• Nenhum resultado encontrado

: Brapci ::

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share ": Brapci ::"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

PARA

O

LIVRO

INFANTIL

E

JUVENIL

*

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Organização Internacional para o

Livro Infantil e Juvenil - (IBBY) foi

fundada em Zurique em 1953. Promove o

entendimento internacional através dos

livros para crianças. Procura assegurar a

estas publicações, níveis artístico e

lite-rário elevados, bem como sua ampla

dis-tribuição. Promove a fundação de

biblio-tecas pú blicas e escolares, nacionais e

inter-nacionais, a educação permanente

daque-les que se ocupam com crianças e

litera-tura infantil, a publicação de livros

criati-vos e estimulantes e o uso da literatura

infantil na educação.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

É composta de Seções Nacionais

que representam numerosos países. Estas

Seções são formadas por instituições e

organismos públicos, engajados na

promo-ção de bons livros infantis. Nos países

onde não existe a Seção Nacional, os

interessados aderem à IBBY como

mem-bros individuais. Em uma nação ou região

geográfica, grupos chamados "Amigos da

IBBY" podem organizar-se com a

fina-lidade de dar publicidade e apoiar as

atividades da organização, promovendo

seus objetivos.

* Extraído do folheto lBBY (lnternational Board on Books for Young People, Helsinky,

1978). Tradução de Laila G. Spinelli.

(2)

As seções Nacionais elegem um

Co-mitê Executivo nos Congressos bienais

da IBBY. Este Comitê serve de orgão

coordenador das Seções Nacionais, reúne

informação, organiza a difusão da

mensa-gem da IBBY aos países onde não há a

Seção, estimula o estabelecimento de

novas Seções Nacionais, prepara os

congres-sos bienais e atua como conselheiro de

editores, instituições e outras pessoas

ativas no. campo da literatura infantil e

juvenil.

O tipo de organização adotada

pela IBBY permite que as Seções Nacionais

operem a nível nacional ou internacional;

e suas atividades cobrem um vasto campo.

Em -alguns países a Seção Nacional da

IBBY é o único promotor oficial dos

livros para crianças; em outros as Seções

colaboram com vários outros organismos

a nível internacional. Não importa como

estejam, constituídas, todas as Seções

Nacionais compartilham de um

profun-do interesse pelas crianças e jovens e pelos livros que lêem.

A IBBY é financiada pelas

contribui-ções de seus membros. A fundação Jella

Lepman foi estabelecida em 1973, em

honra à fundadora da IBBY, para recolher

doações que financiam as atividades da

organização.

A IBBY tem relações de

informa-ção e consulta com a UNESCO, estreitas

relações com a UNICEF e é também

membro

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d o Comitê Internacional do

Livro (International Book Commitee).

Estimula o intercâmbio comercial entre

editores a fim de que a melhor literatura

infantil de cada país possa ser traduzida

para o maior número possível de línguas.

Estimula o desenvolvimento da literatura

infantil nos países em que a produção é

fraca. Promove a edição de livros infantis

que permitem à criança manter-se em

contacto com seu próprio patrimônio,

Informações

sua língua e seus costumes, bem COmo

aqueles que ensinam a língua, os costumes

e o patrimônio das crianças de outros

países. Educa e recorda àqueles engaja_

dos no trabalho com livros infantis a

neces-sidade de pr~piciar em suas obras um"

visão humanitária da vida.

O Dia Internacional do Livro Infan_

til é uma das mais conhecidas atividades

da IBBY. É comemorado todos os anos

no mundo inteiro, no dia 2 de Abril, dat~

do nascimento de Hans Christian

Ander-sen. Cada Seção Nacional tem a

oportu-nidade de patrocinar, internacionalmente

o Dia Internacional do Livro Infantil'

sugerindo temas, atividades e matéria~

às outras Seções e- aos especialistas de

Literatura Infantil, não filiados à IBBY.

Esta comemoração vem demonstrando

crescente importância como uma ocasião

propícia para difundir os objetivos da

IBBY.

Cada dois anos, a IBBY concede a

medalha Hans Christian Andersen a um

autor vivo e a um ilustrador, cuja obra

completa signifique importante

contribui-ção à literatura infantil. Ao mesmo tempo,

é apresentada a lista de honra Hans

Chrí-tian Andersen, de livros relevantes para

crianças, de publicação recente nos países

membros da IBBY, de maneira a chamar a

atenção para os melhores livros infantis e

juvenis.

