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Representações sociais do entre estudantes secundaristas de três escolas de João Pessoa

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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO ENRIQUECIMENTO ENTRE ESTUDANTES SECUNDARIST AS DE TRÊS

ESCOLAS DE JOÃO PESSOA

Edson A. de Souza Filho *

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

RESUMO

O objetivo deste trabalho loi comparar três grupos de estudantes se-cundaristas quanto ao modo de explicar o enriquecimento. Foram estu-dados 316 Ss de três escolas de João Pessoa; dos quais 98 pertenciam a uma escola pública noturna (1),121 a uma escola particular noturna (2) e 97 a uma escola particular diurna (3); sendo que os Ss de 1 e 2 traba-lhavam e estudavam e os de 3 apenas estudavam. Por meio de entrevis-tas sobre os temas riqueza e pobreza, loram identilicados nove

fatores-expllcadores de "enriquecimento", os quais loram aplicados às mesrnas

populações em escalas de importância. Os Ss de 3 hierarquizaram os latores explicadores na seguinte ordern decrescente de importância: Ins-trumento (I), Ação Coletiva (AC), Desvio Econômico (DA), Mudança (M), Natureza (N), Ação Individual (AI), Sociabilidade (S), Conlorrnisrno (C) e Providência (P); enquanto que para as escolas 1 e 2 obtivemos: C, S, P, N, AI, M, I, DA, e AC. Os resultados loram discutidos em terrnos de ocu-pação dos grupos na estrutura social, bem como dos modos de inserção dos rnesmos grupos na dinâmica psicossocial da sociedade brasileira contemporânea.

SOCIAL REPRESENTATIONS OF ENRICHMENT AMONG

SECONDARY STUDENTS IN THREE SCHOOLS OF JOÃO PESSOA

ABSTRACT

The object 01 this study was 10 compare three groups 01secondary sludents on lhe way 01explaining enrichment. 316 Ss belonguing 10Ihree schools 01João Pessoa had been studied; which 98 were Irom a noctur-ne public school (1), 121 Irom a privale nocturn school (2) and 97 lrorn a privare day school (3). The Ss 01 1 e 2 had a job and Ihose 013 only was

studying. Through inlerviews aboul weallh and poverty, nine

explai-ning-Iactors 10 enrichrnenl had been idenlifyed, which had been applyed 10 lhe same population in scales 01 importance. The Ss 013 had put the explininq tactors on the lollowing order 01decreasing importance: lnstru-rnenl (I), Collective Aclion (CA), Anomic Devialion (AO), Change (C), Nature (N), Individual Action (IA), Sociability 9S), Conlorrnity (Co) and Providence (P); as ror lhe 1 and 2 shcools we had got Co, S, P, N, IA, C, I, AO anc CA. These results had been discurssed Irom the viewpoinl 01 lhe occupalion 01lhe groups on lhe social struclure and lrom the way 01 insertion 01lhe same groups on lhe psychosocial dynamic 01the contem-porary Brazllian society.

Bolsista do CNPq, professor adjunto da UNB, Inslituto de Psicologia, Departarnento de Psicologia Social e do Trabalho.

Rev. de Psicologia, Fortaleza, V.7 (1/2), V.8 (1/2): p. 43 - p. 51, Jan.lDez., 1989/90

(2)

1 - INTRODUÇÃO

Recentemente, alguns autores têm apontado a necessidade de estudar

expli-cações a respeito de eventos sociais como produtos sociais, similares às normas

e metas sociais (Deschamps,

HGFEDCBA

1 9 8 3 1 , Hewstone e Jaspars, 1 9 8 42). Trata-se de

re-tomar, no âmbito da Psicologia Social, a importância de grupos e sociedades com

suas respectivas dinâmicas e estruturas formadoras de regras, conhecimentos e

comportamentos sociais.

