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-saro tsBKÊBSS&aNABSBissaiwwaiu.*

UM JORN.VI. A SERVIÇO »0 PR OOKIJ...SO 13 DA DEMOCRACIA

Diretor-Gerente : DARWIN CORSETTI

ANO XVII R. G. S. -- Caxias do Sul, 19 de Março de 1949

Proprietário: EMÍLIO FONINI - N.° 831

"Tudo

quanto faz é por Idealismo"

O jornalista Leônidas Schwinda, da Associação de Imprensa de Minas Gerais, dirigiu a 25 de dezembro último, pelas colunas do jornal «Nos- sa Senhora», de Abaetô, Minas, considerando o menor do mundo, a se- iíuinte mensagem aos seus colegas da impren- sa interoriana brasileira:

«Neste findar de ano volto o pensamento pa*

ra os meus colegas da imprensa interoriana, anônimos batalhadoresj do progresso e da gran- j deza do Estado e do j Brasil, incansáveis de- fensores dos interesses coletivos e sentinelas avançadas das lídimas aspirações populares;

para pedir a Deus, nu- ma prece sincera e con*

tricta um pouco de fe- licidade para eles, no decorrer de 1949. Pois, ninguém mais do que o jornalista inteforianò precisa, efetivamente, de felicidades para vencer as lides diárias. Porque, ele nada tendo, tudo dá em beneficio do povo de sua terra. E em tro- ca nada pede, pois tudo quanto faz é por idea- lismo. Entretanto, mão lhe faltam aborrecimen- tos e contrariedades sem conta. O jornalista interioriano é um mar- tir de seu próprio ideal, por isso sofre, mas so- fre com resignação; por- quo sabe que é um be-

netnerifco da Pátria con- tribuindo, com seu es- forço próprio e com seu imenso patriotismo, pe- lo seu progresso e en- grandeoimento, dentro do conceito universal.

Oxalá, pois, que os bons ventos, em 1949, sejam para os jornalistas do interior, propícios na completa realização de seus ideais e que os ho- mens do governo sejam menos egoístas, e am*

parando a imprensa in- teroriana com leis jus- tas, contribua para a sua prosperidade.

Estes são os votos que formula o menor jornal do mundo a todos os seus colegas maiores do universo.--

O Banco Industrial e Co-

miim.iimmaaaÊiMnÊmaammÊi^^m^BaÊum^aÊ^mÊ^^^^^*'^*!^*»»*^*^^****'*'!^^*'* ¦¦¦¦¦¦¦¦¦m» ¦¦¦¦¦¦¦¦mi»*'*--********-*****-;

mercial do Sul S/A,

NESTA CIDADE

participa que, a partir do dia 21 do corrente, passará a funcionar em seu novo edificio á Avenida Julio de Castilhos, 2001, no ho-'

rario de costume.

DOMINGO, dia 20, ás 10 horas franqueará suas novas e modernas instalações á visita*

cão pública.

A ADMINISTRAÇÃO.

1

NOTAS.

SftHWiEH¥0

Rodaram os cinemas da ci- j Seus lideres já ponteiam dade na noite de Domingo vànos paises. E' uma idéia ultimo o filme argentino "Al-

vorada de uma nação", no qual se apresentava a figura máscula e impar do grande Sarmiento.

Regelado para segundo pia- no tudo o que se refere á técnica e som, e encarada a película sob o ponto de vis.

ta que os tempos atuais re_

querem em relação aos fatos históricos que ocorrem nas nações Sul americanas, deve*

mos conceder que esse filme é um brado de^alerta, um a_

viso ás massas.

A cinegrafia argentina, se*

gue, com mais ou menos ra*

pidês, o pa9so do comercio o da industria. Volve rápida*

mente para a independência, procurando, talvez, 6ob o ba*

fejo onipotente da proteção oficial, imprimir ás massas uma ideologia diversa á que as mediocridades de Holly- wood incutem.

Alvorada de uma nação,...

As nações latino america- nas são, graças á mocidade de suas populações e às gran

que se congrega, se aglutina, se adensa, para depois, nu_

ma arrancada inevitável, e turbilhonante, envolver os povos e levajos a se acha- rem a si mesmos pois, no caos hodierno, a vida dos sul e centro-americanos, está ee desvirtuando, pela iuflu- ência da sombra ianque.

Para o povo entretanto es- sa idéia deve ser palpável, trangivel, deve concretisar se em algo que seja digno de ¦ admiração; algo que eletrize !

as massas. j

Para tanto, basta ressuscL tar vultos que se apagaram na neblina do passado. Mos- trá los, ás massa3, para que estas os ovacionem e se dei- xe levar pelo mito legenda- rio que os celebriza.

Sarmiento é o tipo indica., do para os argentinos; Caxias para os brasileiros, Bolivar para os que habitam a zona do Pacifico; e Hidalgo, para os mexicanos.

Do túmulo onde repousam suas cinztis, erguem altas vo

Banco Industrial e Co- mercial do Sul S. A.

Do dia 21 em diante, o Ban co Industrial e Comercial do Sul S/a franqueará suas por tas ao comercio e á indus tria em a nova agencia sita a Avenida Julio de Castilhos.

O novo edificio, construído com gosto e elegância, esta_

rá mais apto a atender o numeroso movimento que es*

te banco vem desenvolvendo graças á sua enérgica orien tação.

rança, e satisfeito pela ma- neira delicada e correta com que é tratado uos ônibus dos transportes «Carinhosos»...

