EXPECTATIVA DE VENDAS É ALTA

www.estadaomatogrosso.com.br CAPITAL: R$ 2,00 INTERIOR: R$ 3,00 CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

FUNDADO EM 2019 - Edição 279 - Concluída às 18h

Gilberto Leite Gilberto Leite

PANDEMIA

ACELERA

MUDANÇA

DE FOCO

NO CINEMA

MUNDIAL

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PM PRENDE HOMEM E

AMIGO QUE BATERAM

EM MULHER NA RUA

O jornal Estadão Mato Grosso informa que passará a circular em versão reduzida em sua edição impressa, devido à pandemia do novo coronavírus e seus reflexos na importação de matéria-prima. Essa me-dida busca garantir que conseguiremos continuar a entregar diariamen-te as informações mais importandiariamen-tes sobre esdiariamen-te e outros fatos. Tão logo a situação se regularize, voltaremos às atividades normais.

Acesse nosso site e mantenha-se informado sobre tudo o que acontece em Mato Grosso.

COMUNICADO

MT tenta unificar

medidas restritivas

O governo quer atuar juntamente com o Ministério Público para obrigar os municípios a seguir seus decretos. Em pedido feito à

Justiça Estadual, o Estado afirma que mudou o posicionamento quanto aos municípios e quer impor as medidas restritivas definidas no decreto estadual nº 522, para padronizar as ações de combate à disseminação do vírus, já que a pandemia desconhece fronteiras

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PSD avalia opções

Por determinação do diretório nacional, o Partido Social Democrata (PSD) deverá lançar um candidato próprio na disputa pela Prefeitura de Cuiabá este ano, revelou o senador Carlos Fávaro. A determinação é para que a sigla dispute com chapa própria na capital e nas cidades com mais de 100 mil habitantes

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CASO ISABELE:

ENFERMEIRO

DÁ NOVOS

DETALHES

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DIA DOS PAIS

EXPECTATIVA DE VENDAS É ALTA

Em Cuiabá, os comerciantes preveem melhorias das vendas para a comemoração do Dia dos Pais no próximo domingo (9). A reabertura das atividades econômicas, em sua forma presencial, fez aumentar a esperança de melhores resultados. No ano passado, a data gerou um crescimento de quase 3% no comércio local e foi considerada a melhor data dos últimos quatro anos. Neste ano, o otimismo é alto e a expectativa é que as

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OPINIÃO

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Debate essencial

EDITORIAL

ão devastadora quanto o vírus, a recessão econômica se es-palhou pelo mundo inteiro na mesma velocidade, à medida que as maiores economias do mundo aperta-vam o botão de ‘parada emergencial’ para tentar conter o avanço da mortal doença. A maior potência do mundo, os Estados Unidos, viu seu Produto Interno Bruto (PIB) despencar 9,5% no segundo trimestre, em comparação com o pri-meiro. Cenário que se repete na União Europeia (-11,9%), com atenção espe-cial à Espanha, que amargou uma que-da de 18,5%. No Brasil, os que-dados preli-minares apontam para uma recessão da ordem de 9,3% em comparação com o primeiro trimestre, mas os números ainda podem ser revistos.

Para o governo, o problema é gi-gante. Ao mesmo tempo em que vê a atividade econômica diminuir e levar consigo a arrecadação, o Poder Central precisa também dar respostas na con-tenção da pandemia, o que tem deman-dado uma avalanche de investimentos. O resultado disso é a disparada na dí-vida pública, que já atingiu 85,5% do PIB brasileiro. Segundo dados do Banco Central (BC), o endividamento de todas as esferas de governo – União, Estados e municípios – atingiu R$ 6,153 trilhões em junho.

O Brasil precisa forçar a retomada da economia e somar a isso um esforço considerável para higienizar as contas públicas. A situação atual da dívida pú-blica já fez acender um sinal de alerta para a possibilidade de insolvência do país. Além disso, o Tesouro Nacional tem enfrentado dificuldades para alon-gar o prazo dos títulos públicos. Nesse cenário, a equipe econômica tem co-gitado recriar impostos ‘emergenciais’ para dar conta dos gastos excessivos.

Contudo, chama atenção o silêncio quase absoluto sobre a proposta de

ta-xação de grandes fortunas. O tema ficou fora da primeira fase da reforma tribu-tária encaminhada ao Congresso pelo ministro Paulo Guedes, e ainda não foi abordado publicamente. Entre os legis-ladores, no entanto, já começa a surgir um movimento que defende a taxação do ‘andar de cima’.

O assunto ganhou mais força no Le-gislativo após a divulgação de um es-tudo realizado pela ONG Oxfam, que apontou o crescimento da fortuna da parcela mais rica da população. Segun-do a pesquisa, enquanto milhões en-frentam a fila para sacar menos deu um salário mínimo do auxilio emergencial, 42 brasileiros viram sua fortuna crescer em incríveis R$ 177 bilhões. Esse valor é maior do que a soma de tudo que o governo gastou para bancar o auxílio emergencial até o começo da semana passada (R$ 166,9 bilhões).

Hoje, os 10% mais pobres contri-buem para o Tesouro Nacional com 32% de seus rendimentos. Enquanto isso, os 10% mais ricos contribuem com ape-nas 21%. Ou seja, a conta fica sempre nas costas do trabalhador. Uma simples mudança no Imposto de Renda seria suficiente para reverter essa lógica per-versa. Ainda não há um consenso sobre quanto poderia ser arrecadado com a tributação das grandes fortunas, mas cálculos iniciais apontam para uma ar-recadação potencial de R$ 100 bilhões por ano. É muito dinheiro engordando a poupança de quem já tem mais do que consegue guardar, enquanto as ‘castas inferiores’ têm que deixar de comprar seu feijão para bancar o governo.

Simplesmente não dá para supe-rar essa crise rapidamente sem deixar de lado esse tabu. Um sistema tribu-tário mais equalizado é essencial para promover o poder de compra da maior parte da população e, com isso, acelerar a economia.

