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Transcrição da Teleconferência Resultados do 1T13 Anhanguera Educacional (AEDU11 BZ) 13 de maio de Operador:

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Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam bem vindos a teleconferência de resultados do 1T13 da Anhanguera Educacional. Hoje nós temos a presença do Sr. Ricardo Scavazza, Membro do Conselho, do Sr. Roberto Valério, Diretor-Presidente e do Sr. José Augusto Teixeira, Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores. Gostaríamos de informá-los que este evento está sendo gravado e que todos os participantes só poderão ouvir a conferência durante a apresentação da Companhia. Após os comentários da Anhanguera Educacional, haverá uma sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando passaremos maiores instruções. Caso você precise de ajuda durante a teleconferência, por favor, pressione *0 para falar com o operador.

Teremos também um webcast ao vivo, com áudio e slides, que pode ser acessado no site de Relações com Investidores da Companhia, no endereço www.anhanguera.com/ri, banner ‘Webcast 1T13’. A apresentação também estará disponível para download na plataforma de webcast. As informações a seguir estão disponíveis em Reais e em Legislação Societária, exceto quando indicado.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Anhanguera Educacional, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da Companhia e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais condições.

Agora eu gostaria de passar a palavra ao Sr. Ricardo Scavazza, que dará início à apresentação. Sr. Scavazza, o senhor pode começar a teleconferência.

Ricardo Scavazza:

Bom dia a todos. Bem vindos à nossa conferência de resultados do 1T13. Gostaria de apresentar aqui junto comigo Roberto Valério, nosso novo Diretor Presidente da Anhanguera e também José Augusto Teixeira, nosso Vice-Presidente Financeiro. Primeiramente, gostaria de comentar a eleição do Roberto para presidência. Conforme foi comunicado ao mercado, nós fizemos no dia 20 de Abril a comunicação de acordo de fusão com a Kroton. De acordo com esse acordo, nós definimos como o Presidente da Empresa pós-fusão o Rodrigo Galindo. Durante o período de transição e execução da fusão, eu estarei no Conselho liderando o Comitê de Integração, que é responsável por acompanhar os passos da fusão e nós nomeamos como Diretor-Presidente da Anhanguera o Roberto Valério.

O Roberto é o profissional mais sênior da Anhanguera e o executivo que está conosco há três anos. Em sua experiência o Roberto teve uma experiência de quase dez anos no grupo News Corp, onde ele era responsável pelas operações de América Latina da Sky de TV a cabo, trouxe uma série de experiências desse grupo para a

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Anhanguera no sentido importante de direcionar performance, eu diria principalmente na área de vendas, marketing e vendas, bem como também em eficiência operacional.

O Roberto já vinha sendo preparado para assumir a posição de Presidente da Anhanguera, ele foi extremamente natural. Ele está assumindo esse papel neste momento como Presidente, e eu faço já essa transição para o Conselho e eu estarei focado nos próximos meses no acompanhamento da fusão. Eu parabenizo o Roberto pela nova função e apresento o Roberto para começar a apresentação. Muito obrigado.

Roberto Valério:

Obrigado, Ricardo. Boa tarde a todos. Eu queria iniciar meus comentários agradecendo o Ricardo pela confiança que você e o Conselho de Administração estão depositando em mim e na minha capacidade de liderança em conjunto com o comitê executivo para continuar entregando esses excelentes resultados que a Anhanguera vem entregando desde a sua fundação e o seu IPO. E ao mesmo tempo eu quero dizer que estou muito comprometido com a missão da Anhanguera de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil, além de me comprometer também com a estratégia de crescimento da Companhia.

De início, eu queria convidá-los a irem para a página quatro, onde eu vou fazer alguns comentários com relação aos nossos objetivos a curto e longo prazo. Do ponto de vista de objetivos para 2013 de curto prazo, nós estamos aqui apresentando quatro dos principais objetivos, sendo o primeiro deles a melhoria na qualidade dos nossos cursos usando o indicador do IGC. No nosso edital de 2012, nós alcançamos 92,5% de resultados Nota 3 ou superior no IGC, e nosso objetivo para este ano de 2013 é fechar o ano com 95% de cursos com IGC superior a Nota 3.

Do ponto de vista do FIES, a nossa expectativa é crescer próximo a 98% o nosso número de alunos com FIES. Nosso target inicial, eu vou comentar um pouco mais adiante, para o ano era de 100 mil alunos em dezembro, mas nós tivemos uma performance excelente nesse 1T e estamos revisando nosso orçamento, nosso target para o ano para 120 mil alunos.

Do ponto de vista de EBITDA, nossa expectativa é alcançar R$400 milhões de EBITDA, um crescimento de cerca de 25% com relação ao 1T12. Do ponto de vista de lucro líquido, o nosso objetivo é chegar a R$230 milhões de lucro líquido e um crescimento de 51% em relação a 2012.

