• Nenhum resultado encontrado

Revista Aves Criadouros

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Revista Aves Criadouros"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

SUMÁRIO

SUMÁRIO

EDITORIAL

EDITORIAL

Expediente

Expediente

Agradecimentos

Agradecimentos

Em todo Editorial agradecemos os

Em todo Editorial agradecemos os

escritores/colaboradores e destacamos suas

escritores/colaboradores e destacamos suas

matérias. Neste, não será diferente, porém

matérias. Neste, não será diferente, porém

vamos também destacar os anunciantes e

vamos também destacar os anunciantes e

os assinantes.

os assinantes.

A Revista cresceu para 64 páginas, repletas

A Revista cresceu para 64 páginas, repletas

de novidades e matérias inéditas, aliás este

de novidades e matérias inéditas, aliás este

é um dos pontos importantes da revista, os

é um dos pontos importantes da revista, os

assuntos são atuais, as novidades no mundo

assuntos são atuais, as novidades no mundo

ornitológico é destaque aqui, e por que não

ornitológico é destaque aqui, e por que não

dizer que é isso que é o sucesso da revista.

dizer que é isso que é o sucesso da revista.

A partir deste número, estaremos também

A partir deste número, estaremos também

no Facebook, com nossa página sendo

no Facebook, com nossa página sendo

alimentada

alimentada semanalmente semanalmente com com notícias,notícias,

frases, fotos, filmes, compartilhamento,

frases, fotos, filmes, compartilhamento,

etc. interagindo mais com este mundo

etc. interagindo mais com este mundo

ornitológico.

ornitológico.

Encadernamos os 10 primeiros números

Encadernamos os 10 primeiros números

em uma bela capa dura e formamos o 1º

em uma bela capa dura e formamos o 1º

volume de nossa obra, que esta a venda a

volume de nossa obra, que esta a venda a

quem se interessar. Para quem nos tem

quem se interessar. Para quem nos tem

acompanhado sabe que

acompanhado sabe que é uma vitória. E éé uma vitória. E é

aí que gostaríamos de ressaltar os nossos

aí que gostaríamos de ressaltar os nossos

colaboradores/escritores que, a partir deste

colaboradores/escritores que, a partir deste

número, aumentaram com a chegada do Sr.

número, aumentaram com a chegada do Sr.

Otto Lutz que estará sempre conosco, o Sr.

Otto Lutz que estará sempre conosco, o Sr.

Thierry Duliére com a matéria da Calopsita

Thierry Duliére com a matéria da Calopsita

Face Pálida e o Sr. Anibal Rolim, com 2

Face Pálida e o Sr. Anibal Rolim, com 2

matérias – Visita ao Criador Emil Debrier e

matérias – Visita ao Criador Emil Debrier e

Mutações da Rosela Pennang. Sem esta

Mutações da Rosela Pennang. Sem esta

colaboração preciosa dos escritores, a

colaboração preciosa dos escritores, a

revista não seria tão forte em termos de

revista não seria tão forte em termos de

conteúdo.

conteúdo.

Mas, também, pensamos que uma revista

Mas, também, pensamos que uma revista

precisa circular e os anunciantes precisam

precisa circular e os anunciantes precisam

ser vistos; os assinantes e nossos leitores

ser vistos; os assinantes e nossos leitores

são “clientes” espontâneos, atraídos pela

são “clientes” espontâneos, atraídos pela

qualidade de nosso trabalho e têm uma

qualidade de nosso trabalho e têm uma

função especial na nossa revista, pois

função especial na nossa revista, pois

colaboram e crescem respectivamente em

colaboram e crescem respectivamente em

importância, número e em divulgação.

importância, número e em divulgação.

Os anunciantes são também parte de

Os anunciantes são também parte de

nossa história, não só pelo investimento

nossa história, não só pelo investimento

que fazem, mas por acreditarem no nosso

que fazem, mas por acreditarem no nosso

potencial, e precisamos destacar em nome

potencial, e precisamos destacar em nome

de todos que aqui já anunciaram e também

de todos que aqui já anunciaram e também

aqueles que estão começando a anunciar,

aqueles que estão começando a anunciar,

aqueles que estão conosco desde o início,

aqueles que estão conosco desde o início,

como a Alcon, Christino, Laboratório São

como a Alcon, Christino, Laboratório São

Camilo, Crupa, Sr. Rolli Bruch, Criadouro São

Camilo, Crupa, Sr. Rolli Bruch, Criadouro São

Cristovão (Sr. Paulino), Criadouro Caetés

Cristovão (Sr. Paulino), Criadouro Caetés

(Sr. Djaci Araújo), Sr. Felipe Zabeu, ZooFood,

(Sr. Djaci Araújo), Sr. Felipe Zabeu, ZooFood,

Kakatoo, Sr.Dionísio Damiani e Criadouro

Kakatoo, Sr.Dionísio Damiani e Criadouro

Araçoiaba da Serra ( Sr. Oduvaldo).

Araçoiaba da Serra ( Sr. Oduvaldo).

Boa leitura 

Boa leitura 

Paul Richard 

Paul Richard 

Fase 4 Editora Ltda.

Fase 4 Editora Ltda.

CNPJ: 11.140.529/0001-27

CNPJ: 11.140.529/0001-27

Rua Roberto Teixeira dos Santos, 444

Rua Roberto Teixeira dos Santos, 444

Pq. Taquaral - Campinas - São Paulo

Pq. Taquaral - Campinas - São Paulo

CEP: 13087 - 330

CEP: 13087 - 330

Diretor Geral:

Diretor Geral: Giowander Baumgartner Giowander Baumgartner

Paul

Paul Richard Richard WolfensbergeWolfensbergerr

Diagramação:

Diagramação: Cesar Ramon Del Rio Junior Cesar Ramon Del Rio Junior

Renato Uchoa, Heinz Kuppers (Alemanha),

Renato Uchoa, Heinz Kuppers (Alemanha),

Carsten Daume (Alemanha), Felipe Zabeu, Mauro

Carsten Daume (Alemanha), Felipe Zabeu, Mauro

Garcia, Anibal Rolim, Emil

Garcia, Anibal Rolim, Emil Debrier (Bélgica), GerritDebrier (Bélgica), Gerrit

Wesseling (Holanda), Otto Lutz (Alemanha), Peter

Wesseling (Holanda), Otto Lutz (Alemanha), Peter

Frenger (Alemanha), Gunter Ballon (Alemanha),

Frenger (Alemanha), Gunter Ballon (Alemanha),

 Thierry Duliere (França), Christina Wolfensberger,

 Thierry Duliere (França), Christina Wolfensberger,

Jean Pierre Rotzetter (Suiça), Dr. Marcelo

Jean Pierre Rotzetter (Suiça), Dr. Marcelo Lago,Lago,

Dr. Valério Balani, Thomas Arndt (Alemanha),

Dr. Valério Balani, Thomas Arndt (Alemanha), Dr.Dr.

Fabio Penna Firme Curto, Jean Edmund Abboud

Fabio Penna Firme Curto, Jean Edmund Abboud

(Johnny), Luiz Mauro S. de Oliveira, Dilson Aquino,

(Johnny), Luiz Mauro S. de Oliveira, Dilson Aquino,

Peter Lissberg (Suiça), e Andre

Peter Lissberg (Suiça), e Andre Devroe (Bélgica).Devroe (Bélgica).

Pressão de Seleção

Pressão de Seleção

Visita ao criadouro de

Visita ao criadouro de

Emil Debrier,

Emil Debrier,

especialis-ta em Manons ta em Manons A mutação face-pálida A mutação face-pálida nas calopsitas nas calopsitas Carsten, Stefanie e a Carsten, Stefanie e a

adorável Mia no País

adorável Mia no País

das Maravilhas das Maravilhas Rosella Pennant Rosella Pennant Platycercus Elegans Platycercus Elegans Distúrbios reprodutivos Distúrbios reprodutivos em Aves Postura em Aves Postura Crônica Crônica Heinz Kuppers e o Heinz Kuppers e o pequeno “ Jardim do pequeno “ Jardim do Éden” Éden” Gerrit, um holandês e Gerrit, um holandês e

suas aves raras

suas aves raras

JP Rotzetter JP Rotzetter -O Comandante Suiço O Comandante Suiço Exposição da BVP Exposição da BVP

Der Falbe - O FULVO

Der Falbe - O FULVO

Calopsita Mutação Fulvo

Calopsita Mutação Fulvo

Desvendando a

Desvendando a

Pulorose

Pulorose

Otto Lutz: Resultado de

Otto Lutz: Resultado de

um trabalho genético um trabalho genético O que é a Spirulina? O que é a Spirulina? Homenagem à Homenagem à Ênio Cunha

Ênio Cunha Carduelis CaponeCarduelis Capone

Poster Poster Johnny - Campeão Johnny - Campeão Brasileiro de Canário Brasileiro de Canário Border Fancy Border Fancy 04 04 17 17 34 34 06 06 19 19 40 40 08 08 22 22 42 42 12 12 27 27 45 45 30 30 48 48 14 14 1515 32 32 50 50

(4)

4

4 55

também é muito importante na pressão de

também é muito importante na pressão de

seleção.

seleção.

