• Nenhum resultado encontrado

RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS. Luiz Francisco Zafalon 1 Antonio Nader Filho 2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS. Luiz Francisco Zafalon 1 Antonio Nader Filho 2"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS

Luiz Francisco Zafalon1 Antonio Nader Filho2

1 Instituto de Zootecnia, Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica dos Agronegócios - Bovinos de Leite. Rua Heitor Penteado, 56, Centro, 13460-000 – Nova Odessa, SP Endereço eletrônico: zafalon@iz.sp.gov.br

2 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal.Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane,s/n – 14884-900 – Jaboticabal, SP. Endereço eletrônico:nader@fcav.unesp.br

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a relação custo-beneficio do tratamento da mastite subclínica bovina causada por Staphylococcus aureus, foram selecionados 270 quartos mamários com mastite subclínica e sadios, cujos animais foram distribuídos em quatro grupos de acordo com o estágio de lactação e com a realização ou não do tratamento. Assim sendo, os grupos ficaram assim constituídos: Grupo 1 (animais tratados com 10 a 60 dias de lactação); Grupo 2 (animais tratados entre 61 dias de lactação e 60 dias antes da secagem); Grupo 3 (animais não tratados com 10 a 60 dias de lactação) e Grupo 4 (animais não tratados entre 61 dias de lactação e 60 dias antes da secagem). O tratamento foi realizado pela infusão intramamária de 150 mg de gentamicina, uma vez ao dia, após a realização de exames para verificar a sensibilidade das cepas ao princípio ativo. A reavalização foi efetuada após 30 dias. Para os cálculos dos custos dos tratamentos foram considerados uma prevalência da mastite subclínica em torno de 5%, assim como os gastos com medicamentos, descarte de leite, antibiogramas e mão de obra. Os resultados obtidos evidenciaram ser economicamente inviável o tratamento da mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus durante o período de lactação. Palavras chave: mastite subclinica, tratamento, antibiótico, Staphylococcus aureus. __________________________________________________

ABSTRACT

The cost benefit analysis of treatment of bovine subclinical mastitis caused by

Staphylococcus aureus was evaluated. Two hundred and seventy udder quarters with

subclinical mastitis and healthy were selected in four grups, in conformity to lactational stage and eith the treatment or not. Group 1 (included treated animals 10 to 60 days in milk); group 2 9 treated animals from 61 days in milk until two months before the end of lactation); group 3 (not treated animals 10 to 60 days in milk); group 4 (not treated animals from 61 days in milk until two months before the end of lactation). Treatment with gentamicin (150 mg) was accomplished by intramammary doses, once a day, after sensitivity tests. The mammary

(2)

quarters were evaluated again 30 days after. The costs with treatment were calculated considering a Staphylococcus aureus prevalence of 5%. Expenses with antibiotic, loss in milk, tests of sensitivity, and workload increased. There treatment of bovine subclinical mastitis by S. aureus in the lactation was economically not praticable.

Keywords: Subclinical mastitis, treatment, antibiotic, Satphylococcus aureus. INTRODUÇÃO

A mastite por Staphylococcus aureus continua a ser uma doença altamente prejudicial em muitos rebanhos leiteiros apesar do grande número de pesquisas e dos programas de manejo tentando proporcionar uma melhoria na saúde da glândula mamária. Eles têm sido isolados amplamente quando quartos mamários são investigados quanto à sua presença (Waage et al., 1999; Godden et al., 2002).

É amplamente reconhecida a capacidade do S. aureus de causar infecções de longa duração, com tendência a se tornarem crônicas, com baixas taxas de cura e com grandes perdas na produção de leite devido à alta prevalência encontrada (Sabour et al., 2004). Vários fatores podem interferir na sua taxa de cura bacteriológica quando se utiliza a terapia com antibióticos, seja devido ao estágio da ocorrência da infecção, pela presença de bactérias em abcessos ou pela incapacidade das células de defesa em combatê-los (Diniz et al., 1998). O tratamento de vacas é mais efetivo com infusões antibióticas no final da lactação do que durante a mesma. Todavia, a terapia da vaca seca parece não conseguir diminuir a contagem de células somáticas do leite de conjunto durante o período lactacional. Estudos que investigam o tratamento de vacas com alta CCS durante a lactação têm produzido variados resultados, indicando ou efetividade em reduzir o número de células somáticas ou que o tratamento durante a lactação não é efetivo nem gerador de ganhos financeiros (Shephard et al., 2000).