O prêmio Hans Christian Andersen

é apresentado no Congresso bienal da

IBBY. Várias Seções Nacionais têm

patro-cinado estes congressos em diferentes par·

tes

do mundo. Cada um deles focaliza

um aspecto específico da literatura infantil

e o explora por meio de monografias e

grupos de discussão. Durante os ~ongre~

sos bienais, reúne-se a Assembléís Ger

da IBBY, onde cada Seção Nacion~ t~

a oportunidade de fornecer relatÓrIO

atividades.

A IBBY participa da publicação da

.ev

ista BOOKBIRD, periódico trimestral

de

crítica, resenha e notícias acerca de

Hteratura infantil. BOOKBIRD assegura

lIIJ l lugar de valor incalculável para o

exame periódico do que de melhor se

produz em livros infantis, além de

ofere-cer informação acerca de edições

inter-nacionais e artigos de conhecidos autores,

tctistas, bibliotecários e educadores,

dedi-~os,à liteIatura infanto-juvenil.

'F U N D A Ç Ã O N A C I O N A L D O

L I V R O I N F A N T I L E J U V E N I L :

S E Ç Ã O B R A S I L E I R A D O I B B V /

A

Fundação Nacional do Livro

In-til e Juvenil deseja congregar todos

eles que se interessam pela

lítera-para crianças e jovens em nosso

s.

São seus objetivos:

incrementar a produção do livro infantil

e juvenil;

I)divulgar e promover o livro infantil e

jUvenil;

promov~Cestudos e pesquisas sob todos

O s seus aspectos com o fim de favorecer

'educação da criança;

estimular seus autores e ilustradores

8lediante a instituição de prêmios,

~~sas de estudo ou cursos de

especía-"-GIlção;I

estimular a ampliação da rede de

biblio-tecas infantis e juvenis:

296

R. Bras. Bibliotecon. Doc. 12 (3/4):· 295"304, Jul/Dez. 19 79

'. Bibliotecon. Doc. 12(3/4): 295· 304, Jul/Dez. 1979

297

Informações

f ) colaborar na execução de programas

bibliotécnicos e na organização de

serviços de informação bibliográfica

e documentária referentes à literatura

infantil e juvenil.

Existindo legalmente desde 2 3 de

maio de 1968, a FNLIJ teve sua criação

diretamente inspirada pelo International

Board on Books for Y oung People (IBBY).

Carmem Bravo Villasante, de seu comitê

executivo, escreveu ao Centro Brasileiro

de Pesquisas Educacionais convidando-o

a enviar um representante ao congresso

. da entidade, que naquele ano (1964)

se realizaria em Madrid, com vistas

à

posterior organização de uma seção

bra-sileira daquele órgão consultivo da UNES.

CO. Assim, a FNLIJ nasceu ligada ao

IBBY, incorporando aos seus objetivos

o daquela entidade: fazer dos livros para

crianças um instrumento deImaior

'com-preensão entre os homens. Instituída

como entidade jurídica por treze

asso-ciações que forma seu conselho superior,

e vivendo da contribuição financeira de

algumas editoras de visão mais ampla;

a FNLIJ deu seus pnrneíros passos. Em

março de 1969 publicava o primeiro

número do

FEDCBA

B o l e t i m I n fo r m a t i v o , que

assim definia seus objetivos no artigo de

abertura. "Nossa intenção é procurar,

através de uma publicação bimestral,

colocar em contato permanente todos

os que, no País, estão preocupados com

o problema da literatura infantil,

infor-mando e recebendo informações,

cons-truindo assim um pequeno elo de

comuni-cação entre escritores, ilustradores,

profes-sores, editores, todos enfim que estão

em-penhados na tarefa de produzir livros

(3)

ATIVIDADES

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Indicação e seleção de livros

infan-tis e juvenis para prêmios e exposições

no Brasil e exterior; organização de

exposições, concursos seminários,

congres-sos, cursos de extensão, levantamentos

bibliográficos e mostras de livros

infan-to-juvenis; trouxe personalidades como

François Faucher e Geneviêve Patte:

criou uma biblioteca infantil em

convê-nio com a Casa de Rui Barbosa.

FEDCBA

E d i t a o

B o l e t i m I n fo r m a t i v o d a F u n d a ç ã o N a

-c i o n a l d o L i v r o I n fa n t i l e J u v e n i l .