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JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

EDITORA ADJUNTA:

CÁTIA ALVES

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AQUILES A. AMORIM

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Notícias falsas compartilhadas pelas redes sociais podem prejudicar a batalha contra o novo coronavírus. O Ministério da Saúde disponibiliza uma página na internet - saude.gov.br/fakenewsco-ronavirus - para destruir mitos e curas milagrosas. Verifique sempre! Lembre-se: combater o vírus é uma responsabilidade de todos nós.

FIQUE ATENTO!

APOIO:

Wellington Fagundes (*)

Em 2012, portanto, há oito anos, uma acadêmica apresen-tou defesa de tese para conclu-são do curso de Ciências Con-tábeis, em que ela fez o seguinte relato: “A reforma tributária tem sido amplamente discutida pelos produtores e consumidores que veem a necessidade de que o Governo crie uma proposta que venha simplificar e harmo-nizar o atual Sistema Tributário Nacional para garantir maior eficiência e competiti-vidade à produção brasileira, reduzindo a carga fiscal, para que com isso haja uma produção mais eficiente e contribuição para o crescimento das empresas”.

Nesta sexta-feira, dia 31, ao reinstalar a Comissão Especial Mista da Refor-ma Tributária, a expectativa inicial é de que não seja apenas ‘mais uma ampla discussão da reforma tributária’. Sob a presidência do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), tampouco se espera que seja uma ‘reforma parcial’. O assunto é espi-nhoso em terreno árido, mas que, de toda sorte, precisa ser enfrentado com muita determinação, para que, ao final, possa emergir uma nação moderna e eficiente.

E quando se fala em nação moderna e eficiente, não podemos pensar em um país rico para ricos, mas de um país rico que seja justo com todo o seu povo, onde, sem falsa retórica, as oportunidades se-jam iguais para todos, em que haja abun-dância, sobretudo, no aspecto da saúde, segurança e educação e assistência. Daí, por mais complexa que seja, se faz de vital importância a participação ampla de todos os elementos ativos da sociedade.

A reforma tributária, a rigor, deveria ser a primeira de todas as reformas estrutu-rais que o Brasil precisa para ocupar o patamar da modernidade. Não foi. Porém, antes tarde do que nunca.

A busca pela harmonização do Sistema Tributário Nacional deve-se dar de fato sob as regras máximas de simplificação e desburocratização. Deve ser construída observando, acima de tudo, a capacidade contributiva do tecido social brasileiro, porque quem ganha menos não pode pagar o mesmo que aqueles que ganham mais. Lamentavelmente, no Brasil os pobres pagam proporcionalmente mais impostos que os ricos. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Apli-cadas), quanto menor a renda do traba-lhador brasileiro, mais tributos ele paga em relação ao total do que ganha.

Hoje 10% mais pobres contribuem para o Tesouro com 32% de seus rendimentos;

enquanto isso, os 10% mais ricos contribuem com apenas 21%.

Essa conta não fecha.

Importante observar que a desigualdade no pagamento de impostos acontece porque a arrecadação brasileira está concentrada em cobrar impostos de bens e serviços, como sabonete e passagem de ônibus, consumidos em proporção maior pelas pessoas mais pobres e não na renda. Essa dinâmica precisa mudar, invertendo a lógica da tri-butação, que deve atingir, especialmente, o capital imobilizado e especulativo, que nada acrescenta.

Criar novos impostos – aumentando a carga tributária – deve ser assunto ven-cido, fora de cogitação. Ao modernizar o sistema tributário, o efeito prático será um ataque direto a evasão de receita, cujo índice impressiona: chega à casa dos 27% do que se arrecada, algo em torno de 9 a 10% do PIB. É muito! Não... É um absurdo.

Aliás, único tributo aceito neste mo-mento será a taxação das grandes fortu-nas, no que quero fazer coro com a orga-nização “Milionários pela Humanidade”, que há poucos dias publicou uma carta, assinada por 83 donos de fortunas, em que pediram para os governos cobrassem mais impostos do grupo dos mais ricos en-tre a população como forma de combater o efeito da pandemia.

Na semana passada, ao participar de uma live com especialistas para tratar dos cenários futuros do Brasil pós-pandemia, sobretudo no tocante à geração de em-pregos, um relato me chamou a atenção e que ilustra bem onde precisamos chegar: “Fui tentar convencer um empresário do México a investir em Mato Grosso. Esse grande empresário disse que teria todo o interesse, não fosse a experiência de conhecer um andar inteiro de um edifício em São Paulo de uma outra empresa. Esse andar tinha dezenas de contadores e funcionários e era destinado apenas e tão somente a cuidar da contabilidade fiscal”.

Segundo o Portal Tributário, o Brasil conta atualmente com 93 tributos que acabam obrigando as empresas a gasta-rem mais de 2 mil horas com apurações e obrigações acessórias por ano. Isso, por si só, mostra o quanto precisamos insistir na simplificação e na desburocratização do Brasil.

WELLINGTON FAGUNDES é senador por Mato Grosso e membro da Comissão Especial Mista da Reforma Tributária

Reforma tributária

Alberto Scaloppe (*)

As consequências ambientais e econômicas, de responsabilida-de inconteste do governo feresponsabilida-deral, estão sobrecarregando a já so-brevivente economia brasileira. Estamos perdendo bilhões de reais em investimentos por desconsiderar a necessidade real da atividade econômi-ca sustentável. A falta de uma polítieconômi-ca am-biental do atual governo abriu um fosso do qual está resistindo em sair, mesmo diante de todas as manifestações, em especial do setor privado. Sim, do dono do capital.

A política ideológica ambientalista retró-grada iniciou com a desistência em sediar a conferência climática da ONU em 2019 e com a destituição de 21 superintendentes do Ibama, deixando alguns estados sem gestão por mais de um ano. Mas não parou por aí: a retirada de informações e mapas de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade da internet, indo de encon-tro com a transparência dos atos públicos, além da inativação do Fundo Amazônia que reunia mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos internacionais na conser-vação ambiental liderado pela Alemanha e Noruega.

Reflexos já são sentidos pelo setor madeireiro e mineral, quando tiveram sus-pensos o Sistema Nacional de Controle de Origem Florestal e a operação de todos os postos de compra de ouro, vinculados a Distribuidoras de Títulos e Valores Mobili-ários, causando prejuízos em pelo menos 26 municípios de cinco estados.

