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Vista do Bacharelado Em Letras: Tradução E Interpretação De Libras/Português Da Ufg: Concepções Dos Concluintes E Egressos Sobre O Curso

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Academic year: 2023

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BACHARELADO EM LETRAS: TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE LIBRAS/PORTUGUÊS DA UFG: CONCEPÇÕES DOS

CONCLUINTES E EGRESSOS SOBRE O CURSO

BACHELOR'S DEGREE IN LETTERS: TRANSLATION AND INTERPRETATION OF LIBRAS/PORTUGUESE AT UFG:

CONCEPTIONS OF STUDENTS AND GRADUATES ABOUT THE COURSE

Lívia Alves Duarte1 Juliana Guimarães Faria2 Diego Maurício Barbosa3

Resumo: Este artigo tem como tema a formação de tradutores e intérpretes de Libras/português.

As perguntas que nortearam o estudo foram: Qual a visão dos egressos e dos concluintes sobre sua formação no curso ofertado pela UFG? Quais percepções desses alunos poderiam agregar melhores práticas no curso? E para respondê-las, traçou-se o objetivo de identificar a visão dos egressos e dos concluintes sobre a formação recebida, discutindo suas percepções sobre o curso.

Trata-se de uma pesquisa qualitativa (ESTEBAN, 2010) e a coleta de dados se deu por meio de um questionário com perguntas abertas e perguntas fechadas. Após a coleta e análise dos dados, conclui-se que a formação ofertada possui elementos positivos e elementos a serem melhorados, como a possibilidade de experiências práticas durante a formação.

Palavras-chave: Formação. Libras. Tradução. Interpretação.

Abstract: This article has as its theme the training of translators and interpreters of Libras/Portuguese. The questions that guided the study were: What is the view of former students and graduates about their training in the course offered by UFG? What are the perceptions of these students that could add better practices in the course? And to answer them, the objective was set to identify the vision of graduates and completers about the training offered by the course of Letters: Translation and Interpretation in Libras/Portuguese and discuss the perception of graduates and completers about the course of Letters: Translation and Interpretation in Libras/Portuguese at UFG. The study was a qualitative research (ESTEBAN, 2010, p. 127) and data were collected using a questionnaire with open and objective questions. After collecting and analyzing the data, it was concluded that the training offered has positive elements and elements to be improved, such as the possibility of practical experiences during training.

1 Mestranda em Letras e Linguística/UFG e Graduação em Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, Universidade Federal de Goiás, liviaduarte@discente.ufg.br.

2 Doutora em Educação, Universidade Federal de Goiás, julianagf@ufg.br.

3 Doutor em Estudos da Tradução, Universidade Federal de Goiás, diego.barbosa@ufg.br.

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78 Keywords: Training. Libras. Translation. Interpretation.

Introdução

A Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Faculdade de Letras, oferece o curso de Letras: Libras, na modalidade de licenciatura, que tem por objetivo formar professores de Libras, e, também, o curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, na modalidade bacharelado, que tem por objetivo formar tradutores e intérpretes de Libras e português. O curso de licenciatura completou dez anos em 2019, visto que iniciou suas atividades em 2009, e o curso de bacharelado, iniciado em 2014, completou, em 2019, cinco anos. Desde o início da oferta do curso na modalidade bacharelado, mais de 30 alunos já concluíram e obtiveram o diploma para poder atuar como profissional tradutor e intérprete de Libras e português.

Este estudo está voltado para a formação deste profissional bacharel, especificamente, para a visão que tradutores e intérpretes egressos e concluintes, à época da pesquisa, têm sobre o curso ofertado e o seu processo de formação. Essa formação de nível superior ainda é recente no Brasil (FARIA; GALÁN-MANÃS, 2018;

RODRIGUES, 2019), tendo sido estimulada pelo Decreto, de 2011, do Programa Viver Sem Limites (BRASIL, 2011). Após este Programa, algumas universidades brasileiras iniciaram a oferta deste curso e se faz necessário compreender de que maneira ele tem sido percebido pelos que nele se formaram.

