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Palavras-Chave: Amputação, Qualidade de Vida, Fisioterapia.

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1 AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA: QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES AMPUTADOS A NÍVEL TRANSFEMORAL NA FASE DE PRÉ-

PROTETIZAÇÃO.

PHYSIOTHERAPEUTIC EVALUATION: QUALITY OF LIFE IN TRANSFEMOR AL AMPUTEES IN THE PRE-PROTEASE PHASE.

EVALUACIÓN FISIOTERAPÉUTICA: CALIDAD DE VIDA EN PACIENTES AMPUTADOS A NÍVEL TRANSFEMORAL EN LA FASE DE PRE-

PROTECCIÓN.

Delano José do Nascimento Costa¹ Mariana da Silva Pereira de Lima¹ Cesário da Silva Souza²

Natanael Teixeira Alves de Sousa³

¹Graduandos dos Centro Universitário Tiradentes - UNIT/AL

²Doutor em Reabilitação e Desempenho Funcional, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, FMRP/USP, Brasil. Docente do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL.

³Docente do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL.

RESUMO

As amputações, de forma geral, não afetam somente a estrutura física, mas também a integridade mental e social deste público. Na amputação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito em 2010, se evidenciou que aproximadamente 24% da população brasileira possui alguma deficiência investigada (visual, auditiva, motora, mental/intelectual). O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida em pacientes amputados ao nível transfemoral na fase de pré-protetização. Tratou-se de uma pesquisa transversal, ocorrida na Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Alagoas, que situa-se na cidade de Maceió – AL. Participaram da pesquisa 21 indivíduos, sendo 14 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, com o intuito de avaliar a qualidade de vida destes pacientes, a partir da aplicação do questionário WHOQOL-BREF. Os resultados obtidos de acordo com a análise do questionário mostraram, que 19,05% foram classificados como qualidade de vida que “necessita melhorar”, 66,67% qualidade de vida “regular” e apenas 3 pacientes (14,29%) estão enquadrados como qualidade de vida “Boa”. Pode-se concluir que a qualidade de vida neste público foi classificada como regular, mostrando vários aspectos positivos, porém, muitos negativos que de certa forma, atrapalham a protetização destes pacientes.

Palavras-Chave: Amputação, Qualidade de Vida, Fisioterapia.

ABSTRACT

The amputations, in general, affect not only the physical structure, but also the mental and social integrity of this public. In amputation, according to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2010, it was evidenced that approximately 24% of the Brazilian population has some deficiency

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2 investigated (visual, auditory, motor, mental / intellectual). The objective of this study was to evaluate the quality of life in transfemoral amputees in the pre- protease phase. It was a cross-sectional study, carried out in the Association of Physically Disabled of the State of Alagoas, located in the city of Maceió - AL.

Twenty-one individuals, 14 male and 7 female, participated in the study to assess the quality of life of these patients, based on the WHOQOL-BREF questionnaire. The results obtained according to the questionnaire analysis showed that 19.05% were classified as quality of life that "needs improvement", 66.67% "regular" quality of life and only 3 patients (14.29%) are framed as

"Good" quality of life. It can be concluded that the quality of life in this public was classified as regular, showing several positive aspects, however, many negatives that in a way, hinder the provision of these patients.

Keywords: Amputation, Quality of Life, Physiotherapy.

RESUMEN

Las amputaciones, de forma general, no afectan solamente a la estructura física, sino también a la integridad mental y social de este público. En la amputación, según el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) realizado en 2010, se evidenció que aproximadamente el 24% de la población brasileña posee alguna deficiencia investigada (visual, auditiva, motora, mental / intelectual). El objetivo de este estudio fue evaluar la calidad de vida en pacientes amputados al nivel transfemoral en la fase de pre-protección. Se trató de una investigación transversal, ocurrida en la Asociación de los discapacitados físicos del Estado de Alagoas, que se sitúa en la ciudad de Maceió - AL. En la investigación participaron 21 individuos, siendo 14 del sexo masculino y 7 del sexo femenino, con el fin de evaluar la calidad de vida de estos pacientes, a partir de la aplicación del cuestionario WHOQOL-BREF. Los resultados obtenidos de acuerdo con el análisis del cuestionario mostraron, que el 19,05% fueron clasificados como calidad de vida que "necesita mejorar", 66,67% calidad de vida "regular" y sólo 3 pacientes (14,29%) están enmarcados como calidad de vida "Buena". Se puede concluir que la calidad de vida en este público fue clasificada como regular, mostrando varios aspectos positivos, sin embargo, muchos negativos que de cierta forma, obstaculizan la protección de estos pacientes.