Recentemente, ex-titulares do Ministé-rio da Fazenda e da Presidência do Banco Central se uniram para uma convergência econômica com foco na defesa do meio ambiente. Neste mesmo período, 38 gran-des corporações e quatro entidagran-des de classe empresariais manifestaram aber-tamente as consequências econômicas negativas da crise ambiental. Outra preo-cupação partiu de instituições financeiras internacionais que gerenciam mais de U$ 4,5 trilhões de dólares em ativos para investimentos, sobre a percepção negati-va do mercado internacional e possíveis perdas de investimentos no país.

A conta fica ainda pior: o Brasil corre o risco de perder mais de R$ 87 bilhões em investimento para desenvolvimentos sustentáveis que podem ser alavancados até 2035 em decorrência do acordo entre Mercosul e União Europeia. Isso porque

o governo federal rompeu com as diretrizes ambientais e pactos internacionais sobre meio

am-biente, comprometendo as rela-ções comerciais entre os países signatários para o aumento de investimentos sustentáveis.

O acordo entre Mercosul e União Europeia, recém-assinado, ainda precisa ser ratificado pelo bloco de países europeus e cumprir contrapartidas previstas no Acordo de Paris, que consigna ao Brasil medidas e resultados para reduzir o desmatamento ilegal a zero até 2035, e restaurar ou reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Ocorre que o desmatamento ilegal, em junho de 2020 na Amazônia Legal, cresceu pelo 14º mês consecutivo. E estamos apenas no 17º mês da atual política ambiental.

O Brasil tem assumida responsabili-dade internacional para dar proteção ao meio ambiente, amparada pela Cons-tituição, pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Código Florestal e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, bem como as demais legislações relacionadas a preservação da biodiversidade.

A atual contrapartida governamental de criar uma moratória de queimadas por 120 dias, propondo diminuição gradativa, porém sem metas concretas, até 2022, atesta que não há um plano para combater o desmatamento, embora seja considerada “simples” pelo ministro do Meio Ambiente. A fantasiosa narrativa de que há uma cons-piração geopolítica contra o desenvolvi-mento do Brasil é esquizofrenia ideológica que não resolve problemas, nem oferece solução para o desenvolvimento sustentá-vel. E pode ter consequências econômicas negativas para todos nós.

A sociedade está cada vez mais cons-ciente da sua responsabilidade ambiental. O acesso à informação tem exposto cada vez mais os consumidores e as empre-sas a críticas, emparedando o fator lucro com a sustentabilidade. A conservação ambiental é condicionante universal para manutenção da vida e hoje consumidores consignam suas responsabilidades socio-ambientais aos produtos que consomem. E, neste caminho de união de interesses, o equilíbrio entre demanda e oferta pode acontecer enquanto preserva-se a vida.

ALBERTO SCALOPPE é advogado do escritório Scaloppe Advogados Associados

Na capital, a reabertura das atividades econômicas em sua forma presencial aumenta a expectativa de vendas por parte dos lojistas

Priscilla Silva

Os comerciantes de Cuiabá preveem melhoria das vendas para comemo-ração do Dia dos Pais, no próximo dia 9. A reaber-tura das atividades eco-nômicas, em sua forma presencial, na capital ma-to-grossense, fez aumen-tar a esperança de melho-res melho-resultados.

Depois de registrar quedas no faturamento no 1º trimestre do ano, o comércio local tenta recu-perar o desempenho das vendas na forma presen-cial. Devido à pandemia da covid-19, datas festivas como Dia das Mães – con-siderada o Natal do 1º se-mestre – tiveram resulta-do bem aquém para suas épocas. Segundo a Confe-deração Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor so-freu queda de 59,2% das vendas no Dia das Mães.

“Comparando com os últimos meses e os resul-tados do 1º semestre das datas comemorativas, de então, o Dia dos Pais po-derá sim ser o melhor pe-ríodo de vendas de 2020. O retorno das atividades renovou nosso otimismo e expectativa para o 2º

semestre. Não podemos dizer que superaremos os índices do ano passado, porque o Dia dos Pais de 2019 foi o melhor dos úl-timos quatro anos”, avalia Fábio Granja, superinten-dente da Câmara dos Diri-gentes Lojistas de Cuiabá (CDL). No ano passado, a data gerou um crescimen-to de quase 3% no comér-cio local.

Apesar do otimismo, o comércio já conta com a mudança de comporta-mento dos consumidores. O risco de contaminação em locais com grande cir-culação de pessoas deve influenciar o método das compras.

“Temos a pandemia causando impactos na economia e na vida das pessoas. O comporta-mento dos consumido-res e dos comerciantes mudou. O comércio está mais rígido com as me-didas de biossegurança, por isso, é importante que o consumidor tente definir com antecedência o que irá comprar. Façam pesquisas e não deixem para a última hora”, aler-ta Fábio.

Para escolher o pre-sente com antecedência, o consumidor conta com a tecnologia, que expan-diu rapidamente durante o período do isolamento social. “A data [Dia dos Pais] é bem democráti-ca. Existe uma variedade de presentes disponíveis para comprar e o em-presário mato-grossense tem sido muito criativo ao estabelecer formas de

DIA DOS PAIS

Abertura do comércio dará fôlego

Gilberto Leite

A expectativa dos lojistas é que esta data seja a melhor do ano para o setor

GERAL

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JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

Gcom-MT/Mayke Toscano

Cada bilhete emitido vai gerar dois números para os sorteios do programa relacionamento e

comu-nicação com seus clientes, divulgando mais seus pro-dutos, além de dar condi-ções diferenciadas para pagamentos e entregas”, aponta o superintendente da CDL Cuiabá.

A Câmara também faz um alerta para o consu-midor que irá às compras: “Ao sair de casa use a máscara, evite aglomera-ções, higienize constante-mente as mãos, se adap-te a todas as medidas de biossegurança para logo retornarmos a um normal sem a pandemia”, observa Fábio.

