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Maus-tratos intrafamiliares contra idosos: o olhar do idoso vitimizado

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE

BRASÍLIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

STRICTO SENSU EM GERONTOLOGIA

MESTRADO

MAUS-TRATOS INTRAFAMILIARES CONTRA IDOSOS: O OLHAR DO IDOSO VITIMIZADO

DENISE ORBAGE DE BRITO

MESTRANDA

PROF. DR. VICENTE DE PAULA FALEIROS

ORIENTADOR

BRASÍLIA

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NISE ORBAGE DE BRITO

DENISE ORBAGE DE BRITO

MAUS-TRATOS INTRAFAMILIARES CONTRA IDOSOS: O OLHAR

DO IDOSO VITIMIZADO

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-graduação em Gerontologia da Universidade

Católica de Brasília, como requisito à obtenção

do grau de mestre em Gerontologia.

Orientador: Prof. Dr. Vicente de Paula Faleiros

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TERMO DE APROVAÇÃO

DENISE ORBAGE DE BRITO

TÍTULO: MAUS-TRATOS INTRAFAMILIARES CONTRA IDOSOS: O OLHAR DO IDOSO VITIMIZADOS

Dissertação defendida e aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre do Programa de Pós-Graduação Strito Sensu em Gerontologia, Universidade Católica de Brasília, em 24 de julho de 2007, pela banca examinadora constituída por:

Professor Doutor Vicente de Paula Faleiros Orientador – UCB

Professora Doutora Edinilsa Ramos de Souza Examinadora externa – ENSP/ CLAVES – FIOCRUZ

Professora Doutora Carmen Jansen de Cárdenas Examinadora – UCB

Professora Doutora Altair Macêdo Lahud Loureiro Examinadora suplente – UCB

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por estar sempre a meu lado e ter possibilitado viver desafios e encontros com pessoas inesquecíveis.

À minha família que idealizada, mas real na solidariedade e na afetividade. É um presente de Deus.

À minha mãe por tudo que me ensinou com sua serenidade, doçura e determinação. Pelo que representa para todos nós. Ainda tenho muito a aprender com você.

A meu pai (in memorian) que mesmo não estando mais entre nós materialmente, agradeço pelo legado de determinação e coragem que me deixou.

Agradeço a cada um dos meus sete irmãos, meus mosqueteiros queridos da informática, das revisões de textos, nas traduções, das discussões de artigos, do cafezinho para relaxar e me ouvir falar e repetir os temas da dissertação e, sobretudo, da continência nos momentos de stress e intranqüilidade. Quanta paciência e quanto amor... Sou imensamente grata por ter todos vocês e por tudo que sempre foram e serão em minha vida: Antonio Carlos, Berenice, Clóvis, Eneida, Fátima e Gilson. Esses são meus mosqueteiros em ordem alfabética. Amo muito cada um deles. E ao Einstein, o irmão que a vida trouxe, obrigada pelo apoio dado nesses anos.

À Luciane Britto pelo apoio e colaboração com os artigos importantes para a dissertação. Ao meu orientador Professor Dr. Vicente de Paula Faleiros pela paciência, incentivo e apoio e continência na trajetória do mestrado.

À Professora Drª. Carmen Jasen Cárdenas pelo carinho, atenção e por me incentivar a novos desafios tal como o programa informatizado Alceste. E por todo carinho e continência dedicados a mim.

À Professora Drª. Edinilsa Ramos de Souza pela disposição, atenção e aceitação em participar da Banca Examinadora da Dissertação.

À Professora Elizabeth Mercadante pelas orientações e considerações gentilmente realizadas sobre o referencial teórico.

À professora Ângela Maria de Oliveira Almeida pelas sugestões durante a qualificação da dissertação que colaboraram para a continuidade da pesquisa.

Aos meus professores do Mestrado, pelo apoio recebido, principalmente a professora Altair Macêdo Lahud Loureiro pelo entusiasmo e incentivo nas aulas.

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À amiga Jane Dantas com quem dividi minhas angústias e compartilhei descobertas durante o mestrado e principalmente na etapa de análise de dados do Alceste. Obrigada por seu carinho e sua paciência.

À Adelaide minha guia no início da pesquisa de campo.

Ao amigo Jader Gonzáles Júnior por estar sempre ao meu lado nas traduções do inglês Aos amigos da DIVISA Diretoria de Vigilância Sanitária do DF, Laércio Inácio Cardoso e Maria das Graças Ferreira com quem sempre pude contar. Pela compreensão, apoio e carinho.

À amiga Célia Maria Souza Leão pelo cuidado e zelo comigo durante esses anos.

À Zilda Pereira da Silva pelo apoio e incentivo no início do mestrado.

À Rosa Maria Amaral da Biblioteca da UCB por toda a colaboração e atenção e profissionalismo.

E aos idosos que abriram suas casa e seus corações para que eu pudesse conhecer e aprender.

