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Patologia das Doenças 2

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Academic year: 2022

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Patologia das Doenças 2

Atena Editora 2018

Yvanna Carla de Souza Salgado

(Organizadora)

(3)

2018 by Atena Editora Copyright da Atena Editora

Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira Diagramação e Edição de Arte: Geraldo Alves e Natália Sandrini

Revisão: Os autores Conselho Editorial

Prof. Dr. Alan Mario Zuffo – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Prof. Dr. Álvaro Augusto de Borba Barreto – Universidade Federal de Pelotas Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Prof. Dr. Antonio Isidro-Filho – Universidade de Brasília Profª Drª Cristina Gaio – Universidade de Lisboa

Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior – Universidade Estadual de Ponta Grossa Profª Drª Daiane Garabeli Trojan – Universidade Norte do Paraná

Prof. Dr. Darllan Collins da Cunha e Silva – Universidade Estadual Paulista Profª Drª Deusilene Souza Vieira Dall’Acqua – Universidade Federal de Rondônia

Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Prof. Dr. Fábio Steiner – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr. Gilmei Fleck – Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Profª Drª Girlene Santos de Souza – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice

Profª Drª Juliane Sant’Ana Bento – Universidade Federal do Rio Grande do Sul Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense Prof. Dr. Jorge González Aguilera – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa Profª Drª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos – Universidade Federal do Maranhão

Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza – Universidade do Estado do Pará Prof. Dr. Takeshy Tachizawa – Faculdade de Campo Limpo Paulista Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará

Prof. Dr. Valdemar Antonio Paffaro Junior – Universidade Federal de Alfenas Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa

Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

P312 Patologia das doenças 2 [recurso eletrônico] / Organizadora Yvanna Carla de Souza Salgado. – Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2018. – (Patologia das Doenças; v. 2)

Formato: PDF

Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web

Inclui bibliografia

ISBN 978-85-85107-85-7 DOI 10.22533/at.ed.857181411

1. Doenças transmissíveis. 2. Patologia. I. Salgado, Yvanna Carla de Souza. II. Série.

CDD 616.9 Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.

2018

Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.

www.atenaeditora.com.br

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APRESENTAÇÃO

As obras “Aspectos das Doenças Tropicais II e III” abordam uma série de livros de publicação da Atena Editora. Em seu volume II e III, apresentam em seus capítulos, aspectos gerais e epidemiológicos das doenças tropicais analisados em algumas regiões brasileiras.

As doenças tropicais são assim designadas por se tratarem de um conjunto de doenças infecciosas que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais. Em uma ação que objetiva a avaliação dos indicadores globais e o combate e controle dessas doenças, a Organização Mundial da Saúde lançou uma classificação de “doenças tropicais negligenciadas” para agrupar as doenças tropicais endêmicas, causadas por agentes infecciosos ou parasitas principalmente entre a população mais carente e, cuja prevenção e controle são dificultados pela escassez de investimentos.

Essas doenças afetam especialmente as populações pobres da África, Ásia e América Latina. Juntas, causando aproximadamente entre 500 mil a um milhão de óbitos anualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Nos últimos anos ocorreu o ressurgimento da Dengue e a emergente ameaça da Chikungunya e Zika, doenças transmitidas por mosquitos vetores, em diferentes países da América.

Inúmeros fatores estão associados ao ressurgimento dessas doenças como crescimento populacional urbano desordenado, mudanças climáticas, aspectos socioeconômicos, modificação dos ecossistemas pela ação antropológica, entre outros.

Neste volume II, dedicado às Doenças Tropicais, reunimos um compilado de artigos com estudos dirigidos sobre Dengue, Chikungunya, Zica e Malária em regiões brasileiras, com o intuito de ampliar o conhecimento dos dados epidemiológicos, contribuindo assim para a formulação de políticas públicas de apoio dirigidas às diferentes características regionais deste país continental.

A obra é fruto do esforço e dedicação das pesquisas dos autores e colaboradores de cada capítulo e da Atena Editora em elaborar este projeto de disseminação de conhecimento e da pesquisa brasileira. Espero que este livro possa permitir uma visão geral e regional das doenças tropicais e inspirar os leitores a contribuírem com pesquisas para a promoção de saúde e bem estar social.

