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Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo

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Academic year: 2021

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ÍNDICE ---1

INTRODUÇÃO---6

CAPITULO I ---7

DISPOSIÇÕES GERAIS --- 7

Artigo 1º ---7

Objecto e Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno ---7

Artigo 2º ---7

Conselho Municipal de Educação---7

Artigo 3º ---7

Autonomia---7

Artigo 4º ---7

Princípios Orientadores da Administração das Escolas ---7

Artigo 5º ---8

Caracterização do Agrupamento ---8

Artigo 6º ---9

Oferta Educativa---9

CAPITULO II --- 10

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ---10

Artigo 7º --- 10

Administração e Gestão das Escolas--- 10

SECÇÃO I ---10 CONSELHO GERAL---10 Artigo 8º --- 10 Conselho Geral --- 10 Artigo 9º --- 10 Composição --- 10 Artigo 11º--- 11 Funcionamento --- 11 Artigo 12º--- 11 Designação de Representantes--- 11 Eleições --- 12 Artigo 14º--- 12 Mandato --- 12 SECÇÃO II --- 13 DIRECTOR --- 13 ARTIGO 16º --- 13 COMPOSIÇÃO--- 13 ARTIGO 17º --- 13 COMPETÊNCIAS --- 13 ARTIGO 18º --- 14 RECRUTAMENTO--- 14 ARTIGO 19º --- 14 PROCEDIMENTO CONCURSAL --- 14 ARTIGO 20º --- 14 CANDIDATURA --- 14 ARTIGO 21º --- 15 ELEIÇÃO--- 15 ARTIGO 22º --- 15 POSSE --- 15 ARTIGO 23º --- 15 MANDATO --- 15

(2)

REGIME DE EXERCÍCIO DE FUNÇÕES --- 16 ARTIGO 25º --- 16 DIREITOS DO DIRECTOR --- 16 ARTIGO 26º --- 16 DEVERES DO DIRECTOR --- 16 ARTIGO 27º --- 16 ASSESSORIA DA DIRECÇÃO --- 16 SECÇÃO III ---16 CONSELHO PEDAGÓGICO ---16 Artigo 28º--- 16 Conselho Pedagógico --- 16 Artigo 29º--- 16 Composição --- 16 Artigo 30º--- 17 Competências --- 17 Artigo 31º--- 17 Funcionamento --- 17 SECÇÃO IV ---18 CONSELHO ADMINISTRATIVO ---18 Artigo 32º--- 18 Conselho Administrativo --- 18 Artigo 33º--- 18 Composição --- 18 Artigo 34º--- 18 Competências --- 18 Funcionamento --- 18 CAPÍTULO III --- 18 COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO---18 Artigo 36º--- 18 Coordenador --- 18 Artigo 37º--- 18 Competências --- 18 CAPÍTULO IV--- 19

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ---19

SECÇÃO I ---19

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO---19

Artigo 38º--- 19

Estruturas de Coordenação e Supervisão--- 19

Artigo 39º--- 19

Departamentos Curriculares --- 19

Artigo 40º--- 20

Competências dos Departamentos Curriculares--- 20

Artigo 41º--- 20

Competências dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares --- 20

Artigo 42º--- 21

GRUPOS DISCIPLINARES/CONSELHOS DE ANO 1º CICLO --- 21

Artigo 43º--- 21

Competências grupos disciplinares/conselhos de ano 1º ciclo --- 21

Artigo 44º--- 22

Competências dos coordenadores dos grupos disciplinares/conselhos de ano 1º ciclo --- 22

Artigo 45º--- 22

Coordenação Pedagógica de Ano e de Ciclo --- 22

Artigo 46º--- 22

Competências dos conselhos de docentes titulares de turma e de directores de turma--- 22

Artigo 47º--- 22

Coordenadores de docentes titulares de turma e coordenador dos directores de turma--- 22

Artigo 48º--- 23

Competências dos coordenadores dos professores titulares de turma e do coordenador dos directores de turma--- 23

(3)

Artigo 50º--- 23

Competências dos educadores de infância --- 23

Artigo 51º--- 23

Competências dos professores titulares de turma/Conselho de Turma--- 23

Artigo 52º--- 24

Competências dos professores titulares de turma/ directores de turma --- 24

SECÇÃO II ---25

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS---25

Artigo 57º--- 25

Finalidades da Avaliação --- 25

Artigo 58º--- 25

Intervenientes no processo de avaliação--- 25

Artigo 59º--- 25

Processo Individual do Aluno --- 25

Critérios Gerais de Avaliação--- 25

Artigo 61º--- 25

Critérios Gerais de Retenção--- 25

SECÇÃO III ---26

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ---26

Artigo 63º--- 26

Serviços Especializados de Apoio Educativo --- 26

Artigo 64º--- 26

A Educação Especial--- 26

Artigo 65º--- 26

Competências da Educação Especial --- 26

Artigo 66º--- 26

Outros serviços de apoio educativo --- 26

Artigo 66º--- 27

Parcerias --- 27

Artigo 67º--- 27

Biblioteca Escolar --- 27

CAPÍTULO V--- 29

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA --- 29

SECÇÃO I ---29

ALUNOS---29

Artigo 68º--- 29

Participação dos Alunos na Vida da Escola--- 29

Artigo 69º--- 29 Direitos --- 29 Deveres --- 29 Assiduidade --- 30 Artigo 72º--- 32 Prova de Recuperação --- 32 Artigo 73º--- 32