Claro que para conseguirmos esta

Claro que para conseguirmos esta

prepotência, na minha maneira de ver,

prepotência, na minha maneira de ver,

devemos utilizar a consangüinidade, e neste

devemos utilizar a consangüinidade, e neste

caso, os que me conhecem sabem que defendo

caso, os que me conhecem sabem que defendo

e uso o line breeding (consangüinidade em

e uso o line breeding (consangüinidade em

segunda geração ou mais-avô com neto,

segunda geração ou mais-avô com neto,

primos etc...). Isto porque acredito que seja a

primos etc...). Isto porque acredito que seja a

maneira mais consistente de fixar qualidades.

maneira mais consistente de fixar qualidades.

Entretanto também vamos fixar defeitos, aí

Entretanto também vamos fixar defeitos, aí

entra a pressão de seleção.

entra a pressão de seleção.

Portanto, o

Portanto, o que deve que deve ser buscado é aser buscado é a

qualidade como um todo, e não em um ou

qualidade como um todo, e não em um ou

outro aspecto. É claro e saudável que cada

outro aspecto. É claro e saudável que cada

criador tenha a sua marca imprimida no

criador tenha a sua marca imprimida no

plantel, afinal de contas em tudo o que foi

plantel, afinal de contas em tudo o que foi

colocado não podemos esquecer que o que

colocado não podemos esquecer que o que

determina o plantel é o olho do criador, e aí

determina o plantel é o olho do criador, e aí

entra o aspecto individual de gosto.

entra o aspecto individual de gosto.

Pressão de seleção é fundamental para

Pressão de seleção é fundamental para

conseguirmos uma evolução constante e não

conseguirmos uma evolução constante e não

momentânea. É claro que como já coloquei,

momentânea. É claro que como já coloquei,

exige esforço,observação e rigidez, mas vale a

exige esforço,observação e rigidez, mas vale a

pena.

pena.

Q

Q

ualquer criação com seleção genéticaualquer criação com seleção genética

exige o que se chama pressão de

exige o que se chama pressão de

seleção, ou seja, que o criador deve ser

seleção, ou seja, que o criador deve ser

rígido na seleção pois é a maneira

rígido na seleção pois é a maneira que ele temque ele tem

de melhorar a qualidade do plantel. Pressão

de melhorar a qualidade do plantel. Pressão

de seleção envolve muita observação, esforço

de seleção envolve muita observação, esforço

e rigidez.

e rigidez.

É frequente ouvirmos colocações como,

É frequente ouvirmos colocações como,

apesar de não ser um bom pássaro este é

apesar de não ser um bom pássaro este é

filho de fulano de tal e por isto fica no plantel.

filho de fulano de tal e por isto fica no plantel.

Isto pode até dar certo, porém as chances

Isto pode até dar certo, porém as chances

diminuem quando usamos indivíduos que

diminuem quando usamos indivíduos que

não estão dentro do padrão requerido.

não estão dentro do padrão requerido.

Assim sendo, devemos estar atentos aos

Assim sendo, devemos estar atentos aos

fatores importantes que um determinado

fatores importantes que um determinado

fenótipo nos apresenta, uma vez que,

fenótipo nos apresenta, uma vez que,

quando analisamos um pássaro, são vários

quando analisamos um pássaro, são vários

os fatores a serem levados em conta, isto é

os fatores a serem levados em conta, isto é

o que diferencia um bom de um mal criador.

o que diferencia um bom de um mal criador.

 Tipo, postura no

 Tipo, postura no puleiropuleiro, , posiçãposição o de caudade cauda

e asas, linha de dorso, largura de ombros,

e asas, linha de dorso, largura de ombros,

implantação de cabeça (pescoço), posição

implantação de cabeça (pescoço), posição

de pernas e pés, formato da cabeça, largura

de pernas e pés, formato da cabeça, largura

da parte de trás da cabeça(backskull),

da parte de trás da cabeça(backskull),

profundidade da máscara, tamanho e posição

profundidade da máscara, tamanho e posição

das pintas, posição e tamanho do bico, tipo

das pintas, posição e tamanho do bico, tipo

de penas (duras-pincel de barba ou

de penas (duras-pincel de barba ou

macias-blush), comprimento e direcionamento de

blush), comprimento e direcionamento de

penas e balanço (vista global do animal).

penas e balanço (vista global do animal).

Lembre-se que não basta o periquito ser

Lembre-se que não basta o periquito ser

grande, ele tem que possuir harmonia.

grande, ele tem que possuir harmonia.

Além de termos de observar

Além de termos de observar

constantemente estes fatores, não

constantemente estes fatores, não

devemos nos esquecer de perseguir um

devemos nos esquecer de perseguir um

fator que também é de suma importância,

fator que também é de suma importância,

a PREPOTÊNCIA, ou seja, a capacidade de

a PREPOTÊNCIA, ou seja, a capacidade de

um individuo de imprimir ou transmitir suas

um individuo de imprimir ou transmitir suas

qualidades em seus descendentes, isto

qualidades em seus descendentes, isto

PRESSÃO

PRESSÃO

DE SELEÇÃO

(5)

P

oucos Criadores nos detiveram tanto tempo antes de mostrar seus pássaros. Heinz e sua esposa cuidam do seu pequeno “Jardim do Éden” com uma dedicação e carinho que é bonito de se ver. Além do cuidado e variedade com seus  jardins, tivemos a sorte de estar numa época onde as flores estavam desabrochando e a variedade de cores deslumbravam nosso olhar.

Além disso, ainda pertence a este cantinho, uma cadeira de balanço dupla para o casal, para “os pombinhos”, um presente dos amigos da Federação AZ, por seus préstimos como diretor de Periquitos da AZ por 25 anos contínuos, o qual terminou o seu mandato em 2009.

Longe da administração técnica da AZ e aposentado, Heinz cuida agora com muito mais tempo de suas aves, e como diz: “agora tenho tempo de, às vezes, levá-las para competir, coisa que raramente acontecia”. Numa linhagem de Periquitos, praticamente vinda do criador Jo Mannes, aliás, diga-se de passagem, um dos grandes amigos que Heinz tem na ornitologia, Heinz conseguiu ter um padrão importante e uniforme em seu criadouro.

Parabéns pela dedicação, simpatia, hospitalidade e principalmente pelo maravilhoso pequeno “Jardim do Éden, digo “Jardim do Heinz“.

Vista do Jardim do Éden 

HEINZ KUPPERS

E O PEQUENO “ JARDIM DO ÉDEN”

PERIQUITOS!

(6)

8 9

CARSTEN, STEFANIE

Autor: Felipe Zabeu 

CRIADOR EM DESTAQUE!

E A ADORÁVEL MIA NO

PAÍS DAS MARAVILHAS

A

s vezes viajamos milhares de

quilômetros para conhecermos periquitos e para saber como os criadores de outros países se dedicam a criá-los. Nessa busca, felizmente, conhecemos muitas pessoas, criadores dedicados, trabalhos fantásticos, visões de super-pássaros, lugares especiais, mas, uma coisa, que às vezes nem imaginávamos que encontraríamos pelo caminho acontece - conhecer pessoas especiais.

Carsten Daume é ainda jovem e um ótimo criador de periquitos australianos padrão Exposição. Vive em uma linda e confortável casa em Langenhagen, próximo à cidade de Hannover na Alemanha, com a esposa Stefanie e sua linda e meiga filha Mia que se envolve também na criação

de seus animais - periquitos australianos padrão exposição, canários, mandarins e mini-coelhos. No País das Maravilhas, pois o amor que eles tem pelos animais é tão grande que transluz para o amor que eles tem pelas pessoas. Não tenho melhor palavra para descrever este amigo, se não, como uma pessoa especial, e a dedicação da família pelos animais pude sentir como a alegria que vemos no filme da Alice.