Não queremos, de modo algum, menosprezar as de_

mais emprezas, cujos ônibus escalam na nossa cidade; mas, como é natural, a empreza Kangurú nos é mais conhe- cida e cora ela estamos em contato quasi todos os dias, vendo e julgando a eficiência de seu tráfego.

Mencionando a nota acima, uão temos, absolutamente, a intenção de fazer propagan_

da, pois, essa empreza, co_

mo sabemos, pôde dispensar essa circunstância que não Quem viaja pelo interior

do Rio Grande, tendo o eni*

dado de observar o serviço de transporte de passageiros, em ônibus, pôde dizer sem medo de errar, que a rodo.

via Caxias — P. Alegre cons_

ti.ue um verdadeiro previlé- gio da população do nordeste.

O transporte de passagei- ros, por exemplo, nos eonfor- taveis e seguros ônibus da Empreza kangurú, como é conhecida, merece os mais francos e justos encômios da população caxieuse, porque, na verdade, não há em todo o Estado outra empreza que lhe supere a correção de seus serviços.

.„...., . Ilhe fàz falta alguma.

A eficiência do transporte,! . • •

a segurança e o usseio dei Nosso escopo é render_lhe seus carros, a exatidão do'justas homenagens, referindo

deB reservas de matéria pri_ zes para conclamar os povos ma que esperam a mao que

as arranque da terra, uma alentada esperança para o dia de amanhã. A mirabolan te U. S. A. é demais pragma tica para nosso oarater dela- tinos, que muita vez mais raciocinamos com o coração do que com a inteligência.

Para nossa mentalidade cumpre que se alce uma ci- vilização que de fato auscuL te nossos pendores íntimos, nossas inclinações raciais, nosso verdadeiro conceito da vida.

Já se esboça em todo con-

a não se perderem do rotei ro luminoso que é a tradição.

Serão ouvidos?

O futuro responderá.

Mário Gardellin

0 Preceito do Dia

O quarto do doente O quarto do doente deve per convenientemente venti_

lado. O ar imobilizado tera, iinente um movimento que jsôbre os enfermos, ação ainda viza concretizar algo neste'mais nociva do que sôbre os

sentido. sadios. - SNES.

Edital de Citação

com o prazo de 30 dias O Dr. Eduardo Ruiz Ca*

ravatite.., Juiz de Direito da Comarca de Caxias do Sul, etc.

Faz saber aos que o pre- sente edital de citação com o prazo de trinta (30) dias virem, ou dele noticia tiverem que, por parte de Autiles Ra- mos Gonzales íoi proposta, neste Juizo uma ação de ali- mentos contra seu marido HENRIQUE GONZALES, e estando o mesmo ausente em logar incerto e não sabido, pelo presente edital cito o mencionado réu para no pra_

zo de trinta (30) dias, com- parecer a este Juízo.

E para que chegue ao co_

nhecimento do dito réu, man_

dei expedir, o presente edi- tal que será afixado no lugar do costume e publicado no

" Diário da Justiça" na Ca- pitai do Estado do Rio Gran- de do Sul (Porto Alegre) I- sento de selos, por ter a au tora conseguido o beneficio da justiça gratuita. Dado e passado nesta cidade de Ca xias do Sul, aos quatro dias de Fevereiro de mil nove centos e quarenta e nove. Eu.

'Carlos Dutra Viana escrivão que datilografei.

Eduardo Ruiz Caravantes Juiz de Direito.

horário, e sobretudo a noto ria educação de seus moto- ristas, fàz dessa companhia uma das mais preferidas e acatadas do público da nos*

sa região,

o fato como aliás è dever de todo o Caxiense, que ama sua terra, pois reconhece as vantagens "que a empreza Kangurú noR oferece, tor- nando o municipio de Caxias O passageiro sente-se àjconhecido como zona privi- vontade, certo de sua segu- ' legiada de turismo.

Caxias do Sul Esportiva, au- xiliará Cardeal

Como é do conhecimento de todos, o grande craque gaúcho Cardeal, que atuou por muito tempo no futebol gaúcho e, mais tarde, no ca*

rioca, havendo defendido tambem as cores do selecio.

nado Gancho e Brasileiro com muita galhardia, encontra se hoje em precário estado de saude, internado num sanató*

rio em Montevidéu, sem re- curso6 para voltar á Pátria e tratar se convenientemente.

Por esse motivo a Associa ção dos Cronistas Esportivos de Caxias do Sul realizou no dia 11 p. pdo., importante reunião, na qual tomara par- te, alem dos cronistas, os re- presentantes do Flamengo, Juventude e Fluminense, a*

fim de estudarem um meio para auxiliar aquele ex-de- fensor gaúcho. Era intenção dos componentes da ACECS, realizar um torneio entre es- ses tres clubes, cuja renda liquida revertesse em benefi cio de Cardeal. Entretanto, devido aos* futuros compro, missos que os clubes têm, em jogos amistosos j:'i programa

dos. não puderam atender a esse apelo, todavia, os repre.

sentantes dos tres clubes principais da Cidade, prorae- teram abrir listas e passa Ias entre os sócios, afim de ar_

recadar o máximo possivel.

Cada clube, comprometeu se que, no minimo, daria a soma de crS 500.00. Tivemos infor mação do presidente da L. C.

