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Sondagem de Inovação

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Estudos e Pesquisas para Subsidiar a Elaboração de Políticas e Projetos relacionados ao Desenvolvimento Produtivo e à Inovação Industrial no Brasil, assim como para o Desenvolvimento de Ações de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico e Regional

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI

2º TRIMESTRE 2018 ABRIL/MAIO/JUNHO

Sondagem de Inovação

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Sondagem de Inovação

1. Apresentação

A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral produzida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com a Fundação Getulio Vargas, visando ao monitoramento sistemático da inovação tecnológica pelas empresas industriais brasileiras, contribuindo com informações relevantes para uso no âmbito privado, em ambiente acadêmico e para a formulação de propostas de políticas públicas.

Entre 2010 e 2016 (edição do 2º trimestre), a Sondagem de Inovação foi realizada pela ABDI em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD) e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir da edição do 4º trimestre de 2016, a pesquisa passou a ser realizada pela FGV

1

, em parceria com a ABDI.

Este documento descreve os principais aspectos metodológicos e os resultados da pesquisa referente ao 2º trimestre de 2018. Na segunda seção, a seguir, são descritos os aspectos metodológicos. Na terceira, são apresentados os resultados da pesquisa contínua. Na quarta, são apresentados os resultados do quesito especial sobre propriedade intelectual na indústria brasileira.

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Sondagem de Inovação da ABDI

2. Aspectos Metodológicos

2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PESQUISA

A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral que tem por finalidade gerar indicadores conjunturais a respeito de temas relacionados aos esforços tecnológicos das indústrias brasileiras, tais como: inovação em produtos e/ou processos, expectativas de investimentos em inovação, motivação para a realização de inovação, fatores que estão limitando o investimento em inovação etc.

A pesquisa segue padrões internacionais de coleta e tratamento de dados sobre Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), consolidados no Manual Frascati

2

, e no que diz respeito à inovação segue as diretrizes disponíveis no Manual de Oslo

3

. Neste entendimento, há conformidade metodológica com a Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com pesquisas internacionais como a Community Inovation Survey, realizada nos países integrantes da União Europeia.

O questionário foi composto por 10 perguntas regulares, sendo 8 de natureza quantitativa e duas de natureza qualitativa

4

. A cada edição, a Sondagem inclui também uma seção de quesitos sobre temas relevantes da fronteira tecnológica que tenham impacto no progresso industrial brasileiro. Na pesquisa referente ao 2º trimestre de 2018, o tema escolhido foi propriedade intelectual.

Os horizontes temporais dos quesitos da pesquisa são classificados nas seguintes modalidades:

Avaliações sobre o trimestre de referência da pesquisa (trimestre anterior ao da coleta de dados); e

Previsões para o trimestre corrente (trimestre subsequente ao de referência da pesquisa).

As respostas aos quesitos da pesquisa representam o conjunto formado pela matriz brasileira e suas filiais, quando houver, da empresa participante da pesquisa.

As informações básicas das empresas são obtidas, majoritariamente, por meio de cadastros empresariais de largo alcance e credibilidade. Alguns destes dados, como a classificação de atividade

2 Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Frascati Manual: proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OCDE,2002.

3 Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3ed.

Paris: OCDE, 2005.

4 O questionário é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a Seção VI é móvel.

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econômica, por exemplo, são confirmados pela equipe de pesquisa de campo da FGV durante os primeiros contatos com as empresas. Outros, como as informações sobre o pessoal ocupado da empresa, são confirmados por meio de cadastros externos e pelo questionário enviado aos respondentes da pesquisa.

2.2 DESCRIÇÃO DOS TEMAS

As perguntas do questionário regular da Sondagem de Inovação apresentam opções de resposta de natureza majoritariamente quantitativa. O respondente da pesquisa informa, por exemplo, o número de produtos e/ou processos inovadores, o total de pessoal ocupado dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D) e sua qualificação, o percentual de gastos com inovação em relação ao faturamento etc. Para a exclusão dos outliers da amostra utilizou-se o seguinte critério:

i) Para exclusão de valores extremamente pequenos, no caso específico da pesquisa de valores iguais a zero, o limite inferior da amostra é determinado como sendo o valor limite do primeiro quartil subtraído do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5;

LI = Q1 - (1,5 x IQ);

Onde:

LI é o limite inferior;

Q1 é o primeiro quartil (Q1) da série de dados e seu limite é n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1);

ii) Para exclusão de valores extremamente grandes, o limite superior da amostra é determinado como sendo o valor limite do terceiro quartil adicionado do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5.

LS = Q3 + (1,5 x IQ) Onde:

LS é o limite superior;

Q3 é terceiro quartil da série de dados, e o seu limite é 3n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1).

Os chamados outliers são os valores fora do intervalo [LI, LS].

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Sondagem de Inovação da ABDI

Em alguns quesitos da pesquisa, as opções de resposta são do tipo qualitativo. Desta forma, os resultados apurados são frequências relativas, expressas em termos percentuais, de respondentes que optaram por cada uma das opções apresentadas no questionário.

Para alguns quesitos foram criados indicadores-síntese de resultados. Depois de obtidas as frequências relativas de cada opção de resposta, calculou-se a diferença, em pontos percentuais, entre as frequências de respostas consideradas “favoráveis” e “desfavoráveis”. A seguir, foram somados 100 pontos, de forma que o indicador oscile entre o mínimo de 0 (zero) ponto e o máximo de 200 pontos.

O Quadro 1, a seguir, sintetiza os quesitos abordados na pesquisa regular quanto ao tema, período de referência e tipo de opções de resposta.

Quadro 1

Descrição dos quesitos regulares

Quesito Período de referência Opções de Resposta

Produtos novos, mas já existentes no mercado

Trimestre de referência/

Trimestre posterior Quantitativa Produtos novos, não existentes no

mercado

Trimestre de referência/

Trimestre posterior Quantitativa Processos novos, mas já existentes

no mercado

Trimestre de referência/

Trimestre posterior Quantitativa Processos novos, não existentes no

mercado

Trimestre de referência/

Trimestre posterior Quantitativa

Gastos com inovação Trimestre de referência Aumentou / Manteve / Diminuiu / Não fez

Situação Atual dos Negócios Trimestre de referência Boa / Normal / Ruim

Fonte: ABDI Elaboração: FGV.

O questionário referente ao 2º trimestre de 2018 é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a seção VI é móvel.

2.3 ABRANGÊNCIA SETORIAL E AMOSTRA

A cobertura setorial da pesquisa foi determinada seguindo a estrutura da Pesquisa Anual da Indústria

(PIA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui a Indústria de Transformação e

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Extrativa, abrangendo as 25 divisões

5

definidas pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas, na versão 2.0 (CNAE 2.0).

