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Ondas electromagnéticas planas

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Academic year: 2021

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(1)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas

http://www.bbemg.ulg.ac.be/Images/UKondeelm.gif OE – MIEEC 2014/2015

(2)

Faculdade de Engenharia

teor. da divergência

teor. de Stokes

Relembrando – equações de Maxwell

lei de Gauss lei de Ampére lei de Faraday forma diferencial

t

B

E

v

D

t

D

J

H

0

 B

s

d

t

B

l

d

E

S C

s

d

t

D

I

l

d

H

S C

int int

Q

s

d

D

S

0

S

s

d

B

forma integral nota

(3)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – condições fronteira

É possível mostrar-se (ver Cheng) que as condições fronteira obtidas para os casos estacionários continuam válidas para campos electromagnéticos variáveis no tempo.



t

t

E

E

1

2

notas

1. campos electromagnéticos são nulos no interior de condutores ideais

s n

H

H

J

u

ˆ

1

2

s n

D

D

u

ˆ

1

2

n n

B

B

1

2 meio 1

1,

1

meio 2

2,

2

n

(4)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – equações de Maxwell em meios LHI sem cargas e

sem perdas

E

D

t B E         v D

   t D J H          0    Bt H E        

v E     t E J H         

0    H Nota: em meios condutores J 

E

H

B

t H E        

0    Et E H       

0    H meios LHI

0

v

0

,

J

meios sem cargas e sem perdas

(5)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – equações de onda em meios LHI sem cargas e

sem perdas

t H E         t E H        0    H

                t E H  

E

t      

22 t H H          

X

 

X

2X   2 2 2 t H H      

0    E 0    H 2 2 2 t H H      

2 2 2 t E E      

equações de onda t H E        

(6)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – equação de onda em meios sem cargas e sem

perdas

2 2 2 t H H      

2 2 2 t E E       2 2 2 t E E      

em coordenadas cartesianas 2 2 2 2 2 2 2 z f y f x f f           2 2 2 2 2 2 2 z X y X x X X               2 2 2 2 2 2 2 2 t E z E y E x E               

2 2 2 2 2 2 2 2 t H z H y H x H               

2 2 2 t H H      

(7)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – equação de onda e velocidade de fase

1  f v m/s no vazio H/m 10 4 F/m 10 36 1 7 0 9 0        

m/s 10 3 1 8 0 0    

c vf velocidade depende do meio

2 2 2 2 2 2 2 2 t E z E y E x E               

2 2 2 2 2 2 2 2 t H z H y H x H               

Equação de onda

 

 

2 2 2 2 2

,

1

,

t

t

x

u

v

x

t

x

u

(8)

Faculdade de Engenharia

Relembrando – equações de Maxwell para campos harmónicos

em meios LHI sem cargas e sem perdas

t H E        

0

 E

t

E

H

0

 B

notação fasorial meios LHI (, )

sem cargas e sem perdas H j E     

0

 E

E

j

H

0

 B

(9)

Faculdade de Engenharia

Equações de Helmholtz

2 2 2 t H H      

2 2 2 t E E      

0 2 2    E

Eem notação fasorial

 

j X

 

r t t r X   

   , 0 2 2    H

H 0 2 2    Ek E 0 2 2    Hk Hequações de Helmholtz

 

j

X

 

r t t r X  2   2 2 ,

  

 

r X  2

 

equações de onda em meios LHI sem perdas e sem fontes

nota kv

soluções harmónicas  

v k

(10)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas – campo eléctrico

0 2 2 2   x x k E dz E d seja

 

 

 

z z y y x x z u E z u E z u E ˆ  ˆ  ˆ  0    E solução geral k j r k r2  2 0 

 

z E E   0 2 2    Ek E

 

 

 

0          z z E y z E x z Ex y z E

 

z const. z Ez

 

z 0 z u E  ˆ

por exemplo, seja

 

x x z u E E ˆ

 

x x z u E E  ˆ (lei de Gauss)

x jkz jkz

u

e

E

e

E

E

0 

0

ˆ

(11)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas – significado

x jkz jkz

u

e

E

e

E

E

0 

0

ˆ

 

j t

Ie

t

i

Re

 

z

t

E

t

kz

u

x

E

t

kz

u

x

E

,

0

cos

ˆ

0

cos

ˆ

z

segundo +z segundo -z

ondas planas uniformes  amplitude é constante nos planos de fase constante

ondas planas  fase é constante em planos perpendiculares à direcção de propagação

fase e amplitude constantes nos planos z = const.