Palabras Clave: Amputación, Calidad de vida, Fisioterapia.

1. INTRODUÇÃO

Segundo Carvalho (2003) amputação é uma palavra derivada do latim, que significa a retirada total ou parcial de um membro ou mais, podendo ser cirúrgica ou traumática. Os níveis de amputação realizados nos membros inferiores (MMII) incluem: pelvectomia, hemipelvectomia, desarticulação coxo- femoral, amputação transfemoral, desarticulação de joelho, amputação

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3 transtibial, desarticulação tíbio-társica (amputação de Pirogoff), amputação de Ricard, amputação de Choppart, amputação de Linsfranc, amputação transmetatarsiana, amputação metatarso falangeana e amputação interfalangeana (ARAÚJO, 1995; CARVALHO, 2003; BOCOLINI, 2000).

Nas amputações, segundo os dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito em 2010, evidenciou que aproximadamente 24% da população brasileira possuíam alguma deficiência investigada (visual, auditiva, motora, mental/intelectual). A deficiência motora afeta 6,95%.

Com as guerras, o elevado número de acidentes automobilísticos e o maior acometimento de indivíduos por doenças sistêmicas crônicas, entre outros, e ainda com a evolução das drogas e tratamentos cirúrgicos mais eficazes, a população de amputados aumentou consideravelmente, resultando em uma reformulação dos conceitos sobre amputação, onde experientes cirurgiões ortopédicos e vasculares dedicam-se às amputações para eliminar tecidos moles e ósseos irremediavelmente lesados e, em um segundo momento, reconstruir as estruturas ósseas, musculares e cutâneas, de modo a propiciar ao coto capacidade adequada de sustentação e mobilidade (CARVALHO, 2003).

O coto é denominado membro residual, sendo considerado um novo membro, é responsável pelo controle da prótese durante o ortostatismo e deambulação.

É comum ocorrer algumas complicações após amputação, como deformidade em flexão, irregularidades ósseas, excesso de tecidos moles, cicatrização inadequada, neuromas dolorosos, complicações cutâneas ou comprometimento vascular, o que pode levar a incapacidade e redução nos níveis de qualidade de vida (PINTO et al., 1998; SIGNORELLI et al., 2003;

TARGA et al., 1998).

Podemos destacar como uma das principais causas de amputações de membros inferiores em jovens/adultos, com destaque ao sexo masculino pelo fato da maior exposição a riscos no cotidiano, as alterações vasculares que são as que aparecem em primeiro lugar, mas em segundo lugar observam-se as etiologias traumáticas decorrentes de acidentes de trânsito e de trabalho, e por último, mas não menos importante as infecções e tumores (CARVALHO; 2003).

A amputação transfemoral ocorre de forma muito frequente, não apenas por acidentes traumáticos, mas também por causas que comprometem o sistema

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4 circulatório. É notório que um dos principais problemas relacionados a este nível de amputação é a Diabetes Mellitus (NUNES et al., 2006).

Pacientes diabéticos e com neuropatias periféricas tem perda progressiva da sensibilidade tátil e proprioceptiva, isto leva a um risco maior de formação de calosidades, úlceras e infecções. Segundo o autor, quando existe infecção, com diminuição do fluxo sanguíneo pode acontecer gangrena e caso o tratamento não tenha efeito, o paciente terá que amputar o local. Com a progressão da doença, há comprometimento de grandes artérias, com quadro arterosclerótico, podendo acontecer a isquemia, fazendo com que o nível da amputação transfemoral seja mais alto. A cicatrização é mais alta e há maior dificuldade da marcha com prótese (FERNANDES; 2007).

A amputação transfemoral, pode ocorrer em 3 níveis: proximal T1, medial T2, distal T3. O nível distal corresponde à um coto maior, que possibilita maior amplitude de movimento, e maior exploração aos esforços diários, melhor facilitação para uso de próteses, melhor formação de coxim do coto e maior funcionalidade, ou seja, é a melhor indicação, pois quanto maior o braço de alavanca do segmento femural, melhor movimentação do coto (BOCOLINI, 2000).