Lorrana Carvalho | Sefaz-MT

O programa Nota MT da Se-cretaria de Fazenda abre mais uma chance para os consumi-dores cadastrados ganharem prêmios sorteados pelo progra-ma. Desde sábado, 1º de agos-to, quem comprar passagem rodoviária intermunicipal, in-terestadual, ou internacional, e pedir para colocar o CPF nela, poderá concorrer aos sorteios do Programa Nota MT. O Bilhe-te de Passagem Eletrônico (BP-e), utilizado no transporte de passageiros, foi incluído no rol dos documentos fiscais válidos a participarem dos concursos.

“Estamos ampliando as pos-sibilidades de os cidadãos par-ticiparem do Nota MT. Agora, quando embarcar em um ôni-bus para uma outra cidade, peça o CPF no bilhete de passagem e concorra a prêmios”, afirmou o secretário Rogério Gallo.

Atualmente, 475 empresas possuem cadastro para prestar serviço de transporte de pas-sageiros e destas, apenas 42 estão regulares com a emissão do BP-e. A emissão do documen-to fiscal, inclusive com o CPF do comprador, é obrigatória desde o mês de julho de 2019. Desde que foi implementado, 4.540.862 Bilhetes de Passa-gem Eletrônicos foram emitidos no estado por esse sistema.

Para que o cidadão partici-pe dos sorteios com a compra de passagens é fundamental que ele solicite, no momento da aquisição, a inclusão do CPF no BP-e. Além disso, é necessá-rio ter cadastro no Programa Nota MT.

De acordo com a Sefaz, cada BP-e emitido no território ma-to-grossense e autorizado pelo Fisco, independentemente do valor, vai gerar dois bilhetes para os sorteios do Nota MT, um para o sorteio mensal – com prêmios de R$ 500 e R$ 10 mil e outro para o sorteio especial – com prêmios de R$ 50 mil. A regra é a mesma aplicada às no-tas fiscais, eletrônica (NFe) e de consumidor eletrônica (NFCe), que já estão incluídas no pro-grama.

Assim como ocorre com as notas fiscais, para fins de gera-ção de bilhetes, haverá limita-ção diária de dois documentos fiscais emitidos com CPF do con-sumidor, por fornecedor e por espécie. Ou seja, se uma pessoa comprar três passagens inter-municipais, no mesmo dia e da mesma empresa, e pedir o CPF no BP-e serão gerados bilhetes para apenas duas passagens.

A medida tem como obje-tivo evitar possíveis fraudes e acúmulo indevido de bilhetes eletrônicos para os sorteios do Nota MT. É importante ressaltar que todo o procedimento desde a geração dos bilhetes até a rea-lização do sorteio é acompanha-do pela equipe da Sefaz e passa, também, por auditoria.

A inclusão do BP-e como do-cumento válido a participar nos sorteios do Nota MT consta na Portaria nº 135/2020 publi-cada na sexta-feira (31.07), na edição extra do Diário Oficial. A publicação alterou a Portaria nº 103/2019 que disciplina sobre os procedimentos operacionais relativos ao sistema de premia-ção do Programa Nota MT.

NOTA MT

Passagens de ônibus também vão concorrer aos prêmios

E-COMMERCE

O comércio eletrôni-co teve um aumento de mais de 5,7 milhões de novos consumidores en-tre março e junho deste ano, período que regis-trou maior distancia-mento social no Brasil. A informação faz parte do levantamento realizado pela empresa de inteli-gência de mercado Neo-trust/Compre&Confie. A migração tem resultado um crescimento

acele-rado do setor, que para o Dia dos Pais espera uma alta de 23%.

Levantamento feito pela Associação Brasilei-ra do Comércio Eletrônico (ABComm) calcula a alta de 23% nas vendas deve gerar R$ 3,15 bilhões de faturamento para o setor. Em 2019, o comércio eletrônico brasileiro fa-turou R$ 2,5 bilhões no Dia dos Pais, segundo a Ebit/Nilsen.

Ainda conforme a AB-Comm, 47,8% dos entre-vistados, que confirma-ram presentear na data, disseram que comprarão via canais digitais. Desse total, 30,1% acessarão canais de e-commerces e outros 17,7% afirma-ram que farão a aquisi-ção via redes sociais.

Quando ao valor a ser investido no presente, a Associação estima uma faixa de R$50 e R$ 200.

O QUE É O BP-E?

O Bilhete de Passagem Eletrônico (BP-e) foi imple-mentado em Mato Grosso em 2019 em substituição ao Emissor de Cupom Fiscal (ECF). A substituição dos bilhetes tradicionais (docu-mento físico) pelos do meio digital trouxe celeridade

nas operações de embarque, uma vez que o fisco autoriza de forma on-line a emissão do documento. Além disso, há a comodidade para o pas-sageiro, que pode comprar os bilhetes pela internet, além de alterar os dados ou cancelar a passagem.

As vantagens do documen-to eletrônico para os presta-dores de serviço de transporte são inúmeras. O uso do BP-e pode diminuir erros na escri-turação fiscal, simplificar o cumprimento das obrigações acessórias e reduzir custos com o uso de papel.

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POLÍTICA

www.estadaomatogrosso.com.br CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Governo pede para atuar junto ao Ministério Público com o objetivo de obrigar os municípios a seguirem as medidas do decreto estadual

Felipe Leonel

O governo estadual quer atuar juntamente com o Ministério Público para obrigar os municí-pios a seguirem seus de-cretos. O pedido foi feito na Primeira Vara Especia-lizada de Saúde Pública de Várzea Grande e ocorre após a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de desobrigar Cuiabá e Vár-zea Grande de seguirem as regras determinadas pelo Estado.

O governo pede para ser parte do ‘polo ativo’ para atuar juntamente com o MP. Segundo o go-verno, o objetivo é unificar e uniformizar as ações de combate à pandemia de acordo com as classifica-ções de risco de cada mu-nicípio.

“Desse modo, a reda-ção atual do decreto nº 522/2020 impõe que os Municípios adotem as medidas de enfrentamen-to e restrição a circulação nele previstas e corres-pondentes à classifica-ção de risco em que se situem, não se tratando mais como uma mera di-retriz ou recomendação”, afirma o documento.

