ELABORAÇÃO DE MAPA DE RUÍDO

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ELABORAÇÃO DE MAPA DE RUÍDO

“Plano de Pormenor de Estruturação Urbanística da

Área da Horta do Palácio”

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO

RELATÓRIO DE MAPA DE RUÍDO

Obra n.º: 08_388

Relatório ref.ª: 09/12_10

Total de páginas (não inclui uma folha de capa, Anexos IV a VII e uma declaração ANET): 61 N.º de originais: 1 (+ 2 Cópias)

Elaborado por: Rui Pereira, e Filipe Nascimento Verificado e aprovado por: Filipe Nascimento Data de emissão de relatório: 12/10/2009

NOTA: É expressamente proibida a reprodução parcial deste relatório sem autorização expressa do laboratório. As conclusões apresentadas circunscrevem-se a situações idênticas à verificada à data dos ensaios.

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Requerente: Câmara Municipal de Portimão Obra n.º: 08_388

Relatório refª: 09/12_10

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO

RELATÓRIO DO MAPA DE RUÍDO

Filipe Gonçalo Schneider Hidalgo do Nascimento, licenciado em Engenharia

Mecânica,

residente na Quinta das Flores, Apartado 58 – 8006 Estoi, inscrito como membro

efectivo na Associação Nacional de Engenheiros Técnicos com o n.º 8292, declara que o

relatório do Mapa de Ruído, de que é autor, relativamente ao Plano de Pormenor de

Estruturação Urbanística da Área da Horta do Palácio, situado na freguesia e concelho de

Portimão, cujo pedido foi requerido pela Câmara Municipal de Portimão, foi realizado

segundo as disposições normativas, legais e regulamentares aplicáveis, designadamente a

Norma Portuguesa NP 1730, de 1996, bem como Regulamento Geral do Ruído, publicado

no Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, alterado pela Declaração de Rectificação n.º

18/2007, de 16 de Março e Decreto-Lei n.º 278/2007, de 1 de Agosto e Circular Clientes n.º

02/2007 do IPAC.

Portimão, 12 de Outubro de 2009

______________________________Eng.º

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Página 2

1 INTRODUÇÃO

A Tecnoacústica – Medições Acústicas, Lda., foi contactada no intuito de elaborar um

estudo acústico, Mapa de Ruído, relativo ao Plano de Pormenor de Estruturação Urbanística

da Área da Horta do Palácio, em Portimão.

Este estudo tem por base medições realizadas e dados de tráfego obtidos in situ e em

dados fornecidos pela Equipa Técnica do PP.

Consiste na elaboração de Mapas de Ruído e cartas de níveis de ruído (Classificação

de Zonas

) com informação acústica adequada relativa à situação actual e à decorrente da

execução do Plano de Pormenor.

As consequentes cartas serão obtidas por modelação, utilizando software próprio,

através da elaboração de uma maqueta virtual dos elementos condicionadores do campo

sonoro.

2 OBJECTIVO

Pretende-se determinar o grau de conformidade com o estipulado no n.º 1 do artigo

11.º do Regulamento Geral do Ruído (RGR), publicado no Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de

Janeiro [1], que define que:

a

) As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65

dB(A), expresso pelo indicador L

den

, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador L

n

;

b) As zonas sensíveis não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a

55 dB(A), expresso pelo indicador L

den

, e superior a 45 dB(A), expresso pelo indicador

L

n

.

De forma a dar cumprimento ao RGR, serão apresentados os resultados deste estudo

em Mapas de Ruído de duas formas distintas, a primeira relativa à situação existente, nos

períodos L

den

e L

n

, e a segunda relativa à situação prevista, nos mesmos períodos, sendo

considerados os índices de ocupação previstos no Plano de Pormenor e as alterações à

rede rodoviária local e consequentes volumes.

De forma a cumprir o disposto no n.º 3 do artigo 6.º do RGR, segundo o qual ”a

classificação de zonas sensíveis e de zonas mistas é realizada na elaboração de novos

planos e implica a revisão ou alteração dos planos municipais de ordenamento de território

em vigor”, também irão ser apresentadas “cartas de classificação de zonas”, sensíveis e

mistas.

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Requerente: Câmara Municipal de Portimão Obra n.º: 08_388 Relatório refª: 09/12_10 Página 3

3 DEFINIÇÕES

No Anexo I.

4 EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO E CALIBRAÇÃO

-Sonómetro – 01dB, SOLO Master, n.º de série 11803, com verificação metrológica em

25/07/2007 com o número 245.70/07.442 pelo ISQ;

-Microfone – 01dB, MCE 212, n.º de série 67434;

-Pré-amplificador – 01dB, PRE 21 S n.º de série 12485;

-Calibrador Acústico – RION, NC-74 n.º de série 34362140;

-Medidor de velocidade do ar, temperatura e humidade relativa – TSI, Velocicalc,

Modelo 9555-P, n.º de série 9555P0729011;

-Sonda – TSI, Modelo 964, n.º de série P07290017.

Foi verificada a calibração do sonómetro antes e depois de se efectuarem as

medições, com a duração aproximada de 30 minutos. O desvio encontrado entre estas duas

verificações foi sempre inferior a 0.5 dB.

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Página 4

5 CARACTERIZAÇÃO E PONTOS DE MEDIÇÃO

O terreno em estudo (figura 4.1) encontra-se situado na área da Horta do Palácio,

freguesia e concelho de Portimão.

Figura 4.1: Imagem aérea da zona da área de intervenção, com indicação aproximada dos pontos de medição – Retirada do sitio da Internet http://geo.algarvedigital.pt

A área alvo do Plano de Pormenor encontra-se enquadrada:

• a Norte pela Av. São João de Deus;

• a Oeste pela Rua Melvin Jones;

• a Leste pela Rua D. Carlos I;

• a Sul pela Av. Miguel Bombarda.