O modelo teórico proposto por Moscovici ( 1 9 6 1 / 1 9 7 63) para estudar

represen-tações sociais procurou reconsiderar, justamente, o papel de categorias

simbóli-cas para a formação e estabilização de laços sociais. Assim, ao interagir

espontâ-neamente para tratar de algum objeto, real ou imaginário, o sujeito tenderia a

recriá-1 0 , segundo sua ótica grupal e cultural. Essa atividade, simultâneamente simbólica

e social, seria exercida, primordialmente, para instaurar ordem nas relações entre

o sujeito e o mundo; por um lado para orientar-se e apropriar-se do mesmo e, de

outro, para prover o grupo de um código de comunicação e intervenção próprios.

Tal formulação atribui autonomia relativa ao sujeito, já que ele sempre terá que se defrontar, em sociedades mais ou menos complexas, não apenas com outras pro-duções simbólicas, mas, também, com outras dimensões da realidade que se

tor-naram "objetivas". A autonomia depende, inclusive, de seu grau de organização

social e de sua capacidade de produção cultural e econômica (Galbraith, 1 9 7 93) .

No caso espedfico do evento social "enriquecimento",

de

relevância para a

constituição de sociedades modernas e capitalistas, é aí considerado uma meta

altamente valorizada, embora realmente inalcançável para algumas categorias

so-ciais, senão para alguns indivíduos que delas fazem parte. Isso se torna mais

evi-dente em sociedades com estratificação social rígida, com dificil mobilidade social,

o que pode tornar "adequadas" estratégias de ação mágicas, lotéricas ou

provi-denciais. De modo geral, para o sistema capitalista, o enriquecimento é uma meta

importante para que possam ser aceitas outras estratégias, segundo a posição

ocupada na estrutura social, tais como o conformismo, instrução escolar e ação

individual, em detrimento de ação coletiva, mudança e desvio anômico (Merton,

1 9 7 84) . Contudo, em cada formação social particular, observamos o aparecimento

de uma maior freqüência de algumas dessas estratégias. Assim, a história recente

do Brasil tem registrado um crescimento aparentemente grande de criminalidade

em suas várias formas, o que tem incomodado a vários setores da sociedade.

Além disso, a crescente difusão em nosso meio de mensagens e doutrinas que

propõem normas de ação coletiva, tais como greve, socialismo, têm alterado o

pe-so relativo de outras estratégias pré-existentes no cenário social, que enfatizam

outros aspectos da ação. De todo jeito, cada grupo tem mais probabilidade de dar

uma contribuição própria ao bom funcionamento do sistema, alguns setores

contri-buindo com seu esforço físico, outros com sua capacidade intelectual; o que supõe

representações e estratégias de ação distintas. Portanto, a noção de estratégia

psicossocial foi adotada neste estudo para ressaltar sobretudo três aspectos da

ação social.

1) seu aspecto prático, de ação visando metas sociais;

2) seu aspecto social, de ser determinada por relação de produção e dinâmicas intra e inter-grupos; e,

R e v . d e P s i c o l o g i a , F o r t a l e z a , V . 7 ( 1 / 2 ) , V . 8 ( 1 / 2 ) : p . 4 3 - p . 5 1 , J a n . l D e z . , 1 9 8 9 / 9 0

3) seu aspecto simbólico, ao ser elaborada e mediada em formas de sistemas

de categorias de representações sociais (imagens e símbolos).

Para o caso da sociedade brasileira, praticamente não existe registro de estudo

de representações sociais sobre o enriquecimento ou a pobreza. Em estudo

expl~-ratório que realizamos junto a adolescentes e adultos de três segmentos sociais

em João Pessoa, pudemos rastrear explicações utilizadas para dar conta dos

eventos enriquecimento e pobreza, as quais se organizaram em torno de nove

te-mas principais: Ação Individual (AI) (aprimoramento individual, cuidar de si, querer

subir na vida, competição); Instrumento (I) (persistência, organização, esforço);

Conformismo (C) (honestidade, respeito às leis, prestigio, ouvir os outros);

Socia-bilidade (S), favor de outros, gentileza, bom humor, simpatia); Providência (P) (sor-te, herança, ajuda de Deus, loteria); Natureza (N) (saúde, força físi~a, beleza,

Inte-ligência); Mudança (M) (desobediência, romper com o passado, ímciativa,

cnativi-dade); Ação Coletiva (AC) (luta política, ação sindical, protesto organizado, fazer greve); Desvio Anômico (DA) (roubo, corrupção, explorar, malandragem).

