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Especificação Técnica Unificada ETU

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(1)

Especificação Técnica Unificada

ETU - 185.1

Vara de manobra telescópica

ENERGISA/GTD-NRM/N.º056/2021

(2)

Apresentação

Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos e elétricos exigidos para fornecimento de varas de manobras, tipo telescópica, para operação de chaves e equipamento de linhas e redes aéreas de distribuição de alta, média e baixa tensão, nas concessionárias do grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de Agosto de 2021.

Cataguases - MG, Agosto de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

(3)

Equipe técnica de elaboração de ETU-185.1

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 8

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ... 9

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 10

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ... 10

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 12

5.1 VARA DE MANOBRA ... 12

5.2 ANÉIS DE REFORÇO ... 12

5.3 CABEÇOTE PARA MANOBRA COM SISTEMA ANTIQUEDA... 13

5.4 CABEÇOTE UNIVERSAL ... 13

5.5 CORPO DA VARA DE MANOBRA ... 13

5.6 ELEMENTO INTERMEDIÁRIO DA VARA DE MANOBRA ... 13

5.7 ELEMENTO PONTA DA VARA DE MANOBRA ... 13

5.8 ELEMENTO PUNHO DA VARA DE MANOBRA ... 13

5.9 ENCHIMENTO DA VARA DE MANOBRA ... 13

5.10 ESPIGA ... 13

5.11 ESTRIAS DO TIPO UNIVERSAL ... 14

5.12 ORIFÍCIO DE ENGATE ... 14

5.13 PARAFUSO BORBOLETA ... 14

5.14 PINO DE ENGATE ... 14

5.15 PROTETOR ... 14

5.16 RECEPTÁCULO ... 14

5.17 SACOLA DE PROTEÇÃO PARA VARA DE MANOBRA ... 14

5.18 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 14

5.19 ENSAIOS DE TIPO ... 15

5.20 ENSAIOS ESPECIAIS ... 15

6 CONDIÇÕES GERAIS ... 15

6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ... 15

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ... 16

6.3 ACONDICIONAMENTO ... 16

6.4 MEIO AMBIENTE ... 18

6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL ... 19

6.6 GARANTIA ... 19

6.7 MANUAL DE INSTRUÇÕES ... 20

(6)

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 20

7.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ... 20

7.2 MATERIAL ... 21

7.2.1 Vara de manobra ... 21

7.2.1.1 Elemento ponta da vara de manobra ... 21

7.2.1.2 Corpo da vara ... 21

7.2.1.3 Pinos de engate e mola ... 21

7.2.1.4 Anel e fecho ... 21

7.2.1.5 Protetor da base ... 21

7.2.1.6 Parafusos borboleta e arruelas ... 22

7.2.1.7 Cabeçote universal ... 22

7.2.2 Sacola de proteção ... 22

7.3 ACABAMENTO ... 22

7.3.1 Vara de manobra ... 22

7.3.2 Sacola de proteção ... 23

7.4 IDENTIFICAÇÃO ... 23

7.5 CAPACIDADE DE TRABALHO ... 23

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 24

8.1 GENERALIDADES ... 24

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ... 28

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 28

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ... 29

8.2.3 Ensaio especiais (E) ... 29

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 29

8.3.1 Inspeção visual ... 29

8.3.2 Inspeção dimensional ... 30

8.3.3 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial ... 30

8.3.4 Ensaio de resistência ao intemperismo artificial ... 31

8.3.5 Ensaio de absorção de água ... 31

8.3.6 Ensaio de tração ... 32

8.3.7 Ensaio de flexão horizontal ... 32

8.3.7.1 Flexão sem carga ... 32

8.3.7.2 Flexão com carga ... 32

8.3.8 Ensaio de flexão vertical ... 32

8.3.9 Ensaio de torção ... 32

8.3.10 Ensaio de impacto em queda livre ... 33

8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ... 33

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ... 34

9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 34

9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 34

(7)

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 34

10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 34

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 35

11 NOTAS COMPLEMENTARES ... 35

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 36

13 VIGÊNCIA ... 36

14 TABELAS ... 37

TABELA 1 - Características físicas/elétricas das varas de manobra telescópica .... 37

TABELA 2 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ... 38

TABELA 3 - Relação dos ensaios ... 39

15 DESENHO ... 40

DESENHO 1 - Vara de manobra telescópica ... 40

DESENHO 2 - Sacola para vara de manobra telescópica ... 42

DESENHO 3 - Logotipo da Energisa ... 43

(8)