Foram seleccionados cinco pontos de medição de ruído (R1 a R5), indicados na figura

4.1. Os pontos foram estabelecidos em locais considerados representativos da área em

estudo, e preferencialmente junto às maiores vias de circulação rodoviária.

R1

R2 R3

R4

(6)

Página 5

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO RUÍDO

As medições foram realizadas em dois dias distintos de acordo com a CC [2].

Durante todas as medições efectuadas, o ruído registado deveu-se essencialmente ao

tráfego rodoviário das vias consideradas no modelo.

As medições foram realizadas nas condições descritas nos quadros 5.1 a 5.3, nos

pontos assinalados na figura 4.1. Os valores de velocidade do vento, temperatura e

humidade relativa apresentados são valores médios.

Quadro 5.1 – Medições efectuadas durante o período diurno.

Ref. Ponto Data Condições meteorológicas Caracterização do Ruído #18 R5 27/03/2008 Temperatura (ºC): Vel. vento (m/s):

Humidade relativa. (%):

0.63 12.8 79.3

- Tráfego rodoviário, movimento de pessoas na rua;

#19 R3 27/03/2008 Temperatura (ºC): Vel. vento (m/s): Humidade relativa. (%):

0.72 12.6 79.0

2.93 20.2

48.1 - Tráfego rodoviário:

2.74 19.5 51.5

2.61 17.6 59.1

2.27 17.5 57.6

- Tráfego rodoviário, fauna (aves), movimento de pessoas na rua;

2.39 16.2 62.5

- Tráfego rodoviário, fauna (aves), movimento de pessoas na rua, fonte da Praça 1 Maio;

0.13 13.3

0.17 15.2 69.1

0.32 20.1

0.96 18.5

0.28 24.3

0.41 21.6

1.19 23.2

0.60 22.8

(7)

Página 6

2.03 23.3

1.20 22.2

0.45 23.5 41.3

- Tráfego rodoviário, fauna (aves), movimento de pessoas na rua, TV do snack-bar próximo:

1.38 21.5 45.2

- Tráfego rodoviário, cão a ladrar, obras nas proximidades;

1.18 20.6 43.1

- Tráfego rodoviário, fauna (aves), fonte da Praça 1 Maio;

0.50 20.4 46.1

0.49 20.3

49.0 - Tráfego rodoviário, fauna (aves);

0.32 19.5

0.19 18.1

60.7 - Tráfego rodoviário;

1.53 17.1

1.47 16.1 68.4

- Tráfego rodoviário, movimento de pessoas na rua, fonte da Praça 1 Maio;

1.45 15.7 53.2

- Tráfego rodoviário, passagem de veículo “limpa-bermas” e máquina de jardinagem;

1.29 16.9

1.52 19.8

2.44 19.4 42.7

- Tráfego rodoviário, movimento de pessoas na rua, obras nas proximidades;

1.21 21.9

1.18 23.7 29.5

- Tráfego rodoviário, fauna (aves), TV do snack-bar próximo;

0.53 22.6

1.98 21.3

0.51 25.3 28.1

1.32 24.6

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Página 7 Quadro 5.2 – Medidas efectuadas durante o período do entardecer.

Ref. Ponto Data Condições meteorológicas Caracterização do Ruído #1 R1 26/03/2008 Temperatura (ºC): Vel. vento (m/s):

1.03 13.8

#2 R4 26/03/2008 Temperatura (ºC): Vel. vento (m/s): Humidade relativa. (%):

1.02 13.5

0.92 13.3

0.83 13.6 69.2

- Tráfego rodoviário, camião de recolha RSU a laborar;

0.85 13.8 64.2

- Tráfego rodoviário, TV e actividade de encerramento do snack-bar da Praça;

1.64 14.8

0.78 14.5 72.0

- Tráfego rodoviário, TV do snack-bar, cão a ladrar;

0.63 14.3 74.4

- Tráfego rodoviário, passagem de veículo limpa-bermas;

1.23 14.7 70.3

- Tráfego rodoviário, camião de recolha de monos a laborar, cães a ladrarem;

0.74 15.0 66.6

Quadro 5.3 – Medidas efectuadas durante o período nocturno.

Ref. Ponto Data Condições meteorológicas Caracterização do Ruído #6 R1 26/03/2008 Temperatura (ºC): Vel. vento (m/s):

0.63 13.6

66.2 - Tráfego rodoviário

0.72 13.4 66.8

- Tráfego rodoviário, camião de recolha RSU a laborar;

0.85 13.1 67.2

1.02 13.0 67.0

0.98 12.8 66.6

0.83 12.7

0.78 12.5

0.57 12.2

0.85 12.0

(9)

Página 8

0.94 11.8

1.15 11.5

0.93 11.1 74.3

0.24 14.3 71.2

1.33 14.5

0.94 14.4

1.08 14.4

1.38 14.0

0.58 13.5 77.5

- Tráfego rodoviário, fonte da Praça 1 Maio;

0.75 13.2

0.64 12.8

1.25 12.7

1.53 12.7

0.15 12.9

1.03 12.0

0.20 11.8 79.3

(10)

Página 9

5.2 DADOS QUANTITATIVOS MEDIDOS

Os valores do Nível Sonoro Contínuo Equivalente, medidos com a ponderação A,

obtidos nas medições, estão apresentados no quadro 5.4, e os consequentes indicadores no

quadro 5.5, estando os respectivos dados de origem incluídos no Anexo III.

Quadro 5.4. Resultados das medições efectuadas nos três períodos.