A diminuição da duração de infecções intramamárias constitui-se em um importante objetivo dos programas de controle de mastites, meta que, por sua vez, pode ser alcançada com a antibioticoterapia realizada durante a lactação. Já que é duvidosa a rentabilidade deste procedimento, sendo que, dentre outros quesitos, o microrganismo responsável pelo quadro infeccioso pode interferir nos resultados, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar a relação custo-benefício do tratamento da mastite subclínica causada por

Staphylococcus aureus, realizado durante o período de lactação.

MATERIAL E MÉTODOS

Seleção de vacas para tratamento

Animais cuja produção de leite situava-se em torno de 10 litros por ordenha foram acompanhados durante um período de dois anos em uma fazenda experimental de instituição

(3)

de pesquisa da região de Barretos, Estado de São Paulo. A população bovina era constituída por vacas Holandesas 7/8 que eram submetidas à ordenha mecânica uma vez ao dia. Durante o período de estudo, a população bovina manteve-se em torno de 40 vacas em lactação.

Foram selecionados, de forma aleatória, 135 quartos mamários de vacas que se encontravam entre a segunda e quinta lactações, em que as amostras de leite foram reagentes ao “California Mastitis Test” e nos quais foi realizado o isolamento de Staphylococcus aureus (National Mastitis Council, 1990; Holt et al., 1994). Do total dos quartos infectados por S.

aureus, 67 foram tratados com gentamicina e 68 serviram de controle, sendo portanto, não

tratados.

Nestes mesmos animais, foram selecionados, ainda, 135 quartos mamários negativos às referidas provas e ao exame microbiológico, contralaterais àqueles com mastite subclínica, de modo a totalizar 270 quartos mamários.

Os quartos mamários foram distribuídos em quatro grupos assim constituídos: grupo 1 (19 quartos tratados de animais entre 10 e 60 dias de lactação); grupo 2 (48 quartos tratados em estágio médio de lactação, de 61 dias em lactação até dois meses antes da secagem); grupo 3 (14 quartos não tratados entre 10 e 60 dias de lactação); grupo 4 (54 quartos não tratados de 61 dias em lactação até dois meses antes da secagem). A caracterização dos estágios de lactação foi realizada de acordo com as recomendações efetuadas por Cullen (1968) e Van Horn e Wilcox (1992). O número muito reduzido de animais selecionados nos dois meses que antecederam a secagem, impossibilitou a realização deste estudo no período final da lactação.

Procedimentos experimentais e colheita de amostras

As amostras de leite dos quartos mamários selecionados foram submetidos às contagens de células somáticas de acordo com o método de Prescott e Breed, modificado pelo National Mastitis Council (1968), sendo a determinação feita por contagem direta em microscópio óptico em objetiva de imersão. As pesagens do leite foram realizadas após a ordenha completa de cada quarto mamário selecionado. Para tanto, utilizou-se um dispositivo que, ao ser acoplado aos copos da ordenhadeira mecânica, permitia a obtenção individualizada do leite oriundo de cada quarto mamário.

As referidas pesagens foram realizadas durante duas ordenhas consecutivas, em duas ocasiões distintas representadas pelo momento do diagnóstico e trinta dias após a realização dos tratamentos. Por outro lado, entre as vacas não tratadas, este procedimento era realizado no momento do diagnóstico e trinta dias após. A produção de leite dos quartos mamários era calculada pela média aritmética de dois dias de pesagens para evitar possíveis variações diárias.

A escolha do princípio ativo utilizado nos tratamentos dos quartos selecionados fundamentou-se nos testes de suscetibilidade "in vitro" (Bauer et al., 1966), realizado nas cepas de S. aureus frente a 12 antimicrobianos representados pela gentamicina (30 μg), amicacina (30 μg), penicilina (10 UI), oxacilina (1 μg), tetraciclina (30 μg), cefalotina (30 μg), ampicilina (10 μg), eritromicina (15 μg), sulfazotrim (25 μg) e vancomicina (30 μg). Os tratamentos foram realizados após o término da ordenha, durante três dias consecutivos, sendo utilizada a dose de 150 mg de gentamicina (Gentocin® –

(4)

Schering-Plough), por infusão intramamária, uma vez ao dia. Foram considerados curados os quartos mamários cujas amostras de leite, colhidas em duplicatas, mostraram-se negativas ao isolamento das cepas de S. aureus e ao CMT, após 21 dias do tratamento.

Cálculo da relação custo-benefício do tratamento

Todos os cálculos foram efetuados partindo-se do princípio que a prevalência da mastite subclínica causada por S. aureus era de 5% dos quartos, valor este obtido em visita prévia realizada à propriedade. Assim, para o cálculo dos custos dos tratamentos foram levados em consideração o valor médio (R$ 0,50/US$ 0.21) do litro de leite (Boletim do Leite, 2006), o valor unitário médio (R$ 5,70/US$ 2.38) do antibimicrobiano utilizado durante tratamento e o valor unitário médio (R$ 35,00/US$ 14.58) dos antibiogramas. Para estes cálculos foram considerados, ainda, o intervalo de tempo (três dias) para a execução do tratamento, o período de carência (quatro dias) do medicamento utilizado, assim como os gastos com mão de obra baseados no salário mensal (R$ 350,00/US$145.83) pago em maio de 2006 para um trabalhador rural (Instituto de Economia Agrícola, 2006).