A fim de obter informações mais seguras no plano empírico, decidimos elaborar

um instrumento que contivesse as explicações acima expostas e submetê-Io a

contingentes maiores das populações previamente investigadas. (V. Questionário).

2 - MÉTODO

2 . 1 . SUJEITOS

Foram observados 3 1 6 sujeitos de três grupos, segundo o pertencimento a três

escolas secundárias de João Pessoa, dos quais 9 8 pertenciam a uma escola

pú-blica noturna ( 1 ) , 1 2 1 a uma escola particular noturna ( 2 ) e9 7 a uma escola

parti-cular diurna (3), sendo que os sujeitos das escolas 1 e 2 trabalhavam e estudavam

e os da escola 3 apenas estudavam. 1 6 3 sujeitos eram de sexo masculino e 1 5 3

de sexo feminino. Além disso, os sujeitos da escola 1 trabalhavam em profissões

administrativas, enquanto os da escola 2 exerciam ocupações domésticas.

2 . 2 . PROCEDIMENTO

Os estudantes foram solicitados a responder a um questionáro aplicado em

sala de aula, coletivamente. O instrumento compôs-se de 4 5 itens-fatores, em

re-lação aos quais os sujeitos deveriam indicar o grau de importância para o enrique-cimento em geral, através de escalas de cinco pontos.

QUESTIONÁRIO

SEXO: IDADE: _

[STADO CIVIL:

RELlGIÃO:---PARTIDO POLíTICO QUE PREFERE: _

RENDA FAMILlAR:

(3)

_ Os fatores abaixo podem facilitar o enriquecimento. Indique em que grau eles AÇÃO SINDICAL

-sao Importantes, fazendo um circulo em torno do ponto da escala correspondente 2 3

HGFEDCBA

4 5

que vai de "nada importante" a "muito importante". ' - APRIMORAMENTO

INDIVIDUAL-Atenção, na escala "nada importante" - INTELIGÊNCIA

-2 3 4 5

= 1

"pouco importante" =2

- PERSISTÊNCIA

-2 3 4 5

"mais ou menos importante" =3

"importante" =4 2 3 4 5

"muito importante" =5 AJUDA DE DEUS

-2 3 4 5

OUVIR AOS OUTROS

-- DESOBEDIÊNCIA

-2 3 4 5

-SAÚDE-2 3 4 5 2 3 4 5

- ESFORÇO- - APRENDER COM QUEM VENCEU

-2 3 4 5 2 3 4 5

- SORTE- - EXPLORAR ALGUÉM

-2 3 4 5 2 3 4 5

- SIMPATIA- FAZER GREVE

-2 3 4 5 2 3 4

5

-CORAGEM- CUIDAR DE SI

-2 3 4 5 2 3 4

5

- HONESTIDADE - FORÇA FíSICA

-2 3 4 5 2 3 4 5

-ROUBO- -IDÉIAS

-2 3 4 5 2 3 4 5

- LUTA POLíTICA - -

LOTERIA-2 3 4 5 2 3 4 5

- POUPANÇA - BOM

HUMOR-2 3 4 5

- BELEZA- - ROMPER COM O

PASS.t\DO-2 3 4 5 2 3 4 5

- INSTRUÇÃO - -

PRESTíGIO-2 3 4 5 2 3 4 5

-HERANÇA- -

LEALDADE-2 3 4 5 2 3 4 5

- FAVOR DE OUTROS- - IR PARA UMA ILHA

DESERTA-2 3 4 5

2 3 4 5

- CRIATIVIDADE- - NOVAS

LEIS-2 3 4 5 2 3 4

5

- RESPEITO AS LEIS - QUERER SUBIR NA VIDA

-2 3 4 5

2 3 4 5

- CORRUPÇÃO- -

TALENTO-2 3 4 5

2 3 4 5

Rev. de Psicologia, Fortaleza, V.7 (1/2), V.8 (1/2): p, 43 - p. 51, Jan./Dez., 1989/90 Rev. de Psicologia, Fortaleza, V.7 (1/2), V.8 (112): p. 43 - p, 51, Jan.lDez., 1989/90

(4)

Em termos de ordem de importância atribuída pelos três grupos aos diferentes tipos de explicação para o enriquecimento, os resultados podem ser apreciados no quadro abaixo:

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a

(1) C N P AI S M I AC DA

(2) S P C N AI M DA I AC

(3) I AC DA M N AI S C P

Ouadro I - Ordem de importância atribulda por estudantes de três

estabeleci-mentos de ensino em relação a nove estratégias para o enriquecimento, segundo a

média de escores de cada grupo.