A prótese surgiu para devolver a função ao paciente, ou pelo menos buscar ao máximo se aproximar da capacidade que o membro real tinha, melhorando a funcionalidade. Para essa execução o paciente tem que estar apto a utilizar um substituto para o membro que perdeu. Para esse nível de amputação existem várias próteses capazes de devolver a funcionalidade ao usuário como: a quadrilateral, CAT-CAM e entre outras, cada uma com a sua particularidade (CARVALHO; 2003).

O processo de amputação muitas vezes é visto como um erro de tratamento ou como o fim da funcionalidade daquele membro, mas na verdade trata-se de uma modalidade de tratamento, para que o indivíduo alcance uma vida nova e adquira a partir daí, a independência, funcionalidade e a qualidade de vida.

(OLIVEIRA 2009; CHAMLIAM; 2010).

Torna-se perceptível nesses pacientes, alterações psicológicas de grande amplitude e impacto sobre o estado emocional, que na sua maioria estão deprimidos e sem vontade de viver, em grande parte, relacionado a perda do membro e pelo motivo da incapacidade para realizar qualquer atividade laboral,

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5 até mesmo atividades de vida diária dentro do lar, imaginando a necessidade de sempre necessitar de auxílio de terceiros para solução de problemas corriqueiros ou até mesmo, quanto à higiene pessoal, levando a um agravamento progressivo do quadro de depressão, onde o paciente não vislumbra qualquer perspectiva futura, o que pode incapacitar o indivíduo para o resto da vida (DEBASTIANI, 2005).

O processo de aceitação da prótese também é uma das fases importantes para a protetização e ganho de funcionalidade, pois através dela o paciente poderá retomar muitas de suas atividades de vida diária. O paciente aguarda este momento ansiosamente, porém, geralmente não se encontra preparado psicologicamente, para uma possível frustração por dificuldade de adaptação inicial (DEBASTIANI, 2005).

Logo que amputado, alguns pacientes desenvolvem a chamada dor fantasma, que é caracterizada por dor referida no local onde não existe mais o membro, podendo referir desconforto, estando relacionado ao estresse emocional. De acordo com o autor, outra queixa ao amputado é a sensação fantasma, que se traduz pela sensação de que o membro amputado ainda existe, há relatos de que esse fenômeno possa acontecer pelo fato da não aceitação de perda física e assim o indivíduo acredita que realmente está sentindo aquele membro que já foi amputado, isso acontece geralmente, assim que o paciente é amputado. (OLIVEIRA, 2009)

O fisioterapeuta possui a função de acompanhar o paciente em todas as fases deste procedimento, tanto na pré e pós-cirurgia quanto nas fases pré e pós protetização (MAY, 2004; PASTRE et al., 2005). May (2004) ainda afirma que o fisioterapeuta pode ser o único profissional da área da saúde que detém os conhecimentos necessários para a reabilitação protética.

Mediante o descrito acima, o trabalho teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e a funcionalidade de pacientes amputados a nível transfemoral, que ainda se encontram na fase de pré-protetização.

2. MATERIAL E MÉTODO

Tratou-se de um estudo transversal, descritivo cuja amostra foi composta por amputados transfemorais que se encontravam em reabilitação em uma

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6 associação no município de Maceió, no Estado de Alagoas. A coleta de dados foi realizada no período entre setembro e outubro de 2018 e dividida em duas etapas.

A primeira etapa, foi de avaliação documental (dados secundários - prontuários) e a segunda etapa foi iniciada com a explicação ao voluntário, de como se daria o estudo, os objetivos e os procedimentos da pesquisa, e em sequência iniciado a aplicação do questionário de qualidade de vida (WHOQOL-BREF). Os participantes foram orientados sobre a pesquisa e acompanhados no momento das respostas sendo que além do questionário, outras perguntas foram feitas no sentido de se obter resultados mais completos como: Qual foi a causa da amputação; quanto tempo de amputação; idade; Se ainda sentia o membro amputado (dor/sensação de membro fantasma); Se praticava atividade física e por último, se tinha boa alimentação antes da cirurgia de amputação.

O instrumento do estudo utilizado, chamado de WHOQOL-BREF (World Health Organization Quality of Life Group), é validado para a língua portuguesa, com reconhecimento internacional, que verifica e mensura a qualidade de vida dos indivíduos amputados. Neste questionário foram abordadas perguntas relacionadas a 4 domínios, o domínio psicológico, o domínio físico, o domínio ambiental e o domínio de relações sociais. Estes domínios são integrados a pontuações de 1 a 5 e de acordo com a resposta do paciente, quanto mais próximo do valor 5, melhor é caracterizada a sua qualidade de vida.