Plano de Acompanhamento Especial --- 32

Artigo 74º--- 32

Disciplina--- 32

Artigo 75º--- 33

Competência para Aplicação das Medidas Correctivas e das Medidas Disciplinares Sancionatórias --- 33

Artigo 76º--- 33

Actividades de Ocupação dos Alunos na Sequência da Medida Correctiva da Ordem de Saída da Sala de Aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar --- 33

Artigo 77º--- 33

Tarefas e Actividades de Integração Escolar no Agrupamento --- 33

Artigo 78º--- 34

Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos --- 34

Artigo 79º--- 34

Mudança de turma--- 34

Artigo 80º--- 34

Suspensão preventiva do aluno --- 34

Artigo 81º--- 34

Realização de Reuniões de Turma --- 34

Artigo 82º--- 34

Reconhecimento à Valorização e ao Mérito --- 34

(4)

PESSOAL DOCENTE---35

Artigo 83º--- 35

Artigo 84º--- 35

Direitos do Pessoal Docente --- 35

Artigo 85º--- 36

Deveres do Pessoal Docente --- 36

Artigo 86º--- 36

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente--- 36

Artigo 87º--- 36

Formalização do pedido --- 36

Artigo 88º--- 36

Perfil do avaliador (pai e encarregado de educação) --- 36

Artigo 89º--- 37

Selecção do avaliador (pai e encarregado de educação) --- 37

Artigo 90º--- 37

Divulgação dos avaliadores --- 37

Artigo 91º--- 37 Recolha de informação --- 37 Artigo 92º--- 37 Tratamento de dados --- 37 Artigo 93º--- 37 Avaliação --- 37 Artigo 94º--- 37 Sistema de classificação --- 37 Artigo 95º--- 37

Calendarização do processo de avaliação --- 37

SECÇÃO III ---38

PESSOAL NÃO DOCENTE ---38

Artigo 96º--- 38

Direitos do Pessoal não Docente --- 38

Artigo 97º--- 38

Deveres do Pessoal não Docente --- 38

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ---38

Artigo 98º--- 38

Direitos dos Pais e Encarregados de Educação--- 38

Artigo 99º--- 39

Deveres dos Pais e Encarregados de Educação--- 39

AUTARQUIA ---39 Artigo 100º --- 39 Direitos da Autarquia --- 39 Artigo 101º --- 39 Deveres da Autarquia --- 39 CAPÍTULO VI--- 40

OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO ---40

Artigo 102º --- 40

Associação de Pais e Encarregados de Educação --- 40

Artigo 103º --- 40

Outras Estruturas e Serviços de Apoio --- 40

CAPÍTULO VII--- 40 DISPOSIÇÕES COMUNS---40 Artigo 104º --- 40 Eleições --- 40 Artigo 105º --- 40 Convocatórias--- 40 Artigo 106º --- 40 Publicitação --- 40 Artigo 107º --- 41 Visitas de Estudo --- 41 CAPÍTULO VIII--- 41 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS ---41 SECÇÃO I ---41 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR---41 Artigo 108º --- 41

(5)

Inscrições --- 41

Artigo 109º --- 42

Acompanhamento das Crianças --- 42

Artigo 110º --- 42

Material Necessário --- 42

Artigo 111º --- 42

Uso de Medicamentos: --- 42

SECÇÃO II ---42

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO ---42

Artigo 112º --- 42

Matrículas, Renovação de Matrículas e Transferências --- 42

Artigo 113º --- 42

Acompanhamento das Actividades --- 42

Artigo 114º --- 42

Uso de Medicamentos: --- 42

Artigo 115º --- 42

Vigilância dos Recreios --- 42

CAPÍTULO IX--- 43 DISPOSIÇÕES FINAIS ---43 Artigo 116º --- 43 Artigo 117º --- 43 Artigo 118º --- 43 Artigo 119º --- 43 Artigo 120º --- 43 Artigo 121º --- 43 ANEXO --- 44 ORGANOGRAMA --- 45

(6)

INTRODUÇÃO

A escola é um espaço de múltiplas aprendizagens e o sucesso educativo, num percurso sequencial de educação e formação, é o seu objectivo primeiro. É este um espaço que pretende reger-se pelos princípios democráticos, pluralistas, multiculturais, de tolerância e pelo direito à diferença, privilegiando a vivência em sociedade.

Um percurso escolar abrangente e interventivo só poderá ser possível com a colaboração de todos os parceiros no processo educativo, proporcionando uma efectiva aproximação dos ciclos de ensino e definindo critérios pedagógicos comuns e conducentes a uma escolaridade obrigatória de sucesso. Só com um trabalho conjunto e objectivos comuns a alunos, professores, pais, encarregados de educação, funcionários e autarquia, o sucesso será real e consistente.

O Regulamento Interno deste Agrupamento é, pois, um quadro de referência nessa dinâmica de conjunto, integrando uma regulação de convivência, disciplina, organização e funcionamento indispensáveis ao bom êxito da obra educativa.