onda plana uniforme que se propaga segundo z

(12)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas – campo magnético

 

x x z u E E  ˆ jkz jkz x

E

e

E

e

E

0 

0 ?  H 0               H E E j J H H j E          E j H     0 0 ˆ ˆ ˆ 0 0 jkz jkz z y x e E e E z y x u u u j H            

y jkz jkz u e E e E z j ˆ 0 0               y jkz jkz u e E k e E k ˆ 0 0              k y jkz jkz u e E e E H 1 0 1 0 ˆ          

(13)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas – impedância intrínseca

x jkz jkz

u

e

E

e

E

E

0 

0

ˆ

y jkz jkz u e E e E H 1 0 1 0 ˆ          

é a impedância intrínseca do meio

no vazio H/m 10 4 F/m 10 36 1 7 0 9 0        

      120 377 0 0 0

(14)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas transversais

x jkz jkz

u

e

E

e

E

E

0 

0

ˆ

y jkz jkz u e E e E H 1 0 1 0 ˆ           direcção de propagação:

z

H

E

e

são perpendiculares entre si e ambos são

perpendiculares à direcção de propagação

ondas electromagnéticas transversais

(15)

Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas transversais

E H de onda EM

(16)

Faculdade de Engenharia

Ondas TEM – propagação numa direcção arbitrária

e z k y k x k j

p

e

E

E

x y z

ˆ

0   

versor que indica direcção do vector campo eléctrico (polarização) seja k 0 2 2    Ek E

2  2  2

 2 0  kx ky kz Ek Ekx2 ky2 kz2 

2

z z y y x xu k u k u k k  ˆ  ˆ  ˆ k ˆan  componentes de um vector com valor absoluto

z y x k k k , e

k e r a jk

p

e

E

E

ˆn

ˆ

0 

 

vector segundo direcção de propagação

n

(17)

Faculdade de Engenharia

Ondas TEM – planos de fase constante

planos de fase constante:

e r a jk

p

e

E

E

ˆn

ˆ

0 

 

const. ˆ  ra k naˆ  r const. nequação de planos perpendiculares a n y x z P n r

projecção de na direcção de rn

plano de fase constante e amplitude uniforme

(18)

Faculdade de Engenharia

Ondas TEM – direcção do vector campo eléctrico

e r a jk

p

e

E

E

ˆn

ˆ

0 

0    E

0

ˆ

ˆ 0

  e r a jk

p

e

E

n

ˆ

ˆ 0 0     e r a jk p e E ne n r a jk p a e jkE ˆn ˆ ˆ 0      0  0 ˆ ˆnpea Eé perpendicular à direcção de propagação!

f X

f XX f     

j

k x k y k z

z y x r a jk n x y z

e

u

z

u

y

u

x

e

 



  



ˆ 

ˆ

ˆ

ˆ

jka r z z y y x x n

e

u

k

u

k

u

k

j

  

ˆ

ˆ

ˆ

ˆ r a jk n r a jk n n e a jk e k j            ˆ ˆ ˆ

(19)

Faculdade de Engenharia

Ondas TEM – campo magnético

e r a jk p e E E ˆn ˆ 0   Hé perpendicular à direcção de propagação e a E j H    

a E

H  1 ˆn 

E

f X

f X fX  

e

r a jk p e jE H 0 ˆn ˆ      

e r a jk p e jE H 0  ˆn ˆ   

n r a jk r a jk a jke e ˆn ˆn ˆ          importante: H  1

aˆnE

a H

E 

ˆn 

(20)

Faculdade de Engenharia

Exercício

(21)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas

para ondas TEM que se propagam segundo

+z

E

direcção de polarização fixa

x

e

E

E

0jkz

ˆ

se onda polarizada LINEARMENTE segundo

 

z t E

t k z

x

E ,  0cos  ˆ

direcção de  indica a POLARIZAÇÃO da onda

z

E

ˆ

CASO GERAL onde

y

e

E

x

e

E

E

x0jkz

ˆ

y0jkz

ˆ

2 1 2 0 1 0 j y j x

e

A

E

e

A

E

são complexos 0 0

,

y x

E

E

   

y

e

A

x

e

A

E

j 1 kz

ˆ

j 2 kz

ˆ

2 1  

(22)

Faculdade de Engenharia 1 A 2 A x y 1 2 1 tan A A  

Polarização de ondas planas – polarização linear

    y z k j x z k j

u

e

A

u

e

A

E

1

ˆ

2

ˆ

2 1  

 

j t

Ve t v Re

 

z

t

A

t

k

z

u

x

A

t

k

z

u

y

E

,

1

cos

1

ˆ

2

cos

2

ˆ

casos particulares 1.

