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IHoâe Janeiro -llomlngò 15. üe-^dsto de 1886

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IHoâe Janeiro —-llomlngò 15. üe-^DSto de 1886

r. 227

__. _B___

ASS1G.-TURAS PARA A CP1TE

iS-MEÍ.Rff-c»...¦. U 68000

Anno... . 12.000

íPAMMÊNTO ÀDIANTaJd

WlD___i.RO AVUSiSO .«.O RS. Escriptor?» — B:_a do Ouvidor n. 70

BIO DE JANEIRO

-' ...

''¦'¦'. - __-B_g__—_r_rr ; ; . _

ASSIGISâTURAS PA-ft A. g-ÚVIB.IAS

E_.U_S.I__.., __'_, ggooo

•^no 168000

PAGAMENTO ADIANTADO ' ' *HRAG__Sr_ 3ít,0íliO EXISBíP.

TypogTajpiia — Rna Seto do Setembro n, 73 RIO DP. JANEIRO

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre

em ilus de março, junho, setem1.ro ou dezembro

Stereotypada e impressa nas maohinas rotativas de S_at__o_i, na typographia da:-5a_eta de I.oticias», de propriedade

de ARAUJO & MENDES, rua Sete de-Sater. bróiXj. 72;

EXPEDIEHTE

_.__o_vemos b5o receber ae cartas e jornaes que nos forem remottidos sem porte, oh com o porto insuff_c.er.te.

Pedimos cog nossos correspondentes a máxima cautela com aexactidão do . porto do suas cartas, .-• j

TELEGRAMMAS

ROMA, 13 de agosto.

.. ...-Sos Jornaes tlalaaíM ms-»i.nu-2_tIo _tio o gen.raH couile

tte Btobiii-ist, ministro dos ho» go oi os estrangeiros do reina «li» .ínlln, iria visitar o clinn-_i.__.jr da AWeiuonüa, pi_ne.p© «le B55s_aar_:.

Nfio so bn do cff-ctuar o_ta

visita, ft quní ligava-se

gran-ale __n_.. r Énncia política % ano-.asar do «mo foi dito, o condo »!.. ..ol.ilnnt nfio deixará

!__...

¦BRUXELLAS, 13 de agosto. S_uii._e_-._-~ cartazes jirega»

dos nas cidades Importantes,

«t sobretudo «09 centros in-sIhwíriaes o mineiros da

Del-^I.i, convocam os socialistas

te comparecerem na grando ií.nisif«síação popular «.«io ha d., sóeíTectaar em Urn_:cllas,

ein favor do snfljragilo

uni-versai directo, domingo pro» s__._..><, (iuinxe do corrente.

Apesar das nfflrmaçSos de

.manternordemrcitos no coai-«e.ho dos ministros polo Ejnr-je»Bs.ostre da capital, o go» verno rcunin numerosas for-ça» ean Bruxellas e noa a. ro-dores. Todos as tropas, em jBra.a.ttiçs-o uo cidade,

reco-lacram» ordem .leilão f. isEiü. ei» cios seus quartéis o do caía--rem promptos a marchar no primeiro chamado tias auc.o» dados,

Gênova, 14 de agosto.

O paquete italiano Gollardo, da Navi-gazione Genoralo Italiana, chegou hojo li-síe porto, viudo da Ámorica do Sul.

(Agencia Ilavas.)

Dava para ura bom compêndio de pliilosophia christu a leitura da decla-_ fração dei. ven illustre candidafr"

roança, eu.;, nome tove íí-*"

mero de votos no segundo » '.t\ã__3-3 _.u uas mnti'icipaes, eleições quo são o acontecimento destinado a tomr.r o pri-meiro logar u'esta chronica _03 ditos da semana.

1 B' uma consolação ver, n'este tempo da interesses pc.ssoaes, a chusma de honrados cidadãos que de graça que-roui prestar seus bons serviços a pátria, sentado, n'aquella gratuita cadeira de vereador.

D.s candidatos á senatoria, e dos que pretendem assento na augusta câmara,

e daquelles quo querem ensaiar vôos

do águia nas salinhas provinciaes — o vulgo vô quasi sempre com máos olhos . pomposo ou n.o pomposo prógramma, o dá-o ingrato vulgo I—como íactor na operação doa pretendentes ás funeções publicas a miserável retribuição do se-tonta o cinco, de cincoenta, o de menos mil róis por dia.

Quanto, pordm, aos candidatos á edi-lidade, o vulgo, o mexcriqueiro vulgo, não tem o menor direito a dizer cousa alguma. São elles oa pacíficos e desin-terossados cidadãos, choios de pátrio-tisnw o do cireulares, quo querem salvar a pátria, começando de baixo para cima, que querem administrar o municipio o áiigméntiir as rendas, ílscalisal-as o íis-ó-ll.ar-ae, tudo isto pelo molhor preço qua ha n'esto mundo, que o" como e outro que diz de bobis a nicoldo.

N'úm pai/, que vive do empregos pu-blicos, o onde a iniciativa particular inventa todos oa dias oa meios mais su.sítios para a obtonçSo de empenhos i! a locomoção mais rápida para a casa dos ministros—o nome d03 patrióticos vereadores de todo o império dev.ra andar, com suas respeitáveis cííigiea, om verônicas qne a gento trouxesse ao poicoç'.», para por cilas devotamente re-_..r, como se om cheiro da santidado (istivessem, ou como sa fossem canoni-s.dis»'

• *

Houve, pordm, um candidato que pro-(jioz .o ás urnas cheio de abnegação, o ao qual as urnas repolliram—cheias do votos a outrom. Este, quo do véspera manifestava grandes desejos da sentnr-so na cadeira do edil, no dia s.guiute ao da derrola declarava não admirar-se da rim não eleição—porque a época não d lá das melhores om questão do morali-dado. Naturalmente, este candidato jul-ga-se victorioso perauto a sua conscien-cia, aquella mesma consciência quo pretendia servir . edilidade; o, para cm pregar a phrase de costume—esse candidato deve julgar-se com uma vic-torià morai, nova espécie de triumpho inventado para addicçOas a multiplica-ç"io do f.ro intimo, quando falham as positivas operações de orltlimetica,feitas com os elementos dado3 pelas urnas,

D'est.. declarações, d'eôta variedade da opinião, bom vohimo resultaria de ensinamento christão o philosopliico: a ambição de gloria o de cadeira na municipal, como peccado inhoreate ú natureza humana, a osta frágil carne viciosa e fraca; o arrependimento como l.aptismò da alma peccaminosa, o como vidro do bom grão, atra vás do qual so vfc hoje de um modo aquillo que houtem tte .via oxactamente... de outro modo. Em todo o caso, o que resulta de tudo isto,', que para uns tantos logares não remunerados ha tantos candidatos como «para outros tantos empregos públicos eslipondiados. D'oade se V5 que, om

re-_aj______S__BE_________|

gra de proporção, candidato A: logar não pago :: candidato B: logar ro-niunorado.

