“O próprio campo ao qual se denomina artes
visuais está cada vez menos restrito: (…) A
própria obra vai cada vez menos se caracterizar
como objeto e mais como um catalizador da
experiência do espaço. Assim, o observador se
torna participante ativo, um co-autor: (…) A obra
de arte deixa de ser apenas observada para ser
experimentada através de todos os sentidos,
numa experiência sensorial/sensual do espaço.”
OFICIAL E NÃO OFICIAL
Esta classificação entre o que é oficial e o não
oficial, da professora Ivvy P.C.P.Quintella,
permite um corte sobre a parte da arte urbana
que será mais intensamente abordada
: a arte
não oficial, ou seja, “…a arte não
concretizada por meio de iniciativas de
ações públicas(…): pintura murais,
grafites, pichações e intervenções
efêmeras.”
O QUE É?
Arte Urbana é o termo utilizado para
designar os movimentos artísticos
relacionados às intervenções visuais das
grandes metrópoles.
Movimento UNDERGROUND;
Inicia-se com o Grafite e desenvolve-se
posteriormente em diversas outras
Contestação, protesto, manifesto, recado,
intervenção;
Despertar um novo olhar na cidade;
Democratizar o acesso à arte e chamar a
atenção;
Posicionamento do indivíduo em meio à
URBE;
As gravuras são cavadas
sobre o asfalto e os espaços
são completados com tinta
acrílica.
Após
isso
são
impressas
cópias
sobre
papel ou outro material.
DUO 6EMEIA - O duo foi criado e desenvolvido pelos artistas Anderson
Augusto conhecido como SÃO, e Leonardo Delafuente conhecido como
Delafuente, moradores do bairro da Barra Funda onde se iniciou o projeto
com o intuito da mudança e transformação do cotidiano.
Grafite ou Graffiti (do
italiano graffiti,
plural de graffito, "marca ou inscrição feita
em um muro") é o nome dado às
inscrições feitas em paredes, desde o
Império Romano.
Pode ser uma figura ou inscrição,
geralmente em espaço público.
CONTRA-CULTURA 1968, em Paris;
JEAN-MICHEL BASQUIAT(fim dos anos
70 e início dos anos 80), em Nova York;
Um estêncil (do
inglês
stencil) é um
desenho
ou
ilustração
que representa
um
número
,
letra
,
símbolo tipográfico
ou
qualquer outra forma ou
imagem figurativa ou
abstrata, que possa ser
delineada por corte ou
perfuração em papel,
papelão, metal ou outros
materiais.
Sticker art (vem do
Inglês
) é uma forma de
transmitir uma
mensagem, sentido,
manifestação etc ou pelo
simples prazer de enfeitar
a rua do seu gosto ou
ponto de vista (seja ela
no alto de um poste, no
final de uma placa ou até
mesmo no pé do muro).
Os lambe-lambes, também chamados de
poster-bombers
, são pôsteres artísticos de
tamanhos variados que são colados em
espaços públicos. Podem ser pintados
individualmente com tinta látex, spray ou
guache.
Quando feitos em série sua reprodução
pode ser através de foto copiadoras ou
silk-screen .
No Rio de Janeiro, surgem como alternativa aos
limites do circuito institucional e o
enfraquecimento do mercado
Em São Paulo como alternativa ao mercado,
porém buscando inserção no mesmo
Em Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e outras
cidades buscam alternativas ao mercado e às
instituições e visibilidade em âmbito nacional.
Fortalecimento da idéia de comunidade entre os
artistas
Facilidade de comunicação por meio da Internet
Maior trânsito internacional de artistas no Brasil
favorecendo a formação de redes internacionais
de comunicação
Trânsito internacional de artistas brasileiros em
A cidade torna-se objeto de interesse dos
artistas
A arquitetura, a movimentação da população
nas ruas, as diversas formas de trabalho, a
desigualdade social, a economia etc. são
investigados em trabalhos que usam diversos
meios expressivos: vídeo, fotografia, som,
interferências em espaços existentes ou
quaisquer meios que disponíveis ou necessários
para a atuação dos artistas.
A arte se aproxima de disciplinas relacionadas
A aproximação com as questões sociais
abre caminho para proposta de ativismo
em espaços públicos
Artistas procuram desestabilizar
instituições e questionam o mercado
“As ruas são o apartamento do coletivo. O
coletivo é um ser constantemente em
movimento, sempre agitado, que vive,
experimenta, conhece e inventa tantas
coisas entre as fachadas dos imóveis
quanto o faz o indivíduo no abrigo de suas
quatro paredes.”
FREIGHT TRAIN GRAFFITI – por Roger Gastman, Darin Rowland e Ian Sattler – Thames and Hudson – London – 2006 GRAFFITI PARIS – Fotos de Fabienne Grévy – Abrams, Nova York – Éditions La Martinière Group – Paris – 2008-10-12
TTSSS… – A GRANDE ARTE DA PIXAÇÃO EM SÃO PAULO, BRASIL – organizado por boleta (Daniel Medeiros) – Editora do Bispo
O GRAFFITI NA CIDADE DE SÃO PAULO E SUA VERTENTE NO BRASIL – ESTÉTICAS E ESTILOS – por Binho Ribeiro / Celso
Gitahy / Chaberlly Estrela / Guilherme Scandiucci / Iracema Jandira Oliveira da Silva / Rolf Schumann / Tinho – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – 2006
GUIA ILUSTRADO DE GRAFFITI E QUADRINHOS – de Piero Bagnariol, Fabiano Barroso, Maria Luiza Viana e Pedro Portela –
Prefeitura de Belo Horizonte.
GRAFFITI BRASIL – por Tristan Manco / Lost Art / caleb Neelon – Thames and Hudson – 2005.
PIXAÇÃO: SÃO PAULO SIGNATURE – por François Chastanet – Xgpress – sem mais dados bibliográficos.
GRAFFITI WOMEN – por Nicolas Ganz – Thames and Hudson – 2006
GRAFFITI NYC – por Hugo Martinez – Prestel – Munich, Berlin, London, New York – 2006
STREET LOGOS – por Tristan Manco – Thames and Hudson – 2004
BCN NYC : STREET ART REVOLUTION – POR Louis Bou Romero – Instituto Monza de Ediciones – Barcelona – 2006
BEAUTIFUL LOSERS – CONTEMPORARY ART AND STREET CULTURE – Contemporary Arts Center, Cincinnati – 2005
ARTE POP – MOVIMENTOS DA ARTE MODERNA – POR David McCarthy – Cosac Naify / Tate Gallery Publishing – 2002
BASQUIAT – Jean –Michel Basquiat – 1960 – 1988 – por Leonhard Emmerling – Paisagem Distribuidora de Livros Ltda / Taschen – 2005
ART NOW – ARTE Y ARTISTAS APRINCIPIOS DEL NUEVO MILENIO – Taschen 2005
YOUNG, SLEEK, AND FULL OF HELL – TEM YEARS OF NEW YORK’S ALLEGED GALLERY – Drago Arts and Communication S.R.L.
– 2005 – Italy
BANKSY WALL AND PIECE – The Randon House Group Limited – 2005
JEAN-MICHEL BASQUIAT – OEUVRES SUR PAPIER – WORKS ON PAPER – Foundation Dina Vierny Musée Maillol – 1997
FLY FLYER FLY – por Louis Bou – Instituto Monsa de ediciones – 2006
FLY – THE ART OF CLUB FLYER – por Nicola Ackland-Snow, Nathan Brett, Steven Williams – Thames and Hudson – 1996