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Nbr 07286 2001 Cabos de Potencia Com Isolação Extrudada de Borracha

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Sede: Sede: Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: Endereço eletrônico: www.abnt.org.br www.abnt.org.br ABNT – Associação ABNT – Associação Brasileira de Brasileira de Normas Técnicas Normas Técnicas Copyright © 2001 Copyright © 2001 ABNT–A

ABNT–Associação ssociação BrasileiraBrasileira de Normas Técnicas de Normas Técnicas Printed in Brazil/  Printed in Brazil/  Impresso no Brasil Impresso no Brasil

Todos os direitos reservados Todos os direitos reservados

NOV 2001

NOV 2001

NBR 7286

NBR 7286

Cabos de potência com isolação

Cabos de potência com isolação

extrudada de borracha etilenopropileno

extrudada de borracha etilenopropileno

(EPR) para tensões de 1 kV a 35

(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV -

kV

-Requisitos de desempenho

Requisitos de desempenho

Origem: Projeto de Emenda NBR 7286:2001 Origem: Projeto de Emenda NBR 7286:2001 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de

ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeEletricidade

CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados NBR 7286 - Power

NBR 7286 - Power cables with extruded ethylene propylene rubber insulationcables with extruded ethylene propylene rubber insulation (EPR) for rated voltages from 1 kV up to 35 kV - Performance requirements (EPR) for rated voltages from 1 kV up to 35 kV - Performance requirements Descriptors: Electric cable. Power cable

Descriptors: Electric cable. Power cable

Esta Emenda complementa a NBR 7286:2000 Esta Emenda complementa a NBR 7286:2000 Válida a partir de 3

Válida a partir de 31.12.201.12.200101 P

Paallaavvrraass--cchhaavvee:: CCaabbo o eellééttrriiccoo. . CCaabbo o dde e ppoottêênncciiaa 1 1 ppáággiinnaa

Esta

EstaEmenda nº 1 de NOV 2001Emenda nº 1 de NOV 2001, em conjunto com a NBR 7286:2000, equivale à NBR 7286:2001., em conjunto com a NBR 7286:2000, equivale à NBR 7286:2001. Esta

EstaEmenda nº 1 de NOV 2001Emenda nº 1 de NOV 2001 tem por objetivo alterar a  tem por objetivo alterar a NBR 7286:2000 no seguinte:NBR 7286:2000 no seguinte: - O texto de

- O texto de 4.5.6, passa a ter a seguinte redação:4.5.6, passa a ter a seguinte redação: 4.5.6

4.5.6 Externamente os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou porExternamente os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou por meio de

meio de plaqueta, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações mínimas:plaqueta, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações mínimas: a)

a) dados dados do do fabricante;fabricante; b)

b) indústria indústria brasileira;brasileira; c)

c) tipo de cotipo de construção (sonstrução (somente se mente se bloqueada);bloqueada); d)

d) tensão de isotensão de isolamento (Uo/Ulamento (Uo/U), em quilovol), em quilovolts;ts; e)

e) número de condutores e número de condutores e seção nominal, eseção nominal, em milímetros quadrados;m milímetros quadrados; f)

f) material do cmaterial do condutor (cobre ou ondutor (cobre ou alumínio), da alumínio), da isolação (EPR) e isolação (EPR) e da cobertura;da cobertura; g)

g) número número desta desta Norma;Norma; h)

h) comprimento, comprimento, em em metros;metros; i)

i) massa bruta, massa bruta, em em quilogramas;quilogramas;  j)

 j) número da ordenúmero da ordem de compra;m de compra; k)

k) número de número de série do série do carretel;carretel;

l)

l) seta no sentido de rotação para seta no sentido de rotação para desenrolar.desenrolar. Quando o ano

Quando o ano de fabricação for marcado em fita de fabricação for marcado em fita colocada no interior do cabo, colocada no interior do cabo, esta indicação deve também constaresta indicação deve também constar como requisito de marcação no carretel. No caso das indicações a que se referem as alíneas c), d) e) e f), os cabos como requisito de marcação no carretel. No caso das indicações a que se referem as alíneas c), d) e) e f), os cabos podem ser designados conforme NBR 9311 (ver 4.1.2).

podem ser designados conforme NBR 9311 (ver 4.1.2).

 _________________   _________________ 

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Sede: Sede: Rio de Janeiro Rio de Janeiro  Av. Treze de Maio, 13

 Av. Treze de Maio, 13 28º andar 28º andar  CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: Endereço eletrônico: www.abnt.org.br  www.abnt.org.br  ABNT – Associação ABNT – Associação Brasileira de Brasileira de Normas Técnicas Normas Técnicas Copyright © 2000, Copyright © 2000,  ABNT–Associação Brasileira  ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Impresso no Brasil

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NOV 2000

NOV 2000

NBR 7286

NBR 7286

Cabos de potência com isolação

Cabos de potência com isolação

extrudada de borracha etilenopropileno

extrudada de borracha etilenopropileno

(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV

(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV

-Requisitos de desempenho

Requisitos de desempenho

Origem: Projeto NBR

Origem: Projeto NBR 7286:2000

7286:2000

 ABNT/CB-03 -

 ABNT/CB-03 - Comitê Bras

Comitê Brasileiro de Eletr

ileiro de Eletricidade

icidade

CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados

CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados

NBR 7286 -

NBR 7286 - Power cables with extruded ethylene propylene rubber insulation

Power cables with extruded ethylene propylene rubber insulation

(EPR) for rated

(EPR) for rated voltages from 1 kV up

voltages from 1 kV up to 35 kV

to 35 kV - Performance requirements

- Performance requirements

Descriptors

Descriptors: Electric cable. Power

: Electric cable. Power cable

cable

Esta Norma substitui a NBR 7286:1999

Esta Norma substitui a NBR 7286:1999

Válida a partir de

Válida a partir de 29.12.2000

29.12.2000

P

Paallaavvrraass--cchhaavvee:

: C

Caabbo

o eellééttrriiccoo.

. C

Caabbo

o dde

e ppoottêênncciia

a

224

4 ppáággiinnaass

Sumário Sumário Prefácio Prefácio 1 1ObjetivoObjetivo 2

2Referências normativasReferências normativas 3

3DefiniçõesDefinições 4

4Requisitos geraisRequisitos gerais 5

5Requisitos específicoRequisitos específicoss 6

6InspeçãoInspeção 7

7 Aceitação e rejei Aceitação e rejeiçãoção ANEXOS

ANEXOS A

ATabelas de designação dos cabosTabelas de designação dos cabos B

BTabelas de requisitos elétricosTabelas de requisitos elétricos C

C Amostragem para ensaios es Amostragem para ensaios espepecciaisiais D

DEnsaio de penetração longitudinal de águaEnsaio de penetração longitudinal de água

Prefácio Prefácio

 A ABNT -

 A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de o Fórum Nacional de NormalizaçãoNormalização. As . As Normas Brasileiras, cujoNormas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e

fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o

Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativanexo A, de caráter informativo, e os anexos B, C e D, de caráter normativo.o, e os anexos B, C e D, de caráter normativo.