—E, a propósito, vA esto annuncio, aqui mesmo na clirouiea, que 6 para sahir mais barato: ._-."-B)UECíSA--E saber onde pára um certo. I processo relativo a um certo di-, nlioiro sobro umas cortas cabeças do gado. Gratifica-so a quem d.lle

der-no-ticias. ._ .

X"\ ..." .

. .; : .1

A reapoito aiuda de eleições, tomos nas nossas notas n chapa liberal triutnphando em Minas.

Da mesma maneira que a presidonoia do Sr. Portolla n_ò mereceu grando agrado do3 mineiros... conservadores, por não ologer 20 deputados ditos, assim tambem . Sr. Joaquim Dolphino não está muilo em cheiro de santidade com a sua groy, por não fazor triumpliar a chapa conservadora.

Isto 6 o que a gento ouve dizor bai» _inho, a um ou outro deputado conser-vador, que falia e pede segredo, Porque os conservadores tôm osta vantagem sobre oa liberaes: desgosto sos com r-go» verno, elles faliam com os seus botões a respeito d'esses desgostos, mas na oc-casl.o da votação estão firmes como tudo quauto ha do mais firmo n'oste mundo, a favor do gabinete; ao passo quo os liberaes faliam de seus desagra-dos com os botões alheios, e quando votam, votam pelo thecr do quo faliam. ¦E' curioso vôr as hypotheses desdo já formuladas pelo publico a respoito da escolha^ Querem uns qua seja o Sr. Co-sario Alvim, de quem o Imporador disso quo foi mais do que ministro, adminis-trando, como administrou, a provincia do Rio; quorom outros quo seja o Sr. Carlos Affonso, que já foi ministro o não está em nenhuma das casas do parla-mento; querem ainda alguii3 que seju o Sr. Cândido do Oliveira, o martello op-poslclouista.qua bnte todos- os dias no governo, sem dó nom piedade. Pruden-(emento não dames as razoes doa conl-ras que os propugnndorè. das segunda e terceira liypotliQ.es dão quanto á es-colha do primeiro candidato; nem nos referimos aos-motivos por que,os da pri-meira e terceira juram pela nStJvòscolha do segundo; o tíio pouco allMlremos ás causas da f<i com quo os da primeira c segunda garantam,.» proteriçãa do ter-ceiro. Os contras, os motivos,-a3 causas, aão todos muito bons. Mas.'para nós d questão vencida que será senador aquello que sua magesli.. o,usando dív-aüí p.orogativ.a constitucional, houver por bem csoólher —.«'Uneiro, segundo ou _tii.«.ir- ".-£<_£:-. poi.iiarpo; Vctt -',•

., o".y " '

¦ .

¦

Tem-se falindo muito contra a vil. • liciodado do senado, e. a propósito, tem sido lembrada a convoniencia da alto-ração do systema vil alicio pela rono-vação de um terço da corporação, de dez em dez anno3. Escusa dizer que ha muita gento a favor d'estas iddas, como ha muita gente contraria a ellas, prin» cipaiminto o naturalmente aquelles quo são candidatos ao doce remauso inacces-sivel ás importut_ici.es do eleitor — o animal mais incommodo que Deus criou, ua definição do um senador.

A morte tom-so encarregado da rea-lizar mais do que esto desejo liberal, o basta lauçar os olhos para o passado, ou antes para o almanak de Laemmert, para ve rifle. .7 se esta verdade. j Vejamos, do norte para o sul, quan-tas vidas senatoriaes têm sido roubadas do 1S77 para cá.

Da Bahia morreram os senadores Na-buco de Araujo . Zacarias do Vasco..-cellos;

Do Ceará, o padre Thomaz Pompou o' o conselheiro Figueira do Mello ;

Do Esprlto Santo, o conselheiro Cruz

Jobim; tí

Do Maranhão,» Dr. Cândido Mondo 1

de Almeida; I

De Matto Grosso, . viscondo éo Rio

Branco; j

De Minas Qará.s, o viscondo do Abaetd, . visconde do Jaguar}', o conselheiro Dias do Carvalho, o barão dc C-.imargos, o conselheiro Silveira Lobo ;

Da Parahyba, o Dr. Frederico de Al-meida;

Da Pernambuco, o viscoudo do Suas-; suna e o barão do Pirapamaj ! Do Rio do Janeiro, o visconde de Nictheroy;

De Santa Catharina, o barão da La» guiia;

D. S. Pamo, o marquez do S. Vicente,

e o visconde de Cara.ellas;

Do Rio Ciranda do Sul, o duque de Caxias, o visconde do I.v. 3rande e o marquez do Hervai 1

De Sergipe, e Sr- Antônio Diniz ; E ainda agora, ríosts. sem .na...

I3S3B__5_S.g___3m«Br-__i-^^

-CÂMARA MUNICIPAL

Ainda hontem não houve sessão, por falta do numero legal de vereadores; compareceram unicamente os Srs. Drs. Pereira Lopes, Possolo. Emilio da Fon-snca, Rabello, Alexandrino do Amaral; Pinto Aleixo, João Luiz, Olivoira. Brito, Nunes de Souza o viscondo M S mta Cruz.quo assigna.ram o.r ..'pectivo termo. O Sr. presi..._icdeclarou que, havendo assumpto urgonlo a tratar, marcava uma sessão extraordinário para ama-nhã, á 1 hora da tarde.

A commissão do fazenda conimunicoii ao Sr.-.pr .àáanta achar-a'<& prffmiito'" à lmlanço qua.-tem de sèr - ror.iettido. ao'

govorno imperial. ;

O Sr. viscondo do Bom lietiro, do Rio de Janeiro.

Aldm do quo tôm dito as noticias, sobro dados biographicos c apreciação da intelligencia ao illustre morto — pouco 011 qiiR3Í nada poderia nccro3centar ochrohista. Se se tratassem.porem, da feição particular d'eato notavol brazi-lairo, principalmente quanto ás suas re-lações do intimidado o da mais intima cordialidade com e chore do Estado — então não seria cousa para um capitulo dc chronica, senão para obra longa e de foi.go.

Conta-sò que o que princíp.almonto o tornava notável aos olhos do Imporador, era o seu desinteresso o a sua franqueza. Nada'pedia, o dizia tudo quanto pensava o como pensava. E' infinito o numero de apreciações do illustre homem de Estado, feitas sobre personagons quo tôm oceu-pado as mais altas posiçõas sociaes—, uns já mortos, outros vivos ainda -que são hoje citadas pelos intimos da cisa imperial. São_innumero3 tambem os casos contados de desinteressa o rude franqu._a[do visconde do]Dom Retiro,para com o imperador. Era um verdadeiro o lealamigoquesuai. atestado tinha.ecujo logar certame ato n.o será preenchido.1

E de com. sua mage.t_do o 03timiva

tem-sa esto facto: sua magestade nunca visitou um homem publico do Brazil no seu leito do morte; sua magestade iovou mais de um moz para nnnunciar o luto da corto pelo rei Luiz.de Baviera...