Yvanna Carla de Souza Salgado

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ...1

PATOGÊNESE E DIAGNÓSTICO DA DENGUE: UMA VISÃO INTEGRADA Carmem Gabriela Gomes de Figueiredo

Luciane Alves Coutinho Marizilda Barbosa da Silva

Claudenice Rodrigues do Nascimento

CAPÍTULO 2 ... 16

DENGUE: O DESAFIO DAS AÇÕES DE CONTROLE SOBRE O AGRAVO EM UM MUNICÍPIO DO LESTE DE MINAS GERAIS

Jackeline Alecrim

Giselle Cristina Andrade Pereira Josiane Márcia de Castro

Hosana Nolasco dos Santos Alves Rosineide Vieira Góis

CAPÍTULO 3 ... 22

PERFIL ETÁRIO DOS CASOS DE DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL DE 2007 A 2017 Alessandra Aparecida Vieira Machado

Fábio Juliano Negrão

CAPÍTULO 4 ... 38

DENGUE NO MUNICÍPIO DE VASSOURAS, RJ Victor Fellipe Justiniano Barbosa Sebastião Jorge Cunha Gonçalves Adriano Garcia Ferreira

Marise Maleck

CAPÍTULO 5 ... 50

COINFECÇÃO POR DENGUE E LEPTOSPIROSE EM PACIENTE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL Tamiris Lopes Souza Nascimento

Thaynara Reipert Fagundes Kerollen Nogueira Cavalcante Maiara Cristina Ferreira Soares

CAPÍTULO 6 ... 52

EFICIÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS POR FUNGOS DO SOLO AMAZÔNICO CONTRA LARVAS DE AEDES AEGYPTI (LINNAEUS, 1762)

Cláudia Patrícia da Silva Tavares Michael Rubem Miranda Tiago Rosemary Aparecida Roque Wanderli Pedro Tadei

CAPÍTULO 7 ... 59

CONTROLE DE AEDES (STEGOMYIA) AEGYPTI (LINNEUS, 1762) (DIPTERA: CULICIDAE) ACLIMATADOS EM DIFERENTES TEMPERATURAS E NÍVEIS DE GÁS CARBÔNICO UTILIZANDO BACILLUS THURINGIENSIS ISRAELENSES, SACCHAROPOLYSPORA SPINOSA E PIRIPROXYFEN

Yanna de Castro Araújo Rosemary Aparecida Roque João Antônio Cyrino Zequi Wanderli Pedro Tadei

CAPÍTULO 8 ... 72

(RE) ORGANIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO ENFRENTAMENTO DA TRÍPLICE EPIDEMIA DE

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DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA: DESATANDO NÓS E BUSCANDO CAMINHOS Maricelia Maia de Lima

Erenilde Marques de Cerqueira Melissa Barreto Falcão

Hélvia Maia de Lima Cerqueira Rivaldo Venâncio da Cunha Luiz Carlos Junior Alcântara

CAPÍTULO 9 ... 90

COMPROMETIMENTO NEUROVASCULAR PÓS-FEBRE CHIKUNGUNYA: RELATO DE CASO Vinícius Fernando Alves Carvalho

Alejandra Debbo Angela Maria da Silva

CAPÍTULO 10 ... 101

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA PELO ZIKA VÍRUS NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016

Fernanda Miyashiro Kian

Maria do Carmo Rodrigues Santos Camis Adalgiza Rosemara Guarnier

CAPÍTULO 11 ... 116

MICROCEFALIA POSSIVELMENTE ASSOCIADA AO VÍRUS ZIKA: DESAFIOS PARA O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO Maricelia Maia de Lima

Erenilde Marques de Cerqueira Hélvia Maia de Lima Cerqueira Maria Aparecida Oliveira Lima Rivaldo Venâncio da Cunha Luiz Carlos Junior Alcântara

CAPÍTULO 12 ... 128

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS ASSOCIADAS À ARBOVIROSES: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto Leila Maria Araújo Vidal

Luciana Melo Ribeiro Rossiter Pinheiro

CAPÍTULO 13 ... 138

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES NOS MUNICÍPIOS DA I REGIÃO DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Hassyla Maria de Carvalho Bezerra Marcelle Luana Carneiro Lemos Kesia Valentim do Nascimento Duarte Rebeca de Castro Oliveira