Outra forma de investigação dos resultados é a divisão das empresas por grupo de atividades, onde cada divisão CNAE é classificada de acordo com um Sistema Produtivo, conforme descrito abaixo:

Transformação da estrutura produtiva: formado por empresas cujos sistemas de produção possuem capacidade de transformação da estrutura produtiva. Fazem parte deste grupo as divisões CNAE 21 (Fabricação de produtos químicos e farmacêuticos), 26 (Fabricação de produtos de informática, produtos eletrônicos e ópticos), 27 (Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos), 28 (Fabricação de máquinas e equipamentos, 29 (Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias), 30 (Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores) e 33 (Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos);

Intensivos em escala: constituído por empresas cujos sistemas produtivos são intensivos em escala e são representados pelas divisões CNAE 05 (Extração de carvão mineral), 06 (Extração de petróleo e gás natural), 07 (Extração de minerais metálicos), 08 (Extração de minerais não- metálicos), 09 (Atividades de apoio à extração de minerais), 17 (Fabricação de celulose, papel e produtos de metal), 19 (Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis), 20 (Fabricação de produtos químicos), 22 (Fabricação de produtos de borracha e de material plástico), 24 (Metalurgia) e 25 (Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos);

Intensivos em trabalho: formado por empresas cujos sistemas de produção são intensivos em trabalho. São empresas pertencentes às divisões CNAE 13 (Fabricação de produtos têxteis), 14 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios), 15 (Fabricação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados), 16 (Fabricação de produtos de madeira), 18 (Impressão e reprodução de gravações), 23 (Fabricação de produtos de minerais não- metálicos), 31 (Fabricação de móveis) e 32 (Fabricação de produtos diversos); e

Agronegócios: constituído por empresas efetivamente pertencentes aos sistemas de agronegócios e representadas pelas CNAE 10 (Fabricação de produtos alimentícios), 11 (Fabricação de bebidas) e 12 (Fabricação de produtos de fumo).

O desenho amostral da pesquisa abrange 350 empresas industriais com 250 ou mais pessoas ocupadas e atuantes em território nacional.

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Sondagem de Inovação da ABDI

2.4 PERIODICIDADE E COLETA DE DADOS

A coleta de dados é orientada pela Coordenação de Pesquisa da FGV. Os pesquisadores, bem como os supervisores, foram avaliados, selecionados e treinados especificamente para a realização desta pesquisa.

O responsável pelo preenchimento dos questionários é identificado pela empresa de acordo com especificações fornecidas pela FGV, sendo geralmente um colaborador em nível de diretoria ou gerência e, necessariamente, alguém com visão integrada dos diversos negócios da empresa.

As respostas aos questionários são fornecidas predominantemente de duas formas:

 Via Internet: o respondente acessa o site a seguir, criado especialmente para este propósito pela FGV e, mediante identificação por código e senha, responde o questionário;

http://www14.fgv.br/sondagem/siv/index.asp?cd_pesquisa=SIV

 Via Telefone: o respondente é contatado por um pesquisador da FGV e responde o questionário.

O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses

subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 2º trimestre de 2018, foram

aplicados 351 questionários entre 09 de julho e 10 de setembro de 2018, obtendo a seguinte

distribuição amostral:

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Tabela 1

Distribuição das empresas na Sondagem do 2º trimestre de 2018 segundo a divisão CNAE 2.0

Divisão

CNAE 2.0 Segmentos Distribuições dos

Respondentes

B (05 A 09) Extrativa 7

10 Alimentos 67

11 Bebidas 10

12 Fumo 2

13 Têxtil 24

14 Vestuário e Acessórios 12

15 Couros e Calçados 11

16 Madeira 13

17 Celulose e Papel 13

18 Impressão e Reprodução 0

19 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 8

20 Fabricação de Produtos Químicos 17

21 Farmacêutica 8

22 Borracha e Material Plástico 15

23 Minerais Não-Metálicos 16

24 Metalurgia Básica 15

25 Produtos de Metal 16

26 Informática e Eletrônicos 10

27 Máquinas e Materiais Elétricos 17

28 Máquinas e Equipamentos 21

29 Veículos Automotores 30

30 Outros Equipamentos de Transporte 8

31 Mobiliário 6

32 Produtos Diversos 5

33 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos. 0

Total 351

Fonte: FGV.

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Sondagem de Inovação da ABDI

A distribuição amostral por região e sistemas produtivos é apresentada nos Gráficos 1 e 2 abaixo:

Gráfico 1

Distribuição das empresas por região, no 2º trimestre de 2018

Fonte: FGV.

Gráfico 2

Distribuição das empresas por sistemas produtivos, no 2º trimestre de 2018

Fonte: FGV.

27 7,7%

38 10,8%

175 49,9%

111 31,6%

Centro-oeste / Norte Nordeste Sudeste Sul

94 26,8%

87 24,8%

91 25,9%

79 22,5%

Transformação da estrutura produtiva Intensivos em trabalho

Intensivos em escala Agronegócio

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2.5 REGRA DE DESIDENTIFICAÇÃO DOS RESPONDENTES

Com o intuito de assegurar o sigilo das informações prestadas durante a realização deste tipo de

pesquisa, a FGV adota na divulgação de resultados regras de não identificação de empresas, de modo

a evitar a individualização do respondente. Quando existirem, no nível de divulgação de quaisquer

resultados, com menos de 20 respondentes, ou a fatia de mercado relativa a determinado respondente

for considerada muito elevada, os indicadores nesse nível de detalhe não serão divulgados.

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Sondagem de Inovação da ABDI

3. Resultados do 2º Trimestre de 2018

3.1 CONTEXTO CONJUNTURAL

A economia brasileira fechou o 2º trimestre de 2018, período de referência dessa edição da Sondagem de Inovação, com desaceleração da taxa interanual do PIB, confirmando que a recuperação econômica continua ocorrendo de maneira lenta e gradual. Neste período, a greve dos caminhoneiros afetou a distribuição de mercadorias e insumos no final de maio, gerando reflexos, também, em junho. O período de paralização dos caminhoneiros no 2º trimestre e a aproximação do período eleitoral contribuíram para o aumento da incerteza (linha laranja no gráfico) e arrefecimento da recuperação econômica, como mostra o Gráfico 3.

Gráfico 3

Indicador de incerteza da economia brasileira, em pontos

Fonte: FGV.

O Gráfico 4 mostra que o resultado do PIB confirma o cenário de cautela em relação a velocidade de recuperação da economia brasileira. Apesar de existirem sinais positivos, o segundo trimestre deste ano foi marcado pela moderação nos resultados. Na análise interanual, o PIB referente a Indústria diminuiu de 1,6% no 1º trimestre para 1,2% no 2º trimestre de 2018. Nos dados com ajuste sazonal, o PIB subiu 0,2% em relação ao trimestre anterior. Na mesma base de comparação o consumo das famílias evoluiu 0,1%, influenciado pela, ainda tímida, melhora do mercado de trabalho e a Formação Bruta de Capital Fixo voltando a apresentar taxas negativas (-1,8%) depois de quatro trimestres de alta.

