Documento 107

(1)

(2)

“Como Jesus no poço de

“Como Jesus no poço de SicarSicar, também a , também a IgrejaIgreja

sente que deve sentar-se ao lado dos homens sente que deve sentar-se ao lado dos homens ee

mulheres deste tempo para tornar presente o mulheres deste tempo para tornar presente o Senhor na sua

Senhor na sua vida, para que possam encontrá-vida, para que possam encontrá-lo, porque só o seu espírito é

lo, porque só o seu espírito é água que dá aágua que dá a

vida verdadeira”. vida verdadeira”.

(3)

Capítulo II

APRENDER

APRENDER DA HIST

DA HISTÓRIA E

ÓRIA E DA REALID

DA REALIDADE

ADE

MUDANÇA DE ÉPOCA

(4)

PRIMEIROS

PRIMEIROS SÉCUL

SÉCULOS

OS

Conteú

Conteúdo essencialdo essencial:: QUERIGMA:

QUERIGMA: anúncio da pessoa de Jesus deanúncio da pessoa de Jesus de

Nazaré



(5)

AP

APARTIR

ARTIR DO S

DO SEGUNDO

EGUNDO SÉCULO

SÉCULO



 As pessoas As pessoas aceitavaceitavam entrar e prosseguir por am entrar e prosseguir por umum

caminho bem articulado de

caminho bem articulado de aperfeiçoamenaperfeiçoamento doto do propósito de conversão celebrado na recepção propósito de conversão celebrado na recepção

dos “Sacrament

dos “Sacramentos de os de Iniciação à vida Iniciação à vida Cristã”Cristã”



 EnsinamentosEnsinamentos 

 Práticas litúrgicasPráticas litúrgicas 

 Séria demonstração de vida cristã através daSéria demonstração de vida cristã através da

participação da vida de comunidade participação da vida de comunidade

CATECUMENATO

(6)



 Maioria das pessoas tornou-se cristãMaioria das pessoas tornou-se cristã 

 Cristianismo herdadoCristianismo herdado – – herançherança familiar e socia familiar e socialal



 Fé expressada na devoção aos santos, nasFé expressada na devoção aos santos, nas

peregrinações, nas penitências. peregrinações, nas penitências.



 Importância às Importância às orações decoradasorações decoradas 

 Catequese da piedade Catequese da piedade popular: Bíbliapopular: Bíblia

proclamada nos sermões, encenada nas proclamada nos sermões, encenada nas procissões, representada nas

procissões, representada nas pinturpinturas, escultura,as, escultura, teatro...

teatro...

CRISTANDADE

(7)



Após o Concílio de Trento (1545-

Após o Concílio de Trento

(1545-1563)

1563)

–

Elaboração Catecismo



Catec

Catecismo passou a ser

ismo passou a ser aa

referência oficial da transmissão

da fé



Cate

Catequese mais

quese mais doutrinal

doutrinal

INSTRUÇÃO

(8)

APÓS CONCÍLIO DE TRENTO

– –

1545-1563

Elaboração de um Catecismo

Referência para a transmissão da fé. Carácter

doutrinaç

CAMINHO PERCORRIDO

CONCÍL

IO VA

TICANO

II



 Convidou a procurar novos caminhos para aConvidou a procurar novos caminhos para a

transmissão da fé. transmissão da fé.



 Recomendou a restauração adaptada doRecomendou a restauração adaptada do

Catecumenato Catecumenato

DIRETORIO CA

DIRETORIO CATEQUETICO GERAL TEQUETICO GERAL (1971)(1971) RICA (1973) RICA (1973) CATECHESI TRADENDAE (1979) CATECHESI TRADENDAE (1979) CIC (1992) CIC (1992) DGC (1997) DGC (1997) COMPENDIO DO CIC (2005) COMPENDIO DO CIC (2005) CATEQUESE RENOVADA (1983) CATEQUESE RENOVADA (1983)

DIRETORIO NACIONAL DE CATEQUESE DIRETORIO NACIONAL DE CATEQUESE (2006) (2006) ESTUDO 97 ESTUDO 97 DOC 100 DOC 100 ITINERARIO

(9)

APÓS CONCÍLIO DE TRENTO

– –

1545-1563

Elaboração de um Catecismo

Referência para a transmissão da fé. Carácter

doutrinaç doutrinaç

URGÊNCIA DE UM NOVO

PROCESSO DE IVC

Sair do comodismo . Sair do comodismo .

Cristo nos convida a SAIR, a ESCUTAR, a SERVIR Cristo nos convida a SAIR, a ESCUTAR, a SERVIR

O Eva

O Evangelho não ngelho não mudou mas mudou mas mudaram osmudaram os

interlocutores.