Projetos em andamento: D i c i o

-n á r i o d e A u t o r e s B r a s i l e i r o s d e L i t e r a t u r a

I n fa n t i l e J u v e n i l . Suplemento da B i b l i o

-g r a fi a A n a l ü i c a d a L i t e r a t u r a I n fa n t i l e

J u v e n i l publicada no Brasil no período

1975/76.

ENDEFEÇO: Diretora Executiva - Laura

Constâncio Austragésilo de

Athayde Sandroni.

Rua da Imprensa, 16 - lOa.

s/1.014 - Rio de Janeiro.

CENTRO DE ESTUDOS DE

LITERATURA

INFANTIL

E JUVENil

o

Centro de Estudos de Literatura

Infantil e Juvenil é uma entidade

particu-lar, sem fins lucrativos, que congrega

auto-res, educadores, bibliotecários, críticos,

editores, pais, enfim todos aqueles que

se interessam por literatura infanil e

juvenil.

Informações

o

CELIJU nasceu de um encon_

tro entre a escritora Odette de Barros

Mott e a bibliotecária Idaty Brandão

Onaga que vinham sentindo a falta de

contato dos interessados com o livro

infantil. Tiveram, então, a idéia de criar

um grupo que viesse sanar esta falha.

Em 17 de janeiro de 1973 houve a pri.

meira reunião, realizada no auditório

da Biblioteca Municipal Mário de Andra.

de, à qual compareceram inúmeros

interes-sados. Por unanimidade foi fundado o

Grupo de Estudos de Literatura 'Infantil

e Juvenil que mais tarde recebeu a

deno-minação de Centro - CELIJU.

Em 25 de agosto de 1975 foram

registrados seus Estatutos e o centro decla,

rado de utilidade pública estadual pela lei

1.301, de 2 de maio de 1977 e municipal

pela lei 15.619 de 4 de janeiro de 1979.

Foi registrado no Conselho Nacional de

Serviço Social conforme processo 237.033/

77.

a.

Tais pontos devem ser apreciados

num curso que pretenda orientar o futuro

professor de Comunicação e Expressão;

também são necessários nos cursos de

Biblioteconomia e Pedagogia.

Infelizmen-te, a disciplina que discu te essas questões

- a Literatura Infantil e Juvenil - quase

não aparece nos "curriculum" dos

referi-dos cursos em nível de graduação.

Alguns Estados estão em melhor

situação que outros quanto a este

proble-ma. Em São Paulo apenas alguns cursos

rápidos se organizam sem o apoio

sistemá-tico 'das autoridades educacionais.

Assim

o

Celiju, cujo objetivo é

o

estudo e desenvolvimento da Literatura

Infantil e Juvenil, sente-se no dever de

batalhar pela criação da Cadeira de

Litera-tura Infantil nos cursos acima referidos

para que os profissionais possam ter o

suficiente preparo para atuarem nesse

campo.

2 - Promover palestras, conferências,

O CELIJU tem por finalidade: ., debates, exposições sobre o Leitor e o

1 - Trabalhar pela efetivaç~o da díscí- Livro para crianças e jovens.

plina Literatura Infantil e Juveml. d" Essas atividades acima relacionadas

Se consultarmos os professo~es o visam à formação do hábito de leitura,

Fundamental e do ~9 grau, sentlre~~~ pois.não. existem verdad~iros incentiv~s

quase unânime a queixa de qu~ seus O

a

esse hãbito na nossa realidade. E~

mUI-nos não se interessam pela leItura.. S tos' lares o livro é objeto decorativo ou

apelos dos "media" s~o insu:perável~n~ in~xisteÍlte. É quase

~n;t

objeto de

luxo,

a vida dos dias de hoje desvia o ai re

o

que dificulta sua aquísíção pela marona.

do livro. A queixa dos professores, sugea. Os nossos professores dos diversos graus

que esses profissionais se sentem ~:a~e

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

n ~ o.re,cebem os meios para promoção

zes diante do problema. A formaçã qr;os

e

Incentivo da leitura.