1 Objetivo 1 Objetivo 1.1

1.1Esta Norma fixa as Esta Norma fixa as condições exicondições exigíveis para gíveis para cabos de cabos de potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para insta-

insta-lações fixas, isolados com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura. lações fixas, isolados com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura.

1.2

1.2Estes cabos são utilizEstes cabos são utilizados em ados em circuitos de circuitos de geração, distribuiçãgeração, distribuição e utilização de energia elétrica em tensões de 1 kV ao e utilização de energia elétrica em tensões de 1 kV a

35 kV. 35 kV.

1.3

1.3Em alternativa à construção normal, são previstos cabos com construção bloqueada, conforme a NBR 6251, reco-Em alternativa à construção normal, são previstos cabos com construção bloqueada, conforme a NBR 6251, reco-mendados para circuitos de distribuição, sujeitos a contatos prolongados com água.

mendados para circuitos de distribuição, sujeitos a contatos prolongados com água.

2 Referências normativas 2 Referências normativas

 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem

 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estacitadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,

(3)

recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5111:1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação NBR 5118:1985 - Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos - Especificação NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia

NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia

NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6244:1980 - Ensaios de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio

NBR 6251:1999 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos NBR 6252:1988 Condutores de alumínio para cabos isolados Características dimensionais, elétricas e mecânicas -Padronização

NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétrico - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio NBR 6880:1997 - Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados - Características

NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio NBR 7292:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação de grau de reticulação - Método de ensaio NBR 7294:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de descargas parciais - Método de ensaio

NBR 7295:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de capacitância e fator de dissipação - Método de ensaio NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais

NBR 9311:1986 - Cabos elétricos isolados - Designação - Classificação

NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento

NBR 10299:1988 Análise estatística da rigidez dielétrica de cabos elétricos em corrente alternada e a impulso -Procedimento

NBR 11137:2000 Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos Dimensões e estruturas -Padronização

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251.

4 Requisitos gerais

4.1 Designação dos cabos

4.1.1 Pelas tensões de isolamento

Para os efeitos desta Norma, os cabos de potência se caracterizam pela tensão de isolamento, Uo/U, conforme a NBR 6251.

4.1.2 Pelas partes componentes

Os cabos podem ser designados por meio de uma sigla, formada por símbolos, conforme a NBR 9311. Exemplos destas designações, aplicáveis aos cabos mais comuns abrangidos por esta Norma, constam na tabela A.1 do anexo A.

4.2 Condições em regime permane nte

 A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90oC (para a classe de cabos 90oC) ou 105oC (para a classe de cabos 105oC).

4.3 Condições em regime de sobrecarga

 A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130oC (para a classe de cabos 90oC) ou 140oC (para a classe de cabos 105oC). A operação neste regime não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo.

NOTA - Deve ser entendido que o cabo, quando submetido a regime de sobrecarga, tem sua vida reduzida em certo grau, em relação à vida prevista para as condições em regime permanente. Além disto, limites mais baixos de temperatura podem ser requeridos em função de materiais usados nos cabos, emendas e terminais como, por exemplo, o chumbo, ou em função de condições de instalação.

4.4 Condições em regime de curto-circuito

 A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250oC. A duração neste regime não deve ul-trapassar 5 s.

(4)

4.5 Acondicionamento e fornecimento

4.5.1Os cabos devem ser acondicion ados de maneira a ficarem protegidos durante manuseio, transporte e armazenagem.

O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel, que deve ter resistência adequada e ser isento de defeitos que possam danificar o produto.

4.5.2O acondicionamento normal em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em

rolos deve ser limitado a 40 kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico, é permitida massa superior a 40 kg.

4.5.3Os cabos devem ser fornecidos em lances normais de fabricação, sobre os quais é permitida uma tolerância de ± 3% no comprimento. Adicionalmente, pode-se admitir que até 5% dos lances de um lote de expedição tenham um comprimento diferente do lance normal de fabricação, com um mínimo de 50% do comprimento do referido lance.

NOTA - Ver 4.7.

4.5.4Os carretéis devem possuir dimensões conforme as NBR 9511 e NBR 11137, e os rolos, dimensões conforme a

NBR 7312.

4.5.5 As extremidades dos cabos aco ndicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de ve-dação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante ma-nuseio, transporte e armazenamento. No caso de cabos com construção não bloqueada longitudinalmente, é recomendado somente o uso de capuzes de vedação.

4.5.6Externamente, os carretéis devem ser marcados, nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou por meio de

plaqueta metálica, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações: a) nome do fabricante e CGC;

b) indústria brasileira;

c) tipo de construção (somente se bloqueada); d) tensão de isolamento (Uo/U), em quilovolts;

e) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

f) material do condutor (cobre ou alumínio), da isolação (EPR) e da cobertura; g) número desta Norma;

h) comprimento, em metros; i) massa bruta, em quilogramas;  j) número da ordem de compra;

k) número de série do carretel;

l) seta no sentido de rotação para desenrolar.

Quando o ano de fabricação for marcado em fita colocada no interior do cabo, esta indicação deve também constar como requisito de marcação no carretel. No caso das indicações a que se referem as alíneas c), d) e) e f), os cabos podem ser  designados conforme a NBR 9311 (ver 4.1.2).

4.5.7Os rolos devem conter uma etiqu eta com as indicações de 4.5.6, com exceção das referentes às alíneas k) e l). Para a alínea i), deve-se indicar a massa líquida em lugar da massa bruta.

4.6 Garantias

4.6.1O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte:

a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma;

b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido às eventuais deficiências em seu projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Este período deve ser estabelecido em comum acordo entre comprador e fabricante.

4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e normais ao tipo do cabo.

4.7 Descrição para aquisição do cabo

O comprador deve indicar, necessariamente, em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo, os seguintes dados fundamentais:

a) tipo de construção (bloqueada ou não); b) tensão de isolamento (Uo/U), em quilovolts;

c) número de condutores, seção nominal em milímetros quadrados, classe de encordoamento e material do condutor  (cobre ou alumínio);

(5)

d) tipo de isolação (EPR);

e) tipo de blindagem (se requerida); f) tipo de armação (se requerida); g) tipo de cobertura;

h) número desta Norma;

i) comprimento total a ser adquirido, em metros;

 j) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, adotam-se o compri-mento padrão do fabricante e tolerâncias conforme 4.5.3.

No que se refere às alíneas a) a g), os cabos podem ser designados conforme a NBR 9311 (ver 4.1.2).

No caso de utilização de acessórios pré-moldados, indicação explícita deve constar na consulta para aquisição de cabos e posteriormente na ordem de compra. As tolerâncias dimensionais para o cabo devem ser objeto de acordo entre fabricante e comprador.

No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1 e/ou 6.2.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.

5 Requisitos específicos 5.1 Condutor 

5.1.1O condutor deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.1.2 A superfície do condutor de seção maciça ou dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fis-suras, escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encor-doamento.