. . _

...o sua mageatada esteve quatro lioras junto ao vi3condo do Hom R.tiro, o sua magestade não foi ao espectaculo ante» hontem.

BOLETIM PARLAM6:TAR

Os orçamentos da justiça a de-.. , a-geiros ficaram hontom appróvado.;V'.. 2' discussão, no senado.

O Sr. ministro da marinha, na discus-são do orçamento de sua repartição, respondouao discurso pronunciado polo Sr. AfTouso Celso n'uma das sessões an-teriores.

Negócios do Rio-Granda do Sul toma-ram toda a hora do expediente

O Sr. Vlriato justificou um requeri-monto sobre . estrada de ferro do Rio-Grande a üagd, ao qual requerimento dou immediata resposta o Sr. Silveira Martins.

O rosumo dos discursos vai no Diário da» Câmaras.

Na câmara não houve sessão.

Celebra-so hoje na capolla da Gloria do Otiteiro a Assumpção da Santíssima Virgem, com missa solemne, ás 11 horas da manhã, o Tc-Dcum, ás 5 1/2 hor.13 da tarde. Prtíga ao Evangelho o.monsenhor vigário geral Dr. Luiz Raymundo da Silva Brito, eao Te-Deum o Revi. . pra-gador imperial frei João de |S. Josd Paiva. A musica d regida paio professor Jeronymo Martinoz. Serão rezadas missas, ás 8. 9 o 10 horas. ?S. MM. e AA. Imperiaes assistirão ao Tc-Deum.

A commissão executiva da segunda, exposição dos alumnos da academia do Bellas Aries ficou composta dos Srs.: Sebastião Vieira Fernandes, Alberto D.lpllino. Fiúza Guimarães, Pedro Casti-lho e Fabricio Gomes.

Almeida & C. 7178196, a Antônio Lean-dro da Souza 0028131. a Belmiro Uodn-, gues & O. '1:8005. a Castro Brito & Abreu 1288. a Cunha Guimarães & C. 1:02.B, a CF. Cathlard & Alaphilipo 12 .819„900_ a Fernando Amares & C. 7S8, a Firmino da Azevado Alves 11:1908, a Leito Gui-marães & C. CHflôOO, a Manuel Joaquim Pimenta Velloso 2658920. a Monteiro, Hime & C. 6õ78n03, a Peixoto, No-gueira & C.2018UG o a llheiiigant. c. C. 10:8198000.

Concetlou-so á tliesourariá de fazenda das Alagoas o credito do 18:0008, para pagamento da despezas feitas com a es-trada de ferro do Paulo Affonso, nos mezes de maio e junho ultimosi

Falleceu ante-hontem, n'esta corte, o* Sr. Dr. Maximiano Antônio de Lemos, natural da provincia de Miuas-Geraes. O flnado ora formado om medicina pela faculdade do Rio do .Janeiro, onde foi contemporâneo de Homens distinetos; como Valladão o outro3, quo o consi-deravam pelo seu talento o amor ao O3tudo.

O Dr. Lemos dedicou-se tambem a littoratura, deixando esparsos pelos jor-naes diversas poesias, «ue foram justa-mente apreciadas.

Publicou um trabalho sobre medicinn, intitulado O Médico das crianças, polo i|uo foi nomeado membro do Instituto Histórico. Por serviços prestados duran-to ii3 epidemias que reinaram n'esta cl-dade, foi condecorado pelo governo com o habito da Rosa.

O Sr. Dr. Sampaio Ferraz, 2* pro-motor publico, dará amanhã a promoção sobra o desfalque do Euglish Bank of Rio da Janeiro, do que d aceusado como auclor o cx-pngador do mesmo banco, Ignacio Marques de Gouveia.

Houve hontem conferência do Supromo Tribunal ili) Justiça, presidida polo Sr. Valdetaro, sendo secretario o Sr. Oli-:

veira Coelho. .

O expedionto constou de ofucios dos presidentes das províncias do Pará, Coará, Parahyba o Alagoas, commum-cuido o movimento da magistratura nas

_i.sm-. provincias. ;

Exposições dos processos ns. 10.30,

10510 o 25G•!.. , ,

Julgamentos.— Pi*". "".' 1s_. 1.172 c 10511,i u.i corte, não tomaram 00-uh.cimento Sa. pretendidas revistas.

Pa.sagens.jr,Çós processos ns. 10530, ao Sr. Graça ; 2501, 10171 e 2563. ao Si. Sayão Lolato; 10510, ao Sr. Felippe Monteiro: 31. e 10-193, 110 Sr. Barbosa do Almeida, c\IOí79 ao Sr, Paiva

Tei-xoira. ).

Com dia designado' para julgamento, os processos ns. 1050-1, 1051S, 10513, 1048o; 10103, IltUS.,.- ...V'°lSi;-104Í7. 10l}__.tLí)5S.'-o 10420.

A Palestra Litteraria da Escola Normal da Corto inseriu na acta da sessão de liontem um voto Uo pezar pelo passa-rnéilto do visconde de Bom Retiro, o nomeou uma commissão composta do cinco aa^o.ciados para assistir á missa de

;_..í.mo,dia.. "- .,

A musica do 1* batallião de inliiii taria vai tocar hoje. durante a tnrde.no iardim do Campo da Acclamaçào.

O ministério da justiça roeommen.eu ao presidente da provincia do Paraná que faça submetter a exame de sanidade, na fúrma doa arts. 101 o 105 do regula-monto annexo ao decreto n. 9Í20, do 2S do abril do anno passado, o 2° tabellião do publico, judicial e notas do termo de Paranaguá, Fernando Marques Lisboa, ee não fòr da idade avançada; provando o mesmo serventuário a falta de outro meio de subsistência e que prestou bons serviços no exercício do cargo, o devendo o cidadão proposto para exercer o oílicio habilitar-se, na conformidado das dia-posições em vigor.

Temos o _. 15 do interessante jornal de modas A listarão, de quo são edi-íores o Srs. Lom.aerts & C,

No dia 9 do corronte, falleceu na cidado do Trea Corações do Rio Pardo (Minas), na avançada idade de 75 ann03, o coro-nel Josd dos Reis Silva .Rezende, abas-(ado fazendeiro e chofe da numerosa fa-mila, quo o idolatrava.

O fallecido descendia de uma das mais importantes o respeitáveis famílias da provincia do Minas, c inilitou sempre nas fileiras do partido conservador, ten-do siten-do por muitos annos o chefe da lo-calidade, respeitado por todos.quo viram sempre n'elle um caracter recto e ele-vado

Exerceu todo3 os cargos do oleição po-pular, prestando relevantes serviços, sendo por isso condecorado com 03 lia-bitos ds Christo e da Rosa, do cuja ordem tambem era ollicial.

