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Nota de Imprensa
Harun Farocki, cineasta descendente de árabes, nascido na
Tchecolosváquia e radicado na Alemanha, ganha Mostra Especial no Cine
Santander Cultural com entrada franca
■ Parte de sua filmografia está na programação em parceria com o Goethe-Institut, de
30 de novembro a 5 de dezembro, em quatro sessões diárias
Porto Alegre, 24 de novembro de 2010 – O Cine Santander Cultural apresenta a Mostra
Especial Política e ensaio nos filmes de Harun Farocki, toda com entrada franca por ordem de
chagada. Considerado atualmente um dos maiores pensadores das relações entre imagem e poder na sociedade contemporânea, Farocki prioriza a arte e a política em seus trabalhos. O diretor realiza filmes voltados para o pensamento crítico, num questionamento constante a respeito da cultura de massa, da indústria cultural, do consumo, da produção de imagens e da autenticidade das mesmas. Uma parte de sua filmografía está na Mostra em parceria com o Goethe-Institut, de 30/11 a 5/12. Maria Henriqueta Satt, professora e documentarista, conduz uma sessão comentada em 5 de dezembro, às 19h.
MOSTRA ESPECIAL POLÍTICA E ENSAIO NOS FILMES DE HARUN FAROCKI
únicas e raras exibições em DVD, legendas em português
30 nov – ter
14h30 Como se vê
16h00 Natureza morta
17h30 Reconhecer e perseguir
19h00 Fogo que não se apaga + Operários ao sair da fábrica 1º dez – qua
14h30 Videograma de uma revolução co-direção: Andrei Ujica
16h00 Imagens da prisão
17h30 Capital de risco
19h00 Imagens do mundo e epitáfios da guerra 2 dez – qui
14h30 Natureza morta
16h00 Reconhecer e perseguir
17h30 Fogo que não se apaga + Operários ao sair da fábrica
19h00 Como se vê
3 dez – sex
14h30 Capital de risco
16h00 Imagens do mundo e epitáfios da guerra
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19h00 Imagens da prisão 4 dez – sab
14h30 Reconhecer e perseguir
16h00 Fogo que não se apaga + Operários ao sair da fábrica
17h30 Como se vê
19h00 Natureza morta 5 dez – dom
14h30 Imagens da prisão
16h00 Capital de risco
17h30 Imagens do mundo e epitáfios da guerra
19h00 Videograma de uma revolução co-direção: Andrei Ujica
Sessão Comentada com Maria Henriqueta Satt
FOGO QUE NÃO SE APAGA
Nicht löschbares Feuer
Alemanha Ocidental, 1969, 16 mm, pb, 25 min
Um plano frontal de Harun Farocki, sentado à mesa. Ele lê o testemunho de um vietnamita civil, que relata um ataque de uma bomba de napalm à sua aldeia. Depois levanta os olhos do papel e olhando para a câmara, continua a falar, agora refletindo sobre a influência que as imagens podem exercer: “Se lhes mostrarmos imagens de ferimentos provocados por uma bomba de napalm, irão fechar os olhos. Depois irão fechar os olhos à essa memória. Depois irão fechar os olhos perante os fatos. Depois irão fechar os olhos perante as causas e àquilo a que as imagens estão ligadas”. / Primeiro filme do diretor fora da Escola de Cinema Berlim (DFFB). Exibido na TV alemã WDR em 27 jul 1969.
D, R, M: Harun Farocki. CI: 16 anos. COMO SE VÊ
Wie man sieht
Alemanha Ocidental, 1986, 16 mm, cor-pb, 72 min
Duas imagens de um livro. Numa delas está um arado e na outra um canhão. Ouve-se uma voz feminina: “Isto é um arado que parece um canhão ou um canhão que parece um arado”. Na semelhança dos contornos entre a máquina e a arma encontram-se duas práticas culturais, ou seja, o produtivo trabalho agrícola e o destrutivo bombardeamento militar.
D, R: Harun Farocki. CI: 16 anos.
IMAGENS DO MUNDO E EPITÁFIOS DA GUERRA
Bilder der Welt und Inschrift des Krieges
Alemanha Ocidental, 1988, 16 mm, cor, 75 min
Ao longo de cem anos de cinema, que imagem foi reservada às prisões? Quais imagens a prisão produziu, através de câmeras de vigilância e vídeos para treinamento dos funcionários? O estabelecimento penal aparece como um laboratório antropológico, onde a morte e a vida são estudadas através do olho da câmera.