Deste Agrupamento fazem parte: EB1\JI de Mira Sintra, EB1 nº 2 de Mira Sintra, EB1 de Baratã, EB1 de Meleças e EB 2.3. D. Domingos Jardo. Estas escolas situam-se numa área geográfica algo dispersa localizadas nas freguesias de Algueirão, Belas e Mira Sintra, no Concelho de Sintra.

Estas freguesias possuem, essencialmente, uma população com diferentes origens culturais e condições de vida diversificadas, procurando estas localidades para fins habitacionais.

A população escolar é bastante heterogénea do ponto de vista sociocultural e étnico, da qual uma percentagem significativa é originária dos PALOP. Neste momento começa ainda a tornar-se evidente a presença cada vez mais constante de alunos oriundos do Brasil e de países da Europa de Leste. Uma das maiores dificuldades sentidas por estes alunos verifica-se no domínio da Língua Portuguesa que, para muitos, é uma segunda língua.

No que se refere à situação económica dos alunos, aponta-se como relevante o facto de uma grande maioria pertencer a famílias de rendimento médio-baixo, sendo de realçar que cerca de 40% dos alunos são subsidiados pela Acção Social Escolar.

Atendendo a que três das escolas deste Agrupamento se situam na freguesia de Mira Sintra, incluindo a escola sede, e que esta já tinha como seu patrono D. Domingos Jardo, decidiu-se manter esta figura ilustre da freguesia, como patrono do Agrupamento.

D. Domingos Anes Jardo (c. 1230-1293), filho de uma família humilde do lugar de Agua Alva, foi Bispo de Évora e de Lisboa. Foi nomeado clérigo e conselheiro do Rei D.Afonso III, preceptor e Chanceler-Mor de D. Dinis, cargo que o posicionou como verdadeiro chefe do governo.

Figura proeminente no fomento da cultura em Portugal, fundou na capital do reino um colégio para estudantes pobres e será, igualmente, a si que se deve a iniciativa da criação da Universidade de Lisboa.

Os terrenos de ambos os lados da ribeira de Agua Alva (nos quais se inclui a freguesia de Mira Sintra) foram parte do testamento de D. Domingos Jardo, que foi sepultado na capela dos monges de Santo Elói, mais tarde (o antigo) quartel da GNR de Agualva-Cacém.

Dada a importância do bispo, a Junta de Freguesia de Agualva/Cacém, em 29 de Agosto de 1989, deliberou que no brasão da vila aparecesse a mitra em grande plano central, referência, clara e inequívoca, ao bispo natural desta localidade.

(7)

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Objecto e Âmbito de Aplicação do Regulamento

Interno

O presente Regulamento Interno aplica-se a todos os Estabelecimentos de Educação e Ensino integrados no Agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e serviços, bem como a toda a comunidade escolar: Alunos, Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Pais e Encarregados de Educação e a todos os cidadãos que, de uma forma ou de outra, possam utilizar as instalações escolares.

Artigo 2º

Conselho Municipal de Educação

O Conselho Municipal de Educação de Sintra, legalmente constituído em 2003, é a instância de coordenação e consulta, que tem por objectivo fomentar o planeamento da política educativa deste Concelho, articulando a intervenção dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, dele fazendo parte, entre outros, um representante do Pessoal Docente do Ensino Básico Público e outro da Educação Pré-Escolar Pública, sendo estes eleitos pelas escolas do respectivo grau de ensino em representação dos docentes.

Artigo 3º

Autonomia

1. A autonomia é a faculdade reconhecida ao agrupamento de escolas ou à escola não agrupada pela lei e pela administração educativa de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da acção social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e recursos que lhe estão atribuídos.

2. O projecto educativo, o projecto curricular, o regulamento interno, os planos anual e plurianual de actividades e o orçamento constituem instrumentos do exercício da autonomia de todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, sendo entendidos para os efeitos do presente decreto-lei como:

a) «Projecto educativo» o documento que consagra a

orientação educativa do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou

escola não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa;

b) «Regulamento interno» o documento que define o

regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar;

c) «Planos anual e plurianual de actividades» os documentos de planeamento, que definem, em função do projecto educativo, os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua execução;

d) «Orçamento» o documento em que se prevêem, de

forma discriminada, as receitas a obter e as despesas a realizar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

3. São ainda instrumentos de autonomia dos agrupa-mentos de escolas e das escolas não agrupadas, para efeitos da respectiva prestação de contas, o relatório anual de actividades, a conta de gerência e o relatório de auto-avaliação, sendo entendidos para os efeitos do presente regulamento como:

a) «Relatório anual de actividades» o documento que relaciona as actividades efectivamente realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e identifica os recursos utilizados nessa realização;

b) «Conta de gerência» o documento que relaciona as receitas obtidas e despesas realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada; c) «Relatório de auto-avaliação» o documento que

procede à identificação do grau de concretização dos objectivos fixados no projecto educativo, à avaliação das actividades realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.

Artigo 4º

Princípios Orientadores da Administração das

Escolas

Princípios gerais

1. A autonomia, a administração e a gestão dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas orientam-se pelos princípios da igualdade, da participação e da transparência.