F., que parte da renda do torneio inicio, prestes a ser realizado, reverterá tambem em beneficio daquele ex-de- fensor. Assim Caxias do Sul, em um alto gesto desportivo estará auxiliando um grande craque que o destiuo roubou o que tinha de mais precioso tirandojhe a saude e obri- gando-o a abandonar aquilo que lhe dava um bom meio para viver: O futebol. Apela, mos, pois, a todos os espor- tistas caxienses. para que prestem o seu auxilio, por reduzido que seja, subscre- vendo ns listas qne se en- coníram á disposição nas sé*

des do Flamengo, Juventude e Fluminense.

(2)

Caxias do Sul 19/3/1949 *0 MOMENTO» N. 831

m mL «á»

A."X"E?axri3I33^. FOIEt TÉCNICO ESPECIALIZADO IN3T9TUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA

E ESTATÍSTICA

nvenios Nacionais de Estatística Municipal Agencia Municipal de Estatística

De ordem do Inspetor Regional de Estatística, no exato cumprimento da legis lação vigente, faço público para conhecimento geral, e principalmente para ciência dos estabelecimentos indus- triais existentes neste Muni- cipio, que se encerra a 30 de abril próximo, o prazo de inscrição do Registru Iadus- tt-ial de 1949.

Em face do exposto,ficam con- vocadas todas as empresas e firmas proprietárias ou arrendatárias de estabeleci, mentos industriais (usinas, fá*

brtcas, moinhos, etc.) ou de oficinas de consertos a com

ço de 1949.

VICTORIO RANZOLIN (Agente Municipal de Estatis-

tica)

Para Melhor Governo Dos In- formantes, Lembrasse Que:

— o registro é inteiramente gratuito.

II — as repartições de esta tistica corapvoraetemse a manter em sigilo as informa- ções recolhidas.

III — o pagamento da mu!- ta não exclui obrigatoriedade do Registro.

IV — os estabelecimentos fundados em 1948 estão obri- gados a fazer o registro.

V— aos estabelecimentos novos, instalados durante o

inicio das atividades fabris.

VI — as empresas ou firmas responsáveis pelos estabele- cimentos industrais ou ofici- nas, íicam ainda obrigadas a comuuicar a esta Agência a transferência de sede ou quaisquer outras alterações de vulto que venham a ser introduzidas em suas crgani- zações.

VII— os pequenos produto- res não estão dispensados da inscrição; deverão, portanto procurar a Agência Munici- pa! de Estatística, dentre ou- tros que se dispensa de re- lacionar, os produtores da fa- rinha, os fabricantes de rapa.

dura, de telhas, de tijolos, os proprietários de engenhos de serra, ele, etc.

VIU-- a Agencia prestará maiores esclarecimentos, quando da entrega dosimpres- soa aos produtores.

IX — auxiliai ao Rio Gran* | rie do Sul e ao Brasil a terem í estatísticas verdadeiras e a- tualizadas, prestando as vos_

sas informações, corretamen- ano de 1949. será concedido

um prazo de 30 dias para o!te e dentro do prazo deter, parecerem nesta Agêncta, á'Registro, a contar da datado minado pela lei.

Praça Rui Barbosa ao lado' da Câmara de Vereadores, onde serão atendidas diária.»

mente, das 9 às 17 horas, de-:

vendo virem munidas de ob-1 servações e notas referentes j à atividade desenvolvida no ano de 1948.

Ao industrial que nao aten- der, dentro do prazo acima fixado, á presente convoca, ção, será aplicada u'b multa entre os limites de Cr$

20,000,00, tal como ostipwla o artigo 7 do Decreto.lei 4 081, de 3 de fevereiro de 1942, re.

levando notar qua o pagu.

mento da multa não excluiu a obrigatoriedade do Registro.

E para que chegue ao co_

nhecimento dos"intere8sados, faço o presente edital que será afixado era lugares pú blicos.

Caxias do Sul. 10 de mar-

A' memória do saudoso Vereador Mario Pezzi

Alma virtuosa e boa, espirito ilustrado,' Bom esposo, bom pai, e muito bom vivente, Assim foi Mario Pezzi, o amigo complacente, Que viveu entre nós, qual mártir abnegado.

Seu genio, raro e bom, e seu ardor de crente, Pautaram seu viver, altruísta e sublimado.

Sempre votado ao bem do excelso apostolado Que prega o bem social da pátria forte e ingente.

Foi ele ura cidadão que honrou esta cidade, E que, cora seu saber o grande atividade,

Deixou seu nome aqui, qual luz radiante e pura.

E, cristão como foi, confrange.nos, no entanto, O desespero atroz e o trágico desplante Que levaram esse ente à morte prematura.

Cyro de Lavra Pinto.

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Caxias do Sul 19/3/1949 tO MOMENTO. N. 831

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DIGA

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Quando quizor meiaa de vidro — as melho- res encontram-se nas

Loias Caxienses

Edital de Cobrança do Imposto Sindicai

EMPREGADOS

Ei^ercicio de 19<3:9

«íssacsssxxssssjssc**;^^

Convites de Enterro

Prontificam-se com a máxima brevidade ¦ nesta tipografia.

Na conformidade do artigo 58ü, e seus §§ da, Consolida- ção das Leis do Trabalho, o SINDICATO DOS EMPRE- GADOS Nü COMERCIO, de Caxias do Sul, avisa os se_

nhores empregadores para procederem o desconto da contribuição sob a dénomi nação de IMPOSTO SINDL CAL, de seus empregados,

-s. I

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iWfT SS*»m•***>.

HÃ COISAS QUE tóO PODEM SER APRESSADAS...