80 90 100 110 120 130 140

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Gráfico 4

PIB indústria e PIB agregado (dados mensais, variação % interanual)

Fonte: IBGE Elaboração: FGV.

A produção da indústria, segundo dados da PIM-PF (IBGE), caiu 2,6% no 2º trimestre de 2018, em relação ao trimestre anterior, registrando a primeira taxa negativa depois de cinco trimestres. O resultado ainda foi influenciado pela greve dos caminhoneiros, que apesar da recuperação no final do trimestre, ainda não foi o suficiente para recuperar a perda sofrida em maio. Os indicadores de confiança da FGV IBRE seguiram na mesma linha de queda no 2º trimestre de 2018, mas a indústria continua sendo o setor com o nível de confiança mais elevado, girando em torno do nível neutro de 100 pontos, o que sugere maior confiança do setor.

Resultados da Sondagem de Inovação do 2º trimestre de 2018

O resultado do 2º trimestre de 2018 da Sondagem de Inovação interrompe a tendência de recuperação que vinha ocorrendo nos últimos três trimestres. O setor ainda se mantém em ritmo de recuperação gradual, mas empresários estão cautelosos em inovar no momento. O Gráfico 5, que ilustra a relação entre a realização de inovação em produtos ou processos e o Indicador de Gastos em Inovação do setor industrial, mostra que neste trimestre a inovação ainda continua em níveis baixos, mas que o Indicador de Gastos com Inovação avançou pelo segundo trimestre consecutivo, ficando acima da sua média histórica iniciada em 2010. Considerando o ritmo lento de crescimento até o final deste ano, as perspectivas de inovação para os próximos trimestres devem ser avaliadas com cuidado.

-3,5 -3,6 -2,4

-4,3 -4,8 -5,7

-8,1 -6,9

-3,2 -2,8 -3,0 -1,0

-1,9 0,4

2,7 1,6 1,2 -0,4 -0,6 -0,2

-1,6 -2,7

-4,3 -5,6 -5,2

-3,4 -2,7 -2,5 0,0 0,4

1,4 2,1

1,2 1,0

-10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0

Variação interanual (%)

PIB - Indústria PIB

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Sondagem de Inovação da ABDI

Gráfico 5 Inovação no Brasil

Fonte: ABDI (1º Trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) – FGV (a partir do 4º trimestre de 2016).

Pelo segundo trimestre consecutivo, a situação atual dos negócios (Tabela 2) piorou na avaliação das empresas. O indicador caiu de 90,7 pontos para 84,2 pontos entre o 1º e 2º trimestre de 2018, menor nível desde o início da série em 2017. A proporção de empresas que avalia a situação atual como boa diminuiu de 17,8%, no 1º trimestre de 2018 para 13,5%, no 2º trimestre de 2018. Enquanto a proporção de firmas que avalia a situação como ruim subiu de 27,1% para 29,3% no mesmo período de comparação.

Tabela 2

Situação atual dos negócios

Opções 2º trimestre 2017

3º trimestre 2017

4º trimestre 2017

1º trimestre 2018

2º trimestre de 2018

Boa 16,3% 18,2% 20,2% 17,8% 13,5%

Normal 52,4% 56,3% 57,1% 55,1% 57,2%

Ruim 31,3% 25,5% 22,7% 27,1% 29,3%

Indicador

(em pontos) 85,0 92,7 97,5 90,7 84,2

Fonte: FGV.

Como esperado, uma recuperação da situação dos negócios das indústrias é fator preponderante para um aumento nos gastos com inovação, fato que se observa na análise dos microdados das empresas

1T15 2T15

4T15 3T15 1T16

2T16 1T17 4T16 2T17

3T17 4T17

1T18 2T18

-2.5 -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5

-2.5 -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5

Inovação em produto ou processo, diferença em desvio padrão em relação à média

Indicador de Gastos, diferença em desvio pado em relação à média

Indicador de Gastos e Inovação em produto ou processo acima da média

Indicador de Gastos e Inovação em produto ou processo abaixo da média

Indicador de Gastos acima da média e Inovação em produto ou

processo abaixo da média

Indicador de Gastos abaixo da média e Inovação em produto ou

processo acima da média

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sobre Gastos com Inovação e Situação Atual dos Negócios (Tabela 3). A parcela de empresas que informaram ter aumentado os gastos com inovação no 2º trimestre de 2018 são as que possuem o maior Indicador da Situação Atual dos Negócios (130,0 pontos), medido pela diferença entre a proporção de empresas que dizem que a situação está boa e a das que afirmam estar ruim, somado a 100. O nível do indicador decresce para as empresas que dizem ter mantido os gastos em relação ao trimestre anterior ou que diminuíram.

Tabela 3

Gastos com inovação e situação atual dos negócios 2º trimestre de 2018 (proporção de empresas)

Situação dos Negócios (proporção de empresas)

Indicador (em pontos)

Boa Normal Ruim

Gastos com inovação

Aumentou 36,7 56,7 6,7 130,0

Manteve 14,0 68,0 18,0 96,0

Diminuiu 0,0 27,3 72,7 27,3

Não fez 0,0 77,8 22,2 77,8

Fonte: FGV.

Depois de evoluir positivamente até o 1º trimestre de 2018, baseado em um ambiente econômico mais

favorável, com uma política monetária expansionista, inflação baixa, e patamar bem-comportado do

câmbio se beneficiando de um cenário externo promissor, a confiança dos empresários industriais parou

de subir a partir do 2º trimestre (Gráfico 6), influenciada principalmente pelo alto nível de incertezas no

curto prazo, como por exemplo, a paralisação dos caminhoneiros e o cenário político-eleitoral. Talvez

por isso, a melhora do ritmo de inovações, em processos ou produtos, das indústrias brasileiras, no 2º

trimestre de 2018 (42,2%), ainda se apresente tímida, oscilando em um nível próximo ao mesmo

período do ano passado (41,5%).

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Sondagem de Inovação da ABDI

Gráfico 6

Percentual de empresas que inovaram e indice de confiança da indústria

Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).

Dentre as empresas pesquisadas no 2º trimestre de 2018, 61,0% possuem departamento de P&D e 39,0% não possuem. Nota-se que as regiões Sul (66,7%) e Sudeste (65,7%) são as que possuem maior número de empresas que empregam esforços internos para ter uma equipe dedicada a desenvolver inovação. Já nas regiões Centro-Oeste/Norte e Nordeste esses percentuais são de 37,0% e de 39,5%, respectivamente. Em relação aos sistemas produtivos, a maior parte das empresas possuem departamentos voltados à inovação, exceto nos sistemas produtivos relacionados ao Agronegócio, onde 50,6% das empresas não possuem departamento dedicado à inovação.