Rodrigues (2019) aponta, em seu estudo, que cursos de formação, como este, possuem uma característica generalista para as demandas que o mercado de trabalho apresenta, fazendo-se necessários estudos que discutam sobre a formação ofertada e, sobretudo, que escutem os profissionais que neles atuam. Dito isto, as questões que nortearam a realização deste estudo foram: Qual a visão dos egressos e dos concluintes sobre sua formação no curso ofertado pela UFG? Quais percepções desses alunos poderiam agregar melhores práticas ao curso?

Desenvolvimento

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Atualmente, no Brasil, a oferta do curso superior voltado para tradutores e intérpretes do par linguístico Libras e português está presente em nove universidades públicas. Segundo Silva e Vasconcellos (2019, p. 120), “inicialmente, a compreensão de como um tradutor era constituído perpassava a noção de aquisição natural de uma habilidade que alguns tinham e que era aprimorada ao longo da vida, no cotidiano das relações”. Com o decorrer do tempo, o desenvolvimento de pesquisas e a busca pela solidificação da profissão, essa visão vem passando por mudanças e os profissionais atuais já buscam uma formação para além de cursos livres ou somente o aprendizado da língua por meio de contato com falantes nativos, no caso da Libras, os surdos.

Com essa demanda emergente, visto o prazo de dez anos estipulado pelo Decreto 5626/2005 (BRASIL, 2005), universidades começaram a ofertar o curso na graduação, voltado para a formação de tradutores e intérpretes de língua de sinais brasileira e português. Com esses movimentos acontecendo, no ano de 2014, a Faculdade de Letras da UFG, passou a ofertar o curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, sendo necessário, para o ingresso na primeira turma, ser aprovado na prova de Verificação de Habilidades e Conhecimentos Específicos (VHCE), como forma de comprovação de que o candidato já possuía conhecimento prévio de Libras (UFG, 2013). Nos dias atuais, para ingressar no curso, não é mais necessário realizar a prova de VHCE.

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), essa graduação tem como objetivo proporcionar aos discentes uma formação que envolva reflexões acerca das práticas de tradução e interpretação do par linguístico Libras-português, desenvolvendo, no decorrer do curso, o domínio das duas línguas e técnicas inerentes à profissão, para conseguir atuar em contextos diversos (UFG, 2017), indo ao encontro de Pires e Nobre (2001, p. 100), quando afirmam que

Interpretar não é tarefa das mais fáceis, pois não se refere a um ato mecânico, não basta substituir palavras da língua A por equivalentes na língua B. Dentre tantas exigências e questionamentos colocados ao ato de interpretar está a possibilidade ou não de haver fidelidade no momento da interpretação. Deve- se considerar que interpretação fiel não significa interpretação literal, pois esta última torna-se impossível, na medida em que não existem línguas estruturalmente idênticas, de modo que haja equivalência absoluta entre seus enunciados.

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Essa formação de apenas quatro anos não prepara completamente o futuro profissional para todas as adversidades que irá encontrar, mas é essencial para se atuar profissionalmente, após a conclusão do curso. Conforme afirma Rodrigues (2010, p. 6),

“considera-se que a formação é um aspecto essencial ao ILS4 e precisa ser ao mesmo tempo ampla e profunda, ainda mais diante de uma crescente indústria da interpretação”.

Segundo o PPC5, o currículo da graduação em tradução e interpretação, na UFG, conta com uma carga horária total de 3.160 horas, sendo divididas entre: núcleo comum (384h), núcleos específicos obrigatórios (1.920h), núcleos específicos optativos (128h), núcleos livres (128h), atividades complementares (200h) e práticas como componentes curriculares (400h) (UFG, 2018, p. 31). Segundo Apple (1994, p. 59),

O currículo nunca é apenas um conjunto neutro de conhecimentos, que de algum modo aparece nos textos e nas salas de aula de uma nação. Ele é sempre parte de uma tradição seletiva, resultado da seleção de alguém, da visão de algum grupo acerca do que seja conhecimento legítimo. É produto das tensões, conflitos e concessões culturais, políticas e econômicas que organizam e desorganizam um povo.