"A Natureza não dà snltos"... e se recusa a ser apressaria-; Seu desenvolvimento se processa lenta- mente*. Também o amadurecimento... a maturação da bôa cerveja obedece iis leis da Natureza... é coisa que não pode ser apressada. É justamente a matura- ção, no preparo do Brahma Chopp, a fase decisiva da sua bõa qualidade. A Brahma deixa à Natureza agir — sem apressá-la. Por várias semanas, sem interrupção, o Brahma Chopp lica em absoluto repouso, ferinen- tando c amadurecendo, em gigantescas dornas, sob rigorosa e constante vigilância. fi nessa época de 1-e-n-t-o amadurecimento que o Brahma Chopp assi- mila todos os ricos princípios tônicos do malto e aquele aroma e sabor estimulante do hipulo que facilita a digestão... o que o Sr. tanto aprecia. Por isso, Brahma Chopp é tão saboroso... tão puro., tão aromatico... e só faz bem! Beba-o sempre!

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I re^Vs|S§ll§Í!5§|j^ \ tagem vibrante Jj

ítccí-y ms

RRODUTO OA CIA. CERVEJARIA BRAHMA S. A. I. — P. ALEGRE - t. fUNDO - RIO OE JANEIRO - I. PAULO - CUIITIIA

durante o mez de março em curso e efetuarerni o reco_

lhimento por meio de guias especiais no Banco do .Brasil S. A., no próximo mez dè abril, ficando as firmas re_

tardatárias sujeitas á mora de 10%.

Para melhor clareza, avisa que estão sujeitos a esse tiesconto, todos os emprega_

dos das firmas ou emprezas comerciais, sem distinção de função ou cargos, sejam ge_

rentes e demais funcionários", uma-vez que percebam ven- cimentos eiuscritosno IAPC.

Para o calculo do descon_

to, tomar_se á por base o seguinte:

1.—para meDsalista 1/25 do vencimento normal;

2.-para horista e diarista, 1 dia do vencimento normal;

3. —para tarefista ou co- missionado, 1/25 da quantia percobida era fevereiro.

As guias poderão ser pro- curadas na Associação Co- mercial nesta cidade.

LYDIO ZENI Presidente.

JUIZO BE CASÜMESTGS

EDITAL N. 4377 Carlos Dutra Vianna, oficial do registro civil de casamen tos da cidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo carto- rio de casamentos habilitam- se para casar:

Zulmiro Lucchese e Odet_

te Antunes, solteiros, natu- raiB deste Estado, aqui resi- dentes.

Quem conhecer impedimento, acuse_o uo cartório, no Ed. do Foro.

Em 10.3.1949 O Oficial:

Carlos Dutra Vianna EDITAL N. 4378 Carlos Dutra -Vianna, Oficial do Registro civil de casamen- tos da cidade de Caxias do Sul.

Faz publico que pelo carto- rio de casamentos habilitam- se para casar:

Adegar Ângelo Daltoé e Zilda Maria Auesi, solteiros, naturais deBte Estado, aqui residentes.

Qudm conhecer impedimento acuse o no cartório, no Ed. do Foro.

Em 12.3.1949. O Oficial Carlos Dutra Vianna.

JORNAIS VELHOS

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WL vv ^K .

* SSlVEP»n.E: NOVIDADES

(4)

o i©i£NIi

Ano XVII -Caxias do Sul, 19 de Março de 1949 - N. 831

AO BRASIL 0 QUE f. 00 BRASIL

vi

João Spadari Adami Desde que travamos abala-

lha, e que teve inicio em mar- ço de 1915, em Antonio Pra.

do em torno do cunho histo- rico e de qual o sentimento pátrio que deve prevalecer na zona chamada de colonial italiana, e que ainda continua, estando de um lado os que são como as almas que, de_

senoarnadas, perambulam pe- lo espaço, damnadas porque não querem de maneira al- guma se convencerem de que não pertencem à matéria (pa- tria de seus avÓ8..

E do lado de cá, estão os médium despendendo esfor- ços ingentes para fazerem com que esses espíritos se convençam de uma vez por todas, de que pertencera a outro mundo «o Brasil» e que devem, para não mais sofre- rem tanto, irem á sepultura do envòlucro que os reteve durante a existência terrena, penetrem no esquife, e cons- tatada a verdade, terão dai por diante, então, um viver de luz... ninguém, embora indiretamente, animou nos tanto em nossa campanha em defeza da «brasilidade»

e do quinhão que cabe ao

«autóctone e. ao descendente de iuzitano» na desbravação ria mataria e fundação dos povoados que hoje são. mui_

tos, lindas cidades, Caxias por exemplo, é uma delas, como, o Cel. Jerónimo Roma- riz Rodrigues. D. D. Coman- dante do 9. B. C. na entrevis.

ta que concedeu ao «Pionei- ro» patrocinador do raoviraen- to pro-raonumento ao colono italiano uo Rio Grande do Sul, pois, que, S. Sa. por saber perfeitamente que existem os que valendo-se do prestigio que os motivadores dc tais comemorações, desfrutam no conceito da Nação, procurara dar um sentido diferente, is- to é, so servem dessas opor- tunidades para darem vasão aos seus sentimentos anti- brasileiros, negredindo ver- (ladeira historia em «benefi- cio próprio», não deixou de recomendar reconhecimento aos que primeiro penetraram na selva, adaptando-a á ocu- pação sem motivos para «te- mores e sobressaltos», pelas famílias que procediam de um país que a milênios de anos havia deixado «o tacápe e a caverna» estavam desam bientadas cora selvas, por is- so, o Governo da provincia, fez penetrar no sertão semi.

virgem, primeiramente a

«Bandeira» chefiada por Luiz Antonio Feijó Junior, para colher amostras de fibras e terra, para serem examinjdas nos laboratórios da Corte, e depois um corpo de enge_

nheiros agrônomos, para pro cederem as aberturas de pi_

cadas, demarcação dos lotes rurais e a ereção de barra, cões onde fosse preciso, e pedir ao bugre que transpor, tasse seu acampamento fora da área destinada ao imigran te, nn que não só obedece- ram como. muitos deles se juntaram aos-engenheiros — desbravadores» e empresta ram seus conhecimentos de

«vaqueanos da mata» á civi

lisação que iria surgir debai- xo do pinheiral gigante e milenario.

