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1 INTRODUÇÃO. Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 5

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho de conclusão do curso é apresentar o significado de um centro cultural e esportivo, suas características formais e funcionais. O tema escolhido abordará itens relacionados ao conceito geral e funções atribuídas a um centro cultural e esportivo, como a promoção e divulgação da cultura na cidade.

Nos espaços culturais e esportivos disponíveis, permite a ampliação do conhecimento, acesso às atividades relativas à cultura como: dança música, arte e esporte. Sendo um lugar para se expressar, aprender, criar e se divertir.

Portanto, pode se dizer, que o local é um espaço que deve construir laços com a comunidade e os acontecimentos locais, funcionando como um intercâmbio, que proporciona cultura para os diferentes grupos sociais, buscando promover a sua integração.

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Um espaço cultural e esportivo, além de exercer atividades culturais e esportivas diversificadas, deve possuir no programa de necessidades, atributos ambientais, essenciais para o seu bom funcionamento e qualidade de bem-estar dos usuários. Esses atributos estão relacionados à democratização do espaço, integração do público, comunicação com as atividades exercidas, salas de aula, praças e áreas de convivência.

Nos dias atuais e com o mundo extremamente competitivo, a cultura e o esporte são abordados como uma mercadoria de espetáculo. Existe a necessidade das políticas públicas direcionar a atenção para os espaços que devem ser renovados, requalificados e readequados, dando início a uma nova maneira de incentivar a cultura e o esporte.

O tema proposto foi especificamente escolhido por não haver um ambiente como este na cidade, trazendo melhorias para a população.

Os habitantes precisam de um lugar público para se reunir e poder desenvolver atividades culturais e de lazer. Estes lugares devem proporcionar momentos de descontração, prazer, segurança e ao mesmo tempo, conscientizam a população que não importa a classe socioeconômica de cada um, o lazer é um direito de todos.

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2 A CIDADE DE BIRIGUI

2.1 História da Cidade

Como as principais cidades da região, Birigui, surgiu e cresceu a partir da Estrada de Ferro Noroeste, construída no início do século. No começo foi uma chave na clareira, situada entre os quilômetros 259 e 261 que em 1908 passou a ser um ponto de parada de locomotivas. O povoado foi fundado em 7 de dezembro de 1911 pelo Senhor Nicolau da Silva Nunes, um português de espírito empreendedor, natural da Freguesia de Moutamorta, Trás-os Montes.

O fundador manteve na futura cidade a denominação dada pelos trabalhadores da ferrovia local. O nome Birigui teve origem na língua Tupi-Guarani, os índios usavam esta palavra como o significado de "mosca que sempre vem" para um minúsculo mosquito hematófago que incomodava a todos e era bastante frequente na região.

Nicolau da Silva Nunes conheceu a região, atraído por um artigo de jornal, na primeira visita se encantou com a exuberância e fertilidade das

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terras da região, principalmente das que envolviam a chave de Birigui. Adquiriu, assim, 400 alqueires para si e seus representados, Antônio Gonçalves Torres e Afonso Garcia Franco, e quando voltou para Sales de Oliveira, a cidade onde morava, colocou os lotes à venda.

A visão futurista de Nicolau da Silva Nunes lhe revelava que aquelas florestas, a terra fértil e as águas límpidas emanavam progresso. A única dificuldade no seu empreendimento foi os seus vizinhos, os índios Coroados. Para evitar que assustassem seus clientes ele usou de artifícios, pediu, até que apagassem o rastro dos índios e passou a morar no local, em dois vagões para demonstrar segurança.

Entretanto nem a hostilidade dos índios e nem a presença do pequeno mosquito desencorajou os primeiros habitantes. Os primeiros moradores que acompanharam o fundador foram os senhores Francisco Galindo Romero, Manoel Inácio, Francisco Galindo de Castro e sua esposa, Dona Antônia Real Dias, primeira mulher a morar aqui.

A primeira casa foi erguida, feita de taipa, na confluência das atuais Ruas Silvares e Fundadores. Lucas Scarpin, Antonio Simões, Faustino Segura, Ricardo Del Nery, João Galo, França Contel e Giuzeppe Fonzar foram alguns dos pioneiros.

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Em 1.912, Birigui ganha mais um habitante, José Cordeiro, um típico capitão bandeirante que deixa Lençóis Paulista com sua expedição e se junta ao povoado. Manuel Bento da Cruz funda a companhia de Terras, Madeiras e Colonização São Paulo,

tendo como

desbravadores Roberto Clark e James Mellor. Figura 1 – Família fundadora de Birigui (1921)

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

Com o passar do tempo, a lavoura vai ocupando o que era mato. Vai surgindo o nosso ciclo do café. Com este progresso galopante, Birigui alcança sua emancipação no dia 8 de Dezembro de 1.921, apenas dez anos depois após sua fundação. Em fevereiro de 1922 é eleita a primeira Câmara Municipal de Birigui, um mês depois Archibald Thomas Clark toma posse como nosso primeiro prefeito. Daqueles tempos até o dia de hoje, o

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progresso da cidade não parou. Da fase áurea da monocultura ao café ao maior polo da indústria do calçado infantil da América Latina foi a trajetória desta cidade que transformou um quase pejorativo nome de mosquito em um orgulhosos BIRIGUI - A Pérola da Noroeste.