Passando à página seguinte, a página número cinco, eu queria falar um pouco sobre os objetivos de longo prazo. Esses são objetivos acordados entre o management da Companhia e o seu Conselho. Portanto, não é um guidance necessariamente, mas sim a expectativa com que nós executivos e também Conselho queremos atingir em um período de cinco anos. Sob esse ponto de vista, no aspecto de qualidade acadêmica, nosso objetivo é chegar a 100% de IGCs 3 ou superior em 2017. Com relação à base de alunos, nós esperamos crescer a uma taxa de 12,7% o CAGR entre 2012 e 2017, chegando a quase 780 mil alunos em 2017.

Percebam que nós temos uma expectativa de um crescimento mais rápido nas nossas unidades de negócios polos, mas ainda assim um crescimento muito relevante com cerca de 10% chega às nossas unidades e campi. Do ponto de vista de EBITDA, nós esperamos um crescimento de 29,7%, atingindo em 2017 quase

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R$1,2 bilhão de EBITIDA. Do ponto de vista de lucro líquido, nossa expectativa é atingir em 2017 algo próximo a R$1 bilhão, R$970 milhões, o que representaria um crescimento CAGRde quase 45% no montante dos próximos cinco anos.

Indo para o slide seis, eu queria fazer um comentário muito rápido a respeito do nosso management. Nós consideramos que o nosso management tem um equilíbrio muito bom entre excelentes executivos que vieram do mercado e têm experiência em outras indústrias com outros executivos que já estão na Companhia e conhecem profundamente o nosso negócio e que estão conosco há muitos anos. Além disso, esse time vai ser reforçado agora com o Conselho de Administração, que além do Prof. Antônio Carbonari que tem mais de 30 anos de experiência no setor, também do Prof. Gabriel Mário Rodrigues, que se junta ao grupo, ele tem mais de 40 anos de experiência no setor, além do nosso novo membro do conselho Ricardo Scavazza, com mais de 10 anos de experiência como executivo no setor de educação superior. Dito isso, eu gostaria de passar para o slide número oito. Eu vou comentar um pouco a respeito do que nós consideramos serem os nossos fundamentos mais sólidos. Do ponto de vista de qualidade acadêmica, nós fomos capazes de evoluir as notas de IGC de nossas unidades orgânicas em 2010 de 89% para 2011 100% de IGC 3 ou superior. Com relação às nossas aquisições, nós melhoramos o nosso resultado em 79% de IGCs nota 3 ou superior para 89%. É importante comentar que o mercado em geral de instituições privadas permaneceu no mesmo nível com 67% de IGCs acima de 3.

Do ponto de vista de CPCs, nossa performance também foi muito boa. Em 2008, 91% dos nossos cursos de unidades orgânicas que tinham CPCs 3 ou mais, em 2011 nós atingimos 95% de CPCs 3 ou mais, e nas instituições adquiridas, nós pudemos melhorar este resultado de 65% para 87% em 2011.

Avançando um pouco mais para a parte inferior do slide, sobre o conceito de curso, depois das medidas do MEC as nossas notas melhoram ainda mais. Nossos conceitos de cursos chegaram a 99,2% iguais ou superiores a 3. Se nós descontarmos os cursos, 0,8%, que são os cursos sem conceito, então podemos dizer que 100% dos nossos cursos têm IGC igual ou maior que 3. Do ponto de vista de Conselho Institucional, o CI, nosso resultado chega a 97%.

Indo para o slide número nove, eu gostaria de discorrer um pouco sobre a nossa consistência operacional e eu quero começar comentando um pouco sobre o nosso Vestibular. Essa Companhia tem apresentado resultados recordes ano contra ano. São sete anos de recordes desde o IPO e 14 anos desde a fundação da Companhia. O nosso crescimento de 2007 a 2012, do ponto de vista CAGR, cresceu 10,8%. O número médio de alunos, conforme vocês podem acompanhar pelo gráfico, o número médio de alunos por campus, novos alunos médios por campus, subiu de 1.230 para mais de 2 mil alunos novos por campus em 2012.

Este é um resultado excelente, nós estamos ainda mais contentes com os resultados do 1T13 porque nós crescemos esse número médio de novos alunos por campus 11,2%, portanto superior à nossa média histórica que já era um resultado excelente de benchmark de mercado. Esse número muito positivo do ponto de vista de novos alunos fez com que nossa média de alunos por campus atingisse mais de 4 mil alunos em 2012, o que é um resultado muito bom.

Outros dos nossos indicadores que mostram a consistência da nossa operação e a melhoria contínua do ponto de vista operacional, é o crescimento do número de

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alunos com FIES. Nós tínhamos em dezembro de 2012 60 mil alunos com FIES, fechamos o trimestre com 87 mil alunos, o que representou um próspero crescimento de 43%, e em abril de 2013 já tínhamos 92 mil alunos. A nossa expectativa, eu vou comentar um pouco mais adiante, é chegar a 100 mil alunos agora na metade do ano. Do ponto de vista de margem bruta, nossas margens brutas continuam a crescer de maneira importante, os campi que adquirimos em 2010 e 2011 evoluíram de uma margem bruta de 19% para 31,9% agora em 2013. Um resultado muito bom e todas as nossas outras safras, referentes a campus que já tínhamos chegaram a 56% de margem bruta neste 1T, e mostrando a nossa contínua melhoria em margem.