5.1.3O condutor de seção maciça ou fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases

pos-teriores de fabricação, devem atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou re-vestido, respectivamente, e da NBR 5118, para condutores de alumínio, exceto no que se refere à resistência mínima à tra-ção dos fios, antes do encordoamento, que deve ser 105 MPa.

5.2 Bloqueio do condutor 

5.2.1Quando for prevista construção bloqueada longitudinalmente, os interstícios internos entre os fios componentes do

condutor devem ser preenchidos com material compatível, química e termicamente, com os componentes do cabo. O fa-bricante deve garantir essa compatibilidade através dos ensaios de 6.4.11 ou 6.4.14, conforme a tensão de isolamento do cabo.

5.2.2Quando for prevista construção bloqueada longitudinalmente, o condutor encordoado deve atender aos requisitos do ensaio de 6.4.19, realizado em amostra de cabo completo ou veia.

5.3 Separador 

Quando previsto, o separador deve estar conforme NBR 6251.

5.4 Blindagem do condutor 

5.4.1 A blindagem do condutor, quando necessária, deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.4.2 A blindagem constituída por ca mada extrudada deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não

aderente a este.

5.4.3 As espessuras média e mínima da blindagem devem ser medidas conforme a NBR 6242. Se inviável a medição direta, pode-se empregar um processo óptico (projeção de perfil ou equivalente).

5.5 Isolação

5.5.1 A isolação deve ser constituída por composto extrudado termofixo à base de copolímero ou terpolímero de etileno

propileno (EPR, HEPR ou EPR 105), conforme a NBR 6251.

5.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento.

5.5.3 A isolação dos cabos, sem blindagem do condutor ou separador, deve estar justaposta ao condutor, porém facil-mente removível e não aderente a este.

5.5.4 A isolação dos cabos com blindagem do condutor deve ser aderente a esta, de modo a não permitir a existência de

vazios entre ambas ao longo de todo o seu comprimento.

5.5.5 A espessura nominal da isolação deve estar de acordo com a NBR 6251, conforme o tipo de composto utilizado

(EPR, HEPR ou EPR 105). Para o EPR e HEPR, com qualquer tensão de isolamento, são previstas duas alternativas de isolação: plena para o EPR e HEPR e coordenada para HEPR (ver tabelas correspondentes da NBR 6251). Para o EPR 105 com tensões de isolamento iguais ou superiores a 3,6/6 kV e temperatura no condutor de 105oC, são previstas as espessuras plena e coordenada (ver tabelas da NBR 6251).

(6)

5.5.6Para cabos que possam ser submersos em água (classificação AD8), é permitido o emprego de espessura de

iso-lação coordenada, desde que os cabos possuam construção bloqueada.

5.5.7 As espessuras média e mínima da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242.

5.6 Blindagem da isolação

5.6.1 A blindagem da isolação, compreendendo parte semicondutora e metálica, deve estar de acordo com a NBR 6251. A

parte semicondutora deve ser termofixa e, para tensões de isolamento iguais ou superiores a 6/10 kV, ser extrudada simultaneamente à isolação e à blindagem do condutor.

5.6.2O ensaio de aderência da parte semicondutora extrudada da blindagem da isolação deve ser realizado conforme a 6.4.16.

5.6.3 As espessuras média e mínima da blindagem semicondutora da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242. 5.7 Bloqueio da blindagem metálica

5.7.1Os cabos unipolares ou multiplexados, com construção bloqueada longitudinalmente, devem ter os interstícios entre

a blindagem semicondutora da isolação e a cobertura preenchidos com material adequado e compatível, química e termi-camente, com os componentes do cabo.

5.7.2Qualquer construção alternativa para bloqueio longitudinal e/ou transversal é permitida, como a utilização de capa

metálica ou fita metálica laminada, por exemplo.

5.7.3O bloqueio deve atender ao en saio de penetração longitudinal de água previsto nesta Norma. 5.8 Reunião dos cabos multipolares ou multiplexados

5.8.1Nos cabos multipolares ou mul tiplexados, as veias devem ser reunidas conforme estabelecido na NBR 6251.

5.8.2O passo de reunião para cabos multipolares deve ser adotado de maneira a permitir que o cabo completo atenda aos

requisitos do ensaio de dobramento, previsto em 6.4.8.

5.8.3O passo de reunião para cabos multiplexados deve ser no máximo 60 vezes o diâmetro nominal do maior cabo

uni-polar, constituinte destes.

5.8.4 A verificação do passo deve se r conforme a NBR 6242. Não devem ser considerados os comprimentos iniciais da bobina ou rolo que possam apresentar alterações no passo de reunião.

5.9 Identificação das veias

 As veias devem ser identificadas convenientemente, conforme estabelecido na NBR 6251.

5.10 Capa interna, enchimento, capa metálica e armação

Quando previstos, devem estar conforme a NBR 6251.

5.11 Capa de separação

5.11.1Quando prevista, a capa de separação deve estar conforme a NBR 6251.

5.11.2Não se recomenda o emprego de compostos do tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com construção

blo-queada longitudinalmente, a menos que estes possuam construção bloblo-queada transversalmente.

5.11.3 A espessura mínima da capa de separação deve ser medida conforme a NBR 6242.

5.12 Cobertura

5.12.1 A cobertura deve estar conforme a NBR 6251.

5.12.2Não se recomenda o emprego de compostos do tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com construção blo-queada longitudinalmente, a menos que estes possuam construção bloblo-queada transversalmente.

5.12.3 A espessura média/ou mínima da cobertura devem ser medidas conforme a NBR 6242. 5.13 Marcação na cobertura

5.13.1 A marcação da cobertura deve estar conforme a NBR 6251.

5.13.2No caso de cobertura termoplást ica, a marcação em baixo ou alto relevo ou tinta é a padronizada. 5.13.3No caso de cobertura termofixa, a marcação a tinta é a padronizada.

(7)

6 Inspeção

6.1 Pré-qualificação conforme a NBR 10299

6.1.1Para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV, deve-se proceder a estimação das

esta-tísticas da distribuição dos gradientes de perfuração em corrente alternada, conforme a NBR 10299.

6.1.2 Em comum acordo entre fabric ante e comprador, estabelece-se uma taxa de falhas média máxima admissível (Zm).

NOTA - Um valor de Zm usualmente aceito é de 0,02 falhas por ano e por 30 km de veia.

6.1.3 A partir das estatísticas obtidas nos ensaios, verifica-se a compatibilidade com a taxa de falhas média máxima (Zm)

estabelecida. Em caso positivo, o fabricante é pré-qualificado para o fornecimento dos cabos.

6.1.4O comprador deve manifestar p reviamente a exigência dessa pré-qualificação, estabelecendo com o fabricante o pra-zo necessário para a realização dos ensaios. Recomenda-se às concessionárias de energia elétrica e grandes usuários destes tipos de cabo a adoção deste procedimento.

6.2 Ensaios e critérios de amostragem

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em: a) ensaios de recebimento (R e E);

b) ensaios de tipo (T); c) ensaios de controle;

d) ensaios durante e após a instalação.