Nos critérios de inclusão foram observados: informações de pacientes amputados a e nível transfemoral e em fase de pré-protetização, de ambos os sexos e com idade acima de 18 anos.

Já os critérios de exclusão foram: pacientes que não eram amputados ao nível transfemoral, que tinham idade abaixo de 18 anos e que não tinham qualquer autonomia para resposta. Pacientes com dificuldade de entendimento, só realizaram o estudo com presença de algum familiar (ou cuidador).

Participaram da pesquisa 25 indivíduos, sendo 16 do sexo masculino e 9 do sexo feminino, destes, 4 pacientes entraram nos critérios de exclusão, onde os mesmos já não se encontravam mais na fase de pré-protetização e além disto, 2 deles não compreendiam bem as informações que lhe eram passadas e estavam sem acompanhante no momento da pesquisa.

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7 Os dados coletados foram tabulados e calculados no editor de planilhas Microsoft Excel® 2016 por meio de dupla digitação, para evitar a inserção de dados incorretos.

3. RESULTADOS

Dos 25 participantes, como explicado anteriormente restaram 21, sendo 14 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, a idade variou entre 29 e 80 anos e a média foi de 58,6 anos.

Os agentes causadores da amputação neste estudo, foram divididos em 3 causas principais, onde de acordo com o resultado 47,62% (n=10) responderam como diabetes mellitus sendo a principal causa, 23,81% (n=5) como traumas de modo geral e 28,57% (n=6) como outras causas.

Em relação ao tempo de amputação foi bastante variado, 9,52% (n=2) eram pacientes com menos de 6 meses, 28,57% (n=6) de 6 a 12 meses e 61,90%

(n=13) com tempo superior a 12 meses de pós cirúrgico, que ainda se encontravam na fase de pré-protetização.

Os pacientes amputados tendem a desenvolver sensação ou dor fantasma, que surge a partir da retirada do membro, independente do tempo de amputação destes pacientes estudados que ainda referiam estes sintomas, tivemos o total de 47,62% (n=10), que referiram sentir frequentemente, 47,62%

(n=10) afirmaram as vezes e 4,76% (n=1) disseram não sentir mais nenhum desconforto ou sensação de membro fantasma.

Foi realizado uma correlação entre o tempo de amputação de cada indivíduo com escore quantitativo da avaliação WHOQOL-BREF, sendo utilizado apenas o primeiro domínio estabelecido como domínio físico. Também foi estabelecida uma média dos resultados, ou seja, das respostas dadas pelos participantes ao responder o questionário, sendo numerados de acordo com a mesma classificação do estudo, onde seria “Necessita melhorar” (quando for 1 até 2,9);

“Regular” (3 até 3,9); “Boa” (4 até 4,9) e “Muito Boa" (5).

O tópico da tabela classificado como “boa”, observou-se a pontuação mais baixa, teve 4 participantes representando 19,05%, com o maior índice em pessoas que sofreram amputação há mais de 12 meses. No escore nomeado de regular, apresentou uma maior porcentagem, 52,38%, correspondendo um

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8 total de 11 pacientes, onde todos eles se enquadraram nos resultados entre 3 e 3,9. E no escore nomeado como “Necessita Melhorar”, apresentou um total de 6 participantes, ficando 28,57%. (TABELA 1)

TABELA 1 - CORRELAÇÃO ENTRE DOMÍNIO FÍSICO X TEMPO DE AMPUTAÇÃO

< 6 Meses 6 - 12 Meses >12 Meses Total %

Boa 1 1 2 4 19,05%

Necessita

Melhorar 1 2 3 6

28,57%

Regular 0 4 7 11 52,38%

Total Geral 2 7 12 21 100%

Fonte: Dados da Pesquisa

Na relação entre o domínio físico e o tempo de amputação, observamos que a classificação de qualidade de vida “Regular” e “Necessita Melhorar”, foram as que alcançaram maiores valores, com total das duas porcentagens de 80,95%

(n=17). Estes resultados demonstraram, que os pacientes com tempo de amputação maior, apresentaram diminuição da funcionalidade, aumento da sua dependência, necessitando de auxílio de cuidadores ou de pessoas que estão em seu meio, consequentemente afetando sua qualidade de vida.