De acordo com o gover-no o decreto 522/2020 apenas “recomendava” que os municípios adotas-sem as ações. Entretanto, um novo documento foi expedido, o decreto esta-dual 573/20, tornando

im-positivas as medidas não farmacológicas conforme a classificação de risco, com objetivo de conter a disseminação do novo co-ronavírus, que já matou quase 2 mil pessoas em Mato Grosso.

Ainda segundo o re-curso, a alteração no de-creto para tornar as ações obrigatórias foi necessária para uniformizar e padro-nizar as ações de combate à disseminação do vírus, já que a pandemia desconhe-ce barreiras geográficas. A medida também tem por objetivo reduzir a taxa de ocupação de leitos de UTIs, que estão sobrecar-regadas.

“Tendo em vista isso, o governo do Estado, pau-tando-se em critérios téc-nicos e os dados colhidos acerca do avanço do vírus no território estadual, edi-tou decreto regulamen-tando as classificações de risco e as providências não farmacológicas para impedir o crescimento da taxa de contaminação e reduzir o impacto no siste-ma de saúde”, afirsiste-ma.

LOCKDOWN JURÍ-DICO - O juiz José Leite

Lindote, da Vara Especiali-zada de Saúde Pública de Várzea Grande, determi-nou, em 23 de junho, que Cuiabá e Várzea Grande seguissem as medidas re-comendadas pelo Estado no decreto nº 522/2020, que inicialmente previa quarentena coletiva obri-gatória e fechamento de todos as atividades não essenciais. A partir daí iniciou-se uma batalha ju-rídica para reabertura das cidades, que só terminou no dia 24 de julho, quando o governo do Estado publi-cou novo decreto, acaban-do com a determinação de quarentena obrigatória mesmo nas cidades de ris-co ‘muito alto’.

PANDEMIA JUDICIALIZADA

Estado quer unificar medidas

Gilberto Leite

Governo quer atuar junto com o MPMT para obrigar municípios a seguir medidas restritivas do decreto estadual

IMPOSIÇÃO

Nacional do PSD quer candidato em Cuiabá e VG

Felipe Leonel

O ministro Dias Toffo-li, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), declinou de analisar uma ação que pede a suspen-são da lei que concede auxílio de R$ 1,1 mil para professores contratados pelo governo de Mato Grosso, que estão desem-pregados durante a pan-demia. A ação, portanto, será analisada pela minis-tra Cármen Lúcia, esco-lhida relatora do caso. O despacho é da última sex-ta-feira (31).

Toffoli não considerou que a ação exigia urgên-cia na tramitação, apesar de o governador Mauro Mendes (DEM) ter pedido diretamente a urgência. O presidente do STF ale-gou que os trabalhos da Suprema Corte logo retor-nariam e devido a isso não seria necessário. O Supre-mo voltou aos trabalhos nesta segunda-feira (3).

Segundo o governador, a lei é inconstitucional, já que para existir deveria ter partido do Executivo, pois o Parlamento não pode criar despesas para

o governo sem definir a fonte de recursos. Além disso, Mendes sustenta que não poderia pagar o auxílio, já que alguns pro-fessores têm vínculo com os municípios.

Segundo o governador, caso pague o benefício, o governo iria gastar quase R$ 80 milhões até dezem-bro deste ano.

“De acordo com a me-mória de cálculo anexa, elaborada pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, a Lei ver-gastada abrange 11.776 professores, com

impac-to de R$ 79.448.764,64 até dezembro de 2020. A estimativa de impacto or-çamentário e financeiro, desse modo, deveria ter sido realizada pelo Po-der Legislativo estadual. A sua ausência permite a conclusão a respeito da evidente inconstituciona-lidade”, sustenta.

O governador chegou a vetar a proposta, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa. Ainda não há previsão de quando a Ação Direta de Inconstitucionalidade será julgada pelo STF.

PROFESSORES INTERINOS

Toffoli adia decisão sobre auxílio estadual

Felipe Leonel

A fiança do empresário de 46 anos, pai da adolescente que matou Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, foi no-vamente alterada, desta vez, para R$ 52,2 mil pelo juiz João Bosco Soares da Silva. Ele foi preso após a polícia encon-trar duas armas sem registro no dia do crime no Alphaville I, um dos condomínios mais luxuosos de Cuiabá.

O valor da fiança havia sido arbitrado em apenas R$ 1 mil pelo delegado que era

respon-sável pelo caso, porém, a mãe da vítima, Patrícia Hellen Gui-marães Ramos considerou o valor muito baixo e pediu que fosse aumentada para R$ 1 milhão, já que Marcelo possui patrimônio de cerca de R$ 15 milhões.

A fiança chegou a ser altera-da para R$ 209 mil, porém, foi novamente revista pelo Tribu-nal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho, plantonista em um domingo (19 de julho), R$ 10 mil a pe-dido da defesa de Marcelo

Ces-tari, que alegou crise financei-ra devido à pandemia do novo coronavírus.

“Esta realidade de montan-te ínfimo e desproporcional foi reconhecida pela defesa, tanto que, em sua manifestação, ex-pressamente concorda com a elevação para o patamar de R$ 10.000,00 (dez mil reais)”, diz trecho da decisão judicial. O juiz também negou o indi-ciamento do empresário por homicídio culposo, já que cabe apenas a autoridade policial.

Segundo a decisão judicial, a defesa do empresário diz que

CASO ISABELE

Juiz eleva fiança de empresário para R$ 52 mil

houve queda no faturamento e que acumula prejuízos de mais de R$ 600 mil, além de ter fei-to empréstimos para honrar compromissos da empresa. Devido à “crescente redução no faturamento”, a empresa foi reenquadrada como “empresa de pequeno porte”.

Sobre o pedido da mãe para aumentar a fiança para R$ 1 milhão, o juiz disse que Patrí-cia não é assistente de acusa-ção e que seria “inadmissível” durante a apuração do delito. O juiz João Bosco Soares da Silva, porém, não descarta a

in-clusão da mãe da vítima como assistente após a apuração.

“Embora não se trate de assistência à acusação, visto que a apuração ainda está na fase policial, é este o caso em que o rigor da formalidade le-gal deve ceder espaço ao in-teresse jurídico público e da genitora da falecida, sendo estreita a relação entre o cri-me ora averiguado e o evento morte”, disse.