2. A autonomia, a administração e a gestão dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas subordinam-se particularmente aos princípios e objectivos consagrados na Constituição e na Lei de Bases do Sistema Educativo, designadamente:

a) Integrar as escolas nas comunidades que servem e

(8)

actividades económicas, sociais, culturais e científicas;

b) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática

democráticos;

c) Assegurar a participação de todos os

intervenientes no processo educativo, nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de entidades representativas das actividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas, tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de ensino;

d) Assegurar o pleno respeito pelas regras da

democraticidade e representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa.

3. A autonomia, a administração e a gestão dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas funcionam sob o princípio da responsabilidade e da prestação de contas do Estado assim como de todos os demais agentes ou intervenientes.

Princípios orientadores e objectivos

1. No quadro dos princípios e objectivos referidos no artigo anterior, a autonomia, a administração e a gestão dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas organizam-se no sentido de:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

b) Promover a equidade social, criando condições

para a concretização da igualdade de oportunidades para todos;

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de

trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional; fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e) Observar o primado dos critérios de natureza

pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da

gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

g) Proporcionar condições para a participação dos

membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

2. No respeito pelos princípios e objectivos enunciados e das regras estabelecidas no Decreto-Lei nº 75/2008, admite-se a diversidade de soluções organizativas a adoptar pelos agrupamentos de escolas e pelas escolas não agrupadas no exercício da sua autonomia organizacional, em particular no que concerne à organização pedagógica.

Artigo 5º

Caracterização do Agrupamento

1. Constituição do Agrupamento

Em Março de 2004, foi homologada a constituição do Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo do qual fazem parte a EB1 da Baratã, EB1 de Meleças, EB1/JI de Mira-Sintra, a EB1 N.º2 de Mira-Sintra e a EB2,3 D. Domingos Jardo (escola sede).

2. Oferta Educativa

No Agrupamento funcionam os seguintes níveis de ensino:

2.1. Educação Pré-Escolar 2.2. 1º Ciclo do Ensino Básico 2.3. 2º Ciclo do Ensino Básico 2.4. 3º Ciclo do Ensino Básico 3. Regime de Funcionamento:

3.1. Pré-Escolar e Primeiro Ciclo

3.1.1. Por decisão do director, ouvido o Conselho Geral e procurando assegurar, em especial para o ensino básico, um horário comum de início e termo das actividades escolares para todos os alunos, as escolas e os agrupamentos de escolas organizam as suas actividades em regime normal. 3.1.2. Excepcionalmente, sempre que as

instalações não permitam o funcionamento em regime normal, as actividades do 1.º ciclo do ensino básico poderão ser organizadas em regime duplo, com um turno de manhã e outro de tarde.

3.1.3. Nos casos previstos no número anterior, o 1º e 2º ano funcionarão no horário duplo da manhã e o 3º e 4º anos, no horário normal e duplo da tarde.

3.1.4. As actividades escolares decorrem de segunda-feira a sexta-feira, em horário a definir de acordo com o disposto nos n.º 3.1.1 e 3.1.2, do presente artigo. 3.1.5. Sempre que as actividades escolares

decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes.

3.1.6. A Actividade Física e Desportiva só poderá iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço.

3.1.7. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das actividades educativas na educação pré-escolar e curriculares no 1º ciclo do ensino básico, os estabelecimentos de ensino do Agrupamento, destes ciclos de ensino, manter-se-ão obrigatoriamente

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abertos pelo menos até às 17 horas 30 minutos e no mínimo oito horas diárias. 3.1.8. O horário da actividade curricular pode

ser flexibilizado de forma a adaptá-lo às condições de realização do conjunto das actividades curriculares e de enriquecimento curricular, tendo em conta o interesse dos alunos e das famílias, sem prejuízo da qualidade pedagógica.

3.2. 2º e 3º Ciclos

3.2.1. O Regime Diurno organiza-se em dois turnos, sempre que necessário.

3.2.2. Regime Nocturno

3.2.2.1. Será organizado de acordo com as necessidades dos cursos referidos no ponto 2.6., do artigo 5º, do presente regulamento.

Artigo 6º

Oferta Educativa

1. De acordo com o Decreto-Lei n.º6/2001, de 18 de Janeiro, o agrupamento, no desenvolvimento do seu Projecto Educativo, proporciona aos alunos actividades de enriquecimento do currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico e de ligação da escola com o meio. 2. As actividades referidas no ponto anterior, de acordo

com o Projecto Educativo do Agrupamento, desenvolvem-se no âmbito de:

a) Enriquecimento das diferentes disciplinas/áreas disciplinares;

b) Educação para a saúde e para o ambiente; c) Actividade física e desportiva;

d) Expressões artísticas.

3. No 2º e 3º ciclos, o agrupamento proporciona ainda aos alunos Actividades de Apoio Curricular.

4. As actividades referidas nos pontos 2 e 3 fazem parte do Plano Anual de Actividades, aprovado anualmente pelo Conselho Geral, mediante parecer do Conselho Pedagógico.