A

2

0

E

 

z

,

t

A

1

cos

t

k

z

1

u

ˆ

x

polarização segundo

x 2.

A

1

0

E

 

z

,

t

A

2

cos

t

k

z

2

u

ˆ

y polarização segundo

y

3.

A

A

A

2 1 2 1

E

 

z,tAcos

tkz

uˆxuˆy

A0cos

tk z

pˆ segundo

A A0  2 onde 2 ˆ ˆ ˆ ux uy p  1 1 x º 45 y 4. 2 1 2 1

A

A 

E

 

z,t cos

tkz

A1uˆxA2uˆy

A cos

t k z

pˆ 0    segundo

2 2 A A A   pˆ  A1uˆxA2uˆy onde e e

(23)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas – polarização circular direita

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

,

1

cos

1

ˆ

2

cos

2

ˆ

casos particulares 5.

A

A

A

2 1 2 1

2

0

polarização circular

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

ˆ

2

cos

ˆ

cos

,

A

x

y

t

k

z

x

A

t

k

z

y

A

cos

ˆ

sin

ˆ

t

A

t

x

A

t

y

E

0

,

1

cos

1

ˆ

sin

1

ˆ

A

x

E

0

,

0

ˆ

t

A

t

x

A

t

y

E

0

,

2

cos

2

ˆ

sin

2

ˆ

 

t

A

 

t

x

A

 

t

y

E

0

,

cos

ˆ

sin

ˆ

regra da mão direita polegar aponta no sentido de propagação

dedos indicam direcção de

E ,

 

0

t

(24)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas – polarização circular esquerda

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

,

1

cos

1

ˆ

2

cos

2

ˆ

casos particulares 6.

A

A

A

2 1 2 1

2

0

polarização circular

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

ˆ

2

cos

ˆ

cos

,

A

x

y

t

k

z

x

A

t

k

z

y

A

cos

ˆ

sin

ˆ

t

A

t

x

A

t

y

E

0

,

1

cos

1

ˆ

sin

1

ˆ

A

x

E

0

,

0

ˆ

t

A

t

x

A

t

y

E

0

,

2

cos

2

ˆ

sin

2

ˆ

 

t

A

 

t

x

A

 

t

y

E

0

,

cos

ˆ

sin

ˆ

regra da mão “esquerda” polegar aponta no sentido de propagação

dedos indicam direcção de

E ,

 

0

t

(25)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas – polarização elíptica

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

,

1

cos

1

ˆ

2

cos

2

ˆ

casos particulares 7. 2 1 2 1

2

0

A

A 

polarização elíptica

 

z

t

A

t

k

z

x

A

t

k

z

y

E

ˆ

2

cos

ˆ

cos

,

1 2

1

A

x

y

t

k

z

x

A

t

k

z

y

A

1

cos

ˆ

2

sin

ˆ

t

A

t

x

A

t

y

E

0

,

1

1

cos

1

ˆ

2

sin

1

ˆ

A

x

E

0

,

0

1

ˆ

 

t

A

 

t

x

A

 

t

y

E

0

,

1

cos

ˆ

2

sin

ˆ

2

A

2

2

2

2

(26)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas – resumo

seja

direcção do versor de polarização depende da relação entre amplitudes das duas ondas

y

E

x

E

E

x

ˆ 

y

ˆ

se ondas em fase onda resultante tem polarização linear

se diferença de fase = 90º

onda resultante tem polarização elíptica

(soma de duas ondas linearmente polarizadas em quadratura no espaço)

circular  amplitudes iguais elíptica  amplitudes diferentes

se diferença de fase arbitrária

eixos da elipse não coincidem com

x

e

y

(27)