Da primeira casa de taipa às mansões e edificações modernas; do primeiro cruzeiro à Igreja Matriz; do telégrafo à Internet; da máquina de beneficiar café à produção de calçado. Crises houveram, mas nada intimidou este povo laborioso. E Birigui segue seu rumo progressista de um povo trabalhador e ordeiro, que tem na divisa de sua bandeira, realmente o seu lema: LABOR OMNIA VINCIT - O Trabalho Tudo Vence.

Birigui destaca-se também na prática dos esportes. O futebol e o biribol são os esportes mais populares na cidade. O time de Futebol, o Bandeirante Esporte Clube, foi fundado em 11 de março de 1923 e teve como seu primeiro presidente Pedro Agi. No ano de 1987, o time disputou a primeira divisão do Campeonato Paulista.

O biribol nasceu no município, inventado pelo professor Dario Miguel Pedro, seu idealizador e divulgador. Biribol é um esporte aquático, que nasceu do estímulo e motivação nas piscinas. Surgiu como forma alternativa de se usar as piscinas, a prática e aprendizagem da natação. É a mais nova

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modalidade esportiva do Brasil, "é o único esporte genuinamente brasileiro, nascido e criado dentro de nossas fronteiras". É praticado dentro de uma piscina especial de quatro metros por oito metros por 1,30 metros de profundidade, com rede, bola e postes de sustentação. (http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

2.2 Espaço Geográfico

Figura 2: Localização de Birigui em São Paulo (https://pt.wikipedia.org/wiki/Birigui)

No Brasil, localiza-se o município de Birigui, que está situada na Região Noroeste do Estado de São Paulo, distante 521 Km da Capital. Fica situada entre as rodovias Marechal Rondon, Eng.º Gabriel Melhado Filho e Senador Teotônio Vilela. Nos limites ao Nordeste – Buritama ao Leste –

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Birigui a Araçatuba - 11km, Birigui a Bilac - 19km, Birigui a Buritama – 40km, Birigui a Coroados – 09km.

Figura 3: Bandeira da cidade de Birigui (http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

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A cidade esta a uma latitude 21º17'19” sul e a uma longitude 50º20'24" oeste, estando a uma altitude de 450 metros.

O Município de Birigui possui uma área de 530,651 km².

Figura 4: Imagem Aérea de Birigui-SP (1939)

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2.3 Aspectos Socioeconômicos, Industrial e Comercial.

É conhecida como a Capital Latina do Calçado Infantil por ser o maior pólo industrial da América Latina especializado neste segmento.

Conta com 459 indústrias de calçados e teve faturamento estimado no ano de 2006 de mais de 800 000 000 de reais, tendo produzido cerca de 57 000 000 de pares. Cerca de 85 por cento de sua produção é direcionada ao público infantil. Do total, 11,7% foram exportados em 2006, atingindo mais de setenta países. Com produções diárias 250.000 pares, produção mensal 7.000.000 pares, exportação anual 15%. As indústrias de Birigui empregam em torno de 18 000 trabalhadores, mais de sessenta por cento dos empregos oferecidos na cidade.

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Outras atividades produtivas da cidade são dos setores moveleiro, metalúrgico, têxtil (confecções), papel (cartonagens), químico e gráfico e atraem mão de obra das cidades vizinhas. A cultura da cana-de-açúcar também é forte na região, com aumento significativo de atividades no ano de 2007. A intensa concentração de usinas e canaviais na região já indica uma mudança no cenário econômico.

A produção Agrícola de Birigui também é um grande polo na região, responsável pela produção de 37,5% do milho, 30,8% do arroz, 30% da soja, 28% do sorgo entre outras culturas.

A Receita Bruta do Município em 2010 foi de R$ 135.210.967,81; e o PIB Per capta do ano de 2007 foi de R$ 10.971,00.

Os Estabelecimentos Industriais consistem em 910, os Estabelecimentos Comerciais em 2.517, os Prestadores de Serviços em 1.329, os Profissionais Liberais em 834, os Autônomos em 2.127, os Sindicatos em 09, os Hospitais são a Santa Casa de Misericórdia de Birigui com 139 leitos, Centro Médico Hospitalar, Unimed com 54 leitos e um Centro de Saúde.

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As Emissoras de Rádio são 02 AMs, 04 FMs e Emissora de TV e de Jornal, são 01 cada, o jornal sendo diário.

Os Clubes e Entidades Culturais são 18, Os Bancos contendo 08, a parte de Educação com 14 Creches, 23 Emeis, 13 Em, 12 Escolas Estaduais de Ensino Básico/Médio, 16 Escolas Particulares de Ensino Fundamental e Médio, 01 ETE (Escola Técnica Estadual), 01 ETF (Escola Técnica Federal) e 03 Centros Universitários (Fateb, Uniesp e Faculdade Metodista) Sesi- Escola de ensino fundamental com Danças, esportes, teatros e recreações e o Senai Escola técnica industrial.

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php). 2.4 População

A população de 103.394 (IBGE 2007) – 110.911 (IBGE 2009) - Estimativa IBGE 2013/2014 de 117.143, a população rural é de 2.872 pessoas, com a densidade populacional de 200 hab./Km2 e a densidade populacional urbana de 500 m2/hab.

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O crescimento demográfico de 2,51% ao ano, a área urbana de 46.206.726 m2. A taxa de urbanização é de 97%.

A de mortalidade infantil até 1 ano (por mil) consta de 9,64, a expectativa de vida (anos) de 74,96.

E a cidade possui 57.231 veículos motorizados e aproximadamente 50.000 bicicletas.

