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CONTABILIDADE GERENCIAL: O USO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO MUNICIPIO DE IBICUITINGA/CE

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Renata de Oliveira Pinto Eva Valeria Maia Lameu Francisco Mateus Cavalcante Lima Felipe da Silva de Menezes Bruno da Silva de Menezes Sandra Maria dos Santos Bárbara Sampaio de Menezes

Enviado em: 08/04/2018 Aceito em: 21/05/2018 Publicado em: 17/12/2018 DOI: 10.25190/rec.v7i2.2147

CONTABILIDADE GERENCIAL: O USO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO MUNICIPIO DE IBICUITINGA/CE

RESUMO

Este artigo trata sobre o uso da contabilidade gerencial nas micro e pequenas empresas. O assunto abordado está voltado para a contabilidade como auxílio à gestão, uma vez que se trata de uma ferramenta eficiente na geração de informações concisas que trabalham como aporte para a tomada de decisões nas organizações. O objetivo desta pesquisa é analisar a utilização da contabilidade gerencial nas micro e pequenas empresas e a percepção dos gestores acerca dessa utilização, através dos objetivos específicos que são: i) identificar o perfil dos gestores das micro e pequenas empresas de Ibicuitinga/CE; ii) analisar a percepção dos gestores sobre a importância da contabilidade gerencial para uma empresa; e iii) identificar a eficácia nos processos e na tomada de decisão nas empresas onde a contabilidade gerencial é utilizada. Como procedimentos metodológicos, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com apoio em uma pesquisa de campo. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário com os gestores das empresas elencadas. A análise de dados foi realizada através da criação e análise objetiva dos dados quantitativos através do software Fortes AG Pesquisa. Os resultados encontrados mostram que a grande maioria dos gestores utilizam a contabilidade como um processo obrigatório, e não se utilizam das demonstrações que poderiam vir a auxiliá-los a tomar decisões mais direcionadas, e a impulsionar o crescimento da empresa.

PALAVRAS-CHAVE: Informações Contábeis. Gestão. Controle.

MANAGEMENT ACCOUNTING: THE USE OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES IN THE MUNICIPALITY OF IBICUITINGA/CE

ABSTRACT

This article discusses the use of managerial accounting in micro and small companies. The subject is addressed to accounting as an aid to management, since it is an efficient tool in the generation of concise information that contributes to decision making in organizations. The objective of this research is to analyze the use of managerial accounting in micro and small companies and the managers' perception about this use, through the specific objectives that are: i) to identify the profile of managers of micro and small companies in Ibicuitinga- Ce; ii) analyze the managers' perception of the importance of managerial accounting for a company; and iii) to identify the effectiveness in the processes and in the decision making in the companies where the managerial accounting is used. As methodological procedures, a qualitative research was carried out with support in a field research. The data collection was performed through the application of a questionnaire with the managers of the listed companies. The data analysis was performed through the creation and objective analysis of the quantitative data through the software Fortes AG Pesquisa. The results show that the vast majority of managers use accounting as a mandatory process, and they do not use statements that could help them make more informed decisions and boost the company’s growth.

KEYWORDS: Accounting Information. Management. Control.

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1 INTRODUÇÃO

O cenário econômico atual exibe um contexto no qual as micro e pequenas empresas têm grande importância em um âmbito nacional, uma vez que esses negócios são responsáveis por grande parcela de geração de empregos do país, bem como por uma movimentação econômica expressiva, atuação assídua em atividades comerciais, e consequentemente pelo giro de capital brasileiro (NOGUEIRA, BARBOSA e PINHEIRO, 2018).

Autores como Stoeher e Freitas (2008), Kassai (1997), Cerqueira, Oliveira e Azevedo (2004) se dedicam a estudar a importância da informação contábil para as micro e pequenas empresas, pois perceberam que estas influenciam fortemente na economia de uma região, porém não possuem vida longa, por falta de gerenciamento correto.