6.2.1 Ensaios de recebimento (R e E)

6.2.1.1Os ensaios de recebimento constituem-se em:

a) ensaios de rotina (R); b) ensaios especiais (E).

6.2.1.2Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de

demonstrar a integridade do cabo.

6.2.1.3Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a

3,6/6 kV, são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2; b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.4.3;

c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.4.5.

6.2.1.4Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV

são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;

b) ensaio de tensão elétrica descreening , conforme 6.4.4;

c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7.

6.2.1.5Todas as unidades de expedição devem ser submetidas a todos os ensaios de rotina.

6.2.1.6No caso de cabos multipolares ou multiplexados, todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina.

6.2.1.7Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados destas, con-forme critério de amostragem estabelecido em 6.2.1.10, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especificações do projeto.

6.2.1.8 As verificações e os ensaios es peciais (E) solicitados por esta Norma são:

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.13;

b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme a NBR 6251; c) ensaio de alongamento a quente na isolação, conforme a NBR 6251;

d) ensaio de tração na capa de separação (se existir) e cobertura, conforme a NBR 6251;

e) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no condutor, para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.9;

f) ensaio de tensão elétrica de longa duração para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.13;

g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação, para cabos a campo radial, conforme 6.4.16;

h) ensaio de conformidade da rigidez dielétrica em corrente alternada por amostragem seqüencial, para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV, conforme 6.4.20, desde que tenha sido solicitada a pré-qualificação conforme 6.1.4.

(8)

6.2.1.9Os ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.2.1.8 h), devem ser feitos para ordens de compra que

excedam 2 km de cabos multipolares ou multiplexados, ou 4 km de cabos unipolares, de mesma seção e construção. Para ordem de compra com vários itens de mesma construção e os mesmos materiais componentes apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra com comprimentos de cabos inferiores aos acima estabelecidos, o fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado em que conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma.

6.2.1.10 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela C.1 do anexo C.

6.2.1.11 A amostra deve ser constituída por um comprimento suficiente de cabo, retirados das extremidade de unidades

quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.

6.2.1.12Para ensaio de 6.2.1.8 f), o cor po-de-prova deve ser constituído por um único comprimento útil de no mínimo 5 m de cabo.

6.2.1.13Para o ensaio de 6.2.1.8 g), o corpo-de-prova deve ser constituído por um único comprimento útil de 0,40 m de

cabo.

6.2.1.14O ensaio de 6.2.1.8 e) deve se r realizado sobre unidade(s) completa(s) de expedição.

6.2.1.15No caso de cabos multipolares ou multiplexados, todos os ensaios e verificações devem ser feitos em todas as veias.

6.2.1.16Para o ensaio de 6.2.1.8 h), de ve ser adotado o critério de amostragem estabelecido na NBR 10299. 6.2.2 Ensaios de tipo (T)

6.2.2.1Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do

cabo, para atender à aplicação prevista. São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto do cabo que possa alterar o desempenho deste. Incluem-se como ensaios de tipo os en-saios de pré-qualificação, conforme a NBR 10299.

Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de tecno-logia que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou mecânico do cabo, como, por exemplo:

a) modificação do composto isolante;

b) adoção de tecnologia diferente para a blindagem do condutor e/ou da isolação, em função da tensão de isola-mento;

c) adoção de cabo a campo radial ou não radial, para tensões de isolamento em que a alternativa é permitida; d) utilização de proteções metálicas que possam afetar os componentes subjacentes do cabo.

6.2.2.2Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, para cada projeto de cabo. No caso dos

ensaios de pré-qualificação, devem ser utilizados os modelos e cabos reais indicados na NBR 10299.

6.2.2.3Os ensaios de tipo efetuados para os cabos de tensão de isolamento máxima produzidos pelo fabricante e/ou utilizados pelo comprador são válidos para os cabos de tensões de isolamento inferiores, desde que seja certificado pelo fabricante que sejam empregados a mesma construção e os mesmos materiais. É facultado ao comprador solicitar os ensaios de tipo para cada nível de tensão de isolamento dos cabos por ele adquiridos.

6.2.2.4 Após a realização dos ensaios d e tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida

por fabricante e comprador.

6.2.2.5 A validade do certificado, emitido conforme 6.2.2.4, condiciona-se à emissão de um documento de aprovação deste por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante para outros compradores com au-torização do emitente.

6.2.2.6 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento iguais ou

infe-riores a 3,6/6 kV são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;

b) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.4.5; c) ensaio de resistência de isolamento a 90oC, conforme 6.4.6;

d) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 6.4.13.

6.2.2.7O corpo-de-prova deve ser constituído por um comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção re-comendada do condutor é 120 mm2, devendo os ensaios ser efetuados para cada tensão de isolamento.

6.2.2.8Estes ensaios devem ser realiz ados conforme a seqüência de 6.2.2.6.

6.2.2.9No caso de cabos multipolares ou multiplexados, estes ensaios devem ser limitados a não mais do que três veias.

6.2.2.10Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento superiores a

3,6/6 kV são:

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b) ensaio de tensão elétrica descreening , conforme 6.4.4;

c) ensaios de descargas parciais, conforme 6.4.7;

d) ensaio de dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.8;

e) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no condutor, conforme 6.4.9;

f) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função da temperatura, conforme 6.4.10; g) ensaio de ciclos térmicos, conforme 6.4.11;

h) ensaio de tensão elétrica de impulso, seguido de ensaio de tensão elétrica descreening, conforme 6.4.12; i) ensaio de resistividade elétrica das blindagens semicondutoras, conforme a NBR 6251 e 6.4.11.

6.2.2.11Os corpos-de-prova devem ser constituídos por um comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção

re-comendada do condutor é 120 mm2 e a tensão de isolamento deve ser a máxima produzida pelo fabricante e/ou prevista nesta Norma.

6.2.2.12Todos os ensaios devem ser re alizados conforme a seqüência de 6.2.2.10 no mesmo corpo-de-prova.

6.2.2.13Para cabos multipolares ou mu ltiplexados, os ensaios podem ser realizados sobre uma das veias. 6.2.2.14 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos solicitados por esta Norma são:

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.13;

b) ensaios físicos da blindagem semicondutora, conforme a NBR 6251; c) ensaios físicos da isolação, conforme a NBR 6251;

d) ensaio físicos da capa de separação (se esta existir) e cobertura, conforme a NBR 6251;

e) ensaio de envelhecimento em amostra de cabo completo, para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.14;

f) ensaio de resistência à chama, conforme 6.4.15;

g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação, para cabos a campo radial, conforme 6.4.16; h) ensaio de penetração longitudinal de água, conforme 6.4.19.

6.2.2.15Deve-se utilizar um comprimento suficiente de cabo completo, retirado previamente da amostra colhida para os

ensaios de tipo elétricos, a menos do ensaio da alínea b), que pode ser realizado em corpos-de-prova obtidos de placa do material utilizado.

6.2.3 Ensaio de tipo (T) complementar 

O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente por oC, para correção da resistência de isolamento, conforme 6.4.18.