As receitas mensais obtidas com o leite produzido, antes e depois da utilização do antibiótico, foram calculadas a partir das fórmulas:

R1= (n1 x p1 x VL x 30a) + (n2 x p2 x VL x 30a) R2= (n1 x p3 x VL x 30a) + (n2 x p4 x VL x 30a)

R1: receita obtida antes do tratamento; R2: receita obtida após o tratamento; n1: número de

quartos sadios de acordo com a prevalência de S. aureus (152 quartos); p1: produção média

dos quartos mamários sadios, antes do tratamento (Tab. 3); VL: valor médio pago ao produtor

por um litro de leite C; n2: número de quartos com mastite subclínica por S. aureus, de acordo

com a prevalência do microrganismo (oito quartos); p2: produção média dos quartos

mamários doentes, antes do tratamento (Tab. 3); p3: produção média dos quartos mamários

sadios, depois do tratamento (Tab. 3); p4: produção média dos quartos mamários doentes,

depois do tratamento (Tab. 3); a Trinta dias.

A variação porcentual (VP) entre as receitas obtidas antes e depois do tratamento foi obtida

após o desconto dos custos com o tratamento.

Os custos com mão de obra foram obtidos a partir da utilização de um coeficiente técnico que foi aplicado ao salário modal de um trabalhador rural mensalista segundo valores de maio de 2.006. Este coeficiente foi calculado de acordo com o tempo total de trabalho gasto pelo funcionário a partir de uma carga horária mensal de trabalho igual a 220 horas. Para o cálculo do tempo total de trabalho, empregou-se o tempo utilizado para a esgota de cada animal (15 minutos), que era multiplicado pelo número de animais submetidos à esgota (oito) e pelo número de dias de esgota dos animais, igual a seis dias; o tempo utilizado para a higienização de mãos do funcionário e dos tetos dos animais (um minuto), que era multiplicado pelo número de quartos mamários tratados (oito) e pelo número de dias de

(5)

tratamento, igual a três; e o tempo utilizado para a infusão do medicamento e para a massagem do úbere após o tratamento (um minuto), que era multiplicado pelo número de quartos mamários tratados (oito) e pelo número de dias de tratamento (três).

Foram utilizadas 12,8 horas com o tratamento, empregando-se um coeficiente técnico igual a 0,0582, obtido, por sua vez, a partir de uma regra de três simples. Aos custos (Tab. 1) foram adicionados os valores referentes aos encargos sociais.

Para os custos com o leite descartado, utilizou-se a fórmula: G2 = [P1 + (P2 x 3a)] x N x D x VL,

P1: produção média de quarto mamário com mastite subclínica (Tab. 3); P2: produção média

de quarto mamário sadio (Tab. 3); N: Número de animais doentes (oito); D: Número de dias em que o leite foi descartado (seis); VL: valor médio pago ao produtor por um litro de leite C; a Número de quartos mamários sadios, obedecendo-se a condição de um quarto mamário

doente por animal.

Os custos com o antibiótico utilizado foram obtidos após a multiplicação do preço unitário do antibiótico pelo número de quartos tratados (oito) e pelo número de dias de tratamento (três). Já os custos com a realização do antibiograma foram obtidos após a multiplicação do preço de cada antibiograma, multiplicado pelo número de quartos tratados (Tab. 1).

Os mesmos cálculos foram efetuados nos quartos mamários sem tratamento e que serviram de controle. Neste caso, não houve o desconto dos custos com o tratamento na obtenção da variação porcentual entre as receitas. Os valores de referência que foram utilizados para a análise dos custos encontram-se na Quadro 1.

Análise estatística

Utilizou-se para a contagem de células somáticas e produção de leite o teste t para amostras pareadas, em que foram comparados os quartos mamários tratados e não tratados com seus respectivos contralaterais sadios. O teste do Qui-quadrado foi usado para verificar se as taxas de cura e de recuperação espontânea foram diferentes nos grupos estudados, de acordo com as fases de lactação (Sampaio, 1998).