Rodrigues (2019, p.147) corrobora a afirmação de Apple (1994) de que “todos os cursos organizam-se em torno da formação generalista, capaz de atender à demanda imediata e diversa do mercado e de se aperfeiçoar para lidar com campos de atuação que exigem certa especialização”. Logo, apesar da graduação ser essencial na busca do conhecimento a ser adquirido pelo aluno, o próximo do ideal seria esse discente ir em busca de uma formação complementar, de acordo com a área na qual pretende atuar profissionalmente, procurando, por exemplo, pós-graduações específicas, caso esse aluno deseje se especializar em alguma área de atuação específica de sua preferência ou conforme sua necessidade profissional.

Dito isto, o objetivo deste estudo foi o de identificar a visão dos egressos e dos concluintes sobre a formação ofertada no curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, discutindo suas percepções sobre o curso.

4 ILS: Intérpretes de Língua de Sinais.

5 Para informações detalhadas com relação as disciplinas ofertadas no curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da Universidade Federal de Goiás, consultar em:

https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/461/o/Resolucao_CEPEC_2018_1574.pdf. Ainda, para mais análises sobre o currículo do curso de UFG, consultar as publicações de Faria; Galán-Mañas (2018) e Rodrigues (2019), que fazem uma análise dos componentes curriculares do curso ofertado na UFG, em comparação à outras instituições.

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Metodologia

Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, para Esteban (2010, p.

127),

a pesquisa qualitativa é uma atividade sistemática orientada à compreensão em profundidade de fenômenos educativos e sociais, à transformação de práticas e cenários socioeducativos, à tomada de decisões e também ao descobrimento e desenvolvimento de um corpo organizado de conhecimentos.

A pesquisa qualitativa foi utilizada para tentar identificar e discutir a visão dos egressos e dos concluintes do curso de graduação bacharelado em Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da Faculdade de Letras da UFG.

Para atingir os objetivos aqui propostos, a coleta de dados se deu por meio de um questionário que continha perguntas abertas e perguntas fechadas, estruturado no aplicativo Google Forms, sendo o universo da pesquisa todos os egressos e os concluintes do curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás e a amostra da pesquisa todos aqueles que aceitaram participar, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e responderam ao questionário de forma livre e gratuita. O questionário, conforme Marconi e Lakatos (2001), permite atingir uma grande quantidade de pessoas, contudo, deve ser elaborado com muito cuidado e atenção aos objetivos da pesquisa.

O questionário iniciava indagando o ano de ingresso e o ano de conclusão de cada aluno, depois questionava sobre o nível de fluência da língua brasileira de sinais de acordo com a sua autopercepção, atribuindo-se valores de 0 a 10 a cada item, sendo 0 nenhum conhecimento da língua e 10 para completamente fluente. As perguntas foram formuladas de maneira que os respondentes pudessem dissertar de forma mais livre possível nas respostas.

Após a elaboração inicial do questionário, ele foi enviado para uma aluna ingressante do curso, no ano de 2017, como forma de validação do instrumento de coleta de dados, para identificar possíveis erros e adaptações necessárias. A escolha dessa aluna foi baseada em dois fatores: primeiro, a pesquisa é voltada para egressos e concluintes e, como a coleta de dados foi realizada no ano de 2021, esta aluna, no referido ano, ainda não estaria concluindo a graduação, logo, não alteraria a amostra da pesquisa; segundo,

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porque à época, ela já trabalhava na área de tradução e interpretação há vários anos e é fluente na língua brasileira de sinais.

Posteriormente à devolutiva das respostas da aplicação-teste, o questionário foi revisado, estruturado e enviado para todos os que compunham o universo da pesquisa, por meio de e-mails, contendo o link do formulário. Recebida a devolutiva dos questionários respondidos, foi feita a junção dos dados, apresentada no próximo tópico.

Análise dos dados

Os dados foram analisados conforme Bardin (2016), em que a análise de conteúdos está em busca de averiguar aquilo que está além das palavras que se analisa naquele dado momento. Nesta pesquisa busca-se identificar a visão dos egressos e dos concluintes sobre a formação ofertada no curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, discutindo-se suas percepções sobre o referido curso, como forma de contribuir para a reflexão e discussão do curso.