. itári as teo '"

recebe o aluno umversi no, . r não CURSOS _ Desde 1974 o CELIJU

di t o curso supeno, ,

estudadas uran e á-l adequada· através de seus membros, escritores,

pro-parecem formá-lo e prep:r Iit o atura asef Cessares, bibliotecários, ilustradores, tem

mente no que se refered 1Ioer 2alunos e e. 0 graUS,atendido às solicitações, . para conferências,

proposta a seus al os destesPalestras, entrevistas, mesas redondas em

É indiscutível. Iítque paraári deve ter cos unaractetÍs, COlégios bibliotecas

S'

,

não só na cidade de

níveis, a obra I er Ia da em deve.: PaUlo, como em diversas cidades do

ticas específicas; que sua aboró ~o obieU'lIlterior e de outros estados sempre dando

ial: e o pr pn J @ ,', • •

ser também especi :. qu nfase à ímportancta do livro infantil e

vo da leitura é específico.

Informações

contribuindo para maior divulgação do

autor nacional.

Em 1977, a convite da Câmara

Bra-sileira do Livro e patrocínio da Secretaria

de Cultura, Ciências e Tecnologia de S.

Paulo, o CELIJU participou da Semana do

Escritor em diversas cidades do interior

do Estado.

Também desde sua fundação o

CELIJU tem participado Com estandes e

presença de seus associados a feiras, Salão

da Criança, Ruas de Lazer,

Expo-Estudan-til, participação comunitária para

desen-'volvimento da criança, feiras de livros em

colégios, em S. Paulo, e em algumas cida-des do País.

CURSOS - Dentro desse objetivo

o CELIJU organizou em 1976 dois cursos

de Literatura Infantil: O primeiro, "O

Panorama da Literatura Infantil e

Juve-nil", contou com o patrocínio da Colmeia

e suas aulas foram dadas por professores

Universitários. O segundo foi um curso

rápido, patrocinado pela Secretaria de

Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado

de S. Paulo, na Escola Estadual de 1ge

2 ? graus "Professor Jácomo Stavale".

3 - Trabalhar pelo estabelecimento de

intercãmbío com entidades congêneres

nacionais e estrangeiras.

O CELIJU, desde sua fundação

tem recebido apoio e tem mantido um

estreito relacionamento com a

Funda-ção Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

A seu convite o CELIJU participou do

XIV Congresso de Literatura Infantil e

Juvenil patrocinado pelo IBBY, na

cida-de do Rio cida-de Janeiro. Na ocasião

coor-denava tese brasileira "O Público Leitor

e seu Acesso ao Livro", a Prof. Dra. Nelly Novaes Coelho.

A entidade participou em 1976,

como convidada especial do 19

Con-gresso Ibero-Americano de Literatura

In-298

R, Bras. Bibliotecon. Doe,12 (3/4): 295· 304, Jul/Det, 1979 ,~. Br sI a . Blbllotecon. Doc.'. ' 12 (3/4): 295-304, Jul/Dez. 1979

(4)

fantil e Juvenil; no qual foi apresentado

tema "As Obras' dos Escritores do CELIJU

e sua correspondência às faixas etárias

do desenvolvimento da criança e do

jo-vem". Esse trabalho exposto pela escritora

Lúcia Pimentel de Sampaio Góes foi

vota-do para publicação.

A convite da Câmara Brasileira do

Livro, participou ainda ao lado de outras

entidades, em 1976, da IV Bienal do Livro.

O Seminário teve como tema: "Hábitos

de Leitura' e Biblioteca".

Em 1978, na V Bienal do Livro

par-ticipou como organizador, juntamente

com a Fundação Nacional do Livro

Infan-til e Juvenil, do Seminário Latino

Ameri-cano de Literatura Infantil e Juvenil, cujo

tema foi "Realismo no livro para crianças

e jovens da América Latina". Este

Semi-nário foi de suma importância porque

pro-piciou o conhecimento da realidade social

dos diversos países da América Latina.

Compareceram representantes da

Argen-tina, Bolívia, EI Salvador, Venezuela e

brasileiros de vários Estados. Na

quali-dade de observadores estavam presentes

membros de Entidades Internacionais:

como: UNESCO, IRA (Intemational

Reading Association), CERLAL (Centro

de Promoção do Livro na América Latina

e Caribe) e IBBY (Organização

Interna-cional para o Livro Infantil e Juvenil).

4 -

Promover a divulgação de autores

e livros infantis e juvenis.