(6)

Quadro 1. Valores de referência para a análise dos custos com o tratamento da mastite subclínica por S. aureus durante a lactação

Fatores Valores (US$a)

- Custos com medicamentob 57.00

- Custos do antibiogramab 116.67

- Custos com mão de obra (mais encargos sociais)b

12.14

- Custos com descarte do leite – Grupo 1 98.50 - Custos com descarte do leite – Grupo 2 93.60

a US$ 1.00 = R$ 2,40 (maio de 2006) b Valores para ambos os grupos tratados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Contagem de células somáticas

A Tab. 1 apresenta os resultados de antes do tratamento. Os valores médios de CCS das amostras de leite dos quartos mamários com mastite subclínica das vacas inseridas nos grupos 1 e 2, respectivamente, foram de 702.000/mL e de 397.000/mL, sendo, portanto, 1.276,5% e 868,3% mais elevados que os observados nas amostras dos quartos mamários sadios. Observa-se que após o tratamento, os valores médios das CCS

foram reduzidos para 142.000 e 95.000 células/mL, respectivamente.

Por outro lado, os valores médios de CCS das amostras de leite dos quartos mamários com mastite subclínica das vacas inseridas nos grupos 3 e 4, respectivamente, foram de 297.000/mL e de 490.000/mL, os quais foram 661,5% e 1.257% mais elevados que os observados nas amostras dos quartos sadios. Decorridos 30 dias, os valores médios das CCS foram de 303.000/mL e 635.000/mL, respectivamente, sendo, portanto, observada a elevação da CCS em ambos os grupos estudados.

(7)

Produção de leite

A Tab. 2 apresenta a distribuição dos valores médios da produção láctea dos quartos mamários tratados e não tratados, assim como dos quartos sadios. Verificou-se ligeira elevação da produção dos quartos mamários com mastite subclínica tratados das vacas inseridas no grupo 1 (2.150g/2.186g) e dos quartos sadios das vacas inseridas nos grupos 1 (2.568g/2.757g), 3 (2.850g/2.878g) e 4 (2.105g/2.121g). Por outro lado, verifica-se, também, que houve uma ligeira redução da produção dos quarto mamários com mastite subclínica tratados das vacas inseridas no grupo 2 (1.948g/1.809g), assim como dos quartos não tratados das vacas inseridas nos grupos 3 (2.354g/2.296g), 4 (1.575g/1.533g) e dos quartos sadios das vacas inseridas no grupo 2 (2.471g/2.339g).

Tabela 1. Valores médios das contagens de células somáticas (CCS) de quartos mamários tratados/não tratados com gentamicina e quartos sadios

CCS (x103/mL)

Condição

Fase de lactação n

Quartos infectados por S. aureus Quartos sadios

Dia zero Dia 30 Dia zero Dia 30

Com tratamento Grupo 1 38 702* 142* 51 36

Com tratamento Grupo 2 96 397* 95ns 41 59

Sem tratamento Grupo 3 28 297* 303ns 39 68

Sem tratamento Grupo 4 108 490* 635* 39 57

1 10 a 60 dias pós-parto; 2 início do terceiro mês pós-parto até dois meses antes da secagem; ns

Diferenças não significativas em relação aos quarto sadios (p>0,05); * Diferenças significativas em relação aos quarto sadios (p<0,05).

(8)

Tabela 2. Valores médios das produções lácteas de quartos mamários tratados/não tratados com gentamicina e quartos sadios

Produção (g) Condição Fase de lactação n Quartos infectados por S. aureus Quartos sadios

Dia zero Dia 30 Dia zero Dia 30

Com tratamento Grupo 11 38 2150ns 2186* 2568 2757

Com tratamento Grupo 22 96 1948* 1809* 2471 2339

Sem tratamento Grupo 31 28 2354* 2296* 2850 2878

Sem tratamento Grupo 42 108 1575* 1533* 2105 2121

1 10 a 60 dias pós-parto; 2 início do terceiro mês pós-parto até dois meses antes da secagem; ns

Diferenças não significativas em relação aos quarto sadios (p>0,05); * Diferenças significativas em relação aos quarto sadios (p<0,05).

Vários são os mecanismos propostos para explicar os danos que a mastite pode causar ao epitélio secretório da glândula mamária, de modo a acarretar a diminuição da produção de leite, dentre os quais podem ser citados a secreção de toxinas por bactérias, a liberação de enzimas lisossomais de neutrófilos degenerados ou ativos próximos ao tecido secretor e/ou diapedese de neutrófilos que atravessam o epitélio em direção aos alvéolos (Macdonald et al., 1994).