A seguir, são apresentados os dados e as discussões com base nas respostas às questões do questionário enviado para o universo da pesquisa. A amostra da pesquisa é composta por oito participantes, sendo um ingressante no ano de 2014, um ingressante no ano de 2015, três ingressantes no ano de 2016 e três ingressantes no ano de 2017. Quanto ao ano de conclusão do curso, a amostra está assim distribuída: um, em 2017; dois, em 2019; um, em 2020; e quatro, em 2021. Conforme mostra o Quadro 01:

Quadro 1 – Ano de Ingresso e de Conclusão dos participantes da amostra da pesquisa

Ano de Ingresso Amostra Ano de Conclusão Amostra

2014 1 2017 1

2015 1 2019 2

2016 3 2020 1

2017 3 2021 4

Total de participantes: 8 Total de participantes: 8

Elaboração: os autores.

No decorrer desta pesquisa os participantes serão apresentados pela letra “P”

seguida de um número de um a oito, de forma que não seja possível a identificação da identidade das pessoas que aceitaram participar da pesquisa.

Foram questionados sobre qual nota eles acreditavam que demonstrasse a sua

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proficiência em Libras antes de ingressar no curso, sendo 0 para nenhum conhecimento e 10 para completamente fluente na língua. As respostas obtidas foram: duas pessoas alegaram não ter nenhum conhecimento (nota zero), uma participante deu nota 1, um deu nota 2, dois deram nota 3, um deu nota 4 e apenas uma pessoa acredita ser completamente fluente e assinalou nota 10. Conforme ilustrado:

Quadro 2 – Notas atribuídas pelos participantes de acordo com a sua percepção de proficiência na Libras antes de ingressar no curso

Elaboração: os autores.

Essa diversidade de notas atribuídas sobre o nível de conhecimento da Libras pode ser justificada devido ao fato de que, atualmente, qualquer pessoa que se interesse pelo curso pode ingressar nesta formação e a partir das práticas no decorrer da graduação adquirir o conhecimento linguístico e técnico para ser um tradutor e intérprete de Libras e português. Quando essa formação de nível superior foi ofertada pela primeira vez no Brasil à nível superior, na Universidade Federal de Santa Catarina, o curso era voltado para profissionais que já atuavam na área, mas que queriam obter uma formação com aporte legal, logo, todos os alunos do curso já adentravam à universidade sabendo Libras e português (UFSC, 2022).

Atualmente, essa não é mais a realidade, para ingressar no curso de formação para tradutores e intérpretes de Libras-português da UFG, por exemplo, não é mais necessário comprovar a proficiência na língua brasileira de sinais. Esse fator abre a possibilidade de que qualquer pessoa que tenha interesse pelo curso possa se matricular mesmo sem conhecimento algum de uma das línguas envolvidas (UFG, 2017). Essa mudança de pré- requisito pode acarretar a disseminação dessa língua e promover um aumento da comunidade surda, pois quando se é cobrado um conhecimento preexistente de uma

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Quantidade de Alunos

Notas Atribuidas

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determinada língua para se ingressar em um curso de graduação, isto acaba por criar uma barreira de procura devido à necessidade prévia do conhecimento linguístico.

Para complementar a pergunta anterior, os participantes foram questionados sobre que nota eles acreditavam que demonstrasse a sua proficiência em Libras ao concluir o curso. As respostas obtidas foram: três pessoas deram nota 6, duas deram nota 7, duas deram 8 e uma deu nota 10. Conforme ilustrado:

Quadro 3 – Notas atribuídas pelos participantes de acordo com a sua percepção de proficiência na Libras ao concluir o curso

Elaboração: os autores.

Logo, isso demonstra que os participantes que adentraram ao curso sem ter o conhecimento prévio da língua, mesmo após a conclusão, não se sentem completamente proficientes na língua, o que vai ao encontro do que afirma Nogueira e Santos (2018, p.