A maioria dos entrevistados 57,14% (n=12) relataram que não praticavam atividade física alguma antes da amputação, seguido de 28,57% (n=6) que afirmaram praticar algum tipo de atividade física como caminhada e dança, e 14,29% (n=3) disseram que às vezes ainda praticavam algum tipo de atividade.

Com relação a alimentação antes da amputação, 47,62% (n=10) tinham episódios de uma boa alimentação, mas não se preocupavam exatamente com ela, já 38,10% (n=8) não tinham uma boa alimentação, principalmente os que cursaram com DM II, e uma menor porcentagem de 14,29% (n=3) tinham uma boa alimentação e tentavam frequentemente se alimentar de forma saudável.

Os participantes inclusos neste estudo deveriam ter uma pontuação de 1 a 5, de acordo com o questionário WHOQOL-BREF, em cada domínio no entanto, apenas um participante teve a pontuação máxima (5) no domínio 3 (relações

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9 sociais) e 4 (Meio ambiente), do mesmo paciente, e outro participante que obteve uma pontuação mínima, também estabelecida pelo domínio 3, que foi de 1,6, como mostra a tabela abaixo (TABELA 2).

TABELA 2 - RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO (DOMÍNIOS)

Fonte: Dados da pesquisa, 2018.

Analisando os domínios separadamente e estabelecendo uma média em cada, com a pontuação de cada um dos 21 indivíduos, obtivemos no primeiro domínio 3,29, no segundo domínio 3,80, que foi o que teve a média maior entre os quatro, no terceiro domínio 3,68 e o quarto domínio com 3,55. Mesmo com pontuações apresentando leve diferença, todos estavam dentro da classificação de qualidade de vida “Regular”.

Mas ao estabelecer a média dos domínios, separando por indivíduo, chegou-se aos seguinte resultados de acordo com a categorização do questionário: 19,05% (n=4) se enquadraram na classificação de qualidade de vida que “necessita melhorar”, 66,67% (n=14) entraram para a classificação de

Participantes Domínio 1 Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4

1 3 3 3,3 3,5

2 3,571 3 1,6 3,12

3 2,42 3 4,3 3,28

4 3,571 3,83 4,3 3,375

5 3 4 3,3 3,375

6 4,14 3,6 4,6 3,6

7 2,28 2,6 2 2,375

8 2,71 3,5 3,3 2,25

9 3,857 4,16 3,3 3,25

10 4,428 4,5 4,6 4,625

11 2,857 3,16 4 2,875

12 2 3,6 3 3,375

13 3,714 3,5 3 3,625

14 2,571 4,5 4,3 4,375

15 3,428 4 3,3 3,625

16 3,571 4,5 3,3 3,75

17 3,714 4,33 4 3,5

18 3,571 4,83 5 5

19 3,142 3,83 4,33 4,625

20 3,428 4,5 4 3,75

21 4,143 4 4,6 3,5

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10 qualidade de vida “regular”; e somente uma pequena porcentagem de 14,29%

(n=3), foram classificados como qualidade de vida “Boa”. Nenhum indivíduo alcançou um resultado satisfatório na junção dos valores dos domínios, que entrasse no valor classificado como qualidade de vida “muito boa”.

4. DISCUSSÃO

Analisando de forma sociodemográfica, as variáveis nesse estudo mostraram uma prevalência maior de amputados associados a indivíduos do sexo masculino, um total de 14 (66,67%), contra a metade deste valor para as mulheres, num total de 7 (33,33%). Estes dados são encontrados em outras pesquisas, como no estudo de Santos et al (2014), onde houve número maior de amputados em sujeitos masculinos. Sendo uma característica marcante da cidade de Maceió, pois tanto nesta Associação, quanto em outras que atendem pacientes amputados, os homens são o maior público atendido e isso remete ao fato de que, as mulheres são as que mais procuram atendimento médico, e se cuidam, e os homens ainda carregam o velho “costume” que só o público feminino é quem deve cuidar da saúde.

De acordo com a pesquisa de Guarino e colaboradores (2007), a etiologia vascular foi responsável por 62,8% das amputações; os traumas ocorreram em 28,2% dos casos; as infecções acometeram 6,4% dos pacientes e os tumores 1,3%. Na atual pesquisa o agente causador que mais levou os entrevistados a amputarem um membro inferior, foi o diabetes mellitus, seguido de traumas e outras causas.