Me contou certa ocasião, um velhote caboclo,.que quan- do era menino, ele era ma- drinheiro de uma das tropas de cargueiros que iam so en tao «Porto Guimarães» hoje São Sebastião do Caí. buscar os imigrantes, que, um dos engenheiros gostava da cani nha, e quando dominado pe- ia mesma, não dava bôa di- reção ao balisador de sua confiança, que era um «ibin.

guará», filho da terra caxien.

se, e sempre dava a culpa ao seu auxiliar pelo alinha- mento oblícuo mas, como o bugre não é «farina de far òstie» entendeu, um dia, de acabar com aquilo, e passou a mão num afiadissirao ma- chado, investiu como fera contra o agrimensor que, se não o atacassem outros filhos de caan teria esquartejado a_

quele desbravador...

O imigrante uma vez ins- talado, com sua familia a brigada convinientemente, e suas plantações brotadas, en corporarara-se muitos, à co- luna desbravadora nacional, e acompanharam na na sua maroha para o norte e alem do Rio das Antas...

Citamos aqui, um exemplo.

A revista «O Trabalho»

editada em 1922. numa croni- ca dedicada à chegada dos primeiros imigrantes no

«campo dos Bugres» em Ju- nho de mil oitocentos e se- tenta e seis. disse que os primeiros que chegaram fo- ram; Baco, Tissiáno e Garbin.

Então, eu, autor deste mo.

desto trabalho, que nessa ocasião morava em Antônio Prado, e o velho Baco tam bem, e na certeza que Caxias pouco ou nada sabia desse pioneiro, e o julgasse morto, resolvi fazer lhe urna visita, entrevista, isso uns meses antes da festa do "Cinquen_

tenario da Colonisação Ita.

liana no Rio Grande do Sul".

Fazia tempo que não via esse "desbravador esquecido"

pois. que, ha muito que anda- va adoentado, e como moras- se um pouco fora, os seus 95 anos não lhe permitiam vir á cidade.

Depois de falarmos sobre cousas do Prado, falei-lhe a respeito o que a revista em questão dizia dele. pergun tando-lhe se era corto, no que confirmou, dizendo que só existiam imigrantes para o Sul do Campo dos Bugres, e que ele entrou nesse local ponteando como colonisador uma leva. deles que se esta- beleceram nesse "campo,' e que ele recebeu a colônia onde hoje existe o Grupo es.

colar Maguarl, cantina Pezzi, fabrica dos produtos Marum_

bi "Kuns" e fundos até a Hi dráulica, e que as colônias de Tissiáno e Garbin, fica- vam logo adiante.

Disse tambem, que* quando a comissão de demarcação, transpoz o rio das Antas, pa- ra demarcar em colônias o mato onde hoje existe c mu nicipio de Antônio Prado, ele á acompanhou e à auxilhou

Aniversários

Fizeram anos:

Dia 8 — a sra. Tereza Castagnotto, esposa do sr.

João Castagnotto.

Dia 15 — a exma. sra. d.

Corina S. Conte, esposa do sr. João José Conte, advoga, do no foro local; srta. Lola Stalecker, professora estadual da Escola Normal "Duque de Caxias".

Dia 16 •— o ginasiano Cris- tiano Carlos, filho do sr. Du miniense Paranhos Antunes, digno gerente do IA P C, nes- ta cidade.

Hoje — a exma. sra. d. Lu- lú Maggi, consorte do sr.

Henrique Maggi, alto funcio- nario da Metalúrgica A. Eber- le S.A.

Bilhete de P. Alegre

JORNAIS VELHOS Vendem-se regular quan-

tidade n/ tipografia.

atè o fira, e pediu e obteve da comissão, um lote rural bem em divisa cora o terre.

no destinado ao povoado, que é um bonito planalto, a.

lem um pouco do cemitério, mas como achassem depois, que onde está agora a cidade haviam a vantagem da água tanto de arroio como para se beber, fizeram suas pri_

meiras casas, os oolonisado.

res, nesse ultimo lugar.

Ali, disse-me o velho Baco, apontando para o parreira., debaixo dele estáo enterra das algumas das vitimas de nossa penetração nesta parte do sertão.

Finda nossa palestra sobre desbravação, reíireime, pe_

dindo que se deixasse foto.

grafar, que para tal eu man- daria ura fotografo, pois, que, queria que ela fosse publica- da no livro que ostava sendo cónfecionàdo em Caxias, lo- calidade da comemoração.

No dia seguinte o fotografo sr, Eggidio Bragaglia, monta- do no _eu pingo, demandava á casa do imigrante 'feltrim"

João Deboni, alcunhado de

"Baco"

por aer sempre o pri- meiro, até nas festas "bacca- noes".