Do ponto de vista de responsabilidade social, outro item muito importante, parte da nossa missão. Eu queria destacar o número de atendimentos à comunidade. Em 2012, nós fizemos mais de 1,5 milhão de atendimentos. Diversos tipos de atendimentos feitos em nossos campi, o que demonstra o nosso comprometimento com o desenvolvimento das comunidades onde nós operamos. Da mesma forma, a Anhanguera está muito comprometida em facilitar o acesso ao ensino superior. Em 2012, nós oferecemos e ajudamos praticamente 100 mil alunos através do ProUni e do FIES.

Indo para o slide número 12, eu gostaria de iniciar a sessão número três e destacar nossa performance no 1T13. O nosso vestibular desse ano foi recorde mais uma vez, nós trouxemos mais 166 mil alunos, isso representa um crescimento de quase 14% comparado ao 1T12. É importante destacar que este crescimento foi feito exclusivamente nas mesmas unidades, já que a Anhanguera não fez nenhuma aquisição em 2012. Isso é puramente melhoria de performance das unidades que nós já tínhamos. Do ponto de vista do FIES, eu já tinha destacado o nosso resultado do 1T13 e já temos hoje 92 mil alunos. Em abril já tínhamos 92 mil alunos. Este número já é um pouco superior no dia de hoje.

As nossas margens brutas também seguiram expandindo. As aquisições em 2010 e 2011, a expansão de margem bruta chegou a 4,7 p.p., e os demais campi a 1,2 p.p. e em nossa alteração de polo cresceu 3,6 p.p. Nós estamos muito contentes com esses resultados, resultados muito positivos, e que demonstram a consistência da nossa operação. Do ponto de vista de EBITDA, nós chegamos R$127 milhões, um crescimento de 16% versus 2012. Da mesma forma o lucro líquido atingiu um crescimento de 36%, versus o 1T12, uma melhoria de 3 p.p. na margem líquida. Outro trabalho que eu gostaria de destacar é o trabalho da nossa equipe financeira que está conseguindo de maneira competente melhorar os nossos resultados do ponto de vista de contas a receber. Nós melhoramos o nosso contas a receber de 82 dias no 1T12 para 80 dias neste 1T13. Nós estamos muito contentes com este resultado. E, por fim, a nossa geração de caixa após investimentos cresceu 62% versus o 1T12.

Indo para o slide 13, para dar um pouco mais de informação com relação ao nosso vestibular. Conforme eu mencionei, nós chegamos a 166 mil novos alunos, o que representa um crescimento do número médio de entrantes por campus que é a linha azul, de 1516 1T12 para 1685 no 1T13. Como mencionei anteriormente, isso mostra claramente a nossa melhoria de performance do ponto de vista comercial em cada um dos campi que nós operamos. Da mesma forma, os nossos polos, nós tivemos no 1T12 uma média de 200 novos alunos/ calouros por unidade e no 1T13 nós chegamos a 241, uma evolução bastante significativa.

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Do ponto de vista de rematrícula, nossas taxas de rematrícula permanecem estáveis, o que é muito bom. Com o número de alunos no vestibular crescendo e a rematrícula estável, isso está permitindo que nós tenhamos uma base média de alunos cada vez maior.

O FIES que eu já destaquei anteriormente, eu só queria comentar que o nosso objetivo inicial era atingir, em dezembro de 2013, 100 mil alunos no FIES. A nossa performance nesse início de ano foi realmente muito boa, e nós esperamos atingir esta marca de 100 mil alunos já na metade do ano, agora em junho, e estamos elevando a nossa expectativa de alunos com o FIES para 120 mil alunos em dezembro de 2013. Do ponto de vista de cursos livres, nossa performance permanece muito boa, crescemos 8,2% versus 1T12 e quase 16% versus 4T12. Agora, para fazer os destaques, eu queria passar para o José Augusto, nosso CFO. José Augusto Teixeira:

Obrigado Roberto, obrigado a todos pela presença e atenção. Em vários fatores nós comentamos sobre o impacto financeiro deste 1T13. Em consequência dos números e fundamentos que o Roberto discutiu nos dados anteriores, nós tivemos uma média de alunos matriculados de quase 490 mil alunos neste 1T13, crescimento de 10,2% contra o 1T12, impulsionado por 9,2% de crescimento de alunos em campus e 12,3% de crescimento dos alunos em polos de ensino a distancia, com destaque para o crescimento de alunos médios em cursos de ensino superior à distância nos polos, de 14,6% e dentro desta cifra é importante chamar a atenção para o fato de que enquanto a pós-graduação ficou efetivamente estável, o grande destaque foi o crescimento da graduação à distância nos polos de mais de 20%.

Os nossos campi em operação são os mesmos que tínhamos um ano atrás, 70 campi e com isso nosso índice de alunos por campus em operação cresceu junto com o número de alunos em campus, portanto 9,2%, atingindo 4,7 mil alunos neste 1T13. A receita líquida cresceu quase 13%, R$471 milhões. O nosso EBITDA cresceu 15,8%, quase 16% para R$126 milhões. O nosso lucro líquido atingiu R$84,3 milhões, crescendo 36% na comparação com 1T12 e a nossa geração de caixa para pagamentos de dívidas, para crescer o nosso caixa com R$80,8 milhões, um avanço de 62% contra o 1T12.