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Desde a idade de seis anos eu tinha mania de desenhar a forma dos objetos. Por volta dos cinqüenta havia publicado uma infinidade de desenhos, mas tudo que produzi antes dos sessenta não deve ser levado em conta. Aos setenta e três compreendi mais ou menos a estrutura da verdadeira natureza, as plantas, as árvores, os pássaros, os peixes e os insetos. Em conseqüência, aos oitenta terei ainda mais progresso. Aos noventa penetrarei no mistério das coisas, aos cem, terei decididamente chegado a um grau de maravilhamento – e quando eu tiver cento e dez anos, para mim, seja um ponto ou uma linha, tudo será vivo.

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SUMÁRIO

TERMO DE APROVAÇÃO... 03

DEDICATÓRIA... 04

AGRADECIMENTOS... 05

EPÍGRAFE... 07

SUMÁRIO... 08

LISTA DE TABELAS E FIGURAS... 10

RESUMO... 11

ABSTRACT... 12

INTRODUÇÃO... 13

PARTE I – REFLEXÕES TEÓRICAS

...

22

1: Maus-tratos intrafamiliares contra idosos: discutindo alguns conceitos... 1.1: A velhice... 1.2. Idoso: um sujeito desejante.... 1.3: A família... Um pouco da história desse “pequeno grande” universo... A família atual e suas diversas funções... 1.4: Idoso e família: uma relação delicada... O cuidar e o ser cuidado: a dádiva... 23 23 25 29 29 32 41 45 2: Teoria das Representações Sociais: um olhar possível sobre a velhice... 2.1: Apresentando a Teoria das Representações Sociais... O conceito de Representações Sociais... O estudo das Representações Sociais e a constituição de seus objetos... As dimensões de uma representação social... Tornar o não familiar em familiar: objetivação e ancoragem... As funções das Representações Sociais... Fatores sociais e a construção das Representações Sociais... 2.2: Velhice e Representações Sociais: construindo umdiálogo... 51 51 56 59 65 67 72 74 76 3. Violências contra idosos ... 3.1: Conceitos de violência... 3.2: Violência contra idosos... Classificação dos maus-tratos... Maus-tratos intrafamiliares contra idoso... Fatores que predispõem aos maus-tratos... Perfil da vitima e do agressor... 97 97 104 106 110 112 117 PARTE II – O PERCURSO METODOLÓGICO.... 119 4. Investigando as Representações Sociais dos maus-tratos familiares a idosos... 4.1: Modalidade de pesquisa... 4.2: Aspectos éticos...

4.3: O contato com os sujeitos: uma trajetória de dificuldades e Aprendizagens...

4.4 - Os procedimentos de coleta de dados... Inventário Sócio-demográfico... Entrevista semi-estruturada... 4.5 - Sujeitos da pesquisa.... 4.6 – Procedimento de análise dos dados... Análise de conteúdo... Método informatizado ALCESTE...

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PARTE III – RESULTADOS E DISCUSSÃO... 146

5. Apresentação dos dados sociodemográficos... 5.1 – Perfil do vitimizador ... 147 152 6. Um recorte na história de vida dos sujeitos: abrindo caminho para análise das entrevistas... 159 7. Resultados e discussão da análise de conteúdo... 7.1 – Categoria: Família de origem... A dimensão afetiva da família de origem... Infância: trabalho X escola X lazer... 7.2 - Categoria: Família construída... Relacionamentos familiares... 7.3 - Categoria: Maus-tratos intrafamiliares a idosos... Significado e tipologia dos maus-tratos... Vivências de maus-tratos: o impacto na subjetividade... O vitimizador sob o olhar do idoso... Fatores que levam aos maus-tratos... Atitudes frente aos maus-tratos... 176 177 178 184 189 189 197 197 204 213 217 224 8. Resultados e discussão da análise empreendida pelo ALCESTE... 8.1 - Eixo 1: Maus-tratos intrafamiliares contra o idoso: minha história.. Classe 1: Maus-tratos a pessoa idosa: faltas e negações... Classe 3: Família construída: uma relação delicada... Classe 4: Maus-tratos vividos... 8.2 - Eixo 2: História de vida: Trajetória de perdas e conquistas... Classe 2: Família de Origem: trajetória de vida... Classe 5: Vivências familiares: Conquistas e Perdas... 8.3 - Análise fatorial de correspondência... 232 238 239 245 249 253 253 260 266 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 271

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 281

ANEXOS... 293

ANEXO A - Termo de Consentimento Livre... 294

ANEXO B – Entrevista semi-estruturada... 295 ANEXO C - Aprovação da pesquisa no Comitê de Ética da Universidade Católica de Brasília... ANEXO D- Legenda linha de asterisco Alceste...