5. Na Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo a oferta educativa rege-se ainda pelas seguintes orientações: 5.1 Componente de Apoio à Família (CAF)

a) A Componente de Apoio à Família (CAF), prevista no Decreto-Lei 147/97 de 11 de Junho, desenvolve-se nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar quando se conclui da sua real necessidade e quando existem as condições indispensáveis à sua implementação, ou seja, a existência de um número mínimo de inscrições, a definir anualmente pela autarquia, e uma entidade gestora sem fins lucrativos;

b) A Componente de Apoio à Família na Educação Pré-Escolar resulta de uma cooperação entre a Câmara Municipal de Sintra, o Órgão de Gestão

do Agrupamento, as Associações de Pais e Encarregados de Educação ou outras Instituições Particulares sem Fins Lucrativos, cuja escolha cabe ao Director;

c) A Componente de Apoio à Família compreende o prolongamento de horário do Jardim-de-infância, sendo esta resposta comparticipada pelas famílias, de acordo com os seus rendimentos;

d) Compete ao Município calcular anualmente as capitações de todas as crianças interessadas e transferir para a entidade gestora a verba referente ao financiamento do prolongamento de horário, assegurando a diferença entre o valor pago pelas famílias e o custo real do serviço prestado;

e) Compete ao Agrupamento colaborar com a entidade gestora na selecção e recrutamento do pessoal afecto ao prolongamento de horário, bem como definir o calendário e o horário de funcionamento do mesmo;

f) A planificação das actividades de animação e de apoio à família terá por base o Projecto Educativo e o Plano Anual de Actividades, devendo ser coordenada pelos educadores do grupo que terão ainda à sua responsabilidade a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das mesmas;

g) Compete à EDUCA, Entidade Empresarial Municipal (EEM) garantir o fornecimento do serviço de alimentação, cobrando o custo previsto na legislação em vigor;

h) Para a implementação da componente de apoio à família no estabelecimento de educação pré-escolar o agrupamento realiza, no final do ano lectivo anterior, o levantamento do número de crianças cujas famílias necessitam desta resposta, para proceder à instrução do processo de candidatura junto da Câmara Municipal de Sintra.

i) De acordo com a Portaria 5 83/97 de 1 de Agosto, as famílias devem demonstrar e justificar a necessidade dos serviços da CAF referente a:

i. A inadequação entre o horário de funcionamento do jardim-de-infância e os horários profissionais dos pais ou encarregados de educação;

ii. A distância entre o local de trabalho dos pais ou encarregados de educação e o estabelecimento de educação pré-escolar; iii. A inexistência de familiares disponíveis para

o acolhimento da criança, após o término da actividade lectiva do jardim-de-infância; j) O prolongamento de horário será definido de

acordo com a necessidade dos encarregados de educação, podendo funcionar antes ou depois actividade lectiva, não podendo a permanência de cada criança no estabelecimento escolar ultrapassar as doze horas diárias.

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5.2 Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) a) As actividades de Enriquecimento Curricular funcionam em todas as escolas do primeiro ciclo do Agrupamento e são promovidas pelo Agrupamento em parceria com a Câmara Municipal de Sintra e com outra entidade parceira a definir anualmente;

b) A planificação das actividades de enriquecimento curricular será realizada tendo em consideração os recursos humanos, técnico-pedagógicos e de espaços existentes no conjunto das escolas do agrupamento; c) As actividades devem incidir nos domínios

desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente: Ensino do Inglês (obrigatório), Ensino de outras línguas estrangeiras, actividade física e desportiva, ensino da música, exploração de outras expressões artísticas ou outras actividades que incidam nos domínios identificados; d) Anualmente, as actividades a desenvolver

são seleccionadas de acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento e constam do seu Plano Anual de Actividades;

e) A frequência das actividades de enriquecimento curricular depende da inscrição por parte dos encarregados de educação. Uma vez inscritos, os alunos ficam obrigados à frequência de todas as actividades até ao final do ano lectivo; f) Os alunos só podem deixar de frequentar

estas actividades por decisão do Director, mediante pedido do encarregado de educação, devidamente fundamentado; g) As faltas dos alunos às actividades de

enriquecimento curricular devem ser registadas pelo professor que dinamiza a actividade e justificadas pelo encarregado de educação perante este;

h) Quando o aluno atinge o número de faltas injustificadas correspondente a duas vezes o tempo semanal da actividade, o professor comunica o facto ao professor titular da turma, devendo este comunicar ao encarregado de educação a fim de se inteirar das razões para tal facto;

i) Sempre que se verifiquem situações de comportamentos menos correctos por parte dos alunos, o professor da actividade informa o professor titular da turma, aplicando-se o disposto neste Regulamento em matéria disciplinar.

6. Ocupação Plena dos Tempos Escolares

a) As actividades educativas previstas para a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos são:

i. Aulas de Substituição/Permuta;

ii. Ocupação de Turma;

CAPITULO II

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

GESTÃO

Artigo 7º

Administração e Gestão das Escolas

1. A administração e gestão dos agrupamentos de

escolas e escolas não agrupadas é assegurada por órgãos próprios, aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e objectivos referidos nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei nº 75/2008.

2. São órgãos de direcção, administração e gestão dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas os seguintes: a) O conselho geral; b) O director; c) O conselho pedagógico; d) O conselho administrativo.

SECÇÃO I

CONSELHO GERAL

Artigo 8º

Conselho Geral

1. O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro.

Artigo 9º

Composição

1. O Conselho Geral do agrupamento é constituído por 19 membros representantes da comunidade educativa, de acordo com a seguinte composição:

a) Sete representantes do pessoal docente; b) Dois representantes do pessoal não docente; c) Seis representantes dos pais e encarregados de

educação;

d) Dois representantes do município; e) Dois representantes da comunidade local.