- Nomes dos envolvidos preservados em cumprimen-to ao Estatucumprimen-to da Criança e do Adolescente (ECA)

Gabriel Soares

Por determinação do dire-tório nacional, o Partido So-cial Democrata (PSD) deverá lançar um candidato próprio na disputa pela Prefeitura de Cuiabá este ano, revelou o senador Carlos Fávaro, presi-dente regional da sigla. A de-terminação é para que a sigla dispute com chapa própria em todas as capitais e nas ci-dades com mais de 100 mil habitantes, o que significa que também haverá candidatos do

PSD em Rondonópolis, Várzea Grande, Cáceres e Sinop, os po-los regionais de Mato Grosso.

“O PSD é um partido forte no estado de Mato Grosso. Nós temos uma determinação da Nacional para que tenhamos candidatura própria nas capi-tais e nas cidades com mais de 100 mil eleitores. E estamos trabalhando isso em Cuiabá”, disse Fávaro.

O nome que será lançado em Cuiabá ainda não foi de-finido. A princípio, o partido apostava no empresário

Wen-ceslau de Souza Júnior, conhe-cido como Júnior da Verdão, presidente da Fecomércio-MT. Contudo, ainda é preciso ana-lisar a situação jurídica dele, pois teria que se desincom-patibilizar da função pública como presidente da federação até o dia 15 de agosto.

Segundo Fávaro, o parti-do já trabalha alternativas ao nome de Wenceslau. Entre elas estão o grão-mestre Ge-raldo Macedo; o advogado Ira-já Lacerda, atual chefe de ga-binete de Fávaro em Brasília;

e a professora Lyssa, que foi candidata do PSD a deputada estadual em 2018. Além dis-so, o partido conta o vereador Clebinho Borges, que se filiou à legenda durante a janela partidária deste ano.

Há ainda o desafio de costu-rar as alianças, já que Fávaro contava com apoio do grupo político do governador Mauro Mendes (DEM) nas eleições de 2018, mas agora precisarão disputar o voto na capital.

“Temos várias pessoas im-portantes que estão

trabalhan-do um projeto pra Cuiabá, um projeto novo, inovador, mo-derno. E nós não vamos deixar de discutir com o nosso grupo político, nós não vamos deixar de conversar com o governa-dor Mauro Mendes [DEM]”, afirmou.

Na segunda maior cidade do estado, Várzea Grande, o PSD deverá lançar como can-didato o vereador Chico Cur-vo, primo do senador Jayme Campos (DEM). O anúncio foi feito ainda no começo do ano.

POLÍCIA

CIDADES

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JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

Profissional da saúde contou que o empresário pai da adolescente que atirou deu autorização para a esposa retirar objetos da cena do crime

Jefferson Oliveira

Um dos enfermeiros que atendeu à ocorrência envolvendo o assassina-to da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, revelou que, quando chegou ao local do crime, encontrou um médico cirurgião vascular, uma mulher que se identificou como fisioterapeuta, além da aglomeração de pes-soas em frente à casa. As informações foram con-cedidas em depoimento à Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), na quinta-feira (30).

Em sua oitiva, o profis-sional da saúde disse que quando entrou no imóvel e foi até o local onde Isabele foi baleada não identificou sinal de luta corporal e nem uma possível mudan-ça na cena do crime.

O médico do Samu responsável pelo atendi-mento atestou a morte de Isabele, e o enfermeiro re-lata que informou para os presentes que acionaria a polícia, e não houve obje-ção por parte do empresá-rio. Ao questioná-lo se foi

suicídio, o proprietário da casa afirmou que foi um acidente e não repassou mais detalhes do ocorrido.

Ao sair do quarto para acionar a polícia, o enfer-meiro revelou que con-tinuou uma movimenta-ção grande no imóvel e identificou uma mulher, possivelmente esposa do empresário, que estava retirando de uma mesa objetos de manutenção de armas de fogo.

“Que o depoente orien-tou a não mexer, pois tra-tava-se de cena de crime, momento que uma pes-soa, possivelmente o se-nhor [nome preservado], falou em tom alto e ner-voso que podia tirar, pois o fato teria acontecido no banheiro da parte su-perior, e que ali (na sala), não tinha nada”, diz parte do depoimento do enfer-meiro.

Após isso, o profissio-nal disse que ficou do lado de fora aguardando os trâmites legais e foi quan-do chegaram duas viatu-ras da PM na residência. Ainda no seu depoimento o enfermeiro contou que informou o fato aos poli-ciais militares e mostrou onde estavam os objetos que foram retirados.

Passados alguns minu-tos, chegou na residência, segundo o enfermeiro, o tio de Isabele. Ele pediu para que o empresário en-tregasse logo a arma que foi utilizada no crime, e ambos estavam exaltados, mas apesar da

animosida-CASO ISABELE

Enfermeiro dá novos detalhes

de não presenciou amea-ça entre as partes.

Após os procedimentos legais por parte do Samu, a ocorrência ficou sob res-ponsabilidade da Polícia Militar.

NO DIA DO CRIME -

Ao delegado, a adolescen-te disse que Isabele che-gou a sua residência após as 13h. Na sequência, ela conta detalhes do que a vítima fez nas suas últi-mas horas de vida.

Na sequência, Olímpio questiona: “O que que vo-cês ficaram fazendo” e a menor responde. “A gen-te subiu, foi para o meu

Gilberto Leite

Enfermeiro prestou depoimento à Deddica na quinta-feira (30) e contou detalhes do dia da morte de Isabele

Jefferson Oliveira

Dois homens foram presos na noite de domingo (2) no bairro Carumbé, em Cuiabá, após terem espancado uma mulher no bairro Residencial Jacarandá, em Várzea Grande. Um dos agressores seria ex--namorado da vítima

Segundo consta nas infor-mações do boletim de ocor-rência, a equipe do 4º Ba-talhão da Polícia Militar foi acionada para atender a uma situação de lesão corporal. Chegando ao local solicitado, os policiais encontraram a ví-tima com vários hematomas pelo corpo. Ela relatou que te-ria sido agredida pelo ex-com-panheiro e um amigo dele.