No slide de número 15, nós comentamos sobre alunos, ticket e receita líquida. Começando por alunos e ticket. Nós temos alunos, como já foi discutido pelos fatores de vestibular, retenção e crescimento em cursos livres, avançando em 10,2%. Eram 490 mil alunos no trimestre, 12,3% em polos e 9,2% em campus. O ticket dos polos teve um acréscimo de 7,8% na comparação com o 1T12 e os campi tiveram um acréscimo de 2,1%.

Aqui vale destacar, olhando para o lado direito desse slide número 15, a receita líquida cresceu 12,8%, 21% nos polos e nos campi. Vale destacar que a separação entre os campi mais velhos que cresceram 5% e os campi recém-adquiridos, que são de 2011 basicamente, concentrados na região metropolitana de São Paulo que cresceram as suas receitas líquida tem 31,4% em média e afetaram o ticket dos campi no consolidado. Acho que esse é o principal vetor dos preços em São Paulo que são muito mais competitivos, dado que é um mercado mais maduro, tem empresas de grande escala além da própria Anhanguera.

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mais baixos. Combinado também com o crescimento que permeia também toda a base de campi também dos cursos do ensino a distancia nos campi, fez com que o nosso repasse de inflação fosse mitigado e o crescimento de ticket médio nos campi ficasse em cerca de 2%.

Passando para o próximo slide, o slide de lucro bruto. Nós tivemos um avanço de 16% em nosso lucro bruto, com aumento de margens em todas as nossas instituições. Os nossos campi, excluindo as aquisições de 2011, tiveram um avanço de 1,2 p.p. em suas margens brutas. É importante salientar que esse avanço se dá em cima de um benchmark share muito forte, esses campi já têm uma performance muito boa e têm conseguido ainda assim avançar na medida em que controlamos os custos, diminuímos custos fixos, e também gradualmente mudamos o mix desses campi com um teor cada vez maior de ensino a distância.

As aquisições de 2011, além de ter um crescimento muito sadio da receita líquida até acima das expectativas de longo prazo e dos nossos planos de aquisição, têm tido uma trajetória de margens brutas bastante coerentes com as nossas expectativas, crescendo 4,7 p.p. na comparação com o 1T12 e nossos polos também avançando 3,6 p.p. na comparação com a performance do 1T12.

Passamos ao slide 17, onde nós começamos sobre as despesas de marketing. Eu vou passar a palavra novamente ao Valério que é um expert no tema e vai poder explicar um pouco mais para nós o que aconteceu nesse trimestre.

Roberto Valério:

Obrigado. Com relação às despesas do marketing do 1T, nós tínhamos orçado uma despesa próxima a R$58 milhões, o que representaria 12,3% da receita líquida e na realidade, eu investi nos R$51,7 milhões, o que representou 11% da receita líquida. Isso é diferente do ponto de vista de percentual da receita líquida do que nós fizemos em 2012. A razão para isso é que nós mudamos um pouco a nossa estratégia, focamos nosso investimento no 1T em função das recentes mudanças na sazonalidade de matrícula.

O que tem acontecido, e se nós fizermos uma comparação com alguns anos atrás, quatro ou cinco anos atrás, cerca de 40% das matrículas do ciclo que começa em setembro e termina em março. Antigamente nós chegávamos a 40% das matrículas já em dezembro, ou seja, na metade do ciclo. Essa sazonalidade tem sido influenciada pela divulgação das notas do ENEM que o Governo tem divulgado cada vez mais tarde. No ano passado foram divulgadas no dia 27 de dezembro, já conforme as nossas expectativas. E também em função da abertura das inscrições para o FIES, que se iniciam logo no começo de janeiro. Nesse trimestre começaram na segunda semana de janeiro.

Esses dois fatores são disparadores das matrículas, já que muitos dos nossos alunos esperam as notas também para tentar uma vaga no FIES ou no SISU. Então, nós já sabendo disso, programamos um investimento maior no 1T para poder capturar todos esses alunos que iriam de qualquer forma se matricular só nesse período. Essa estratégia se provou de bastante sucesso, conforme os números que nós estamos divulgando agora, melhoramos em 14% o nosso número de calouros versus o ano anterior.

Essa diferença de sazonalidade é algo que veio pra ficar e nós esperamos que isso aconteça também no próximo 4T13 e no 1T14. De qualquer forma, nossa expectativa

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é manter o investimento de marketing em R$157 milhões, quase R$158 milhões, o que representa 8,7% da receita líquida, ou seja, o mesmo nível de 2012.

Com isso eu retorno a palavra para o José Augusto. José Augusto Teixeira:

Obrigado, Roberto. É só enfatizar, justamente como o Roberto falou, essa visão dele se traduz do ponto de vista de controle e planejamento financeiro e em uma total confiança de que estamos com as despesas de marketing sob controle, até um pouco abaixo do orçamento neste momento, e, portanto absolutamente confiantes de que ao final do ano essas receitas vão representar 8,7% da receita líquida, conforme o orçamento e conforme o nível de despesas de marketing do ano passado.