(11)

2. Os representantes referidos na alínea c) devem ser distribuídos da seguinte forma: um da EB1 de Meleças, um do EB1/JI de Mira-Sintra, um da EB1 Nº 2 de Mira Sintra e três da EB2,3 D. Domingos Jardo.

3. O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 10º

Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam atribuídas por lei ou regulamento interno, ao conselho geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes dos alunos;

b) Eleger o director;

c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento; e) Aprovar os planos anual e plurianual de

actividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do

orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência; l) Apreciar os resultados do processo de

auto-avaliação;

m) Pronunciar-se sobre os critérios de organização

dos horários;

n) Acompanhar a acção dos demais órgãos de

administração e gestão;

o) Promover o relacionamento com a comunidade

educativa;

p) Definir os critérios para a participação da escola

em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

q) Acompanhar a realização do processo eleitoral dos representantes do pessoal docente e não docente para o conselho geral.

2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

3. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

4. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente e comissões eventuais para assuntos específicos, nas quais pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do agrupamento de escolas, entre as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente do conselho geral é constituída por: dois representantes do pessoal docente, um do pessoal não docente, dois representantes dos pais e encarregados de educação, um representante do município e um representante da comunidade local.

6. Para efeitos do disposto no ponto uma alínea q), o conselho geral designa uma comissão de acompanhamento para proceder à verificação dos requisitos relativos aos candidatos e à constituição das listas, bem como ao apuramento final dos resultados da eleição.

Artigo 11º

Funcionamento

1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.

2. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros.

3. Nos termos da legislação em vigor, o conselho geral elabora o seu próprio regimento, nos primeiros trinta dias do seu mandato, definindo as respectivas regras de organização e funcionamento.

4. O conselho geral só pode proceder à eleição do presidente e deliberar estando constituído na sua totalidade.

5. Até à eleição do presidente, as reuniões do conselho geral são presididas pelo presidente do conselho geral cessante, sem direito a voto.

Artigo 12º

Designação de Representantes

1. Os representantes dos docentes e do pessoal não docente são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituídos, respectivamente, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente em exercício efectivo de funções no agrupamento.

2. O processo eleitoral para o conselho geral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial.

3. O Presidente do conselho geral, nos quarenta dias consecutivos, anteriores ao termo do respectivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a designação dos representantes do pessoal docente e do pessoal não docente naquele órgão de Administração e Gestão.

4. O Presidente do conselho geral, nos quarenta dias consecutivos, anteriores ao termo do respectivo mandato, solicita às Associações de Pais e

(12)

Encarregados de Educação e ao Município a indicação dos respectivos representantes no Conselho Geral.

5. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia-geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas. Na falta das mesmas, o Presidente do Conselho Geral e o Director convocarão uma assembleia-geral de pais e encarregados de educação que procederá à eleição dos seus representantes de entre os representantes das turmas.

6. Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia.

7. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações, são indicados pelas mesmas, no prazo de dez dias úteis, após recepção de convite formalizado pelo Presidente do Conselho Geral. A selecção das instituições ou organizações será realizada em plenário deste órgão convocado pelo Presidente do conselho geral cessante.

Artigo 13º

Eleições

Normas do processo eleitoral

1. O conselho geral é constituído por 19 membros representantes da comunidade educativa, de acordo com o ponto um, do artigo 9º, deste regulamento. 2. Os representantes do pessoal docente e não docente

ao conselho geral do agrupamento candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas.

3. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos e a membros suplentes, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral.

4. As listas do pessoal docente devem integrar um docente da Educação Pré-Escolar, dois docentes do primeiro ciclo, dois docentes do segundo ciclo e dois docentes do terceiro ciclo de entre os docentes em exercício efectivo de funções no agrupamento e pertencentes aos quadros. As listas do pessoal docente devem integrar pelo menos um professor com a categoria de professor titular nos lugares elegíveis. 5. As listas do pessoal não docente devem integrar um

assistente administrativo e técnico e um assistente operacional.

6. As assembleias eleitorais do pessoal docente e do pessoal não docente são convocadas pelo Presidente do conselho geral ou por quem legalmente o substitua.

7. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais de escrutínio, devendo ser afixadas com a antecedência de sete dias nos locais habituais.

8. O pessoal docente e o pessoal não docente devem reunir em separado para decidir da composição das respectivas mesas que presidirão às assembleias eleitorais e aos escrutínios. Estas mesas são constituídas por um presidente e dois secretários. 9. As listas do pessoal docente para a eleição de

representantes no conselho geral, devem ser subscritas por um mínimo de dez docentes e devem ser rubricadas pelos respectivos candidatos que assim manifestam a sua concordância.

10. As listas do pessoal não docente para a eleição de representantes no conselho geral devem ser subscritas por um mínimo de quatro assistentes e devem ser rubricadas pelos respectivos candidatos que assim manifestam a sua concordância.