6.2.4 Ensaios de controle

6.2.4.1Estes ensaios são realizados n ormalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-prima e semi-elaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de assegurar que os materiais e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.

6.2.4.2Todos os ensaios elétricos e nã o elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, utiliza para determinada ordem de compra ou lote de produção.

6.2.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante,

sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador  em caso de auditoria de sistema ou de produto.

6.2.4.4Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que o fornecedor tenha o seu sistema

de garantia da qualidade certificado pelo comprador ou por organismo de certificação credenciado.

6.2.5 Ensaios durante e após a instalação

6.2.5.1Estes ensaios são destinados a demonstrar a integridade do cabo e seus acessórios, durante a instalação e após a

conclusão desta.

6.2.5.2Em qualquer ocasião durante a instalação, pode ser efetuado um ensaio de tensão elétrica contínua de valor igual a

75% do valor dado na tabela B.2 do anexo B, durante 5 min consecutivos.

6.2.5.3 Após a conclusão da instalação do cabo e seus acessórios, e antes destes serem colocados em operação, pode ser 

aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual a 80% do valor dado na tabela B.2 do anexo B, durante 15 min consecutivos.

(10)

6.2.5.4 Após o cabo e seus acessórios terem sido colocados em operação, em qualquer ocasião, dentro do período de

garantia, pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual a 65% do valor dado na tabela B.2 do anexo B, durante 5 min consecutivos.

6.2.5.5Os ensaios em corrente contínua, aplicados a cabos com isolação extrudada, para tensões de isolamento

superiores a 6/10 kV, principalmente de instalações antigas, podem causar o seu envelhecimento precoce ou danos permanentes. Recomenda-se que a instalação, nestes casos, seja ensaiada conforme uma das seguintes alternativas:

a) aplicação, por 5 min, da tensão equivalente entre fases do sistema entre o condutor e a blindagem metálica; ou b) aplicação, por 24 h, da tensão entre fase e terra do sistema entre o condutor e a blindagem.

6.3 Condições gerais de inspeção

6.3.1Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser  fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma.

6.3.2Os ensaios de tipo podem ser e xecutados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador.

6.3.3No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos

ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.

6.3.4Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante, com exceção dos

ensaios durante e após a instalação, que, se executado pelo fabricante, devem ser objeto de acordo comercial.

6.3.5Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-de-prova, previsto em 6.2.2.7, 6.2.2.11 e 6.2.2.15, deve ser retirado de uma unidade qualquer de expedição.

6.3.6Quando os ensaios de tipo já certificados pelo fabricante forem solicitados pelo comprador para uma determinada

ordem de compra, o importe destes deve ser objeto de acordo comercial.

6.4 Descrição dos ensaios e seus requisitos

6.4.1 Ensaios de pré-qualificação conforme a NBR 10299 (T)

6.4.1.1Estes ensaios são requeridos p ara cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV.

6.4.1.2Os ensaios devem ser realizados em corpos-de-prova de cabo modelo D, reproduzindo a tecnologia de fabricação

empregada no fornecimento e em amostras de cabo real, conforme indicado na NBR 10299.

6.4.1.3Os corpos-de-prova devem ser submetidos aos ensaios de rigidez em corrente alternada, de curta e longa dura-ção, conforme procedimentos estabelecidos na NBR 10299.

6.4.1.4 A partir destes resultados, calculam-se os parâmetros a serem utilizados no estabelecimento dos requisitos,

con-forme a NBR 10299.

6.4.1.5Os ensaios para determinação d a distribuição das tensões de perfuração sob tensão de impulso atmosférico,

con-forme a NBR 10299, devem ser realizados, e os resultados, registrados para informação de engenharia.

6.4.2 Ensaios de resistência elétrica (R e T)

6.4.2.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20oC e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos

va-lores estabelecidos nas:

a) NBR 6880, para condutores de cobre; b) NBR 6252, para condutores de alumínio.

6.4.2.2O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. 6.4.3 Ensaios de tensão elétrica (R)

6.4.3.1Este ensaio é requerido para cab os com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.3.2Para cabos unipolares ou multiplexados, sem blindagem metálica ou outra proteção metálica sobre a isolação, o

ensaio deve ser realizado com o cabo imerso em água, por um tempo não inferior a 1 h, antes do ensaio. A tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a água.

6.4.3.3Para cabos unipolares ou multiplexados, com blindagem metálica ou outra proteção metálica sobre a isolação, a

tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem ou proteção metálica.

6.4.3.4Para cabos multipolares a campo não radial (sem blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elétrica

deve ser aplicada entre cada condutor e todos os outros conectados entre si e à proteção metálica coletiva, se esta existir.  A tensão elétrica deve ser aplicada sempre que for necessário, de forma a assegurar que todas as veias sejam ensaiadas

entre si e contra a proteção metálica, se esta existir.

6.4.3.5Para cabos multipolares a campo radial (com blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elétrica deve ser  aplicada entre cada condutor e sua blindagem metálica, ou, na falta desta, entre cada condutor e a blindagem metálica coletiva.

(11)

6.4.3.6O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz dado na

tabe-la B.1 do anexo B, pelo tempo de 5 min, não deve apresentar perfuração.

6.4.3.7Em alternativa, o requisito estabelecido em 6.4.3.6 pode ser verificado com tensão elétrica contínua, de valor dado

na tabela B.2 do anexo B, pelo tempo de 5 min.

6.4.3.8O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.4.4 Ensaios de tensão elétrica de s c r e e n i n g   (R e T)

6.4.4.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.4.2Para cabos unipolares ou multiplexados, a tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem

me-tálica.

6.4.4.3Para cabos multipolares, a tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem metálica ou, na falta desta, entre cada condutor e sua blindagem metálica ou, na falta desta, entre cada condutor e blindagem metálica co-letiva.

6.4.4.4O valor eficaz da tensão elétric a aplicada deve corresponder ao calculado através das seguintes fórmulas: U = E Se, sendo

d  D ln d  Se = ⋅ 2 d  =dc  + 0,8 onde:

U  é a tensão de ensaio, em quilovolts;

E  é o gradiente elétrico de ensaio, igual a 12 kV/mm;

Se é a espessura equivalente da veia, em milímetros; dc  é o diâmetro fictício do condutor, em milímetros; d  é o diâmetro fictício sob a isolação, em milímetros; D é o diâmetro fictício sobre a isolação, em milímetros.

No caso de condutores setoriais, os valores de dc  eD devem ser obtidos através das seguintes fórmulas: dc  = 2r 

D = d  + 2e

onde:

r  é o menor raio do setor, em milímetros;

e é a espessura nominal da isolação, em milímetros.

O valor calculado para a tensão de ensaio deve ser arredondado ao inteiro mais próximo.

6.4.4.5O valor eficaz da tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, é calculado em função do gradiente elétrico

máximo do condutor, com as fórmulas dadas em 6.4.4.4.

6.4.4.6Os valores calculados da tensão elétrica para os cabos normalizados constam nas tabelas B.3 e B.4 do anexo B. 6.4.4.7O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 15 min, não devendo ocorrer perfuração.