A análise dos dados constantes das Tab. 1 e 2 revela que o tratamento da mastite subclínica realizado durante a lactação não foi capaz de determinar uma significativa elevação da produção láctea dos quartos tratados. Todavia, os valores médios das CCS das amostras de leite oriundas dos quartos sadios situaram-se abaixo de 150.000 células/mL (grupos 1 e 2), diferentemente dos quartos não tratados, cujos valores situaram-se acima de 300.000 células/mL (grupos 3 e 4). Partindo-se do princípio de que o elevado conteúdo de células somáticas pode expressar reduzida qualidade de leite, os resultados inseridos na Tab. 1 e na Tab. 2 indicam que o tratamento foi capaz de contribuir para a melhoria da qualidade do produto.

Taxas de cura

A Fig. 1 revela a distribuição das taxas de cura observadas entre os quartos com mastite subclínica tratados e não tratados. As taxas de cura obtidas entre os quartos mamários tratados

(9)

dos animais inseridos nos grupos 1 e 2 foram de 79,0% e 83,3%, respectivamente. Salienta-se a possibilidade da existência de quartos mamários com recuperação espontânea dentre àqueles considerados curados pelo tratamento antimicrobiano.

Langoni et al. (1997) utilizaram hidroiodeto de penetamato associado com a dihidroestreptomicina, sulfato de framicetina e prednisolona no tratamento de vacas lactantes com mastite subclínica por S. aureus e S. agalactiae e verificaram a ocorrência de taxas de cura de 85,3% a 90,3%. Reis et al. (2003) observaram redução de 57%, 50% e 35,7% no isolamento de S. aureus após tratamento da mastite subclínica durante a lactação, em períodos que variaram desde 14 até 40 dias após o tratamento.

Segundo Owens et al. (2001), a prevalência de S. aureus foi aproximadamente duas vezes superior em quartos mamários que apresentavam lesões. Do mesmo modo, o tratamento contra S. aureus em quartos com a presença de cortes ou outros tipos de lesão pode prejudicar os níveis de cura.

Brito et al. (2001) relatam que propriedades farmococinéticas do composto, incluindo solubilidade em lipídio, constante de dissociação e afinidade em se ligar à proteína, determinam a capacidade de penetração em tecidos, a distribuição entre sangue e leite e a proporção ativa não ligada a outras substâncias no corpo do animal.

Uma vez que não foram encontrados quaisquer tipos de lesões nos quartos tratados durante o período de estudo e a gentamicina não é considerada um princípio ativo com boa distribuição quando administrada por via intramamária, acredita-se que as elevadas taxas de cura obtidas neste trabalho possam ser atribuídas à rigorosa adoção de procedimentos terapêuticos, desde a esgota do quartos mamários até a maneira como foi realizada a infusão do medicamento.

Segundo Shephard et al. (2000), um total de 28 dentre 214 vacas tratadas experienciaram episódio clínico de mastite uma semana após o tratamento. Acredita-se que a causa principal destes casos da doença foram pela introdução de bactérias para o interior da glândula no momento do tratamento.

Há a necessidade de conscientizar os produtores de leite sobre a necessidade de esterilidade quando da inserção das cânulas intramamárias dentro das glândulas mamárias dos animais doentes. Isto inclui aspectos de preparação da glândula, maneira de inserção dos tubos e higienização após o tratamento.

Além disso, os animais se encontravam entre a segunda e a quinta lactações. A ausência de animais mais velhos submetidos ao tratamento talvez possa ter colaborado com as taxas de cura encontradas.

A Fig. 1 revela, também, que entre os quartos mamários não tratados dos animais inseridos nos grupos 3 e 4, as taxas de recuperação espontânea foram de 21,4% e 3,7%, respectivamente. As taxas de recuperação espontânea em ambas as fases de lactação foram inferiores às encontradas por Soback et al. (1990), Nickerson et al. (1991) e Faria et al. (1996), que variaram de 33% a 48%, enquanto Jones (1986) e Anderson (1988) encontraram taxas de recuperação espontânea mais baixas que a obtida na Fase 1 de lactação, com valores que variaram de 17,8% a 20,0%.

Brito et al. (2001) relatam que propriedades farmococinéticas do composto, incluindo solubilidade em lipídio, constante de dissociação e afinidade em se ligar à proteína,

(10)

determinam a capacidade de penetração em tecidos, a distribuição entre sangue e leite e a proporção ativa não ligada a outras substâncias no corpo do animal.

79 21 83,3 16,721,4 78,6 3,7 96,3 44,4 55,6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Total

Quartos curados Quartos não curados

Figur a 1. Taxas de cura (%) de mastite subclínica por Staphylococcus aureus após tratamento dos quartos mamários com gentamicina (grupos 1 e 2) e sem tratamento (grupos 3 e 4)

Uma vez que não foram encontrados quaisquer tipos de lesões nos quartos tratados durante o período de estudo e a gentamicina não é considerada um princípio ativo com boa distribuição quando administrada por via intramamária, acredita-se que as elevadas taxas de cura obtidas neste trabalho possam ser atribuídas à rigorosa adoção de procedimentos terapêuticos, desde a esgota do quartos mamários até a maneira como foi realizada a infusão do medicamento.