102): “Mesmo com o crescimento em relação à formação de intérpretes de Libras/Português nas universidades nos últimos anos, tal formação ainda é insuficiente para atingir toda a comunidade e as demandas em relação à atuação dos intérpretes”.

De acordo com o PPC, o curso tem uma carga horária de 576h de disciplinas práticas da língua brasileira de sinais, sem considerar as disciplinas voltadas para técnicas sobre o ato de traduzir e interpretar, pois se entende que estas disciplinas devem ser voltadas para o par linguístico envolvido no curso e não somente para uma das línguas.

Mesmo após o aluno ter 576 horas de disciplinas práticas de Libras e ainda assim não se sentir contemplado completamente pelo conhecimento da Libras, como este aluno está se sentindo sobre seu conhecimento do Português? Vale lembrar que este profissional será tradutor-intérprete de duas línguas, logo, ele deve ter conhecimento delas com excelência.

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Quantidade de Alunos

Notas Atribuidas

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Ainda de acordo com PPC do curso, a carga horária de disciplinas específicas voltadas para o português é de 128 horas, discrepância substancial se comparada à carga horária das disciplinas práticas de Libras.

Questionados sobre as estratégias didáticas utilizadas pelos docentes no decorrer do curso, as respostas de sete participantes foram positivas, mas com a ressalva de que, assim como ocorre em diversos outros cursos, precisam ser adaptadas e aprimoradas com o decorrer do tempo. Apenas um participante afirmou não ter gostado. Conforme apontado nos excertos: P2 afirma que “tivemos vários professores novos que eram intérpretes e não tinham experiência com sala de aula, mas que foram melhorando com o tempo”; P4 concorda que “todos se esforçam e apresentam recursos didáticos tentando trazer a melhor compreensão tanto da Libras como da área de atuação profissional, mas sempre tem coisas a se aprimorar”.

Ainda sobre a experiência vivenciada no curso, quando questionados sobre qual a disciplina julgaram ser a que mais contribuiu para sua formação, todos os participantes apontaram as disciplinas práticas: “as disciplinas práticas de interpretação nas quais traduzimos vários vídeos em sala de aula” (P2); “as disciplinas de prática em Libras nos primeiros semestres” (P3); “Tradução em diferentes contextos, Técnica vocal na interpretação, Laboratório e Estágio foram as principais onde eu pude praticar tudo o que eu já tinha aprendido e ainda estava aprendendo” (P6). Contudo, além de apontarem as disciplinas práticas, também, afirmaram acharem relevantes disciplinas teóricas como forma de complementar o aprendizado, concordando com as autoras Duarte, Vilaça-Cruz e Faria (2021, p. 15), ao afirmarem que “o próximo do ideal seria uma formação acadêmica com equilíbrio entre teoria e prática, levando à práxis”.

Após apontarem suas considerações sobre a disciplina que julgavam mais importante, os participantes foram questionados se havia alguma disciplina que julgavam ser desnecessária no decorrer do curso. Cinco dos participantes acreditavam que todas as disciplinas cursadas foram necessárias, entretanto, três participantes apontaram que algumas disciplinas deveriam ser repensadas ou até seriam desnecessárias, dentre elas, as disciplinas apontadas foram: Escrita de sinais6 e Princípios de estudos literários7,

6 De acordo com a PPC do curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da UFG, a disciplina Escrita de sinais tem a carga horária total de 64 horas, sendo 20 horas teóricas e 44 horas práticas, e faz parte do Núcleo Específico de natureza obrigatória (UFG, 2018, p. 14).

7 De acordo com a PPC do curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da UFG, a disciplina Princípios de estudos literários tem a carga horária total de 64 horas, sendo 40 horas teóricas e 24 horas práticas, e faz parte do Núcleo Comum de natureza obrigatória (UFG, 2018, p. 13).

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conforme os excertos, a seguir: “A disciplina de literatura não vejo muito sentido” (P2);

“não acredito que seja necessário nos aprofundarmos em uma escrita que não é oficialmente parte da comunidade surda” (P6); “as disciplinas: princípios de estudos literários… para mim deveria ser repensado” (P8).