Pelissari (2007), afirma que as pequenas empresas encontram-se lutando pela sua sobrevivência, e tentando buscar estratégias para se manterem competitivas em meio ao cenário social, político e econômico, e frente a uma globalização cada vez mais acentuada.

De acordo com Horngren, Foster e Datar (2000), a contabilidade gerencial mede e disponibiliza aos gestores informações financeiras e não financeiras que auxiliam no processo decisório, e possibilitam obtenção dos objetivos da empresa.

Para Kassai (1997), as pequenas empresas apresentam problemas de gestão específicos, que divergem dos problemas apresentados pelas empresas de grande porte. Um dos problemas mais frequentes na administração do negócio está ligado ao fato da falta de compreensão dos aspectos financeiros e contábeis. Isso acontece pela falta de um sistema de informação gerencial interno que possa fornecer aos empresários a situação real de sua empresa.

O presente artigo justifica-se pela relevância de um estudo que busca explanar como se dá a utilização da contabilidade gerencial nas micro e pequenas empresas, uma vez que entende-se que a efetiva e correta utilização dessa área da contabilidade pode proporcionar maior vitalidade para o empreendimento, bem como maior obtenção de êxito, sucesso e lucratividade no negócio, sendo portanto uma importante ferramenta para o gestor desde que ele a utilize corretamente, de forma assídua e devida, contando com as informações fornecidas pelos processos contábeis para uma análise administrativa baseada na realidade, que por consequência lhe dará embasamento para uma tomada de decisão mais segura e assertiva. Diante disso, considera-se que o tema em questão exibe um viés de estudo pertinente, por se tratar de uma abordagem que traz possibilidade de maior longevidade para as empresas de uma localidade pequena, mas com grande potencial de crescimento.

Nesse contexto, buscou-se responder a problemática de pesquisa: “Como se dá a utilização da contabilidade gerencial nas micro e pequenas empresas da cidade de Ibicuitinga/CE?” através de uma pesquisa de campo com os gestores das micro e pequenas empresas da cidade supracitada e com apoio em pesquisas bibliográficas, tendo como objetivo geral analisar a utilização da contabilidade gerencial nas micro

e pequenas empresas e a percepção dos gestores acerca dessa utilização.

Para atingir o objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes específicos: identificar o perfil dos gestores das micro e pequenas empresas de Ibicuitinga; identificar a periodicidade da elaboração de demonstrações contábeis na empresa; e identificar o grau de utilização dessas demonstrações na tomada de decisão.

Diante disso, foi feita uma pesquisa quantitativa, através da aplicação de questionários aos gestores das micro e pequenas empresas do município de Ibicuitinga.

O artigo inicia-se com um capítulo sobre as micro e pequenas empresas e a contextualização da contabilidade gerencial. Em seguida, traz os processos metodológicos aplicados para conhecimento dos resultados, exibidos por meio de gráficos. Finalizando-se com a apresentação das discussões, e considerações finais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Segundo Sebrae (2018), as microempresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 360 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$

360.000,00 e R$ 4,8 milhões anualmente para ser enquadradas”.

De acordo com Zica e Martins (2008, p. 183):

Existem três entidades no Brasil que classificam o porte das empresas, de acordo com o critério de número de funcionários. Essas entidades são o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais); o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Na definição do Sebrae, as microempresas (ME) estão limitadas a empregarem até 9 (nove) pessoas, quando se trata de comércio e serviços, ou até 19 (dezenove) pessoas, quando for em setor industrial ou de construção. Já as empresas de pequeno porte (EPP) estão limitadas a empregarem de 10 (dez) a 49 (quarenta e nove) pessoas, quando se trata de comércio e serviços, e de 20 (vinte) a 99 (noventa e nove) pessoas, quando for em setor industrial ou de construção (SEBRAE, 2018).

Os critérios que classificam o tamanho de uma empresa constituem um importante fator de apoio às micro e pequenas empresas (MPE), permitindo que estabelecimentos dentro dos limites instituídos possam usufruir dos benefícios e incentivos previstos nas legislações (SEBRAE, 2007).