Segundo Shephard et al. (2000), um total de 28 dentre 214 vacas tratadas experienciaram episódio clínico de mastite uma semana após o tratamento. Acredita-se que a causa principal destes casos da doença foram pela introdução de bactérias para o interior da glândula no momento do tratamento.

Há a necessidade de conscientizar os produtores de leite sobre a necessidade de esterilidade quando da inserção das cânulas intramamárias dentro das glândulas mamárias dos animais doentes. Isto inclui aspectos de preparação da glândula, maneira de inserção dos tubos e higienização após o tratamento.

(11)

Além disso, os animais se encontravam entre a segunda e a quinta lactações. A ausência de animais mais velhos submetidos ao tratamento talvez possa ter colaborado com as taxas de cura encontradas.

A Fig. 1 revela, também, que entre os quartos mamários não tratados dos animais inseridos nos grupos 3 e 4, as taxas de recuperação espontânea foram de 21,4% e 3,7%, respectivamente. As taxas de recuperação espontânea em ambas as fases de lactação foram inferiores às encontradas por Soback et al. (1990), Nickerson et al. (1991) e Faria et al. (1996), que variaram de 33% a 48%, enquanto Jones (1986) e Anderson (1988) encontraram taxas de recuperação espontânea mais baixas que a obtida na Fase 1 de lactação, com valores que variaram de 17,8% a 20,0%.

Análise econômica do tratamento

Na Tab. 3 tem-se a distribuição dos porcentuais de variação das receitas oriundas da produção de leite dos quartos mamários com mastite subclínica por S. aureus, tratados e não tratados. Observa-se nos grupos 1 e 2, em que estão inseridos os animais tratados, ocorreu uma variação negativa da receita de 2,06% e 14,77%, respectivamente.

Tabela 3. Variações (%) das receitas oriundas da produção de leite de quartos mamários tratados com gentamicina contra mastite subclínica por Staphylococcus aureus e quartos mamários não tratados

Grupos estudados de acordo com o tratamento e a fase de lactação

Grupo 11 Grupo 22 Grupo 33 Grupo 44

Variações -4,04 -16,83 0,85 0,62

1 Fase 1: 10 a 60 dias pós-parto com o uso de gentamicina; 2Fase 2: do início do terceiro

mês após o parto até dois meses antes da secagem com o uso de gentamicina; 3Fase 1: 10 a 60 dias pós-parto sem o uso de gentamicina; 4 Fase 2: do início do terceiro mês após o parto até dois meses antes da secagem sem o uso de gentamicina.

Contudo, os achados deste trabalho referem-se a observações realizadas em um intervalo de tempo de 30 dias, período em que não foi verificado o aumento de produção de leite, muito embora tenha ocorrido uma diminuição na contagem de células somáticas. Tais achados são discordantes dos obtidos por Buragohain e Dutta (1994), que constataram o aumento da produção de leite após o tratamento de vacas com mastite subclínica, especialmente naqueles animais que se encontravam no início do período de lactação.

A análise dos dados inseridos na Tab. 3 revela que as variações porcentuais das receitas obtidas foram positivas quando o tratamento não foi efetuado. Vale assinalar, contudo, que esta atitude proporcionaria a manutenção de fontes de infecção no rebanho, fato este que pode acarretar, mais adiante, um comprometimento da qualidade e da quantidade de leite produzido na propriedade, possibilidade esta que não foi objeto de investigação do presente trabalho.

(12)

Allore e Erb (1998) assinalam que a terapia da mastite subclínica durante a lactação, quando utilizada com outros componentes de controle, proporciona uma menor ocorrência de casos clínicos. Entretanto, a mesma manutenção de fontes de infecção no rebanho que foi citada anteriormente é passível de acontecer no caso daqueles quartos que são tratados, porém não são curados, fato que não interfere na análise do custo-benefício aqui realizada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo presente considerou valores médios de produção de leite em torno de 10 litros/animal diários. Embora os autores anteriormente citados tenham afirmado que no estudo da relação custo-benefício, a produção láctea e o preço do leite têm impacto reduzido sobre o lucro líquido de um programa de controle de mastite estafilocócica, sabe-se que no caso de uma produção média mais elevada, maiores seriam as perdas decorrentes do tratamento, especialmente aquelas relacionadas com a redução da produção e com o descarte do leite das vacas tratadas.