Fonte: (IBGE – Documentos disponíveis em: www.ibge.gov.br. Acesso em março de 2015).

2.5 Condições Climáticas

O clima da cidade é subtropical úmido, com máximas de 36 graus centígrados e mínimas de zero grau centígrado. A precipitação pluviométrica é de chuvas de janeiro a dezembro em torno de 2 300 mm/ano. O relevo é planalto arenítico basáltico, com colinas suavemente onduladas.

A hidrografia conta com o Rio Tietê, Córrego Baixotes, Córrego Grande, Córrego Tabapuã, Ribeirão Baguaçu, Córrego da Colônia, Córrego do Imbé, Córrego Barro Preto, Córrego Água Branca e Córrego Parpinelli.

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2.6 Entidades Culturais em Birigui

Instituição

Localização Função

Informações

Gerais

Teatro do SESI Av. José Agostinho Rossi, 620 Atrações Nacionais e Internacionais de Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas, Cinema e afins. programação mensal

Museu do Telefone Pedro de Toledo, Gov, Av, N° 73 Antiga central telefônica de Birigui. Construído na década de 20, o prédio da primeira empresa de telefonia do município. Atualmente, instaladas no local estão o Instituto Pró-Criança de Birigui, o primeiro museu do telefone de Birigui e a segunda unidade do TIN (Telecentro de Informação e Negócios). Peças antigas da década de

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1920 e outras antiguidades. Retrato da Corporação Musical Maestro Antônio Passarelli

Praça Dr. Gama Consertos com repertório erudito e popular em estilo banda sinfônica, realizados pela Corporação Musical. todos os domingos, a partir das 20h.

Artesanato Praça Dr. Gama Diversos trabalhos, incluindo artesanato rural e trabalhos com materiais reciclados. Acontece todo início de mês, durante uma semana.

Figura 6 - Praça Dr Gama de Birigui -

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2.7 Localização do Terreno

Figura 7: Imagem Aérea do Terreno (www.google.com.br/maps)

O centro cultural ficará na Avenida Antônio da Silva Nunes com a Rua Ângelo Fabricio a Rua Joaquim Cicliati e a Rua José Masson. Na cidade de Birigui.

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Figura 8: Imagem do Mercado e do Estádio (Acervo Pessoal)

O espaço fica situado em frente à Avenida Antônio da Silva Nunes, sendo de fácil acesso para moradores e visitantes das cidades próximas.

Por ser uma área complexa fica próxima a grandes comércios e de fácil acesso à entrada e saída, podendo ser um local tranquilo, pois seu entorno são residências.

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3 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

3.1 Lasalle – Escolas de Artes. Rsp Architects Localização: Singapura, Singapura

Datas do Projeto: Início do projeto, 2002; Construção, 2005; Inauguração, 2007.

Figura 10: Lasalle, centro de artes. Fonte: Cortesia da RSP

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Figura 11: Lasalle, centro de artes. Fonte: Cortesia da RSP

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Figura 12: Lasalle, centro de artes.

Fonte: Cortesia da RSP

Implantado no setor planejado Rochor, às proximidades do Distrito Cívico, caracterizado como polo educacional, institucional e cultural, dentre

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os edifícios importantes situados nesta área, estão a Universidade de Singapura, a Biblioteca Nacional e a Academia Nanyang de finas artes, etc.

A Escola de artes Lasalle se localiza no centro de Singapura, abraçando a sua diversidade. A implantação do campus programaticamente define zonas de meditação entre espaços privados do campus.

O projeto visa criar um nível de porosidade e interação entre a cidade e a instituição, para permitir a participação pública das atividades culturais, enquanto ao mesmo tempo, aproveita a riqueza de recursos do contexto urbano, e sua localização central. A relação criada entre a instituição e a cidade refletida nos espaços limites destes, são incluídas como parte do processo criativo das escolas.

O Conceito

O conceito principal do projeto é unir o fluxo de pedestres de vias importantes para a cidade (fig.14), as vias Albert – via de pedestres que direciona o usuário através de galerias comerciais e halls de alimentação, várias praças compõe sua extensão – a via Prinsep, de escoamento básico, oriunda do polo cultural e de negócios da cidade.

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Figura 13: Eixos conceituais Fonte: Cortesia da RSP O Partido Arquitetônico

O plano da base se descola do nível de referência, revelando espaços inclinados com o propósito de sobrepor planos de atividades variadas (fig. 15). Assim são formados dois setores principais, o Plano da Cidade e o Plano do Campus – extensão da via de pedestres Albert Street Mall, no qual invade a parte inferior do campus integrando – o com a cidade.

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Figura 14: Identificação dos planos Fonte: Cortesia da RSP

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Os setores programáticos (FIG. 16), são setores públicos de atividades acessíveis no nível térreo, formam os componentes do núcleo do Campus e suas funcionalidades estão ligadas entre si através de caminhos que criam o contato entre os estudantes do campus e os demais usuários.

Figura 15: Setores programáticos do Campus Fonte: Cortesia da RSP

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Em uma escala reduzida e acesso indireto ao nível do solo estão as partes funcionais de integração do centro (FIG. 17), estas interfaces ou galerias, permitem a interação entre arte e cidade através de atividades diárias, e performances espontâneas das várias escolas do Campus.

Figura 16: Zonas de Integração Fonte: Cortesia da RSP

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Os núcleos de circulação e serviço de cada bloco da escola situam-se nas extremidades do edifício, expressos em zonas verticais (FIG. 18).