NOTA - Para este ensaio, não é prevista a alternativa em tensão elétrica contínua.

6.4.4.8O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.4.5 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)

6.4.5.1Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV como ensaios de

rotina e de tipo.

6.4.5.2 A resistência de isolamento da( s) veia(s), referida a 20oC e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte fórmula:

Ri  =Ki. log (D/d )

onde:

Ri  é a resistência de isolamento, em megaohms quilômetro; Ki  é a constante de isolamento, igual a 3 700 MΩ.km;

D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em milímetros; d  é o diâmetro nominal sob a isolação, em milímetros.

NOTA - Para condutores de seção transversal não circular, a relação D/d  deve ser a relação entre os perímetros nominais sobre a isolação e sobre o condutor (ou sobre sua blindagem).

(12)

6.4.5.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V,

aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.4.5.4 As condições do cabo ao instru mento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para ensaio de

tensão elétrica ouscreening  (ver 6.4.3 e 6.4.4), conforme o tipo de construção do cabo.

6.4.5.5O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica ou screening , conforme 6.4.3 ou 6.4.4. No caso de o ensaio de 6.4.3 ter sido realizado com a tensão elétrica contínua, a medição da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após ter(em) sido o(s) condutor(es) curto-circuitado(s) com as respectivas blindagens (ou proteções metálicas) ou com a água.

6.4.5.6Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente de 20oC, o valor  obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela B.5 do anexo B. O fa-bricante deve fornecer previamente o coeficiente por oC a ser utilizado (ver 6.4.18).

6.4.5.7O ensaio deve ser realizado con forme a NBR 6813.

6.4.5.8Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, para cabos não blindados individualmente, a medição da resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-prova constituído por veia imersa em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes exteriores à isolação.

6.4.6 Ensaio de resistência de isolamento a 90oC±2oC (T)

6.4.6.1Este ensaio é requerido para cab os com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.6.2 A resistência de isolamento da( s) veia(s) a 90oC± 2oC, referida a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior  ao valor calculado com a fórmula dada em 6.4.5.2, tomando-se a constante de isolamento Ki  = 3,7 MΩ.km.

6.4.6.3Para cabos não blindados individualmente, a temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do

corpo-de-prova em água, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-corpo-de-prova deve ser  mantido na água, pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição.

6.4.6.4Para cabos blindados individualmente, a temperatura no condutor pode ser obtida pela colocação do

corpo-de-prova do cabo completo em água ou estufa. O corpo-de-corpo-de-prova deve ser mantido na água ou estufa, pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode também ser obtida através da circulação de corrente pela blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, a temperatura pode ser verificada através da resistência elétrica do(s) condutor(es) ou através da medição da temperatura na superfície da blindagem metálica. A medição deve ser feita após a estabilização térmica do corpo-de-prova na temperatura especificada.

6.4.6.5 A medição da resistência de iso lamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, apli-cada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.4.6.6O comprimento mínimo do corp o-de-prova deve ser de 5 m. 6.4.6.7O ensaio deve ser executado conforme a NBR 6813.

6.4.7 Ensaio de descargas parciais (R e T)

6.4.7.1Este ensaio é requerido para cab os a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.7.2 A tensão elétrica aplicada entre o condutor e a blindagem da isolação deve ser elevada gradualmente até atingir o valor da tensão de exploração e, em seguida, decrescida até o valor da tensão de medição, conforme estabelecido em 6.4.7.5.

6.4.7.3Para cabos multipolares ou mu ltiplexados, cada veia deve ser ensaiada individualmente.

6.4.7.4O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, com valores de exploração e medição conforme 6.4.7.5.

não deve apresentar nível de descarga superior a 3 pC, na tensão de medição. O nível da descarga na tensão de exploração deve ser registrado para informação de engenharia.

6.4.7.5Os valores eficazes das tensões elétricas alternadas de exploração e medição, freqüência 48 Hz a 62 Hz, constam nas tabelas B.6 e B.7 do anexo B e devem ser calculados conforme 6.4.4.4, utilizando-se 7 kV/mm e 6 kV/mm, respectivamente, como valores de gradiente elétrico de ensaio.

6.4.7.6O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7294. 6.4.8 Ensaio de dobramento (T)

6.4.8.1Este ensaio é requerido para cab os a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.8.2O corpo-de-prova, à temperatura ambiente, deve ser enrolado em um tambor, evitando-se movimentos bruscos,

por pelo menos uma volta completa; a seguir, desenrolado, e o processo repetido, após girar 180 o o corpo-de-prova em torno de seu eixo. Este ciclo de operações deve ser repetido mais duas vezes.

6.4.8.3O diâmetro do tambor deve corresponder ao raio mínimo de curvatura para instalação, estabelecido na NBR 9511,

(13)

6.4.8.4 Após completos os três ciclos de dobramento, o corpo-de-prova deve ser submetido ao ensaio de descargas

par-ciais, conforme 6.4.7.

6.4.9 Ensaio de determinação do fa to r de perdas no dielétrico (tangenteδδδδ) em função do gradiente elétrico máximo

no condutor (E e T)

6.4.9.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.9.2O fator de perdas no dielétrico (tangente δ) deve ser medido na unidade de expedição (ensaio especial) ou em cor-po-de-prova mecanicamente condicionado, conforme descrito em 6.4.8 (ensaio de tipo).

6.4.9.3Os valores eficazes das tensões elétricas alternadas, de ensaios freqüência 48 Hz a 62 Hz, constam nas tabe-las B.3 e B.4 do anexo B e devem ser calculadas conforme 6.4.4.4, utilizando-se 2 kV/mm, 4 kV/mm e 8 kV/mm, respectiva-mente, como valores de gradiente elétrico de ensaio.

6.4.9.4Os valores medidos não devem exceder os estabelecidos nas tabelas B.10 e B.11 do anexo B. 6.4.9.5O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.

6.4.10 Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangenteδδδδ) em função da temperatura (T)

6.4.10.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV. 6.4.10.2O corpo-de-prova deve ser aque cido por meio de um dos procedimentos estabelecidos em 6.4.6.4.

6.4.10.3O fator de perdas no dielétrico (tangente δ) deve ser medido no corpo-de-prova, à temperatura de 90oC± 2oC, ou 105oC± 2oC no caso do cabo 105oC, com tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor correspondente ao gradiente elétrico máximo do condutor de 2 kV/mm.

6.4.10.4Os valores medidos não devem exceder os estabelecidos na tabela B.8 do anexo B. 6.4.10.5O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.

6.4.11 Ensaio de ciclos térmicos (T)

6.4.11.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.11.2O corpo-de-prova, retirado de um comprimento de cabo, respeitado um tempo mínimo de sete dias após a

fa-bricação, deve ser montado em forma de U, observando-se o raio de curvatura mínimo, para instalação em função do tipo de construção do cabo, estabelecido na NBR 9511. É permitida a colocação do corpo-de-prova em um eletroduto não me-tálico, a fim de facilitar a realização do ensaio, bem como a utilização de uma veia blindada ou um cabo unipolar, no caso de cabos multipolares ou multiplexados.