O próximo slide, o slide 18, nós comentamos sobre o outro componente das despesas de venda, a PDD. Nossa PDD representou 5,5% da receita liquida neste trimestre, contra 6,3% no 1T12. Nós entendemos isso como uma boa performance, mas do ponto de vista orçamentário e de expectativas para o ano, esperamos que a PDD fique flat ano contra ano nesse nível de 6,3% a 6.5% da receita líquida, assim como no ano passado.

O grande driver dessa melhora de PDD é da nossa percepção benigna de recebimentos, é justamente a melhoria do prazo médio do nosso contas a receber que caiu 2 dias, de 82 dias no 1T12, para 80 dias no 1T13. Essa mudança se deu com uma pequena redução de mensalidades a receber que caiu um dia e principalmente uma queda forte de cinco dias de acordos, e bastante financiamento do aluno com a Anhanguera de queda de cinco dias, de 25 para 20 dias. Essa combinação de efeitos fez com que o nosso contas a receber recorrente com os alunos de mensalidades e acordos caíssem em seis dias para 55 dias.

Para endereçar um ponto que o nosso amigo Adilson Santos disse no call em inglês. Vale dizer que quando efetuadas, a receita líquida de alunos no FIES com o receber do FIES, nós observamos um crescimento de seis dias no contas a receber recorrente com alunos. Ele basicamente se refere aos quase 40 mil alunos que entraram na Anhanguera entre fevereiro e março. Esses alunos pagam o boleto referente a janeiro, referente a matricula, e nos meses de fevereiro ou março, são então feitos vencimentos alocados em junho, novembro ou dezembro, de acordo com o final do semestre e muito frequentemente com os meses de pagamento de 13°. O fato, como o Roberto salientou aqui inclusive, uma explicação da sazonalidade de marketing. Nos últimos anos temos observado cada vez mais um processo de vestibular carregado para o final do processo. Mais ainda neste ano, dada sazonalidade de SISU, ENEM, SisFIES. Isso tudo fez com que, excetuando o FIES que fez com o contas a receber aumentasse em seis dias, ano contra ano, o contas a receber é FIES sobre uma receita líquida FIES, mas nós entendemos que o movimento como um movimento benigno, até porque mesmo nessa visão o número de acordos caiu em um dia.

Nós achamos que é muito positivo o ritmo de performance dos nossos esforços de cobrança e recebimento, e inclusive com relação a esses alunos que têm boleto vencendo em julho, novembro e dezembro, eles são parte importante das nossas metas de FIES para os meses que vão se seguir. Esses alunos são targets importantes das nossas equipes de FIES para a conversão e adesão ao programa de financiamento estudantil do Governo Federal. Inclusive, nós esperamos que através

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da adesão desses alunos, nós geremos até algum upside de caixa antecipando um recebimento que só viria no final do ano.

Passando para o próximo slide, despesas de vendas e G&A, basicamente despesas de vendas, a soma entre despesas de marketing e despesas com PDD, aqui representaram 16,5% da receita líquida no trimestre, e G&A representando 9,4% basicamente estável com os níveis anteriores. Nós acreditamos que para o ano esta performance vai se manter ou até podemos observar alguma diluição.

Passando para o slide 20, onde nós comentamos sobre o EBITDA e o lucro líquido. O nosso EBITDA cresceu 15,8%, atingindo R$126,6 milhões, com uma margem de 26,9%, uma expansão de 0,7 p.p. contra o ano anterior. Nós fazemos questão de enfatizar que estamos em um ritmo bastante consistente com o nosso guidance de crescer 24,5% nosso EBITDA, para R$400 milhões de EBITDA.

Nossa visão é afetada justamente pelo comentário que o Roberto fez sobre a sazonalidade de marketing, exatamente a mesma sazonalidade de marketing no 1T13 como a gente realizou no 1T12, teríamos então um EBITDA de R$139 milhões, um crescimento de 27% no EBTIDA. Portanto, até acima do run rate, se considerarmos que as despesas de marketing devem ficar em linha com o percentual da receita líquida versus o ano anterior.

O outro comentário vale para lucro líquido que avançou 35,9% para R$84 milhões, mas poderia, em uma visão globalizada de marketing, ter avançado 55% que é um run rate absolutamente coerente e até um pouco melhor do que o run rate que nós esperamos para o ano de 51,3% para atingirmos R$130 milhões de lucro líquido. Passando para o slide 21, onde nós comentamos sobre o CAPEX. O CAPEX do trimestre ficou praticamente estável, um pequeno acréscimo 0,3% com o percentual da receita líquida. O CAPEX deste 1T foi afetado em primeiro lugar pelo forte crescimento dos nossos campi e tem um componente interno importante que é a construção de salas de aula nesse número do 1T. Relativamente há uma série de esforços de manutenção das unidades adquiridas em preparação às visitas importantes do Ministério da Educação que devem ocorrer ao longo dos próximos meses.

