PUÉRPERIO
PUÉRPERIO
Conceito:
Conceito:
É o período que transcorre desde a dequitação
É o período que transcorre desde a dequitação
até o retorno ao normal de todas as modifcações
até o retorno ao normal de todas as modifcações
orgânicas.
orgânicas.
Podemos dividi-los em:
Podemos dividi-los em:
•
•
Puerpério Imediato: Primeiras 24 horas
Puerpério Imediato
: Primeiras 24 horas ps!parto.
ps!parto.
••
Puerpério Mediato: do "# dia ao "$# dia
Puerpério Mediato:
do "# dia ao "$# dia
••
Puerpério Tardio: do "$# dia ao 42# dia.
Puerpério Tardio:
do "$# dia ao 42# dia.
••
Puerpério Remoto: a partir do 4%# dia.
Puerpério Remoto
: a partir do 4%# dia.
PUÉRPERIO
PUÉRPERIO
ASPECTOS A SEREM OSER!A"OS "URA#TE O PUERPERIO
$%&UIOS
• &om o nome de lquios designa!se o 'u(o sang)íneo que se escoa pelo trato genital nos primeiros dias do puerpério.
• *ão quase completamente sang)íneos até o %+ dia, contendo mesmo pequeno co-gulos tornam!se, a seguir, mais claros.
• /radualmente, a proporção de sangue 0ai diminuindo, a cor mudando do 0ermelho para marrom!amarelado e fnalmente, para o amarelo.
• 1m torno do 2$# dia, tornam!se serosos e esranquiçados, desaparecendo por fm.
• 3 cheiro dos lquios é semelhante ao cheiro do sangue menstrual. • modifcação de cheiro para 5étido, é quase sempre sinal de
in5ecção.
ATE#'(O: mau cheiro no corrimento do parto, ce5aléia e 5ere! tríade da in5ecção puerperal. 3 profssional de sa6de de0er-orientar a puérpera a procurar o ser0iço de sa6de mais pr(imo.
)TERO
•
in0olução uterina é r-pida nos primeiros dias e mais
lenta nos dias seguintes.
•
7o puerpério imediato h- 5ormação do gloo de
segurança que tampona os 0asos sangrantes, com
duração de poucas horas.
•
3 0olume uterino regride diariamente.
•
7o primeiro dia, ps!parto, atinge a altura do umigo.
•
7o fnal da primeira semana, o 5undo uterino encontra!se
cerca de cinco dedos hori8ontais acima da sínfse p6ica.
•Por 0olta do "2# ou "4# dia, torna!se no0amente pél0ico.
OS:
7o mínimo %$ min. por dia a puérpera de0er- fcar
em dec6ito 0entral, para e0itar retro0ersão uterina.
!A*I#A
•
*ão marcantes as alterações in0oluti0as da
0agina.
•
9ogo aps o parto a mucosa 0aginal
apresenta!se com a coloração arro(eada,
característica
da
gra0ide8,
podendo
apresentar
algumas
soluções
de
continuidade de origem traum-tica, com
perda de pequena quantidade de sangue.
•
olta ; sua estrutura normal em % semanas.
MAMAS
• <epois do parto, durante dois ou tr=s dias, a mama produ8 um líquido
amarelo 0iscoso denominado colostro.
• 1ste, em quantidade pequena, é pore em calorias, lípidios e glicídios
e muito rico em proteínas e anticorpos.
• Por esta ra8ão o recém!nascido normal pede "$> do seu peso até ?
dias @ recuperando!o até o "$ dia.
• <urante a amamentação, as glândulas mam-rias aumentam de
0olume não s pela proli5eração dos -cinos e ductos, tamém pelo ac6mulo de leite.
• s mamas necessitam de particular asseio.
• 3s mamilos e a auréola de0em ser la0adas, durante o anho, com
saonete neutro.
• 7o %+ dia do parto, d-!se a apoAadura com descon5orto consider-0el ;
paciente. Bicam as mamas ingurgitadas e dolorosas.
• &onsegue!se alí0io, aplicando!lhes compressas quentes e 6midas e
administrando ocitocina, pela 0ia nasal, que pro0oca a saída do leite e ameni8a a congestão.
• <urante todo o período de aleitamento, de0em as mamas ser
mantidas em ele0adas pelo sutiã para e0itar acoto0elamentos 0asculares e empedramento.
I#TESTI#O
•
7os
primeiros
dias
do
puerpério,
haitualmente h- uma constipação intestinal.
•
Cecomenda!se dieta rica em fras, astante
líquido e deamulação precoce.