Tarcia Thalita Bandeira Garcia Ângela Lessa de Andrade Paulo Roberto Silva Galvão Celivane Cavalcanti Barbosa Maria de Fátima Gondim de Brito Cintia Michele Gondim de Brito

CAPÍTULO 14 ... 154

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MALÁRIA HUMANA NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL, NO PERÍODO DE 2010 A 2015

Maria Carolina Albuquerque de Sousa Martins Marcela Maria Lopes Costa

Leticia Pereira Martins

(7)

Marília Albuquerque de Sousa Martins

CAPÍTULO 15 ... 165

USO DE TERAPIAS NATURAIS DURANTE O TRATAMENTO DA INFECÇÃO DE PLASMODIUM VIVAX NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA

André Luiz de Souza Ramalho Onássis Boeri de Castro Raida Alves Lima

Letícia Helena de Carvalho Yasmin Dene

Caroline Rocha Burnett

CAPÍTULO 16 ... 175

PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MALÁRIA GRAVE POR PLASMODIUM FALCIPARUM Maria Cristina Martins de Oliveira

Francisco Railson Bispo de Barros Fernando da Silva Mello

Cledson de Oliveira Lopes Filho Joseir Saturnino Cristino

CAPÍTULO 17 ... 183

THE USE OF LLINS REDUCES MALARIA INCIDENCE IN THE AMAZON REGION Samuel da Luz Borges

Claudio Joaquim Borba-Pinheiro Lourival Marques Roland Júnior Abraão Levi dos Santos Mascarenhas Evander de Jesus Oliveira Batista

CAPÍTULO 18 ... 193

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE INSETICIDA DE CALDOS METABÓLITOS OBTIDOS A PARTIR DE FUNGOS ISOLADOS DO SOLO AMAZÔNICO CONTRA LARVAS DE ANOPHELES SPP

Cláudia Patrícia da Silva Tavares Michael Rubem Miranda Tiago Rosemary Aparecida Roque Wanderli Pedro Tadei

SOBRE A ORGANIZADORA ... 202

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 128

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS ASSOCIADAS À ARBOVIROSES: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CAPíTUlO 12

Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto Hospital Universitário Onofre Lopes -

Universidade Federal do Rio Grande Natal-RN leila Maria Araújo Vidal Hospital Universitário Onofre Lopes -

Universidade Federal do Rio Grande Natal-RN luciana Melo Ribeiro Rossiter Pinheiro Hospital Universitário Onofre Lopes -

Universidade Federal do Rio Grande Natal-RN

RESUMO: A manifestação neurológica com história prévia de infecção viral tem sido registrada em estados brasileiros com circulação do vírus Zika concomitante com vírus da Dengue e/ou Chikungunya. Objetiva- se identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com manifestações neurológicas relacionadas à infecção viral prévia em um Hospital Universitário do Rio Grande do Norte, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo realizado de janeiro a dezembro de 2016. Utilizou-se ficha de notificação para as Manifestações Neurológicas preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil. Foram notificados 41 casos. Os sinais e sintomas mais frequentes da infecção aguda pregressa foram artralgia,

exantema, mialgia, cefaleia e febre. As suspeitas diagnósticas, durante a hospitalização, foram a encefalite (41,5%), a Síndrome de Guillain Barré (12%), mielite (9,8%), mieloradiculite (4,9%), entre outras (31,7%), o que chama atenção. Dos pacientes com infecção prévia confirmada, (90%) por chikugunya e (10%) por dengue. Os casos notificados foram encerrados como prováveis (95,2%), confirmados (2,4%) e descartados (2,4%). Ressalta-se que, dos casos positivos, somente um foi por Reação da Transcriptase Reversa, seguida de Reação em Cadeia da Polimerase, o qual identificou genoma do vírus da chikungunya e, portanto, factível para confirmação da associação de infecção prévia viral com a manifestação neurológica.

Casos impossibilitados de associação podem estar relacionados às fragilidades laboratoriais.

Portanto, torna-se importante melhorar a organização da rede laboratorial do Estado e investimentos em insumos. Conclui-se que as informações produzidas pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica, são importantes para subsidiar pesquisas sobre essa temática e colaborar com ações preventivas das doenças.

