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Conservação, preparo de solo e plantio de eucalipto

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Academic year: 2021

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Conservação, preparo de solo e

plantio de eucalipto

José Henrique T. Rocha

José Henrique Bazani Eduardo S. A. C. Melo José Leonardo de Moraes Gonçalves Departamento de Ciências Florestais ESALQ - USP

(2)

Conceitos:

Conservação,

preparo de solo

e plantio de eucalipto

Solo

Preparo

Material... que serve como meio

natural de

desenvolvimento de

plantas

terrestres... Onde as

plantas

absorvem ar

(O

2

)

água, e

nutrientes

. Serve também como

sustentação

Proporcionar adequada

sobrevivência

, acelerar o

crescimento inicial

e

aumentar a

produtividade

ao

final do ciclo.

(3)

Importância

• Custo de

R$ 100,00

a mais de

R$1.000,00

por ha,

Em média

R$ 400,00 ha

por ha (Melo, 2014).

• Difícil de ser corrigido durante o ciclo.

• Pode resultar em grandes perdas de produtividade (redução do

crescimento e mortalidade de árvores)

• Influência:

– Sobrevivência das mudas (afogamento de coleto e bolsões de ar) – Arranque inicial;

– Homogeneidade do povoamento; – Sobrevivência das árvores;

(4)

20 cm de profundidade 90 cm de profundidade

Efeito da subsolagem em um Argissolo coeso no sul da

Bahia aos 5 meses após o plantio

(5)

Conceito antigo: Preparo convencional

do solo

(6)
(7)

Eucalipto

Resíduos da colheita:

Antes da queima: 20-45 t ha

-1

Após a queima: perda de 85-90%

N: 200-310 kg ha

-1

perda de 85-90%

P: 25-35 kg ha

-1

(8)
(9)
(10)

Grade Bedding

(11)

Área preparada com grade bedding

(12)
(13)
(14)

Atualmente

Conceito – “Cultivo Mínimo do solo”

• Implantado no final da década de 80

• Atualmente mais de 90% das plantações florestais

são estabelecidas sob esse conceito

Preparo de solo:

Realizado a fim de

preservar ou melhorar as condições

estruturais do solo com o

menor número

possível de intervenções mecânicas

(15)

Preparo localizado

na linha ou na cova de plantio

(16)

Folhas e galhos

8 t ha

-1

Serapilheira

20 t ha

-1

Casca

12 t ha

-1

(17)

Importância dos resíduos florestais

(18)

2. Protege o solo da erosão

(19)

3. Mantém ou aumenta o teor de matéria orgânica do solo

0 50 100 150 200 250 300 0 50 100 150 200 250 300 0 10 20 30 40 C facilmente oxidável

C média dificuldade de oxidação C dificilmente oxidável C O ( g kg -1 ) DAC

Mantendo os resíduos Removendo os resíduos

(20)

4. Eleva a umidade da superfície do solo

Importância dos resíduos florestais

Com resíduo

(21)

5. Importante fonte de nutrientes

Trat.(1) N P K Ca Mg S

_______________________kg ha-1_________________________

Todos resíduos 295,1 24,3 76,8 291,0 62,5 22,3

Apenas serapilheira 194,6 12,8 6,1 114,1 29,3 13,7

Quantidade de nutrientes nos resíduos florestais remanescente sobre o solo após a colheita Trat.(1) N P K Ca Mg S ________________________kg ha-1_________________________ Todos resíduos 177,3 14,0 67,3 118,4 21,5 12,0 Apenas serapilheira 59,6 8,0 2,8 32,8 7,7 5,2

Disponível em 300 DAC

(22)

Decomposição

TEMPO (dia) 0 50 100 150 200 250 300 M A S S A R E M A N E S C E N T E ( % ) 0 20 40 60 80 100

MR=C . e

(-k . t) Folha - k = 3,6 Casca - k = 1,2 Galho - k = 0,5 t 0,5 = 17 meses t0,5 = 7 meses t0,5 = 2 meses