Segundo o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte:

Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de

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Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (BRASIL, 2006).

Para Barreto (2011), as MPE são as grandes geradoras de oportunidades de emprego e renda, também considerada o motor do nosso mercado interno.

É importante destacar que o mau gerenciamento das empresas podem ocasionar sérios problemas de sobrevivência, e em alguns casos até mesmo a falência.

Neste contexto, segundo Silva (2002, p. 23), uma empresa sem contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento.

Para Rocha (2008) as micro e pequenas empresas são grande fonte de desenvolvimento socioeconômico no país, porém apresentam alto índice de mortalidade, o que faz com que a expectativa do micro e pequeno empresário de obter sucesso se torne um desafio cada vez maior.

Pelissari (2002) assevera que o ambiente global dos negócios, em seu âmbito extremamente competitivo exige das micro e pequenas empresas maior agilidade nas decisões, diminuição de custos, eficiência e eficácia, e maior produtividade operacional. Dessa forma, torna- se imprescindível a qualificação do empresário aliada a informação contábil, rápida e precisa, fornecida pelo sistema de informação gerencial.

Parisi e Megliorini (2011) explicam que já que as micro e pequenas empresas estão inseridas no ambiente de negócios, os seus gestores devem tomar decisões que permitam a elas: garantir a sobrevivência, a continuidade, e o crescimento, obter e manter competência gerencial, identificar e se posicionar diante de fatores externos.

Em linhas gerais, os autores afirmam que para obter êxito nas suas decisões, os gestores necessitam de um controle de gestão e um controle interno bem estruturados. Assim, torna-se necessária e imprescindível a implementação e uso da Contabilidade Gerencial nas empresas referidas.

De acordo com Peleias e Parisi (2001) toda empresa é um sistema aberto, que sofre interferência tanto externa, quanto interna. Isso reforça a ideia da necessidade de unir um controle integrado de gestão com o controle interno.

2.2 A CONTABILIDADE GERENCIAL

A Contabilidade Gerencial visa transformar dados em informação concisa, operacional e financeira para funcionários e administradores. O processo deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais e de investimentos (ATKISON et al., 2008, p. 798). É um conjunto de informações de origem contábil usada por usuários internos. Tais informações dão suporte a administração e assessora os gestores no processo decisório, de forma que os mesmos consigam visualizar com mais precisão a realidade da empresa e tomar decisões e traçar estratégias de forma mais direcionada, e por consequência, mais eficaz (PIZZOLATO, 2004).

O principal objetivo da contabilidade gerencial é fornecer informações para tomadas decisões por parte dos administradores, para tal, a contabilidade usufrui de várias ferramentas que contribuem no processo de

mensurar, analisar e identificar as informações para atingir os objetivos da organização. Conforme CREPALDI (2011, p. 02): “O processo da contabilidade gerencial deverá ser obtido através do processamento da coleta de dados e informações que serão armazenadas e processadas no sistema de informações da empresa”.

Para Marion (2005) a contabilidade gerencial é um grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões, onde pode-se coletar dados econômicos, mensurados monetariamente, registrando e sumarizando formas de relatórios ou de comunicados, que contribuem para a tomada de decisões. O autor explica ainda que ela é voltada para fins internos, procurando suprir os gerentes de um elenco maior de informações, exclusivamente para a tomada de decisões.

A contabilidade gerencial tenta, ao mesmo tempo, ser abrangente e concisa, ajustando-se constantemente para se adaptar às mudanças tecnológicas, mudanças nas necessidades dos gestores e novas abordagens das outras áreas funcionais dos negócios (LOUDERBACK et al., 2000).

Pode-se constatar na obra de Frezatti; Aguiar e Guerreiro (2007) que a contabilidade gerencial é constituída por etapas que são definidas por identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação das informações. Informações para Usuários: a Contabilidade Gerencial fornece informações para os usuários internos, dando suporte para os gestores. Apoio ao processo decisório: As informações fornecidas auxiliam no processo de planejamento, avaliação e controle, dando aos gestores um maior suporte para a certeza da tomada de decisão e conexão com os objetivos da entidade.