PAlAVRAS-CHAVE: Manifestações Neurológicas, Infecções por Arbovírus,

Vigilância Epidemiológica.

ABSTRACT: Neurological manifestation with previous history of viral infection has been

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 129 reported in Brazilian states with Zika virus circulation concomitant with Dengue and / or Chikungunya viruses. The objective of this study was to identify the epidemiological profile of patients treated with neurological manifestations related to previous viral infection in a University Hospital of Rio Grande do Norte, Brazil. This is an epidemiological and descriptive study carried out from January to December 2016. The notification form for the Neurological Manifestations recommended by FormSUS of the Brazilian Ministry of Health was used as instrument. 41 cases were reported. The most frequent signs and symptoms of previous acute infection were arthralgia, rash, myalgia, headache and fever. Diagnostic suspicions during hospitalization were encephalitis (41.5%), Guillain Barré syndrome (12%), myelitis (9.8%), myeloradiculitis (4.9%), and others (31,7%), which calls attention. At admission, patients had previous infection with chikugunya (90%) and dengue (10%). The reported cases were closed as probable (95.2%), confirmed (2.4%) and discarded (2.4%). It should be noted that, of the positive cases, only one was analyzed by Reverse Transcriptase Reaction, followed by Polymerase Chain Reaction, which identified the chikungunya virus genome and, therefore, was feasible to confirm the association of previous viral infection with the neurological manifestation, as recommended by the Ministry of Health. Cases prevented from association may be related to weaknesses in the laboratory structure. Therefore, it is important to better organize the laboratory network of the State and investments in inputs to perform diagnostic tests. It is concluded that the information produced by the Hospital Epidemiological Surveillance Nucleus is important to support research on this subject and to collaborate for disease prevention actions.

KEYWORDS: Neurologic Manifestations, Arbovirus Infections, Epidemiological Monitoring.

1 | INTRODUÇÃO

Arbovírus são vírus transmitidos por artrópodes onde parte de seu ciclo replicativo ocorre nos insetos e sua transmissão aos seres humanos e outros animais acontece pela picada de artrópodes hematófagos. Os arbovírus das famílias Bunyaviridae, Togaviridae, Flaviviridae, Reoviridae e Rhabdoviridae causam doenças em humanos (RUST, 2012).

No Brasil, em 2015, foram identificados três arbovírus patogênicos de circulação urbana sustentada: o vírus da dengue, o vírus da chikungunya e o vírus da Zika (FIGUEIREDO, 2015). Esses vírus representam constantes ameaças mundiais para saúde pública devido à diversidade de fatores que estão associados à sua transmissão, entre elas as péssimas condições sanitárias encontradas em grande parte do planeta, aliadas à variedade de manifestações clínicas apresentadas e à dificuldade de implementação de medidas sanitário-educativas para prevenção das doenças causadas por eles (CLETON et al., 2012).

A dengue tem sido advertida no país desde sua reemergência na década de

(10)

Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 130 1980, enquanto que a chikungunya e a doença aguda pelo vírus zika surgiram de forma emergente com autoctonia, nos anos de 2014 e 2015, respectivamente (BRASIL, 2016).

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil em 2016, até a semana epidemiológica 16, foram registrados 1.054.127 casos prováveis de dengue, 64.349 de chikungunya e 120.161 de Doença Aguda pelo Vírus Zika. A região Nordeste manteve a maior concentração das notificações de chikungunya e os estados do Mato Grosso (MT), Tocantins (TO), Bahia (BA) e Rio de Janeiro (RJ) as maiores incidências dos casos da Doença Aguda pelo Vírus Zika (BRASIL, 2016).

A infecção causada por esses arbovírus e o acometimento do sistema nervoso central e periférico vem sendo descrita com preocupação pela comunidade científica.

No Brasil, durante as epidemias de dengue nos anos de 1997 e 2002 constatou-se um aumento de casos de encefalite e meningoencefalites, e em países com epidemia de dengue, também identificou-se uma associação dessa infecção com outras manifestações neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré (SGB), a paralisia periférica múltipla, a paralisia facial periférica, a encefalite e a mielite (Ferreira. et al., 2005).

As manifestações clínicas das arboviroses em seres humanos podem variar.