PERÍODO DIURNO

R1 dB(A) R2 dB(A) R3 dB(A) R4 dB(A) R5 dB(A)

68.7 68.9 63.4 65.2 61.5 - - 65.9 63.7 - 69.2 69.7 63.8 66.0 61.4 67.0 68.4 64.8 65.8 61.9 68.9 69.0 66.2 65.8 63.1 68.3 68.2 67.3 - 61.8 68.1 72.6 66.2 66.3 62.6 68.2 67.8 66.0 65.4 62.8 PERÍODO DO ENTARDECER

65.7 62.6 63.7 62.4 59.3

66.1 63.9 66.1 63.9 64.2

PERÍODO NOCTURNO

62.4 55.3 56.6 56.8 57.4 57.1 63.2 53.8 53.4 52.7 60.3 - - 58.0 - 60.4 63.0 56.9 60.4 52.9 52.8 55.0 53.1 45.7 50.0 59.0 62.9 - 57.8 - VALORES MÉDIOS

Diurno Entardecer Nocturno

R1 dB(A) 68.4 65.9 59.5

R2 dB(A) 69.5 63.3 61.3

R3 dB(A) 65.6 65.1 55.4

R4 dB(A) 65.1 63.2 57.1

(11)

Página 10

Os valores médios apresentados no quadro 5.5 são os valores utilizados como

referência, de todos os pontos considerados, para validação do modelo, por comparação

com os valores modelados.

Quadro 5.5. Resultados dos indicadores de ruído para cada ponto. R1

dB(A) dB(A) R2 dB(A) R3 dB(A) R4 dB(A) R5 Referência Z. Mistas Z. Sensíveis Referência

Lden 69.2 70.1 66.4 66.3 64.2 65 55

Ln 59.5 61.3 55.4 57.1 54.1 55 45

6 METODOLOGIA

A metodologia usada na elaboração do presente estudo, tem por base os documentos

"Good Practice Guide for Strategic Noise Mapping and the Production of Associated Data on

Noise Exposure, version 2 – GPG-2" [3] as "Directrizes para Elaboração de Mapas de

Ruído" [4] e a Norma Portuguesa NP 1730, 1996 [5].

6.1 INDICADORES DE RUÍDO

Todas as cartas apresentadas (Mapas de Ruído e Classificação de Zonas)

reportam-se aos indicadores de ruído L

den

e L

n

, calculados a uma altura acima do solo de 4 m.

6.2 MÉTODOS DE CÁLCULO

Os métodos de cálculo utilizados na modelação das cartas são os constantes do

Anexo II do Decreto-Lei n.º 146/2006 de 31 de Julho.

No caso concreto deste estudo, o método utilizado foi o NMPB-Routes-96 (Nouvelle

Méthode Prévision Bruit, 1996), uma vez que a única fonte de ruído considerada foi o

tráfego rodoviário.

6.3 INFORMAÇÃO BASE

Para a criação do modelo digital das cartas, utilizou-se o programa de modelação

acústica Cadna-A (NS 2746), desenvolvido pela DataKustik.

(12)

Página 11

6.3.1 Cartografia base

O essencial da informação utilizada na construção dos elementos que constituem o

modelo digital (infra-estruturas, fontes fixas, edifícios, obstáculos, etc.) foi fornecido em

formato digital (cad), à Tecnoacústica pela Equipa Técnica do PP. A restante informação

necessária para a construção do modelo final (vias rodoviárias e características dos edifícios

envolventes e topografia final) resultou de um levantamento por parte da Tecnoacústica.

Toda esta informação foi posteriormente convertida em formato "dxf" de forma a ser

importada para o software utilizado na modelação (CadnaA).

6.3.2 Escala de trabalho

A escala de trabalho utilizada foi de 1:1000, superior ao mínimo indicado em [4]

(1:5000).

6.3.3 Equidistância entre curvas de nível

De acordo com a escala de trabalho utilizada e a informação disponibilizada pela

Equipa Técnica

do PP, foram utilizadas curvas de nível com uma equidistância de 1 m para

as situações actual e prevista.

A modelação do terreno foi ainda complementada com informação de pontos cotados.

6.3.4 Edifícios

A altura dos edifícios foi estabelecida da seguinte maneira

Nos elementos fornecidos pelo promotor, foi indexado o valor da cércea

máxima indicado no quadro síntese;

Na envolvente, resultou do levantamento feito no local.

Foram ainda consideradas as seguintes características:

Índice de reflectividade;

Tipo de edifício (habitacional ou não);

Número de habitantes.

(13)

Página 12

6.3.5 Selecção e caracterização das fontes sonoras

As fontes consideradas neste estudo são o tráfego rodoviário (vias rodoviárias e zonas

de estacionamento).

Na caracterização das emissões sonoras, procedeu-se do seguinte modo:

Situação existente

o

Durante a realização das medições de ruído in loco, foram efectuadas

contagens de tráfego nas vias junto ao terreno em estudo. Para tal,

utilizaram-se técnicas de amostragem, seguindo igualmente as orientações

para as medições acústicas, descritas em [6];

o

Os resultados destas contagens foram analisados conjuntamente com os

dados do estudo de tráfego realizado pela empresa Diâmetro, fornecidos

pela Equipa Técnica do PP à Tecnoacústica, e foram utilizados para

verificar a validade do modelo utilizado, tal como adiante será referido

(subcapítulo 6.5);

o

As vias consideradas no modelo adoptado correspondem à totalidade das

vias que envolvem o terreno em estudo, estando as principais

características das fontes consideradas são as indicadas no quadro 6.1;

o

Foram ainda consideradas as zonas de estacionamento existentes.

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Página 13 Quadro 6.1: Características das estradas consideradas no modelo da situação existente.