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis, mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaio e recebimento de Varas de Manobra, Tipo Telescópica, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se na execução de trabalhos de manobra, manuseio de detector de tensão, fixação e retirada de dispositivos nas estruturas para linhas e redes de distribuição, em alta e média tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não contempla as:

• Varas de manobras seccionáveis;

• Bastão de manobra isolado;

• Demais bastões.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ASTM F1826, Standard specification for live line and measuring telescoping tools

• IEC 62193, Live working - Telescopic sticks and telescopic measuring sticks

(9)

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as varas de manobra telescópica devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Norma Regulamentadora N.º 10 (NR-10), Segurança em instalações e serviços em eletricidade

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Lei Federal N.º 10.295, de 17/10/2001, Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/1973, Altera o artigo 47, do Decreto número 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, que regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

(10)

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 11854, Bastão isolante para trabalho em redes energizadas de distribuição

• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:

Definições gerais e requisitos de ensaio

• ABNT NBR IEC 61318, Trabalho em instalações elétricas energizadas - Avaliação da conformidade aplicável a ferramentas, dispositivos e equipamentos

4.3 Normas técnicas internacionais

• ASTM D149, Test method for dielectric breakdown voltage and dielectric strength of solid electrical insulating materials at commercial power frequencies

• ASTM D570, Standard test method for water absorption of plastics

• ASTM F711, Standard specification for fiberglass-reinforced plastic (FRP) rod and tube used in live line tools

• ASTM F819, terminology relating to electrical protective equipment for workers

(11)

• ASTM G154, Standard practice for operating fluorescent light apparatus for UV exposure of nonmetallic materials

• CEI 61235, Travaux sous tension - Tubes creux isolants pour travaux électriques

• CEI 61318, Travaux sous tension - Plans d’assurance de la qualité applicables à l’outillage, au matériel et aux dispositifs

• IEC 60060-1, High-voltage test techniques - Part 1: General definitions and test requirements

• IEC 60068-1, Environmental testing - Part 1: General and guidance

• IEC 60068-2-18, Environmental testing - Part 2-18: Tests - Test R and guidance:

Water

• IEC 60417, Graphical symbols for use on equipment - 12-month subscription to regularly updated online database comprising all graphical symbols published in IEC 60417

• IEC 60832-1, Live working - Insulating sticks and attachable devices - Part 1:

Insulating sticks

• IEC 60855-1, Live working - Insulating foam-filled tubes and solid rods - Part 1: Tubes and rods of a circular cross-section

• IEC 61318, Live working - Conformity assessment applicable to tools, devices and equipment

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

(12)

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

• ASTM - American Society for Testing and Materials

• CEI - Comitato Elettrotecnico Italiano

• IEC - International Electrotechnical Commission

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT NBR 11854 e ASTM F1826, complementadas pelos seguintes termos:

5.1 Vara de manobra

É uma ferramenta manual, confeccionada de material isolante, de comprimento suficientemente longo para que, através de uma força aplicada numa das extremidades permite a operação à distância de equipamento.

5.2 Anéis de reforço

Peças fixadas nos elementos de punho e intermediários destinados a reforçarem as furações das varas de manobra para alojamento dos engates.

(13)

5.3 Cabeçote para manobra com sistema antiqueda

Destinado a operação, retirada e colocação de cartuchos porta fusíveis, grampos de aterramento e dispositivo de fixação de linha de vida.

5.4 Cabeçote universal

Peça fixada na extremidade do elemento ponta, destinada a receber através das estrias do tipo universal, os respectivos acessórios.

5.5 Corpo da vara de manobra

São as seções modulares, constituindo-se de um elemento de ponta, um ou mais elementos intermediários e um elemento punho.

5.6 Elemento intermediário da vara de manobra

É a parte central da vara de manobra podendo ser constituída de um ou mais elementos, dependendo do comprimento da vara.

5.7 Elemento ponta da vara de manobra

É a parte superior da vara de manobra onde é fixado o cabeçote universal.

5.8 Elemento punho da vara de manobra

É a parte inferior da vara de manobra, contendo uma área delimitada para o seu manuseio.

5.9 Enchimento da vara de manobra

Material sintético destinado a recompor o interior do bastão e evitar acúmulo de poeira e umidade.