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Características dos universos consensual e reificado e 60

Tabela 2 Dados sociodemográficos - faixa etária 147

Tabela 3 Dados sociodemográficos - Escolaridade dos sujeitos da pesquisa 150

Tabela 4 Dados sociodemográficos – renda 151

Tabela 5 Perfil do vitimizadores, de acordo como grau de parentesco. 152

Tabela 6 Faixa etária dos vitimizadores 153

Tabela 7 Escolaridade dos vitimizadores 154

Tabela 8 Fatores de risco relacionados ao agressor para a ocorrência de maus-tratos

156

Tabela 9 Distribuição das categorias e subcategorias 177

Tabela.10 Alceste – U.C.Es 233

Tabela 11 Alceste - palavras características da classe 1 240

Tabela.12 Alceste - palavras características da classe 3 246

Tabela.13 Alceste - palavras características da classe 4 250

Tabela 14 Alceste - palavras características da classe 2 254

Tabela 15 Alceste - palavras características da classe 5 261

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Alceste. Classificação Hierárquica Descendente 234

Figura 2 Dendograma 236

Tabela 3 Análise Fatorial de Correspondência 1 267

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RESUMO

No atual contexto de mudanças, a longevidade se apresenta de maneira marcante, tornando-se um novo fenômeno social, trazendo consigo novos temas que tornando-se tornaram relevantes para o poder público, profissionais e a sociedade como um todo. Dentre esses, pode-se citar os novos arranjos familiares, as políticas de promoção e proteção da saúde, o trabalho, o lazer, a sexualidade, a habitação, as instituições de longa permanência, a violência, dentre outros. Nessa perspectiva, a presente dissertação objetiva estudar as Representações Sociais dos maus-tratos intrafamiliares contra idosos, tendo como sujeitos pessoas que viveram essa experiência em seus lares. O estudo é norteado pela Teoria das Representações Sociais e participaram da pesquisa oito idosos, sendo seis mulheres e dois homens com idade entre 62 a 80 anos. Foram utilizadas metodologias qualitativas e quantitativas A coleta de dados foi realizada por meio de inventário sócio-demográfico e entrevista semi-estruturada. Os dados obtidos foram analisados por meio da análise de conteúdo na perspectiva de Laurence Bardin e pelo software Alceste - Analyse Lexicale par Contexte d´um Ensemble de Segments de Texte, um programa de análises textuais. Na análise de conteúdo foram construídas três categorias, a saber: I - Família de origem; II -Família construída; e III-Maus-tratos intrafamiliares. Cada uma das categorias foi constituída por subcategorias que permitiram uma análise mais aprofundada do fenômeno. O software Alceste gerou cinco classes que se distribuíram em dois eixos temáticos: Eixo 1 – Maus-tratos intrafamiliares contra idoso e Eixo 2 – História de vida: Trajetória de conquistas e perdas. A partir da análise de conteúdo percebe-se que os maus-tratos na percepção dos idosos estão ancorados em uma constelação de sentidos que vão desde a transmissão familiar do comportamento violento até a falta de religiosidade. Comparecem também as Representações Sociais da velhice, tais como a fragilidade física, competidor por recursos e necessidades básicas e outras como fatores que podem levar a ocorrência dos maus-tratos. O silêncio frente aos maus-tratos está ancorado nos sentimentos de família idealizada internalizada pelos idosos e no amor dos pais pelos filhos. Ancora-se também no medo de viver novas situações de maus-tratos e na desigualdade de poder dos idosos em relação aos jovens. A análise do Alceste permitiu confirmar ancoragens dos maus-tratos nas tipologias preconizadas no senso comum e na literatura científica. Os maus-tratos são também percebidos pelos idosos como faltas e negações nas diferentes dimensões, sobressaindo-se a psicológica.

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ABSTRACT

In today´s ever-changing society longevity stands out, so much so that it has become a new social phenomenon, raising new questions to the government, health professionals and society as a whole. Among those are new family structures, health policies, labor, leisure, sexuality, dwelling, institutionalization, violence etc. This paper aims to study social representations of intrafamilial mistreating of the elderly, being the subjects persons who had undergone these experiences themselves. This study followed the guidelines provided by the Social Representation Theory. Eight senior citizens (6 women and 2 men, aged 62 to 80 years of age) took part in this study. Both qualitative and quantitative methodologies were used. Data were collected by means of social-demographic inventory and semi-structured interviews. Such data were later analyzed by means of Laurence Bardin’s content analysis and also by a textual analysis computer software named Alceste- Analyse Lexicale par Contexte d´um Ensemble de Segments de Texte.Three categories were dealt with in content analysis: I – Family of Origin, II – Constructed family and III – Intrafamilial mistreatment. Each of the categories was subdivided so as to allow for a deeper analysis of the phenomenon. The Alceste computer software generated five divisions distributed along two main axes: Axis 1 – Intrafamilial mistreatment of the elderly and Axis 2 – Life Story: A Trajectory of Gains and Losses. Content analysis revealed that the elderly perceived mistreatments as having a multitude of causes ranging from “inherited” aggressive behavior (family trait) to lack of religiousness. Social representations of old age also showed up, like physical fragility, or even the perception that senior citizens are “competitors” when it comes to basic necessities and other issues, hence the mistreatments. Those who are mistreated often do not speak out due to an idealization of what a family should be and on the love parents have for their offspring; besides that, the elderly also fear the occurrence of repeat mistreatments and the inequality of the balance of power between the young and the old. Alceste’s analysis confirmed linkage of mistreatments to causes already appointed both by common sense and scientific literature. Mistreatments are also perceived by the elderly both as voids and denials on various dimensions, psychological included.

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