Para Carvalho (2003), as amputações por doença vascular periférica atingem principalmente os pacientes de idade mais avançada, os quais estão mais susceptíveis a doenças degenerativas como a arteriosclerose. Dentre as neuropatias periféricas estão: diabetes mellitus, etilismo, hanseníase, poliomielite, espinha bífida e trauma medular. Tal afirmação, corrobora com os achados neste estudo, onde mostramos que as amputações atingiram mais os adultos (de 40 a 60 anos) e os idosos (acima de 60 anos), quais estão mais predispostos a doenças vasculares.

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11 Quanto às dores fantasma relatada pelos pacientes, foi observado que esse

“incômodo” não depende do tempo de amputação, recente ou não, a grande maioria ainda relata sentirem esse fenômeno. Os indivíduos relataram tais sensações como pontadas, queimação, câimbras e mesmo os que já utilizaram e/ou ainda fazem a utilização do enfaixamento elástico no membro residual, continuam a referi-la. Fato também confirmado por Carvalho (2003), quando afirmou que o enfaixamento é um dos recursos utilizados para redução da dor fantasma, por estabelecer sustentação, firmeza e estímulo sensorial ao coto.

Além do questionário utilizado nessa pesquisa, existem vários outros, que também avaliam a qualidade de vida em pacientes amputados e/ou saudáveis, podendo também utilizar escalas que colaboram para encontrar resultados mais fidedignos a pesquisa. Estas outras ferramentas podem ser associadas ao estudo sobre qualidade de vida, independência e funcionalidade, objetivando fortalecer o trabalho, mas precisam ser bem avaliadas para observar se realmente são eficazes para determinada pesquisa.

Chamlian e Melo (2008) por exemplo, fizeram uma pesquisa onde selecionaram 52 artigos, onde cada artigo utilizou um instrumento de avaliação diferente e chegaram à conclusão que, existem diversos instrumentos utilizados para avaliar a função em pacientes amputados, porém não há um considerado padrão-ouro e que alguns instrumentos, não específicos para medir função de amputados, são inapropriados para uso com este público.

No estudo de Santos et al (2014), foi avaliado o nível de atividade física com o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta, analisaram a capacidade funcional por meio do índice de Barthel e avaliaram também a qualidade de vida (QV), utilizando o mesmo instrumento desta pesquisa o WHOQOL-BREF, e verificou-se que 60,5% não se encaixavam entre os critérios médios estabelecidos pelo questionário, sendo assim caracterizados com uma qualidade de vida “ruim” e 39,5% foi avaliado como qualidade de vida boa.

Já neste trabalho a menor proporção de indivíduos foi enquadrado na categoria de qualidade de vida “Boa”, no total de 3 participantes, foram aqueles pacientes que ainda se preocupam em ter uma boa alimentação, praticar atividade física, ter boas relações sociais com familiares e amigos, procuram manter a mente ativa e o principal, que procuram a reabilitação para conseguir utilizar a prótese

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12 e serem independentes. Entretanto 4 participantes classificados em qualidade de vida que “precisa melhorar”, sendo aqueles que não se preocupam diretamente com a saúde e o bem-estar, mas 14 dos pesquisados foram avaliados como qualidade de vida “Regular” e ficam no intermédio entre os dois citados anteriormente.

5. CONCLUSÃO

Baseado nos resultados encontrados a partir deste estudo, com indivíduos amputados ao nível transfemoral, pode-se concluir que os mesmos apresentavam uma qualidade de vida regular, e estavam satisfeitos com a sua saúde, aceitam o seu corpo como é atualmente, estão satisfeitos com o apoio dos familiares e amigos, conseguem dormir bem e a maioria eram capazes de se locomover sozinhos, porém, relataram frequentes pensamentos negativos como mau-humor, depressão, desespero e ansiedade, além de serem muito carentes de lazer por falta de oportunidades.

Foi perceptível que ainda existem alguns pontos negativos, que de certa forma impedem a reinserção desses pacientes ao cotidiano e as suas atividades de vida diária, independentes quer seja nos aspectos físicos, sociais ou emocionais, onde indiretamente, impedem a reabilitação para o uso da prótese.

Reforça-se a importância e a necessidade de futuras pesquisas, com uma população maior, para que se tenha resultados mais específicos e fidedignos.

