Osteoporose
Osteoporose
*Consensus Development Conference: Diagnosis, Prophylaxis, and Treatment of Osteoporosis. Am J Med 1991;90:107-110
Definição de osteoporose
A velha – para distinguir osteoporose
de osteomalácia: uma quantidade reduziada de ossso que é qualitativamente normal
A nova – Introduz o conceito de
qualidade Óssea: Uma doença sistêmica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente auemento da fragilidade e susceptibilidade à fratura.* Normal Bone
Osteoporotic Bone
NIH Consensus Development Panel. JAMA 2001;285:785-795
A mais nova
NIH Consensus Conference
“Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da força óssea predispondo ao aumento do risco de fraturas. A força óssea reflete a integração de duas principais
características: densidade óssea de qualidade óssea”
Pico de Massa Óssea
l Pico de massa óssea é a quantidade máxima de massa óssea ou densidade adquirida durante uma vida
l É atingido quando é estabilizado o crescimento em tamanho e acumulo de conteúdo mineral ósseo
l Cada sítio atinge seu pico em idades diferentes*
– Trocânter: 14.2 ±2.0 anos
– Colo Femoral: 18.5 ±1.6 anos – Coluna: 23.0 ±1.4 anos
*Lyn Y-C et al, Bone 2003;32:546-553 C
Determinantes of Pico de Massa
Óssea
Heredariedade (70%-80%) lSexo lEtnia Outros fatores (20%-30%) l Cálcio l Vitamina D l Exercicio l Esteróides sexuais. l Peso corporal CO Pico de Massa Óssea
20 30 40 50 60 70 80 90 100 Normal Baixo Pico
O Pico de Massa Óssea
20 30 40 50 60 70 80 90 100 Normal Baixo Pico
0,6 0,8 1,0 1,2 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Idade (Anos) DMO Coluna (g/cm2) DXA
Mudanças da DMO com a idade
Mulher branca
Aumento na adolescência Pico de Massa óssea
Platô
Perda relacionada à idade (~0.5%-1.0% por ano) Perda pós-menopausa (~1%-2% por ano)
Perda relacionada à idade, novamente
Níveis pré-adolescentes
Quem é do grupo de risco?
l27 milhões de pessoas no Brasil têm mais de 50 anos
lNos EUA, menos de 25% das pessoas são diagnosticadas
lQuatro de cada 5 pacientes são mulheres
lAs mulheres com mais de 50 anos têm um risco de fratura para o resto da vida de cerca de 40%
Quantos pessoas são?
l NHANES III
l Mediu-se a DMO de mulheres e homens, com mais de 50 anos, de todas as raças
ANNE C. LOOK ER,1 ERIC S. ORWOLL,2 C. CONRAD JOHNSTON, JR.3, RO BERT L. LINDSA Y J Bone M iner Res 1997;12:1761-1768
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Mulher Homens c/ limítes de H Ho mens c/ limites de M Porose Penia Normal
Quantos pessoas são?
l NHANES III
l Mediu-se DMO de mulheres com 50 anos ou mais
ANNE C. LOOK ER,1 ERIC S. ORWOLL,2 C. CONRAD JOHNSTON, JR.3, RO BERT L. LINDSA Y J Bone M iner Res 1997;12:1761-1768
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
B r ancas Ne g r as Hi s pani c as Todas Porose
Penia Normal
A massa óssea em idades diferentes 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 50-59 60-69 70-79 >80 Osteoporose Osteopenia l NHANES III
l Mediu-se a DMO de adultos brancos de 50 anos ou mais
http://www.cdc.gov/nchs/nhanes.htm 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >100 Homens Mulheres
Número de pessoas com mais de
50 anos no Brasil
IBGE
Classificação da Osteoporose
lPrimária
l Tipo 1: Pós-menopausa l Tipo 2: Senil (>70 anos) lSecundária
lIdiopática
l Juvenil l Adulto
Causas Secundárias de OP
lHipogonadismo em qquer fase da vida,inclusive atraso puberal
lDoença de Cushing
lAlcoolismo
lInsuficiência renal; hipercalciúria com ou sem calculose
lHipertireoidismo
Causas Secundárias de OP
lDoenças crônicas gastrointestinais,hepáticas ou ressecções cirúrgicas (cir bariátrica): má absorção
lDoenças reumáticas, particularmente, Artrite reumatóide
lMieloma múltiplo
lDoenças Pulmonares Crônicas
lAnemias crônicas e hemoglobinopatias
lNeoplasias
Causas Secundárias de OP
lMedicamentos: anticonvulsivantes comofenitoína, carbamazepina e barbitúricos, uso crônico de corticosteróides, excesso de hormônio tiroidiano (iatrogênico ou na terapia do Ca de Tiróide)
lImobilização
lDeficiências nutricionais, anorexia nervosa
lPós-transplante
O diagnóstico da
osteoporose
História Clínica
lIdentificar mulheres de elevado risco de fraturas
lAnamnese alimentar
lAtividade física
lExposição a luz solar
lUso de medicação crônica
lHistória de tabagismo e etilismo
Exame Físico
lEstatura do pacientelPeso Corporal
lHipercifose dorsal
lAbdome Protuso
lOutras deformidades esqueléticas
lSinais físicos de doenças associadas a osteoporose
Como evolui a osteoporose?