(7)
(8)

12 13

localiza em Antuérpia, e seu campeonato, de novembro de 2011, teve 2.000 canários de Porte (exposição de 1 dia). O BVP, no ano de 2011, fez a exposição em uma cidadezinha perto de Lewen, com 26 Expositores, com 75 viveiros pequenos e 40 viveiros grandes, além das gaiolas de exposição, sendo que o mais impressionante é que eram mais de 100 espécies diferentes de Psitacídeos.  Tudo isso acontecendo em apenas 1,5 dia de exposição (abertura no Sábado e fechamento no Domingo ao meio dia)

O que nos chama a atenção são sempre as instalações dos viveiros, quase sempre do próprio Clube, facilmente montáveis e desmontáveis, com decoração, placas de identificação, muita organização, sendo que as aves de concurso com as aves de

N

a Bélgica existem várias Federações

Ornitológicas, apesar de que, perante a C.O.M (Confederação Ornitológica Mundial), somente uma Federação é a que representa o país. Mas tanto Bélgica como Holanda, apesar de terem diferentes Federações, os criadores que tem como prioridade disputar os Mundias, promovidos pela COM , se filiam nas Federações de sua preferência e também na Federação “oficial” perante a COM.

Fora isso, os países criam diversos Clubes fortes especializados, como o BVP, que é um Clube de Criadores de Psitacídeos, como existe o BVA, Clube especializado em Agapornis, ou ainda o BPC (Clube Belga de Canário de Postura), que organizam grandes exposições específicas.

O Clube de Canário de Postura se

exposição (ou de apresentação ao público) se misturam.

Num barracão anexo, há um

café-bar, onde ficam reunidos os criadores conversando, fazendo negócios e tomando café, com uma bilheteria para acessar à exposição, pois a cobrança de ingresso é praxe na Europa (aproximadamente R$5,00). Pudemos apreciar excelentes aves expostas em arranjos de viveiros e plantas, ao longo de toda a exposição, sendo que muitas aves eram de origem brasileira, inclusive uma coleção com muitas variedades de Pyrrhurras, quase todas da espécie P. molinea, com diversas mutações, além de aves australianas principalmente

com suas variações e também muitas mutações.

Para nossa surpresa o campeão da exposição foi uma Jandaia Sol do Criador Kenny Willems.

EXPOSIÇÃO DA BVP

(DE BELGISCHE VERENIGING

voor Parkieten - en

PAPEGAAIENLIEFHEBBERS)

Traduzindo, BVP é Clube Belga de Psitacídeos.

Pyrrhura mutação 

Cabeça de Ameixa Golden 

Red Rumped Opalino 

Pyrrhuras Molinae Canela e Turquesa 

Pyrrhuras Molinae Turquesa e Canela 

Pyrrhuras Mutação Canela 

Loriket 

Jandaia Sol Campeã 

Rosela eximius Rubina 

(9)

CARDUELIS

“Capone” 

O

Pintassilgo europeu (Carduelis

carduelis), aqui popularmente

conhecido por Pintassilgo Português, em ingles (Goldfinch), em francês( Chardonneret) em Italiano (Cardellino) e em alemão (Stieglitz) abrange seu território em toda a Europa, começando por Portugal e indo até a Rússia (alguns autores especialistas afirmam em seus livros que é uma ave encontrada em todo o mundo) e conforme vai avançando no território europeu vai aumentando de tamanho, ou seja, o menor deles habita Portugal e o maior deles habita a Rússia.

Em 1999, numa vista a um criador

POR PAUL RICHARD WOLFENSBERGER

italiano, situado na fronteira com a Eslovênia e Áustria, de nome Paolo Gregorutti, afirmava que sua expectativa era muito grande, pois praticamente já possuía as Mutações básicas para em 10 ou 15 anos fazer com o Pintassilgo o que demoraram a fazer com os Canários, em 150 anos. A saber, que naquela época,  já existiam no Pintassilgo Português, o Pastel, Canela, Isabel, Ágata, Albino, Satinet, Amarelo, Opalino e o Eumo.

Coincidentemente, agora em 2012, em visita ao criador italiano Daniele Capone, residente na Alemanha, especialista em Mutações do Carduelis carduelis, relembro

de 13 anos atrás, pois encontro inúmeros exemplares de beleza indescritível, do Pintassilgo em suas Mutações. Podemos verificar no livro Atlante Del Cardellino (autores Massimo Natale e Leone Giuliano Pidaà, Editora Alcedo s.r.l. ), fotos de seus pássaros e seu grande número de Mutações e Combinações de Mutações.

No livro acima citado, existem as seguintes Mutações e Combinações de Mutações: Opal, Canela, Ágata, Eumo, Lutino, Pastel, Isabel, Satinet, Albino, Cabeça Branca e suas cominações ( Cabeça Branca Canela, Cabeça Branca Ágata, Cabeça Branca Eumo, Cabeça Branca Isabel, Cabeça

Branco de Olhos Pretos Perolado  

 Fotos retiradas do livro de Alcedo: www.alcedoedizioni.com 

   F    o    t    o    M    a    s    s    i    m    o    N    a    t    a     l   e   |    w    w    w .    a     l   c   e   d   o    e    d    i    z    i    o    n    i .    i    t    F    o    t    o    M    a    s    s    i    m    o    N    a    t    a     l   e   |    w    w    w .    a     l   c   e   d   o    e    d    i    z    i    o    n    i .    i    t Selvagem     F    o    t    o    M    a    s    s    i    m    o    N    a    t    a     l   e   |    w    w    w .    a     l   c   e   d   o    e    d    i    z    i    o    n    i .    i    t

Homenagem à Ênio Cunha.

Não podemos deixar de compartilhar com nossos leitores, nosso pesar e nossa homenagem ao amigo e criadorÊnio Cunha,  um grande parceiro ornitólogo, e amigo de sempre, que fará muita falta e já deixa saudades em nosso meio.

Reproduzo aqui a Nota de Falecimento divulgada pelo Sr. Mauro Garcia, Vice Presidente da AMAE, último Clube ao qual Ênio Cunha fez parte.

‘‘Em 17/03/2012, faleceu aos 79 anos, nosso Vice Presidente Administrativo, Prof. Ênio Medeiros Cunha.  Todos nós amigos e companheiros da ornitologia estamos de luto.

Pessoa extraordinária e de integridade ímpar, dotado de grande coração, abdicado, dedicado, grande profissional de ensino, pai exemplar e amigo de todas as horas.

Vítima de traumatismo craniano, no dia 04/03, foi hospitalizado e não resistiu às complicações pós-operatórias.

Quis o destino que ele fosse sepultado no mesmo dia em que a AMAE completa três anos de vida e seu mandato se encerra: missão cumprida.

Sua trajetória de vida e profissional nem ouso comentar tamanho o seu brilhantismo.

Não menos brilhante foi sua vida ornitológica. Foi sócio fundador da SOM (Sociedade Ornitologica Mineira), do CMCP (Clube Mineiro de Criadores de Pássaros) e por último da AMAE (Associação Mineira de Aves exóticas). Juiz da Ordem Mundial de Ornitologia do Hemisfério Sul, Diretor de POAS da FOB (Federação Ornitológica do Brasil), Vice Presidente Administrativo da AMAE, criador de Periquitos e ultimamente ainda de columbídeos,  já tendo criado canários, agapornis, Tarim da Venezuela e outros.

Como Diretor da FOB tornou-se grande catalisador e referência ornitológica.

Todos que o conheciam sabem de sua capacidade técnica e administrativa. Dominava, como poucos, a genética e era exímio escritor de artigos. Não tolerava erros gramaticais: era, porque não dizer, perfeccionista. Sua ausência representa grande perda para a ornitologia e todos os seus companheiros de jornada de vida.

À sua esposa, Maria Auxiliadora e seus filhos Henrique e Renata, nossos mais profundos e sinceros pêsames, extensivos a todos os seus familiares.

Que Deus o tenha em sua companhia.” Mauro de Queiroz Garcia Vice Presidente Técnico da AMAE.

(10)

16 17

Branca Lutino, Cabeça Branca Satinet), Opal, Opal Canela, Opal Ágata, Opal Isabel, Opal Cabeça Branca, Pheo, Azul, Perolado, Amarelo, Amarelo Eumo, Amarelo Isabel, Amarelo Lutino, Amarelo Opal, Amarelo Opal Ágata, Arlequim e Branco.