Algumas razões que justificam o uso da Contabilidade Gerencial nas micro e pequenas empresas são:

A existência do controle e registro contábil tem; A criação e manutenção de um banco de dados com informações sobre o patrimônio e os resultados da empresa; A realização dos fechamentos mensais, seguidos da preparação, apresentação e análise dos relatórios contábeis e controles operacionais; A existência de um sistema de custos integrado e coordenado com a contabilidade societária; A leitura e análise dos relatórios gerados, apoiadas por um contador (PARISE e MEGLIORINI, 2011. p 286).

Nesse contexto, percebe-se na obra de Crepaldi (2007) que todas as empresas, independente de tamanho ou porte tem a possibilidade de implantar um sistema de informação, que integrado a contabilidade vai gerar ao gestor as informações gerenciais necessárias para uma administração mais eficaz.

Pode-se verificar as principais informações da contabilidade gerencial através de relatórios. Esses relatórios exibem as demonstrações contábeis, que evidenciam os aspectos econômicos e/ou patrimoniais da empresa (MARION, 2005). Umas das principais demonstrações contábeis são: Demonstração de

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resultado do exercício (DRE), Demonstração de fluxo de caixa (DFC) e balanço patrimonial.

2.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA FINS GERENCIAIS

As demonstrações contábeis se destinam a fazer o levantamento dos bens e também da posição financeira da empresa em questão, realizando o balanço patrimonial. Buscam também evidenciar os lucros ou prejuízos de um determinado exercício, através da comparação de receitas, despesas e demais atividades econômico-financeiras do período. Esse resultado pode ser entendido através da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Bem como demonstrar as alterações no saldo de caixa. Informação essa que é prestada pela Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) (BRUNI E FAMÁ, 2006).

A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões.

Na verdade, ela coleta todos os dados

econômicos, mensurando-os

monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

(MARION, 2009).

Os demonstrativos contábeis podem ser utilizados também pela contabilidade gerencial para fornecer auxílio aos gestores na tomada de decisões assertivas, é fonte de informações por exemplo, o balanço patrimonial que é um dos demonstrativos contábeis mais completos e que evidenciam a situação da empresa em determinado momento, geralmente o balanço é feito no período de um ano. Marion (2009) a respeito do balanço patrimonial destaca que:

É a principal demonstração contábil. Reflete a posição financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.

Em relação a Demonstração do Resultado do Exercício, Iudícibus (2004) afirma que se trata de um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo). Esse demonstrativo apresenta a formação do resultado líquido, através do confronto entre despesas e receitas. Através da DRE pode-se avaliar o desempenho da empresa, a sua capacidade e situação em determinado período.

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) por sua vez, evidencia o fluxo de caixa da empresa, as disponibilidades da entidade, como Bancos, Caixa entre outras contas de movimentação, principalmente. De acordo com Iudícibus (2002) a DFC retrata a origem e a aplicação de todo dinheiro que circulou pelo Caixa em um dado período. Para Marion (2007), a DFC indica a origem

de todo dinheiro que entrou no Caixa, assim como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em um dado período, e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.

3 MATERIAL E MÉTODOS

O presente artigo colocou em prática um estudo que visou analisar a utilização da contabilidade gerencial nas micro e pequenas empresas, através de uma pesquisa quantitativa, buscando atender aos objetivos propostos.

A escolha da cidade como local de pesquisa se deu pela curiosidade de entender como em uma cidade pequena, com aproximadamente 350 MPE’s, enumeradas em seu último senso, feito em 2014, segundo Sebrae –CE (2018), os empresários lidam com o gerenciamento das pequenas empresas, e como a contabilidade gerencial pode dar suporte na gestão e auxiliar o seu crescimento. A pesquisa foi direcionada a 50 proprietários de micro e pequenas empresas localizadas na sede do município de Ibicuitinga.