Sintomas?
Osteoporose é, na maioria das vezes, uma doença silenciosa ...
Avaliação Laboratorial I
Exames Essenciais l Hemograma e VHS
l Ca, P, Fosfatase Alcalina e creatinina l Urina 24 hs: Ca e Creatinina
Exames Importantes l TSH, PTH, Vitamina D (25-OH-D)
l Marcadores Ósseos
Estudo radiológico
lSão utilizados para avaliar fraturas, principalmente na coluna.
lSão de custo acessível
lGrande disponibilidade
lNão servem para o diagnóstico ou monitoramento da osteoporose
Estudo radiológico
Osteoporose Leve Osteoporose Avançada Normal
A osteoporose tem
diagnóstico?
Pra quê serve?
• Mede a Densidade Óssea
em várias regiões do corpo • Prevê fraturas • Baixa exposição radiológica ØNossas facilidades
• O Brasil tem o 2omaior
parque de densitômetros do mundo
A Densitometria Óssea
A Densitometria Óssea
lÉ o padrão ouro para o diagnóstico e monitoramento da massa óssea
At
Atéé––1 DP = Normal1 DP = Normal
Abaixo de
Abaixo de ––2.5 DP + Fratura(s) por fragilidade = Osteoporose 2.5 DP + Fratura(s) por fragilidade = Osteoporose
Estabelecida
Estabelecida Abaixo de
Abaixo de ––2.5 DP = Osteoporose2.5 DP = Osteoporose
– –1 at1 atéé––2.5 DP = Osteopenia2.5 DP = Osteopenia
O Diagnóstico da Osteoporose
segundo OMS
O Diagnóstico da Osteoporose
segundo OMS
Osteopenia
Aonde
Medir?
Composição óssea nos diferentes sítios e a medida da massa óssea Região Cortical TrabecularEsq. Total 75% 25% Rádio ultra-Distal 20% 80% Colo Femural 75% 25% Fêmur Total ??? ??? Trocânter 50% 50% T. Ward ~0% ~100% Col. AP 40% 60% Col. Lateral 10% 90% Calcâneo 15% 85%
Coluna Lombar
Fêmur Proximal
Antebraço
8 15 15 14 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100% de Pacientes atendidos que foram solicitados exames Clínicos Endocrinologistas Reumatologistas Ginecologistas MSD, 1998
Incidência vs Avaliação da Doença:
A osteoporose tem tratamento
Tem!
lComeça com uma alimentação balanceada, rica em cálcio, e com exercícios.
Cuidados com outras “epidemias”
lDeficiência ou Insuficiência de Vitamina D
Solicitar 25-OH-D
lHiperparatireoidismo Primário
Tratamento Medicamentoso
Terapia Medicamentosa tem que ser = ↓ Risco de Fraturas
Tratamentos Disponíveis
l Alendronato (Fosamax®)
10 mg/dia ou 70 mg/semanal, jejum 30 minutos
l Risedronato (Actonel®)
5 mg/dia ou 35 mg/semanal, jejum 30 minutos
l Calcitonina (Miacalcic®) 200 UI/dia, à noite
l TH ou TE
Epstein S, Cryer B, Ragi S. Disintegration/dissolution profiles of copies of Fosamax (alendronate). Curr Med Res Opin 2003;19(8):781-789.
Tratamentos Disponíveis
lRaloxifeno (Evista®)60 mg/dia; qualquer horário
lTeriparatida (Fortéo®) 20 mcg/dia, sc
lCálcio + Vitamina D
Cuidados
lIpriflavona não aumenta a DMO ou reduz o risco de fraturas
JAMA, Mar 2001; 285: 1482 - 1488
lIsoflavona não aumenta a DMO ou reduz o risco de fraturas
Alerta
CONSENSO BRASILEIRO DE OSTEOPOROSE 2002
§No que se refere à manipulação de drogas para osteoporose, não existe controle de qualidade adequado; portanto, não se recomenda o uso de