5.10 Espiga

(14)

Parte de menor diâmetro dos elementos de ponta e intermediários destinados a permitir a conexão do elemento adjacente com auxílio dos pinos de engate.

5.11 Estrias do tipo universal

Ranhuras com dimensões padronizadas, destinadas a garantir o perfeito acoplamento entre o cabeçote universal e os acessórios de manobra, em posições variadas.

5.12 Orifício de engate

Parte vazada circular, destinada a receber os pinos de engate.

5.13 Parafuso borboleta

Parafuso destinado a permitir o aperto dos acessórios ao cabeçote universal.

5.14 Pino de engate

Peça de pressão situada na espiga, destinada a evitar qualquer movimento entre elementos da vara de manobra no sentido longitudinal ou giratório.

5.15 Protetor

Peça destinada a proteger a extremidade inferior do elemento de punho contra impactos ou desgastes prematuros.

5.16 Receptáculo

Parte oca dos elementos de punho e intermediário, destinada a receber a espiga, permitindo uma perfeita conexão entre as seções adjacentes.

5.17 Sacola de proteção para vara de manobra

Sacola destinada ao acondicionamento, proteção e transporte da vara de manobra.

5.18 Ensaios de recebimento

(15)

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.19 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.20 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

A vara de manobra telescópica deverá ser fornecida completa, com todos os seus acessórios, incluindo a sacola para acondicionamento.

Constitui acessórios:

a) Cabeçote universal;

b) Manual com as instruções de uso, cuidados no manuseio e recomendações para sua conservação e manutenção.

6.1 Condições do serviço

As varas de manobra telescópica tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

(16)

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

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As varas de manobra telescópica devem ser acondicionadas, individualmente, em embalagens plásticas, devendo conter um manual de instruções com as seguintes informações:

a) Nome e endereço completo do fabricante e/ou do seu representante autorizado;

b) Significado das marcações;

c) Instruções de uso e suas limitações;

d) Instruções sobre armazenamento e manutenção;

e) Instruções sobre limpeza e/ou descontaminação;

f) Prazo de validade final ou período de validade (caso houver).

As varas de manobra telescópicas devidamente embaladas, devem ser acondicionadas em container (caixa para transporte), confeccionada em madeira, não retornáveis, projetada para movimentação por meios mecânicos, com até 20 unidades (máximo) e massa bruta limitada a 40 kg, obedecendo às seguintes condições:

a) Devem ser de madeira de boa qualidade, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar as varas de manobra telescópica;

c) Não deve conter substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do descarte ou reaproveitamento;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio.

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NOTAS:

VI. Madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinus de segunda e certificada pelo IBAMA.

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série da embalagem;

f) Tipo da vara de manobra;

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM).

NOTAS:

VII. O fornecedor brasileiro deve numerar as diversas embalagens e anexar, à nota fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

VIII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na Nota VII.

6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento das varas de manobra telescópica, a

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legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das varas de manobra telescópica, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

6.5 Expectativa de vida útil

As varas de manobra telescópica devem ter expectativa de vida útil mínima, de 5 (cinco) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha de processo fabril.

6.6 Garantia

O período de garantia dos equipamentos, obedecido ainda o disposto no OCM, será de 24 (vinte e quatro), a partir da entrega, contra qualquer defeito de fabricação, material e acondicionamento.

Caso os equipamentos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pelas normas da Energisa, um novo período de garantia de 12 (doze) meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão. Dentro do referido período as despesas decorrentes

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do transporte destes entre o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

6.7 Manual de instruções

Os equipamentos devem estar acompanhados de manuais de operação, escritos em português, que forneçam todas as informações necessárias ao seu manuseio.

Os manuais deverão conter no mínimo as seguintes informações:

a) Instruções completas cobrindo: descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, operação, conservação, limpeza e manutenção periódica, incluindo os modelos aos quais ele se aplica;

b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Características construtivas

As varas de manobra telescópica devem apresentar as seguintes características construtivas, dentre outras:

a) Deverão ser do tipo triangular seccionáveis e com elementos devem ter as dimensões de acordo com o indicado no Desenho 1;

b) Os elementos devem ser encaixados uns aos outros através da espiga do receptáculo e do engate no orifício de encaixe de forma rápida, precisa e suave, sem apresentar folgas que possam comprometer o correto encaixe dos elementos;

c) Todos os elementos seccionáveis devem estender e recolher sem oferecer resistência quando movimentada em situação de utilização;

d) O parafuso borboleta deverá ser do tipo imperdível, de forma a não permitir

(21)

e) O protetor de base deverá ser fixado rigidamente através de cola ao elemento punho;

f) o parafuso borboleta quando confeccionado em aço, deve ter sua superfície tratada por processo eletrolítico apresentando espessura mínima de camada de 10 µm;

g) Deverá conter graduações métricas, de 100 em 100 mm, para realização de medições de espaçamentos verticais.