Name

exact Count Data Max. speed SCS

Traffic flow

Q (TMH) p (%) Auto

Dist.

D E N D E N (km/h)

Av. Alvor (E) 374.2 253.5 66.4 5.5 3.6 1.6 50 - 6.8 Pulsado

Av. de Alvor (O) 437.2 296.1 77.6 7.1 4.6 2.1 50 - 7 Pulsado

Av. do Brasil 744.9 504.6 125.2 2.1 1.7 3.0 50 - 9.5 Pulsado

Av. M. Bombarda (CO) 584.7 396.1 103.7 5.7 0.0 0.0 50 - 12 Pulsado

Av. M. Bombarda (EC) 106.4 72.1 18.9 5.7 0.0 0.0 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (CE) 584.7 396.1 103.7 5.7 0.0 0.0 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (E) 465.9 315.6 82.7 5.8 4.8 7.0 50 - 8.5 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (O) 1211.6 820.8 192.0 4.5 3.5 4.0 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (OC) 828.1 561.0 137.0 5.8 4.8 7.0 50 - 12 Pulsado

Av. Zeca Afonso (N) 411.7 278.9 60.0 4.8 6.6 5.0 50 - 8 Pulsado

Av. Zeca Afonso (NE) 168.9 114.5 26.0 4.8 6.6 5.0 50 - 6 Pulsado

Av. Zeca Afonso (NO) 242.8 164.5 37.1 4.8 6.6 5.0 50 - 5.5 Pulsado

Av. Zeca Afonso (S) 409.3 277.3 72.6 4.8 6.6 5.0 50 - 8 Pulsado

Norte (R. José Ant.º Marques) 29.4 19.9 5.2 0.8 0.0 0.0 50 - 6.8 Pulsado

Parque 16.8 11.4 3.0 0.0 0.0 0.0 50 - 7 Pulsado

Parque N (Av. Zeca Afonso) 42.0 12.0 6.0 0.0 0.0 0.0 50 - 5.5 Pulsado

Parque S (Av. Zeca Afonso) 52.0 12.0 8.0 0.0 0.0 0.0 50 - 6 Pulsado

R. Cândido dos Reis 241.8 163.8 42.9 21.0 6.5 3.0 50 - 8 Pulsado

R. D. Carlos I (C) 232.3 157.3 41.2 0.5 0.0 0.0 50 - 7.5 Pulsado

R. D. Carlos I (N) 225.1 152.5 39.9 5.7 3.7 1.7 50 - 7.5 Pulsado

R. D. Carlos I (S) 131.4 89.0 23.3 0.3 0.0 0.0 50 - 7.5 Pulsado

R. do Pé da Cruz (E) 460.4 311.9 81.7 10.0 6.5 3.0 50 - 6.8 Pulsado

R. do Viveiro 110.0 82.0 8.0 1.7 0.0 0.0 50 - 5.5 Pulsado

R. General Humberto Delgado 106.4 72.1 18.9 1.6 0.0 0.0 50 - 9 Pulsado

R. Helíodoro Salgado 203.7 138.0 36.1 0.7 0.0 0.0 50 - 5 Pulsado

R. João da Cruz 292.6 198.2 51.9 10.0 6.5 3.0 50 - 6.8 Pulsado

R. José António Marques (C) 192.0 130.1 34.1 7.4 4.8 2.2 50 - 6.8 Pulsado

R. José António Marques (E) 84.8 57.4 15.0 2.3 0.8 0.7 50 - 7.5 Pulsado

R. José António Marques (O) 217.6 147.4 38.6 6.6 4.3 2.0 50 - 6.8 Pulsado

R. Júdice Biker 171.0 115.8 30.3 3.1 2.0 0.9 50 - 4 Pulsado

R. Major David Neto 327.7 222.0 58.1 3.2 2.1 1.0 50 - 7.5 Pulsado

R. Melvin Jones (N) 550.2 372.1 89.2 2.1 0.0 0.0 50 - 7.1 Pulsado

R. Melvin Jones (S) 590.5 400.1 84.8 2.3 0.0 0.0 50 - 8 Pulsado

R. Mouzinho de Albuquerque 264.8 179.4 47.0 0.0 0.0 0.0 50 - 4.5 Pulsado

R. Pé da Cruz (C) 344.0 19.8 9.9 4.7 2.4 1.2 50 - 6.8 Pulsado

R. Pé da Cruz (O) 352.2 238.6 62.5 4.8 6.0 5.1 50 - 6.8 Pulsado

R. Prof. Dr. Montalvão Marques (E) 110.4 74.8 19.6 1.7 0.0 0.0 50 - 6.8 Pulsado R. Prof. Dr. Montalvão Marques (O) 384.0 240.0 19.5 5.9 2.5 0.0 50 - 8 Pulsado

R. Quinta do Bispo 226.2 153.3 40.1 1.2 0.0 0.0 50 - 6.3 Pulsado

R.Manuel José d'Alvor 81.7 55.3 14.5 0.0 0.0 0.0 50 - 4 Pulsado

(15)

Página 14

Situação prevista

o

Na elaboração do modelo utilizado para a situação prevista, para além dos

objectos constantes na situação existente, foram acrescentados e

eliminados os objectos relativos às edificações decorrentes do PP;

o

Os volumes de tráfego considerados em todas as vias rodoviárias, foram os

constantes do estudo de tráfego da Diâmetro, para o cenário decorrente da

implantação do PP, estando as principais características são as indicadas

no quadro 6.2, tendo ainda sido consideradas as zonas de estacionamento

resultantes da aplicação do PP.

Quadro 6.2: Características das vias rodoviárias consideradas no PP.