Faculdade de Engenharia

Polarização de ondas planas – aplicações

emitidas em polarização linear, com orientado perpendicularmente ao solo antena de recepção deve ser paralela a

ondas AM

E

emitidas em polarização linear, com orientado paralelamente ao solo antena de recepção deve ser paralela a

ondas TV

E

E

E

emitidas em polarização circular

antena de recepção deve estar num plano normal à direcção de propagação

ondas FM

(28)

Faculdade de Engenharia

Exercício

(29)

Faculdade de Engenharia

Ondas planas em meios com perdas – permitividade complexa

Equações de Maxwell para campos harmónicos em meios LHI com perdas e sem cargas:

H B E D    

  t H E            Et E J H          0    HE J

0 0 0               H E E j E H H j E       





j

E

H 



    j



cE        



c 1 j E j j         





1 permitividade complexa

(30)

Faculdade de Engenharia

Ondas planas em meios com perdas – tangente de perdas

       



c 1 j tangente de perdas 



c  tan bom condutor 





bom isolador 





comportamento de um dado material varia com a frequência

Ex: água do mar  0 72 S/m 4

  z f 50H z f 1GH 7 10 2  





bom condutor 4 



condutor

(31)

Faculdade de Engenharia

Ondas planas em meios com perdas – constante de propagação

       



c 1 j 0 2 2    Ek E 0 2 2    Hk H

k c c k

  j



j j   1 constante de propagação constante de atenuação constante de fase Nota:

 2

f v 0 2 2    Ekc E 0 2 2    Hkc Hz z

e

E

e

E

E

0 

0 (para propagação segundo z) c

jk

(32)

Faculdade de Engenharia

Ondas planas em meios com perdas – impedância complexa

       



c 1 j

a E

H  1 ˆn 

 

a E

H n c     1 ˆ

  c c



j c c    1 impedância complexa  H E e 

(33)

Faculdade de Engenharia

Exercício

(34)

Faculdade de Engenharia

Propagação em meios bons condutores

bom condutor 





2

 

2  f v o 45  

a E

H  1 ˆn 

H  atrasado 45º em relação a E

f v





j  2





j j   distorção de sinais

(35)

Faculdade de Engenharia

Bons condutores – efeito pelicular

z

e

E

E

0  factor de atenuação: z j z

e

e

E

 

0

para propagação segundo +

z

:

z

e

frequências elevadas

elevado onda sofre atenuação considerável

propagação apenas numa pequena película

profundidade de penetração efeito pelicular ) m ( 1 1

f   z

e

2  

(36)

Faculdade de Engenharia

Bons condutores – efeito pelicular

profundidade de penetração ) m ( 1

fmaterial

(S/m) f 60 (Hz) f 1 (MHz) f 1 (GHz) prata cobre ouro alumínio água do mar 7 10 17 . 6  7 10 1 . 4  7 10 8 . 5  7 10 54 . 3  4 mm 27 . 8 mm 53 . 8 mm 14 . 10 mm 92 . 10 m 32 mm 066 . 0 mm 064 . 0 mm 079 . 0 mm 084 . 0 m 25 . 0 mm 002 . 0 mm 0021 . 0 mm 0025 . 0 mm 0027 . 0

(já não é bom condutor a esta frequência)

(37)

Faculdade de Engenharia

Bons condutores – efeito pelicular

propagação apenas numa pequena película para altas frequências

efeito pelicular ) m ( 1 1

f  

condutor cilíndrico a altas frequências, a corrente circula numa

coroa cilíndrica exterior de espessura

são usados tubos cilíndricos ocos em condutores para altas frequências (ex. antenas)

s

d

t

D

I

l

d

H

S C

int se e forem nulos, também é nulo

H

(38)

Faculdade de Engenharia

Bons condutores – efeito pelicular

circulação de corrente numa pequena película para altas frequências

efeito pelicular ) m ( 1 1

f  

variação da resistência com a frequência

resistência DC  2 a l RDC  resistência AC  a l RAC 2  a l 2 a R R DC AC a altas frequências  R R

(39)

