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APAMT- AGOSTO/2013 Keti Stylianos Patsis

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(1)

Concausa

APAMT- AGOSTO/2013 Keti Stylianos Patsis

(2)

O que é concausa?

Causa que existe em simultâneo com

outra causa para produzir determinada

ação. (Dicionário Léxico)

 É o conjunto de fatores preexistentes ou

supervenientes, suscetíveis de

modificar o curso natural do resultado,

fatores esses que o agente desconhecia ou não podia evitar. (Dicionário Informal)

(3)

O que é concausa?

 Ação, omissão ou fato que concorre com

uma conduta humana para a prática da infração penal. O Código Penal brasileiro não distingue entre causa, concausa e condição. Tudo o que contribui para o crime é causa, concausa ou condição. (JusBrasil)

 Concausa: pluralidade de causas

(4)

Patologia do Trabalho – Classificação

de Schilling

Grupo I: Doenças em que o

trabalho é causa

necessária, tipificadas pelas

"doenças profissionais",

strictu sensu, e pelas

intoxicações profissionais

agudas.

(5)

Patologia do Trabalho – Classificação

de Schilling

 Grupo II: Doenças em que o trabalho

pode ser um fator de risco,

contributivo, mas não necessário. Ex.:

doenças "comuns", mais freqüentes ou mais precoces em determinados grupos

ocupacionais, e que, portanto, o nexo

causal é epidemiológico. HAS e Neoplasias Malignas, em determinados grupos

(6)

Patologia do Trabalho – Classificação

de Schilling

 Grupo III: Doenças em que o trabalho é

provocador de um distúrbio latente,

ou agravador de doença já

estabelecida ou preexistente, ou seja,

concausa, tipificadas pelas doenças alérgicas de pele e respiratórias e pelos

distúrbios mentais, em determinados grupos ocupacionais ou profissões.

(7)

CONCLUSÕES, SEGUNDO KSP

Concausa não é uma causa virtual!

Concausa não é fruto de elucubração

Concausa não é invenção

(8)

CONCLUSÕES, SEGUNDO KSP

Para ser concausa, o risco tem que ser real e

demonstrável, além de ser reconhecido pela

Ciência Médica como passível de causar a doença ou lesão, que também tem que ser real e

demonstrável

 Lesão real significa a existência de sinais

objetivos (detectáveis pelo examinador) e não de queixa, exclusivamente.

 Risco demonstrável é o fator de risco detectado à

(9)

LEMBRANDO!!!

 Dor é relato de paciente, incontestável e

imensurável, que desacompanhada de sinais objetivos - isto é, sinais que

precisam ser detectáveis pelo examinador - não caracteriza lesão!

 São sinais objetivamente demonstráveis:

edema, calor, eritema, impotência

funcional, crepitação, atrofia, distrofia, descalcificação, contratura (diferente de contração!)...

(10)

COMO CARACTERIZAR

CONCAUSA?

Do mesmo jeito

que se caracteriza

nexo causal...

(11)

COMO CARACTERIZAR

CONCAUSA?

Estudando a etiologia das doenças e lesões Conhecendo mecanismo das lesões

Estudando ergonomia

– ação técnica normal X sobrecarga biomecânica...

Investigando o paciente e sua doença

- causas de asma, peak flow após a jornada e durante afastamentos, IgE para os produtos suspeitos...

(12)

CRITÉRIOS DE KSP PARA CARACTERIZAÇÃO DE NEXO CAUSAL - OU DE CONCAUSA - EM

D.O.R.T.

Lesão objetivamente demonstrada, ao

exame físico ou em exame por imagem +

Sobrecarga biomecânica sobre a

estrutura anatômica lesada

+

 Desaparecimento das queixas e/ou cura

da lesão com o afastamento do fator que a causou.

(13)

Código de Ética Médica

Capítulo XI - Perícia Médica É vedado ao médico:

Art. 118 - Deixar de atuar com absoluta isenção quando

designado para servir como perito ou auditor, assim

como ultrapassar os limites das suas atribuições e competência.

 Art. 119 - Assinar laudos periciais ou de verificação

médico-legal, quando não o tenha realizado, ou participado

(14)

Código de Ética Médica

Capítulo XI - Perícia Médica

É vedado ao médico:

Art. 120 - Ser perito de paciente seu, de pessoa de sua

família ou de qualquer pessoa com a qual tenha relações capazes de influir em seu trabalho.