Se nos ativermos apenas às diferenças simultâneas entre os grupos, três tipos

de explicação apresentaram alguma significância estatísitca (teste Mann-Whitney),

como se segue: Natureza (1 > 2 > 3) (p < 0062); Conformismo (2) 1 > 3)

(p

HGFEDCBA

< 007) e Desvio Anômico (2 > 1 > 3) (p< 044). Contudo, notamos que as

maiores diferenças apareceram entre o grupo 3 e os demais, que apresentaram

mais semelhanças entre si. Assim, o grupo 3 atribuiu mais importância aos fatores

Instrumento, Ação Coletiva, Desvio Anêmico, Mudança, Natureza, Ação Individual, Sociabilidade, Conformismo e Providência; enquanto os grupos 1 e 2 consideraram

I

R e v . d e P s i c o l o g i a , F o r t a l e z a , V . 7(1/2), V . 8(1/2): p . 4 3 - p . 5 1 , J a n . l D e z . , 1989/90

como mais importantes os fatores Natureza, Providência, Ação Individual, e assim por diante.

2.4. DISCUSSÃO

A partir dos resultados que obtivemos, podemos afirmar que o instrumento

ela-borado e aplicado mostrou-se mais adequado para observar diferenças entre

con-tigentes de classe média e classes populares do que entre os segmentos dessas últimas.

Entre os resultados, há algumas confirmações, surpresas e alguns achados

que precisam ser melhor compreendidos. Assim, o fato de que jovens de classe

média, que não trabalhavam e apenas estudavam de dia em escola particular,

te-nham atribuido maior importância a Instrumento, como estratégia principal pra

chegar ao "enriquecimento", confirmaria crença em mobilidade social através de

aquisição de métodos de trabalho via instrução escolar e técnica. Contudo, o

mesmo contingente à época, atribuiu grande importância a três fatores que não

eram esperados, ou seja, Ação Coletiva, Desvio Anômico e Mudança (em

segundo, terceiro e quatro lugares, respectivamente). Segundo Tajfel (1978)5, a

crença em mobilidade social seria inversamente proporcional à crença em Ação

Coletiva - e tal proposição parece ter apoio ernpfrico sólido. Aliás, esse mesmo

contigente atribuiu à Ação Individual uma importância bem menor, figurando em

sexto lugar entre os fatores investigados; o que é coerente com as recentes

mobi-lizações ocorridas entre esses jovens em todo país, ameaçados em seu projeto de

estudos em escolas secundárias privadas, que Ihes favorece o acesso às

univer-sidades. Portanto, é possfvel que tal resultado seja apenas conjuntural; uma vez superado o problema que hoje vivenciam, dar-se-ia lugar a outras formas de

es-truturação de representações. Nesse sentido, consideramos que o item Mudança

seja considerado importante mais duradouramente para esse segmento que, por

estar mais em contato com informações novas, pode adotar mais facilmente

ino-vações; embora alguns autores tenham precisado que isso seria mais ditrcil de

ocorrer quando se trata de propostas de transformações que ameacem o status

quo político-econômico (Bourdieu, 1972)6.