Sua morte causou geral consternação.

Foi nomeado para exercer o cargo de enfermeiro-mór do hospital militar da corto o auapeçada do r batalhão da artilharia a pd João Uapí.ista-.

Escrevem-nos:

1 Os moradores da rua do Hospicio de Pedro II, em Botafogo, queixam-s. dj>', quo os desordeiros c vagabundos co.-' tinuam a incommodat-03 com as alga-zorras quo fazem nas tavernaa o nas casas da pasto, ondo se agrupam todas as noiíos, armados do grossos cacetes. Oecasiões ha em que torna-so perigoso o transito por aquella rua a certas horas da noite, principalmente pnra as familias. Cliama-so para isto a attenção da po-licia do logar. »

..S-V. E'M» ..__£_._.___._. Começam novamente a circular boatos do revolução uo Estado Oriental.

O Diário àc Ilagê diz quo está consti-tuWo uni novo comitê revolucionário, cuja s.il. d cm Serro Largo ; o quo as cavalhadas já começam a emigrar I

A este respeito diz aiDda o Correio Mercantil, do P.ilotaa:

« Passageiros chegados do interior pela estrada de forro confirmam que na próxima primavera rebentará uma ravo-lnç, .0 no Estado Oriental, cora o fim de

derrubar o govorno do Santos. Accrescentam quo n .ates últimos dias tem-so observado movimento do cava-lhadas na fronteira, o quo, pelo monos, faz suppõr receios da invasão.

Para n|s, o l.cto ha de consummar-ae, mais cedo ou mais tardo, tal d o deses-poro cm que sn encontra o Estado Orien-talcòm o despotismo do genoral Santos.n

jornalista,—^0 cujo alto espirito, graude talento e rara isenç.So em politica lhe dão um soguro o limpiio critério para julgar doa homens b das cousus desta torro, ondo Iodos ou íquasi todos têm um ponto do vista—d^ rotineiro, pelo ostaciouamenlo a pola tradição, ou aoa-nliado, pelo oxclusiviaiço das idáaâ poli-tieas. ,. <.i;

A' Gazela de i.oííeí_-| muito devo tam-bem a litte.atura' Ua.iftn .1, pois qua as snas columiuis estiv^am sempre fran-eus o abertas para'_oê$jerr!s in-n .ucçõos de todos os ciigcnhnj. conhecidos ou desconhecidos, meálrfs ou neophylo?, prosadores ou poetas.i

A importância «de iqno boji posa a Gazela ãê Naticias ítati[' precisamos ndo

.flirmnl-o. Todo. j},.Sonho.em. todos a um tem e bem a íl-thonstra o factn de ser o jornal de''maioij circulação do Im-perio. pois que, poifemoa g.rantil-o, a sua tiragem d em quasi todos os dias superior a 21,000 "fekemplares, ombora conservo ainda osloínnmero no alto das suas columnas. j-,

A Semana sorve-sa d'esta oceasião pura, felicitando Sr.l.lissimámerite o diroctor e os newaes redactores da

Gazela, de Noticiem pelo sou undecimo anniversario, manlujstar-llio a sua con-siil. ração, o seu alífl apreço o _ sua pro» funda sympathia.-j»F.

Pelo quartel "gimeral do exercito ex-pediu-se ordem para que uma guarda da honra do 10' batalhão de infantaria esteja postada hoje.' ás 4 horas da tardo, junto á igreja da Nossa Senhora da Gloria, afim de fX.er as continências devidas a Suas Magestades Imperiaes, que vão assistir .'ao Te-I)eum quo alli deve ter lugar.

» Os artigos' enviados á redacção não serão restituidos ainda

que não sejam publicados

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0 PAPEL-JlipA DEPRECIftDO

No artigo dejiontem sahiram algu-más .dhsigníQcaiftfS incorrecç-ões, íacois de comprahonder, mas ha uma quo in» verte totalnvmto-.. seu ponsamento.

No final ire33oiartigo, quaudo diz que —se oa impostos cquitalivos e razoáveis alguma voz so mostram reproduetivos, d quando K£-d"i!Ldo levantar o paiz do pesadelo enormfrd

beneficia o capiti, nües. Em vez dii' beneficia, etc.

papel-moada, que ¦¦frias

nacio-Foi nomeado o Sr. Samuel César do Pinho Carvalho para o cargo de 3" sup-plenta do juiz municipal e de ú.ph.O. do termo do Rio-Claro, sendo exonerado do referido cargo, a seu pedido, o Sr, Andrd Augusto Miller.

Segue segunda-feira, 2ô, ao meio-dia, para Santos, o paquete Rio Negro,

Foi nnte-houtem assignado entre o governo da provincia do Rio de Jaueiro 0 03 Srs. Luiz de Malafnia e Antônio Pinto Moreira um contracto para a col-locação do immigrantes na lavoura da provincia, sob as bases do projecto apro-sentado pólos mesmos sonhores ú assem-bléa provincial o convertido em lei ua ultima se3são.

No salão das escolas

ha hoje conferência. da Gloria não Pelo ministério da guerra mandaram-se pagar as mandaram-seguintes quantias: a Ma-nuel Josd Ventura. .318-500, de obras que no exercício ua 1S.3—1SSG executou na escola geral do tiro do Campo Grande: e no Asylo dos inválidos da Pátria; a' Antônio" Joaquim da Costa 35$ c . Josd' Joaquim da Costa'.965,.de concertos qua fizeram, no exercício corrente, este no hospital militar do Andarahv o aquelle. na bibliotheca do exorcitoj c aos credores mencionados na relação quese remette, 41:271g021, de fornecimentos qua uo dííol exercício da 1135—1S3G fizeram á inton-í

ciência da _we.ra, sendo; a Alberto de

O m-iviiYietHO do hospital dii Sanla Crisa da .liso-i-icnfilia, do. hospícios _.< Pedro H, (Ia Kossa Sn-iilinra da Saudo, dn S. João Baptista. új Nosa Soiihorallo Soccorro'0'da Nossa Sonliora das Poros, cm Cascadura. foi 110 dialll doa.osloo sogulnlo: existiam 10.0, cnlrarain 29, saliiram 37, falle-coram (i e existam

1160-O movimento da Sala do Banco c dos coasultorioi públicos foi, 110 mesmo dia, da 325 coiisullautos, para cs quaos i.u aviaram 411 receitas.

.laticaram-sò 30 ctiract-õos do doalcü.

____— •. | ANNIVERSARIO Dfi GAZETA

São dos nossos eollegas da Semana as c;entis expressões que abaixo seguem: « Ha onze íannos completos, no dia 1 dn agosto de 1S75, appareceú n.sta.a-pitai uma pequena folha, quo so apre-sentava modestamente, ó certo, mas com uma feiçãn inteiramente nova e desconhecida do jornalismo nacional dc entíío. A Gazeta de Noticias, ideada na

alegre redacção do mais hilariante, do mai3 patusco, do mais gracioso o do maissatyrico jornal illustrado oucljamais houve no Br. .11, rosentin-so do caracter tlospreoccupailo'0 morda/, do papá Mos-quito, o qno não admira, visto quo os seus redactores eram os mesmos da im-portanto folha caricata: ferreira ü; Araujo, Iílysio 'Mendes o Manuel Car neiro.A, esta faição alegre, o—digamol-o fraucamonle— um tanto futil, devei a Ga zeta o sou csito o os primeiros,suecas sos alcançados.