As pessoas podem apresentar uma doença febril indiferenciada, moderada ou grave, e erupções cutâneas que geralmente se manifesta com sintomas de gripe, febre, cefaleia, dor retro-orbital e mialgia. Já a artralgia apresenta-se com exantema ou rash maculopapular, poliartralgia e poliartrite. No caso da síndrome neurológica pode-se manifestar como uma mielite, meningite e/ou encefalite, com mudanças de comportamento, paralisia, paresia, convulsões e problemas de coordenação; e a síndrome hemorrágica é evidenciada pelas petéquias, hemorragia e choque combinado com uma redução intensa de plaquetas (CLETON et al., 2012).

No ano de 2015 o surgimento de pacientes com manifestação neurológica com história prévia de infecção viral, principalmente em estados da região nordeste com circulação de vírus Zika e circulação concomitante de dengue e/ou chikungunya, impulsionou o Ministério da Saúde a implantar a vigilância da manifestação neurológica associada à infecção viral não especificada, anterior ao quadro neurológico, a fim de conhecer e confirmar a relação entre a manifestação neurológica e infecção por doenças virais, bem como, descrever os dados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos em tempo, lugar e pessoa, determinando ainda a ocorrência de manifestação neurológica possivelmente relacionada à dengue, chikungunya e doença aguda pelo vírus zika (BRASIL, 2015a).

Diante desse quadro, estratégias foram criadas e divulgadas juto a vigilância epidemiológica hospitalar para definição de caso, fluxo de informação, fluxo de envio de amostras para laboratório, tipo de amostras, espécime clínica e quantidade.

Isto posto, em 2016, os casos de dengue, chikungunya e Zika passam a integrar a lista de doenças de notificação compulsória semanal, enquanto os óbitos suspeitos

(11)

Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 131 de dengue, chikungunya e Zika, além dos casos de chikungunya em áreas sem transmissão, passaram a ser de notificação compulsória imediata e informados à autoridade de saúde competente em até 24 (vinte e quatro) horas. Quanto ao registro da notificação, os casos de dengue e chikungunya devem ser realizados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online), através da Ficha de Notificação/

Investigação, enquanto que os da Doença Aguda pelo Vírus Zika feitos pela ficha de notificação/conclusão e inseridas no Sinan Net. Os casos suspeitos de infecção prévia por dengue, Zika e chikungunya com manifestações neurológicas devem ser informados por meio de instrumento específico à autoridade de saúde competente (BRASIL, 2016b).

Diante desse quadro epidemiológico e de saúde pública, o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), enquanto unidade que dispõe de serviço com suporte ao atendimento ambulatorial e de internação hospitalar adulto e infantil na área de neurologia, apoio de diagnóstico por imagem e Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHVE), integrante da Rede de Hospitais de Referência para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar, integrou às suas atividades, as ações de vigilância das manifestações neurológicas associadas à infecção viral não especificada com incremento de estratégias de investigação dos casos atendido nessa unidade. Dessa forma, objetiva-se com esse estudo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com manifestações neurológicas relacionadas à infecção viral prévia em um Hospital Universitário do Rio Grande do Norte, Brasil.

MÉTODO

Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo do tipo levantamento retrospectivo, no período de janeiro a dezembro de 2016.

O estudo foi desenvolvido no NHVE de um hospital universitário federal do estado do Rio Grande do Norte. Esta unidade pertence a uma universidade pública, que tem por finalidade a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão. Integra o Sistema Único de Saúde (SUS) como referência de média e alta complexidade em diversas áreas, para a população do município de Natal, bem como para a população dos demais municípios pactuados com o município de Natal.

O NHVE desse hospital mantém a integração com a Rede de Hospitais de Referência para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar e desenvolve as competências definidas na Portaria Nº 2.254 de 05 de agosto de 2010 (BRASIL, 2010). Tais ações garantem a notificação de doenças e agravos prioritários em saúde pública, definidos pela Portaria n. 204 de 17 de fevereiro de 2016 o que permite o acompanhamento do perfil de morbimortalidade da população atendida nessa instituição hospitalar (BRASIL, 2016b).