A mulher contou aos poli-ciais que os acusados estavam

em frente à sua casa esperan-do a sua chegada e ao sair da casa da vizinha foi surpreendi-da pela dupla.

A vítima detalhou que os acusados passaram a agredi--la em via pública com socos, empurrões e puxões de cabe-lo. A mulher ainda acrescen-tou que as agressões foram presenciadas pelos seus filhos e por vizinhos.

Após agredir a vítima, os criminosos fugiram em um Uno de cor vermelha. A mu-lher então passou o endereço da casa do ex-companheiro aos policiais que foram até o local. Lá os policiais encontra-ram os suspeitos que foencontra-ram detidos e encaminhados para a delegacia.

Na central de flagrantes, a vítima reconheceu a dupla

como sendo os agressores. Diante da situação, os homens ficaram detidos e seguem à disposição da justiça.

DENÚNCIAS - Para

regis-trar qualquer denúncia basta ligar para o 190, 197, 180 e 181. Vale lembrar que todas as denúncias são sigilosas. Além disso, as denúncias tam-bém podem ser registradas presencialmente nas delega-cias (PJC-MT) de Mato Grosso. Em Cuiabá, a Delegacia Espe-cializada de Defesa da Mu-lher funciona na Rua Joaquim Murtinho, nº 789, Centro Sul.

Já em Várzea Grande, a legacia Especializada de De-fesa da Mulher, da Criança e do Idoso funciona na Rua Al-mirante Barroso, 298, Centro Sul (próximo do Terminal An-dré Maggi).

COVARDIA

Homem e comparsa espancam ex-namorada no meio da rua

Jefferson Oliveira

Um homem que não teve a identidade revela-da foi preso na madru-gada desta segunda-feira (3) pelos crimes de posse e porte de arma de fogo, após ameaçar moradores e depredar uma residên-cia no bairro Jardim Ve-neza, no município de Si-nop (500 km de Cuiabá).

De acordo com as in-formações locais, as víti-mas informaram a

situ-ação para a polícia que foi até a casa do suspeito, localizada na Rua Alcides Faganello, bairro Boa Es-perança.

No imóvel do acusado, os policiais localizaram uma pistola 380, duas es-pingardas, 342 munições de calibre 380 recarrega-das e mais 150 originais, além de 52 munições ca-libre 38 recarregadas, 82 munições calibre 22 origi-nais, 3 mil espoletas para recarregar calibres ponto

380 e ponto 500, além de estojos com munições de calibres 22 e 38.

O suspeito não infor-mou a procedência do arsenal, mas a polícia desconfia que o acusado estaria fornecendo o ar-mamento para uma fac-ção criminosa que atua no município. O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia, onde perma-nece à disposição da Justiça.

FLAGRANTE

Homem depreda residência e

é preso em posse de arsenal

Jefferson Oliveira

Um homem foi preso na noite de domingo (2) após tentar matar a pró-pria mãe no bairro Vitória Régia, no município de Várzea Grande, quan-do a vítima se negou a dar dinheiro a ele para comprar drogas.

De acordo com o boletim de ocor-rência, a PM foi acionada para aten-der a uma situação de tentativa de homicídio e, chegando ao local soli-citado, encontrou a vítima que disse que o seu filho é portador de neces-sidades especiais e também

usuá-rio de drogas. Na noite do crime, a mulher revelou que o filho pediu di-nheiro para comprar entorpecentes e ela negou. O filho então passou a enforcá-la.

A vítima acrescentou que cor-reu pedindo socorro aos vizinhos e o acusado saiu atrás dela com uma faca nas mãos para matá-la. Um vi-zinho acolheu a vítima em sua casa e pediu ajuda ligando 190. A polí-cia encontrou o suspeito em frente à sua casa bastante exaltado. Ele foi conduzido para a delegacia e a faca utilizada por ele foi apreendida.

INGRATO

Usuário de drogas é preso

após tentar matar a mãe

Gilberto Leite/ Ilustração

O ex-namorado da vítima e o amigo foram presos suspeitos de agredirem a mulher no meio da rua

quarto e começou a con-versar. Eu, a minha irmã e a Isabele. Nós ficamos no quarto até umas duas e pouco”, explicou.

O delegado questio-na a jovem sobre o que fizeram logo depois da conversa. A adolescente afirmou que todas foram à sala para ficar com os outros integrantes da fa-mília. “Aí, a gente desceu para arrumar umas fotos, que minha mãe queria ar-rumar. A gente continuou lá à tarde inteira”.

No depoimento, a me-nor informou que após o jantar, ainda no dia 12,

Isabele subiu ao seu quar-to e que ela foi ao cômodo saber o que que a amiga estava fazendo.

“Meu pai pediu para al-guém subir com o case, eu subi com ele (o case). Eu vi a Bel (Isabele) subindo para o meu quarto. Aí eu subi atrás porque eu fui chamar ela”.

Ao ser questionada pelo delegado sobre o que queria com a vítima, a ado-lescente disse: “primeiro eu queria saber o que ela estava fazendo e depois eu queria chamar ela para ela levar torta para a mãe dela porque ela tinha

bri-gado com a mãe dela. Daí, eu ia falar para ela levar torta porque a gente fez torta de limão para ela”.

Logo depois, a jovem contou como Isabele mor-reu. “Eu entrei no quarto, onde ficam as camas. Cha-mei ela (a Isabele) e ela não respondeu. Eu a chamei no closet onde fica os armá-rios e ela também não res-pondeu. Quando eu fui ba-ter na porta do banheiro, o case caiu da minha mão. Eu fui pegar ele (o case) com uma mão e a arma com a outra. Aí eu os subi e quando estava colocando a arma, ela disparou”.

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ENTRETENIMENTO

www.estadaomatogrosso.com.br CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2020

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Divulgação

Da redação

Há tempos o cine-ma chinês vem tentan-do ampliar seu espaço no mercado mundial e ameaça desbancar Hollywood. Com uma população de 1,4 bilhão de habitante e quase 70 mil salas de cinema, a China tem um merca-do com ampla capaci-dade de crescimento, o que não pode ser dito dos norte-americanos. Com a pandemia, os chineses podem, en-fim, passar os ameri-canos na corrida pela liderança do mercado cinematográfico.