Na disciplina de Escrita de sinais, são abordados conceitos gerais sobre a escrita de línguas de sinais, ensinando o básico do sistema de escrita das línguas de sinais, no caso, o sistema ELiS8, tem como foco o ensino deste sistema de escrita para que os alunos consigam fazer um registro escrito dos sinais que foram e estão sendo aprendidos no decorrer da graduação. Na disciplina de Princípios de estudos literários, são abordados os conceitos básicos da literatura, com foco nos gêneros e períodos literários, podendo essa disciplina servir de apoio para aqueles alunos que pretendem, futuramente, se dedicar às traduções e interpretações desse gênero textual, que tem diferenças significativas com relação aos demais, apresentando, parte das vezes, uma forma de linguagem mais lúdica e metafórica.

No quesito de conteúdos estudados, os participantes foram questionados se haveria algum conteúdo que não foi abordado no decorrer do curso e que eles julgavam que seria importante acrescentar. Dentre as respostas, dois participantes afirmaram acreditar que em suas visões, não havia nada a acrescentar; os demais relataram que acreditavam ser importante ter acréscimos de conteúdo: “disciplinas específicas para o contexto político, educacional, artístico e jornalístico, por exemplo” (P1); “faltou maiores abordagens em conteúdos de tradução” (P2); “o ensino da língua dentro do curso é muito superficial” (P5); “poderia ter havido mais sobre o mercado financeiro”

(P6).

Apesar de cada participante apontar um complemento diferente que poderia ser agregado ao currículo do curso, é necessário pensar que a formação é, de fato, generalista, e essas lacunas vão ocorrer. Essas lacunas apontadas pelos egressos, estão em consonância com o que os autores Nogueira e Santos (2018, p. 99) afirmam:

A necessidade de uma revisão nos currículos dos cursos de graduação, bem como, os cursos livres, é fundamental, pois a mudança de concepção dos conteúdos e métodos não está atrelada somente à macroestrutura que compõe os cursos de formação de intérpretes (instituição, perfil do curso e outros), mas às demandas de cunho microestrutural (atividades, objetivos que pautam tais

8 A ELiS foi um sistema de escrita criado em 1997, pela autora Mariângela Estelita Barros, desenvolvido e aperfeiçoado ao longo dos anos até chegar à sua versão final, em 2007, apresentada na tese de doutorado da autora, no ano de 2008 (BARROS, 2008).

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87 atividades, dentre outros) devem ser assuntos incluídos nas pautas de reformas na formação desses profissionais.

Os currículos dos cursos de formação são organizados para seguirem normas predispostas, mas também procuram abranger o máximo de conteúdos possíveis no decorrer previsto para aquela graduação, de maneira que o discente consiga perpassar a maioria de conhecimentos possíveis naquele espaço-tempo.

Além dos conteúdos apresentados, os participantes foram questionados sobre os estudos teóricos presentes na matriz curricular, no decorrer do curso, se acreditavam terem contribuído para sua formação. Nesta pergunta, especificamente, houve unanimidade em afirmar que sim, os estudos teóricos contribuíram para sua formação:

“sim, de certa forma tudo o que sei de tradução e interpretação vem do curso” (P1);

“com certeza, a teoria de uma forma me ajudaram a compreender o que é tradução e interpretação” (P4); “todo o conhecimento teórico me dá segurança em relação ao uso da língua” (P8).

Se os participantes são alunos que ingressaram no curso com pouco conhecimento sobre a língua brasileira de sinais, conforme dito anteriormente, eles precisam, durante os quatro anos de graduação9 adquirir conhecimentos suficientes para saber justificar sua atuação, para além de somente traduzir ou interpretar sem saber por que está fazendo isso.

Esse conhecimento será usado no dia a dia do exercício profissional, indo em direção ao que afirmam Duarte, Vilaça-Cruz e Faria (2021, p. 10): “Todo esse conhecimento teórico pode ser utilizado quando esse aluno entrar no mercado de trabalho atuando profissionalmente, para minimizar ao máximo problemas que podem ser evitados, e para conseguir resolver com otimização os contratempos que podem aparecer”.