Daniele Capone fala entusiasmado de sua criação e dedicação. Morando ao lado de seu restaurante, num lindo lugar perto de Frankfurt, explica em conversa com seu amigo Raimund Daenner (juiz de Exóticos da Alemanha) (foto), sua preocupação sobre a alimentação, experiências com farinhadas, vitaminas etc. e na sua procura constante para o bem estar e aprimoramento de suas aves.

Paolo Gregorutti, afirmava que sua expectativa

era muito grande, pois praticamente já possuía

as Mutações básicas para em 10 ou 15 anos

fazer com o Pintassilgo o que demoraram a

fazer com os Canários, em 150 anos.

VISITA AO CRIADOURO DE EMIL DEBRIER,

ESPECIALISTA EM MANONS.

POR ANIBAL ROLIM

E

m viajem a Europa no semestre

passado,entre vários criadores destacados em diferentes tipos de aves, visitamos o belga Emil Debrier, especialista em Manons. Tínhamos acabado de visitar outro criador consagrado de manons, o holandês Fred Panjer, que junto com Debrier acumulam muitos títulos de campeões mundiais desta espécie. Em ambos, vimos manons simplesmente perfeitos.

Esta pequena ave, menosprezada por muitos que a vêem apenas como ótima ama para outras aves exóticas, também tem sua beleza, pela riqueza dos detalhes de seu desenho que podem ser vistos em várias

diferentes nuances de cores. Mas, para isto, é necessário uma criação bem organizada, ter conhecimento dos padrões técnicos da espécie e, é claro, ter ótimas matrizes. E foi o que vimos na casa do Emil Debrier. Alé m da imensa gentileza ao nos receber, mostrar sua criação e ter a paciência de explicar na linguagem universal dos “sinais” e do “mim ser brasileiro e não entender” falado em inglês-tupiniquim, depois ainda nos levou até sua casa, onde estava com visitas, e participarmos da mesa que estava servida.

Sua criação não é grande em números,

é grande em qualidade. E como dispõe de pouco espaço se comparado com vários criadores brasileiros, cria manons de algumas cores, não todas. Especialmente negro-marrons, negros-cinzas, mokas, e as variedades de inos e inos-recessivos das quais o Panjer havia nos falado antes. E estes eram os que estávamos mais curiosos para ver, seriam mutações desconhecidas para nós? Já estávamos bem contentes em perceber que aqui no Brasil os manons negro-marrons e negro-cinzas são também de ótima qualidade (eu gostaria de vê-los numa exposição na Europa para poder comparar, acho que não fazem feio, e também nas outras cores estamos no caminho).

Mas, afinal, o que seriam os inos e inos recessivos? Existem diferentes nomes em diferentes paises, e neste caso os inos que vi na criação do Debrier são os que nós apresentamos como fulvos, e sabemos que esta é uma mutação sexo-ligada . Tenho que destacar que os fulvos que vi são magníficos, pelo porte e especialmente pela marcação, bem desenhados no babador e nas escamas, tanto na versão marrom como na cinza. Mas e os inos recessivos ? Ora , também os temos, são os albinos...estes também de bom porte e especialmente boa plumagem, bem farta.

(11)

Estas visitas nos acrescentaram, em termos dos manons, além da qualidade das variedades que vimos, detalhes sobre as cores. Os canelas , bem avermelhados e escuros, mais ou menos da cor de tijolo, e os mokas num tom nem próximo aos negros nem aos canelas, a cor desejada fica mais para o chocolate ou café, bem homogênea em toda a ave. E vimos também vários exemplares de perolados, nas cores negro-marron e negro cinza, que são as preferidas por mostrarem bastante contraste. Esta

V

ivendo perto de Rotterdam na Holanda, Gerrit ocupa seu pequeno, mas precioso espaço, com alguns viveiros de raridades, principalmente em 4 espécies: Ring Neck, Grande Alexandre, Cabeça de Ameixa e Mustache, além de ter um casal de Barraband Verde Cinza e Misty e mais alguns casais de Splendid, como os opalinos e violetas.

É de se admirar a quantidade de raridades encontradas num espaço pequeno, contendo uns dez viveiros, com tamanha variedade, tendo-se ainda grande possibilidade de criar muitas novas cores a cada ano. Por exemplo, nos Cabeça de Ameixa (Blosson), as Mutações Fulvo, Opalino, Verde Cinza e Lutino são os destaques, mas além delas, mutação, que é sexo-ligada, tem bastante

variação no seu desenho, e devem ser selecionados os exemplares com maior marcação clara- perolada especialmente na face, parte superior do peito e asas, o que acentua o contraste com as partes que continuam escuras.

Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer em meu nome e dos demais visitantes a estes dois criadores, que certamente receberão estas revistas, pela generosidade e simpatia como nos receberam.

GERRIT

CRIADOR EM DESTAQUE!

UM HOLANDÊS

E SUAS AVES RARAS.

Por Paul Richard Wolfensberger 

Gerrit ainda possui o Amarelo de Olho Preto e o “Golden Cherry” um amarelo mostarda, de hereditariedade recessiva. Imaginem só se surgir um Azul, quantas cores se multiplicarão?

Nos Grande Alexandre, a principal Mutação é o Lutino, mas com o Azul e o Verde Cinza, já planeja fazer o Albino e o Cinza. Nos Mustaches os destaques são o Azul, Azul Turquesa e o Fulvo Bronze, ou seja, sabemos que em breve ele obterá um Fulvo Azul e Fulvo Turquesa.

Quanto aos Ring Neck, nos dá a impressão que devem ser “amas”, por estarem nos

(12)

21 20

viveiros sempre juntos com as outras aves de outras espécies e praticamente possuir um Ring Neck de cada cor. A se destacar, os cabeça Amarela e Branco (recessivo, portanto de cauda clara), os Pallids, Violeta, Violeta  Turquesa, etc.

Com isso percebemos e destacamos que “quantidade não faz verão”, ou seja, com poucos viveiros, algumas espécies, e muitas Mutações, Gerrit, se sobressai como um dos grandes criadores da Europa.

(13)

ROSELA PENNANT

PLATYCERCUS

ELEGANS

Por Anibal Rolim 

A Pennant é uma das maiores rosellas, e é a mais altiva e elegante na postura e movimentos, tendo daí o seu próprio nome científico. Também se destaca das demais pelas suas cores, que tem desenho e composição distinta de todas as outras.

Na sua forma original, tem 3 cores principais:

- Azul-cobalto nas bochechas, ombros e bordos das penas das asas e cauda. Esta cor é produzida pela disposição e refração da melanina negra.

- Negro desenhando o centro das penas nas costas, asas e cauda . É a cor da melanina negra.

- E a sua cor mais chamativa, vermelho, cobrindo todo o corpo.

Mutação recessiva, elimina a psitacina. Onde era azul-cobalto, continua. Onde era negro, continua. E onde era vermelho muda para cinza claro ou branco. Olhos escuros. O resultado é uma ave em azul, preto, cinza e branco.

Mutação na linha azul, por ser também perda da psitacina, porém uma perda apenas parcial de cerca de 20%. É recessiva em relação ao padrão original, e dominante em relação ao azul. Na maioria dos psitacídeos, que são verdes, o resultado desta mutação é a cor verde-mar, que é um verde “desbotado” tendendo ao azul. Na Pennant, é o vermelho que “desbota”, e a cor geral fica laranja ou vermelho-claro. Olhos escuros, desenhos em azul e preto.

E é aí que se dá um fenômeno especial nesta espécie e que faz as suas mutações se manifestarem de forma diferente da maioria dos outros psitacídeos. Acontece que quando são jovens, na primeira plumagem, a área vermelha das adultas ainda não está desta cor, esta área no início é toda verde. A Pennant é em principio uma ave verde. E a cor VERDE nos psitacídeos é o resultado da composição de AZUL (melanina negra) + AMARELO (psitacina). Depois, no segundo ano quando ficam adultas, mudam de cor, a área verde perde melanina saindo o azul, e a psitacina amarela

muda para psitacina vermelha. E então a Pennant se torna vermelha.

E a partir deste principio, no jogo de cores das mutações fica tudo diferente.

 Temos várias mutações já estabelecidas, algumas mais comuns e outras ainda raras, que podem se somar criando outras cores e nuances. As principais mutações primárias são:

VAMOS DESCREVER DE MANEIRA SIMPLES CADA UMA, NA SUA GENÉTICA, O QUE CAUSA NOS PIGMENTOS E QUAL AS CORES RESULTANTES.