Não foi levada em consideração uma possível premiação decorrente da melhoria da qualidade do leite obtido após o tratamento, pois os resultados médios das CCS referem-se apenas a quartos individuais e não ao leite de conjunto. Outro impacto positivo que o tratamento da mastite subclínica na lactação pode trazer é do ponto de vista epidemiológico, além da melhoria da qualidade do leite pela redução do número de células somáticas. Entretanto, cuidados devem ser tomados para evitar o risco de resíduos de antimicrobianos no leite o rebanho.

Acredita-se que a avaliação da antibioticoterapia no controle da mastite subclínica durante a lactação e suas conseqüências poderia ser estudada em períodos superiores a 30 dias. Desse modo, será possível obter uma informação mais precisa da variação da produção láctea, assim como das prováveis reinfecções, dados estes que apresentam fundamental importância para o estudo da relação custo-benefício do tratamento.

Agradecimentos: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) -

Processo no 98/16087-6; Profa. Dra. Maria Madalena Zocoler - Depto de Economia Rural (FCAVJ/UNESP); Prof. Dr. João Ademir de Oliveira - Depto de Ciências Agrárias (FCAVJ/UNESP).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLORE, H.G.; ERB, H.N. Partial budget of the discounted annual benefit of mastitis control strategies. Journal of Dairy Science, Champaign, v.81, n.8, p.2280-2292, 1998.

ANDERSON, K.L. Mastitis therapy and pharmacology of drugs in the bovine mammary gland. Bovine Practice, v.20, p.64-70, 1988.

BAUER, A.W.; KIRK, M.M.; SHERRIN, J.D. Antibiotics susceptibility testing by standardized single disk method. American Journal of Clinical Patholology, v.45, p.493-496, 1966.

BRITO, M.A.V.P.; BRITO, J.R.F.; SILVA, M.A.S. et al. Concentração mínima inibitória de dez antimicrobianos para amostras de Staphylococcus aureus isoladas de infecção

(13)

intramamária bovina. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.53, n.5, p.531-537, 2001.

BURAGOHAIN, J.; DUTTA, G.N. A note on the efficacy of treatment during lactation for the control of bovine mastitis. Indian Veterinary Journal, Madras, v.71, p.504-504, 1994. COSTA, E.O. Importância da mastite na produção leiteira do país. Revista de Educação

Continuada do CRMV-SP, São Paulo, v.1, n.1, p.3-9, 1998.

COSTA, E.O.; WATANABE, E.T.; SILVA, J.A.B. et al. Tratamento da mastite clínica e subclínica por via intramamária: avaliação “in vitro” e “in vivo”. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 25., 1997, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: 1997. p. 278.

CULLEN, G.A. Cell count throughout lactation. Veterinary Record, London, v.38, p.125-128, 1968.

DINIZ, M.A.P.R.; BRANDÃO, S.C.C.; FARIA, E. et al. Tratamento de mastite subclínica e clínica, em vacas lactantes, com ácido acetilsalicílico, mastenzin e associação mastenzin com ácido acetilsalicílico. A Hora Veterinária, Porto Alegre, ano 18, n.104, p.27-33, 1998.

DOMINGUES, P.F. Produção de leite e mastite bovina subclínica por Staphylococcus

aureus, Staphylococcus epidermidis, e Corynebacterium bovis. 1993. 39p. Tese de Mestrado -

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Câmpus de Botucatu. Botucatu. ENEVOLDSEN, C.; GROHN, Y.T.; THYSEN, I. Dairy cow characteristics related to

Staphylococcus aureus isolation from quarter samples. Journal of Dairy Research,

Cambridge, v.62, p.69-81, 1995.

FARIA, J.E., FIGUEIREDO, J.B., FACURY JÚNIOR, E.J. et al. Infecção estafilocócica em vacas no final da lactação e no início da seguinte. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária

e Zootecnia, Belo Horizonte, v.48, n.5, p.533-541, 1996.

GODDEN, S.M., JANSEN, J.T., LESLIE, K.E. et al. The effect of sampling time and sample handling on the detection of Staphylococcus aureus in milk from quarters with subclinical mastitis. Canadian Veterinary Journal, v.43, p.38-42, January 2002.

HOLT, J.G., KRIEG, N.R., SNEATH, P.H.A. et al. Gram-positive cocci. In: BERGEY’S MANUAL OF DETERMINATIVE BACTERIOLOGY. 9. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1994. p.544-551.

INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Salários rurais, por categoria, estado de São Paulo, abril de 2004. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br.>. Acesso em: 17 de julho de 2004.

JONES, G.M. Symposium: reducing somatic cell counts: meeting the 1986 challenge.

Journal of Dairy Science, Champaign, v.69, n.6, p.1699-1707, 1986.

LANGONI, H.; DEVELEY, A.; DOMINGUES, P.F. et al. Eficácia do LeocillinR no tratamento da mastite bovina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 25., 1997, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: 1997. p.285.