6.4.11.3 Antes do início do ensaio de ciclos térmicos, o corpo-de-prova deve ser submetido à seqüência de ensaios de 6.2.2.10, alíneas a) até f) e a alínea i).

6.4.11.4Durante 30 dias, o corpo-de-prova deve ser submetido continuamente à tensão elétrica alternada, freqüência

48 Hz a 62 Hz, de valor correspondente ao gradiente elétrico máximo no condutor de 8 kV/mm. Interrupções eventuais de-vem ser compensadas.

6.4.11.5Nas condições indicadas em 6.4.11.4, o corpo-de-prova deve ser submetido a uma corrente elétrica de

aque-cimento, de modo a atingir a temperatura de 130oC ± 3oC, ou 140oC ± 3oC, no caso do cabo 105oC, no condutor, por um tempo mínimo de 6 h contínuas, a cada dia útil.

6.4.11.6No 15o  dia e no término do ensaio (30o dia), o corpo-de-prova deve ser submetido aos ensaios previstos em 6.2.2.10, alíneas c), e) e f).

6.4.11.7O corpo-de-prova, antes e após ser submetido a ciclos térmicos sob tensão elétrica, deve atender aos requisitos

estabelecidos em 6.4.7, 6.4.9 e 6.4.10, e a resistividade elétrica máxima à temperatura de operação, das camadas semi-condutoras, estabelecidas na NBR 6251.

6.4.12 Tensão elétrica de impulso (T)

6.4.12.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial, com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.12.2O corpo-de-prova, com o condutor à temperatura 95oC± 2oC ou 110oC ± 3oC, no caso do cabo 105oC, deve su-portar, sem falhas, dez impulsos positivos e dez impulsos negativos de tensão, com valor de crista estabelecido na tabe-la B.9 do anexo B.

6.4.12.3O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7292.

6.4.12.4 Após a realização do ensaio de impulso, o corpo-de-prova deve ser submetido, à temperatura ambiente, a ensaio elétrico descreening , conforme 6.4.4.

6.4.13 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (E e T)

6.4.13.1Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV e deve ser

(14)

6.4.13.2Para cabos não blindados indivi dualmente, o ensaio deve ser feito em corpo-de-prova constituído por veia retirada

do cabo completo, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser  imerso em água pelo menos 1 h antes do ensaio e a tensão deve ser aplicada entre o condutor e a água.

6.4.13.3Para cabos blindados individualmente, o corpo-de-prova deve ser constituído por cabo completo e a tensão deve ser aplicada entre condutor(es) e blindagem(ens).

6.4.13.4O corpo-de-prova, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Vo, pelo tempo de 4 h, não deve apresentar perfuração.

6.4.13.5O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. 6.4.14 Ensaio de envelhecimento em cabo completo (T)

6.4.14.1Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV e tem a finalidade

de verificar a compatibilidade química entre a isolação e os demais componentes que constituem o cabo.

6.4.14.2 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de 100oC ±2oC, durante 168 h. Quando a cobertura é do tipo ST1 ou ST3, a temperatura deve ser 90oC± 2oC.

6.4.14.3O corpo-de-prova correspondente à isolação, capa de separação (quando esta existir) e cobertura, retirado de

amostra do cabo completo após envelhecimento, deve atender aos requisitos de tração e alongamento à ruptura, previstos na NBR 6251 para envelhecimento em estufa a ar. O condutor removido da amostra envelhecida não deve apresentar  qualquer evidência de corrosão quando submetido à inspeção visual, sem auxílio de qualquer equipamento óptico. Oxi-dação ou descoloração normal do cobre não devem ser levadas em consideração.

6.4.15 Ensaio de resistência à chama (T)

6.4.15.1Este ensaio é requerido para cab os de qualquer tensão de isolamento. 6.4.15.2Este ensaio não é aplicável a ca bos com cobertura do tipo ST3 ou ST7.

6.4.15.3Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes de cabo completo.

6.4.15.4Quando submetido ao ensaio, a chama no corpo-de-prova deve auto extinguir-se e a parte carbonizada não deve atingir a região correspondente a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.

6.4.15.5O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244.

6.4.16 Ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação (E e T)

6.4.16.1Este ensaio é requerido para ca bos a campo radial, com blindagem semicondutora da isolação extrudada.

6.4.16.2No corpo-de-prova previsto em 6.2.1.13, a camada semicondutora da isolação deve ser cortada

longi-tudinalmente, até atingir-se levemente a isolação. Um segundo corte paralelo deve ser feito, distante 12 mm do primeiro. Para fixação na máquina de tração, deve-se efetuar uma separação inicial de 50 mm de tira de camada semicondutora entre os cortes longitudinais, mantendo-a em um ângulo de aproximadamente 90o em relação à veia, durante o ensaio. A tira deve ser inserida na garra superior, e a veia, na garra inferior, adequadamente preparada, da máquina de tração. Submete-se o corpo-de-prova à tração, aumentando a velocidade até que a tira se separe da isolação com uma velocidade de 12 mm/s.

6.4.16.3 Ambas as extremidades do corpo-de-prova devem ser ensaiadas (em sentidos contrários), sendo as tiras

cor-tadas diametralmente opostas. Cada ensaio é terminado no centro do corpo-de-prova.

6.4.16.4O ensaio deve ser feito à tempe ratura ambiente, devendo-se registrar as forças máximas e mínimas de tração, na

velocidade especificada, para cada um dos ensaios.

6.4.16.5 A força necessária para remoção da blindagem semicondutora extrudada da isolação deve estar entre 13 N a

105 N.

6.4.16.6 Após a retirada da blindagem s emicondutora extrudada da isolação, a superfície exposta da isolação não deve apresentar danos, nem existir material semicondutor de difícil remoção.

6.4.17 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T)

Os ensaios físicos nos componentes são indicados na NBR 6251, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

6.4.18 Ensaio para determinação do coeficiente poroC para correção da resistência de i solamento (T)

6.4.18.1Este ensaio pode ser realizado desde que previamente requerido, como exigência adicional, para tensões iguais

ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.18.2O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por oC obtido deve ser  aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.

6.4.18.3Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a determinação de seu coeficiente poroC. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na tabela B.4 do anexo B.

6.4.19 Penetração longitudinal de água

(15)

6.4.19.2Durante a realização dos ensaios não deve ocorrer vazamento de água pelas extremidades do corpo-de-prova

através dos interstícios do condutor ou do bloqueio da blindagem.

6.4.19.3Este ensaio deve ser realizado conforme o anexo D.

6.4.20 Conformidade da rigidez dielétrica em corrente alternada por amostragem seqüencial (E)

6.4.20.1Este requisito é aplicável a cabos a campo radial, com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV. 6.4.20.2O gradiente de perfuração dos corpos-prova, retirados de amostras de cabos de um lote de fornecimento,

de-ve atender aos requisitos estabelecidos na NBR 10299.

6.4.20.3 A modalidade de ensaio esta estabelecido na NBR 10299.

7 Aceitação e rejeição 7.1 Inspeção visual

7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para veri-ficação das condições estabelecidas em 4.5 e 5.13, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos desta Norma.