Figura 17: Principais Eixos de Circulação Fonte: Cortesia da RSP

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Os volumes são divididos por especialidade, e o espaço central de acesso é utilizado como área de exibição de atividades artísticas (FIG.19).

O aspecto principal deste complexo está na inversão da maneira de se circular pelo edifício, a rua interna com espaços de convivência e descanso instaura uma nova maneira de habitar um ambiente de ensino.

Figura 18: Divisão dos Setores Funcionais Fonte: Cortesia da RSP

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3.2 Memorial da América Latina.

Nos anos 80 do séc. XX, os brasileiros precisavam redescobrir a América. Os hispano-americanos também pareciam desconhecer a proximidade histórica, linguística e cultural de seus vizinhos de língua portuguesa. Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos. Para isso foi inaugurado em 1989 o Memorial da América Latina, com o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro e com projeto arquitetônico desenvolvido pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Assim, o Memorial nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina. O Memorial fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apoia a expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo. Coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos.

O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido urbano no entorno. A temática lhe agradava, como declararia posteriormente: “Poucos temas me deram tanta alegria ao projetá-los como o Memorial da América Latina. Primeiro pelo sentido político que

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representava. Reunir os povos deste continente para juntos discutirem seus problemas, trocando experiências, lutando pelos direitos desta América Latina tão explorada e ofendida. Depois, porque se tratava de um conjunto de prédios que, bem projetados, poderiam criar o que em arquitetura chamamos de espetáculo arquitetural.” (Oscar Niemeyer).

Figura 19: Memorial da América Latina. (fonte: www.memorial.sp.gov.br)

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3.2.1 O conjunto arquitetônico e os espaços culturais

O conjunto arquitetônico do Memorial da América Latina é um dos lugares de São Paulo mais procurados por turistas brasileiros e internacionais. Todos querem conhecer o que seu autor chamou de o “espetáculo da arquitetura”.

Segundo palavras de Oscar Niemeyer:

"No Memorial da América Latina minha arquitetura segue de forma mais radical o avanço da técnica construtiva. Nada de detalhes menores, apenas vigas de 70 a 90 m e as placas curvas do pré- fabricado. São os grandes espaços livres que o tema estabelecia. Uma obra cuja monumentalidade corresponde a grandeza dos seus objetivos - aproximar os povos da América Latina, tão oprimida e explorada."

Quem chega pela entrada do Metro encontra logo de cara a Mão, escultura de Oscar Niemeyer em cuja palma vê o mapa da América Latina como que se esvaindo em sangue. É um emblema deste continente

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colonizado brutalmente e até hoje em luta por sua identidade e autonomia cultural, política e socioeconômica.

Figura 20: Escultura de Oscar Niemeyer. (fonte: www.memorial.sp.gov.br)

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Praça Cívica é um imenso espaço aberto que une os prédios da Galeria Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de Atos. Sua vocação é o encontro de multidões. O espaço foi criado para divulgação da arte latino-americana, com duas salas expositivas, o Pavilhão da Criatividade (com um acervo permanente de quase quatro mil peças de arte popular do Brasil e de países vizinhos, como instrumentos musicais, objetos folclóricos, religiosos, adereços corporais, esculturas, e muitos outros), o Auditório Simon Bolívar o centro de estudos.

Com capacidade para pelo menos 30 mil pessoas, aqui acontecem festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais, oficinas e espetáculos variados.

Na Praça Cívica encontra-se o prédio da Recepção. Ali são recebidos os ônibus de excursões e é o ponto inicial da visita monitorada. Da outra ponta da Praça Cívica sai a sinuosa passagem – conhecida por Passarela do Amor, devido aos casais que lá namoram – até a outra metade do Memorial. É onde ficam o Pavilhão da Criatividade, a Lanchonete, a Administração/CBEAL, o Auditório Simón Bolívar e o Anexo dos Congressistas. (http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/4386-memorial-da-america-latina).

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Figura 21: Memorial da América Latina. (fonte: www.memorial.sp.gov.br).

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4 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO TEMA.

4.1 Centro Cultural e Esportivo de Birigui.

“A certeza de que estamos sempre começando, a certeza de que é preciso continuar, e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de continuarmos. Fazer da interrupção um caminho novo, da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro”.

(Fernando Sabino) O centro cultural esportivo de Birigui é um espaço do qual se permite participar de atividades promovendo a cultura e a arte entre os habitantes da cidade. O lema será “Educar para criar oportunidades”. Segundo Geertz (1978) cultura “[...] não é apenas um ornamento da existência humana, mas uma condição essencial para ela – a principal base de sua especificidade.” Portanto somos capazes de identificar a origem de determinado indivíduo, refletindo sobre os traços de sua cultura, pois toda cultura tem como

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elemento de diferenciação entre hábitos e costumes, onde pessoas são subjugadas a suas atividades e princípios morais e cívicos.

Portanto, podemos dizer que o local proporcionará oportunidades de lazer e educação para a população da cidade e região. A estrutura do Centro Cultural e esportivo irá fazer um trabalho de divulgação dos programas a serem desenvolvidos pelo centro cultural, proporcionando uma temática da valorização e da identidade regional. A região de Birigui é importância para a história política e econômica do estado de São Paulo, portanto é necessário e que haja um local de para valorizar os temas e personagens da cidade, velando educação, lazer e cidadania para sua população.