(23)

Decomposição

TEMPO (dia) 0 50 100 150 200 250 300 M A S S A R E M A N E S C E N T E (% ) 0 40 60 80 100 MR=C1 . e (-k1 . t) + C 2 . e (-k2 . t)

Alta velocidade - decomposição de folhas, galhos finos e

parte das cascas

Baixa velocidade - acúmulo de resíduos lenhosos de

(24)

Mineralização

TEMPO (dia) 0 50 100 150 200 250 300 M A S S A R E M A N E C E N T E ( % ) 0 20 40 60 80 100 120 140 N P K Ca Mg S Massa

(25)

IDADE (ano) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 V O L U M E (m 3 ha -1 ) 0 75 150 225 300 375

450 Manutenção dos resíduos

Manutenção da serapilheira Remoção dos resíduos

7,607 (p<0,001)

Produtividade

-40% -15% Remoção de 15 t ha-1 de resíduo -perda de 35 m3 ha-1 de madeira Remoção de 40 t ha-1 de resíduo -perda de 120 m3 ha-1 de madeira

(26)

• Manter sobre o solo ao menos a serapilheira e as folhas. Aproximadamente 30 t ha-1.

• Manter no mínimo 70% da superfície do solo coberta com resíduos;

• Remover, preferencialmente, os resíduos lenhosos (cascas, galhos e ponteiros das árvores). Aproximadamente 15 t ha-1.

• Se forem removidos resíduos, as quantidades de P, K, Ca e Mg, contidos neles

devem ser repostas via fertilização. Incremento na dose de N e S aplicada também deve ser considerado;

• Se o tempo de espera até o novo plantio for longo, maior quantidade de resíduos deve ser mantido sobre o solo para garantir sua cobertura;

• No período de chuvas mais intensas e em áreas suscetíveis à erosão (áreas declivosas e com solos mais erodíveis) todos os resíduos florestais devem ser

mantidos sobre o solo.

(27)
(28)

Considerar:

 Características do solo

 Tipo de solo

 Textura (compactação, erosão, consistência)  Camadas de impedimento

 Relevo

 Declividade  Comprimento da rampa

 Condições climáticas

 Precipitação  Quantidade  Intensidade  Umidade do solo

 Disponibilidade de recurso e mão-de-obra

Cuidados

Interação

entre os

(29)
(30)
(31)
(32)

MÉTODO DE PREPARO DE SOLO EM ÁREAS ACIDENTADAS NO VALE DO RIO PARAÍBA, SP

Declive

(%) Preparo de solo

< 10-12

Subsolador florestal

monohaste

Sentido perpendicular à declividade do terreno (“cortando águas”)

Coveador mecânico

 algumas áreas de reforma

 alinhamento do povoamento anterior dificulta ou impedem a subsolagem

12% a 35

Coveador mecânico

duplo – acoplado a trator de pneu (80 a 100

CV)

> 35

Coveamento manual

Coveador mecânico duplo, acoplado ao Forwarder Sisu 636 (120 CV).

Silva et al. (2002)

(33)

Stape et al., 2002

Precipitação

(solos com restrição ao desenvolvimento das raízes)

(34)

40 cm 40 cm 300 cm 80 cm 80 cm 300 cm 0,16 m3 planta-1 0,64 m3 planta-1

(35)

Solos friáveis

(permeáveis e soltos)

Solo bem permeável

• ampla distribuição de raízes em profundidade

1. Subsolagem

2. Coveamento

(36)

Subsolagem: Área planas e suave-onduladas

Profundidade entre 30 e 50 cm

• Romper camadas compactadas

• Promover um rápido crescimento inicial das mudas • Adubação de base

• Preparo da linha para o plantio mecanizado • Aplicação de pré-emergente

Rendimento: 1,5 a 2,0 HM ha-1

Custo médio:

(37)
(38)