11. As listas referidas nos números anteriores são entregues até cinco dias úteis, antes da abertura da Assembleia eleitoral ao Presidente do conselho geral cessante ou a quem legalmente o substitua, o qual imediatamente as rubrica e faz afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia. 12. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a

menos que antes tenham votado todos os eleitores. 13. A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva

assembleia eleitoral, sendo feita a conversão dos votos em mandatos e lavrando-se acta que é assinada pelos componentes da mesa e pelos restantes membros da assembleia que o desejarem.

14. Cada lista pode indicar até dois representantes para acompanharem todos os actos da eleição, os quais assinam a acta referida no número anterior.

15. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

16. Sempre que na conversão dos votos, através do método anteriormente referido, não resultar apurado um docente da educação pré-escolar, dois do 1º ciclo, dois do 2º ciclo, dois do 3º ciclo e um titular do Ensino Básico, o último mandato é atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que preencha tal requisito.

17. Sempre que na conversão dos votos, através do método anteriormente referido, não resultar apurado um assistente administrativo e técnico e um assistente operacional, o último mandato é atribuído ao 1º candidato que preencha tal requisito e que faça parte da segunda lista mais votada.

18. Os documentos emanados da mesa eleitoral serão afixados nos locais habituais, no prazo máximo de 48 horas, depois de verificada a sua regularidade, pela comissão de acompanhamento.

Artigo 14º

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, com excepção do mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação que tem a duração de dois anos lectivos. 2. Os membros do conselho geral são substituídos no

(13)

qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

3. O exercício do cargo de Presidente do conselho geral tem a duração de quatro anos.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato, garantindo-se os requisitos à constituição do conselho geral.

5. No caso de se esgotarem os elementos suplentes nalgum corpo de representantes, inviabilizando a respectiva substituição, será activado novo processo eleitoral nos termos previstos neste regulamento. 6. Os representantes eleitos ou designados em

substituição de anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos membros substituídos.

SECÇÃO II

DIRECTOR

Artigo 15º

Definição

1. O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas ou nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 16º

Composição

1.

O director é coadjuvado no exercício as suas funções por um subdirector e por três adjuntos.

Artigo 17º

Competências

1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo do agrupamento, elaborado pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) As alterações ao regulamento interno; ii) Os planos anual e plurianual de actividades; iii) O relatório anual de actividades;

iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;

a) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.

4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao director, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas;

b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de escola ou

estabelecimento de educação pré-escolar; f) Designar os coordenadores dos departamentos

curriculares e os directores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de

cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral;

j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos; m) Criar grupos de trabalho específicos com vista à

apresentação de propostas de melhoria da qualidade educativa deste agrupamento.

5. Compete ainda ao director: a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal

não docente.

f) Decidir nos casos omissos no presente regulamento.

6. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela Câmara Municipal de Sintra.

(14)

7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências referidas nos números anteriores.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

Artigo 18º

Recrutamento

1. O director é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores, com aproveitamento, de um

curso de formação especializada em Administração Escolar ou Administração Educacional;

b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor

nas áreas referidas na alínea anterior;

c) Possuam experiência correspondente a, pelo

menos, um mandato completo no exercício dos seguintes cargos:

i) Director, subdirector ou adjunto do director,

nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril;

ii) Presidente, vice -presidente, director ou adjunto do director, nos termos do regime previsto no Decreto–Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril;

iii) Director executivo e adjunto do director executivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio; iv) Membro do conselho directivo, nos termos

do regime previsto no Decreto -Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro;

d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

5. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento.

Artigo 19º

Procedimento concursal

1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras próprias estabelecidas pela portaria nº 604/2008, de 9 de Julho.

2. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações do agrupamento;

b) Na página electrónica do Agrupamento e na da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado. d) O aviso a publicar poderá ter uma redacção

sucinta devendo, no entanto, referir os locais onde toda a informação será publicitada.

3. Do aviso de abertura devem constar, obrigatoriamente:

a) O agrupamento de escolas para o qual é aberto o procedimento concursal;

b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de Abril, e na Portaria n.º604/2008, de 9 de Julho;

c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respectivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a anexar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura, conforme estipulado no regulamento para procedimento concursal prévio à eleição do director do agrupamento de escolas. e) O regulamento referido no ponto anterior, alínea

d) é aprovado pelo conselho geral.

Artigo 20º

Candidatura

1. O prazo de candidatura decorre durante dez dias úteis a contar da data de publicação.

2. O pedido de admissão ao procedimento concursal é efectuado por requerimento e é acompanhado para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e um projecto de intervenção no agrupamento, onde sejam identificados os problemas, definidos objectivos e as estratégias, bem como a programação das actividades propostas para o mandato.

3. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes no currículo, com excepção daquelas que

(15)

se encontrem arquivadas no respectivo processo individual e este se encontre no agrupamento.

4. Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para elaborar um relatório de avaliação dos candidatos.

5. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76º do Código do Procedimento Administrativo.

6. Para efeitos da apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu mérito;

b) A análise do projecto de intervenção no agrupamento;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

7. Após apreciação das candidaturas, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente no conselho geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

8. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

9. A comissão pode considerar no relatório que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

Artigo 21º

Eleição

1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos, de acordo com o artº 8, da Portaria nº 604/2008.

2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do director, considerando -se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4. O resultado da eleição do director é homologado pelo Director Regional de Educação de Lisboa, nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 22º

Posse

1. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação. 2. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no

prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse. 3. O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo director.