De acordo com Gil (2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de materiais já elaborados, na maioria das vezes, constituído por livros e artigos científicos. Essa pesquisa apresenta uma grande vantagem, que é o fato de permitir ao pesquisador encontrar uma ampla abordagem do mesmo fenômeno. Porém, é necessário que sejam verificadas se as fontes são seguras e verídicas.

A análise da pesquisa quantitativa aconteceu sob a perspectiva da estatística descritiva básica, e foram apresentados em gráficos que permitem a visualização clara e objetiva dos resultados alcançados. Os dados foram computados, e transformados em gráficos através do Microsoft Office Excel ®.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos através do presente estudo serão divididos em duas etapas para serem melhor compreendidos.

A primeira consiste na apuração dos dados obtidos com as perguntas objetivas relacionadas ao perfil da empresa e do respondente, tais perguntas fizeram-se necessárias para conhecimento básico do perfil da empresa e do gestor.

Tabela 01. Tempo de existência (em anos) e faturamento anual (em reais) das empresas pesquisadas

Tempo de

existência % Faturamento anual %

Até 2 anos 22 Até 360 mil 76

De 2 a 5 anos 52 360 mil a 3,6 milhões 24 Acima de 5 anos 26 > de 3,6 milhões 0 Fonte: Elaborado pelos autores (2018).

A tabela 01 aborda dados sobre a empresa, onde exibe-se que 22% tem um tempo de vida de até 2 anos no mercado, 52% já estão de 2 a 5 anos, e 26% tem acima de 5 anos. 76% das empresas tem um faturamento anual de até R$ 360.000,000, 24% das empresas apresentam faturamento anual entre R$ 360.000,00 e R$

3.600.000,00 e nenhuma das entrevistadas apresentam acima de R$ 3.600.000,00.

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Tabela 02 – Perfil dos respondentes

Fonte: Elaborado pelos autores (2018).

A tabela 02 evidencia o perfil dos respondentes do questionário aplicado, onde 70% são os proprietários, 30% são os gerentes, e não existem nessa análise sócio administrador. Em relação a escolaridade nota-se que mais da metade dos respondentes possuem apenas o ensino médio. Na análise da faixa-etária, 14% tem idade inferior a 25 anos, 42% tem entre 26 e 35 anos, e 44%

tem acima de 35 anos.

A segunda etapa consiste na apuração dos dados relacionados ao uso da contabilidade gerencial pelos gestores, em seu grau de frequência e usabilidade.

O questionário aplicado aborda os temas:

frequência da usabilidade do balanço patrimonial,

frequência da usabilidade da demonstração de resultado do exercício, frequência da usabilidade da demonstração de fluxo de caixa, periodicidade da elaboração das demonstrações e o grau de importância que os gestores atribuíam as informações contábeis na tomada de decisões. Cada pergunta foi respondida com uma nota de 01 a 05, onde a nota 01 significa não utiliza e a 05, utiliza com bastante frequência.

Com a aplicação dos questionários nas micro e pequenas empresas, pôde-se avaliar a realidade dos gestores em relação ao uso da contabilidade como auxílio à gestão, no tocante as perguntas obtiveram-se os seguintes resultados:

Tabela 03 – Grau de importância atribuídos em notas de 01 a 05 para as perguntas elaboradas

PERGUNTA GRAU DE IMPORTÂNCIA ESCALA (%)

1 2 3 4 5

1 Frequência da usabilidade do balanço patrimonial 46 34 18 2 0 2 Frequência da usabilidade da demonstração de resultado do

exercício 64 30 6 0 0

3 Frequência da usabilidade da demonstração de fluxo de caixa 56 28 16 0 0

4 Periodicidade da elaboração das demonstrações 52 36 12 0 0

5 Grau de importância que os gestores atribuíam as informações

contábeis na tomada de decisões 8 40 40 12 0

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

A tabela exibe o resultado encontrado na primeira pergunta, que mostra que 46% dos gestores não utilizam o balanço patrimonial. Essa demonstração é uma das demonstrações mais importantes, conforme Marion (2005), pois proporciona ao gestor visualizar de forma clara todos os bens, valores a receber e valores a pagar em uma determinada data, propiciando uma maior segurança na tomada de decisões. 34% utilizam de maneira bastante esporádica (uma vez por ano), 18%

utilizam no máximo duas vezes por ano, 2% utilizam até 3 vezes por ano, e nenhum dos entrevistados utilizam acima de 3 vezes por ano.