Name

exact Count Data Max. speed SCS

Traffic flow

Q (TMH) p (%) Auto

Dist.

D E N D E N (km/h)

Av. de Alvor 352.0 20.3 10.1 2.1 1.1 0.5 50 - 7 Pulsado

Av. do Brasil 871.0 50.2 25.1 1.2 0.6 0.3 50 - 9.5 Pulsado

Av. M. Bombarda (CO) 456.5 52.6 26.3 4.0 2.0 1.0 50 - 12 Pulsado

Av. M. Bombarda (EC) 795.7 45.8 22.9 4.9 2.5 1.2 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (CE) 876.8 50.5 25.2 4.4 2.2 1.1 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (E) 551.0 31.7 15.9 6.2 3.1 1.5 50 - 8.5 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (O) 1349.5 77.7 38.9 2.3 1.1 0.6 50 - 12 Pulsado

Av. Miguel Bombarda (OC) 1034.0 59.5 29.8 4.2 2.1 1.1 50 - 12 Pulsado

Av. Zeca Afonso 157.9 9.1 4.5 10.0 5.0 2.5 50 - 7.5 Pulsado

Parque 66.4 3.8 1.9 0.0 0.0 0.0 50 - 7 Pulsado

R. Cândido dos Reis 231.6 13.3 6.7 4.9 2.4 1.2 50 - 8 Pulsado

R. D. Carlos I (C) 223.2 12.9 6.4 2.8 1.4 0.7 50 - 7.5 Pulsado

R. D. Carlos I (N) 238.4 13.7 6.9 1.1 0.5 0.3 50 - 7.5 Pulsado

R. D. Carlos I (S) 208.2 12.0 6.0 0.3 0.1 0.1 50 - 7.5 Pulsado

R. do Pé da Cruz (O) 310.9 17.9 9.0 1.9 0.9 0.5 50 - 7.5 Pulsado

R. do Pé da Cruz (E) 344.0 19.8 9.9 4.7 2.4 1.2 50 - 6.8 Pulsado

R. do Viveiro 18.3 1.1 0.5 0.0 0.0 0.0 40 - 8 Pulsado

R. General Humberto Delgado 182.2 10.5 5.2 2.9 1.5 0.7 50 - 9 Pulsado

R. Helíodoro Salgado 238.4 13.7 6.9 1.1 0.5 0.3 50 - 5 Pulsado

R. José António Marques (E) 15.0 0.9 0.4 64.8 32.4 16.2 50 - 7.5 Pulsado

R. José António Marques (O) 160.3 9.2 4.6 9.9 4.9 2.5 50 - 7.5 Pulsado

R. Júdice Biker 291.6 16.8 8.4 1.5 0.7 0.4 50 - 4 Pulsado

R. Major David Neto 624.9 36.0 18.0 3.1 1.6 0.8 50 - 7.5 Pulsado

R. Melvin Jones (N) 701.0 40.4 20.2 2.7 1.4 0.7 50 - 7.1 Pulsado

R. Melvin Jones (S) 853.9 49.2 24.6 3.9 1.9 1.0 50 - 8 Pulsado

R. Mouzinho de Albuquerque 273.0 15.7 7.9 4.4 2.2 1.1 50 - 6 Pulsado

R. Prof. Doutor. Montalvão Marques 627.2 36.1 18.1 1.9 0.9 0.5 50 - 8 Pulsado

R. Quinta do Bispo 318.2 18.3 9.2 2.1 1.0 0.5 50 - 6.3 Pulsado

Urb. Central 42.5 2.4 1.2 0.0 0.0 0.0 40 - 6 Pulsado

Urb. Hotel 58.1 3.3 1.7 0.0 0.0 0.0 40 - 6 Pulsado

Urb. Norte 82.7 4.8 2.4 0.0 0.0 0.0 40 - 6 Pulsado

(16)

Página 15

6.3.6 Dados meteorológicos

Na configuração utilizada para o cálculo do modelo utilizaram-se as recomendações

referidas em GPG-2, que estabelecem as seguintes percentagens de ocorrência média

anual de condições meteorológicas favoráveis à propagação do ruído:

Período diurno – 52%;

Período entardecer – 75%;

Período nocturno – 100%.

6.4 OPÇÕES DE CÁLCULO

Tratando-se de um Mapa de Ruído para um PP, a malha utilizada para a modelação

foi de 10x10 m e considerou-se a segunda ordem de reflexões.

Considerou-se ainda a distância do raio, a partir da qual se ignora a contribuição no

cálculo, de 2000 m.

6.5 VALIDAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO

A validação do mapa é efectuada através da comparação dos resultados obtidos nas

medições in situ com os resultados obtidos por modelação, no ponto anteriormente indicado.

As medições em cada ponto, cujos espectros se encontram no Anexo III, foram

efectuadas em dois dias distintos, seguindo as indicações da Norma NP 1730 [5] e da CC

[2], em tranches de aproximadamente 30 minutos.

No quadro 6.3 estão apresentados os resultados considerados para a validação das

cartas modeladas da situação existente (apresentadas nos Anexo IV e V).

Quadro 6.3: Valores comparativos das medições e modelações (valores em dB(A)).

Designação

Valor medido Valor modelado Validação

(valores médios) (situação actual) Val. medido - Val. modelado ≤ 2 Lden Ln Lden Ln Lden Ln

R1 69.2 59.5 70.8 61.5 -1.6 -2.0

R2 70.1 61.3 71.7 62.7 -1.6 -1.4

R3 66.4 55.4 68.0 54.3 -1.6 1.1

R4 66.3 57.1 68.3 58.9 -2.0 -1.8

R5 64.2 54.1 65.1 55.4 -0.9 -1.3

Nota: O valor de ± 2 dB(A), como limite para a validação, está de acordo com as directrizes sugeridas em [2].