7.1.2Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram as

condições estabelecidas em 4.5 e 5.13.

7.2 Ensaios de recebimento 7.2.1 Ensaios de rotina

7.2.1.1Sobre todas as unidades de expedição, que tenham cumprido o estabelecido em 7.1, devem ser aplicados os

en-saios de rotina dados em 6.2.1, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.1.2Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram os

requisitos especificados.

7.2.2 Ensaios especiais

7.2.2.1Sobre as amostra obtidas conforme critério estabelecido em 6.2.1 devem ser aplicados os ensaios especiais

es-tabelecidos nesta mesma seção. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.2.2Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.2.1.8 a), resultarem valores que não satisfaçam os

re-quisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.2.2.3Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 6.2.1.8 a), se resultarem valores que não

satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas uni-dades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo; em caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.3 Recuperação de lotes para inspeção

O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção após terem sido eli-minadas as unidades de expedição defeituosas. Em casos de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais per-tinentes.

 _______________ 

(16)

Anexo A (informativo) Tabela de designação dos cabos

Tabela A.1 - Designação dos cabos conforme a NBR 9311 - Exemplos

Condutor  (Seção S mm2)

Isolação Blindagem

metálica Cobertura ouproteção da veia

Reunião Armação Cobertura Designação NBR 9311

Número Tipo EPR Sim Não

Tipo Tipo Sigla Sim Não

Sim Não

Tipo Sigla Tipo Sigla Incluir seção do condutor e tensão de isolamento do cabo

1 R2 E Não - - - Não Não - - ST2 V 1xS R2EV0,6kV/1kV

1 Rc E Não - - - Não Não - - ST2 V 1xS RcEV0,6kV/1kV

1 R2 E Não - - - Não Não - - SE1/A K 1xS R2EK0,6kV/1kV

3 R2 E Não - - - Sim(o) Não - - ST2 V 3xS R2EOV 0,6kV/1kV

4 Rc E Não - - - Sim(o) Não - - SE1/A K 3xS RcEOK 0,6kV/1kV

1 Rc E Sim Fios (H) - - Não Não - - ST2 V 1xS RcEHV 8,7kV/15kV

1 Rc E Sim Fitas (H1) - - Não Não - - SE1/A K 1xS RcEH1K 12kV/20kV

1 Rc (bloqueado)

E Sim Fios (H) (bloqueado)

- - Não Não - - ST7 P 1xS RcEHP*) 8,7kV/15kV

Construção bloqueada

3 Rc E Sim Fios (H) ST2 V Sim(o) Não - - - - 3 x1Xs RcEHVO 8,7kV/15kV(*) 3 Rc E Não - - - Sim(o) Sim Fitas

planas

F ST2 V 3 xS RcEOFV 0,6kV/1kV

3 Rc E Sim Fios (H) - - Sim(o) Sim Fios F1 ST2 V 3 xS RcEHOF 12kV/20kV

3 ARc E Sim Fios (H) - - Sim(o) Sim Fios F1 ST2 V 3 xS ARcEHOF1V 12kV/20kV

*) Multiplexado.

 ______________ 

(17)

Anexo B(normativo) Tabela de requisitos elétricos

Tabela B.1 - Valores eficazes de tensão elétrica alternada

Tensão de isolamento

Uo/U kV 0,6/1 1,8/3 3,6/6

Tensão de ensaio kV 3,5 6,5 11

NOTA - Os valores de tensão elétrica alternada de ensaio correspondem a 2,5 Uo + 2,0 kV.

Tabela B.2 - Valores de tensão contínua

Tensão de isolamento Uo/U kV 0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35 Tensão de ensaio kV 8,5 15,5 26,5 36 53 72 90 120 NOTAS

1 Os valores de tensão elétrica contínua de ensaio correspondem a 2,4 x (2,5 Uo + 2,0) kV, para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, e 2,4 x 2,5 Uo, para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV. 2 Os valores correspondentes a tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV são utilizados como referência para o cálculo das tensões de ensaios durante e após instalação, conforme 6.2.4.

Tabela B.3 - Valores eficazes de tensão elétrica des c r e e n i n g   para cabos com espessura plena de isolação e construção bloqueada ou não Tensão de ensaio kV Seção mm2 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35 16 26 - - - -25 28 34 - - -35 29 35 41 - -50 30 37 43 49 58 70 31 39 45 52 61 95 32 40 47 54 65 120 33 41 48 56 67 150 33 42 49 58 69 185 34 43 50 59 71 240 35 44 52 61 74 300 35 45 53 62 76 400 36 46 54 64 79 500 36 46 55 66 81

(18)

Tabela B.4 - Valores eficazes de tensão elétrica des c r e e n i n gpara cabos com espessura coordenada da isolação

Tensão de ensaio kV Seção mm2 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35 16 21 27 35 -- --25 22 25 35 -- --35 23 26 33 44 --50 24 27 34 43 --70 25 28 35 45 55 95 25 29 37 47 58 120 26 30 38 48 60 150 26 30 38 49 62 185 26 31 39 50 57 240 29 36 44 48 59 300 30 36 45 49 61 400 30 37 46 50 62 500 30 37 46 51 63

Tabela B.5 - Fatores p ara correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Coeficiente/oC Temperatura oC 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14 6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16 7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18 8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21 9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24 10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27 11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31 12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35 13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40 14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46 15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52 16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59 17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67 18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77 19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30 23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48 24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69

(19)

Tabela B.5(continuação) Coeficiente/oC Temperatura oC 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93 26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19 27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50 28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85 29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25 30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71 31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23 32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82 33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49 34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26 35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14 36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14 37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28 38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58 39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06 40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74 Coeficiente/oC Temperatura oC 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04 6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07 8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08 9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10 10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13 11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16 12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19 13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23 14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29 15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36 16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44 17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54 18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66 19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51 23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86 24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29 25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82 26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46 27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26 28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24 29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44

(20)

Tabela B.5 (conclusão) Coeficiente/oC Temperatura oC 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93 31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75 32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99 33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75 34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14 35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31 36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45 37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76 38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52 39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07 40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

Tabela B.6 - Valores de tensão de exploração e medição para ensaio d e descargas parciais, para cabos com espessura plena da isolação e construção bloqueada ou não

Tensão de ensaio kV

6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35

Seção mm2

Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl Med.

16 15 13 - - - -25 16 14 20 17 - - - -35 17 15 21 18 24 20 - - - -50 18 15 22 19 25 21 29 25 34 29 70 18 16 23 19 26 22 30 26 36 31 95 19 16 23 20 27 23 32 27 38 32 120 20 16 24 21 28 24 33 28 39 34 150 20 17 25 21 29 25 34 29 40 35 185 20 17 25 21 29 25 35 30 42 36 240 20 17 26 22 30 26 36 31 43 37 300 21 18 26 22 31 26 36 31 44 38 400 21 18 27 23 32 27 38 32 46 39 500 21 18 27 23 32 28 38 33 47 40

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