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Academic year: 2021

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(1)

PUÉRPERIO

PUÉRPERIO

(2)

Conceito:

Conceito:

É o período que transcorre desde a dequitação

É o período que transcorre desde a dequitação

até o retorno ao normal de todas as modifcações

até o retorno ao normal de todas as modifcações

orgânicas.

orgânicas.

Podemos dividi-los em:

Podemos dividi-los em:

Puerpério Imediato: Primeiras 24 horas

Puerpério Imediato

: Primeiras 24 horas ps!parto.

ps!parto.

Puerpério Mediato: do "# dia ao "$# dia

Puerpério Mediato:

 do "# dia ao "$# dia

Puerpério Tardio: do "$# dia ao 42# dia.

Puerpério Tardio:

 do "$# dia ao 42# dia.

Puerpério Remoto: a partir do 4%# dia.

Puerpério Remoto

: a partir do 4%# dia.

PUÉRPERIO

PUÉRPERIO

(3)

ASPECTOS A SEREM OSER!A"OS "URA#TE O PUERPERIO

$%&UIOS

• &om o nome de lquios designa!se o 'u(o sang)íneo que se escoa pelo trato genital nos primeiros dias do puerpério.

• *ão quase completamente sang)íneos até o %+ dia, contendo mesmo pequeno co-gulos tornam!se, a seguir, mais claros.

• /radualmente, a proporção de sangue 0ai diminuindo, a cor mudando do 0ermelho para marrom!amarelado e fnalmente, para o amarelo.

• 1m torno do 2$# dia, tornam!se serosos e esranquiçados, desaparecendo por fm.

• 3 cheiro dos lquios é semelhante ao cheiro do sangue menstrual. •  modifcação de cheiro para 5étido, é quase sempre sinal de

in5ecção.

ATE#'(O: mau cheiro no corrimento do parto, ce5aléia e 5ere! tríade da in5ecção puerperal. 3 profssional de sa6de de0er-orientar a puérpera a procurar o ser0iço de sa6de mais pr(imo.

(4)

)TERO

 in0olução uterina é r-pida nos primeiros dias e mais

lenta nos dias seguintes.

7o puerpério imediato h- 5ormação do gloo de

segurança que tampona os 0asos sangrantes, com

duração de poucas horas.

3 0olume uterino regride diariamente.

7o primeiro dia, ps!parto, atinge a altura do umigo.

7o fnal da primeira semana, o 5undo uterino encontra!se

cerca de cinco dedos hori8ontais acima da sínfse p6ica.

Por 0olta do "2# ou "4# dia, torna!se no0amente pél0ico.

OS:

 7o mínimo %$ min. por dia a puérpera de0er- fcar

em dec6ito 0entral, para e0itar retro0ersão uterina.

(5)

!A*I#A

*ão marcantes as alterações in0oluti0as da

0agina.

9ogo aps o parto a mucosa 0aginal

apresenta!se com a coloração arro(eada,

característica

da

gra0ide8,

podendo

apresentar

algumas

soluções

de

continuidade de origem traum-tica, com

perda de pequena quantidade de sangue.

olta ; sua estrutura normal em % semanas.

(6)

MAMAS

• <epois do parto, durante dois ou tr=s dias, a mama produ8 um líquido

amarelo 0iscoso denominado colostro.

• 1ste, em quantidade pequena, é pore em calorias, lípidios e glicídios

e muito rico em proteínas e anticorpos.

• Por esta ra8ão o recém!nascido normal pede "$> do seu peso até ?

dias @ recuperando!o até o "$ dia.

• <urante a amamentação, as glândulas mam-rias aumentam de

0olume não s pela proli5eração dos -cinos e ductos, tamém pelo ac6mulo de leite.

• s mamas necessitam de particular asseio.

• 3s mamilos e a auréola de0em ser la0adas, durante o anho, com

saonete neutro.

• 7o %+ dia do parto, d-!se a apoAadura com descon5orto consider-0el ;

paciente. Bicam as mamas ingurgitadas e dolorosas.

• &onsegue!se alí0io, aplicando!lhes compressas quentes e 6midas e

administrando ocitocina, pela 0ia nasal, que pro0oca a saída do leite e ameni8a a congestão.

• <urante todo o período de aleitamento, de0em as mamas ser

mantidas em ele0adas pelo sutiã para e0itar acoto0elamentos 0asculares e empedramento.

(7)

I#TESTI#O

7os

primeiros

dias

do

puerpério,

haitualmente h- uma constipação intestinal.

Cecomenda!se dieta rica em fras, astante

líquido e deamulação precoce.

