dos dados contábeis em classes de ativos

• Adoção dos requisitos ou desdobramentos contábeis definidos pelo Supervisor • Definição das contas fora de balanço

• Apuração dos fatores: FCC (Fator de Conversão em Crédito), FEPF (Fator de Exposição

Potencial Futura) e FCL (Fator de Conversão de Crédito de Op. A Liquidar)

• As operações e transações vinculadas a garantias devem estar documentadas e

disponibilizadas em sistemas corporativos

• Utilizar procedimentos e processos sólidos no uso e controle dos mitigadores

Necessidades

(35)

Implementação da Circular 3.360

Desafios

• Obter em sistemas corporativos informações qualitativas e quantitativas das classes de

ativos, conforme definidas pelo Supervisor

• Controlar todas as exposições fora de balanço e disponibilizar informações analíticas dessas

exposições

• Registrar e disponibilizar em ambiente corporativo as informações das técnicas de mitigação

de risco de crédito utilizadas

Desafios

(36)

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional:

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Consolidação das Bases de

Dados

§ Dificuldades na consolidação das informações de diferentes sistemas que

possuem dados com formatação e detalhamento distintos:

§ Inexistência de chave única de identificação do cliente

§ Sistemas com diferente formatação dos dados

§ Atual estrutura de dados vs. requerimentos de dados para o cálculo de

(37)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Segmentação de exposições

em Varejo e Não Varejo

§ Dificuldades em segmentar as exposições em varejo e não-varejo por conta do

nível de detalhamento das informações coletadas, possibilitando uma segmentação indevida de exposições:

§ Faturamento anual é classificado em faixas sem especificar o faturamento

real, onde faixas mais largas permitem duas classificações (ex; faturamento anual bruto entre R$ 2MM e R$ 5MM = classe 2)

§ Faturamento do cliente não é atualizado periodicamente

§ Falta de monitoramento quanto a concentração de exposições de uma

mesma contraparte

§ Faturamento da contraparte vs. faturamento do conglomerado

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional: (cont.)

(38)

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional: (cont.)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Classificação e uso de Garantias

§ Falta de detalhamento na descrição dos instrumentos mitigadores de risco de

crédito cria dificuldades na utilização de algumas garantias para apuração do PEPR

§ Instrumentos amplamente aceitos como garantias que requerem alto custo de

manutenção e controle para serem aplicáveis ao cálculo de PEPR (ex: recebíveis)

§ Sistemas de garantias nem sempre permitem atrelar a garantia diretamente à

(39)

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional: (cont.)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Manutenção

das Garantias § Dificuldades de manutenção das garantias recebidas:

§ Falta de avaliação periódica para controle de risco de degradação

§ Falta de devido suporte legal no processo de formalização

§ Falta de controle das garantias aceitas por diferentes sistemas, podendo

uma mesma garantia ser apresentada para mitigar riscos de distintas exposições

(40)

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional: (cont.)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Integridade das Informações

§ A falta de uma base única ou consolidada de dados pode gerar problemas de

integridade nas informações de diferentes sistemas:

(41)

As principais dificuldades de implementação Bancos da Circular 3.360 enfrentadas pelos bancos

de pequeno a grande porte são de natureza operacional: (cont.)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Necessidade de Aplicativos mais robustos

§ Bases extensas exigem que o tratamento dos dados para apuração do PEPR

seja realizado em aplicativos mais robustos envolvendo investimentos significativos e relevante participação de TI

(42)

Outras dificuldades não relacionadas a aspectos operacionais enfrentadas pelos bancos de na

implementação da Circular 3.360 são:

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Governança Corporativa

-pouco envolvimento e

suporte

§ Alta administração nem sempre visualiza a Circ. 3.360 como parte do caminho a

ser traçado pelos bancos no Brasil para alcançar uma forma de gestão de riscos mais eficiente e competitiva, enfocada pelo Acordo de Basiléia II

§ Pouco investimento em tecnologia e qualidade da informação em função do

(43)

Outras dificuldades não relacionadas a aspectos operacionais enfrentadas pelos bancos de na

implementação da Circular 3.360 são: (cont.)

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360

Atrasos na

Implementação § Diante das diversas dificuldades enfrentadas, o cumprimento do cronograma de implementação da Circ. 3.360 está sendo um desafio para muitas

instituições

§ “Competição” entre áreas para implementação de projetos de gestão de risco,

(44)

§Conciliar a informação dos ativos vendidos com a base de dados dos ativos em balanço,

no caso da consolidação Desafios

§Detalhada avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de

propriedade dos ativos financeiros, para aqueles casos em que não seja evidente a transferência ou retenção dos riscos e benefícios

§Documentação da avaliação

Necessidades

Transferência e baixa de ativos (FIDC) – Necessidades e Desafios

Dificuldades de Implementação da Circular 3.360 –

(45)

§ Possibilita mensurar a relação risco-retorno das atividades bancárias com

mais precisão, influindo na gestão do negócio bancário

§ Início de uma mudança cultural pela qual o foco se volta para a adoção das

melhores práticas de gestão de risco, e não somente nas exigência regulatórias

§ Suporte para a disseminação do uso de modelos internos para a

mensuração de riscos de crédito no SFN

§ Permite a alocação de capital em ativos que representem melhor relação

risco e retorno

§ Continuidade evolutiva dos aprimoramentos da gestão de riscos de crédito

como parte de um longo processo evolutivo propiciando uma futura aproximação do Capital Regulatório ao Capital Econômico dos bancos utilizado para gestão de negócios

Benefícios Potenciais da Circular 3.360

Risco Modelos Internos Mudança Cultural Utilização Efetiva do Capital Cap Reg. Cap Econômico

(46)

Contatos

Ernst & Young - São Paulo

Av. Juscelino Kubitschek, 1830, 6* andar – Torre II - Itaim Bibi São Paulo - SP - Brasil - 04543-900

Renata Vilanova

Gerente

Risk Advisory Services

Financial Services Risk Management Tel.: 55 11 2112-5408

E-mail: renata.vilanova@br.ey.com Marcus Manduca

Diretor

Risk Advisory Services

Financial Services Risk Management

Tel.: 55 11 2112-5789 E-mail: marcus.manduca@br.ey.com

OBRIGADO

OBRIGADO

Paola Vaneri Gerente

Risk Advisory Services

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