AZUL

AZUL

LARANJA

LUTINO CANELA OPALINO

LARANJA PLATINUM DILUÍDO ARLEQUIM DOMINANTE

 Rosela Pennant Selvagem - Foto Paul Diversos Arlequins – Foto Gunter Ballon    Rosela Pennang no seu habitat natural

Foto Jef Van Esch 

Verde Mar (Laranja) – Foto Paul Wolfensberger 

Fulvo Azul – Foto Peter Frenger 

(14)

24 25

Mutação também da linha azul, com maior perda da psitcina, em cerca de 50% . Também é recessiva, em relação ao original e ao laranja, e dominante em relação ao azul. Nos psitacídeos verdes a cor resultante desta mutação é o azul-pastel. Na Pennant fica um laranja bem mais claro, desenhos em azul e preto. Olhos escuros.

Mutação recessiva parcial-lutino, sexo-ligada, da linha da redução intensa da melanina, mas não completa, em cerca de 90%. O resultado é que pode permanecer u m azul bem leve nas bochechas e ombros ou ficar branco, e fica com cor cinza-claro no desenho das costas, asas e cauda. Olhos vermelhos.

Mutação recessiva, com olhos vermelhos. Permanece a cor vermelha do corpo, e nos desenhos das costas e asas há uma redução importante da melanina. E como em outros psitacídeos, podemos ter fulvos mais escuros com desenhos cinza (dun-fallow), e mais claros com desenhos em canela claro ou escuro (bronze-fallow). Bochechas e ombros ficam em azul-claro.

Mutação recessiva sexo-ligada, em que as melaninas não se oxidam até a cor negra, ficando da cor marron-canela. As áreas azuis ficam um pouco mais claras, o corpo continua vermelho intenso, e os desenhos das asas, costas e cauda que eram pretos ficam marron-canela. Quando nascem os olhos são vermelhos e depois escurecem, ficando escuros avermelhados, como é costume nas aves canelas.

Esta mutação faz o contrário da azul, permanece a psitacina vermelha onde era desta cor, e retira toda a melanina. Onde era azul-cobalto muda para branco, e onde era negro fica...amarelo! Por onde se conclui que nas áreas originalmente negras havia psitacina amarela encoberta. O resultado

LARANJA-CLARO

LUTINO

PLATINUM

FULVO

CANELA

é que a Pennant lutina é uma ave de cor semelhante ao rubino de outras, com bochechas e ombros brancos, corpo vermelho, e co m desenhos amarelos nas costas, asas e cauda. Olhos caracteristicamente vermelhos. É descrito haver lutinas sexo-ligadas e lutinas recessivas.

Lutino (Rubino) – Foto Gunter Ballon  Diversos Filhots Inos com Laranja

(15)

BEISPIEL A: (EXEMPLO A)

BEISPIEL B: (EXEMPLO B)

ESPECIAL CALOPSITA!

PARTE 2 

Ao descrever o Exemplo A gostaria de mostrar um acasalamento básico para criação de aves saudáveis e puras, para com isso formarmos ou desenharmos uma linha firme

Um Macho, resultado do acasalamento A, de cor selvagem (Normal), portador de Fulvo, será agora, acasalado com uma Fêmea Fulva. A partir deste acasalamento, serão esperadas aves ou filhotes melhores do que os ancestrais iniciais, pois mostrarão as propriedades que trazem através das cores Selvagens. No entanto, isso somente será possível para quem tem um plantel ou uma

Por Otto Lutz (tradução Paul Richard Wolfensberger) 

Der Falbe - O FULVO

Calopsita Mutação Fulvo

de Fulvo. Neste acasalamento ou exemplo, não importa se o Macho for Normal ou a Fêmea for Fulvo, ou vice versa, os resultados serão os mesmos, independente do caminho escolhido. Será então acasalada uma cor Selvagem (Normal) com um Fulvo, obtendo-se como resultado do acasalamento somente filhotes

de cores Selvagens (Normal ou Cinza), sendo todos (100%) portadores de Fulvo.

Como a Mutação Fulvo é recessiva, temos a necessidade de segurar, garantir, pelo menos 2 filhotes (M e F) que neste momento estarão formando a base de nossa geração de Fulvos na criação.

linhagem de Calopsitas dentro do Padrão ou Standard.

O resultado das cores das aves oriundo desse acasalamento já é bem interessante.

Assim, poderemos dizer que metade (50%) dos filhotes já serão na Mutação Fulvo e destes, metade será Macho e metade será Fêmea. Os outros 50% dos filhotes serão de cor Selvagem, Portadores de Fulvo, e também teremos metade Machos e metade Fêmeas.

Faz sentido, e é necessário no início

deste ciclo de acasalamento, não usarmos 2 cores ou 2 aves, que tenham parentesco próximo ou que sejam da mesma família. Isto possibilita às outras gerações futuras nos darem muitas combinações e acasalamentos entre si, evitando também parentescos muito próximos (c onsanguinidade). Mutação recessiva, em que a cor das

melaninas continua negra, mas diminui em quantidade, tornando-se cinza. O corpo permanece vermelho, mas as áreas em azul e negro se diluem, ficando azul-claro e cinza. Olhos escuros, um pouco mais claros ao nascerem.

Mutação também recessiva, e difícil de explicar e descrever. Em princípio ocorre a saída das melaninas dos desenhos das costas, asas e cauda, e juntamente existe uma sufusão, um espalhamento da cor amarela pelas costas. O resultado é uma ave, com as bochechas e ombros azuis-claro, com vermelho na cabeça, peito, ventre e uropígio; e amarelo no dorso. Por seleção se pode chegar a aves quase inteiramente amarelas com olhos escuros.

Mutação recessiva sexo-ligada, em que ocorre uma redistribuição das melaninas, dando uma aparência perolada, de cor negra na extremidade das penas maiores. Olhos escuros.

Esta mutação, como é descrito no nome, é dominante. Causa a falta de melaninas apenas em algumas áreas pelo corpo, que ficam de cor amarela. Nas outras áreas a cor permanece vermelha com desenhos em negro.

E nesta mutação também o nome usado é bem definido. Também causa a falta de melaninas, apenas em algumas áreas pelo corpo, com predileção pela cabeça, e por isto também chamadas de cabeça-amarela. Existem autores que as consideram como portadoras visuais de amarelo-de-olhos-pretos.

DILUÍDO

AMARELO

OPALINO

ARLEQUIM-DOMINANTE

ARLEQUIM-RECESSIVO

Albino – Foto Peter Frenger Amarelo – Foto Paul Wolfensberger  

Esq. Branco Canela (Amarelo+Azul), Dir. Amarelo 

Foto G. Ballon  Normal Fulvo – Foto Peter Frenger 

Platinum - Foto Anibam Rolim 

Fulvo Azul – Foto Peter Frenger  Albino com Canela (Lacewing)

(16)

28 29

BEISPIEL A:

Das unter A beschriebene Beispiel möchte ich als Basisverpaarung für die Zucht eines gesunden und gefestigten Stammes von Falben bezeichnen. Es spielt hierbei keine Rolle ob der Falbe das Männchen oder das Weibchen ist. Die zu erwarten Ergebnisse, sind bei beiden Möglichkeiten dasselbe.

Wird also der Falbe mit einem wildfarbigen Nymphensittich verpaart so erhalten wir nur wildfarbige Vögel, die allerdings alle spalterbig in Falbe sind.

Da der Falbe rezessiv vererbt, benötigen wir, um bereits in der ersten Generation Falben zu erhalten, immer zwei zumindest spalterbige Vögel. Wie schon erwähnt ist diese Verpaarung die Basis der Falbenzucht.

BEISPIEL B:

Ein aus A gezogenes wildfarbiges Männchen, das spalterbig in Falbe ist, wird an ein Falbenweibchen verpaart. Aus dieser Verpaarung sind nun Jungvögel zu erwarten, die schon bessere Schaueigenschaften als unser Ausgangsfalbe mitbringen.

Allerdings diese nur, wenn der wildfarbige Partner bereits ein gut durchgezüchteter Standard-Nymphensittich ist.

Das Ergebnis der Farbvögel, die wir mit dieser Verpaarung erhalten, ist bereits interessant. So können wir auf die Hälfte aller Jungvögel in Falbe hoffen. Die andere Hälfte sind wildfarbige Männchen und Weibchen, alle spalterbig in Falbe.