Dntestino 5oi es0a8iado pela la0agem intestinal

e não contém olo 5ecal, paciente com pouca

mo0imentação e alimenta!se pouco no

primeiro dia.

(8)

!O$TA "A ME#STRUA'(O

Por 0olta dos 4? dias Eps!partoF h- tend=ncia

a restaelecer os ciclos menstruais normais.

*e a mulher continua a amamentar, a

in5ertilidade poder- se prolongar.

OS:

  o 5ato de estar amamentando não

signifca que não h- riscos de uma no0a

gra0ide8.

(9)

"IETA

<urante a amamentação de0em ser e0itadas as

eidas

alcolicas

e

alimentos

muito

condimentados os quais são preAudiciais ao lactente.

7as primeiras horas ps!parto ingerir astante

líquido.

3s alimentos de0em conter muitos resíduos a fm de

melhorar a 5unção intestinal.

3rientar a puérpera que poder- se alimentar

normalmente.

(10)

"EAMU$A'(O

• <esde as primeiras horas é aconselh-0el ; paciente a moili8ação ati0a no leito.

• 3 le0antar de0er- ser precoce, entre G a H horas.

• 1stas medidas, 0isam principalmente a preven+,o da doen+a tromoem.lica, em como, mais r-pida moili8ação da 5unção 0esical e intestinal.

• 3 escoamento dos lquios, 5acilitado pela mais r-pida retomada da postura 0ertical.

• &omo medida higieno!social todas as mulheres de0em ser aconselhadas ; pr-tica de e(ercícios não s no período do puerpério tardio, como nos meses que se seguem.

• &onseguem!se assim, a mais completa e r-pida recuperação 5uncional dos grupos musculares e ligamentares que mais 5oram solicitados pelo processo de parturição.

• *endo assim, a mulher de0e reassumir o mais re0emente possí0el, seus a5a8eres haituais 0isando 0antagens, tanto orgânica como scio!econImicas.

(11)

PER/#EO

Capidamente a musculatura perineal se retrai,

o que lhe con5ere certo tInus, estreitando!se

no0amente a lu8 0aginal e do 0estíulo.

<e grande importância para o 5uturo

psicolgico da mulher, é a in0olução da

musculatura pel0iana, perineal e dos rgãos

genitais internos.

7os primeiros dias, os cuidados resumem!se na

rigorosa higiene local.

Para tanto, duas a tr=s 0e8es por dia e tantas

quantas a puérpera urinar ou de5ecar, é 5eita a

limpe8a e(terna aplicando antisséptico, quando

hou0er episiorrafa e laceração.

(12)

ASSIST0#CIA "E E#1ERMA*EM #O PUERPÉRIO

#ORMA$

&ontrole dos **

3ser0ar os lquios: cor, cheiro e quantidade

3ser0ar as mamas e incenti0ar o aleitamento

Dncenti0ar a deamulação G horas aps o parto normal

e ces-rea, tão logo se restaeleça da anestesia

1stimular a micção

3ser0ar e 5a8er curati0os do períneo e ou incisão

cir6rgica

(13)

ASSIST0#CIA

"E

E#1ERMA*EM

#O

PUERPÉRIO

#ORMA$

3ser0ar a in0olução uterina

Juito importante no puerpério oser0ar se a paciente

urinou, a e(iga cheia desloca o 6tero ; direita,

aumentando sua altura acima da cicatri8 umilical,

ocasionando sangramento

Kanho G horas aps o parto

dministração dos medicamentos prescritos

3rientar sore medidas de sa6de a serem adotadas ao

longo do puerpério

3rientar para a alta.

(14)

COMP$ICA'2ES #O PUERPÉRIO

As complica+3es 4ue podem ocorrer com

maior 5re467ncia no puerpério s,o:

Lemorragias puerperais

 Dn5ecções puerperais

 Cachaduras e fssuras no mamilo

 Jastites

 Bleites

 Lematomas 0ul0ares

 <eisc=ncia de sutura

Psicose puerperal.

PUÉRPERIO

(15)

8emorra9ia Puerperais

• Podem ocorrer aps o parto ou no decorrer de alguns dias. • *ão perdas sang)íneas que por 0e8es tornam!se gra0es.

s causas mais comuns são:

• Cetenção de restos placent-rios: os restos da placenta e das

memranas que podem permanecer aps a dequitação, representam a causa mais comum das hemorragias puerperais de0e ser a0aliada pelo ostetra e pro0a0elmente 5ar-curetagem.

• Lipotonia uterina: principalmente em multíparas, o 6tero contrai,

porém rela(a, não comprimindo os 0asos sang)íneos que 5ormam o gloo de pinard do 6tero, continuam sangrando nas -reas onde descolou a placenta. Dsso no puerpério imediato e 4# 5ase de parto.