Um exercício econométrico utilizando microdados da pesquisa dos dois trimestres coletados em 2018 mostra que as empresas que possuem departamento dedicado à pesquisa e desenvolvimento têm probabilidade 32,8% maior em inovar do que as empresas que não possuem departamento de P&D. Os resultados do 2º trimestre de 2018 corroboram essa afirmação: 55,1% das empresas que possuem P&D inovaram em processos ou produtos no período, enquanto entre as que não possuem departamento de P&D, apenas 21,9% inovaram no período.

A seguir, os resultados por cada quesito são apresentados e as tabelas com as séries históricas podem ser consultadas nos Apêndices deste documento.

54,2 55,7

46,9 48,1

37,6 43,5

41,5 44,1

42,2 102,8

100,9 105,3

74,0

91,1

97,6 98,8

70 80 90 100 110 120

35 45 55 65 75

Índice de Confiança da IndústriaEm pontos

Empresas que inovaram em produto ou processo Em %

Empresas que inovaram em produto ou processo Índice de Confiança da Indústria

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3.2 INOVAÇÕES REALIZADAS DE PRODUTOS E PROCESSOS

No 2º trimestre de 2018, os resultados da Sondagem apresentaram sinais distintos para inovação em produtos e/ou processos. Os quesitos relacionados à inovação em produto, tanto para a empresa quanto para o mercado, apresentaram evolução positiva no período. Já em relação aos quesitos sobre inovação em processo, para o mercado e para empresa, recuaram no trimestre.

Houve aumento de 1,7 ponto percentual (p.p.) na proporção de empresas que inovaram com produtos novos para a empresa, mas já existentes no mercado nacional atingindo 35,0% das empresas pesquisadas no 2º trimestre de 2018 (Tabela 4). Este resultado foi influenciado pela melhora na inovação de empresas da região Sudeste, cuja proporção de empresas inovadoras de produtos novos para a empresa passou de 30,6% no 1º trimestre de 2018, para 36,8%, no 2º trimestre de 2018 (diferença de 6,2 pontos percentuais) (Tabela 11, Apêndice 4).

Com relação a inovação de produtos novos mas ainda não existentes no mercado, a parcela de empresas subiu de 14,0% para 16,5% entre o 1º e 2º trimestre de 2018, o maior nível desde o 4º trimestre de 2011 (18,4%).

Grande parte do aumento da parcela de empresas que inovaram em processos novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional no 1º trimestre de 2018 foi perdida no 2º trimestre. A queda de 3,4 pontos percentuais entre o 1º e 2º trimestre de 2018 foi influenciada pela redução no número de empresas que inovaram em processos nas regiões Centro- Oeste/Norte: 34,6% no 1º trimestre de 2018 para 29,6% no 2º trimestre de 2018 (Tabela 15, Apêndice 4).

A redução também ocorreu na proporção de empresas inovando em processos novos para o mercado:

2,5 pontos percentuais em relação ao 1º trimestre de 2018, atingindo 7,7% no 2º trimestre de 2018, o

pior resultado desde o 3º trimestre de 2017, quando registrou o mesmo valor.

(17)

Sondagem de Inovação da ABDI

Tabela 4

Proporção de empresas inovadoras de produto ou processo (em %) Percentual de

empresas:

1º tri 2015

2º tri 2015

3º tri 2015

4º tri 2015

1º tri 2016

2º tri 2016

4º tri 2016

1º tri 2017

2º tri 2017

3º tri 2017

4º tri 2017

1º tri 2018

2º tri 2018 Inovadoras de

produto ou processo

47,5 49,8 48,1 44,9 37,6 43,5 49,5 44,1 41,5 43,7 44,1 45,9 42,2

De produto 36,9 38,8 38,2 34,1 28,1 34,1 40,9 35,9 36,6 35,7 36,2 36,4 37,9 Produto novo para

a empresa 32,1 35,0 34,9 32,3 24,4 32,0 35,9 32,5 34,4 34,6 33,2 33,3 35,0 Produto novo para

o mercado nacional 12,8 12,7 12,8 11,8 9,4 11,4 14,9 12,4 13,7 12,0 11,9 14,0 16,5 De processo 32,9 32,0 31,5 29,0 24,1 27,2 30,9 27,1 23,6 26,8 26,2 29,6 24,5 Processo novo para

a empresa 30,0 27,7 27,6 25,7 20,9 25,3 28,5 25,7 22,9 25,7 23,3 27,4 24,0 Processo novo para

o mercado nacional 9,1 9,1 8,5 8,8 6,8 6,2 8,6 7,4 6,6 7,7 9,1 10,2 7,7 Fonte: ABDI (1º trimestre de 2015 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).

A Tabela 5 mostra que pelo segundo trimestre consecutivo há um aumento na proporção de empresas que inovaram em produtos e processos para a empresa conjuntamente. A alta de 2,2 pontos percentuais reflete o crescimento de 16,9% para 19,1% entre o 1º e 2º trimestre do ano. Já em relação à inovação para produtos e processos novos ainda não existentes no mercado nacional, a proporção de empresas que inovaram subiu de 6,5% no 1º trimestre de 2018 para 6,8% no 2º trimestre de 2018.

Tabela 5

Percentual de empresas que inovaram em produto e processo (em %)

Empresas que inovaram em:

3º Tri 2017 4º Tri 2017 1º Tri 2018 2º Tri 2018

Processo Processo Processo Processo

Para empresa

Para mercado

Para empresa

Para mercado

Para empresa

Para mercado

Para empresa

Para mercado

Produto

Para

empresa 17,9 6,3 15,9 6,8 16,9 7,4 19,1 6,6

Para

mercado 8,0 5,7 6,8 6,2 7,4 6,5 9,7 6,8

Fonte: FGV.

No Gráfico 7, observa-se que no 2º trimestre de 2018, dentre as empresas inovadoras de produtos novos, mas já existentes no mercado nacional, 23,7% inovaram em até três produtos e 11,3%

investiram em quatro ou mais produtos, uma ligeira melhora em relação ao trimestre anterior quando os

percentuais eram 21,7% e 11,6%, respectivamente (Tabela 4, Apêndice 2).

(18)

Em relação à proporção de empresas que inovaram em produtos novos no mercado (Tabela 5, Apêndice 2), o resultado favorável foi mais influenciado pela alta das empresas que investiram em 4 ou mais produtos no 2º trimestre de 2018, uma alta de 2,1 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2018, enquanto a proporção de empresas que investiram em até 3 produtos, também subiu de 11,3%

para 11,7% na mesma base de comparação.

Gráfico 7

Inovação em produto (em %) – 2º trimestre de 2018

Fonte: FGV.

A queda da proporção de empresas envolvidas em inovação de processos ocorreu nas empresas que inovaram em processos ainda não existentes no mercado nacional em até 3 processos (de 9,6% no 1º trimestre de 2018 para 7,1% no 2º trimestre de 2018). Já a quantidade de empresas que inovaram em 4 ou mais processos ficou estável (0,6%) no mesmo período (Gráfico 8). Em relação à inovação em processos mas já existentes no mercado, a queda ocorreu nos dois grupos: as que inovaram em até 3 processos, passaram de 25,3% no 1º trimestre de 2018 para 22,0% no 2º trimestre de 2018; e a quantidade de empresas que inovaram em 4 ou mais, que passou de 2,1% para 2,0%, considerando o mesmo período de comparação (Tabelas 6 e 7, Apêndice 2).