Sinnvoll für den Beginn dieser Zucht ist es, zwei Farbvögel an zwei nicht miteinander verwandte normale Nymphensittiche verpaart. Dies hat den Vorteil, das man im kommenden Jahr gute

Kombinationsmöglichkeiten hat und die Vögel an nicht zu enge Verwandte verpaaren muss. BEISPIEL C:

Wie unter Beispiel B beschrieben, haben wir nun zwei spalterbige Vögel von zwei Ausgangspaaren. Diese verpaaren wir nun miteinander. Keiner der beiden Partner zeigt die Farbe sichtbar, aber wie wir wissen, sind beide spalterbig in Falbe, trotzdem werden nicht viele Farbvögel zu erwarten sein. Auf den bildlichen Darstellungen des Beispiels C sehen wir was in der Nachzucht zu erwarten ist.

Prozentual können hier 25% Falben fallen (die Wahrscheinlichkeit ist immer auf

hundert Vögel gerechnet). Die Erfahrung in der Zucht zeigt jedoch, dass das prozentuale Verhältnis der zu erwartenten Möglichkeiten meist stimmt; dies auch wenn keine hundert Vögel vorhanden sind. Die restlich zu erwartenten Jungvögel, machen 75% aus, sie sind alle in Wildfarbe.

Die Besonderheit hierbei ist, dass nur die Hälfte der Wildfarbigen auch wieder spalterbig in Falbe ist. Die restlichen Vögel, die optisch nicht von den Spaltern zu unterscheiden sind, sind reinerbige Wildfarbige.

Diesen Nachteil, dass die vermeintlich Spalterbigen nur durch Kontrollverpaarungen bestimmt werden können gleicht der unbestrittene Vorteil der Zucht mit zwei Spalterbigen aus. Die Farbvögel aus zwei Spaltern werden mit Sicherheit qualitativ die Besseren sein als in den vorangegangenen Beispielen.

Um dieses Ergebnis zu erreichen, müssen Top-Standard-Nymphensittiche eingekreuzt werden.

Die hieraus ge züchteten Fa lben werden sicherlich schon annähernd gute Standardqualitäten mitbringen, die sich in einer akzeptablen Größe, langen Hauben und großen

Wangenflecken wiederspiegeln.

Wie Sie anhand der Beispiele sehen können ist die Zucht einer schwierigen Mutation nicht „auf die Schnelle“ zu bewältigen.

Eine gezielte Planung und Konsequenz in den folgenden zwei bis drei Jahre sind nötig um die Vögel wirklich zu verbessern.

BEISPIEL D:

Das letze hier angeführte Beispiel ist nur als Notlösung gedacht, falls kein anderer Partner zur Verfügung steht und wir nur auf einen Spalterbigen in unserer gewünschten Farbe zurückgreifen können.

Wie Sie es auch bildlich sehen können, haben wir einen wildfarbigen Nymphensittich, der spalterbig in Falbe ist mit einer wildfarbigen, reinerbigen Henne verpaart.

Da nur einer unserer Zuchtvögel das Gen für Falbe trägt, werden keine Farbvögel in der Nachzucht zu erwarten sein.

Auch hier haben wir wieder das Problem wie unter Beispiel B, weil nur die Hälfte spalterbig und dies äußerlich nicht zu erkennen ist.

Die Verpaarungen mit diesen Jungvögeln im darauffolgenden Jahr sind alle Glücksverpaarungen. Wenn dann doch ein Falbe daraus fällt, ist das nur möglich weil die beiden Verdachts-Spalterbigen tatsächlich spalterbig in Falbe sind. Hierzu braucht man das Quäntchen Glück, ohne das es auch in der Nymphensittichzucht nicht geht.

Abschließend sei zu der Zucht von Falben erwähnt, dass diese sehr interessant ist und eine echte züchterische Herausforderung darstellt.

Wer den Platz, die Zeit und auch etwas Geduld hat, sollte sich dieser schönen Mutationsfarbe annehmen und versuchen sie zu einem wirklich guten Standard-Vogel zu züchten.

Conforme descrito no Exemplo B, teremos como resultado filhotes portadores de Fulvo (B3 e B4). Agora neste exemplo C faremos o acasalamento desses dois pássaros Portadores de Fulvo, criaremos agora (M) e (F) Selvagem portadores de Fulvo, mas em nenhuma das aves é visivel que são Portadoras (pelo fenótipo), somente pela genética (genótipo) saberemos que são portadores da Mutação Fulvo.

Nas representações gráficas do exemplo C mostramos os filhotes que serão esperados.

Em percentual podem sair deste acasalamento 25% de Fulvos, (a probabilidade é sempre calculada em 100 pássaros). Mas a experiência criando Calopsitas mostra que o percentual em relação ao esperado, é de 25% também, mesmo que não tenhamos criado 100 pássaros. As aves restantes ou esperadas, que vão compor os outros 75% de filhotes, todos terão a cor Selvagem ( Normal, Cinza). O resultado é que apenas metade dos Selvagens (Normal,Cinzas) também são portadores

O último exemplo aqui descrito é apenas concebido como um último recurso, se nenhum outro parceiro ou ave esteja disponível, e só teríamos como objetivo criar mais portadores, mesmo assim sem ser visual ( só geneticamente, não no fenótipamente) e só a metade das aves.

Como você pode ver no exemplo, cruzamos uma Calopsita de cor Selvagem Macho Portador de Fulvo com uma Femea Normal Cinza. Como apenas um dos pássaros de nossa criação, contribui com o

de Fulvo, o restante ( a outra metade) são aves visuais (fenótipos e geneticamente também) Normais, da cor Selvagem.

Existe neste momento o que chamamos de “pp” possível portadores, como uma desvantagem neste acasalamento.

A vantagem indiscutível é que a cor das aves (por serem filhos de 2 Selvagens) será com segurança melhor que os exemplares da geração anterior e exemplos anteriores.

Para alcançar esse resultado, devem ser acasalados os “Top de Linha” as Calopsitas, dentro do Padrão ou Standard.

O resultado de se criar Fulvos bons, vem certamente de qualidade boa que trazem um tamanho aceitável, topetes longos e refletidas manchas grandes nas bochechas.

Como você pode ver à partir dos exemplos, a reprodução de mutação rara é uma tarefa difícil de lidar e não se deve ter pressa.

Um bom planejamento deve ser o alvo, e devemos ter a consciência de que durante 2 ou 3 anos são necessários para realmente criarmos um pássaro com qualidade.

BEISPIEL C: (EXEMPLO C)

BEISPIEL D: (EXEMPLO D)

75%

25%

gene Fulvo, o resultado será o de que não obteremos nenhum Fulvo.

 Também aqui temos de novo o problema, como no exemplo B, porque apenas metade serão portadores e isso não poderá ser visto externamente ou pelo visual (fenótipo).

Ao acasalarmos estas aves filhotes no ano seguinte, não haverá perspectiva para todos, pois são considerados “PP” Possíveis Portadores de Fulvo. Se destes, criarmos 01 na cor (Fulvo), teremos a certeza que os pais são com certeza Portadores de Fulvo. Logicamente para este resultado, precisamos ter um pouco de sorte.

Finalmente devo dizer que criar Fulvo é um verdadeiro desafio, mas muito interessante na Criação de Calopsitas. Quem tem local (instalações), tempo e paciência, deveria planejar e criar belos exemplares sempre no Padrão (Standard) desta Mutação.

(17)

OTTO LUTZ:

CRIADOR EM DESTAQUE!

RESULTADO DE UM

TRABALHO GENÉTICO

Por Paul Richard Wolfensberger 

C

riar Calopsitas requer o mesmo

cuidado e seleção que se tem ao criar qualquer outra ave, onde o objetivo é a busca do melhor, ou de algo que seja o mais perfeito possível... ou seja, definir ou seguir o Padrão da Espécie, criar sua família, linhagem, identificação e seguir em frente sempre obtendo resultados melhores.

Quando se visita uma criação como a de Otto Lutz, criador alemão especialista em Calopsitas, com mais de 200 aves, e logo no primeiro momento, de observar o 1º viveiro (estavam em época de descanso) vê-se

qualidades, em outra Mutação...o belo tamanho da marcação laranja na bochecha (excepcionalmente grande e redonda), e mais além, o porte e largura do peito etc. depara-se ali, com uma conclusão irrefutável: estamos diante de aves excepcionais.