De qualquer maneira, assim como nós apresentamos para a nossa Assembleia Geral de Acionistas, nosso orçamento de capital para este ano foi de R$135 milhões de CAPEX bruto, o que representaria 7,5% da receita líquida. Então, nós temos um orçamento que é 5% menor que o do ano passado em termos nominais e que vai representar uma diluição de 140 b.p. do CAPEX com percentual de receita líquida. Nós vamos continuar a contribuir para uma forte geração de caixa da Companhia. Nós abordamos no próximo slide o fluxo de caixa, onde nós observamos que dado o nosso EBITDA de R$126 milhões, conseguimos entregar uma geração de caixa operacional de R$86 milhões, 26% melhor do que o ano passado. O principal fator consumindo o nosso EBITDA para essa geração de caixa operacional foi a performance de contas a receber, R$32,5 milhões.

Esse 1T é um trimestre onde é normal que haja esse consumo de caixa, dado o crescimento, levando-se em conta o fator que eu comentei mais cedo quando discutimos o contas a receber, a sazonalidade da entrada dos alunos e também outras linhas de capital circulante notadamente estoques, consumiram R$9,4 milhões.

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Na verdade, o estoque dentro desses R$9,4 milhões, consumiu uma parte substancial, R$3 milhões, diferentemente do ano passado. No ano passado, nós compramos os livros em dezembro e vendemos ao longo do 1T. Este ano, nós compramos os livros inclusive do 2S já em janeiro, e obviamente não tínhamos vendido tudo até o final do trimestre o que foi um fator decisivo nas outras contas de capital de giro, excetuando o contas a receber.

A partir dessa geração de caixa operacional de R$83 milhões, nós tivemos CAPEX de R$31 milhões, como discutido no slide anterior, e tivemos um impacto de R$25,6 milhões no nosso fluxo de caixa direto inclusive, na venda de um dos imóveis que nós tínhamos e que foi vendido para gerar então R$80,8 milhões para pagar R$59 milhões em compromissos financeiros relacionados a aquisições e adicionar R$21,5 milhões do caixa que terminou o trimestre com R$429 milhões.

Com isso, nós viramos para o slide 23, onde nós comentamos sobre o endividamento. Aqui eu gostaria de destacar que a partir dessa posição de caixa de mais de R$429 milhões, nós atingimos uma métrica de dívida líquida de R$547 milhões. É uma métrica quase 21% melhor do que a mesma métrica um ano atrás, com uma redução R$143 milhões no nosso endividamento líquido, o que já vem e certamente continuará a nos beneficiar do ponto de vista de expansão de margem e de lucro, na medida em que continuamos focados em gerar caixa. Há uma expectativa de gerar mais de R$20 milhões de caixa este ano, então continuamos exatamente na mesma medida de 2012, com a expectativa de continuar com essa desalavancagem com efeitos benéficos à nossa margem de lucro.

Com isso eu concluo a sessão de performance financeira do 1T13, e passo a palavra novamente ao Roberto Valério para falar das nossas perspectivas positivas para o final do ano.

Roberto Valério:

Muito obrigado. Do ponto de vista administrativo e guidance, nós continuamos focados na expansão orgânica. Nossa estratégia é buscar melhorias contínuas do ponto de vista de crescimento de novos alunos por campus, isso continua sendo uma prioridade para nós. O FIES também permanece uma das prioridades, agora com o novo target de 120 mil alunos em dezembro de 2013.

Nós havíamos comentado alguns meses atrás sobre o lançamento dos nossos cursos 100% online que estavam programados para o 2S12 e as aulas começam realmente em agosto e os cursos já estão disponíveis em nosso site. Nós já temos visto uma série de inscrições, de alunos interessados nos programas, portanto do ponto de vista comercial, já lançamos os cursos 100% online e esperamos um bom resultado.

Também já havíamos comentado sobre as nossas expectativas de consumir 200 novas licenças de polos que estão sob análise do MEC. Avançando um pouco para o foco e geração de caixa, como o José Augusto comentou, essa continua sendo uma das nossas prioridades. As expansões de margem em nossos campi vão beneficiar essa geração de caixa, nós estamos muito otimistas nesse sentido. O número maior de FIES vai sem dúvidas impulsionar o nosso contas a receber conforme nós já demonstramos e já apresentou nesse 1T.

Nós continuamos comprometidos com a redução dos níveis de CAPEX com o percentual da receita líquida, e como o José Augusto também comentou, a geração de caixa vai servir para que a Companhia reduza sua alavancagem financeira. Do

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ponto de vista de guidance, conforme eu já havia comentado na primeira sessão, ali o objetivo de curto prazo, nós estamos projetando um EBITDA de R$400 milhões para 2013, com viés 5% positivo ou negativo, que representa 25% de crescimento versus 2012.

Da mesma forma que para lucro líquido a nossa projeção é R$230 milhões, mais ou menos 5%, o que representa um crescimento de 50% conforme eu comentei na sessão de objetivos de curto prazo. Do ponto de vista de geração de caixa após investimentos, o José Augusto já comentou, a nossa projeção é de mais de R$200 milhões para 2013.