Em relação aos demais grupos, encontramos resultados mais semelhantes

en-tre si, mas também algumas diferenças. Assim, o grupo 1, que ocupava postos em

escritórios e bancos, deu maior ênfase em Conformismo, no sentido de seguir

regras sociais mais gerais; enquanto o grupo 2, que trabalhava em serviços

do-mésticos, atribuiu mais importância à Sociabilidade, que é, pelo conteúdo, um

conformismo ao nível inter-pessoal. Ambos, grupos 1e 2 atribuíram pouca

impor-tância à Ação Coletiva, Instrumento, Desvio Anômico (que estariam, em

ter-mos de significado, no pólo oposto a Conformismo e Sociabilidade) e

Mudan-ça. Os grupos 1 e 2 atribuíram, também, maior importância que o grupo 3 à

Natu-reza e Providência, que corresponderia ao papel secundário que os dois

primei-ros grupos então desempenhavam nos processos de mudança da sociedade, em

termos tecnológicos, culturais e políticos e que corresponderia, também, a

ocupa-ção menor de suas faculdades intelectuais, do que àquele exercido pelo grupo 3.

(5)

3. CONCLUSÕES

Mediante observação sistemática que realizamos, podemos afirmar que existe

alguma correspondência entre as estratégias para o enriquecimento em que os

di-ferentes grupos acreditam e a sua ocupação principal na estrutura

sócio-económi-ca da sociedade. Por outro lado, pensamos que a ausência de perspectivas de

mudança social através de movimentos sociais no Nordeste,

HGFEDCBA

à época da pesquisa

tendeu a favorecer, entre os trabalhadores, estratégias conformistas, em

detri-mento de outras. Contudo, o mesmo não foi observado entre os estudantes de

classe média, que identificaram enriquecimento a corrupção ou roubo, e

acredita-vam, então, em possibilidade de ação a partir de movimentos coletivos. Além

dis-so, as representações observadas indicaram necessidade de uma melhor

ade-quação da educação oferecida a trabalhadores, que aparece não suscitar entre

estes interesse por instrução nem por outras formas de ação, diferentes de

Con-formismo e espera de Providência. Nesse sentido, outros estudos precisam ser

empreendidos para detectar particularidades entre os vários trabalhadores quanto

a representações sociais do enriquecimento e outros temas conexos.

4 - REFERÊNCIAS

1. DESCHAMPS, J.C. Social attribution- In: JASPARS, J. Fincham, F. M.

Hewsto-ne (eds.) ATTRIBUTION THEORY AND RESEARCH - CONCEPTUAL

DEVE-LOPMENT AND SOCIAL DIMENSION. Londres: Academic Press, ( 1 9 8 3 ) .

2. HEWSTONE, M, JASPARS, J. - Social dimensions 01 attribution. In: Tajfel, H.

(ed.) THE SOCIAL DIMENSION, Vol. 2. Cambridge University Press,

( 1 9 8 4 ) .

3. MOSCOVICI,S LA PSYCHANALYSE, SON IMAGE ET SON PUBLIC, P.U.F.,

Paris 1 9 6 1 / 1 9 7 6 .

4. GALB8AITH, J. K. A NATUREZA DA POBREZA DAS MASSAS. Zahar, Rio de

Janeiro: Zahar 1 9 7 9 .

5. MERTON, R.K. Structure sociale et anomie - In: A. Levy (Org.) PSYCHOLOGIE

SOCIALE, TEXTES FONDAMENTAUX ANGLAIS ET AMÉRICAINS, Dunod,

Paris Dunod: 1 9 7 8 .

6. TAJFEL, H. DIFFERENTIATION BETWEEN SOCIAL GROUPS. Londres:

Aca-demic Press, Londres, 1 9 7 8 .

7. BOURDIEU, P. A opinião pública não existe. In: Thiollent, M. (Org.) CRiTICA

METODOLÓGICA, INVESTIGAÇÃO SOCIAL E ENOUETE OPERÁRIA. Folis,

São Paulo, POlis, 1 9 8 1 .

Rev. de Psicologia, Fortaleza, V.7 (1/2), V.8 (1/2): p. 43 - p, 51, Jan.lDez., 1989/90

AGRADECIMENTOS

8CH-PER/ODIC08

o

autor agradece a colaboração de Marta Helena Lones Burity, por ter

partici-pado da coleta de dados utilizados neste trabalho, ao Centro de Computa-ção da Universidade de Brasnia e ao CNPq, por ter apoiado financeira-mente a realização da pesquisa.

l lev, de Psicologia, Fortaleza, V.7(1/2), V.S (1/2): p. 43 - p, 51, Jan.lDez., 1989/90

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