Além das atividades acima

mencio-nadas, palestras, feiras, o CELIJU, desde

1975, tem publicado catálogos de livros

infantis e juvenis, em colaboração com a

Secretaria de Cultura do Estado, com

classificação por níveis de

desenvolvi-mento, destinados a pais e professores,

com ampla distribuição por todo o Brasil.

5 - Instituir e participar de

concur-Informações

sos para incentivo e descoberta de novos

autores.

A 28 de maio de 1975 o CELIJU

encaminhou ao titular da Secretaria de

Cultura, Ciências e Tecnologia do Estado

de S. Paulo, dr. José Mindlin, ofíciQ

sugeúndo o seguinte:

19 Desdobramento do Prêmio, Oo.

vernador do Estado, destinado um à

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

l i

-teratura Infantil e outro à Literatura

Juvenil.

29 Solícítação, para que o julga·

mento dos trabalhos apresentados fosse

feito por um jurí composto por

especialis-tas em Literatura Infantil e Juvenil.

39

Proteção à produção dos livros

infantis e juvenis através de

porcenta-gens equivalentes às da produção de livros

estrangeiros no país.

O CELIJU participou de juris de

seleção de livros infantis e juvenis:

- Em 1975 e 1976, do Concurso

"João de Barro" em Belo Horizonte, MG.

- Em 1977, do "Prêmio Monteiro

Lobato de Literatura Infantil e Juvenil",

da Secretaria de Cultura, Ciências e

Tecno-logia do Estado de S. Paulo. Neste concur

so já houve a premiação distinta de livros

infantil e juvenil, proposta pelo CELIJU.

6 - Manter contactos permanentes

com editores, livreiros e distribuidores

para colaborar no aprimoramento gráficO

do livro.

Em 1977 o CELIJU deu sua

colabo-ração na seleção dos livros da coleçãO

PINJU da Editora Pioneira.

Ainda no mesmo ano 1977 colabo,

rou na organização das antologias' "DE

MARRÉ DE X " e "TRANZAS, PAQUE'

RAS E MOTOCAS", publicadas

pela

Editora Vértice.

_ Uma das mais importantes real~

zações do CELIJU foi a criação da

8

1'

blioteca CELIJU em . Araçariguama,

loca-lidade situada próximo de S. Paulo, onde

não havia qualquer acesso ao livro, sequer

urna banca de jornal ou revista. Este

eIIlpreendimento só foi possível pelo

es-forço da presidente do CELIJU, Odette

d e 'Barros Mott. A repercussão foi a mais

favorável na comunidade local, pois as

crianças e jovens, conquistados pela

bi-blioteca, levaram seus pais a frequentá-Ia

assiduamente. No momento a Biblioteca

conta Com uni acervo de 2.000 livros e

uma 'média mensal de 500 consultas.

Ne,ste ano de 1979, a Biblioteca CELIJU

foi cadastrada no Conselho Regional de

Bibliotecas.

No corrente ano - ANO

INTERNA-CIONAL DA CRIANÇA - O CELIJU,

além das palestras, mesas redondas,

conferências e entrevistas realizadas por

seus associados, e da publicação de um

Catálogo especial contendo as

resolu-fO O S do Seminário de Literatura Infantil

eJuvenil, realizou e programou o

seguin-te:

1 - Participou, coordenando o

deba-te entre crianças alemãs e brasileiras, da

Exposição de Livros alemães na Biblioteca InfantilMonteiro Lobato.

2 - Tomou parte, juntamente com o

SESC

e a Câmara Brasileira do Livro, de

lIn concurso para cartazes, relativos ao

AnoInternacional da Criança, organizado

lpeloDepartamento de Bibliotecas

Infan-tO'Juvenis da Secretaria de Cultura da

IPrefeiturade S. Paulo.

3 - Organizou em outubro de 1979

a exposição - "O LIVRO INFANTIL

SUA

PRODUÇÃO", na qual os livros

aram à disposição dos visitantes para

,anuseio e foram expostos cartazes

rela-'os à produção do livro e sua história.

exposição realizou-se na 2a.

Quinze-de outubro, na Galeria Itaú, à Av.

Informações

Brasil, 1.151 Para essa exposição o

Celiju conta não só com a colaboração

do Banco Itaú, COmo da Comissão

Muni-cipal de Cultura, através de seu

Departa-mento de Bibliotecas Infanto-Juvenil, da

Câmara Brasileiro do Livro, do Museu de

Arte de S. Paulo, das Editoras Ática,

Melhoramentos, Nobel, e participação de

diversas outras editoras, especializadas no

ramo, como Brasiliense, Pioneira, Duas

Cidades e outras.