Com isso eu concluo a sessão dos desafios de guidance. Eu gostaria de passar a palavra para o Ricardo Scavazza para ele comentar um pouco sobre o acordo da associação com a Kroton.

Ricardo Scavazza:

Obrigado, Roberto. Em relação à fusão, como vocês devem ter acompanhado, anunciamos a assinatura do acordo da associação no dia 20 de abril. Este acordo prevê a estrutura da fusão e é uma troca de ações com a Kroton. Já prevê também a estrutura de administração que basicamente você tem uma composição do conselho de administração de todos os grupos fundadores das escolas que somaram no grupo Kroton, incluindo Pitágoras, Unime e Unopar, bem como o fundo investidor da Kroton que é a Advent e somando o grupo fundador da Anhanguera na figura do Prof. Gabriel Mário Rodrigues, o Prof. Carbonari e também da minha participação no Conselho.

O acordo da associação também já define de uma forma vinculante exatamente a proporção de troca de ações, conforme foi apresentado ao mercado no dia 22 de abril. Basicamente, nós temos 13 passos para concluir, para podermos formalizar a fusão. O primeiro passo é a confirmatória que está sendo conduzida neste momento, basicamente constitui uma revisão de auditoria entre as duas partes, também uma revisão de documentos legais. Este trabalho está sendo conduzido absolutamente dentro do cronograma, nossa previsão é que ele seja concluído em junho.

O outro passo é a apresentação da fusão ao CADE, nós estamos preparando toda a documentação para apresentar a fusão ao CADE prevemos que isso deva ser feito até o final de maio, estamos preparando todos os estudos, documentos que costumeiramente são apresentados neste tipo de transação ao CADE. Em terceiro, nós temos também a convocação da Assembleia Geral de Acionistas, que preencheu as receitas para aprovação entre as premissas de Kroton e Anhanguera da fusão. Estes passos todos estão sendo conduzidos justamente no próprio Comitê de Integração que está acompanhando este projeto da execução da fusão.

O último ponto que nós gostaríamos de apresentar também, é que nós estamos trabalhando na estruturação do que nós chamamos de clean team, que é uma estrutura e que primeiramente se forma em processo de fusão durante o período de aprovação pela autoridade antiflood, para que nesse período possam ser conduzidos trabalhos de planejamento e estudos para a implementação da integração pós-fusão. A melhor prática é a estruturação deste time, normalmente o time é apoiado por uma consultoria e também integra membros das duas companhias que são segregadas a operação para participarem do time, no sentido de conduzir estudos para o planejamento da execução da fusão após aprovação do CADE.

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Nós já estamos conversando com diversas consultorias no sentido de formatar esse clean team. Esperamos que em junho nós já tenhamos os trabalhos desse clean team começando. Com isso concluímos a apresentação e abrimos para as perguntas. Muito obrigado.

Marcelo Santos, JP Morgan:

Boa tarde a todos. A minha pergunta é a respeito do guidance 2017. O crescimento que vocês estão colocando, vocês assumem quantas aberturas de novos campi do green field, se é que vocês assumem? A segunda pergunta, vocês dão breakdown de campi de 2011 e os campi de antes de 2011. Vocês imaginam nesse guidance uma reaceleração do crescimento de receita dos campi de antes de 2011?

José Augusto:

De maneira bem direta: sim, nós assumimos a abertura de pelo menos um campus por ano nos próximos cinco anos. Em custo de vendas nos campi mais antigos, sim, assumimos que vá haver uma manutenção do bom ritmo de crescimento e isso traria dois fatores, um relativamente menos importante que é o de continuar completando o portfolio de cursos presenciais nesses campi com algumas autorizações, por exemplo, este ano nós temos mais de 150 cursos no pipeline de autorização do MEC, de novos cursos e o aumento de vagas para cursos com forte demanda.

Um segundo fator que eu acho que é muito importante ressaltar, que é dos cursos online. Nós temos aqui dois balizadores, primeiro o que a gente assume do ponto de vista de curso online daqui a cinco anos, é tão somente 60 mil alunos que é uma métrica que é já real para alguns de nossos peers essa modalidade online. Então, eu acho que é bem conservador assumir que em cinco anos uma Companhia do porte da Anhanguera, com a nossa qualidade de distribuição e força de marcas, vá ter 60 mil alunos online.

Alunos online vão estar associados a pontos físicos onde eles vão realizar provas e também tirar dúvidas, então o online vai representar um driver adicional de crescimento em campus. Eu gostaria de olhar no retrovisor, em 2009, não é nem tanto tempo assim. Vocês se lembram que em 2009 nós passamos a oferecer a graduação telepresencial nos nossos campi que na época eles tinham a captação de 1200 alunos por campus e com a oferta dessa nova modalidade de ensino, nós conseguimos puxar, alavancar as vendas por campus para mais de 2 mil alunos por campus. Então, eu espero também que esses cursos online, da mesma maneira como os cursos telepresenciais foram discutidos e que também os cursos online sejam discutidos positivamente para aumentar o potencial dos nossos campi.

Marcelo Santos:

Só clarificando, os cursos online vão ficar embaixo principalmente embaixo dos campi?