(17)

Página 16

Da análise do quadro 6.3 conclui-se que os valores modelados para os pontos R1 a

R5 apresentam uma diferença igual ou inferior a 2 dB(A) em relação aos valores medidos.

Assim, numa análise global aos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo

adoptado para a elaboração das cartas é válido e por conseguinte caracteriza de forma

realista os níveis de ruído na área em estudo.

As respectivas cartas relativas às situações actual e prevista da classificação de zonas

fazem parte dos Anexos IV a VII.

7 CONCLUSÕES

As principais conclusões do presente estudo acústico são as seguintes:

o

A comparação entre as diferentes cartas obtidas (situações actual e

prevista) permite concluir que existe uma diminuição dos níveis de ruído na

área abrangida pelo PP, em particular na zona central (Anexos IV e VI);

o

Esta diminuição deve-se em geral à reestruturação proposta para o tráfego

rodoviário e em particular pela eliminação do troço norte da Av. Zeca

Afonso;

o

Outro factor evidente é a diferença dos valores de ruído, no período

nocturno

, entre a situação existente e prevista na qual é evidente uma clara

diminuição dos valores de ruído;

o

No entender da Tecnoacústica, esta variação deve-se ao facto de na

situação existente, os valores de volume de tráfego considerados na

situação existente serem resultantes da média entre o estudo da Diâmetro

as contagens feitas in situ, enquanto na situação prevista resultarem

apenas do estudo de tráfego;

o

Em termos dos níveis de ruído modelados, constata-se que a maior parte

do limite do PP está inserida numa zona cuja classificação se pode incluir

na de zonas mistas, (existindo pequenas zonas que se podem classificar

como sensíveis);

(18)

Página 17

o

Apenas junto às principais faixas rodoviárias é que existem zonas

(cruzamento da Av. Miguel Bombarda com as Av. do Brasil e R. Melvin

Jones e entroncamento cruzamento da Av. Miguel Bombarda com a Av.

Zeca Afonso) ou faixas (R. Prof. Doutor. Montalvão Marques, R. Melvin

Jones Av. Miguel Bombarda) cujos níveis de ruído superam o estabelecido

para as Zonas Mistas;

o

Exactamente nestas faixas (zonas cujo valor ultrapassa o das zonas mistas

mas que não supera o limite em 5 dB), estão inseridas parte dos limites dos

lotes 10 (fachada Poente) e 05 (fachada Norte);

o

No entanto, como o próprio RGR refere na alínea b) do n.º 7 do artigo 12.º,

a autorização de novos edifícios habitacionais pode ser permitido, desde

que se verifiquem e cumpram as condições aí constantes, nomeadamente

que o(s) edifício(s) a construir se venha(m) a encontrar em zona urbana

consolidada, e que se proceda a um reforço do índice de isolamento sonoro

a sons de condução aérea, normalizado (padronizado*), D

2m,n,w

(D

2m,nT,w

*),

i.e., um reforço do isolamento de fachada em 3 dB;

o

Uma análise final e geral aos resultados obtidos, pode-se afirmar que para

o cenário previsto, as edificações a construir situar-se-ão em zonas que

não apresentam nenhum impedimento à sua realização, desde que se

cumpram os níveis de isolamento previsto nos respectivos regulamentos

aplicáveis.

* De acordo com o novo Regulamento dos Requisitos Acústicos dos

Edifícios, publicado no Decreto-Lei n.º 96/2008, de 9 de Junho.

o

NOTA MUITO IMPORTANTE: as cartas apresentadas para a

classificação/delimitação das Zonas Sensíveis, Mistas e com níveis de

ruído superior ao estabelecido para as Zonas Mistas, têm unicamente por

base os resultados obtidos na modelação efectuada. A vinculação a estas

zonas, para qualquer tipo de intervenção e ou decisão que se venha a

considerar, é da inteira responsabilidade das entidades competentes.

(19)

Página 18

DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA

-[1] Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro (Regulamento Geral do Ruído - RGR). -[2] Circular Clientes n.º 02/2007, Instituto Português de Acreditação.

-[3] Good Practice Guide for Stategic Noise Mapping and the Production of Associated Data on Noise

Exposure – GPG2, Version 2, European Commission Working Group Assessment of Exposure to Noise, Janeiro, 2006.

-[4] Directrizes para a Elaboração de Mapas de Ruído, Instituto do Ambiente – MAOTDR, Março, 2007.

-[5] Norma Portuguesa NP1730, 1996.

-[6] Directrizes para a elaboração de Planos de Monitorização de Ruído de Infra-Estruturas

Rodoviárias e Ferroviárias, Instituto do Ambiente – MCOTA, Fevereiro 2003. Outros documentos consultados

-Elaboração de Mapas de Ruído – Princípios orientadores, Dir. Geral do Amb. - MAOT, Outubro, 2001.

-Procedimentos Específicos de Medição de Ruído Ambiente, Instituo do Ambiente, MCOTA, Abril, 2003.

-Recomendações para a Organização dos mapas Digitais de Ruído, Instituto do Ambiente – MAOTDR, Fevereiro 2006.

- Prot-Algarve, Um território com futuro; Vol. III, Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, CCDR Algarve, 2007.