Essa exposição constou de livros

cedidos pelas editoras, que ficaram ao

alcance das crianças, de painéis sobre a

história do livro através dos séculos; de

painéis demonstrativos da produção do

livro e de diversas artes fínaís dos livros

infantis que estão sendo produzidos

ul-timamente no país. Constaram

tam-bém da apresentação edições raras de

livros infantis.

Além das atividades citadas,1 foram

estabelecidos contatos Com o

Departamen-to de Bibliotecas Infanto-Juvenis de

S. Paulo e de colégios para visitação e

entrevistas das crianças com os autores.

Monitores foram colocados à dispOSição

dos interessados para esclarecimentos e

interpretação dos painéis. Estiveram

presentes também contadores de

estó-rias e realizou-se um espetáculo de

teatrí-nho infantil.

4 - O CELIJU, com o patrocínio

do Departamento de Bibliotecas

Infan-to-Juvenis da Secretaria Municipal de

Cultura, organizou um Curso de

atualiza-ção de Literatura Infantil abordando os

aspectos fundamentais da disciplina.

Con-tou com a colaboração dos professores

NeUy Novaes

FEDCBA

C o e l h o , Fulvia Rosemberg,

Maria Antonieta A. Cunha, Maria Emilia

Bueno de Aguiar, Neusa Dias Macedo,

Cecilia Reggíaní Lopes e Lucia Pimentel

de Sampaio Góes.

3 0 0 19

79jl 8r '.

R . B r a s . B ib lio t e c o n . D o e . 1 2 ( 3 / 4 ) : 2 9 5 - 3 0 4 . J u l/ D e z · 11I.B , b llo t e c o n . D o e , 1 2 (3/41: 2 9 5 - 3 0 4 , - I u l/ D e z . 1 9 7 9

301

(5)

o .

CELIJU não esmorecer nessa sua luta pelo livro infantil e juvenil e sua

rela-ção estreita com a criança. Entre suas

aspirações, além da criação da Cadeira

de Literatura Infantil e Juvenil, espera

ver a Biblioteca CELIJU de

Araçarigua-mase .multiplicando em diversos bairros

.'da periferia e cidades. .

O CELIJU pretende em escala

crescente converter-se num verdadeiro

C~ntr~ .de. Estudos possibilitando

pesqui-sas na área da literatura infantil.

O CELIJU sonha, ainda, com sua

sede própria onde poderiam ser

consul-tados seus livros e documentos.

As reuniões do CELIJU se realizam

numa das salas 'cedidas .graciosamente

pela Câmara Brasileira do Livro, à avo

Ipiranga, 1.267, 109 andar, ria última

segunda-feira de cada mês, às 15 horas.

Para essas reuniões são convidados todos

os interessados no. livro para crianças e

jovens, seja qual for sua área de interesse.

Somente com o apoio de muitos o CELIJU

poderá cumprir seus objetivos.

Lúcia Pimentel de Sampaio G6es

Presidente .

Correspondência: Av. Paulista, 1776,209,

s/6 .. CEP 01310 - CAPITAL SP

a biblioteca para que as crianças aprendam

o caminho e conheçam os diversos recursos e atividades variadas que lá poderão encon-trar.

A Biblioteca trabalha também com a

Escola Normal local no intuito de fazer

com que as futuras professoras possam ter idéias dos serviços que a Biblioteca Infantil

oferece. Ela é também responsável pelo

treinamento de bibliotecários que

preten-dem se dedicar ao trabalho com crianças.

302

FEDCBA

R . B r a s . B ib lio t e c o n . D o e . 1 2 ( 3 / 4 ) : 2 9 6 - 3 0 4 . J u l/ D e t ·1 9 t9 lq

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B r a s .B ib lio t e c o n . D o c . 1 2 1 3 / 4 ) 2 9 6 - 3 0 4 . J u l/ D e z . 1 9 7 9

303

LA JOIE PAR LES LIVRES E

A

BIBLIOTECA

INFANTIL

DE CLAMART

*

mural e na escolha de novos títulos. Entre

outras atividades oferece oportunidades

para discussão sobre livros numçlube de

leitura, promove exposições, palestras,

ensino o uso de material audio-visual

e dispõe de uma' pequena iinpressora

para que os jovens freqüentadores

adqui-ram conhecimentos elementares das artes

gráficas.