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 132 O serviço realiza a busca ativa para os pacientes internados e atendidos no ambulatório da unidade hospitalar, para a detecção das doenças e agravos constantes da Portaria n° 204/2016; mantem em operação o sistema de busca ativa para detecção e notificação dos óbitos ocorridos no ambiente hospitalar; desenvolve processo de trabalho integrado aos setores estratégicos da unidade hospitalar, para fins de implementação das atividades de vigilância epidemiológica – tais como os Serviços de Arquivo Médico e de Patologia; as Comissões de Óbitos e de Controle de Infecção Hospitalar; a Gerência de Risco Sanitário Hospitalar; a Farmácia e o laboratório – para acesso às informações necessárias à detecção, monitoramento e encerramento de casos ou surtos sob investigação. Ressalta-se a estreita parceria do NHVE com o Laboratório de Análises Clínicas (LAC) interno para captação de todas as amostras recebidas e encaminhadas ao Laboratório de Análises Clínicas do hospital e Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN/RN), a fim de busca ativa desses casos quanto associação de complicação neurológica com arboviroses.

Foram incluídos no estudo 41 casos que tiveram a ficha de Manifestações Neurológicas, versão 3.0, preconizada pelo FormSUS (BRASIL,2015a) preenchidas e notificadas de forma compulsória pelo NHVE, por um hospital federal de ensino, à Secretaria de Saúde do Município de Natal, no ano de 2016.

Os dados epidemiológicos – gênero e faixa etária, clínicos e da infecção pregressa foram obtidos da ficha de Manifestação neurológica. Para encerramento do caso suspeito de manifestação neurológica por arbovírus, utilizou-se a definição de caso do Ministério da Saúde (BRASIL, 2015a), conforme visualizado no quadro 1.

Caso Definição

Suspeito

Paciente atendido com quadro de manifestação neurológica (encefalite, menin- goencefalite, mielite, paralisias flácidas agudas), ADEM (encefalomielite dissemi- nada aguda) e/ou Síndrome de Guillain-Barré de origem indeterminada e registro de infecção viral prévia até 60 dias antes do início do quadro neurológico.

Provável Caso suspeito que não foi possível realizar exame laboratorial e que apresentou quadro clínico compatível com as definições de caso de: Febre do zika, dengue ou Febre de chikungunya.

Descartado

Paciente que se enquadrou na definição de caso suspeito e: Confirmou-se outro agente etiológico (excluindo os agentes da definição de confirmado), tais como:

Epstein Barr, Herpesvírus, Citomegalovírus, Campylobacter, entre outros, OU Que apresentou outro diagnóstico pelo médico, tais como: AVC, acidose diabética, entre outros.

Confirmado

Caso suspeito com confirmação laboratorial pela técnica RT-PCR para os seguin- tes agentes etiológicos: Febre do zika: amostras de líquor, urina ou soro; Dengue:

amostras de líquor ou soro; Febre do chikungunya: amostras de líquor ou soro.

Quadro 1 – Definição de casos de manifestação neurológica relacionado à infecção prévia por arbovírus.

FONTE: BRASIL, 2015a.

A suspeita de infecção viral prévia foi confirmada através dos resultados

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 133 laboratoriais. Para dengue considerou-se o diagnóstico sorológico; para chikungunya foi realizado o teste sorológico imunoenzimatico e para detecção do vírus Zika, utilizou- se a reação de cadeia da polimerase (PCR).

Para classificação da suspeita diagnóstica em encefalite, mielite transversa aguda, Síndrome de Guillain-Barré, mielorradiculite e outras, utilizou-se a definição do Ministério da Saúde contida na ficha de manifestação neurológica (BRASIL, 2015a).

Os dados foram apresentados por meio de uma tabela e de um gráfico utilizando os programas Microsoft Excel®, medidas de frequência e porcentagem.

Por se tratar de dados provenientes de fontes secundárias, o projeto não foi submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.

RESUlTADOS

Foram notificados e investigados 41 casos, desses, 41% (17) por suspeita de encefalite, 10% (4) por mielite transversa aguda, 12% (5) por Síndrome de Guillain Barré, e 5% (2) por Mieloradiculite.