• tonia: 6tero não contrai.

(16)

8emorra9ias Puerperais

&uidados de 1n5ermagem:

&ontrole do sangramento

&ontrole de **

Jassagem do 6tero

dministração de medicamentos prescritos

Janter 0eia com soro fsiolgico.

(17)

In5ec+,o Puerperal

É considerada aquela que se origina no aparelho genital,

decorrendo de parto recente. 1m geral ocorre nas

lacerações ou 5eridas do canal de parto ou 8ona de

implantação da placenta, podendo comprometer todo o

aparelho genital e organismo materno.

*intomas:

 Memperatura superior a %H&, principalmente

9quios 5étidos

<or.

&ausas:

Pode ser causada pela 5alta de assepsia das pessoas que

lidam com a paciente e do material Elu0as, instrumentalF de

in5ecções e(istentes nas 0ias genitais e(ternas ou pro0=m

de qualquer 5oco de in5ecção: dentes, garganta, 5ur6nculos.

(18)

&uidados de 1n5ermagem:

dministração de medicamentos prescritos

3rientar quanto ; higiene perineal

Ntili8ar técnicas assépticas ao prestar

cuidados

Prestar assist=ncia ; paciente no transcorrer

da curetagem.

(19)

Racaduras e 1issuras do Mamilo

s 5eridas superfciais denominam!se rachaduras e as pro5undas fssuras são oser0adas 5req)entemente nos primeiros dias de lactação.

• *ão ocasionadas pela sucção do lactente e ocorrem com maior

5req)=ncia nas primiparturientes, nos casos de mamilo umilicado, plano, grande e quando e(istem m-s condições higi=nicas e a 5alta de preparo do mamilo Emassagens e raios de solF, a partir do O+ m=s de gra0ide8.

•  paciente sente dor espontânea, ao roçar das 0estes e

principalmente na hora da mamada.

&uidados de en5ermagem

• Dncenti0ar a continuidade da amamentação • 1(por a mama ao sol

• Jassagear o seio no sentido hor-rio, lurifcando o mamilo e a

aréola com o prprio leite

• 1sgotar manualmente a mama

• 9a0ar em as mamas no anho de chu0eiro.

(20)
(21)

Mastites

*ão processos in'amatrios das mamas.

 Mem maior 5acilidade para adquiri!la, a puérpera

que possui lesões mamilares, e ou pr-tica erros de

amamentação, e de higiene.

<esde que a mama se encontra ingurgitada até a

compro0ação de mastite, de0e fcar ele0ada com

sutiã adequado, pode 5a8er uso de analgésicos,

antiiticos e compressas quentes.

 amamentação de0e ser suspensa, se necess-rio.

Quando hou0er ascesso mam-rio, este

ser-tratado con0enientemente.

(22)
(23)

&uidados de 1n5ermagem:

1m casos de mastite sem ascessos:

7ão suspender a amamentação

umentar o n6mero de mamadas

9impe8a com algodão e -gua morna

&ompressas quentes e 6midas das

mamas

5a8er ordenha manual

9âmpada in5ra!0ermelha.

(24)

1leites

É a in'amação das paredes dos 0asos. Para a

sua pre0enção e de outras complicações

circulatrias a paciente de0e sair do leito, se o

parto 5or normal, nas primeiras G ou H horas de

puerpério.

&uidados de 1n5ermagem

Joili8ação ati0a dos memros in5eriores no

leito

Dncenti0ar deamulação precoce

Dncenti0ar uso de meias el-sticas Emeia!calçaF.

PUÉRPERIO

(25)

8ematomas !ulvares

Quando são reali8adas as episiotomias, aps sua

reparação, pode ocorrer que um 0aso fque

sangrando dentro da 5erida suturada, causando um

hematoma.

 paciente recee analgésicos e antiiticos e a

sutura de0e ser reaerta para que se 5aça a

hemostasia do 0aso.

&uidados de 1n5ermagem:

dministrar os medicamentos prescritos

3ser0ar e 5a8er o curati0o de episiorrafa.

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(27)

"eisc7ncia de Sutura de Episiotomia

É

a

conseq)=ncia

de

instalação

de

microorganismos na episiorrafa. É tratada com

curati0o locais, antiiticos e analgésicos.

&uidados de 1n5ermagem:

3rientar quanto ; higiene

10itar o e(cesso de es5orço 5ísico

Ba8er curati0o

dministrar medicamentos prescritos

Pode!se 5a8er irradiação com lâmpada in5ra!

0ermelha.

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Referências

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