Prontos os retratos do ve.

lho Baco, mandei um exem- plar à comissão pró cinquen.

tenario e o estamparam no respetivo livro, procurando tambem junto á membros do comitê, para que fosse trazi do para o antigo " Campo dos Bugres" para tambem ele ver naquela exposição, do que foram capazes de realisar era cinqüenta anos de trabalho ingente, ma? foi inútil; foi como sempre — pa- pagaio come milho e píriqui- to leva a fama.

Oxalá desta vez não seja o mesmo, o que cremos que não, e que nem serão cria.

dos "pioneiros sintéticos".

O velho Bano bem merece o titulo de "Pioneiro dos Pio neiros" pois, que, toi citado no livro do Cinqüentenário como um dos primeiros co.

ionisadores tambem de Anto nio Prado, e de tanto ter fa- lado, no lár, em medição de terra, ura de seus filho, tor- nou se agrimensor amador e fez, depois, profissão de tal arte...

O velho Baco, esse duplo pioneiro, faleceu em 1926.

com 96 anos de edade...

ITALINO PERUFFO OS AMIGOS SÃO PRESENTES DE DEUS Enquanto cambaleio dentro como só êle sabe ser, não se deste bonde, pois me deixo contentou em reter.me meio ficar em pé por falta de lu- dia em 6ua casa, cercando- gar, passa-me pela cabeça o me de todas as atenções.

que vou escrever:

"Se Dalle Carnegie tivesse estado presente na plataíor.

ma da estação férrea de Ca- xias, no dia em que embar_

quei, depois de uma rápida visita á cidade, talvez duvi- dasse de suas próprias teo- rias. Para conquistar amigOB, nem sempre se faz preciso adotar os conselhos do gran- de mestre.

Pessoas há que, portadoras de bons corações, lêm o ín- timo dos outros e se tornam afetuosas sem que tanto lhes seja solicitado.

Cá me não engano com os meus botões, quando penso que o professor Rocha Go- mes, Guilherme Abel e Gui.

Iherme do Vale — sem me importar com a ordem que os menciono — são meus ami-.

gos. Eles não o são apenas no meu sentir ou no dizer dos outros, mas sobretudo o provara por atos próprios, expontâneos e inintencionais.

O professor Rocha Gomes, Deus!

quiz ainda acompanhar me até o estribo do trem e as- sistir de perto o meu " bota- fora"!

Guilherme do Vale, com aquela inapagàvel alegria, pródigo de gestos e atitudes para divertir os outros, es tando nesta Capital, tudo fês até que conseguiu levar-me rever os pagos e, ao partir de regresso, também veio dar-me o seu aperto de mão!"

Lembra-me tudo isto aqui neste bonde, no meio de tan- toa desconhecidos e exclamo baixinho: como é contradito- ria a sorte dos homens: Os amigos que deviam estar perto, estão longe!... Em seu lugar rodeiam-me pessoas de todos os tipos; umas detesta- veis, outras simpáticas, todas porém, humanas, com os se.

us problemas a resolver.

Agora, que o destino me jogou nesta tumultuosa Porto Alegre, sinto quão grandes e úteis são os presentes de possuidor de uma alma vi

brante, sensível e bôa, num gesto que para quem não o conhece seria inexplicável, mal soube da minha presen- ça em Caxias, mesmo na

Amizades se encontram em toda a parte, mas nem todas são amigas!...

E ao professor Rocha Go- mes, Guilherme Abel, Gui- Iherme do Vale, por serem- hora da despedida, preferiu | me amigos, deixo-lhes aqui sacrificar os seus minutos de io meu profundo agradeci- descanso e vir dar-me o a. mento.

braço amigo, que me deixar partir na incógnita!

Guilherme Abel, portador de um caráter reto e infle- xivel, homem propenso á luta, cora forte tendência de pen.

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Do dia 6 ao dia 13 do corr.

sar sempre em primeiro lu-ja SCAN distribuía 88 vales gar para os outros, amigo na importância de crSl.287,00.

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(5)

Caxias do Sul 26/3/i949 tO MOMENTOi N. 832

ADVOGADO l

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Edital de Ia. Praça

O Sur. Dr. Eduardo Ruiz Caravantes, Juiz de Direito da Comarca de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Milionária doou toda a fortuna

Residência: Rua Cel. Flores 527. Apartamento 3 Fone 223 — CAXLvS DO SUL.

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DEXARLI& CECCONELLO BuaJ«lio«J.C«lillK»N81899-fonr 404

FAZ SABER que em vir- tude de executivo (Ação), movido por Hilário Fontana, contra José Rodrigues Vi nhas. desta cidade, serão levados à hasta publica de venda e arrematação, na sala das audiências, no edi.

ficio do Fórum, nesta cidade, no dia 29 de Abril vindouro, ás 14 horas, os bens abaixos descritos, penhorado ao de- vedor e que terão o preço inicial da avaliação, de...