65,0 23,7

4,6 6,7

Inovação em produto, mas já existente no mercado

Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos

De 4 a 6 7 ou mais

83,5 11,7

3,1 1,7

Inovação em produto, ainda não existente no mercado

Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos

De 4 a 6 7 ou mais

(19)

Sondagem de Inovação da ABDI

Gráfico 8

Inovação em processo (em %) – 2º trimestre de 2018

Fonte: FGV.

Quando comparamos as empresas segundo a intensidade tecnológica

6

observamos que a inovação de produtos e/ou processos reduziu de 52,6% no 1º trimestre de 2018 para 51,5% no 2º trimestre de 2018 entre as empresas que possuem alta intensidade tecnológica (Tabela 10, Apêndice 3). Entre as empresas de baixa intensidade tecnológica, a proporção de empresas caiu de 43,6% para 39,5% no mesmo período de comparação (Tabela 9, Apêndice 3).

As perspectivas das indústrias sobre inovação para o próximo trimestre tendem a ser sistematicamente mais otimistas do que as realizadas no trimestre de referência, isso é observado em todos os resultados da pesquisa, exceto no 4º trimestre de 2016. Com o aumento da incerteza político eleitoral, o período da greve dos caminhoneiros e com o ritmo cada vez mais gradual da recuperação dos indicadores econômicos, o resultado não manteve a tendência de alta que vinha sendo observada. Dentre as empresas pesquisadas, 48,4% planejam inovar, uma queda de 5,7 pontos em relação ao trimestre anterior e o pior resultado desde o 2º trimestre de 2017 (47,3%) (Gráfico 9).

6 A exploração e análise dos resultados também pode ser classificada por setores de atividade industrial de acordo com seu padrão tecnológico. Entre as duas classificações tecnológicas mais amplamente empregadas por formuladores de políticas e estudiosos da área de economia de inovação, - a classificação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a taxonomia proposta por Pavitt (1984) -, será adotada como parâmetro a primeira da OCDE, que agrupa os setores da indústria de transformação de acordo com sua intensidade tecnológica (alta, média-alta, média-baixa, alta), adaptada para esta pesquisa em apenas dois níveis: Alta (para os segmentos considerados pela OCDE como alta ou média-alta) e Baixa (para os segmentos considerados pela OCDE como baixa ou média-baixa), conforme tabela no Anexo 2.

76,0 22,0

1,4 0,6

Inovação em processo, mas já existente no mercado

Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos

De 4 a 6 7 ou mais

92,3 7,1

0,6 0,0

Inovação em processo, ainda não existente no mercado

Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos

De 4 a 6 7 ou mais

(20)

Gráfico 9

Expectativas de inovação em produto ou processo no próximo trimestre e inovação em produto ou processo realizada

Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).

A diferença entre as previsões realizadas no 1º trimestre de 2018 sobre a inovação em produtos e processos no 2º trimestre de 2018, tanto para empresa quanto para o mercado e a quantidade efetiva de produtos lançados no 2º trimestre de 2018 subiu de 4,7 para 11,9 pontos, a maior desde o 1º trimestre de 2016 (14,2 pontos). Os microdados da pesquisa confirmam o descasamento entre expectativas e realizado ocorre mais na quantidade de empresas que projetam inovar e não realizam do que na quantidade de inovações.

Na Tabela 6 podemos observar que os erros de previsão são maiores quando considerados produtos internos. A diferença entre as previsões para o 2º trimestre com o realizado mostra que 15,0% das empresas lançaram menos produtos para empresa no 2º trimestre de 2018, enquanto que 25,6%

lançaram mais produtos do que haviam previsto. Em todos os casos, o erro “positivo” foi superior ao erro “negativo”, ou seja, o percentual de empresas que lançou mais que o previsto foi maior do que o percentual das empresas que lançaram menos que o previsto.

55,7 52,4 51,8

54,7

46,947,9 50,2

54,152,9

48,0 47,8 47,5 49,8

48,1 44,9

37,6 43,5

49,5

41,5 43,7 44,1

45,9 42,2 60,0 60,361,2

59,8

54,8 57,6

59,3 61,0

58,1 54,8

57,456,5 56,0

50,951,8 50,5

48,1

47,5 48,3 47,3

49,750,6 54,1

48,4

30 40 50 60 70

Empresas que inovaram em produto ou processo Expectativas de inovação em produto ou processo

(21)

Sondagem de Inovação da ABDI

Tabela 6

Diferenças entre expectativas para o 2º trimestre de 2018 e o realizado no 2º trimestre de 2018 (em %)

Produto para empresa

Produto para mercado

Processo para empresa

Processo para mercado

Lançou menos que o previsto 15,0 9,3 13,1 3,8

Lançou exatamente o previsto 59,4 77,3 67,1 86,6

Lançou mais que o previsto 25,6 13,4 19,8 9,6

Fonte: FGV.

3.3 GASTOS COM INOVAÇÃO

A proporção de empresas que aumentaram seus gastos com inovação aumentou pelo segundo trimestre consecutivo. O Indicador de Gastos com Inovação – medido pela diferença entre a proporção de respostas favoráveis (aumento de gastos com inovação) e respostas desfavoráveis (diminuição de gastos e não realização de gastos com inovação) mais 100 – subiu 10,1 pontos ao passar de 96,6 para 106,7 pontos entre o 1º e 2º trimestre de 2018 (Gráfico 10). A parcela de empresas que aumentaram os gastos com inovação caiu de 21,6% para 20,0%, enquanto as que diminuíram seus dispêndios caíram de 11,3% para 7,3%, no mesmo período. Destaca-se que 66,7% das empresas mantiveram seus gastos com inovação no 2º trimestre de 2018, a segunda maior proporção da série (no 4º trimestre de 2017 registrou 70,8%).

O indicador, que oscila entre 0 e 200, voltou a ficar acima dos 100 pontos, ou seja, existe um número maior de empresas que afirmam que houve aumento dos gastos em relação às que reduziram ou não realizaram gastos. O resultado está sendo influenciado por um maior investimento no setor do Agronegócio cujo indicador subiu de 105,5 para 132,2 pontos no mesmo período (Tabela 29, Apêndice 5).

Vale ressaltar que apenas as empresas com sistema produtivo de Transformação da estrutura produtiva

foram as únicas que não apresentaram crescimento do indicador no 2º trimestre de 2018, mas se

mantém acima dos 100 pontos (102,1). As empresas da região Centro-Oeste/Norte também

influenciaram negativamente o indicador de gastos com queda de 107,7 pontos no 1º trimestre de 2018

para 80,0 pontos no 2º trimestre de 2018 (Tabela 19, Apêndice 4).