Povo superficial e «obre, precisava de um jornal lova o barato.

O Jornal do Commercio era o unico

jornal de importância; mas a sua prosa ora então ainda mais espessa o mais pe-sada do cjtie 6 hoje, e, aldm il ..so, custava cada folha meia pc.laca.

Havia, pois, necessidade de um jornal cujo preço estivesse ao alcanço de todas as bolsaa e cuja leitura nüo esmagasse dc todo a paciência da gente.

Foi o que, riitida o claramente, com-prohcnderam os tres redactores di Ga-zela de Noticias ; e fizeram, por conae-; quenciu, o jornal de que o povo linha

necessidade. i

Trabalharam muito, venceram enormes dillionldadosisustentaram uma lueta ter--rivcl contra o despeito do uus, a má vontade de outros e a inveja do tercei-ros; mas, aünal, a posição sympathica e popular om que se collecaram na co-lebre questão do drama Os Lazarislas, acabou por tornal-os vencedores. D'ahi para cá a vida da Gazela tem sido uma serio ininterrompida de esplendidos tri-umphos.

Releva notar quo a Gazela conservou, com pequenas modificações, a sua feição primitiva, mia ampliou os sous ideaes, firmou a sua orientação, croou o conso-lidou as suas basca moraes pelo respoito publico e n3 materiaos pela fortuna ad-quirida, o discutiu sempre com a mais louvável isenção todas as questões so-ciaes a políticas, não faltando nunca com a palavra do seu conselho ou da sua meditação, quando se tratava ue defendei' ou guiar o animo publico, en-caminhar a opinião transviada, proíligar os abusos do poder, atacar os maus e proteger os fracos.

Se a Ga-iéto tem fido erros, resgata-os largamente a grande somma de serviços que tem prestado, tanto ao paiz como a InstltúlÒ.és particulares e a obras de uíilidado gorai.

Foi na Gazeta quo verdadeiramente se foz jornalista o Dr. Ferreira de Araujo, —que fi hoje um dos pouquíssimos lio-meus do impvons. dignos do nome dc

_ .n.eeram 1 Francisco Mor». tião Gomes dofiello.

Foi nomcujrt uma commisf' posta dos Srf coronel Maniu Guedes, tonepte-coronol Joã do ltego Balros • Cavalcan! querqtie e mator Manuol Uo

canca: para isMrèa.tareJn a ». v_u "para

fuzileiroarmado a Comblain»,.pelos' capitães W _njli.au Freire de Carvalho a Luiz Mat'ia.l>i Mollo o Oliveira, com o projecto orgmlsado pela commissão que foi presidida pelo Sr. brigadeiro Seve-rlimo Marüiís da Fonseca, o cniittir parecer Bobffll a adopçüo de um d'esses trab.ilhos. /

Na câmara não houvo sessão por falta de numero.

No sonado, havendo numero legal, abriu-se a sessão, sendo lidas e appro-vadna 33 uctafl das antSoedéntes'.

Ko expediente foram lidos diversos Ofílf.iOi.

O (3.. VSrlMío cl« .Ici.cli._s contesta o quiídísse o Sr.' Silveira Mar-tins, de qne o| Sr. Dr. Trajanó de Me-dairos, procurador dos feitos da fazenda do Rio Grande, havia defraudado oa cofres publico3. com umas terras que lhe não portou(jôm c são de propriedade do outrom, o declara que aquelle func-cionario não i.m nnm tevo concessão alguma de terras rí-.quòlla província, ontlo tambem não Ftpssue propriedades. Nunca atacou nem otlendeu a pessoa alguma: não está isso no seu caracter; defende-se, mas não aggridó.

Depois do justificar o sau procedimento com relação á estrada de forro do Rio Granda do Sul, declara que retirou-se quando orava o Sr. Silveira Martins, não por medo, mas por prudência, a foz isso pelo respeito quo lhe merece o se-nado; mas está prompto a responder aos quo o iiggridam no mesmo terreno.

Tratando da questão da empreitada' da estrada da forro do Rio Graude, fun-dimnnta e manda á mesa o seguinte rc-querimento. quo foi appróvado o entrou em discussão :

or Roqueiro que pelo ministério do im» perio seja o sanado informado :

1." Dos lermos de um projecto npre-sentado á assombléa provincial do Rioi Grande do Sul para augmentar de dois' mil contos o capitil garantido pelo go-verno gera! á companhia de construeção da estrala do ferro do Rio Grande a Bag.;

2.' A data d'ost. projecto; -3." Quaes os deputados que votaram1 a favor e quantas discussões tove o pro-jecto;

..' Cópia do telogramma do minisic-rio da agricultura ao presidente, avi-saudo quo o contracto com a companhia: já estava assignado, e rpie o pessoal do' construeção da companhia tinha já em-barcaiio da Lhir.p. -. chegado a esta cOrte, etc. »

O í?ií>. SSHvc.s'« R-Sas'.}sis começa dizendo qne reconhece melhor do qU9 nitiguemque é um vaso de Imperfeições,' o por isso mesmo uroenra collocar-so acima (1'cll .s, pugna .do pelos interesses do paiz.

Não serve do modelo para 03 outros, mas declara que sempro foi norma sua pugnar pelo cngra.decimento da sua provincia, c, apezar de calumniado, con-lindará, mio grado¦ i-o quem for, a de-tender os iutoresses da sua provincia, que cm parta lho devo todos os sous me-lnornmentos.

Recorda a lueta que travoti para as constnicjões das estradas de ferro do Rio Grande e o quo se tem passado até hoje âcet'c.1 da estrada do Rio Granda & Bilg., que. custou -13 mil contos e que, desde o dia em que foi aberta ao trafego, tem dado lucros consií.c-raveise não pre-cisou dos auxilies propostos na assembléa, como disse o Sr. Viriato, porque a com-panhia, em vista do. resul lados obtidos, nao podia solicital-os.

Quanto ao Sr. Vi.i.to de Medeiros, declara que no senado todos tòm com-petoucia para discutir todos os as-sumptos, desde que-os estude c .. Ex. íaçi o mesmo, porque, so o orador falia muito, o Sr. Viria., guarda silencio profundo sobre tudo.

Quanto ao mais. dirá que o Sr. Viiiato estude, porque o oradtir não 6 emproi-teiro nem fazroquoraítféotosao governo: — reclama da tribuna.