 Art. 121 - Intervir, quando em função de auditor ou perito,

nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, reservando suas observações para o relatório.

(15)

PERGUNTO:

SER PERITO É IGUAL -

OU DIFERENTE –

DE SER ASSISTENTE

TÉCNICO?

(16)

Perguntas Mais Frequentes

O médico pode ser assistente técnico de paciente seu, em perícia judicial?

 SIM!!  Por que?

 Porque o assistente técnico é um consultor e um defensor da

parte, que auxilia nas investigações e operações do perito judicial. Ele é indicado para assessorar a parte em questões técnicas.

 Porque no Código de Ética Médica e no Código de Processo Civil

nada há que impeça o médico de ser ASSISTENTE TÉCNICO de paciente seu. *

 Porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer qualquer

coisa, senão por força de lei.

(17)

Perguntas Mais Frequentes

Fisioterapeuta pode realizar perícia médica judicial?

 Não!!!  Por que?

 Porque perícia para investigar a existência de

sequelas decorrentes de acidente de trabalho deve, obrigatoriamente, ser feita por médico, que é o

profissional competente para tanto.

Este é o entendimento da 9ª Turma do TRT-MG, que anulou o laudo pericial elaborado por fisioterapeuta.

(18)

Perguntas Mais Frequentes

Por que Fisioterapeuta não pode realizar perícia médica judicial?

 Porque a perícia médica abrange os diversos aspectos da

Medicina e se baseia no conhecimento da arte e da ciência médica, configurando-se em verdadeiro ato médico, de

exclusiva competência do profissional médico.

 Porque a profissão do Fisioterapeuta tem outras atribuições

• * Resposta da Câmara Técnica à consulta de um juiz ao CRMPR • ** Parecer 2020/2008 CRMPR

(19)

Atribuições do Fisioterapeuta

DECRETO LEI N. 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969

 Provê sôbre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras

providências ...

 Art. 3º É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas

fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do ciente.

...

 Art. 5º Os profissionais de que tratam os artigos 3º e 4º poderão, ainda, no

campo de atividades específica de cada um:

 I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, ou

assessorá-los tècnicamente;

 II - Exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissional, de

nível superior ou médio;

(20)

DECÁLOGO ÉTICO DO PERITO Genival Veloso de França

1)Evitar conclusões intuitivas e precipitadas.

PRUDÊNCIA!

2)Falar pouco e em tom sério. DISCRIÇÃO! 3)Agir com modéstia e sem vaidade.

(21)

DECÁLOGO ÉTICO DO PERITO Genival Veloso de França

4) Manter o sigilo exigido. SOBRIEDADE! 5) Ter autoridade para ser acreditado.

FIRMEZA E FIDELIDADE!

6) Ser livre para agir com isenção.

(22)

DECÁLOGO ÉTICO DO PERITO Genival Veloso de França

 7) Não aceitar a intromissão de ninguém.

INDEPENDÊNCIA!

 8) Ser honesto e ter vida pessoal correta.

HONESTIDADE!

 9) Ter coragem para decidir. CORAGEM!

 10) Ser competente para ser respeitado.

(23)

O que nos leva ao CRM?

PELO PERICIADO:

 1º) Emitir laudo pericial contrário ao

interesse do examinado.

 2º) Emitir laudo pericial contrário ao

interesse do examinado.

 3º) Emitir laudo pericial contrário ao

(24)

No CRM, de que reclamam os

denunciantes contra o médico perito?

1) De maus tratos

2) De não terem sido examinados

3) De terem sido examinados demais 4) De exame mal feito

(25)

Parcial? Eu? Para quê?

Na Justiça do Trabalho – onde os honorários

periciais são suportados pela parte sucumbente - não existem motivos para que os peritos

sejam tendenciosos para beneficiar reclamadas.

Se fosse para deixar de lado a necessária imparcialidade, seriam os autores os

beneficiados, pois isto garantiria, pelo menos, o pagamento dos honorários periciais pelas

empresas, que por certo têm mais condições de fazê-lo, do que autores sucumbentes no objeto da perícia.

(26)

EMBASAMENTO ÉTICO

 PARECER Nº 2027/2008 CRM-PR

...

O médico está legalmente habilitado a realizar perícias e auditorias

independentemente de ser especialista na área considerada para a perícia.

(27)

Obrigada!

Keti Stylianos Patsis keti.patsis@totum.com.br

Referências

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