- Análise Comparativa de tempos de percurso nos corredores rodoviários das concessões scut do

(20)

Página 19

ANEXO I

Ruído ambiente, o ruído global observado numa dada circunstância num determinado instante, devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhança próxima ou longínqua do local considerado;

Ruído particular, o componente do ruído ambiente que pode ser especificamente identificada por meios acústicos e atribuída a uma determinada fonte sonora;

Ruído residual, o componente do ruído ambiente que resulta da supressão de um ou mais ruídos particulares, para uma situação determinada,

Receptor sensível, o edifício habitacional, escolar, hospitalar ou similar ou espaço de lazer, com utilização humana;

Indicador de ruído, o parâmetro físico-matemático para a descrição do ruído ambiente que tenha uma relação com um efeito prejudicial na saúde ou no bem-estar;

Indicador de ruído diurno (Ld) ou (Lday), o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido

na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos diurnos representativos de um ano;

Indicador de ruído do entardecer (Le) ou (Levening), o nível sonoro médio de longa duração,

conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos do entardecer representativos de um ano;

Indicador de ruído nocturno (Ln) ou (Lnight), o nível sonoro médio de longa duração, conforme

definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos nocturnos representativos de um ano;

Indicador de ruído diurno-entardecer-nocturno (Lden), o indicador de ruído, expresso em dB(A),

associado ao incómodo global, dado pela expressão:

























×

+

×

+

×

=

+ + 10 10 L 10 5 L 10 L 10 den n e d

10

8

10

3

10

13

24

1 log

10 L

Período de referência, o intervalo de tempo a que se refere um indicador de ruído, de modo a abranger as actividades humanas típicas, delimitado nos seguintes termos:

(21)

Página 20 i) Período diurno — das 7 às 20 horas;

ii) Período do entardecer — das 20 às 23 horas;

iii) Período nocturno — das 23 às 7 horas;

Nível sonoro médio de longa duração, LAeq,LT: a média, num intervalo de tempo de longa duração,

dos níveis sonoros contínuos equivalentes ponderados A para as séries de intervalo de tempo de referência compreendidos no intervalo de tempo de longa duração.

O LAeq,LT , em decibel, para um dado intervalo de tempo de referência, é dado pela fórmula:













=

∑

= N 1 i L 1 . 0 LT , Aeq

_N

10

pAi

1 log

10 L

onde:

N é o número total de amostras













∆

−

=

t

N

2 1 _; LpAi,

_

























=

2 0 A 10

p

log

10

é o nível de pressão sonora, ponderado A, em decibel, para a amostra i;

∆t é o período de tempo entre duas amostras consecutivas consideradas pelo aparelho; pA(t) é a pressão sonora instantânea, ponderada A;

t2-t1 é um intervalo de tempo, com início em t1 e fim em t2, com a duração necessária para conter todo o acontecimento acústico;

p0 é a pressão sonora de referência (20µPa);

Intervalo de tempo de medição, o intervalo de tempo ao longo do qual se integra e determina a média quadrática da pressão sonora ponderada (A);

Intervalo de tempo de longa duração, o intervalo de tempo especificado para o qual os resultados das medições são representativos. O intervalo de tempo de longa duração consiste em séries de intervalos de tempo de referência, e é determinado com o fim de descrever o ruído ambiente, sendo, geralmente, fixado, pelas unidades responsáveis.

(22)

Página 21

ANEXO II

(23)

(24)

(25)

(26)

(27)

Requerente: Câmara Municipal de Portimão Obra n.º: 08_388 Relatório refª: 09/12_10 Página 26

ANEXO III

#1 - Entardecer R1 (26/03/2008)

#1 Leq 10s A QUA 26/03/08 20h00m57 65.7dB 0h30m00SEL 98.3dB

50 55 60 65 70 75 80 20h05 20h10 20h15 20h20 20h25 20h30 #2 - Entardecer R4 (26/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 20h40 20h45 20h50 20h55 21h00 21h05

(28)

Página 27 #3 - Entardecer R5 (26/03/2008)

50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 21h15 21h20 21h25 21h30 21h35 21h40 #4 - Entardecer R3 (26/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 21h55 22h00 22h05 22h10 22h15 22h20

(29)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 22h30 22h35 22h40 22h45 22h50 22h55 #6 - Nocturno R1 (26/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 23h10 23h15 23h20 23h25 23h30 23h35

(30)

Página 29 #7 - Nocturno R4 (26/03/2008)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 23h45 23h50 23h55 00h00 00h05 00h10 #8 - Nocturno R5 (27/03/2008)

#8 Leq 10s A QUI 27/03/08 00h22m57 57.4dB 0h30m10SEL 90.0dB

40 45 50 55 60 65 70 75 80 00h25 00h30 00h35 00h40 00h45 00h50

(31)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 01h35 01h40 01h45 01h50 01h55 02h00

(32)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 03h30 03h35 03h40 03h45 03h50 03h55

(33)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 04h40 04h45 04h50 04h55 05h00 05h05

(34)

50 55 60 65 70 75 80 05h15 05h20 05h25 05h30 05h35 05h40 #16 - Nocturno R1 (27/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 05h50 05h55 06h00 06h05 06h10 06h15

(35)

40 45 50 55 60 65 70 06h25 06h30 06h35 06h40 06h45 06h50 #18 - Diurno R5 (27/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 07h10 07h15 07h20 07h25 07h30 07h35

(36)

Página 35 #19 - Diurno R3 (27/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 07h50 07h55 08h00 08h05 08h10 08h15 #20 - Diurno R4 (27/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 15h45 15h50 15h55 16h00 16h05 16h10

(37)

Página 36 #21 - Diurno R2 (27/03/2008)

#21 Leq 10s A QUI 27/03/08 16h17m38 68.9dB 0h30m10SEL101.5dB

60 65 70 75 80 85 90 16h20 16h25 16h30 16h35 16h40 16h45 #22 - Diurno R1 (27/03/2008)

#22 Leq 10s A QUI 27/03/08 16h52m38 68.7dB 0h30m10SEL101.3dB

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 16h55 17h00 17h05 17h10 17h15 17h20

