Fixação
1) Leia o texto e responda.
Em 1776, a população de Minas Gerais, excluindo os índios, superava as 300 000 almas — o que repre-sentava 20% da população total da América portuguesa e o maior aglomerado de toda a colônia. Mais de 50% da população era negra... O resto compunha-se, em porcentagens aproximadamente iguais, de brancos, mulatos e outros mestiços de combinações raciais inteiramente americanas. Era grande a desproporção entre homens e mulheres e, no interior de vários grupos raciais, só as mulatas eram mais que os mulatos.
(MAXWLL, Kenneth e SILVA, Maria Beatriz N. da. O Império
luso-brasileiro [1750-1822].)
a) Explique a concentração populacional em Minas e o elevado percentual da população de origem africana.
b) Exemplifique o que os autores afirmam ser “mestiços e combinações raciais inteiramente americanas”.
Fixação
2) (FUVEST)
Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem acontece a Inconfidência.
(MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência)
Explique:
a) Por que a Inconfidência, acima evocada, não obteve êxito.
Fixação
1) Leia o texto e responda.
Em 1776, a população de Minas Gerais, excluindo os índios, superava as 300 000 almas — o que repre-sentava 20% da população total da América portuguesa e o maior aglomerado de toda a colônia. Mais de 50% da população era negra... O resto compunha-se, em porcentagens aproximadamente iguais, de brancos, mulatos e outros mestiços de combinações raciais inteiramente americanas. Era grande a desproporção entre homens e mulheres e, no interior de vários grupos raciais, só as mulatas eram mais que os mulatos.
(MAXWLL, Kenneth e SILVA, Maria Beatriz N. da. O Império
luso-brasileiro [1750-1822].)
a) Explique a concentração populacional em Minas e o elevado percentual da população de origem africana.
b) Exemplifique o que os autores afirmam ser “mestiços e combinações raciais inteiramente americanas”.
Fixação
2) (FUVEST)
Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem acontece a Inconfidência.
(MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência)
Explique:
a) Por que a Inconfidência, acima evocada, não obteve êxito.
Fixação
3) (PUC)
As ordens já são mandadas, já se apressam os meirinhos. Entram por salas e alcovas, relatam roupas e livros: (...)
Compêndios e dicionários, e tratados eruditos
sobre povos, sobre reinos, sobre invenções e Concílios(...) E as sugestões perigosas da França e Estados Unidos, Mably, Voltaire e outros tantos, que são todos libertinos(...)
(MEIRELES, Cecília. Romance XLVII ou Dos sequestros.
Romanceiro da Inconfidência)
A respeito da caracterização dos inconfi-dentes, tema presente em todo o Romanceiro, considere o texto adiante.
A análise da extração social dos revolu-cionários indica, claramente, que em Minas a
inquietação está lastreada pela prosperidade (de lavras, terras de lavoura, de gado e de escravos): a revolução é intentada por homens de posse.
(MOTA, Carlos Guilherme. A ideia da revolução no Brasil
[1789-1801]. São Paulo: Cortez, 1989, p. 115)
A medida da Coroa que incidiu sobre essas posses e acirrou os desejos de rompimento com a metrópole foi a:
a) resolução da rainha, D. Maria I, de proibir a agricultura de subsistência na região de Minas Gerais;
b) ameaça da Derrama, cobrança de 100 ar-robas de ouro anuais a todos os habitantes, de forma indiscriminada;
c) nomeação de Contratadores, encarrega-dos de cobrar toencarrega-dos os tributos destinaencarrega-dos à metrópole;
d) oficialização do Quinto, imposto que incidia sobre a produção mineradora, da qual 20% destinava-se a Portugal;
e) instituição da Devassa, apuração dos pro-prietários suspeitos de conspirarem contra a Coroa.
Fixação
4) (UFMG) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier:
(...) se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.
( A u t o s d e D e v a s s a d a I n c o n f i d ê n c i a M i n e i r a . 2 . e d . B r a s í l i a : C â m a r a d o s D e p u t a d o s ; B e l o H o r i z o n t e : I m p r e n s a O f i c i a l d e M i n a s G e r a i s , 1 9 8 0 . v. 5 , p . 11 7 . )
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789
a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois difi-cultava sua circulação;
b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas;
c) defendiam o livre comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente;
Fixação
4) (UFMG) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier:
(...) se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.
( A u t o s d e D e v a s s a d a I n c o n f i d ê n c i a M i n e i r a . 2 . e d . B r a s í l i a : C â m a r a d o s D e p u t a d o s ; B e l o H o r i z o n t e : I m p r e n s a O f i c i a l d e M i n a s G e r a i s , 1 9 8 0 . v. 5 , p . 11 7 . )
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789
a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois difi-cultava sua circulação;
b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas;
c) defendiam o livre comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente;
Proposto
1) (UNICAMP)
A execução de Tiradentes teve um sentido bem mais amplo que o de um enforcamento. Tratava-se de uma punição exemplar: esquartejar, exibir o corpo nos locais onde os “crimes” foram praticados, salgar terrenos e demolir casas faziam parte do esforço de apagar a memória do “criminoso” e reavivar a memória da punição de seus crimes. Por estas práticas, afirmava-se o poder do soberano e incutia-se temor em seus súditos.
(Adaptado da série Registros, No 15, DPH, 1992) a) Por que as reivindicações dos participantes da Conjuração Mineira foram consideradas “crimes”, em 1789?
Proposto
1) (UNICAMP)
A execução de Tiradentes teve um sentido bem mais amplo que o de um enforcamento. Tratava-se de uma punição exemplar: esquartejar, exibir o corpo nos locais onde os “crimes” foram praticados, salgar terrenos e demolir casas faziam parte do esforço de apagar a memória do “criminoso” e reavivar a memória da punição de seus crimes. Por estas práticas, afirmava-se o poder do soberano e incutia-se temor em seus súditos.
(Adaptado da série Registros, No 15, DPH, 1992) a) Por que as reivindicações dos participantes da Conjuração Mineira foram consideradas “crimes”, em 1789?
b) O que quer dizer castigo exemplar?
Proposto
2) (FUVEST) A Inconfidência Mineira foi um episódio marcado:
a) pela influência dos acontecimentos de julho de 1789, a tomada da Bastilha; b) pela atitude antiescravista, consensual entre seus participantes;
c) pelo intuito de acabar com o predomínio da Companhia de Comércio do Brasil; d) pela insatisfação ante a cobrança do imposto sobre bateias;