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14 World Health Organization Quality of Life Group. The World Health Organization Quality of Life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med. 1995;41(10):1403-9.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

O projeto de pesquisa foi apresentado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes e pela Plataforma Brasil.

(15)

15 Revista Interfaces Científicas – Saúde e Ambiente

SUBMISSÃO

Diretrizes para Autores

As normas de submissão são requisitos básicos para aceitação de trabalhos a serem publicados em qualquer uma das revistas desta plataforma. Os autores devem observar requisitos de estrutura, formatação, citações e referências.

Os originais devem estar em português, inglês ou espanhol, devem ser inéditos e destinar-se exclusivamente ao Portal de Periódicos da Sociedade de

Educação Tiradentes, não sendo permitida sua apresentação simultânea a outro periódico, tanto no que se refere ao texto, como figuras ou tabelas, quer na íntegra ou parcialmente, excetuando-se resumos ou relatórios preliminares publicados em Anais de Reuniões Científicas.

Submissão de artigos online

Os artigos devem ser submetidos, exclusivamente de forma eletrônica através do Portal de Periódicos da Sociedade de Educação Tiradentes. Disponível em:

http://periodicos.set.edu.br/index.php

Artigos enviados por e-mail não serão considerados

Todos os direitos editoriais são reservados para as publicações do Portal de Periódicos SET, nenhuma parte das publicações pode ser reproduzida, estocada por qualquer sistema ou transmitida por quaisquer meios ou formas existentes ou que venham a ser criados, sem prévia permissão por escrito da Comissão Editorial, ou sem constar o crédito de referência, de acordo com as leis de direitos autorais vigentes no Brasil.

Nas pesquisas envolvendo seres humanos, os autores deverão enviar uma cópia de aprovação emitida pelo Comitê de Ética, reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), segundo as normas da Resolução do Conselho Nacional de Saúde - CNS 196/96 ou órgão equivalente no país de origem da pesquisa.

Categorias de manuscritos aceitos:

Artigo original: trabalho de pesquisa com resultados inéditos e que agreguem valor à publicação. Limitado com no mínimo oito páginas e no máximo 15 páginas. Sua estrutura deve conter:

Introdução: deve ser breve, definir o problema estudado, destacando a sua importância e as lacunas do conhecimento. NBR 6022:2003

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16

Método: os métodos empregados, a população estudada, a fonte de dados e os critérios de seleção devem ser descritos de forma objetiva e completa.

Inserir o número do protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e informar que a pesquisa foi conduzida de acordo com os padrões éticos exigidos.

Resultados: devem ser apresentados de forma clara e objetiva, descrevendo somente os dados encontrados sem interpretações ou comentários, podendo para maior facilidade de compreensão serem

acompanhados por tabelas, quadros e figuras. O texto deve complementar e não repetir o que está descrito nas ilustrações.

Discussão: deve restringir-se aos dados obtidos e aos resultados

alcançados, enfatizando os novos e importantes aspectos observados no estudo e discutindo as concordâncias e divergências com outras pesquisas já publicadas.

Conclusão: deve corresponder aos objetivos ou hipóteses do estudo, fundamentada nos resultados e discussão, coerente com o título, proposição e método.

Estudo teórico: análise de estudos teóricos, levando ao questionamento de modelos existentes e à elaboração de hipóteses para futuras pesquisas.

Limitado a 15 páginas. Cerca de no máximo 36.000 caracteres com espaço.

Forma e preparação de manuscritos

Os textos enviados em Língua Portuguesa devem estar escritos conforme o Novo Acordo Ortográfico que passou a vigorar em janeiro de 2009. Tamanho A4, com espaço entrelinhas de 1,5cm, fonte arial, tamanho 12, e as margens:

superior e esquerda 3cm, margens inferior e direita 2cm. O arquivo da submissão deve estar no formato Microsoft Word.

Página de identificação: deve conter o título do artigo(máximo de 16

palavras) em português, inglês e espanhol, sem abreviaturas e siglas; nome(s) do(s) autor(es), indicando no rodapé da página a função que exerce(m), a instituição a qual pertence(m), títulos e formação profissional, endereço (cidade, estado e país) para troca de correspondência, incluindo e-mail, de preferência institucional, e telefone. Se o artigo for baseado em tese ou dissertação, indicar o título, o nome da instituição e o ano de defesa.