O requerimento foi appróvado. Passou-se á 1* part? ca ordem do dia, Foi approvada em 2' discussão a pro-posta da câmara dos deputados conçe-(lendo um anno dc licença, para tivitar i!e sua saude, ao bacharel Ácyndino Vi-cento d. Magalhães, jui:; do direito da cornarei do Pilar, província de Goyaz, com dispensa do intemicio requerido pelo Sr. Octaviano para a 3* discussão. Continuou a 2* discussão do orçamento da justiça para o exercício do 1SS. a 1837.

Foi apoiada uma .monda do Sr. Meira do \-sconc.llos, elevando a 2:100] o or-der.ndo do promotor d. resíduos e ca-.pollas.

proposta com as emendas da câmara e do senado.

Entrou om 2* discussão o orçamento do ministorio do estrangeiros para o exarcicio da 1330—1887.

O Slt. CotltlDlA, Bauros Bauketo b outros.—Votos, votos.

Não havendo quem pedisse a palavra, foia discussão encerrada.

Foi approvada a proposta do governo com as emendas da câmara dos deputa-dos.

Esgotada a 1' parla dá ordem do dia, indo passar-se á 2' o não estando pre-sento o Sr. ministro da marinha, o Sr. prnsidonle suspendeu a sessão á 1 hora ato minutos da tarde, at.!á cha-gaita de S. Ex.

Reanerta a sessão á l hora o 15 ml-mitos . sorteada a commissão, composta dos .ri. Octaviano, Vieira da Silva e Correia; para receber o Sr. ministro da marinha oue.sendo introduzido no salão, toma assento na mesa, á direita do Sr. presmento.

íi:iitinuou a 2" discussão do orçamento da marinha para o exercido de 1880-1887. <t> Sr. [.Bnc-DoweH (ministro da 1 íi-fiii/iíi) começa dizendo quo sente estar om terreno desigual com o Sr. Affonso Celso, porque lhe faltam aldm da outro» predicados, a experiência, os conheci-montes c s liberdade de tribuna de qua usou S.iiix. quando tratou do erro deira. pressão acerca dos artigos do regula, mento para a recente escola naval, resul» tudo da fusão do collegio naval e oscola ile marinha. O quo nouvo e deu logar aos reparos do Sr. Affonso Celso foi um arro de copta e naaa mais; ha apona.i um erro do numeração do artigos, « não um rogulamonto com dizores diffo-rentes, nm para uso do ministro e outra para uso dos Srs. senadores, doputa» (aJS, otc.

Não existe nada em contrario ao textn' nem ao pensamento da lei, porquo sa houvesse, *¦ orador puniria o falsificador da lei. „r. .

Tambem eom o código criminal so deu um erro, cftie ad foi corrigido om 1832; aliança, porém, que polo exame que foz sé eneontrou erro3 grammaticao.. o nada

mais. ¦-. ¦,

Passa a defender o acto que'fundiu o collogio naval o a escola do marinha om escola naval, declarando, depois de diver.na considcraçõeSj4uo não houve

da lei.

concorda com ns economias pro-. pçla commissão de orçamento, 3 ellas trazem embaraços para os i que correm pelas verbas mni3'•1

e nüfióssãrias aos serviços

CARTAS PORTUGUEZAS $

ACERCA DA NEVR03E NAClONAu

viço naval com uni edifício paru a .o.v..i naval digna da instituição e com todos os compartimentos é condições, íTão só para o ensino como para a commodidado dos quo se dedicam nos estudos pura os logares do ofliciaes do marinha, otc. O dinheiro quese gasta om concerto, com odillcios velhos, sorve para fazer uma 03cola digna da instituição.

Não pó d. concordar com as reducçõea propostas, porque iam compro d. occor-rer a ilenpezas para oònse. VáçSb doa __. vios do guerra, como, por exemplo, o .Olifításs. com o qua! em concertos tem de' despendei' cerca de .0:000!).caldeiras para a Guanabara 11a importância de 240 a 200 contos, Parnaiujba, lancha do torpo-(letras, etc.,, que sobem a mnis da .12 contos, uão contando com outras despe-, zas imprevistas, qua serão -attendidas-com a verba do 500 contes.

Não pótlo reduzir, como quer a com-missão, as despezas com os arsenaea,. nom supprimir os da Bahia o Peruam-. buco.

Está prompto a lazer economias além' das votadas pelo parlamento, comtanto qne 03 serviços ílquem.livres do dlfficul-dados.

Não pôde reduzir o numero do opera-; rios, como quer a commissão, porque olla não chega para os differòntea servi-ços uos respectivos arsonaes.

Pede ao sonado para não reduzir mais o escasso orçamento da marinha, que, será legalmente observado pelo orador.

Depois de outras considerações, passa a defender o decreto que croou a Escola. Naval, na parto ralaliva ao prógramma: da ensino e parta technica o material atacadas pelo Sr. Affonso Celso, decla-, rando que o regulamento foi expedido em | virtude do lei,o por conseguinte não houve violação; nem o govorno excedeu das despezas consignadas nas tabellas do orçamento,o.pelocontrario, economisou c melhorou o ensino na Escola Naval,; dando aos o(Iiciao3 do marinha mais co-uhecimentos do que 03 quo se davam na escoia de marinha, etc.

A discussão ficou adiada.

Levantou-so a sessão ás á horas da tardo

Resumo dos prêmios da 10' parte da ..* loteria da provincia do Paraná, em beneficio da matriz nova de Curityba, extrahida hontom : .35.0 303:0008009 39471... 1325... 22032... 31099... 39013... 1.90... 14154... 20539... 29233... 36125... 48181... 2359... 3310... :50:000,109o 20:000.000 10:0_0:.003 5:000.100 5:0008000 - 2:000.000 2-.OO0HO0O 2:0003000 2:0098000 SidOQROOp 2:0008000 1:0008030 1:000,.000 Prêmios de 555 5611 8431 9151 10539 10353 12020 13200 14919 10007 20583 21214 23-104 24155 24183 27133 30137 30123 1:000,1000 1:0008030. 1:0008000 1:0008000: 1.0008000 1:0008000 1:0008000 1:0008000 1:0008000 1:0008000 1:0008009 1:0008000 1:0008000 5008000 31975 32883 33374 31275 35195 30720 5337... 13257... 15275... 22381... 24412... 20903... 33723... 38288... 37313... 37391... 49549... 12503... 40030... 39741 42050 42330 40205 47090 4S077

ão havendo quem pedisse a pahvra, foi . discussão euceiTaia c approvada a

_lpí'.i.fm_p3.s 43319 2:50080001 4324 5208000 43321 2:5008000; 4320 5208000 39170 1:009_000:2.051 250.000 39472 1:0008000 I 22053 2508000 Centenas 43301 a 43000 2003 I 4301 a 4400 008 39101 a 39300 .008 I 22001 a 22100 408 Todos os números que terminarem era 20 t.m 1008, e em 71

40.8000-Todos os numeros quo terminarem em ü o 1 t.m 203 cada u__í

No Diário de Jaguardo oncontrámos-ft uoticia de um facto gravíssimo, para o qual chamamos a attenção do governo

uiz o Diário :

o Tendo vindo preso de Cangnaaú o oriental João Josó Caelano, indigitado como um dos auetoroa do assassinato de um filho do Sr. Israel Silve, no Estado Oriental, conservou-se na cadeia, sem se lho formar culpa durante mais de um mez, visto não terem as uossas auetor: daiies competência para processal-o por um crime commettido em paiz estran-geiro.