MACDONALD, E.A.; XIA, L.; MONARDES, H. et al. Neutrophil function in vitro: diapedesis and phagocytosis. Journal of Dairy Science, Champaign, v.77, n.2, p.628-638, 1994.

(14)

NATIONAL MASTITIS COUNCIL. Subcommittee On Screening Tests. Direct microscopic somatic cell count in milk. Journal of Milk and Food Technology, Orange, v.31, n.1, p.350-354, 1968.

NATIONAL MASTITIS COUNCIL. Microbiological procedures for the diagnosis of bovine

udder infection. Arlington, V.A.: The National Mastitis Council Inc., 1990. 34p.

NICKERSON, S.C.; OWENS, W.E.; BODDIE, R.L. Progress in the development of a vaccine to control mastitis. Louisiana Agriculture, Baton Rouge, v.34, p.20-22, 1991.

OWENS, W.E.; NICKERSON, S.C.; BODDIE, R.L. et al. Prevalence of mastitis in dairy heifers and effectiveness of antibiotic therapy. Journal of Dairy Science, v.84, n.4, p.814-817, 2001.

REIS, S.R.; SILVA, N.; BRESCIA, M.V. Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.55, n.6, p.651-658, 2003.

SABOUR, P.M., GILL, J.J., LEPP, D. et al. Molecular Typing and Distribution of

Staphylococcus aureus Isolates in Eastern Canadian Dairy Herds. Journal of Clinical Microbiology, v.42, n.8, p.3449-3455, 2004.

SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 1998. 221p.

SCOT CONSULTORIA – MILKPOINT. Cotações de leite. 2004. Disponível em: <http://www.milkpoint.com.br>. Acesso em: 17 de julho de 2004.

SHEPHARD, R.W.; MALMO, J.; PFEIFFER, D.U. A clinical trial to evaluate the effectiveness of antibiotic treatment of lactating cows with high somatic cell counts in their milk. Australian Veterinary Journal, v.78, n.11, p.763-768, 2000.

SOBACK, S.; ZIV, G.; WINKLER, M. et al. Systemic dry cow therapy - a preliminary report.

Journal of Dairy Science, Champaign, v.73, p.661-666, 1990.

VAN HORN, H.H.; WILCOX, C.J. Monitoring milk quality and udder health. In: LARGE dairy herd management. Champaign, 1992. p.475-86.

WAAGE, S., T., MORK, A., ROROS, D. et al.. Bacteria associated with clinical mastitis in dairy heifers. Journal of Dairy Science, v.82, p.712–719, 1999.

WAITTIAUX, M.A. Lactancia e ordeño. 1996. Disponível em: <http://babcock.cals.wisc.edu/des/lacS/lac5/mastitis.html#Heading2>. Acesso em: [2001].

YAMAGATA, M.; GOODGER, W.J.; WEAVER, L. et al. The economic benefit of treating subclinical Streptococcus agalactiae mastitis in lactating cows. Journal of the American

Veterinary Medical Association, Philadephia, v.191, n.12, p.1556-1561, 1987.

ZEPEDA, L.; BUELOW, K.L.; NORDLUND, K.V. et al. A linear programming assessment of the profit from strategies to reduce the prevalence of Staphylococcus aureus mastitis.

Referências

Documentos relacionados

Os ensaios relatados no CAPÍTULO IV “Resposta do feijão-caupi á inoculação com diferentes densidades rizobianas” foram desenvolvidos em três regiões (Sudeste, Norte e

As resinas compósitas a base de silorano não podem ser utilizadas como resina flow, por serem um compósito de resina de preenchimento convencional em comparação, o BBS

Para o desenvolvimento desse trabalho foi selecionada a vagem como fonte da peroxidase para posterior imobilização em quitina e construção de biossensores por

Sendo capacidade de gerir a integração de geração eólica na rede eléctrica dependente essencialmente, da previsão da potência eólica, é apresentado, um

As terças apoiam-se sobre as tesouras consecutivas (Figura 6.5) ou pontaletes (Figuras 6.16; 6.17; 6.18), e suas bitolas dependem do espaço entre elas (vão livre entre tesouras), do

também globalmente estável dado que, para todas as condições iniciais a dinâmica assimptótica das órbitas tende para o ponto fixo.. Em caso de dinâmica não-linear podem existir

Portanto o objetivo do trabalho foi perceber a importância do uso do vídeo dentro da sala de aula como ferramenta educacional e motivadora para o aprendizado do aluno deixando de lado

A leitura que se tem é que as indenizações milionárias não vão derrubar esse setor, a mudança do discurso da Philip Morris é apenas uma estratégia de comunicação e tem