Artigo 23º

Mandato

1. O mandato do director tem a duração de quatro anos. 2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o

conselho geral delibera sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato

consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do director.

6. O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director Regional de Educação de Lisboa, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de

(16)

cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a

duração de quatro anos e cessam com o mandato do director.

9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do director.

Artigo 24º

Regime de exercício de funções

1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2. O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva.

3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4. Exceptuam-se do disposto no número anterior as situações contempladas na lei.

5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho. 6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o

director está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 25º

Direitos do director

1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes deste agrupamento de escolas.

2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

3. O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

4. O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função de acordo com o fixado na lei.

Artigo 26º

Deveres do director

1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal conforme o estabelecido na lei e de acordo com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 27º

Assessoria da Direcção

1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas.

SECÇÃO III

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 28º

Conselho Pedagógico

“O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente”.

Art. 31º do D.L. nº 75/2008

Artigo 29º

Composição

(17)

1. O Conselho Pedagógico é constituído por catorze elementos. A sua constituição é a seguinte:

a) O Director

b) Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares

c) O Coordenador do Conselho de docentes do Ensino Pré-Escolar

d) O Coordenador do Conselho de docentes do 1º Ciclo

e) O Coordenador dos Directores de Turma

f) O Coordenador da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares

g) O Coordenador de projectos

h) O Coordenador de Docentes Titulares de Turma i) Os Representantes da Associação de Pais (1 da

Escola Básica do 2º e 3º ciclos e 1 das escolas do 1º ciclo)

j) O Coordenador de Educação Especial.

2. O director é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico.

3. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pelas respectivas associações.

4. Os representantes do pessoal docente e dos pais e encarregados de educação no conselho geral não podem ser membros do Conselho Pedagógico.

Artigo 30º

Competências

1. Ao conselho pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral; b) Apresentar propostas para a elaboração do

regulamento interno e dos planos anual e plurianual de actividade e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente; e) Definir critérios gerais nos domínios de

informação e de orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os

departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação; j) Promover e apoiar iniciativas de natureza

formativa e cultural;

l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

m) Definir os requisitos para a contratação do pessoal docente e não docente de acordo com o disposto na legislação aplicável;

n) Proceder ao acompanhamento e avaliação das suas deliberações e recomendações.

2. Ao conselho pedagógico compete ainda:

a) Elaborar a proposta de projecto curricular de agrupamento a submeter pelo director ao conselho geral;

b) Definir critérios a que se deve obedecer a formação de turmas;

c) Definir critérios de avaliação, no início de cada ano lectivo, para cada ciclo e ano de escolaridade sob proposta dos Conselhos de Docentes, dos Departamentos Curriculares e do Conselho de Directores de Turma;

d) Emitir parecer acerca de propostas de diversificação de outras ofertas curriculares bem como fazer o seu acompanhamento e avaliação; e) Aprovar os Planos de Acompanhamento para

serem aplicados no ano escolar seguinte, pelo professor titular de turma ou pelo conselho de turma;

f) Definir as respectivas formas de acompanhamento e avaliação dos Planos de Acompanhamento;

g) Dar anuência em casos de retenção repetida (avaliação extraordinária);

h) Decidir a integração dos alunos, retidos nos 2º ou 3º anos de escolaridade, noutra turma sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido o parece do professor da nova turma;

i) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;

j) Aprovar os Programas Educativos Individuais dos alunos ao abrigo do D.L. nº 3/2008;

l) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e neste regulamento.

Artigo 31º

Funcionamento

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer da do Conselho Geral ou do Director o justifique.

2. As regras de funcionamento das reuniões do conselho pedagógico devem constar do seu regimento interno,

(18)

que é revisto anualmente, sendo aprovado pelos elementos que o integram.

3. Os Coordenadores que fazem parte do Conselho Pedagógico são designados pelo Director por um período de quatro anos e cessa com o mandato do Director.

4. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são designados pelas respectivas associações por período a estabelecer pelas mesmas. 5. Os representantes do Conselho Pedagógico na equipa

multidisciplinar TEIP II são designados pelo director. 6. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se no âmbito de uma

comissão especializada que participa no exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e l), do artigo 33º do D.L. nº 75/2008.

7. A comissão referida no número anterior será definida no início de cada ano lectivo.

SECÇÃO IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 32º

Conselho Administrativo

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 33º

Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição: a) O director, que preside;

b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 34º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao conselho administrativo:

a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 35º

Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

CAPÍTULO III

COORDENAÇÃO DE

ESTABELECIMENTO

Artigo 36º

Coordenador

1. A coordenação de cada estabelecimento de educação ou de ensino, pré-escolar e do 1º ciclo, integrado no Agrupamento é assegurada por um coordenador. 2. Nos estabelecimentos que tenham menos de três

docentes em exercício efectivo de funções não haverá lugar à criação do cargo referido no número anterior. 3. O coordenador é designado pelo director, de entre os

professores em exercício efectivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível entre professores titulares. 4. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a

duração de quatro anos e cessa com o mandato do Director.

5. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do director.

Artigo 37º

Competências

1. Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar:

a) Coordenar as actividades educativas, em articulação com o Director;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas actividades educativas.

Referências

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