No decorrer da atuação profissional, vai surgir o que se chama de “problemas de tradução e interpretação” e esse tradutor e intérprete precisa adquirir, no decorrer curso, ferramentas e mecanismos para resolvê-los da forma mais prática e viável possível, facilitando sua atuação profissional e evidenciando, assim, seu embasamento teórico.

Em complemento aos conteúdos teóricos, a formação apresenta, também, conteúdos práticos. Nesse sentido, os participantes foram questionados sobre as atividades práticas realizadas durante o curso e se contribuíram para sua formação. Apesar de todos os participantes afirmarem que sim, alguns foram mais enfáticos que os outros,

9 De acordo com a PPC do curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da UFG, o curso tem duração mínima de oito semestres (FL/UFG, 2018, p. 13).

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ao afirmarem que: “práticas contribuíram para o contato com a língua” (P1); “na medida do possível, pudemos vivenciar diversos contextos e aprendi bastante” (P2); “a prática me permitiu avaliar em que ponto precisava melhorar” (P5); “foi lá onde pudemos nos preparar e nos corrigir melhor” (P6).

No PPC, são apresentadas diversas disciplinas práticas até o semestre de início dos estágios, onde os alunos fazem estágio em tradução e em interpretação, visto que essas disciplinas são ministradas separadamente, para que os alunos trabalhem tanto a tradução quanto a interpretação, de forma específica, com a finalidade de aprofundar nas particularidades de cada modalidade.

Após as disciplinas práticas, adentra-se na questão dos estágios, que são obrigatórios para a conclusão do curso e foi questionado aos participantes se o estágio contribuiu para sua formação e todos afirmaram que sim, mas que havia pontos a serem observados e, se possível, otimizados para o melhor aproveitamento, conforme demonstram os seguintes excertos: “sim, contribuíram muito, algo que precisa melhorar são os convênios que ainda são poucos” (P3); “estágio para mim foi a matéria que mais auxiliou na minha formação” (P4); “sim, contribuíram, [mas] podiam melhorar: ao invés de dois semestres, deveria ter pelo menos 4 semestres” (P1); “me permitiu colocar em prática o que havia aprendido durante todo o curso e analisar em quais pontos preciso estudar mais” (P5); “vejo o estágio como fundamental ... Para melhorar o estágio, o departamento precisa ter estruturado os campos de estágio” (P8).

Quando se cursa as disciplinas de estágio, para aqueles que ainda não trabalham na área, é o momento em que os alunos têm a oportunidade de vivenciar a união da teoria com a prática, ter uma noção de como será sua relação com a profissão escolhida, caso queira trabalhar na área para a qual está se formando. No caso da Faculdade de Letras10 da UFG, a instituição tem convênios com várias empresas onde seus alunos podem estagiar, caso o aluno queira estagiar em uma empresa que não está conveniada com a instituição, o processo é feito de forma completamente online para que seja possível o próprio aluno realizar essa intermediação.

Essa forma de criar o vínculo entre a instituição educacional e a empresa pode ser um atrativo para que alunos busquem os mais diversos contextos, caso as oportunidades apresentadas pelo professor que está ministrando a disciplina de estágio não seja

10 O curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português da UFG é vinculado à Faculdade de Letras (UFG, 2018, p. 1).

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considerada um atrativo para o aluno, ou até mesmo para ampliar suas possibilidades de atuar além das oportunidades apresentadas.

No momento dos estágios, o aluno pode experienciar horas traduzindo e interpretando com o acompanhamento de um professor responsável que irá guiá-lo e auxiliá-lo, tornando esse momento a oportunidade para a evolução desse profissional, quiçá até se identificar com alguma área de atuação específica visto a vastidão de possibilidades, conforme afirma Nogueira e Santos (2018, p. 95): “o mercado de trabalho para intérpretes de Libras/Português expandiu-se consideravelmente e as demandas de formação desses profissionais para atuar em diferentes esferas são uma constante em nosso país.”.