Or S 180.000,00 (cento e oi- tenta mil cruzeiros)

IMÓVEL

Três milhões def.metros qua.

drados, de terra3 situadas dentro de área maior, na invemada dos Bois, Fazenda dos Ilhéos, segundo distrito deste municipio de São Francisco de Paula. O imò- vel todo confronta: por um lado com o Lageado Grande até a embocadura de ura arroio, que faz divisa com os campos de Pedro Macha.

do das Santos, seguindo por este arroio até as proximi- dados das terras dos her- deiros de Salustiano Orlando de Moraes, onde existe uma taipa de pedra, depois por um alambrando, dividindo-se eom os campos de Fragce- lino Silveira Ramos; depois, ainda por um alambrado, com os ditos de Galdino dos Santos Soares e Maurilio Pereira dos Reis até encon- trair de novo o Lageado Grande. Dito bem foi ad- quirido de Albano Perei- ra dos Reis e sua mu lher, mediante escritura Pú blica, lavrada pelo primeiro notario dê Caxias do Sul. na data de 31 de Dezembro de 1943, estando a transcrição registrada no livro três X, folhas 98, sob o número 8.102, do registro Geral de Imóveis de São Francisco de Paula. por.

(jrS 180.000.00 (cento c 0i_

tenta íüil cruzeiro-), E para que chegue ao conhè.cimen.»

to de quem interessar possa, mamiouje pássaro presente Edital que será afixado no lugar de costume, nesta sede, no edificio do Fórum e pu hlioado na imprensa local por três vezes, na fôrma da lei. Dado e passado, nesta cidade de Caxias do Sul, aos dezoito dias do mê3 de Março de mil novecentos e quarenta e nove. Eu, Heitor J Curva, escrivão, o datilogra-

fei e assino.

Eduardo Ruiz Caravantes Juiz de Direito.

Lemos em «Barriga Verde», jornal que se publica era Ca- noinhas, Santa Catarina:

«Noticia.se que a senhora Maria Gonçalves de Souza Moreira, de 73 anos de ida.

de. milionária, não possuindo ascedentes nem descendentes acaba de comparecer a um cartório em Belo-Horizonte, fazendo, por testamento, a

doação de toda sua fortuna, avaliada em 6 milhões de cru- zeiros, á fundação de um or- fanato na cidade mineira. A venerando dama reservou pa- ra si apenas a quantia de cem mil cruzeiros para as despesas de funerais e con- servação do sèu mausoléu que deseja venha a sèr construído de granito negro».

Dino Menegati

Homem de rectidão, altruísta e religioso,

Viveu pregando o bem, com o espirito elevado, Sempre a tentar obviar do vicio e do pecado As almas que aqui vão, neste orbe tormentoso.

E assim, sem jaca sempre, amável e ardoroso, Sempre assim, sempre a Deus e ao próximo voltado, Nos antojava, a miúdo, o ensino propagado

Por aquele Jesus 6ublime e bondadoso.

Mas Deus chamou o, um dia, ao reino sempiterno, Chamou-o ao julgamento olympico e superno, Chamou.o á luz radiosa e astral da eternidade.

E ele se alou, então, para a mansão divina, Deixando a mãe, a esposa e a filha pequenina Envoltas na aflição, no luto e na saudade.

Oyro de Lavra Pinto.

Edital de Intimação

Notificação de Teste- munha

O Doutor MoacyrRodri- gues de Oliveira, juiz Municipal de Caxias rio- Sul, Estado do Rio Gran- de do Sul, Brasil

Faz saber aos que o pre sente edital virem, ou dele tiverem conhecimento, que.

tendo o Dr. Balduino D'Arri- go, Promotor Publico, apre- sentado denuncia contra Moacir Freitas e Manoel Ca- margo, como iucursos na sanção do art. 121 do Cod.

Penul o primeiro, e o segun- do no art. 129, primeira ali.

nea, comb. com o arr. 7G do God. do Processo Penal, e arrolada como testemunha Olmarina Freitas e, como consta dos autos respetivos achar se dita testemunha em lugar incerto e não sabido, pelo presente edital a cita e chama, para vir à sala das audiências deste Juizo, no

Tribunal do Júri, do dia 1.

de Abril, ás 9.30 horas, a fim de prestar seu depoimento na fôrma e sob as penas da lei. E, para que chegue ao conhecimento de quem inte- ressar possa, se passou o pre- sente edital, que será afixado no lugar do costume e pu.

blicado pela imprensa. Dado e passado nesta cidade de Caxias do Sul, aos IG dias do mês de Março de 1949.

Eu, Heitor Curra, escrivão.

Moacyr Rodrigues de Oliveira

Juiz Municipal

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Caxias do Sul 26/3/1949 rO MOMENTO» N. 832

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aeaz para ler ereoiio o

Do meu cantinho

(Uma sugestão aos poderes municipais

sss-ji-sí^se»-»-^-*^^

I FERIDAS, REUMATISMO 1

| E PLACAS S1FILITÍCAS |

Ali» Fj RI

que não dizer?..'; também nós possamos nos deleitar com os malabarismos dos macaquL nhos. e a graça selvagem de Para o Portoa legrense que

durante a semana vive preso a papelada dos escritórios, eu ensurdecido pelos ranger de engrenagens tias fabricas, ou comprimidos nos boudes su- perlotados, nada mais con_

íortador e interessante do que uma visitiuha ao3 domingos ao Jardim Zoológico do Par- que Farroupilha; onde esque cidos da agitação da grande capital, e num ambiente maia aproximado da natureza sel_

vagem que vamos confessar sem receio é oude hoje em dia se vive sem o egoísmo e u demagogia maldosa de nos- sa época, podem por alguns minutos contemplar alguns interessantes animaes de nos- sa fauna inesgotável, desde a irriquièto e miinisculo Sagüi, o sisudo e melancólico Uru_

bú-rei, à ésguia e sorrateira yrára; enfim muitos outros uuriosos animaes selvagens que no sau ambiente natural dificilmente o veríamos de perto.