Mudança de valores, alegrias, esperanças,

tristezas, angustias

O Encontro com o Messias, no mundo O Encontro com o Messias, no mundo contempor

contemporâneo, é poâneo, é possível. Mas precisa serssível. Mas precisa ser propost

proposto de o de maneira a cativar mais as pemaneira a cativar mais as pessoas,ssoas, para que se p

(10)



FrFragagililididadadee dodoss vívíncncululosos ffamamililiaiarreses 

AA ppeerrddaa ddoo sseennttiiddoo ddoo ssaaggrraaddoo,, ddaa

tr

trananscscenendêdêncnciaia,, dodo pepeccadadoo



IInnddiivviidduuaalliissmmoo ppeerrddaa ddoo sseennttiiddoo

comunitário



PeerrdP daa ddee vvaalloorreess 

OO mmuunnddoo vviirrttuuaall:: iinntteerrnneett,, rreeddeess ssoocciiaaiiss 

SacrSacramamenentotoss pepeloloss sasacrcramamenentotoss 

PasPasttororalal dede mamanunuttenenççãoão

COMO ESTÁ O

(11)

Iniciação à vida cristã é o processo de ser

conduzido para dentro do mistério

amoroso do Pai e de ser inserido na

comunidade eclesial, para professar,

celebrar

celebrar, v

, viver e

iver e testemunhar a

testemunhar a fé em

fé em

Jesus Cristo, no Espírito Santo. (n.61)

Iniciação à vida cristã é mergulhar

com todo meu ser no mistério do

amor de Deus.

(12)

•

• AA iinnssppiirraaççããoo ccaatteeccuummeennaall éé uummaa ddiinnââmmiiccaa,,

u

ummaa ppeeddaaggooggiiaa,, uummaa mmííssttiiccaa,, qquuee nnooss ccoonnvviiddaa aa eennttrraarr sseemmpprree mmaaiiss nnoo mmiissttéérriioo ddoo aammoorr ddee Deus.

Deus. UUmm ddeesseejjoo qquuee nnuunnccaa aaccaabbaa.. PPoorrqquuee D

Deeuuss sseennddoo aammoorr,, nnuunnccaa ssee eessggoottaa..

•

• MMííssttiiccaa ddoo eennccoonnttrroo,, aajjuuddaannddoo aaooss nnoossssooss

iinntteerrllooccuuttoorreess,, nnããoo ttaannttoo aa oouuvviirreemm ee ffaallaarreemm ssoobbrree DDeeuuss,, mmaass ssiimm,, aa oouuvviirreemm ee ffaallaarreemm ccoomm Deus.

Deus.

Discernir

(13)

“Os cristãos não nascem, se fazem” “Os cristãos não nascem, se fazem”

(Tertuliano)

•

• Não se começa Não se começa a ser a ser cristão cristão por uma por uma decisãodecisão

ética ou por uma grande ideia, mas

ética ou por uma grande ideia, mas pelo encontropelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá novo horizonte à vida, e com

novo horizonte à vida, e com isso, umaisso, uma orientação definitiva. (Papa Bento XVI) orientação definitiva. (Papa Bento XVI)

Discernir como Igreja

ILUMINAR

Os processos de Iniciação supõe uma

Os processos de Iniciação supõe uma Igreja emIgreja em

estado permanent

estado permanente de e de missãomissão, não dedicada, não dedicada apenas ao anúncio, mas também à busca de apenas ao anúncio, mas também à busca de

caminhos que consolidem a vida

(14)

IVC com inspiração catecumenal

IInniicciiaaççããoo:: mmeerrgguullhhoo pepessssooaall nnoo mmiissttéérriioo ddee DDeeuuss

–

– CCaammiinnhhoo pprrooggrreessssiivvoo,, ppoorr mmeeiioo ddee eettaappaass,,

rriittooss ee ddee eennssiinnaammeennttooss,, qquuee vviissaamm rreeaalliizzaarr u

ummaa ttrraannssffoorrmmaaççããoo rreelliiggiioossaa ee ssoocciiaall nnoo iniciado

iniciado

–

– IInnggrreessssoo nnuummaa vviiddaa nnoovvaa,, aa uummaa mmuuddaannççaa

eexxiisstteenncciiaall qquuee oo iinniicciiaaddoo ppoossssaa sseennttiirr qquuee tteemm u

ummaa nnoovvaa iiddeennttiiddaaddee,, uumm ccoommpprroommiissssoo especial.