Concluído todos os estágios, disciplinas e todos os pré-requisitos previstos, o aluno estará graduado. Quanto ao perfil do egresso, no PPC do curso,

Prevê-se, sobretudo, a formação de um profissional crítico, reflexivo e investigativo, preparado para atuar em situações do cotidiano, considerando o eixo epistemológico do curso: a tradução e a interpretação. Espera-se, também, que o graduando desenvolva competências em práticas e legislações relacionadas à área. (UFG, 2018, p. 11).

Os participantes foram instigados a atribuir uma nota sobre sua percepção acerca de sua competência para a atuação profissional na área, após a conclusão do curso e justificar o motivo da nota atribuída. Nas respostas assinaladas, apenas dois acreditam atingir a nota máxima e justificaram que, com a formação, se sentiam competentes: “pude aprimorar e sair melhor do que entrei” (P7); “conhecendo melhor a língua e a cultura temos mais preparo de como atuar e tratar a comunidade surda” (P8).

Os demais, cada um deu nota de 4 a 9 e as justificativas foram no sentido de que evoluíram, mas, sentiam que precisavam melhorar e aprender ainda mais: “apesar de ter aprendido muito, ainda tenho muito a aprender e melhorar, não me sinto segura para atuar profissionalmente” (P5); “o intérprete precisa ter muitas competências inclusive a linguística e extralinguística, vejo que preciso ampliar meus estudos” (P6).

Por fim, na busca de ideias, opiniões e sugestões que possam colaborar futuramente na melhoria do curso ofertado, os participantes foram indagados sobre qual sugestão dariam para a melhoria do curso. Algumas sugestões podem ser observadas nos seguintes excertos: “mais disciplinas práticas além das que temos… para desenvolvimento das habilidades específicas em determinadas áreas” (P1); “sugiro que

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a universidade tenha mais disciplinas de Libras em sua grade e que tenha ainda mais atividades práticas para que o aluno já comece se desenvolver” (P5); “mais aulas práticas, mais contextos para serem interpretados” (P6).

Dos oito participantes, sete deles apontaram a necessidade de ter mais prática no decorrer do curso, conforme apontado acima. Essa lacuna pode ser justificada pela forma que a grade curricular está organizada, atualmente, em que as disciplinas teóricas têm um volume maior de carga horária se comparadas às disciplinas práticas, conforme Faria e Galán-Mañas (2018, p. 281): “na UFG, a formação prático-operativa concentra-se apenas em 36% da formação (848 horas) do currículo”.

Conclusões

Este estudo teve como norte de pesquisa, identificar a visão dos egressos e dos concluintes sobre sua formação no curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/português, ofertado pela Universidade Federal de Goiás e identificar quais percepções desses alunos poderiam agregar melhorias práticas ao curso.

Após a análise dos dados, pôde-se identificar que na visão dos egressos e dos concluintes, a formação ofertada possui inúmeros pontos positivos, como, por exemplo, uma base teórica sólida que é passada aos discentes, entretanto, a base prática ainda apresenta lacunas apontadas pelos participantes da pesquisa, havendo necessidade de mais disciplinas voltadas para o ato de traduzir e interpretar fora da sala de aula e cargas horárias distribuídas em disciplina com pouco proveito para a profissão e que poderiam ser realocadas.

Como sugestões apontadas, os participantes foram enfáticos na necessidade de mais prática, pois nem todos chegam ao final da graduação se sentindo aptos a enfrentar o mercado de trabalho com receio dos inúmeros desafios, o que destoa do perfil do egresso que é apresentado no Projeto Pedagógico do Curso. Então, observa-se que um dos lados precisará ser repensado ou adaptado, pois esse profissional irá compor a comunidade surda e espera-se dele uma qualidade no serviço que irá prestar.

Para finalizar, gostaríamos de apontar que um dos obstáculos encontrados no decorrer da pesquisa foi a dificuldade de aprofundamento nas respostas obtidas, visto o modelo de questionário selecionado na metodologia. Mas, ainda assim, espera-se que esse estudo contribua com a comunidade surda por meio da melhoria da oferta do curso em

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estudo, sobretudo, nas discussões e pesquisas sobre seu currículo e sobre as estratégias didáticas dos professores.

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