(22)

Gráfico 10

Indicador de gastos com inovação e parcelas

Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016).

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100 Indicador de Gastos com Inovação -Em pontos

Gastos em inovação -Parcelas de respostas em %

Aumentou Manteve Diminuiu Não fez Indicador de Gastos com Inovação

(23)

Sondagem de Inovação da ABDI

4. Quesito Especial: Propriedade intelectual

No questionário do 2º trimestre de 2018, foram incluídas algumas questões sobre o tema Propriedade Intelectual (PI), que abrange os direitos a respeito de produtos e ou processos do conhecimento, sendo eles tangíveis ou intangíveis. Os quesitos abordados foram:

i) Sobre a empresa ter feito algum pedido de proteção de PI;

ii) Sobre as modalidades de PI mais importantes que a empresa fez uso;

iii) Estratégias de PI;

iv) Importância dos ativos de PI para a estratégia comercial da empresa;

v) Influência do aumento dos preços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); e vi) Como o aumento do preço dos serviços do INPI podem influenciar a estratégia da empresa

na política de abandono de patentes.

Das 351 empresas pesquisadas, 337 responderam os quesitos sobre Propriedade Intelectual. Dessas, 43,3% (146 empresas) afirmam ter depositado algum pedido de proteção de propriedade intelectual (PI) no Brasil (Gráfico 11).

Gráfico 11

Depositaram pedido de proteção intelectual no Brasil (em%)

Fonte: FGV.

A seguir, as empresas responderam se fazem uso do sistema de propriedade intelectual (PI) no Brasil e, em caso afirmativo, informaram as modalidades mais importantes utilizadas. Pouco mais da metade

43,3

56,7

0 10 20 30 40 50 60

Sim Não

(24)

das 337 empresas, que responderam este quesito, afirmaram que não fazem uso do sistema de propriedade intelectual (52,2% ou 176 empresas). Dentre as 161 empresas que fazem uso (47,8%), as principais modalidades utilizadas foram: Patente com 32,9% das citações (111 empresas), seguidas por Marca, 32,4% (109 empresas) (Gráfico 12). Vale ressaltar que as empresas podiam marcar mais de uma opção como modalidade de propriedade intelectual, por isso as alternativas somam mais de 100%.

Desta forma, 64 empresas assinalaram conjuntamente patente e marca, 24 empresas apontaram marca e desenho industrial, apenas 1 empresa utiliza desenho autoral e 6 empresas outro tipo de modalidade

Gráfico 12

Modalidades de pedido de proteção intelectual (em%)

Fonte: FGV.

As empresas também foram solicitadas a assinalar as opções que julgavam verdadeiras sobre estratégia de proteção intelectual. Nesse quesito 223 empresas marcaram pelo menos uma opção. O destaque ficou com a opção Terceiriza os serviços de PI que foi apontado por 51,6% (115 empresas).

Outros destaques foram Após a obtenção do direito de PI, a empresa monitora o mercado e Após a obtenção do direito de PI, a empresa mantém apenas a vigência do direito, com 36,3% (81 empresas) e 35,0% (78 empresas), respectivamente. Na Tabela 7 observa-se as 14 opções de respostas e o percentual de empresas que afiram ser verdadeiras com relação à estratégia de propriedade intelectual.

32,9 32,4

9,2

0,3 1,8

52,2

0 10 20 30 40 50 60

Patente Marca Desenho industrial

Desenho autoral

Outro Não fez

Patente Marca Desenho industrial Desenho autoral Outro Não fez

(25)

Sondagem de Inovação da ABDI

Tabela 7

Opções em relação à estratégia de propriedade intelectual (PI)

Opções Em %

Terceiriza os serviços de PI 51,6

Após a obtenção do direito de PI, a empresa monitora o mercado para identificar eventuais

violações 36,3

Após a obtenção do direito de PI, a empresa mantém apenas a vigência do direito, pagando

anuidades e taxas de manutenção 35,0

A empresa nunca esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI 32,7 A propriedade intelectual (PI) influencia diretamente ao seu ambiente de negócios 28,7 Após a obtenção do direito de direito de PI, a empresa utiliza meios judiciais para cessar eventuais

violações 27,4

Possui especialistas em PI em várias áreas da empresa (jurídico, P&D, inovação) 23,8 Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI fazem parte de uma estratégia global da

matriz 21,1

Possui equipe dedicada à área de PI 19,7

Após a obtenção do direito de PI, a empresa utiliza meios extrajudiciais para cessar eventuais

violações 18,4

A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como autora 16,6 Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI são tomadas pela unidade da empresa no

Brasil 7,2

A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como ré 7,2

Outro 0,9

Fonte: FGV.

Das 351 empresas que responderam à pesquisa, 312 responderam sobre a importância dos ativos para

a estratégia comercial da empresa. Apenas 15,1% (47 empresas) afirmaram não ter importância. Para a

maioria das empresas, 59,9% (187 empresas) afirmam ter média ou alta importância na estratégia

comercial da empresa. E para 25% das empresas (78 empresas), os ativos de propriedade intelectual

tem baixa importância (Gráfico 13).

(26)

Gráfico 13

Importância dos ativos de propriedade intelectual para a estratégia comercial da empresa (em%)

Fonte: FGV.

As empresas responderam como seriam afetadas com possíveis aumentos das taxas cobradas pelos serviços de do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) na decisão de depositar um pedido de proteção (Gráfico 14). Mais de 3/4 das empresas (234 empresas) afirmaram que seriam afetadas de alguma maneira, enquanto 24,8% (77 empresas) não seriam afetadas. Cerca de 49% (152 empresas) afirmam que seriam muito afetadas ou moderadamente. Destas152 empresas, 99 têm algum depósito de pedido de PI e 109 são usuárias do sistema de PI.

Gráfico 14

Importância dos ativos de propriedade intelectual para a estratégia comercial da empresa (em%)

Fonte: FGV.

29,8 30,1

25,0

15,1

0 5 10 15 20 25 30 35

Alta importância Média importância Baixa importância Sem importância

11,6

37,2

26,4 24,8

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Afetarão muito Afetarão moderadamente

Afetarão pouco Não afetarão

(27)

Sondagem de Inovação da ABDI

Por fim, as empresas foram consultadas se teriam política de abandono de patentes e outras proteções intelectuais, e em caso positivo, como o preço dos serviços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) influenciam nessa estratégia. A grande maioria (86,1% ou 273 empresas) afirmaram não ter política de abandono de patentes e outras proteções intelectuais. E das empresas que apontaram ter política de abandono, 6,0% (19 empresas) acreditam que o aumento do preço dos serviços do INPI influenciaria moderadamente (Gráfico 15).

Gráfico 15

Existência de política de abandono de patentes e como afetariam o aumento do preço da INPI (em %)

Fonte: FGV.