José Augusto:

Não, isto está incorreto. Na verdade os cursos online vão ser oferecidos em todas as instituições da Anhanguera, sejam essas instituições polos ou campi. O fato é que o nosso modelo, ele vige que o aluno visite o campus para tirar dúvidas e que faça as provas certamente nesses campi ou polos. Então nós vamos oferecer online, ele tem

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um alcance nacional, mas os alunos sempre vão estar associados ou a um polo ou a um campus. Especificamente com relação ao campus, nós imaginamos que os grandes centros urbanos onde nós temos campi, cidades de mais de 200 mil habitantes, que conforme ele vai se popularizar e vai adicionar uma camada adicional de demanda àquela que nós já temos hoje de mais de 2 mil alunos de demanda por campus.

Marcelo Santos: Está ótimo, obrigado.

Rubem Couto, Brasil Plural:

Boa tarde a todos. Eu queria saber em relação ao vestibular, qual o percentual de alunos do FIES que entram com o contrato de aluno já assinado desde o vestibular? José Augusto:

Obrigado pela pergunta. Neste vestibular nós tivemos cerca de 30 mil alunos que entraram com o FIES.

Rubem Couto:

No release vocês comentam também que a oferta do FIES nos campi anteriores a 2011, a oferta é um pouco restrita. Eu creio se a oferta do ponto de partida, ou seja, do vestibular na ponta ou se o esforço de conversão de alunos mais velhos também gera receita e vocês estão trabalhando neste ritmo também. Quanto a essa conversão de alunos para o FIES, nessa base de adquiridos que está em maturação, ela conta que essa conversão do FIES é importante para a maturação do nível de margem que vocês esperam para seremadquiridos.

José Augusto:

De trás pra frente, vai ser muito importante para expansão de margens nós conseguirmos ter uma maior retenção, certamente nosso negócio tem um limite de alavancagem operacional importante. No entanto, nenhuma das nossas projeções de margem fatora os benefícios de melhor retenção a associados ao FIES, acho importante enfatizar isso.

A penúltima pergunta foi relativa a nossos focos de conversão de veteranos, então o próprio Roberto falou, nós tínhamos 60 mil alunos no FIES, adicionamos 30 mil com o nosso vestibular e os outros vieram via veteranos. São mais 10 mil, pois na verdade houve alguns formandos do FIES. Nós vamos atingir 100 mil alunos de FIES no final de junho, daria um net de 10 mil veteranos, mas é mais do que porque entram alguns formandos no FIES. Se eu não me engano é alguma coisa na casa dos 5 mil alunos, portanto a adição bruta de veteranos no FIES foi de 15 mil alunos. E vale ressaltar desses veteranos, metade era de alunos com dívida, ou seja, nós realmente melhoramos o perfil das vendas do nosso compromisso com alunos, eu citei mais cedo a questão de forte migração de acordos para FIES.

Por último, do ponto de vista de M&A, acho que o Roberto pode falar um pouco mais da qualidade da promoção que é feita e como que nós estamos convertendo as estruturas comercias, já convertendo e que de processo comercial nós estamos estimulando nessas unidades. Do meu lado só vale dizer que a oferta do FIES que foi

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iniciada de maneira bastante agressiva em nossos campi pré-2011, ela foi iniciada realmente com força em 2011, e as aquisições feitas recentemente foram feitas justamente em 2011.

Portanto, não tinham em 2011 as estruturas comerciais que o Roberto vai discutir aqui daqui a pouco. Isso faz com que, em minha visão, a penetração nas aquisições esteja um ano atrasada em relação às outras praças. Um corte que nos permitiu ver isso é algo que eu escrevi no release, que é fora da grande de São Paulo, nós temos uma penetração de FIES de 40%.

Não há nenhum dado específico relativo ao Estado de São Paulo, senão pelo fato de termos adquiridos essas instituições em 2011, ano onde as demais instituições da Anhanguera já estavam começando a ter o ramp FIES. Por isso eu deixo o Roberto me complementar sobre como nós procedemos comercialmente com isso.

Roberto Valério:

Acho que o José Augusto deu a visão geral. De maneira geral, sempre que nós fazemos uma aquisição tem um processo natural de entendimento dos nossos cursos, das nossas modalidades, um processo de consolidação da nossa marca que é muito rápido, mas obviamente não é imediato como o que acontece nos campi em que já operamos. Então, é natural que levemos um pouco mais de tempo, como o José Augusto comentou, para conseguirmos iniciar essa conversão, especialmente da base de alunos das instituições que nós adquirimos com o FIES. De qualquer forma essa performance, hoje em dia, ela já é praticamente igual ao que nós tínhamos de pequena defasagem com relação aos campi adquiridos, já foi superada neste 1T e agora com uma performance muito similar entre todos os nossos campi. Rubem Couto:

Está ótimo, obrigado. Operador:

Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Valério, para suas considerações finais.

Roberto Valério:

Eu gostaria de agradecer a participação de todos e espero revê-los em nosso próximo conference call. Obrigado a todos.

Operador:

A conference call da Anhanguera Educacional está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham uma boa tarde.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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