Depois de passar pelos viveiros citados acima, de filhotes fêmeas, filhotes machos, adultos/ matrizes, também separados por sexo, sigo vendo mais aves em outras instalações e percebo que não há praticamente nenhuma diferença de qualidade, não existem aves boas, médias ou regulares, mas sim, todas se nivelam “por cima”, por uma uniformidade e padrão

Conversando com Otto, ele exibe as 2 Mutações mais raras em seu plantel, o Fulvo e o Bochecha Amarela, que foram adquiridas de outros criadores, e mostra os seus Portadores, que ele já tem, dizendo: “meu trabalho agora é colocar a Mutação dentro da minha linhagem, para produzir filhotes iguais aos outros, em forma e tamanho”.

Otto se dedica à uma revista ornitológica alemã, só de Calopsitas, a Nymphen Sittich Special, e recentemente lançou um belo livro com mais de 600 fotos coloridas sobre Calopsitas. Sua criação premiadíssima é resultado de um trabalho árduo de seleção genética, e este deveria ser o objetivo de todo criador, pois apesar de demorar a aparecer, é um trabalho gratificante e muito reconhecido.

Jardim, Lago e Criadouro 

Vista Viveiro 

Otto dentro de 1 dos viveiros 

Canela Ino 

Arlequim Pérola Canela 

Diversos arlequins 

Viveiros Individuais e Ninhos 

Fulvo  Ninhos externos 

Detalhe das Bochechas 

Pérola Cinza 

Bochecha amarela arlequim Cinza 

(18)

33 32

Natureza – Jef van Esch Macho (M) – Cinza – Foto Otto Lutz  

Pérola Canela – Foto Aves&Criadouros 

Femea (F) – Cinza – Foto Otto Lutz 

Arlequim Pérola Canela  Foto Aves&Criadouros 

Cara Branca (CB) Cinza Foto Aves&Criadouros

Face Pálida Pérola Cinza Foto Aves&Criadouros  CB Pérola Canela - Foto Aves&Criadores 

Arlequim Cinza – Foto Otto Lutz 

(M) Canela – Foto da Aves&Criadouros 

Ino (Lutino) - Foto Aves&Criadouros 

 (M) CB Canela – Foto Otto Lutz

Face Pálida Arlequim Cinza  Foto Aves&Criadouros  CB Arlequim Perola Cinza 

Foto Aves&Criadouros 

Arlequim Canela – Foto Otto Lutz 

(F) Canela – Foto Otto Lutz

CB Ino (Albino) – Foto Aves&Criadouros 

(F) CB Canela – Foto Otto Lutz

(M) Prateado(Silver) Foto Aves&Criadouros  (M) Fulvo – Foto Otto Lutz 

Arlequim Pérola Cinza Foto Aves&Criadouros 

Pérola Cinza – Foto Aves&Criadouros 

Canela Ino (Lacewing)  Foto Aves&Criadouros 

CB Arlequim Cinza – Foto Aves&Criadouros 

(M) CB Prateado – Foto Aves&Criadouros  (M) Bochecha Amarela Cinza 

(19)

A mutação

face-pálida

nas calopsitas

Hora de fazer

um balanço 

depois de 8 anos

de trabalho!

N

o fim dos anos 90, um criador francês, o saudoso Olivier GOUIN, criou e começou a fixar uma linhagem de calopsitas de bochechas amarelas. Ele achava que tinha bochechas-amarelas na sua criação, os primeiros a entrar na França na época, mas logo - assim que fotos foram publicadas na internet, com um amigo criador do norte da França, nós o informamos que o fenótipo dos pássaros parecia outro! Achei desde aquela época que era uma mutação desconhecida até então na Europa, chamada de “face pastel” nos EUA! Paralelamente, como estava na ocasião em contato direto com o doutor australiano  Terry MARTIN, por causa da preparação do seu livro sobre a genética dos psitacídeos, também passei a adotar o termo FACE-PÁLIDA. Em 2003, Olivier cedeu a mim e a um amigo, alguns pássaros puros e ‘portadores’. Acasalamos estas aves considerando que nossa hipótese era a correta, quer dizer, que estávamos diante de uma mutação de série azul incompleta, ou seja, com uma supressão parcial de psitacinas amarelas e vermelhas. Comparando, este pássaro é uma mutação do mesmo tipo que o turquesa do periquito de colar, da catarina ou dos azuis de mar e

verde de mar na Neophema splendida. Do mesmo jeito a mutação FACE-BRANCA, que está bem estabelecida, é uma mutação de série azul puro, ou seja, com uma supressão total de psitacinas amarelas e vermelhas. Comparando, este pássaro é uma mutação do mesmo tipo que o azul no periquito de colar ou da Neophema splendida.

Assim, dentro desta hipótese e tendo em conta a experiência dos criadores americanos que já criavam esta mutação, apesar da denominação incorreta, acasalamos os mutantes PÁLIDA com os FACE-BRANCA e desde o primeiro ano criamos os FACE-PÁLIDA com os FACE-BRANCA com cada casal. Tomamos outro cuidado de diversificar os sangues e na mesma ocasião introduzir algumas mutações novas. Os pássaros do Olivier já eram de um tipo excelente e os machos eram portadores de outro gen INO ou PÉROLA. Portanto, em 2004, criei meus primeiros FACE-PÁLIDA.

Naquele ano obtive os FACE-PÁLIDA CINZA e os FACE-PÁLIDA INOS (CREMINOS) com um balanço posterior para 2004 de 4 filhotes criados e vivos.

A partir de 2005, nasceram os primeiros PÁLIDA PÉROLA CINZA e

FACE-PÁLIDA CODOMINANTE fator simples CINZA. No entanto, eu continuava a preparar outras combinações, desenvolvendo na França os

CODOMINANTES, os FULVOS-CINGIDOS

(fulvo pálido) e os BOCHECHAS-AMARELAS com um balanço posterior para 2005 de 13 filhotes FACE-PÁLIDA CINZA criados e vivos.

Em 2006, eu não criei novas combinações com os FACE-PÁLIDA, mas nasceram os machos FACE-PÁLIDA CINZA de um tronco premiado com medalha de ouro em HASSELT (campeonato mundial de 2008) com um balanço posterior para 2006 de 16 filhotes FACE-PÁLIDA criados e vivos.

Em 2007, pus anel nos meus primeiros

Fêmea FACE-PÁLIDA INO (CREMINO) portadora de FACE-BRANCA

Por Thierry Duliere  (tradução Christina Wolfensberger) 

Na verdade o FACE-PÁLIDA é um FACE-BRANCA INCOMPLETO. E as duas mutações são “alelos”, ou seja, dois estados diferentes de uma mesma mutação. Uma ave pode ser portad or de: 1. Dois gens NÃO-MUTANTES ;

2. Um gen mutante para a mutação FACE-BRANCA completo e um gem NÃO-MUTANTE, portador FACE-BRANCA ;

3. Um gen mutante da mutação FACE-BRANCA incompleto portanto FACE-PÁLIDA e um gem NÃO-MUTANTE, sujeito portador FACE-PÁLIDA ;

4. Um gen mutante para a mutação FACE-BRANCA completo e um gem mutante para a mutação FACE-BRANCA incompleto portanto sujeito FACE-PÁLIDA portador FACE-BRANCA ; 5. Dois gens mutantes para a mutação FACE-BRANCA completo, sujeito FACE-BRANCA ; 6. Dois gens mutantes para a mutação FACE-BRANCA incompleto, portanto sujeito FACE-PÁLIDA HOMOZIGOTO, não portador de FACE-BRANCA ;

Mas há somenteDOIS GENS POR AVE para essa mutação, quer seja em estado completo FACE-BRANCA ou estado incompleto FACE-PÁLIDA.

PORTANTO É PRECISO

COMPREENDER A GENÉTICA

DA MUTAÇÃO FACE PÁLIDA

Macho FACE-PÁLIDA FULVO-CINGIDO portador de FACE-BRANCA – Medalha de

prata no campeonato mundial de 2012 

com um balanço posterior de 63 filhotes de FACE-PÁLIDA criados, vivos. A mutação era então sólida e podia ser considerada bem estável. Vale notar que naquele ano criamos e pusemos anel no macho FACE-PÁLIDA CINZA que ganhou medalha de ouro em PIACENZA (campeonato mundial de 2009), na fêmea da mesma cor, que ganhou medalha de prata e a fêmea FACE-PÁLIDA CANELA (que também é BOCHECHAS-AMARELAS, mas não visível pois mascarada pela face-pálida e CODOMINANTE fator simples, que só é notado por um olho de especialista) que ganhou a medalha de bronze.