Faculdade de Engenharia

Velocidade de grupo – dispersão

velocidade de fase  velocidade de propagação da frente de onda f v   j  j j   1 2 / 1 2 1 1 2                  

meios sem perdas  é constante

meios com perdas  não é função linear de depende da frequência

f v

em sinais que consistem numa dada banda de frequências, as componentes a diferentes frequências propagam-se a

velocidades de fase diferentes  distorção do sinal

DISPERSÃO

1  f v

(40)

Faculdade de Engenharia

Velocidade de grupo – relação de dispersão; meios dispersivos

meios dispersivos  meios para os quais a velocidade de fase depende da frequência

meios sem perdas são meios não dispersivos

meios com perdas são meios dispersivos

relação de dispersão  equação que relaciona com

(41)

Faculdade de Engenharia

Velocidade de grupo

no caso geral

largura de banda centrada numa portadora

 

 

f f v v 

 2

0

0

1

2

10 

20 

0 

20 

10 

 

z t E

 

t

z

 

t

z

E ,  0 cos

0 

0 

cos

0 

0 

t z

t z

E0cos cos 0 0 2 



Considere-se a propagação de um sinal com

Admitindo que o sinal em causa corresponde à soma de duas ondas planas que se propagam

(42)

Faculdade de Engenharia

Velocidade de grupo

 

z t E

t z

t z

E , 2 0cos 



cos

0

0 z

z,0

E envolvente portadora

portadora  propaga-se à velocidade

0 0

envolvente  propaga-se à velocidade

  0 lim 

m/s

1

d d vgvelocidade de grupo

(43)

Faculdade de Engenharia

Velocidade de grupo – dispersão normal e anómala

d d vg  1  velocidade de grupo

f v  velocidade de fase          f v d d d d

2 f f f v d dv v

 

d dv v v v f f f g   1 casos particulares 1. 0

d dvf f g v v  2. 0

d dvf f g v v 

sem dispersão ( constante)vf

dispersão normal ( diminui com )vf

3. 0

d dvf f g v v  dispersão anómala f v

( aumenta com )

(44)

Faculdade de Engenharia

Exercício

Um meio bom condutor apresenta dispersão normal ou anómala?

(45)

Faculdade de Engenharia

Energia transportada por uma onda

t H E        

t E J H         

E J

EH

H 

E

E

H

  (igualdade vectorial)

                            t E J E t H H H E       

              V V S dv E dv E H t s d H E 2 2 2 2 2      

E E

E J t H H t H E                    2 1 2 1

A A

t t A A            2 1

2 2 2 2 2 H E E t H E 

 

             

A

dv s d A V S

   

Nota: expressões instantâneas

2 W/m

(46)

Faculdade de Engenharia conservação de energia

Teorema de Poynting

              V V S dv E dv E H t s d H E 2 2 2 2 2      

potência que atravessa

S

diminuição da energia armazenada no campo EM por unidade de tempo

potência dissipada por condução

(47)

Faculdade de Engenharia

Vector de Poynting

              V V S dv E dv E H t s d H E 2 2 2 2 2      

vector de Poynting  SEH

W/m2

representa a densidade de potência instantânea transportada pela onda electromagnética

V V e m S

dv

p

dv

w

w

t

s

d

S

2

E

p

2

2

1

H

w

m

2

2

1

E

w

e

Nota: expressões instantâneas

 densidade de energia magnética  densidade de energia eléctrica

(48)

Faculdade de Engenharia

Vector de Poynting – campos harmónicos

j t

e r E t r E(, )Re ()

j t

e r H t r H(, )Re ()

j t

j t

e r H e r E t r H t r E t r S(, ) (, ) (, )Re () Re ()

  

*

2 1 Re X  X X

 

 

*

 

*

2 1 2 1 Re Re A  B  AA  BB

* * * *

4 1 B A B A B A B A           

AB AB

 Re * 2 1

j t

e r H r E r H r E t r S Re ( ) *( ) ( ) ( ) 2 2 1 ) , (             

(49)

Faculdade de Engenharia

Vector de Poynting médio

j t

e r H r E r H r E t r S Re ( ) *( ) ( ) ( ) 2 2 1 ) , (             

T dt t r S T r Smed() 1 (, )

densidade de potência média

*

2

med Re ( ) ( ) W/m 2 1 ) (r E r H r

(50)