A estrutura dos prédios será de acordo com o local e o objetivo, pois, o mesmo abrangerá um público alvo diversificado, incluindo: teatro, espaço de arte, cinema, restaurantes, exposição interna e externa, administração e setor esportivo. É um local com estruturas necessárias para realizar exposições, cursos, competição de jogos, peças de teatro, apresentações, entre outros.

“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, acurva é o que faz o concreto buscar o infinito.” (Oscar Niemeyer).

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4.2 Missão

“Sem os homens certamente não haveria cultura, mas, de forma semelhante e muito significativamente, sem cultura não haveria homens.” (GEERTZ, 1978).

A missão do Centro Cultural e Esportivo de Birigui é de gerar o fortalecimento da identidade cultural e cidadania de Birigui e região. Suas fundamentais tarefas são aguçar a criação artístico-cultural do local, promover atividades que integrem as diversas áreas do conhecimento, ampliar experiências com a comunidade. Proporcionar a todo o conhecimento, alternativas de cultura, lazer e entretenimento, completando a grande carência dos moradores da cidade e região.

4.3 Infraestrutura

O Centro Cultural e Esportivo de Birigui é um ambiente direcionado a proporcionar oportunidade para a população desprovida, no sentido de poder estar em um local, onde serão bem recebidos e que não haverá distinção de classe, cor ou crença. O espaço físico - conterá com:

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 Cinema;

 Exposição de artes internas e externas;

 Restaurantes;

 Setor administrativo;

 Setor de esporte, com quadras de vôlei de área, de futebol e basquete;

 Academia;

 Parquinho;

 Espaço de artes com salas de aulas, dança jogos, pintura e artesanato.

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5 OBJETIVOS E FINALIDADES

O objetivo deste trabalho acadêmico é apresentar algumas considerações fundamentais para a criação e função de um Centro Cultural e Esportivo. A partir de uma pesquisa, relacionei a cultura, a arte e a arquitetura, transformando em um espaço para abrigar suas atividades.

Reconhecer que é importante os momentos de lazer e de entretenimento, e que muitas pessoas não sabem o que fazer com o tempo livre, nem sempre se dão conta da sua importância, como se fazer nada fosse o mesmo que perder tempo. Todos nós temos o dever e o direito de reservarmos um tempo para o lazer, seja com a família, amigos, ou simplesmente para nós mesmos. A diversão faz bem para o corpo, para a alma e nos leva a momentos de extremo prazer.

Articular o papel relevante da arquitetura urbana com o processo de ensino aprendizagem de artes e cultura, visando promover a aquisição e produção coletiva do conhecimento.

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Analisar a inclusão ou a mudança de valores no cotidiano da sociedade em questão.

Compreender a seriedade, a contribuição e as possibilidades da atuação dos profissionais da área de arquitetos e urbanistas para a construção de um local de qualidade para o município e região.

Entender o comprometimento de um local desta natureza na cidade de Birigui.

A finalidade deste trabalho de conclusão do curso e remeter o individuo involuntariamente da classe social a ser livre em suas reflexões, deixando de lado a mania das mídias, e acrescentando valor a comunidade através de suas cautelas e experiências.

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6 O PROJETO

6.1 Implantação

Para a proposta de implantação do projeto foi avaliado o Diagnóstico da Área, o Uso e Ocupação do Solo, o Sistema Viário, o Fluxograma, a Topografia, a Setorização do terreno e os Programa de Necessidades.

Figura 22 – Implantação (Acervo Pessoal)

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6.2 Diagnóstico da Área

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6.3 Uso e Ocupação do Solo

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6.4 Sistema Viário

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6.5 Fluxograma

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6.6 Topografia

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6.7 Setorização

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“... entre os arcos que desenhamos (tão importantes quanto eles), entre dois ou mais edifícios, ou numa simples e pequena abertura na fachada. É o elemento decisivo na arquitetura, penetrando nas suas formas mais requintadas, tornando-a, quando desejamos, mais leve e criativa.”

(Oscar Niemeyer)

6.8 Programa de Necessidades

O programa de necessidade foi elaborado a partir das análises pré-existente no trabalho para dar suporte e atender a toda a população de Birigui. Estar dentro das normas para atender pessoas com qualquer tipo de deficiência. Capacidade máxima de 2.000 mil pessoas. O espaço contará com:

6.8.1Teatro

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” (Charles Chaplin)

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Capacidade de 503 pessoas, acessibilidade, equipamentos de segurança e saídas de emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Auditório 1 544,33 544.33 Palco 1 92,81 92,81 Camarins 8 50,38 403,04 Banheiros do Camarim 16 7,52 120,32 Sala de Cenários 1 120,86 120,86 Sala de Roupas 1 70,00 70,00

Sala de Objetos Cenográficos 1 70,14 70,14

Camarim Geral 1 107,91 107,91

Banheiros Camarim Geral 4 9,00 36,00 Sala de Roupas do Camarim

Geral 2 11,11 22,22 Sala de Maquiagem do Camarim Geral 2 8,00 16,00 Cozinha 1 24,00 24,00 Recepção 1 308,72 308,72 Bilheteria 1 51,84 51,84 Banheiros da Bilheteria 2 7,50 15,00 Cofre 1 6,22 6,22

Banheiro para o Público 2 93,63 187,26 Sala para os artistas

receberem o público

1 34,17 34,17

Sala de Imprensa 1 51,33 51,33

Sala dos Artistas 1 17,28 17,28

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Planta Baixa

Figura 29 – Planta Baixa - Teatro (Acervo Pessoal) Telhado

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Cortes

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Vistas

Figura 32 – Vistas - Teatro (Acervo Pessoal) Layout

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FOTOS DO TEATRO

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FOTOS DO TEATRO

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6.8.2 Cinema

“O cinema é um modo divino de contar a vida.” (Federico Fellini)