•
Dntestino 5oi es0a8iado pela la0agem intestinal
e não contém olo 5ecal, paciente com pouca
mo0imentação e alimenta!se pouco no
primeiro dia.
!O$TA "A ME#STRUA'(O
•
Por 0olta dos 4? dias Eps!partoF h- tend=ncia
a restaelecer os ciclos menstruais normais.
•
*e a mulher continua a amamentar, a
in5ertilidade poder- se prolongar.
OS:
o 5ato de estar amamentando não
signifca que não h- riscos de uma no0a
gra0ide8.
"IETA
•
<urante a amamentação de0em ser e0itadas as
eidas
alcolicas
e
alimentos
muito
condimentados os quais são preAudiciais ao lactente.
•
7as primeiras horas ps!parto ingerir astante
líquido.
•
3s alimentos de0em conter muitos resíduos a fm de
melhorar a 5unção intestinal.
•
3rientar a puérpera que poder- se alimentar
normalmente.
"EAMU$A'(O
• <esde as primeiras horas é aconselh-0el ; paciente a moili8ação ati0a no leito.
• 3 le0antar de0er- ser precoce, entre G a H horas.
• 1stas medidas, 0isam principalmente a preven+,o da doen+a tromoem.lica, em como, mais r-pida moili8ação da 5unção 0esical e intestinal.
• 3 escoamento dos lquios, 5acilitado pela mais r-pida retomada da postura 0ertical.
• &omo medida higieno!social todas as mulheres de0em ser aconselhadas ; pr-tica de e(ercícios não s no período do puerpério tardio, como nos meses que se seguem.
• &onseguem!se assim, a mais completa e r-pida recuperação 5uncional dos grupos musculares e ligamentares que mais 5oram solicitados pelo processo de parturição.
• *endo assim, a mulher de0e reassumir o mais re0emente possí0el, seus a5a8eres haituais 0isando 0antagens, tanto orgânica como scio!econImicas.
PER/#EO
•
Capidamente a musculatura perineal se retrai,
o que lhe con5ere certo tInus, estreitando!se
no0amente a lu8 0aginal e do 0estíulo.
•
<e grande importância para o 5uturo
psicolgico da mulher, é a in0olução da
musculatura pel0iana, perineal e dos rgãos
genitais internos.
•
7os primeiros dias, os cuidados resumem!se na
rigorosa higiene local.
•
Para tanto, duas a tr=s 0e8es por dia e tantas
quantas a puérpera urinar ou de5ecar, é 5eita a
limpe8a e(terna aplicando antisséptico, quando
hou0er episiorrafa e laceração.
ASSIST0#CIA "E E#1ERMA*EM #O PUERPÉRIO
#ORMA$
•
&ontrole dos **
•
3ser0ar os lquios: cor, cheiro e quantidade
•3ser0ar as mamas e incenti0ar o aleitamento
•
Dncenti0ar a deamulação G horas aps o parto normal
e ces-rea, tão logo se restaeleça da anestesia
•
1stimular a micção
•
3ser0ar e 5a8er curati0os do períneo e ou incisão
cir6rgica
ASSIST0#CIA
"E
E#1ERMA*EM
#O
PUERPÉRIO
#ORMA$
•
3ser0ar a in0olução uterina
•
Juito importante no puerpério oser0ar se a paciente
urinou, a e(iga cheia desloca o 6tero ; direita,
aumentando sua altura acima da cicatri8 umilical,
ocasionando sangramento
•
Kanho G horas aps o parto
•
dministração dos medicamentos prescritos
•
3rientar sore medidas de sa6de a serem adotadas ao
longo do puerpério
•
3rientar para a alta.
COMP$ICA'2ES #O PUERPÉRIO
As complica+3es 4ue podem ocorrer com
maior 5re467ncia no puerpério s,o:
•
Lemorragias puerperais
•Dn5ecções puerperais
•
Cachaduras e fssuras no mamilo
•Jastites
•Bleites
•Lematomas 0ul0ares
•<eisc=ncia de sutura
•Psicose puerperal.
PUÉRPERIO
8emorra9ia Puerperais
• Podem ocorrer aps o parto ou no decorrer de alguns dias. • *ão perdas sang)íneas que por 0e8es tornam!se gra0es.
s causas mais comuns são:
• Cetenção de restos placent-rios: os restos da placenta e das
memranas que podem permanecer aps a dequitação, representam a causa mais comum das hemorragias puerperais de0e ser a0aliada pelo ostetra e pro0a0elmente 5ar-curetagem.