Deslocamento de resíduos sobre o leito de plantio antes da

subsolagem Estrovenga Rendimento: 1,0 a 2,0 HM ha-1 Custo médio: R$ 100,00 a 200,00 ha-1

(39)

Figura 29

SUBSOLAGEM

AUMENTA

• Infiltração (preferencialmente próximo a linha de plantio)

> melhor aproveitamento da água da chuva

(40)

Subsolagem: Áreas onduladas

Subsolagem no sentido do declive: Recomendações para evitar erosão

• só usá-la em áreas sob cultivo mínimo

• não preparar o solo nas épocas mais chuvosas

(chuvas mais erosivas)

• se for feita subsolagem morro abaixo, interrompê-la

(41)
(42)

Dimensões da cova: 40 cm diâmetro

40 cm profundidade

Coveamento: Áreas onduladas

Coveador mecânico

Rendimento:

600 a 1000 covas por hora Custo médio:

(43)
(44)
(45)

Rendimento: 6,7 HM ha-1

Custo médio: R$ 1.450,00 ha-1

(46)

Coveamento semi-mecanizado

ou manual (enxadão)

Equip. Rend. HH ha-1 Custo R$ ha-1

Enxadão 32 400 a 900

(47)

PREPARO DE SOLOS COESOS

(48)

Observações

• As

espécies florestais de rápido crescimento

requerem

maior

profundidade de solo

permeável para atender suas demandas

hídricas. É por meio do aprofundamento do sistema radicular

que elas se

adaptam aos períodos de déficit hídrico

.

• Se os solos são coesos, é preciso fazer um preparo de solo

profundo (aumentar a profundidade efetiva). As respostas são

grandes.

(49)

Preparo de solo profundo: de 80 a 110 cm

Subsolagem profunda Com trator de esteira acima de 180 HP

Rendimento: 2,6 a 3,2 HM ha-1

Custo médio:

(50)
(51)
(52)

Irrigação pré-plantio;

Enriquecimento com N e P (1,5 kg MAP em 100 l);

Tratamento com cupinicida ( ALBATROSS; Bamako 700 WG; Evidence 700 WG; Imaxi 700 WG; Warrant 700 WG (500g 100 L-1); Actara 250 WG (300g

100 L-1))

Dosagem utilizada:

• 100 litros para 12 mil mudas tratadas

Imersão em solução nutritiva em

plé-plantio

(53)

Rendimento: 10 HH ha-1

Custo médio:

R$ 200,00 a 500,00 ha-1

(54)

Plantio Mecanizado

Rendimento: 2,7 a 3,5 HM ha-1

Custo médio:

(55)
(56)

Plantio semi-mecanizado com gel

(57)
(58)

Quando usar o gel absorvente?  Regiões muito quente, com alta evapotranspiração

potencial

 Períodos de longa estiagem  Quando se prevê mais de 2 irrigações até o

estabelecimento definitivo das mudas

 1 kg de gel absorve 300 L de água  0,5 L por muda (2 g de gel / muda)

(59)

ADUBAÇÃO DE BASE

“FORMAS DE APLICAÇÃO”

Adubo

Localizado

10-15 cm profundidade 10-15 cm da muda Bacia para irrigação

(60)

Irrigação pós plantio

(61)

Irrigação mecanizada

(62)

Desenvolvimento das mudas pós plantio

(63)

Desenvolvimento das mudas pós plantio

(64)

Considerações finais

• Efetuar um bom preparo

– Proporciona adequada

sobrevivência

– Acelera o

crescimento inicial

– Aumenta a

produtividade

ao final do ciclo

– Possibilita a

mecanização do plantio

– Uso de

pré-emergentes

na linha de plantio

• Utilizando o conceito de cultivo mínimo

– Mínimo necessário de intervenções mecânicas

– Manter os resíduos florestais sobre o solo

(65)

José Henrique Tertulino Rocha

rocha.jht@gmail.com

Referências

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