7.2 Material

7.2.1 Vara de manobra

7.2.1.1 Elemento ponta da vara de manobra

Os elementos devem ser confeccionados em fibra de vidro, impregnados com resina do tipo epóxi de alta resistência mecânica e elétrica e totalmente preenchido internamente com material não higroscópico, espuma de poliuretano, para evitar absorção de umidade.

7.2.1.2 Corpo da vara

Os elementos devem ser confeccionados em fibra de vidro, impregnados com resina do tipo epóxi de alta resistência mecânica e elétrica.

7.2.1.3 Pinos de engate e mola

Os pinos devem ser confeccionados em material polimérico de alta resistência e a mola em aço inoxidável.

7.2.1.4 Anel e fecho

O anel e o fecho devem ser de borracha para fixar ao cabeçote a fim de evitar abertura durante o transporte

7.2.1.5 Protetor da base

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O protetor da base deve ser de borracha ou material/plástico de alta resistência, tendo dimensões justas e adequadas ao encaixa perfeitamente no tubo da vara.

7.2.1.6 Parafusos borboleta e arruelas

Os parafusos borboleta e arruelas devem ser de aço com tratamento superficial por processo eletrolítico.

7.2.1.7 Cabeçote universal

O cabeçote universal deve ser confeccionado em liga de bronze ou de alumínio, deve adaptar-se perfeitamente às ferramentas universais.

7.2.2 Sacola de proteção

Sacola deverá ser de lona impermeável N.º 10, na cor verde, logomarca do Grupo Energisa estampada na cor branca, conforme Desenho 3, com:

• Alça em couro, com espessura mínima de 3,0 mm;

• As costuras devem ser feitas com linha de nylon torcido no. 210/80 com 0,5 mm de diâmetro, com fios de alta tenacidade e livres de defeitos.

• Podem ter variação de 2 a 3 pontos por centímetro.;

• Com reforço de couro (vaqueta) no fundo e lateral;

• A tampa da sacola deverá ser fechada e travada através de velcro.

As dimensões e demais características estão no Desenho 2.

7.3 Acabamento

7.3.1 Vara de manobra

As peças devem apresentar cor e acabamento uniformes, e superfícies isentas de ranhuras, rebarbas, empenamentos e bolhas, dando especial atenção às junções

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A vara de manobra não deve apresentar desalinhamento, tortuosidades ou deformações de qualquer espécie em seus componentes.

Os elementos da ponta da vara de manobra deverão ter cor diferenciada de alta visibilidade, na cor verde.

O corpo da vara de manobra deverá ter cor laranja ou vermelha.

7.3.2 Sacola de proteção

As peças de lona e as fitas de poliamida não devem apresentar cortes, desgastes, fibras ou linhas soltas.

As costuras devem ser uniformes e alinhadas em relação às bordas do material costurado, tendo as extremidades firmemente arrematadas pelo avesso.

As serigrafias não devem estar borradas.

7.4 Identificação

Cada varas de manobra telescópica deve ter estampado, de forma legível e indelével:

a) O nome ou marca do fabricante;

b) Mês/ano de fabricação;

c) Número do lote;

d) Graduações métricas;

e) A capacidade nominal de trabalho, em decanewton (daN);

f) Capacidade de isolação, em quilovolt (kV).

7.5 Capacidade de trabalho

As varas de manobra telescópica devem ser dimensionadas para as seguintes características nominais de trabalho, no mínimo:

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a) Tração: 136 daN (entre extremos);

b) Rigidez dielétrica: 100 kV/300 mm, por elemento da vara telescópica;

c) Resistência à flexão (horizontal) s/carga, com deflexão medida: 1.550 mm;

d) Resistência à flexão (horizontal) c/carga (2,27 daN), com deflexão medida:

3.315 mm;

e) Resistência a flexão (vertical) s/carga, com deflexão medida: 2.500 mm.

f) Valor de torção aplicável na ponta: 3,0 kgf.m.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) As varas de manobra telescópica devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as varas de manobra telescópica e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde as varas de manobra telescópica em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