Capacidade de 176 pessoas, acessibilidade, equipamentos de segurança e saídas de emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 275,77 275,77 Cozinha 1 23,96 23,96 Bilheteria 1 41,51 41,51 Banheiro da Bilheteria 1 5,00 5,00 Administração 1 7,50 7,50 Cofre 1 3,74 3,74

Banheiros para o Público 2 23,96 47,92 Hall dos Banheiros 1 21,94 21,94

Sala de Filme 1 347,39 347,39

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Planta Baixa

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Telhado

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Cortes

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Vistas

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Layout

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FOTOS DO CINEMA

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FOTOS DO CINEMA

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6.8.3 Exposição

“A exposição costuma revelar mais as limitações do artista do que a variedade do seu repertório.” (Carlos Drummond de Andrade)

Sala com capacidade para 300 pessoas. Capacidade de exposição para 100 obras. Acessibilidade, equipamentos de segurança e saídas de emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Sala de Exposição 1 377;51 37,51 Banheiros para o Público 2 35,00 70,00

Área Verde 2 7,97 15,94

Bilheteria 1 7,95 7,95

Banheiro dos Funcionários 1 2,28 2,28

Sala de Descanso 1 4,00 4,00

Cofre 1 1,44 1,44

Recepção 1 59,37 59,37

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Planta Baixa

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Telhado

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Corte

Figura 45 - Corte - Exposição (Acervo Pessoal) Vistas

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Layout

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FOTOS DA EXPOSIÇÃO

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6.8.4 Espaço de Artes

“Acredito que Arte é a fascinante forma de capturar um sentimento puro e materializar em uma obra. Seja ela um livro, um filme, uma peça, uma pintura ou uma poesia. É por isso que há tantas pessoas que não sabem reconhecer e nem valorizar a arte. Porque na verdade, são vazias por dentro.” (Hideki Anagusko)

6.8.4.1 Sala de Artesanato

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação. ” (Fernando Pessoa)

Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada horário.

6.8.4.2 Sala de Pintura

“Acredito que Arte é a fascinante forma de capturar um sentimento puro e materializar em uma obra. Seja ela um livro, um filme, uma peça, uma pintura ou uma poesia. É por isso que há tantas pessoas que não sabem reconhecer e nem valorizar a arte. Porque na verdade, são vazias por dentro.” (Hideki Anagusko)

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Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada horário.

6.8.4.3 Sala de Teatro e Dança

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!" (Isadora Duncan)

Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada horário.

6.8.4.4 Sala de jogos

“O esporte não leva em conta etnia, religião, ideologia. O importante é a capacidade de o homem superar seus próprios limites, tornando a vida um precioso significado.” (Sidney Poeta Dos Sonhos)

Capacidade máxima de 40 pessoas. 6.8.4.5 Sala dos professores

"O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira." (Cimar Correa)

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Espaço para reuniões. Banheiros feminino e masculino tendo acessibilidade. Equipamentos de segurança.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 97,00 97,00

Área Verde 1 80,90 80,90

Banheiros para o Público 4 12,12 48,48

Sala de Pintura 1 36,25 36,25

Sala de Artesanato 1 45,25 45,25 Sala de Teatro/Dança 1 50,25 50,25

Sala de Jogos 1 36,25 36,25

Sala dos Professores 1 26,50 26,50 Biblioteca dos Professores 1 15,00 15,00 Banheiro para os Professores 2 4,00 8,00

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Planta Baixa

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Telhado

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Corte

Figura 51 – Corte – Espaço de Artes (Acervo Pessoal) Vistas

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Layout

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FOTOS DO ESPAÇO DE ARTES

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6.8.5 Setor administrativo

“No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.” (Harold Geneen)

Recepção geral, sala divididas para cada bloco, sala de reuniões, banheiros feminino e masculino tendo acessibilidade, equipamentos de segurança e sala de arquivos.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 97,00 97,00

Sala de Arquivos 1 47,00 47,00 Sala de Reuniões 1 74,36 74,36 Sala de Serviços Gerais 1 25,78 25,78 Banheiros em Geral 4 3,85 15,40 Administração Geral 1 23,15 23,15 Sala Adm. do setor da

Exposição

1 23,15 23,15

Sala Adm. do setor do Cinema 1 17,98 17,98 Sala Adm. do setor

Poliesportivo

1 17,98 17,98

Sala Adm. do setor de Atividades

1 23,15 23,5

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Planta Baixa

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Telhado

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Corte

Figura 57 – Corte - Administrativo (Acervo Pessoal) Vistas

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Layout

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FOTOS DO ADMINISTRATIVO

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Fotos

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6.8.6 Restaurantes

“O principal sentido para uma gastronomia de qualidade é Ouvir, saber Ouvir, entender o que ouviu e depois é só praticar o que ouviu e renovar com seu talento e ideias.” (Chef Di Manno)

Com capacidade máxima para 900 pessoas cada. Banheiros feminino e masculino, com acessibilidade, cozinha, área de serviço, banheiro para funcionários,

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Salão 01 1278,48 1278,48 Caixa 01 20,20 20,20 Cofre 01 6,00 6,00 Banheiro de Funcionários 02 8,78 17,56 Armários 01 12,58 12,58 Cozinha 01 81,27 81,27 Despensa 01 18,12 18,12 Serviços gerais 01 23,90 23,90 Depósito 01 30,00 30,00 Banheiro público 02 23,95 47,90

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Planta Baixa

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Telhado

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Corte

Figura 64 – Corte - Restaurantes (Acervo Pessoal) Vistas

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Layout

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FOTOS DOS RESTAURANTES

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6.8.7 Centro Poliesportivo

“O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, pois o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes.” (Leandro Flores)

Quadras de vôlei de areia e poliesportiva, Academias ao ar livre e parquinho, área lúdica para crianças e adultos, compostas por equipamentos adequados para proporcionar diversão para todas as idades. Vestuários, armários e banheiros feminino e masculino tendo acessibilidade.