Quanto a classificação dos casos observou-se que 95,1% (39) foram prováveis, 2,4% (1) foi confirmado e (1) (2,4%) descartado. Das infecções prévias por arbovírus confirmadas (9) (90%) por chikungunya e (1) (10%) por dengue. Ressalta-se que dos casos com positividade somente (1) foi analisado por RT-PCR, identificando o genoma do vírus da chikungunya e, portanto, factível para confirmação da associação de infecção prévia viral com a manifestação neurológica, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Quanto às características demográficas predominou o sexo masculino, pessoas menores de dez anos. Os sinais e sintomas mais frequentes da infecção aguda pregressa a artralgia, o exantema, a mialgia, a cefaleia e a febre.

Todos os 41 casos foram hospitalizados.

CARACTERÍSTICAS N % Classificação Final

Confirmado 01 2,4

Provável 39 95,2

Descartado 01 2,4

41 100

Infecção viral prévia confirmada

Dengue 01 10,0

Chikungunya 09 90,0

Zika - 00,0

10 100

Suspeita diagnóstica

Encefalite 17 41,5

Mielite 4 9,8

Sindrome de Guillain-Barré 5 12,2

Mielorradiculite 2 4,9

(14)

Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 134

Outras 13 31,7

Total 41 100

Tabela 1 – Casos notifi cados de manifestação neurológica notifi cados por classifi cação fi nal e infecção prévia confi rmada, Hospital Universitário Onofre Lopes, 1 de janeiro a 31 de dezembro

de 2016. Natal/RN. (N =41) *.

Fonte: NHVE/HUOL. Natal/RN, Jan-Dez de 2016

*Dados sujeitos a revisão.

Gráfi co 1 – Casos notifi cados de dengue, chikungunya, zika e manifestação neurológica notifi cados por mês de ocorrência, Hospital Universitário Onofre Lopes, 01 de janeiro a 31 de

dezembro de 2016. Natal/RN. (N =41) *.

Fonte: NHVE/HUOL. Natal/RN, Jan-Dez de 2016

*Dados sujeitos a revisão.

DISCUSSÃO

O estudo identifi cou nos meses de fevereiro, março e novembro uma maior incidência do vírus da dengue, chikungunya e zika com notifi cação associada à manifestação neurológica a partir do mês de março. O início dos registros e a maior incidência podem estar associados à divulgação e incremento por parte da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte, do Protocolo de vigilância dos casos de manifestações neurológicas com histórico de infecção viral prévia publicado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2015.

A unidade hospitalar em estudo instituiu estratégias de busca ativa dos casos

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 135 de arboviroses com possível histórico de associação às alterações neurológicas através de parcerias com o LACEN/RN, criação de protocolos para notificação e coleta de amostras para diagnóstico e capacitação das equipes integrantes dos NHVE e assistenciais. Essa estratégia e ações, adotadas pelo Ministério da Saúde, foi motivada principalmente pela propagação do vírus Zika em estados do Nordeste no ano de 2016, considerando sua emergência no Brasil e a necessidade de se conhecer e confirmar a relação entre manifestações neurológicas pós infecção viral.

Para se conhecer essa relação é necessário a confirmação laboratorial específica.

Nesses casos, a Reverse Transcriptase Quantitative Polymerase Chain Reaction (RT- PCR), é a metodologia considerada padrão-ouro para o diagnóstico laboratorial das arboviroses pelos laboratórios de Referência e preconizada na rede de diagnóstico laboratorial para arbovírus no Brasil (BRASIL, 2015a). No entanto, 92,7% dos casos suspeitos investigados nesse estudo tiveram os testes laboratoriais realizados por outro método. Esse fato pode estar relacionado ao período indicado para coleta da amostra, que é até o 5º dia de início dos sintomas, condição essa que impossibilita a análise dos casos notificados com histórico de infecção viral prévia iniciado até 60 dias antes do início do quadro neurológico o qual leva o paciente à internação.

Isto posto, os casos notificados tiveram baixa viabilidade para confirmação, uma vez que nesse estudo não se identificou casos positivos para o vírus zika, embora, desde abril de 2015 tenha sido confirmada a transmissão autóctone do vírus no Brasil (BRASIL, 2016a). Salienta-se que em março de 2015 amostras provenientes de pesquisa realizadas no Rio Grande do Norte foram testadas como positivas para vírus Zika (ZANLUCA et al., 2015).