(15)

A pessoa precisa ser iniciada por meio de A pessoa precisa ser iniciada por meio de experiências que a

experiências que a toquem profundtoquem profundamente e aamente e a impulsionem à sua

impulsionem à sua convconversão.ersão.



Levar à uma experiência de DeusLevar à uma experiência de Deus..

Caráter fortemente simbólico.

O símbolo

aponta

para o “algo mais”, mexe com sentimentos e

fortalece compromissos.

Através do simbólico, pessoas se sentem Através do simbólico, pessoas se sentem comprome

comprometidas com tidas com o mistério profundo daso mistério profundo das coisas, das pessoas e do próprio Deus.

(16)

Mexe com os

sentimentos, envolve na

comuni

comunidade

dade e

e se

se repete

repete

fortalecendo o que já foi

assumido.

realizam o encontro com

Deus, ajudam a p

Deus, ajudam a perceber

erceber

a presença do

a presença do mistério

mistério

divino em todas as coisas.

RITO

SÍMBOLOS E RITOS

(17)

MISTÉRIO:

MISTÉRIO: AAççããoo ssaallvvaaddoorraa ddee DDeeuuss nnaa hhiissttóórriiaa.. ÉÉ um

um acaconontetecimcimenentoto..

TTuuddoo oo qquuee pprreecciissaammooss ccoonnhheecceerr ddee DDeeuuss ee sseeuu m

miissttéérriioo eennccoonnttrraammooss nnaa ppeessssooaa ddee JJeessuuss.. NNeellee ssee ffaazz pprreesseennttee oo mmiissttéérriioo ddoo RReeiinnoo ddee DDeeuuss.. EEllee eessttáá aa ssererviviççoo ddesesssee RReieinno.o.

Iniciação

mergulho

pessoal

no

mistério

de Cristo

(18)

•

• Dimensões teológicas da Iniciação à Dimensões teológicas da Iniciação à Vida CristãVida Cristã •

• A IVC requer a decisão livre da pessoa.A IVC requer a decisão livre da pessoa. •

(19)

Ter um projeto diocesano e paroquial de IVC Ter um projeto diocesano e paroquial de IVC

–

– QQuuee lleevvee aa uummaa mmaaiioorr ccoonnvveerrssããoo aa JJCC,,

ffoorrmmee ddiissccííppuullooss,, rreennoovvee aa ccoommuunniiddaaddee eecclleessiiaall,, ee ssuusscciittee mmiissssiioonnáárriiooss qquuee tteesstteemmuunnhheemm ssuuaa fféé nnaa ssoocciieeddaaddee..

PROPONDO

(20)

Ir até às pessoas, dialogar e, a partir de

suas necessidades, apresentar-lhes o

primeiro anuncio sobre JC, que seja capaz

de lhes fazer arder o coração.

de lhes fazer arder o coração. Urgente

Urgente

um segundo primeiro anúncio

.(n.154)

Querigma, é o anúncio principal, ao qual

se tem de voltar continuamente.

QUERIGMA

(21)

Quem apresent

Quem apresenta o

a o Querigma?

Querigma?

• • CCrriissttããooss qquuee ffiizzeerraamm aa eexxppeerriiêênncciiaa ddoo eennccoonnttrroo c coomm oo SSeennhhoorr ee ssee ttoorrnnaarraamm ddiissccííppuullooss missionários. missionários. •

• IInnttrroodduuttoorreess ee ccaatteeqquuiissttaass ddeevveemm ccoonnhheecceerr,,

ccoomm aanntteecceeddêênncciiaa aa vviiddaa ddee qquueemm pprrooccuurraa aa fé...

fé...

•

• IInntteerrllooccuuttoorreess pprriioorriittáárriiooss ssããoo ooss AADDUULLTTOOSS – –

aajjuuddaarr aa ssuuppeerraarr aa iimmaaggeemm nneeggaattiivvaa ddee DDeeuuss oouu d

daa IIggrreejjaa,, mmoossttrraannddoo oo DDeeuuss aammoorroossoo qquuee n

(22)

CATECUMENATO

É o en

É o encontr

contro pessoal

o pessoal

com Cristo e não o

simples

simples conheciment

conhecimento

o

de doutrina, que vai

sustentar e fazer

crescer a fé que vai ser

a grande fonte

animadora da nossa

vida.