(38)

Página 37 #23 - Diurno R3 (27/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 17h35 17h40 17h45 17h50 17h55 18h00 #24 - Diurno R5 (27/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 18h10 18h15 18h20 18h25 18h30 18h35

(39)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 20h05 20h10 20h15 20h20 20h25 20h30 #26 - Entardecer R2 (27/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 20h05 20h10 20h15 20h20 20h25 20h30

(40)

50 55 60 65 70 75 80 21h10 21h15 21h20 21h25 21h30 21h35 #28 - Entardecer R3 (27/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 21h10 21h15 21h20 21h25 21h30 21h35

(41)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 23h05 23h10 23h15 23h20 23h25 23h30

(42)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 23h45 23h50 23h55 00h00 00h05 00h10

(43)

#33 Leq 10s A SEX 28/03/08 00h57m18 52.9dB 0h30m10SEL 85.4dB

30 35 40 45 50 55 60 65 70 01h35 01h40 01h45 01h50 01h55 02h00

(44)

40 45 50 55 60 65 70 02h10 02h15 02h20 02h25 02h30 02h35 #36 - Nocturno R1 (28/03/2008)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 02h45 02h50 02h55 03h00 03h05 03h10

(45)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 04h00 04h05 04h10 04h15 04h20 04h25

(46)

50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 05h10 05h15 05h20 05h25 05h30 05h35

(47)

30 35 40 45 50 55 60 65 70 06h25 06h30 06h35 06h40 06h45 06h50

(48)

Página 47 #43 - Diurno R5 (28/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 07h20 07h25 07h30 07h35 07h40 07h45 #44 - Diurno R3 (28/03/2008)

40 45 50 55 60 65 70 75 80 07h55 08h00 08h05 08h10 08h15 08h20

(49)

Página 48 #45 - Diurno R2 (28/03/2008)

#45 Leq 10s A SEX 28/03/08 08h27m38 69.7dB 0h30m10SEL102.3dB

50 55 60 65 70 75 80 85 90 08h30 08h35 08h40 08h45 08h50 08h55 #46 - Diurno R1 (28/03/2008)

60 65 70 75 80 85 90 09h10 09h15 09h20 09h25 09h30 09h35

(50)

Página 49 #47 - Diurno R4 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 09h50 09h55 10h00 10h05 10h10 10h15 #48 - Diurno R5 (28/03/2008)

50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 10h25 10h30 10h35 10h40 10h45 10h50

(51)

Página 50 #49 - Diurno R3 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 11h05 11h10 11h15 11h20 11h25 11h30 #50 - Diurno R2 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 11h40 11h45 11h50 11h55 12h00 12h05

(52)

Página 51 #51 - Diurno R1 (28/03/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 12h25 12h30 12h35 12h40 12h45 12h50 #52 - Diurno R4 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 14h05 14h10 14h15 14h20 14h25 14h30 14h35

(53)

Página 52 #53 - Diurno R2 (28/03/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 14h45 14h50 14h55 15h00 15h05 15h10 #54 - Diurno R1 (28/03/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 15h20 15h25 15h30 15h35 15h40 15h45

(54)

Página 53 #55 - Diurno R3 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 85 90 15h55 16h00 16h05 16h10 16h15 16h20 #56 - Diurno R5 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 16h30 16h35 16h40 16h45 16h50 16h55

(55)

Página 54 #57 - Diurno R4 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 17h05 17h10 17h15 17h20 17h25 17h30 #58 - Diurno R2 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 17h40 17h45 17h50 17h55 18h00 18h05

(56)

Página 55 #59 - Diurno R1 (28/03/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 18h15 18h20 18h25 18h30 18h35 18h40 #60 - Diurno R3 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 85 90 18h50 18h55 19h00 19h05 19h10 19h15

(57)

Página 56 #61 - Diurno R5 (28/03/2008)

50 55 60 65 70 75 80 19h25 19h30 19h35 19h40 19h45 19h50 #63 - Diurno R2 (01/04/2008)

#63 Leq 10s A TER 01/04/08 08h34m54 72.6dB 0h30m10SEL105.2dB

50 55 60 65 70 75 80 85 90 08h35 08h40 08h45 08h50 08h55 09h00 09h05

(58)

Página 57 #64 - Diurno R1 (01/04/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 09h20 09h25 09h30 09h35 09h40 09h45 #65 - Diurno R3 (01/04/2008)

#65 Leq 10s A TER 01/04/08 09h51m14 66.2dB 0h30m10SEL 98.7dB

40 45 50 55 60 65 70 75 80 09h55 10h00 10h05 10h10 10h15 10h20

(59)

Página 58 #66 - Diurno R5 (01/04/2008)

50 55 60 65 70 75 80 10h30 10h35 10h40 10h45 10h50 10h55 #67 - Diurno R4 (01/04/2008)

50 55 60 65 70 75 80 11h05 11h10 11h15 11h20 11h25 11h30

(60)

Página 59 #68 - Diurno R2 (01/04/2008)

50 55 60 65 70 75 80 11h45 11h50 11h55 12h00 12h05 12h10 #69 - Diurno R1 (01/04/2008)

60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 13h20 13h25 13h30 13h35 13h40 13h45

(61)

Página 60 #70 - Diurno R3 (01/04/2008)

50 55 60 65 70 75 80 13h55 14h00 14h05 14h10 14h15 14h20 14h25 #71 - Diurno R5 (01/04/2008)

50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 14h35 14h40 14h45 14h50 14h55 15h00

(62)

Página 61 #72 - Diurno R4 (01/04/2008)

50 55 60 65 70 75 80 15h10 15h15 15h20 15h25 15h30 15h35