1,3 1,9 4,7

6,0

86,1

Não influenciam Influenciam pouco

Influenciam muito Inflenciam moderadamente

Não possui política de abandono

(28)

APÊNDICE 1

QUESTIONÁRIO DA SONDAGEM DE INOVAÇÃO

E-

MAIL

:

SONDAGEMDEINOVACAO

.

IBRE

@

FGV

.

BR

-

T

EL

.: (21) 3799-6744 / 3799-6439 -

F

AX

: (21) 3799-1753 Trimestre de referência: 2º TRIMESTRE DE 2018 (Abr-Mai-Jun/2018)

SEÇÃO I – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

DADOS CADASTRAIS: IDENTIFICAÇÃO E ENDEREÇO DO RESPONDENTE

Nome completo do respondente: Cargo na empresa:

Endereço comercial: Telefone (s) comercial (s) com DDD:

( )

Município: Estado:

CEP: E-mail:

EMPRESA Razão Social:

CNPJ (14 dígitos)

(1)

: Endereço:

Município: Estado:

Telefone com DDD: ( ) Fax com DDD: ( )

E-mail:

Nº da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 :

Descrição da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 :

Em 31/12/2017, quantos funcionários a empresa possuía?

(2)

A sua empresa possui departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)? ( ) Sim ( ) Não

(1) Por favor informar o CNPJ com 14 dígitos da matriz, mas ressalvamos que as respostas aos quesitos deste questionário devem representar ao conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa, que é representada pelo CNPJ com 8 dígitos.

(2) Por favor informar o total de funcionários do conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa.

(29)

Sondagem de Inovação da ABDI

SEÇÃO II – INOVAÇÃO DE PRODUTO

Perguntas 1 e 3 - INOVAÇÃO DE PRODUTO INTRODUZIDO

Inovação de produto: introdução na produção da firma de novos tipos de produtos; melhoria significativa da qualidade dos produtos já fabricados; alterações relevantes nos padrões dimensionais dos produtos já fabricados, como largura, espessura, comprimento e bitola; introdução de novos materiais nos produtos correntes, de forma a melhorar desempenho e reduzir custos.

Produto tecnologicamente novo é um produto cujas características fundamentais (especificações técnicas, matérias- primas, componentes, software incorporado, facilidades para os usuários, funções ou usos pretendidos) diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos pela empresa ou pelo mercado.

Produto com substancial aperfeiçoamento tecnológico refere-se a um produto previamente existente, cujo desempenho foi substancialmente incrementado ou aperfeiçoado, por meio de mudanças nas matérias-primas, componentes ou em outras características que melhoram sua performance.

Um produto simples pode ser aperfeiçoado (no sentido de obter um melhor desempenho ou um menor custo) por meio da utilização de matérias-primas ou componentes de maior rendimento.

Um produto complexo, com vários componentes ou subsistemas integrados, pode ser aperfeiçoado via mudanças parciais em um dos componentes ou subsistemas.

Perguntas 2 e 4 - INTENÇÃO DE INOVAÇÃO DE PRODUTO (BENS E/OU SERVIÇOS)

Intenção de inovação de produto: não é diferente da definição de inovação de produto. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm relativas à introdução de um produto novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, que já passaram por processo como a criação de mockups, protótipos e/ou pré-séries e em condições de serem introduzidos no mercado como uma inovação tecnológica de produto. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões.

1. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0).

2. E no 3º trimestre de 2018 (Julho, Agosto e Setembro), quantos produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0).

3. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0).

4. E no 3º trimestre de 2018 (Julho, Agosto e Setembro), quantos produtos tecnologicamente novos ou

substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, a empresa pretende

introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0).

(30)

SEÇÃO III – INOVAÇÃO DE PROCESSO

Perguntas 5 e 7 - INOVAÇÃO DE PROCESSO INTRODUZIDO

Inovação tecnológica de processo: refere-se à implementação de um novo ou substancialmente aperfeiçoado método de produção ou de entrega de produtos. Pode se dar pela introdução no processo de produção de novo equipamento que acarrete alterações relevantes do fluxo produtivo; aumento considerável da produtividade em equipamentos já instalados; melhoria da eficiência energética e ambiental.

Uma inovação tecnológica de processo pode ter por objetivo produzir ou entregar produtos novos ou substancialmente melhorados, os quais não podem ser produzidos ou distribuídos por meio de métodos convencionais já utilizados pela empresa, ou pode visar ao aumento da eficiência produtiva ou da entrega de produtos existentes. Seu resultado, portanto, deve ser significativo em termos da elevação do nível de produção, do aumento da qualidade dos bens ou da diminuição dos custos unitários de produção e entrega. Métodos de entrega novos ou significativamente aperfeiçoados dizem respeito às mudanças na forma de preservar e acondicionar produtos, como também às mudanças na logística da empresa, que englobam equipamentos, software e técnicas de suprimento de insumos, estocagem e venda de bens ou serviços.

Métodos de produção novos ou substancialmente aperfeiçoados, na indústria, envolvem mudanças nas máquinas, equipamentos, software ou nos procedimentos de organização do processo de produção (desde que acompanhados de mudanças no processo técnico de transformação do produto).

Perguntas 6 e 8 - INTENÇÕES DE INOVAÇÃO DE PROCESSO

Intenção de Inovação tecnológica de processo: não é diferente da definição de inovação de processo. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm, relativas à introdução de um processo novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, aprovados pela equipe interna (P&D, manutenção, engenharia etc.), ou em estágio de testes piloto, estando em condições de serem introduzidos na produção como uma inovação tecnológica de processo. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões.

5. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente).

Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0).

6. E no 3º trimestre de 2018 (Julho, Agosto e Setembro), quantos processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0).

7. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente). Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0).

8. E no 3º trimestre de 2018 (Julho, Agosto e Setembro), quantos processos tecnologicamente novos

ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa e ainda não existentes no mercado nacional, a

empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio

ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0).

(31)

Sondagem de Inovação da ABDI

SEÇÃO IV – INVESTIMENTO PARA INOVAÇÃO

9. No 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho), em comparação ao trimestre imediatamente anterior (Janeiro, Fevereiro e Março), como a empresa avalia a evolução do total de dispêndios para inovação?