• Lipotonia uterina: principalmente em multíparas, o 6tero contrai,
porém rela(a, não comprimindo os 0asos sang)íneos que 5ormam o gloo de pinard do 6tero, continuam sangrando nas -reas onde descolou a placenta. Dsso no puerpério imediato e 4# 5ase de parto.
• tonia: 6tero não contrai.
8emorra9ias Puerperais
&uidados de 1n5ermagem:
•
&ontrole do sangramento
•&ontrole de **
•
Jassagem do 6tero
•
dministração de medicamentos prescritos
•
Janter 0eia com soro fsiolgico.
In5ec+,o Puerperal
É considerada aquela que se origina no aparelho genital,
decorrendo de parto recente. 1m geral ocorre nas
lacerações ou 5eridas do canal de parto ou 8ona de
implantação da placenta, podendo comprometer todo o
aparelho genital e organismo materno.
*intomas:
•
Memperatura superior a %H&, principalmente
•9quios 5étidos
•
<or.
&ausas:
Pode ser causada pela 5alta de assepsia das pessoas que
lidam com a paciente e do material Elu0as, instrumentalF de
in5ecções e(istentes nas 0ias genitais e(ternas ou pro0=m
de qualquer 5oco de in5ecção: dentes, garganta, 5ur6nculos.
&uidados de 1n5ermagem:
•
dministração de medicamentos prescritos
•3rientar quanto ; higiene perineal
•
Ntili8ar técnicas assépticas ao prestar
cuidados
•
Prestar assist=ncia ; paciente no transcorrer
da curetagem.
Racaduras e 1issuras do Mamilo
s 5eridas superfciais denominam!se rachaduras e as pro5undas fssuras são oser0adas 5req)entemente nos primeiros dias de lactação.
• *ão ocasionadas pela sucção do lactente e ocorrem com maior
5req)=ncia nas primiparturientes, nos casos de mamilo umilicado, plano, grande e quando e(istem m-s condições higi=nicas e a 5alta de preparo do mamilo Emassagens e raios de solF, a partir do O+ m=s de gra0ide8.
• paciente sente dor espontânea, ao roçar das 0estes e
principalmente na hora da mamada.
&uidados de en5ermagem
• Dncenti0ar a continuidade da amamentação • 1(por a mama ao sol
• Jassagear o seio no sentido hor-rio, lurifcando o mamilo e a
aréola com o prprio leite
• 1sgotar manualmente a mama
• 9a0ar em as mamas no anho de chu0eiro.
Mastites
•
*ão processos in'amatrios das mamas.
•
Mem maior 5acilidade para adquiri!la, a puérpera
que possui lesões mamilares, e ou pr-tica erros de
amamentação, e de higiene.
•
<esde que a mama se encontra ingurgitada até a
compro0ação de mastite, de0e fcar ele0ada com
sutiã adequado, pode 5a8er uso de analgésicos,
antiiticos e compressas quentes.
•
amamentação de0e ser suspensa, se necess-rio.
Quando hou0er ascesso mam-rio, este
ser-tratado con0enientemente.
&uidados de 1n5ermagem:
1m casos de mastite sem ascessos:
•
7ão suspender a amamentação
•umentar o n6mero de mamadas
•
9impe8a com algodão e -gua morna
•&ompressas quentes e 6midas das
mamas
•
5a8er ordenha manual
•
9âmpada in5ra!0ermelha.
1leites
É a in'amação das paredes dos 0asos. Para a
sua pre0enção e de outras complicações
circulatrias a paciente de0e sair do leito, se o
parto 5or normal, nas primeiras G ou H horas de
puerpério.
&uidados de 1n5ermagem
•
Joili8ação ati0a dos memros in5eriores no
leito
•
Dncenti0ar deamulação precoce
•
Dncenti0ar uso de meias el-sticas Emeia!calçaF.
PUÉRPERIO
8ematomas !ulvares
•
Quando são reali8adas as episiotomias, aps sua
reparação, pode ocorrer que um 0aso fque
sangrando dentro da 5erida suturada, causando um
hematoma.
•
paciente recee analgésicos e antiiticos e a
sutura de0e ser reaerta para que se 5aça a
hemostasia do 0aso.
&uidados de 1n5ermagem:
•
dministrar os medicamentos prescritos
•3ser0ar e 5a8er o curati0o de episiorrafa.
"eisc7ncia de Sutura de Episiotomia
É
a
conseq)=ncia
de
instalação
de
microorganismos na episiorrafa. É tratada com
curati0o locais, antiiticos e analgésicos.
&uidados de 1n5ermagem:
•
3rientar quanto ; higiene
•
10itar o e(cesso de es5orço 5ísico
•Ba8er curati0o
•
dministrar medicamentos prescritos
•