Em números, a dife-rença entre os dois pa-íses é pequena. Os Es-tados Unidos lideram o mercado mundial de cinema, com bilheteria estimada em US$ 11 bilhões. Só que a Chi-na segue crescendo e já passou a marca de US$ 9 bilhões. A tur-bulência causada pelo coronavírus, pelo lock-down e pela ascensão de novas produtoras no mercado cinemato-gráfico podem acelerar a transformação desse cenário.

“A China é muito conservadora em re-lação ao cinema. Eles querem estar muito certos para reabrirem as salas e elas continu-arem funcionando. O cinema será um dos úl-timos setores a reabrir, e por isso poderá vir mais forte ainda”, ava-lia Richard Gelfond, CEO da Imax, empresa responsável pelo sis-tema mais usado na projeção de filmes em cinemas.

A reabertura dos cinemas chineses está prevista para aconte-cer já nos próximos dias: as principais re-des de cinema da Chi-na preveem lançar al-guma das produções que foram paralisa-das pela pandemia já neste mês de agosto. E a previsão é de um resultado explosivo quando um ‘blockbus-ter’ aparecer para quebrar de vez o tédio da quarentena. Seja um filme americano ou chinês, certamente será sucesso.

A indústria cultural chinesa tem registrado um crescimento rápi-do desde a fundação da República Popular da China, em 1949, e possui o maior núme-ro de telas de cinema no mundo. Além dis-so, o valor agregado da indústria cultural da China somou 3,87 trilhões de yuans em 2018, o que representa 4,3% do PIB do país.

Mesmo sem lançamentos, o cinema chinês voltou com força e ameaça desbancar liderança de Hollywood

CINEMA

Hollywood pode ter novo endereço

R E A B E R T U R A - A China iniciou a re-abertura do seu com-plexo de salas de cine-ma há cerca de duas semanas, no dia 20 de julho. Os cinemas do país ficaram fe-chados por seis meses devido à pandemia. Agora, podem reabrir, mas apenas nas regi-ões classificadas como ‘baixo risco’ de contá-gio. Os ingressos ven-didos para o dia da re-abertura somam mais de R$ 2,3 milhões.

Só que apesar de estarem abrindo as portas novamente, os cinemas do país estão rodando clássicos. Em cartaz estavam o fil-me chinês “O Prifil-mei- Primei-ro Adeus” (2008), que conta a história de um menino da região de Xinjiang; a produção da Pixar “Viva - A Vida É uma Festa” (2017) e o thriller chinês “Sheep Without A Shepherd” (2019).

Nenhuma novidade no cardápio dos ciné-filos, até então. Só que isso não foi motivo de frustração para os chi-neses, ansiosos por deixar a quarentena.

“Cinema, eu estou indo!” escreveu um usuário do Weibo, es-pécie de Twitter chi-nês, que disse “enten-der e apoiar medidas de prevenção e con-trole”. Outro usuário disse que se sentiria satisfeito por assistir a um filme, mesmo que não pudesse comer ou beber na sala. É que a venda de alimentos nos cinemas foi proibi-da, para reduzir o risco de contágio e garantir o uso de máscaras.

TOTALMENTE DEMAIS GLOBO – 19H15

Terça-feira (04) – Germano diz a Eliza que fez o teste de DNA para comprovar sua paternidade e pede à filha que o deixe cuidar dela. Gil-da não acredita em Arthur quando ele conta que Dino colocou Eliza na cadeia. Jojô ofende Gilda. Pe-çanha revela a Dino que Germano é pai de Eliza. Lorena publica a pri-são de Eliza em seu site. Germano agride Dino e discute com a polícia. O empresário é preso por desacato à autoridade. Wesley diz a Jonatas que não sente suas pernas. Gilda questiona Dino sobre a prisão de Eliza.

RESUMO: MALHAÇÃO GLOBO – 17H35

Terça-feira (04) – Benê e Guto reatam a amizade e as aulas de piano. Ellen aconselha Anderson sobre seu relacionamento com Tina. Dóris concorda que Bóris ofereça uma bolsa de estudos para Ellen no colégio Grupo, e ele comemora. Tina confessa a Ellen que está mal por causa de Ander-son. Tato sofre ao ver Deco com Tonico. Guto exige que Samantha respeite Benê. Keyla se incomoda ao ver Tato e K2 juntos. Lica e Ellen organizam a Balada Cultural. Luís confronta Edgar. Tina alerta Lica sobre Bóris.

FINA ESTAMPA GLOBO – 21H15

Terça-feira (04) – Griselda se desespera por notícias de Antenor. Pedro Jorge implora que Danielle o tire da casa de Celina. Vilma co-menta com Letícia que acredita que Chiara será desmascarada. Walla-ce elogia Dagmar para Leandro. Danielle revela a Esther que Beatriz e Guilherme são os pais biológicos de Vitória. Mônica avisa a Teodora que Quinzinho pode dormir com ela. Pedro Jorge fala para Henri-que Henri-que ele tem uma irmã. Celina confronta Beatriz sobre sua relação com Guilherme. Ferdinand e seus comparsas libertam Antenor, mas atiram em direção ao rapaz.

RESUMO DE NOVELAS

emissora. Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora –Os capítulos que

vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

NOVO MUNDO Globo – 18h15

Terça-feira (04) – Domitila proí-be Rosa de contar a Dom Pedro que perdeu o bebê. Leopoldina ironiza a gravidez de Benedita e Dom Pedro se irrita. Sebastião investiga sobre a mãe de Libério. Jacira decide pro-curar Piatã e os guerreiros. Greta provoca uma briga entre Wolfgang e Diara. Amália conta a Hugo que per-deu o seu bebê no parto. Thomas é hostil com Amália e Anna o repreen-de. Jacira encontra o que sobrou do acampamento dos pistoleiros e reco-lhe as armas dos guerreiros. Benedi-ta ameaça Domitila. Jacira organiza as índias para salvarem os guerrei-ros da tribo. Leopoldina invade a casa de Thomas e exige ver Anna.