“Na vida e nos esportes, nem sempre o "CAMPEÃO", é aquele que fez o melhor trabalho ou melhor a campanha." (Márcio Souza)

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Quadra Poliesportiva 2 505,00 1010,00 Quadras de Vôlei 2 432,00 864,00 Banheiros Masculino e Feminino 2 38,00 76,00 Banheiro 1 18,00 18,00 Armários 1 113,00 113,00 Academia ao ar livre 1 --- ---- Parquinho 1 --- ----

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FOTOS DO CENTRO POLIESPORTIVO

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6.8.7.1 Vestuários do Centro Esportivo

Planta Baixa

Figura 69 - Planta Baixa - Vestuário – Centro Esportivo (Acerve Pessoal)

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Telhado

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Corte

Figura 71 - Corte - Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal) Vistas

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Layout

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FOTOS DO VESTUÁRIO DO CENTRO ESPORTIVO

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FOTOS DO VESTUÁRIO DO CENTRO ESPORTIVO

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6.8.7.2 Parquinhos

FOTOS DOS PARQUINHOS

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6.8.7.3 Academia do Centro Esportivo

FOTOS DA ACADEMIA

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6.8.8 Exposição Externa

“A exposição costuma revelar mais as limitações do artista do que a variedade do seu repertório.” (Carlos Drummond de Andrade)

Local onde serão expostas obras por todo espaço aberto. Exposição de artes, obras, estátua.

FOTOS DA EXPOSIÇÃO EXTERNA

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FOTOS DA EXPOSIÇÃO EXTERNA

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6.8.9 Praça de Lazer

“Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou delivrar-sembaraçar-livrar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.” (Hailton S. Veiga)

Pista para caminhada e ciclismo, ampla área de lazer. FOTOS DA PRAÇA DE LAZER

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FOTOS DA PRAÇA DE LAZER

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6.8.10 Estacionamento

Com capacidade para 2.040 vagas ao todo. Sendo 210 de motos, 50 de bicicletas e 1.740 para carros. Sendo 40 vagas dessas destinadas para

ajudar o comércio ao entorno do centro cultural. FOTOS DO ESTACIONAMENTO

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FOTOS DO ESTACIONAMENTO

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6.8.11 Portaria

FOTOS DA PORTARIA

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6.8.12 Área Verde

Contém uma ampla área verde com árvores de pequeno, médio e grande porte; gramado; iluminação; arbustos; espécies de plantas diversificadas; coqueiros e bancos, para descanso e contemplação da natureza.

FOTOS DA ÁREA VERDE

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FOTOS DA ÁREA VERDE

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6.9 Materiais Proposto no Projeto

6.9.1 Os Materiais e suas Características

Os materiais indicados para o Projeto do Centro Cultural e Esportivo de Birigui serão considerados somente para este trabalho de conclusão de curso. Podendo citar alguns como: Materiais de Estrutura, Materiais de Acabamento e Materiais de Paisagismo.

6.9.1.1 Materiais de Estrutura

Os Materiais de Estrutura são todos aqueles que serão utilizados na estrutura geral do empreendimento, ou seja, os materiais utilizados na fundação, na alvenaria, nas lajes e vigas. Na alvenaria serão utilizados: argamassas, cimento e agregados; tijolos cerâmicos e blocos de concreto, também serão utilizados materiais necessários a uma impermeabilização eficiente e de qualidade. As lajes podem ser consideradas elementos estruturais bidimensionais. No projeto, será utilizada a chamada laje maciça, que é uma laje de concreto com espessura constante, moldada in loco a partir do lançamento do concreto fresco sobre um sistema de formas planas. Portanto os materiais utilizados para construção da laje e vigas são:

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vergalhões e arames para concreto armado; fios e cordoalhas; barras; fibras de aço e o concreto.

6.9.1.2 Materiais de Acabamentos

Os materiais de acabamento são todos aqueles que serão utilizados no acabamento geral do empreendimento, ou seja, os materiais utilizados nas esquadrias e revestimentos internos ou externos. As esquadrias são as janelas e portas do projeto, possuem um padrão único, tendo sua estrutura em ferro, madeira e vidro Blindex e nas mesmas espessuras do fabricante. As fachadas principais do prédio são revestidas de vidro, de pedras, tinta e grafite. As portas de emergências são de aço. Ressalta-se que as portas das entradas principais contam com sistema de deslizamento automático.

Nos revestimentos internos serão utilizados pisos de porcelanatos, pisos vinilicos e pisos monolíticos de alta durabilidade, resistência e de fácil limpeza. Nas cozinhas dos ambientes e nos banheiros será revestimento em azulejo próprio para parede. Nas paredes os acabamentos serão de tintas acrílicas laváveis e texturas.