A segunda pergunta trata da usabilidade da demonstração de resultados do exercício da empresa, onde a maioria de 64% responde que não utiliza, 30%

utiliza uma vez por ano, 6% utilizam até 2 vezes no ano, e nenhum dos entrevistados utilizam acima de 2 vezes por ano.

A terceira indagação aborda a frequência da usabilidade da Demonstração de Fluxo de Caixa, que é um demonstrativo financeiro que evidencia a variação líquida do saldo contábil do caixa e valores equivalentes ao caixa em um determinado período, na demonstração são detalhados os recebimentos e pagamentos que causaram essa variação. A Demonstração do Fluxo de Caixa exibe se existe necessidade de captação de empréstimos ou aplicação de excedentes de caixa em operações rentáveis, buscando eficácia financeira e administrativa das empresas (SANTOS, 2005).

No resultado obtido, verifica-se que a maioria dos entrevistados, equivalente a 56% não utiliza essa demonstração, 28% utilizam de maneira esporádica, e 16% utilizam algumas vezes no ano. Nenhum dos respondentes utilizam de maneira frequente.

Em relação a periodicidade da elaboração das demonstrações contábeis expressa na quarta pergunta, verifica-se que 52% dos entrevistados responderam que não elaboram demonstrações contábeis, nem a utilizam no dia a dia da empresa, 36% elaboram de maneira esporádica, e 12% elaboram até 3 vezes no ano, nenhum dos respondentes elaboram demonstrações mais de 3 vezes no ano. Geralmente, os mesmos optam por ter essa demonstração apenas no fim do ano, e na maioria das vezes, somente por cumprimento de obrigações.

Ao serem questionados na quinta pergunta sobre o quanto consideram importante levar em conta as informações recebidas da contabilidade na hora da tomada de decisão que envolva questões econômico- financeiras, 8% dos gestores responderam que não a utilizam, levando em conta na hora da decisão a sua experiência e a situação do negócio pelo que ele pode enxergar, 40% dos respondentes informaram que esporadicamente consultam os demonstrativos contábeis, porém não se baseiam nas informações para tomar decisões, outros 40% informam que levam em consideração os dados contábeis, porém existem outros fatores determinantes, 12% responderam que consultam as informações e levam em consideração a análise dos dados para chegar a uma decisão melhor estruturada,

Cargo % Escolaridade % Faixa etária %

Gerente 30 Até o nivel médio 66 Até 25 14

Proprietário 70 Superior completo 30 Entre 26 e 35 42

Sócio administrator 0 Especialização 4 Acima de 35 44

Mestrado / doutorado 0

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porém ainda levam em consideração outros pontos, como o conhecimento empírico do negócio, e nenhum dos respondentes indicaram a opção de utilização por completo das informações para embasamento de decisões, exibindo um cenário de pouco uso da contabilidade, e pouca importância por parte dos gestores com a informação e o embasamento que esses dados podem lhe proporcionar.