Paliava o mesmo preso em requerei-habeas corpus, quando alguém insinuou-lhe que dando 2033000 é auetoridade po líciai èÇ/la iramcdiatamçpte solto.

l'ibui'_íi> 0ònçalvó., .anliadotdo preso, fez a entrega üo3 2008000'. e mais IgOOO

de carcoragem ; e João Jos. Caetano foi posto om liberdade nc dia 23 do passado., por ordem do subdelegado de policia om csercicio.

Tiburcio is3o mesaío declarou om pra sen;. de divorsa3 pessoas. »

A somma total das diversas despezas a que deu origem o casamento de sua alteza o príncipe real, acha-se orçada por diversos jornaos om cerca de 2,000 contos de r.is.

Qualquer qua seja a modiOcação que pelo futuro balanceto da nossa divida haja de si fazer na importância d'ossa verba, ou peço licença pnra a conside-rar como intoiramante.desbaratada o absolutamento perdida^ " .

Se do quo sair .tava, era de dará. princoza consorte, aos numerosos prin-cipes quo a acompanharam, ò aos jor-nalistiis estrangeiros quo por esta ocea-slão vieram a Lisboa, o mais 1 .sonho e o mais favorável aspecto do paiz e da ci-vilisação portugueza, creio que na roço-nhecida falta do um museu othuogra-phico, de um trluseu agrícola, do um museu industrial . de ura museu com» marcial, o que deveríamos preparar seria uma serie de exposições . do con-cursos públicos do trabalho nacional, om cuja organisaç.o o em cujos prêmios o governo despendesse a quantia vo» tadaâs foBtas polo orçamento do Estado, pela contribuição das grandes compa-nhias, pela municipalidade, o pola sub» scripção voluntária d. publico. • ; Na bahia do Teju, far-sc-hia a expo-si cão marítima dos nossos vasos da guerra e das nossas pescarias.

Na le síria, n exposição das nossas boiadas, daa nossas coudelarias e dos nossos rotianhos. .

Na sala do l.isco, ou em qualquer outro grande edifício, a oxposição daa industrias districtacs. .

Na Tapada da Ajuda e no jardim Zoológico, _ expô-ição dos produetos agrícolas., a exposição daa flores, o ex-posição das aves, a oxex-posição dos Iactir cinio3, etc.

Um cortejo ethnologico, represen-tando 03 diversos costumes populares do -:- os typos physionomicos,__3_J.ra'ies, .montas o as alfaias agricol___. ndo-se n'este prpstl .0 aa mais ca» iristicas corporações do oílieios com us respectivos froph.ns, como a dos oi_i.§r__i_?_i.^maacI«ei,'OS do Mi-nho, o dos caldoirelios do~__.iMte.O7'. das fiandeiras o das tocodeiras do Vian-na, n das padeiras do Avintes, a das rendi lheiras ac Peniclio o de Villa do Condo, etc, desfilaria pelas ruas do Lisboa e completaria ess'i festa do civi-lisacão, dando á joven princeza o ao sen j-Ulustra seqüilo iii'ii.aspoct..culo nacional; do encanto mais pittorosco o mais sym-pathico.

Nestas festas—não tão invorosimei-nem tãophantasticas que, a detalhe por detalhe, as não tenha já consecutiva-monto promovido o realisado, por inicia-tiva de alguns cidadãos tão bonemoritos como despremiados, a sociodade da lusg trucção, do Porto, o a Sociedade Martins' Sarmento, da Guimarães —todos os tra--balhndores teriam o merecido applauso' do seu trabalho; os setenta mil provin-, cianos trazidos a Lisboa pelos comboios^ de recreio levariam da capital nm grando augmento de conhecimentos ad-quiridos, do noções justas, de idéas pra-; ticas a de sentimentos generosos; aj nova princoza, reservada talvez a exer-; cer no futuro alguma influencia no des-i tino da nação portugueza, aprenderia! em um só dia a conhecer melhor esto povo do quchadoconhecel-oa v.r bailes, illumiaaçõos, corridas do cavallos o re-vistas militares durante toda a sua vida;' os estrangeiros teriam tido elementos! de analyse o de estudo para julgar com justiça um dos paizes menos estudados, um dos mais desconhecidos, o no fundo, talvoz, o mais bello da Europa; nós; todos, cmfim, teríamos lido oceasião dei fortalecer em nossa convicção essa basoí fundamental da solidariedade patriótica,; tão abalada nos caracteres contemporn-j noos a que se chama o respoito do.n<53j

mesmos. [

Sc, em vez do uma festa do civilisação,! de nacionalidade e de patriotismo, o que; se teve em vista fazer, foi unicamente; uma festa do magnificência regia, os festejos dc Lisboa foram n'esse pontoí do vista da mais contristadora mesqui-| nliez.

Comparados com a grando pompa cas-j telhana da corte do Madrid. com 0 luxo portentoso da corto de Inglaterra, comi o brilho artístico da corte de Itália, com; a opulencia cultuai o asiática da corto r"aj Pwussia, os festejos monarchicos do ca-samonto do príncipe lembram a fábula da rã e do boi, o produzem uos convivas a desolada melancolia de um banquete, para cujos gastos um amanuonse do se-cretaria rebatesse seis mezes do orde-nado, cem e üm do deslumbrar o barãO| de Rotscliild, por meio da opulencia ao unia merenda mt Perua do Páu.

Para nos pouparmos a confrontos des-agradáveis, teria sido útil recordarmo-nos de que ainda o outro dia so celebrou na Russia a festa da coroaçSo do czar, á qual foram convidados os reporters dj) todos 03 grandes jornaes do mundo.1 Estes souhores,uos quaos nós mostrámos com infantil vangloria a nossa igroja de S. Domingos e a nossa parada do Ter-reiro do Paço, viram as columnatas de porphyro c de Iapislazuli e as cúpulas de ouro das igrojas bysantinas de S. Peters-burgo; viram admirável museu da Ermi-tage,um dos primeiros do mundo; viram passarem Mosco ..caminho do Kromlim, os famosos coches de gala, pintados por Bonclier e por Fragouard; viram o mais temeroso dos exércitos, formando alas cerradas no percurso do imperial cortejo, n'uma ex tensão do cem léguas, ou seÍ3« centos Iiilometros; viram entre ò...3 soldados a divisão formidável dos gentis-homens, cávàileiros guardas, organisada pela imperatriz Catharina, o os soldados dos dois xfelebres esquadrões de Alexan-dre II, unicamente compostos de príncipes da Ásia Central. E nós admirámo-no. de iffrti'

(') Rcsetrandii-s'. o direito io reedição, o anetor dc-sté artigo roga aos scos confrades da imprensa

1 oitug ,e:a o o.>:qaio do o . .v: Swsereverem.

qua o Sr. Xau, correspondente do CfJ Rias, não houvesse precisameuto cahid» para a banda.de assombro, ao ver desll-lar p_loi-0ciooarli.hai'i_ 3, ouao passar entre seis rtrcheiros em alas á entrad. da Ajuda I

Depois, para quo a festa regia aa Lisboa estivesse ,á altura do século, seria preciso quo nos não tivéssemos esqun-cido de mandar vir nitiilistas, do mandar vir fanianos, ou de mandar vir anar-chistas.