A confirmação da associação, na manifestação neurológica, com a infecção prévia por arbovírus foi evidenciada, nesse estudo, em apenas um caso (2,4%), mostrando que a suspeita, a coleta em tempo oportuno e uma rede laboratorial eficiente contribuem para o diagnóstico adequado das manifestações neurológicas associadas à infecção prévia por arboviroses.

Pode-se observar que em 92,7% dos casos prováveis houve a necessidade de oferta e aprimoramento da rede assistencial e de laboratório para o diagnóstico das arboviroses, visto que, nesse estudo, a pesquisa de anticorpos IgM por teste sorológicos como o ELISA, para casos de Dengue (1) e Chikungunya (8), apesar de sua boa especificidade, não permitiu confirmar a associação nos casos de positividade.

Em regiões onde ocorre epidemias por arbovírus, com sinais e sintomas semelhantes, o diagnóstico recomendado é o mais específico. Pode-se verificar na figura 1 que nenhum caso de Zika foi identificado, pois no ano de 2016 não existia ensaios sorológicos comerciais disponíveis para a detecção de anticorpos específicos para o vírus Zika (BRASIL, 2015b).

Apesar do cenário epidemiológico do Brasil, e sobretudo no Nordeste, da circulação simultânea dos vírus da dengue, chikungunya e zika, e possivelmente maior número de casos de complicações neurológicas associadas às infecções por esses

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 136 arbovírus, principalmente pelo zika devido à velocidade de sua dispersão no ano da pesquisa, quando associados às fragilidades na estrutura laboratorial, dificultaram o conhecimento da etiologia viral dos casos de encefalite, mielite transversa aguda, Síndrome de Guillain-Barré e Mielorradiculite, apresentados na Figura 1.

Diante desse cenário, acredita-se que a identificação do perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com manifestações neurológicas relacionadas à infecção viral prévia atendidos em um hospital federal de ensino e a construção de indicadores epidemiológicos irão subsidiar a elaboração de protocolos assistenciais de diagnóstico e controle dos casos.

Mediante os achados, retifica-se que as informações produzidas pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica, são importantes para subsidiar pesquisas na área e colaborar nas ações de prevenção e controle dessas infecções.

REFERÊNCIAS

CLETON, Natalie B. et al. Syndromic Approach to Arboviral Diagnostics for Global Travelers as a Basis for Infectious Disease Surveillance. Plos Neglected Tropical Diseases, [s.l.], v. 9, n. 9, p.0004073-0004073, 15 set. 2015. Public Library of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.

pntd.0004073.

FERREIRA, M.L.B, CAVALCANTI, C.G, COELHO, C.A, MESQUITA, S.D. Manifestações neurológicas de dengue: estudo de 41 casos. Arq Neuro-Psiquiatr. 2005 jun;63(2B):488-93.

FIGUEIREDO, Luiz Tadeu Moraes. The recent arbovirus disease epidemic in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, [s.l.], v. 48, n. 3, p.233-234, jun. 2015.

BRASIL. Portaria n. 2.254, 5 de agosto de 2010. Institui Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, define competências para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os e critérios para qualificação das unidades hospitalares de referência nacional e define também o escopo das atividades a serem desenvolvidas pelos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 6 agosto 2010a. Seção 1, p. 55-57

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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, fevereiro 2016b. Seção1, p.23-24

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Patologia das Doenças 2 Capítulo 12 137

RUST, Robert S. Human Arboviral Encephalitis. Seminars In Pediatric Neurology, [s.l.], v. 19, n. 3, p.130-151, set. 2012. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.spen.2012.03.002.

ZANLUCA, Camila et al. First report of autochthonous transmission of Zika virus in Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, [s.l.], v. 110, n. 4, p.569-572, 9 jun. 2015.

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Patologia das Doenças 2 Sobre a Organizadora 202 SOBRE A ORGANIZADORA

Yvanna Carla de Souza Salgado Possui graduação em Farmácia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2004), Habilitação em Análises Clínicas (2005), Especialização em Farmacologia (UNOPAR/IBRAS - 2011), Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2013) e Doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Paraná (2017). Possui experiência técnica como farmacêutica e bioquímica e atualmente trabalha com os temas: farmacologia, biologia celular e molecular e toxicologia.

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