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Tel. 11 3553-5132 E-mail: imprensa@santander.com.br VIDEOGRAMA DE UMA REVOLUÇÃO
Videogramme einer Revolution
Alemanha, 1992, 16 mm, pb-cor, 106 min
Filmes amadores e emissões da televisão estatal romena, depois da sua ocupação por manifestantes em dezembro de 1989. São as imagens e o som da primeira revolução histórica, na qual a televisão desempenhou um papel fundamental. O protagonista é a própria história contemporânea.
D, R: Harun Farocki, Andrei Ujica. 16 anos.
Sessão Comentada 5 dez - dom - 19h
Maria Henriqueta Satt – doutora (Multimeios, UNICAMP); professora do Curso Superior de
Tecnologia em Produção Audiovisual-FAMECOS-PUCRS; coordenadora do curso de especialização Cinema Expandido; documentarista: Memórias do mundo (co-direção: Ana
Luiza Carvalho da Rocha, 1997), 20 gaúchos que marcaram o século XX – A. J. Renner (1999), Lupicínio Rodrigues (1999), Mundo grande do sul - Em nome de Alá - Histórias de
sírios e libaneses (2001).
OPERÁRIOS AO SAIR DA FÁBRICA
Arbeiter verlassen die Fabrik
Alemanha, 1995, Betacam, pb-cor, 36 min
Partindo daquele que é considerado o primeiro filme dos irmãos Lumière, Farocki faz uma montagem de imgens produzidas ao longo de cem anos da história do cinema com variações do motivo “saída dos operários da fábrica”. Extrai das imagens reflexões sobre a iconografia e a economia da sociedade de trabalho, mas também sobre o próprio cinema, que vai buscar os espectadores ao portão da fábrica e os rapta para o espaço privado.
D, R, E: Harun Farocki. CI: 16 anos. NATUREZA MORTA
Stilleben
Alemanha, 1997, Betacam, pb-cor, 58 min
Naturezas mortas dos séculos XVI e XVII intercalam-se com imagens documentais de ateliês de fotografia dos anos 1990. Reproduções de dinheiro, queijo e cerveja são representados em detalhe pela pintura e, como estímulo à compra, pela publicidade. Semelhanças e diferenças entre os dois modos de representação, em que produtos e objetos tendem a virar fetiche. / Realizado para a Documenta X, Kassel.
D, R: Harun Farocki. CI: 16 anos. IMAGENS DA PRISÃO
Gefängnisbilder
Alemanha, 2000, vídeo, pb-cor, 60 min
Ao longo de cem anos de cinema, que imagem foi reservada às prisões? Quais imagens a prisão produziu, através de câmeras de vigilância e vídeos para treinamento dos funcionários?
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O estabelecimento penal aparece como um laboratório antropológico, onde a morte e a vida são estudadas através do olho da câmera.
D, R: Harun Farocki. CI: 16 anos. RECONHECER E PERSEGUIR
Erkennen und verfolgen
Alemanha, 2003, Betacam, pb-cor, 58 min
As imagens captadas por projéteis de mísseis norte-americanos são conhecidas mundialmente, desde a primeira guerra do Iraque em 1991. Se demonstram a superioridade técnica, para Farocki são exemplos de um novo tipo de imagem reduzida a algoritmos e operações técnicas, como o GPS e as armas inteligentes, baseados em processos calculáveis.
D, R: Harun Farocki. CI: 16 anos. Locarno 2003: menção especial. CAPITAL DE RISCO
Nicht ohne Risiko
Alemanha, 2004, vídeo, cor, 50 min
Representantes de uma empresa média e de uma companhia de capital de risco encontram-se para negociações. Com a concessão de um empréstimo, pretende-se fabricar uma invenção técnica em série. Farocki registra, sem comentários, duas dessas negociações até a assinatura do contrato. Um olhar microscópico sobre uma célula da economia de hoje, uma etnografia do cotidiano econômico.
D: Harun Farocki. CI: 16 anos.
Mostra Harun Farocki – entrada franca
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