( ) Aumentou ( ) Manteve ( ) Diminuiu ( ) Não Fez

SEÇÃO V – SITUAÇÃO DOS NEGÓCIOS

10. Como estava a situação dos negócios da sua empresa no 2º trimestre de 2018 (Abril, Maio e Junho)?

( ) Boa ( ) Normal ( ) Ruim

SEÇÃO VI – PROPRIEDADE INTELECTUAL

A Propriedade Intelectual (PI) garante a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto – seja nos domínios industrial, científico, literário ou artístico – o direito de obter, por um determinado período de tempo, recompensa pela própria criação. A Propriedade Intelectual serve para impedir que terceiros se utilizem da inovação sem autorização do inventor

11. A empresa já depositou algum pedido de proteção de propriedade intelectual (PI) no Brasil?

( ) Sim ( ) Não

12. A empresa faz uso do sistema de propriedade intelectual (PI) no Brasil?

( ) Sim ( ) Não

12.1. Se respondeu SIM na questão anterior, quais modalidades de propriedade intelectual (PI) são mais importantes para a empresa? (Assinale até duas opções)

( ) Patente ( ) Marca

( ) Desenho industrial ( ) Desenho autoral

( ) Outro. Especifique: ______________________________________

(32)

13. Assinale a(s) opção(ões) verdadeira(s) para a empresa com relação à estratégia de propriedade intelectual (PI). (Marque todas as opções que se aplicarem)

( ) Possui equipe dedicada à área de PI

( ) Possui especialistas em PI em várias áreas da empresa (jurídico, P&D, inovação) ( ) Terceiriza os serviços de PI

( ) Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI são tomadas pela unidade da empresa no Brasil

( ) Em caso de filial de matriz estrangeira, as decisões de PI fazem parte de uma estratégia global da matriz

( ) Após a obtenção do direito de PI, a empresa mantém apenas a vigência do direito, pagando anuidades e taxas de manutenção

( ) Após a obtenção do direito de PI, a empresa monitora o mercado para identificar eventuais violações

( ) Após a obtenção do direito de PI, a empresa utiliza meios extrajudiciais para cessar eventuais violações

( ) Após a obtenção do direito de direito de PI, a empresa utiliza meios judiciais para cessar eventuais violações

( ) A empresa nunca esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI

( ) A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como autora ( ) A empresa está/esteve envolvida em litígios judiciais relacionados a PI como ré ( ) A propriedade intelectual (PI) influencia diretamente ao seu ambiente de negócios ( ) Outro. Especifique: ______________________________________

14. Qual a importância dos ativos de propriedade intelectual para a estratégia comercial da a empresa?

( ) Alta importância ( ) Média importância ( ) Baixa importância ( ) Sem importência

15. De que formas possíveis aumentos das taxas cobradas pelos serviços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) podem afetar na decisão da empresa de depositar um pedido de proteção?

( ) Afetarão muito

( ) Afetarão moderadamente ( ) Afetarão pouco

( ) Não afetarão

(33)

Sondagem de Inovação da ABDI

16. A empresa possui política de abandono de patentes e outras proteções intelectuais?

( ) Sim ( ) Não

16.1. Se respondeu SIM na questão anterior, como o preço dos serviços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) influenciam nessa estratégia?

( ) Influenciam muito

( ) Inflenciam moderadamente ( ) Influenciam pouco

( ) Não influenciam

A FGV agradece a sua participação!

(34)

APÊNDICE 2 - SÉRIES HISTÓRICAS

7

T

ABELA

1 -

S

ÉRIE HISTÓRICA

:

NENHUMA INOVAÇÃO EM PRODUTO E

/

OU PROCESSO

(

EM

%)

Período Nenhum produto novo para empresa

Nenhum produto novo para o

mercado

Nenhum processo novo para empresa

Nenhum processo novo para o

mercado

1T2010 51,4 81,9 51,4 75,2

2T2010 46,0 81,9 54,9 84,5

3T2010 52,0 75,7 52,9 82,1

4T2010 55,4 81,6 58,8 84,8

1T2011 56,6 79,6 56,5 87,1

2T2011 62,6 81,9 65,6 87,5

3T2011 59,1 83,2 66,4 88,3

4T2011 62,7 81,6 67,8 88,4

1T2012 60,6 84,5 66,2 90,7

2T2012 61,6 85,1 67,0 87,5

3T2012 61,8 86,8 69,2 91,8

4T2012 64,4 87,3 68,4 91,4

1T2013 62,0 85,5 65,3 89,9

2T2013 66,2 86,1 70,7 91,8

3T2013 65,5 85,9 69,5 92,2

4T2013 63,9 86,7 66,7 87,4

1T2014 60,9 85,9 67,7 91,0

2T2014 64,3 86,3 66,6 89,4

3T2014 64,9 87,4 70,4 92,3

4T2014 69,0 87,4 71,3 90,6

1T2015 67,9 87,2 70,0 90,9

2T2015 65,0 87,3 72,3 90,9

3T2015 65,1 87,2 72,4 91,5

4T2015 67,7 88,2 74,3 91,2

1T2016 75,6 90,6 79,1 93,2

2T2016 68,0 88,6 74,7 93,8

4T2016 64,1 85,1 71,5 91,4

1T2017 67,5 87,6 74,3 92,6

2T2017 65,6 86,3 77,1 93,4

3T2017 65,4 88,0 74,3 92,3

4T2017 66,8 88,1 76,7 90,9

1T2018 66,7 86,0 72,6 89,8

2T2018 65,0 83,5 76,0 92,3

(35)

Sondagem de Inovação da ABDI

T

ABELA

2 - S

ÉRIE HISTÓRICA

INOVAÇÃO EM PRODUTO E

/

OU PROCESSO

(

EM

%)

Período

Inovação em produto novo para

empresa

Inovação em produto novo para

o mercado

Inovação em processo novo para

empresa

Inovação em processo novo para

o mercado

1T2010 48,6 18,1 48,6 24,8

2T2010 54,0 18,1 45,1 15,5

3T2010 48,0 24,3 47,1 17,9

4T2010 44,6 18,4 41,2 15,2

1T2011 43,4 20,4 43,5 12,9

2T2011 37,4 18,1 34,4 12,5

3T2011 40,9 16,8 33,6 11,7

4T2011 37,3 18,4 32,2 11,6

1T2012 39,4 15,5 33,8 9,3

2T2012 38,4 14,9 33,0 12,5

3T2012 38,2 13,2 30,8 8,2

4T2012 35,6 12,7 31,6 8,6

1T2013 38,0 14,5 34,7 10,1

2T2013 33,8 13,9 29,3 8,2

3T2013 34,5 14,1 30,5 7,8

4T2013 36,1 13,3 33,3 12,6

1T2014 39,1 14,1 32,3 9,0

2T2014 35,7 13,7 33,4 10,6

3T2014 35,1 12,6 29,6 7,7

4T2014 31,0 12,6 28,7 9,4

1T2015 32,1 12,8 30,0 9,1

2T2015 35,0 12,7 27,7 9,1

3T2015 34,9 12,8 27,6 8,5

4T2015 32,3 11,8 25,7 8,8

1T2016 24,4 9,4 20,9 6,8

2T2016 32,0 11,4 25,3 6,2

4T2016 35,9 14,9 28,5 8,6

1T2017 32,5 12,4 25,7 7,4

2T2017 34,4 13,7 22,9 6,6

3T2017 34,6 12,0 25,7 7,7

4T2017 33,2 11,9 23,3 9,1

1T2018 33,3 14,0 27,4 10,2

2T2018 35,0 16,5 24,0 7,7

Referências

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