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Nos revestimentos externos, as fachadas dos prédios serão pintadas com tintas de alta qualidade, em alguns prédios a fachada externa será de pedra e grafite, para dar requinte e personalidade aos prédios.

6.9.1.3 Materiais de Paisagismo

O Paisagismo terá papel fundamental na estrutura do Centro Cultural e Esportivo de Birigui, estará presente em toda a extensão do terreno. Os pisos dos jardins serão de blocos de concreto intertravados, os bancos utilizados serão de madeira de reflorestamento, as pedras serão naturais e ornamentais. As árvores de pequeno, médio e grande porte; gramado; iluminação; arbustos; flores; espécies de plantas diversificadas e coqueiros. Para descanso e contemplação da natureza.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término deste trabalho, ficou destacado o projeto de um Centro Cultural e Esportivo, considerando as potencialidades e as carências da cidade de Birigui, observando que o município é de suma importância para o interior de São Paulo. Analisando sua condição de centro industrial da região noroeste e do grande número de estabelecimentos comerciais encontrados na cidade. Portanto pode se dizer que o município é extremamente carente em áreas de cultura e de lazer.

O Centro Cultural e esportivo foi projetado entre a Avenida Antônio da Silva Nunes, com a Rua Ângelo Fabricio, a Rua Joaquim Cicliati e a Rua José Masson, principalmente por estar inserido próximo a grandes comércios. Podendo ser de grande importância para amenizar o problema da falta de cultura e de uma área de lazer no município. O projeto tem por objetivo aproveitar a área, reaproximar a cidade da cultura, do entretenimento e do lazer. Após

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estudos realizados sobre o tema “Centro Cultural e Esportivo”, pude compreender a evolução da cidade de Birigui, entender o conceito de lazer e cultura, analisar a área de intervenção e desta forma possibilitar que sejam feitas propostas atrativas para área, devido ao volume de informações adquiridas durante o ano e no decorrer do curso.

O terreno oferecia alguns empecilhos como, área abandonada, entulhos, estacionamentos irregulares de veículos no local. O tempo disponível para a realização do projeto foi satisfatório, desta forma tive que fazer várias incursões no local para tirar fotos, desenhos, verificando várias possibilidades para a instalação dos prédios de forma a atender os seus usuários adequadamente.

Quando pensei na realização do trabalho, procurei imaginar o entorno do terreno, para que os usuários tivessem acessos a todas as dependências sem dificuldades, não utilizando muros ou gradil. Desta forma, deixando que os frequentadores decidam em qual prédio desejem adentrar.

Os tipos de prédios foram construídos em diferentes locais do terreno, para os usuários terem opções de caminhadas e ciclismo nos

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espaços ao ar livre, descansar e continuar o passeio pretendido e adentrar nos ambientes desejados, participar das aulas no Espaço de Artes, praticar esporte no Centro Poliesportivo, alimentar-se nos Restaurantes, assistir peças de Teatro, assistir um filme no Cinema e apreciar as Exposições Interna e Externa. Em síntese, o projeto ficou adequado, proporcionando momentos agradáveis aos frequentadores da cidade e da região. Afinal, necessitamos de locais acessíveis para uma qualidade de vida.

Acredito que consegui atingir a meta desejada, com a realização do projeto do centro cultural e esportivo, depois de várias etapas realizadas, pude restringir minhas analises e colocar um esboço no papel sobre a planta e o melhor estudo.

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REFERÊNCIAS

BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, 15(2) 2001. p. 73-83. Acesso em setembro de 2015.

COELHO, Teixeira. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 124p. Acesso em agosto de 2015.

COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1989. 94p. (Coleção Primeiros Passos, 216). Acesso em junho de 2015.

COELHO, Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997 Acesso em junho de 2015.

COLIN, Silvio. Uma introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: UAPÊ, 2000. 196p. Acesso em fevereiro de 2015.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2ª edição, Rio de Janeiro: Editora UFRJ; MINC- IPHAN, 2005, 78p.

(116)

GEERTZ, C. “A interpretação das culturas”. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. Acesso em maio de 2015.

HALL, Edward T. - A Dimensão Oculta. Lisboa: Relógio D'Água, 1986.

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In: Thompson, K. (org.) Media and Cultural Regulation. Inglaterra, Open University, 1997, cap. 5 (localizado no sítio: www.educacaoonline.pro.br ). Acesso em maio de 2015.

MARTELETO, Regina. Cultura da modernidade: discursos e práticas informacionais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, BH, v.32, n2. p115-137, jul/dez. 1994 MILANESI, Luis. A casa da invenção. Ateliê Editorial. São Caetano do Sul, 1997. Acesso em abril de 2015.

MILANESI, Luís. A Casa da Invenção: Biblioteca, Centro Cultural. 4º ed. revisada e ampliada. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. Acesso em março 2015

RAMOS, Luciene Borges. Centro Cultural: Território privilegiado da ação cultural e informacional na sociedade contemporânea. Disponível em: 2007. Acesso em maio de 2015.

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Sites:

http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php. Acesso em março de 2015.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Birigui. Acesso em março de 2015.

www.google.com.br/search?q=praça+dr+gama+birigui. Acesso em março de 2015.

http://arktetonix.com.br/2011/04/ark-inspiration-112/. Acesso em maio de 2015.

IBGE – Documentos disponíveis em: www.ibge.gov.br. Acesso em março de 2015.

Referências

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