Para quem como eu, e te_

nho a certeza de não ser o unico, que aprecia a sombra acolhedora dos pinheiros do

parque municipal de nossa jdo sr. Prefeito, e tudo mais Caxias, certamente não deixa jse arranjaria, para adquirir rie pensar na oportunidade lbs animaes nada mais fácil, de ser instalado tamln-m aqui, pois o p-ropio Club rie Uaça um pequeno Jardim Zoologi» e Pesca de nossa cidade com oo, onde. as Crèanças; e por-• o cavalherismo e esportivida*

r0t?3E»3Bt'-*BK<^^

tratamento da sifilis de que os carateriza não se veniente teremos também o

recusariam á contribuir dé [nosso Jardim Zoológico e bom grado com alguns ani- certamente mais um motivo

mães que apanhariam em .de atrações aos visitantes, jà 5 ^ izy-tr- rín tí Afff3*iíií**Q suas armadilhas; e assim com que a nossa cidade vem se iLjrÂli 01 1U-&UC1ÍU-|

doações expontâneas de uns o estacando unimamente como

ílüxUiaivmo I

e de entrose mais algumas ponto de visita obrigatório — aquisições que a propia Pré^jde forasteiros de todos os feitura fizesse, estaríamos: recantos do pâíz e mesmo eÔm Jardim Zoológico digno rio estrangeiro que visifam desse uome e sem grandes nosso Estado, e mesmo por_

muitos outros animaes que I despezas; o que temos a fazer que melhoramentos de inte- é pôr mãos á obra e todo resses coletivos nunca é de_

Caxiense dar o seu apoio ao mais.

sr. Prefeito e á cjolenda Ca-1 yrrftn

mara de Vereadores caso a_; VILGAS

céitem esta sugestão, e bre_' Caxias do Sul.

povoam os nossos campos e nossas selvas; tudo está na vontade do sr. Prefeito e da colenda Câmara de Voreado- res que certamente não dei- xarão de anoiar esta suges_

tão pois o Parque está ahi a espera de melhoramentos pa- ra deixar de ser um loeal como atualmente é, nem sem pre recomendável aos bons

costumes, para tornar-se ura ponto 'de

recreio e diverti_

mento para as creançus prin cipalniente estas, já que aqui não possuímos Parques Inj fantís a exemplo de outras visinhos cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo;

e certamente as despezas de instalações para abrigar esses animaes, alimentação»1 e um guarda, não seria tal- v.ez dispendioso ao ponto de desiquilibrar as finanças mu- nioipaes, bastava um pouca de boa vontade rie nossos le- gisladores para apresentarem a indicação e n ápíòvaçâd

ÉiTCâ despreze O ÍLQR DÂ

boaàparêmcia/

Relatório cie Forrestal sobre a Guerra Biológica

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Depósitos sem Limite 2 0|0

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(Limite rie Cr $50.000.00) 4 0|0 (Depósito mínimo de Cr $200,00 e retirada mínima de Cr SfjO.OOJ

« Populares (Limite de Cr $10.000,00) 4,5 010 (Depósito mínimo de Cr 50,00 e retirada mínima de Cr 20,00)

« De Aviso Prév o:

(Depósito de quaisquer quantias para reti- radas também de quaisquer quantias) mediante aviso de 30 dias

« « 60 «

« « 90 «

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« a'prazo Fixo COM RENDA MENSAL:

por G meses por 12 « Le t r as a p ré mio :~Sêlo

proporcional. Condições idênticas às de Depósitos a Prazo Fixo.

WASHINGTON, (U8ÍS)

— Certas declarações não-oíiciais, as quais vêm se referindo ás potência- lidades da guerra biolo- gica, são completamente

«fantásticas e pecam pe- la base om factos-", se- gundo o relatório feito por Forrestal, Secretario da Defesa norte-america- no.

No sou relatório, dèsti*

nado a informar o publi- co sobre as medidas quo estão sondo estudadas pelas Forças Armadas 110 sentido, de enfrentar qualquer ameaça de guer- ra biológica, Forrestal, ao mesmo tempo, acaute- lou o publico contra «tt*

guerra», explicou o Secre- tario. «A arma, portanto ó a enfermidade que po- de ser epidêmica ou não. 1 Mesmo que uma epidemia fosse propagada, medidas sanitárias adquadas e mé- todos eficientes de trata- mento, imediatamente instituídos, viriam limitar a área atingida e dimi- nuir os efeitos», acres- centou.

Forrestal acentuou que alguns artigos descrevem a guerra biológica, como sendo mais terrível do que a bomba atômica, porom frizou quo, enquan- to esta ultima arma des- troi vidas e propiedades, a guorra biológica ape-

S-vl/t

ma exagerada importan-;naa ameaçaria os seres cia dada a potência o o j vivos, e poderia ser .con- estado de desenvolvimen- trolada a propagação de to em que se encontra a'epidemias,

guerra biológica».' | Não obstante estas

«Guerra "biológica

é considerações, «seria to- uma tentativa feita nóllice não dar uma certa sentido do congregar cer- importância aos perigos tas forcas da natureza jde uma guerra biologi- pondo-as ao serviço da!ca», disse Forrestal., O.

3.5 010 0l0 4,5 010 010 ÜK) 3,5 0i0 4,5 0[0

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RENCIAS DEFUNDOS.ETC. |

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tados á taxa de li8% nas praças em que mantém agências, acrescidas das despesas com os correspon- cientes, nas demais praças do País. '«5

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Referências

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