(25)

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção das varas de manobra telescópica.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para varas de manobra telescópica de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que as varas de manobra telescópica propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem às varas de manobra telescópica especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

(26)

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar- se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação das varas de manobra telescópica e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as varas de manobra telescópica podem ser inspecionadas e submissas a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção das varas de manobra telescópica, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

(27)

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nas varas de manobra telescópica deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se as varas de manobra telescópica estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, as varas de manobra telescópica deverão ser divididas em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega das varas de manobra telescópica nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

(28)

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção as varas de manobra telescópica não estiverem prontas;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Tensão suportável à frequência industrial, conforme item 8.3.3;

b) Resistência ao intemperismo artificial, conforme item 8.3.4;

c) Absorção de água, conforme item 8.3.5;

d) Impacto em queda livre, conforme item 8.3.10.

(29)

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;

b) Inspeção dimensional, conforme item 8.3.2;

c) Tensão suportável à frequência industrial, conforme item 8.3.3;

d) Ensaio de tração, conforme item 8.3.6;

e) Ensaio de resistência a flexão horizontal com e sem carga, conforme item 8.3.7;

f) Ensaio de resistência a flexão vertical, conforme item 8.3.8;

g) Ensaio de torção, conforme item 8.3.9.

8.2.3 Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Tensão suportável à frequência industrial, conforme item 8.3.3;

b) Ensaio de tração, conforme item 8.3.6;

c) Ensaio de resistência a flexão horizontal com e sem carga, conforme item 8.3.7;

d) Ensaio de resistência a flexão vertical, conforme item 8.3.8;

e) Ensaio de torção, conforme item 8.3.9.

f) Impacto em queda livre, conforme item 8.3.10.

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção visual

(30)

Antes da execução dos demais ensaios, o inspetor da Energisa deverá realizar uma inspeção visual geral nos materiais amostrados a fim de verificar:

a) Identificação, conforme item 6.4;

b) Acondicionamento, conforme item 5.3;

c) O acabamento da superfície deve ser uniforme, isenta de nódulos, rebarbas, incrustações, fissuras e fibras salientes, conforme item 6.3;

d) Uniformidade da cor, deve ter brilho superficial, isenta de bolhas de verniz, falhas ou incrustações, conforme item 6.3;

e) Encaixe dos elementos, não podem apresentar dificuldade de encaixe e firmeza no travamento através dos pinos de engate;

f) A vara de manobra deve se apresentar reta, sem desvios ou empenamentos de qualquer espécie;

g) O cabeçote universal não deve apresentar cantos vivos ou falhas de fundição;

h) As estrias do cabeçote universal devem permitir o encaixe de acessórios de forma justa e firme nas suas diversas posições possíveis;

i) As peças metálicas devem ser livres de oxidação superficial.

A não conformidade com qualquer um dos requisitos da inspeção visual determinará sua rejeição.

8.3.2 Inspeção dimensional

Devem obedecer às medidas constantes nos Desenhos 1.

A não conformidade do dimensional determinará sua rejeição.

8.3.3 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR IEC 60060-1.

(31)

O ensaio consiste em submeter um trecho de 300 mm de cada elemento componente da vara de manobra, a uma tensão de 100 kV (CA), 60 Hz, durante um minuto.

Para a execução do ensaio o trecho selecionado do elemento sob teste deve estar adequadamente limpo e seco, e o bastão mantido suspenso e apoiado pelas extremidades através de suportes isolantes.

O trecho selecionado deve ser delimitado por duas lâminas metálicas envolvendo o bastão nos pontos onde serão conectados os terminais de tensão.

A tensão deve ser elevada com variação máxima de 3 kV/s até atingir o valor de 100 kV, o qual será mantido por um minuto e em seguida retornado a zero.

O resultado será considerado satisfatório, se durante a aplicação da tensão, não houver perfuração ou descarga disruptiva e o valor da corrente de fuga não ultrapassar os valores de 10 µA para varas com diâmetro de 32 mm e 12 µA para varas com 38 mm.

NOTA:

IX. O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente não inferior a 20 ºC e a umidade relativa do ar não superior a 70%.

8.3.4 Ensaio de resistência ao intemperismo artificial

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM G154, durante 1.000 horas, com ciclos de:

• 4 horas de exposição à radiação UV-B a 60 ºC; e

• 4 horas de exposição à condensação de água a 50 ºC.