Desde SUa inauguração a biblioteca

colabora com as escolas da comunidade;

no início do ano ietivo as classes visitam

L a J o i e p a r l e s L i v r e s é uma organi_

zação francesa de pesquisa e informação

que se dedica ao desenvolvimento do

. relacionamento entre a criança e o livro.

Iniciou-se como entidade particular, mas a

partir de I 972 passou a pertencer ao

Serviço de Leitura Pública da Escola

Superior de Bibliotecários de Paris. Seu

Centro de Documentação está aberto

a todos aqueles que se interessam pelos

livros infantis (bibliotecários, educadores,

pais, estudantes pesquisadores, etc.) que aí

encontram livros infantis, juvenis, obras e

revistas especializadas no assunto em

fran-cês e outros idiomas, catálogos de livros,

fichários sobre bibliotecas e sobre peda

gogia.

Para incentivar o desenvolvimento

das bibliotecas infantis na França L a J o ie

p a r l e s L i v r e s organizou uma biblioteca

modelo em Clamart, nos arredores de

Paris. Particularmente original é a atraen

te arquitetura de seu prédio construído

especialmente para dar oportunidade à

criança de desenvolver variadas atividades

num ambiente descontrai do e alegre.

Procura favorecer a iniciativa das crian

ças, levando-as a assumir pequenas tare·

f'l~e a participar na confecção de um jorn~

* Extraído do B o l e t i m Informativo d a Fund;;

ç ã o N a c i o n a l d o L i v r o I n fa n t i l e J u v e n i l , RIO

(6)

Informações

NÃO DEIXEM DE COMPARECER:

11I ~EMINARIO LATINO· AMERIC.ANO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL

- evento da VI Bienallnternacional do Livro

-TEMA: O Livro Infantil e Juvenil e as Linguagens Contemporâneas

(O Livro, os Meios de Comunicação e a Escola)

Data e local: de 18 a 22 de agosto de 1980,

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

i

no 3<? andar do Pavilhão da Bienal / Parque Ibirapuera (Museu de Arte

Contemporânea) .

Patrocínio: Secretaria da Cultura do Estado e Secretaria Municipal de Cultura

de São Pau'lo.

Promoção: Câmara Brasileira do Livro, Fundação Bienal de São Paulo,

lnsti-tuto Nacional do Livro, com a colaboração: CELlJU, FNLlJ, ABLlJ,

FEBAB, SNEL, ECA/USP, Fundação Carlos Chagas.

Organização: Palestra, Comunicações, Mesas· Redondas e Grupos de Trabalho

Comissão Organizadora: Mário Fittipaldi, José Gorayeb e Marina Vera Muniz

, . Secretária Executiva.

Comissão Coordenadora: Fúlvia Rosemberg, Laura Sandroni, Lúcia Pimentel

de Sampáio Góes, Maria Antonieta A. Cunha e Neusa Dias de Macedo.

Inscrição: Aberta a todos os interessados.

(Certificados de Freqüência: fornecidos pela Câmara Brasi leira do Livro aos

inscritos que participarem de 75% das sessões.

Referências

Documentos relacionados

Encaminhando-nos para a finalização desse artigo, é importante destacar que o processo de renovação teórica e metodológica das investigações sobre o fenômeno urbano,

O empregador que descumprir as previsões desta convenção coletiva de trabalho especificamente em relação (a) salários normativos e reajustes normativos, (b) adicional de tempo

Ductos galactóforos: revestidos por epitélio estratificado pavimentoso na área próxima ao orifício externo e por camadas de células cilíndricas a medida que

As que são formadas por continuadores como “arrã”; as que demonstram uma construção colaborativa do turno, como em casos em que o falante se esquece de uma palavra e outro

A segunda orientação considera o uso concreto da língua a partir do qual se delineia Tempo como aquele que assume valor discursivo considerando não só o momento em que

P304 + P340 EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração.. P305 + P351 + P338 EM CASO DE CONTATO

Ainda assim, como alternativa à ICP primária, as recomendações internacionais preconizam a realização de terapêutica fibrinolítica preferencialmente nos primeiros 30

Nos ancoraremos na abordagem antropológica etnográfica na cidade, em consonância com o que defendem Rocha e Eckert (2013a;2013b;2013c), que consideram que a investigação