Em 2008 só adicionei à lista a FACE-PÁLIDA PÉROLA INO, mas o ano consolidou a aquisições. O balanço posterior de 54 filhotes de FACE-PÁLIDA criados e vivos. No fim da estação, devido a uma mudança e redução de criação, diminui consideravelmente a quantidade dos bichos.

Em 2009, nas novas instalações e com o número de casais de calopsitas diminuído para 65, criei - a título de novidade - um FACE-PÁLIDA CODOMINANTE fator duplo (outras da qual uma homozigoto para um PÁLIDA não vingou), mas também uns FACE-PÁLIDA FULVO-CINGIDO PÉROLA CINZA espetaculares. Por outro lado, o número e a

diversidade de combinações para os FACE-PÁLIDA homozigoto aumentaram com boas perspectivas para o futuro. O ano foi concluído com uma criação de 76 FACE-PÁLIDA vivos. E com um filhote do ano FACE-PÁLIDA INO, que ganhou medalha de prata em MATOSINHOS (campeonato do mundo de 2010) com um FACE-PÁLIDA homozigoto CINZA.

Em 2010, assim como em 2011, continuei trabalhando para homogeneizar a qualidade dos mutantes, que resultou numa medalha de prata em TOURS (campeonato mundial de 2011) e uma outra em ALMERIA (Campeonato mundial de 2012) com um FACE-PÁLIDA FULVO-CINGIDO CINZA portador FACE-BRANCA.

Neste resumos anuais, contei a vocês a respeito dos FACE-PÁLIDA homozigotos; vale notar que entre as aves que foram criadas por Olivier GOUIN, um já apresentava uma máscara mais intensa e as faces tinham uma coloração amarela-alaranjada bem marcante. Ele foi gerado de um casal de uma filha mutante com seu pai. No que diz respeito aos ‘portadores’ que ele nos cedeu, desde o início acasalamos com os FACE-BRANCA, mas partindo do princípio que não eram PORTADORES GARANTIDOS feitos de um mutante com um não mutante!

(20)

36 37

de forma confiável porque pode ter grandes interações geradas pelas qualidades de cor da linhagem de origem da ave. E a questão que se impõe é se saberíamos reconhecer os pássaros dos casos 4 e 6, os FACE-PÁLIDA

portadores FACE-BRANCA (ou

hetero-zigotes) dos FACE-PÁLIDA homozigotos (não portadores de FACE-BRANCA).

No fim de 2009, nenhuma publicação oficial tinha sido feita dentro das revistas especializadas e foi o trabalho feito na França que permitiu identificar o primeiro homozigoto e confirmá-lo. A informação para os criadores do mundo todo partiu do fórum:

  http://calopsitte.forumactif.com/ onde desde março de 2007, Michael LEFEBRE

A mutação FACE-PÁLIDA tem a mesma hereditariedade da FACE-BRANCA pois é na verdade uma variação, um alelo desta  Tipo selvagem x FACE-BRANCA:

• 100% TIPO SELVAGEM portador de FACE-BRANCA  Tipo selvagem x FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA:

• 50% TIPO SELVAGEM portador de FACE-BRANCA • 50% TIPO SELVAGEM portador de FACE-PÁLIDA Atenção: não sabemos diferenciar o TIPO SELVAGEM portador de FACE-BRANCA do TIPO SELVAGEM portador de FACE-PÁLIDA  Tipo selvagem x FACE-PÁLIDA homozigoto:

• 100% TIPO SELVAGEM portador de FACE-PÁLIDA Atenção: se o FACE-PÁLIDA não for confirmado homozigoto, é impossível garantir seus descendentes, que não são FACE-PÁLIDA como portadores !

FACE-BRANCA x FACE-BRANCA: • 100% FACE-BRANCA

FACE-BRANCA x FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA: • 50% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA • 50% FACE-BRANCA

FACE-BRANCA x FACE-PÁLIDA homozigoto: • 100% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA  Tipo selvagem portador de FACE-BRANCA x FACE-BRANCA:

• 50% FACE-BRANCA

• 50% tipo selvagem portador de FACE-BRANCA

escreveu suas observações referentes a identificação do primeiro FACE-PÁLIDA HOMOZIGOTO, nascido na casa de Olivier GOUIN portanto ave de 2003 e neste momento eu já tinha formado para a estação 2007 dois casais para tentar produzir aqueles pássaros, o que fiz em 2007, depois em 2008 e em 2009. Mencionei pela primeira vez com cautela durante uma jornada técnica no sul da França, estes avanços na identificação dos FACE-PÁLIDA homozigotos. Em virtude dos meus primeiros resultados em 2007 e reafirmados por aqueles em 2008 e dos anos seguintes, fiz estas observações chegar ao conhecimento dos amadores de calopsitas do mundo todo. Agora que as hipóteses viraram certezas, é possível validá-las publicando nas revistas.

A nível genético é preciso compreender o

resultado dos diferentes acasalamentos: 

A nível genético é preciso

compreender o resultado dos

diferentes acasalamentos:

A – Algumas calopsitas FACE-PÁLIDA heterozigotes (portadoras de FACE-BRANCA)

mutação, e ela domina a FACE-BRANCA. Ela é no entanto RECESSIVA AUTOSÔMICA em relação ao tipo selvagem.

 Tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA x FACE-BRANCA: • 50% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA • 25% tipo selvagem portador de FACE-BRANCA • 25% tipo selvagem portador de FACE-BRANCA

Atenção: não se sabe diferenciar os tipo selvagem portador de FACE-BRANCA dos tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA

 Tipo selvagem portador de FACE-BRANCA x FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA:

• 25% FACE-BRANCA

• 25% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA • 25% tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA • 25% tipo selvagem portador de FACE-BRANCA

Atenção: não se sabe diferenciar os tipos selvagem portador de FACE-BRANCA dos tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA

 Tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA x FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA:

• 25% FACE-PÁLIDA homozigoto

• 25% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA • 25% tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA • 25% tipo selvagem portador de FACE-BRANCA

 Tipo selvagem portador de FACE-BRANCA x FACE-PÁLIDA homozigoto: • 50% FACE-PÁLIDA portador de FACE-BRANCA

• 50% tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA

 Tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA x FACE-PÁLIDA homozigoto: • 50% FACE-PÁLIDA homozigoto

• 50% tipo selvagem portador de FACE-PÁLIDA

02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)  02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)     1   -   F     ê   m   e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    F    U    L    V    O   -   C    I    N    G    I    D    O    C    I    N    Z    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A    |    2   -   F     ê   m    e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    C    O    D    O    M    I    N    A    N    T    E     f   a   t   o    r    s    i    m    p     l   e   s   C    A    N    E    L    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A    3   -   F     ê   m   e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    F    U    L    V    O   -   C    I    N    G    I    D    O    P     É   R   O    L    A    C    I    N    Z    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A    |    4   -   F     ê   m   e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    C    O    D    O    M    I    N    A    N    T    E     f   a   t   o    r    s    i    m    p     l   e   s   C    I    N    Z    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A    5   -   F     ê   m   e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    C    O    D    O    M    I    N    A    N    T    E     f   a   t   o    r    d    u    p     l   o   C   I    N    Z    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A    |    6   -   F     ê   m   e    a    F    A    C    E   -   P     Á   L   I   D    A    C    O    D    O    M    I    N    A    N    T    E     f   a   t   o    r    s    i    m    p     l   e   s   P     É   R   O    L    A    C    I    N    Z    A    p    o    r    t    a    d    o    r    d    e    F    A    C    E   -   B    R    A    N    C    A 02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)  02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)  02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)  02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr)  02.2010 | ThierryDULIERE@wanadoo.fr) 

1

3

5

2

4

6

Referências

Documentos relacionados

No entanto, para aperfeiçoar uma equipe de trabalho comprometida com a qualidade e produtividade é necessário motivação, e, satisfação, através de incentivos e política de

São Tomé e Príncipe, pertence às seguintes organizações: Banco Africano para o Desenvolvimento, Aliança dos Pequenos Estados Insulares, União Africana, Comunidade dos Países

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

a) AHP Priority Calculator: disponível de forma gratuita na web no endereço https://bpmsg.com/ahp/ahp-calc.php. Será utilizado para os cálculos do método AHP

A par disso, analisa-se o papel da tecnologia dentro da escola, o potencial dos recursos tecnológicos como instrumento de trabalho articulado ao desenvolvimento do currículo, e

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

◦ Os filtros FIR implementados através de estruturas não recursivas têm menor propagação de erros. ◦ Ruído de quantificação inerente a