Os _implo3 fogos de Bengala já não dão conimoção a nini.aora. A fantasia modorna podo dynamlte o podo fulmi-colon. Que vem cá fazer o fogueteiro Sr. Pain, do Londres? Atirar fo-guetos. Ora. muito obrigado pela magni-licencia.., Na pyrotechnica das testa» coroadas, os que hoje em dia so oncar-regam do bouciuel final chamam-s. Pedro Krapotkino, Valoriano Ossiusld, DemetrioLisogub ou Vora Zassulic. So o prógramma dos artifícios do fogo não pormllto a osporança de ver ir pólos ares um ragimonto, uma estação de caminho de ferro ou um palácio, osso prógramma não valo a pena de que a gonte se clio-gue á janella.

Eutre o» .poquonos povos pacíficos, as reis constitucionaos o <bomqnistos, como o Sr. D. iuiz I, procederiam avisada-mento não buscando competir, n'est_ ordem de pompas, com os grandes po-tentados da.soborania imperial. Convém dasenganarmo-uos do quo o tempo do magnífico Sr. D. João V passou lia muito, felizmente, para todos nós.

A coroa já não tom as minas do Bra-zil, para lhes converter o miolo om badalos de sinos que assombram o mundo. A corto portugueza 6 hoje uma trio modesta corto, como a da modorna Grécia, quo Edmond Abouttão ílnamou . te descreveu, c do cujo soberano olle disse: «Podendo viver digna ,e exein-plarmonto como um abastado íldalgr. prefere viver como um rei miserável1 . irrisório..

Nas modernas monarchias constitu-cionaes, o rei íi um funecionanio publico assim como qualquer out.o, tem os som í'.i.õ?.uóhfos.prefixo. ooino nír juiz.da rela.UQ ou como um verificado. ;da iílfan.-doge.; o toda a pompa quo no cuíítl^d* sua casa exorbitar do um. elegante T sábio conforto bom equilibrado com J* TiVv.1 dos seus ^rendimentos, <5 uma

dissi-pação iüseüSJta, que nana sequer tem o prostigioda ili usUo; porque não illud. ninguém, desacredita o bom juiz» ao príncipe, o espalha entre os sons corta-zãos e os seus subditos um contagio do prodigalidade o do desgoverno,, oxtro-mnmoíito gtave 1 _i..tw. j *--¦¦•.-«sr- _¦

Quaudo os reis oram os senhores e o_T donos de toda esta cousa; quando a posso integral d» terra passava em morgado do pais a filhos, indissolúvel-..-mente vinculada ao privilegio da^naste. o o povo não era.mais do que mna corta espécie do gado, arrolado no inventario geral dos bens da coroa o da nobreza,, juntamento com os animaes de carga e com os animaos do tesquia; compreben-dh-se quo a ostentação das riquezas fosso uma gloria monarchica. A riquoza do rei ora u'osso tempo a directa e genuína ex-pressão da riqueza do paiz, 00 luxo era que essa riqueza so traduzia, tinha um especial prestigio, porque era exclusiva-mento regio, era ura privilegio dynas-tico, e ostava acima de todo o confronto quod^llo se pudesse fazer, com a misora riquoza do ignóbil vulgo. Hoje, .por.m, não acontece o mesmo. No rogimon da propriedade o da riauoza modorna, os reis não possuem senão • que as corte» votara no capitulo orçamentai da lista civil, ao passo que a riqueza dos-sim-pies trabalhadores attinga pela industria o pelo commercio desenvolvimentos illi-mitadas o prodigiosos, que dei_ãm a perder de vista tudo quanto se possa conceber de mais excessivo .orno orflo-nado do uma testa coroada.

Quo importância tôm os pobres 360**-contos de ráis da lista civil cm Portugal, comparados aos rendimentos fabuloso» e incalculáveis aue doram aquelles qua os descobriram, os Inventos da loco-motiva, da machina de costura, do tear de fiação do Ricardo Arlcuright, .qual permitte a um só operário fabricar tanto fio como o quo at. ahi fabricavam com o mesmo tempo de trabalho quatro-contas fiandeiras, e o da nova fábri-cação do aço, que produziu n'esla in-dustria r.ma economia de 500 milhões por anno, e deu ao seu inventor o 'má-taUurgista Bessoraer 30 railhSes de di» reitoa da p.t.pto?

Na finança e no corai-eruio temos, por exemplo, o simples Sr. Nevada, cujo rendimento annual 6 de 4.500 antes, c o seu Mackaj. cujo rendimonto . d« quasi Ires vezes o do Sr. Nevada.

O apparato militar, tendo por objecto fascinar a imaginação das mas3as, ost. -perfeitamente no mesmo caso do luxo, » o não valo francamente o sacrifício que custa. Como força, 0000 homons ar-mados desde os dentes até os callos não significam nada, desde .quo o cartucho da dynaraite opparecoc. desumana ap-pareceu o tubo pneumatico, desde qua ao resolven já com relaçãp a deter-minadas distancias, o so re.olverá om breve co:n relação a distancias illimitadas, a transmissão da força pela olectriei-dade, sabendo que uma só das cata-rata3 do Niagara põe _ nossa diBpo-sição 17 milhões de cavallos de vnpor4 força ònòrmemento superior á do todo3 os soldados do mundo. Gomo brilho pittoresco do plumas do galões » d. onropóis, ou peço licença para alfirmar, ora nome da3 artes scenicas, que na« nhuma da3 dansas pyrrhicas, ao tempo presente intituladas revistas militares, suppcrta comparação desapaixonada com Qualquer das pâniomimás Ou .os bss-lados da Alhambra, om Londres, do

Éden Thêalrc, em Pariz.

RASi-.no Ortioão. (Confínua^. _______

No concurso para a vaga da professor de trabalhos graphicos dos 2* e 3* anno. de engenharia civil, que tevo logar na Escola Polyte_b._ica, foi unanimemente appróvado o 02___EhC.u:0 civil Paul.

Cü uo HI aia. .-'-¦» -*_,--H= V ¦ -í>: /

y.

¦3

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