(23)

Critérios para os Subsídios:

•

• FiFidedelilidadadede aoao CrCreieioo •

• CCeennttrraalliiddaaddee ddaa PPaallaavvrraa ddee DDeeuuss – – ccoomm aa LLeeiittuurraa

Orante Orante

•

• InInseserrçãçãoo nana cocomumuninidadadede •

• IInntteeggrraaççããoo ccoomm aa lliittuurrggiiaa ddaa ccoommuunniiddaaddee ee aa iinntteerraaççããoo

fféé ee vviiddaa ppoorr mmeeiioo ddaass cceelleebbrraaççõõeess

•

• MMeettooddoollooggiiaa iinntteerraattiivvaa,, ccoomm vviivvêênncciiaass ee ttrrooccaa ddee

eexpxpereriêiêncnciaias,s, evevititanandodo oo esestitilolo esescocolalarr..

•

• IInniicciiaaççããoo àà vviiddaa ddee oorraaççããoo ppeessssooaall ee ccoommuunniittáárriiaa,,

de

desesennvvololvvenendodo umumaa esespipiriritutualalididadadee nono cocotitididiananoo

•

(24)



A Quaresma é o tempo deA Quaresma é o tempo de

preparação imediata para a preparação imediata para a iniciação sacramental.

iniciação sacramental.



Valorizar as celebrações daValorizar as celebrações da

Palavra Palavra



Preparação para aPreparação para a

Reconciliação Reconciliação

PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO

(25)

MISTAGOGIA

•

• PoPossssiibbiilliittaa oobbtteerr uumm ccoonnhheecciimmeennttoo mmaaiiss ccoommpplleettoo ee

ffrruuttuuoossoo ddooss miissttéérriiom oss aattrraavvééss ddaass nnoovvaass eexxppllaannaaççõõeess ee,, ssoobbrreettuuddoo,, ddaa eexxppeerriiêênncciiaa ddooss sacr

sacrameamentntosos rerecebicebidosdos..

•

• AAss cceelleebbrraaççõõeess ddoommiinniiccaaiiss,, ccoomm ooss tteexxttooss bbííbblliiccooss ddoo

ttememppoo ppaassccaal,l, ssããoo oo lluuggaarr pprriimmoorrddiiaall ddaa mmiissttaaggooggiaia..

•

• NoNo aanniivveerrssáárriioo ddee BBaattiissmmoo,, aa ccoommuunniiddaaddee ppooddeerráá

rreeuunniirr ooss qquuee cceelleebbrraarraamm ooss ssaaccrraammeennttooss ddaa iinniicciiaaççããoo ppaarraa aaggrraaddeecceerr aa DDeeuuss,, ppaarrttiillhhaarr ssuuaa eexpxpereriêiêncnciaia esespipiriritutualal ee rrenenovovarar ffororçaças.s.

(26)

Acompanhar e integrar

•

• AA ccoommuunniiddaaddee aaccoommppaannhhaarráá ppoorr mmeeiioo ddaa oorraaççããoo

p

peellaa ppeerrsseevveerraannççaa,, ggaarraannttiirráá ssuuaa ffoorrmmaaççããoo ccoonnttiinnuuaaddaa ppaarraa aapprrooffuunnddaarr aa fféé,, eessttiimmuullaarráá àà pa

partrticicipipaçaçãoão nana vividada cocomumuninittáráriaia

•

(27)

Formação

•

• Conhecimento da: Bíblia, Catecismo da Igreja Católica,Conhecimento da: Bíblia, Catecismo da Igreja Católica,

Compêndio da Doutrina Social da

Compêndio da Doutrina Social da Igreja, DocumentosIgreja, Documentos sobre a IVC

sobre a IVC

•

• Centralidade da Palavra de DeusCentralidade da Palavra de Deus •

• Formação Litúrgica inicial e continuadaFormação Litúrgica inicial e continuada •

• Crescimento na fé mediante a beleza e a arteCrescimento na fé mediante a beleza e a arte •

• O cuidado com a linguagemO cuidado com a linguagem •

• Caridade, Ecumenismo e DiálogoCaridade, Ecumenismo e Diálogo •

• Atualização da formaçãoAtualização da formação •

(28)

Sujeitos da iniciação à

vida Cristã

•

• FamíliaFamília •

• AdultosAdultos •

• Adolescentes e jovensAdolescentes e jovens •

• CriançasCrianças •

• Pessoas com deficiênciaPessoas com deficiência •

• Grupos culturaisGrupos culturais •

• Pessoas em situações específicasPessoas em situações específicas •

• Adultos não Adultos não suficientemensuficientemente evangelizadoste evangelizados •

• ComunidadeComunidade •

• BisposBispos •

• PresbíterPresbíteros e os e diáconosdiáconos •

(29)

•

(30)

CONCLUSÃO

(31)