Faculdade de Engenharia

Vector de Poynting médio – ondas TEM

ondas TEM

vector de Poynting médio aponta na

direcção e sentido de propagação da onda

*

med Re 2 1 H E S    n a H E   ˆ

E H

E an S Re 1 ˆ 2 1 Re 2 1 * 2 * med         

    E a H  1 ˆn 

    H E a E E  1  ˆn  * *

E E an E E an

H E 1 * ˆ * ˆ * *           

E ˆan 1 2 * 

B C

 

A C

B C

A B

A         

meios sem perdas  é real S 1 E aˆ

2  

(51)

Faculdade de Engenharia

Mostre que para ondas TEM com polarização linear ou circular a propagarem-se segundo +z em meios com perdas, o vector médio de Poynting é dado por

a) polarização linear: b) polarização circular: onde e

Exercício

z e E S zcos ˆ 2 1 2 2 0 med

   z e E Smed 1 02 2zcos

ˆ

  

E H

E an S Re 1 ˆ 2 1 Re 2 1 * 2 * med         

   

  j 

ej Nota: Ondas TEM:

(52)

Faculdade de Engenharia

Exercício

E H

E an S Re 1 ˆ 2 1 Re 2 1 * 2 * med       

    Nota: - Admitir propagação no ar

(53)

Faculdade de Engenharia

Incidência de uma onda TEM numa interface plana

meio 1

1,

1,

1

z x meio 2

2,

2,

2

i

t

r

plano de incidência  plano xz ângulo de incidência

i

plano formado pela normal à interface e pela direcção de propagação da onda incidente nt transmitida

z

x

a

ˆ

ni

sin

i

ˆ

cos

i

ˆ

z

x

a

ˆ

nt

sin

t

ˆ

cos

t

ˆ

z

x

a

ˆ

nr

sin

r

ˆ

cos

r

ˆ

direcções de propagação: ni incidente nr reflectida

(54)

Faculdade de Engenharia

pontos e têm mesma fase

Leis de Snell – lei da reflexão

meio 1

1,

1,

1

z x meio 2

2,

2,

2

ni nr nt i

t

r

frente de onda  mesma fase

O

/

O

B

/

A

A

n

ondas planas  frentes de onda são planos normais a

r i

OO

OO

/

sin

/

sin

/ 1 / 1AO k OA k

pontos

O

e têm mesma fase

A

/

O

A

/

(55)

Faculdade de Engenharia

pontos e têm mesma fase

Leis de Snell – lei da refracção

meio 1

1,

1,

1

z x meio 2

2,

2,

2

ni nr nt i

t

r

O

/

O

B

/

A

A

fase = kdist. t i k OO OO k1 /sin

2 /sin

2 1 sin sin k k i t

1 2 f f

v

v

n

ondas planas  frentes de onda são planos normais a

pontos

O

e têm mesma fase

A

B

/

O

OB k AO k1 /  2 f v k

(56)

Faculdade de Engenharia

Índice de refracção

índice de refracção  quociente entre velocidades de propagação no vazio e no meio

f

v

c

n 

2 1

sin

sin

n

n

i t

 lei de Snell da refracção

Ex: meio sem perdas

1  f v 0 0

n

r r

1

n

n elevado  velocidade baixa

1 2 sin sin f f i t v v

(57)

Faculdade de Engenharia

Condições de fronteira

meio 1

1,

1,

1

n

meio 2

2,

2,

2

seja agora o versor normal à interface que aponta do meio 2 para o meio 1

n

0

ˆ

E

1

E

2

a

n

S n

H

H

J

a

ˆ

1

2

S n

D

D

a

ˆ

1

2

0

ˆ

B

1

B

2

a

n

tan , 2 tan , 1

E

E

norm , 2 norm , 1

B

B

contínuo

norm

B

contínuo

tan

E

0

se

contínuo

tan

J

S

H

0

se

contínuo

norm S

D

Nota:

0

e

0

S S

(58)

Faculdade de Engenharia

Condições de fronteira – condutores perfeitos

0

0

0

0

cond cond cond cond

B

D

H

E

condutores perfeitos 

0

e

0

S S

J

f 1 1  

0  Exemplo

2

1 2

ˆ

H

H

a

J

S

n

1 2

ˆ

D

D

a

n S

1

ˆ

H

a

n

H1,tanaˆt 1

ˆ

D

a

n

D1,norm meio 1

1,1,1

n meio 2

2,2,2

Referências

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