Verifica-se que a grande porcentagem de gestores que ainda não alçaram um ensino superior tem pouca informação sobre a importância do uso da contabilidade gerencial, não levando em conta os dados provindos dos contadores, e usando os mesmo apenas a fim de obrigatoriedades. O pouco número de gestores que já concluíram um ensino superior, são aqueles mais propensos ao uso das informações e demonstrações contábeis em prol da organização, fazendo dessa ferramenta um embasamento para a tomada de decisões, e entendendo que os fatos contábeis demonstram a realidade da empresa, sendo de extrema importância a sua análise e valorização nas tomadas de decisões cotidianas das empresas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constata-se através dos resultados obtidos com essa pesquisa que apesar da importância do uso da contabilidade gerencial, a maior parte dos gestores da localidade analisada não se atentam ao fato de que as informações fornecidas por ela podem contribuir a tomada de decisões assertivas em seus negócios através do esclarecimento sobre a realidade financeira da empresa, podendo assim dar suporte a gestão no momento da tomada de decisão, proporcionando uma decisão mais direcionada que possivelmente irá alocar recursos de maneira mais assertiva e traçar estratégias mais eficientes para o negócio.

Verificou-se que a maioria dos gestores são os mesmos proprietários, e a grande parte ainda não ingressou em um ensino superior. Justamente esses são o que não tem ainda um interesse em buscar a contabilidade gerencial como auxílio para a gestão.

Percebe-se que quanto mais alto o nível de escolaridade do gestor, maior é sua preocupação em ter disponível o maior número de informações e demonstrações contábeis para que o mesmo possa ter em mãos documentos que lhe exiba de maneira concisa a realidade do seu negócio, podendo assim saber em que deve investir, o que deve frear, e sendo mais fácil decidir qual caminho tomar.

A maioria das empresas utilizam a contabilidade apenas por obrigatoriedade, mantêm a sua contabilidade com um profissional da área, mas não se interessam por designar seus controles, nem elaborar demonstrações, tampouco utilizar as demonstrações provindas da contabilidade para usufruir das informações. O uso das demonstrações é realizado apenas para a prestação de contas, e na periodicidade exigida, como o balanço patrimonial que na maioria dos casos é realizado apenas uma vez por ano.

Outro indicador preocupante encontrado foi a resposta dos entrevistados sobre a importância atribuída a utilização da informação contábil na tomada de decisão, onde os próprios gestores atribuíram a nota, e entre uma escala de 1 a 5, a maioria respondeu nota 2 e nota 3 que significa dizer que consulta as

demonstrações, mas não se utilizam delas para tomar decisão, e que consultam as demonstrações, mas não é fator predominante na tomada de decisão respectivamente.

Nesse contexto, nota-se que a realidade empresarial da localidade ainda tem uma mentalidade pouco desenvolvida em relação a importância da contabilidade, o que limita um maior crescimento às empresas locais. Encaram a contabilidade como ferramenta obrigatória e não se permitem conhecer a importância e efetividade da informação contábil.

Dessa forma, esse estudo finaliza-se sugerindo um caminho para a investigação de fatores que possam auxiliar os gestores a utilizarem as demonstrações contábeis como ferramentas de auxílio ao próprio negócio, gerando mais eficiência e assertividade à tomada de decisão.

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SOBRE OS AUTORES Renata de Oliveira Pinto

Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil renatadeoliveirapinto@gmail.com

Egressa do curso de Administração do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

Eva Valeria Maia Lameu

Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil evavaleria22@hotmail.com

Egressa do curso de Administração do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

Francisco Mateus Cavalcante Lima

Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil mateuslima1960@hotmail.com

Egresso do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

Felipe da Silva de Menezes

Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil felipe-1551@hotmail.com

Egresso do curso de Administração do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

(8)

42

Bruno da Silva de Menezes

Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil silvavc100@hotmail.com

Graduando em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

Sandra Maria dos Santos

Universidade Federal do Ceará, Brasil smsantos@ufc.br

Doutora em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mestre em Economia e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora da Faculdade de Economia, Administração, Atuaria e Contabilidade/FEAAC da UFC.

Bárbara Sampaio de Menezes

Universidade Federal do Ceará; Centro Universitário Católica de Quixadá, Brasil

barbarasampaio@unicatolicaquixada.edu.br

Doutoranda e Mestre em Administração e Controladoria pelo Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria (PPAC) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduada em Administração de Empresas pela UFC. Professora e coordenadora do curso de Administração e do curso superior tecnológico de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA).

Referências

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