Citações NBR 10520:2002 - Sistema autor-data – Neste sistema, a indicação da fonte é feita: a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses;

Notas de rodapé – deverão ser evitadas e usadas quando extremamente necessárias. Deverão ser indicados por ordem numérica;

Depoimentos - frases ou parágrafos ditos pelos sujeitos da pesquisa deverão seguir a mesma regra de citações, quanto a aspas e recuo (4 cm além das margens), utilizando o sistema autor data;

Ilustrações - as tabelas, quadros e figuras devem ter um título breve, serem numeradas consecutivamente com algarismos arábicos na ordem

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17 em que forem inseridas no texto, sendo limitadas a cinco no conjunto.

Exceto tabelas e quadros, todas as ilustrações devem ser designadas como figuras. As tabelas devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito longas, não utilizar traços internos horizontais ou verticais, estas devem seguir os procedimentos do IBGE. As notas

explicativas devem ser colocadas no rodapé das tabelas e não no cabeçalho ou título. Quando a tabela ou figura forem extraídas de outro trabalho, a fonte original deve ser mencionada. Devem estar em resolução de 300 dpi, colorida, em formato digital (jpg) e deverão ser postadas no portal da revista como documento complementar. Ver: estrutura e normas;

Tabelas - em resolução superior a 300 dpi, colorida, em formato digital (jpg) e deverão ser postadas no portal da revista como documento

complementar. Ver:estrutura e normas;

Figuras (fotos, desenhos, gráficos etc) - serão publicadas sem identificação dos sujeitos, a menos que acompanhadas de permissão por escrito de divulgação para fins científicos. As figuras não devem repetir dados já descritos em tabelas. Devem estar em resolução de 300 dpi, colorida, em formato digital (jpg) e deverão ser postadas no portal da revista como documento complementar. Ver: estrutura e normas;

Apêndices e anexos - devem ser evitados.

Agradecimentos - contribuições de pessoas que prestaram colaboração intelectual ao trabalho como assessoria científica, revisão crítica da pesquisa, coleta de dados entre outras, mas que não preencham os

requisitos para participar de autoria, devem constar dos "Agradecimentos", no final do trabalho, desde que haja permissão expressa dos nomeados.

Também poderão ser mencionadas, as instituições que deram apoio, assistência técnica e outros auxílios.

Errata: após a publicação do artigo, se os autores identificarem a necessidade de errada, deverão enviá-la ao Editor da revista, por email.

Resumo: deve ser apresentado em português (resumo), inglês (abstract) e espanhol (resumen), com até 250 palavras, explicitando o objetivo da pesquisa, método, resultados e conclusões, com base na Norma NBR 6028.

Palavras-chave: devem ser indicados de três a seis palavras-chave que permitam identificar o assunto do trabalho, acompanhando o idioma dos

resumos: português (Descritores), inglês (Descriptors), espanhol (Descriptores) e Francês (Mots- Clés), extraídos dos vocabulários adotados. No caso dos Descritores em Ciências da Saúde, utilizar o DeCS(Descritores em Ciências da Saúde), elaborado pela BIREME e/ou (MeSH) Medical Subject Headings, elaborado pela NLM (National Library of Medicine).

Referências: As referências dos documentos impressos e eletrônicos devem ser normalizadas de acordo com as Normas da ABNT 6023/2002 e para área de saúde. Recomenda-se que o número de referências não ultrapasse a 20.

Sugere-se incluir aquelas estritamente pertinentes à problemática abordada e

(18)

18 evitar a inclusão de número excessivo de referências numa mesma citação. A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores.

NORMAS ABNT

ABNT. NBR 6022: informação e documentação – artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR 6023: informação e documentação (referências – Elaboração) ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990.

ABNT. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.(informações pré-textuais, informações textuais e informações pós-textuais)

ABNT. NBR 10520: informações e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em

"Comentários ao editor".

2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word.

3. URLs para as referências foram informadas quando possível.

4. Os textos enviados em Língua Portuguesa devem estar escritos conforme o Novo Acordo Ortográfico que passou a vigorar em janeiro de 2009.

Tamanho A4, com espaço entrelinhas de 1,5cm, fonte arial, tamanho 12, e as margens: superior e esquerda 3cm, margens inferior e direita 2cm.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.:

artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

Declaração de Direito Autoral

Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a

democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.

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19 Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

ISSN: 2316-3798

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