Constitui falha se a cor e o brilho das amostras sofrerem alteração.

8.3.5 Ensaio de absorção de água

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D570, durante 24 horas.

(32)

Constitui falha a quaisquer absorções de umidade superior a 2 %.

8.3.6 Ensaio de tração

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

Constitui falha a ocorrência de qualquer dano visível ou deformação em seus componentes.

8.3.7 Ensaio de flexão horizontal 8.3.7.1 Flexão sem carga

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

A vara de manobra deverá estar montada com todos os seus elementos ou seções.

Constitui falha se o valor medido for superior aos valores determinados no item 7.5.

8.3.7.2 Flexão com carga

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

Constitui falha se o valor medido for superior aos valores determinados no item 7.5.

8.3.8 Ensaio de flexão vertical

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

Constitui falha se o valor medido for superior aos valores determinados no item 7.5.

8.3.9 Ensaio de torção

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

Aplicado somente ao elemento da ponta.

Constitui falha se o valor medido for superior aos valores determinados no item 7.5.

(33)

8.3.10 Ensaio de impacto em queda livre

O ensaio deve ser realizado conforme ASTM F1826.

Constitui falha a ocorrência de quaisquer danos visíveis a olho nu.

8.4 Relatórios de Ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

h) Dia, mês e ano de fabricação;

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

(34)

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos relatórios de ensaios.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ASTM F1826.

9.2 Ensaios de recebimento

A quantidade de amostras a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 500 unidades, essa quantidade deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre 100 e 500 unidades.

As varas de manobras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em serviço.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o cabo de alumínio de multiplexado autossustentado não será aceito.

(35)

10.2 Ensaios de Recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.

Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

(36)

normas.tecnicas@energisa.com.br

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas 15/08/2021 0.0 1ª Edição.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 15/08/2021 e revoga as documentações anteriores.

(37)

14 TABELAS

TABELA 1 - Características físicas/elétricas das varas de manobra telescópica

Imagem meramente ilustrativa

Código

Energisa Nº de seções

Comprimento Seção da

base Peso aprox.

Mínimo Máximo

(mm) (mm) (kg)

80002 4 1.610 5.430 49 3,20

80003 5 1.660 6.810 52 4,50

80004 6 1.730 8.240 56 5,00

80005 7 1.760 9.710 61 6,20

80006 8 2.110 10.000 56 6,50

(38)

TABELA 2 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Tamanho do lote

Inspeção visual;

Verificação dimensional;

Tensão suportável.

Ensaio de tração;

Ensaio de flexão horizontal (c/ e s/ carga);

Ensaio de flexão vertical;

Ensaio de torção.

Amostragem simples Nível I

NQA 1,5%

Amostragem simples Nível I

NQA 1,5%

Tamanho

da amostra Ac Re Tamanho

da amostra Ac Re

Até 5 100%

0 1

3 0 1

6 a 150 100% 5 0 1

151 a 500 100% 20 1 2

Legenda:

Seq. – Sequência da amostra;

Tam. – Tamanho da amostra;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

(39)

TABELA 3 - Relação dos ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios

8.3.1 Inspeção visual RE

8.3.2 Inspeção dimensional RE

8.3.3 Tensão suportável à frequência industrial T / RE / E 8.3.4 Resistência ao intemperismo artificial T / E

8.3.5 Absorção de Água T / E

8.3.6 Ensaio de tração T / RE / E

8.3.7 Ensaio de flexão horizontal T / RE / E

8.3.8 Ensaio de flexão vertical T / RE / E

8.3.9 Ensaio de torção T / RE / E

8.3.10 Impacto em queda livre T / E

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

E - Ensaio especial.

(40)

15 DESENHO

DESENHO 1 - Vara de manobra telescópica

(41)
(42)

DESENHO 2 - Sacola para vara de manobra telescópica

1.990 2.250

Código Energisa 680000

Código Energisa 680001

(43)

DESENHO 3 - Logotipo da Energisa

(44)

Referências

Documentos relacionados

a) Os conectores perfurantes devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis,

a) As hastes de aterramento e acessórios devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT

a) Os postes de concretos devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na

a) As fitas adesivas isolantes devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis,

a) Os contrapostes de concreto devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença

a) As alças-estribo devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença

a) Os eletrodutos rígidos devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na

a) As cruzetas de distribuição devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de