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Especificação Técnica Unificada ETU

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Academic year: 2021

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(1)

Especificação Técnica Unificada

ETU - 156.2

Escada de encosto extensível em fibra de vidro

ENERGISA/GTD-NRM/ Nº062 /2021

(2)

Apresentação

Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos e elétricos exigidos para fornecimento de escadas de encosto, tipo extensível acionada por corda, em plásticos reforçados com fibra de vidro, destinadas a trabalhos com eletricidade, nas concessionárias do grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de Agosto de 2021.

Cataguases - MG, Agosto de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

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Equipe técnica de elaboração de ETU-156.2

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 8

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ... 9

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 9

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ... 11

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 11

5.1 ESCADA ... 12

5.2 ESCADA PORTÁTIL ... 12

5.3 ESCADA DE ENCOSTO EXTENSÍVEL ... 12

5.4 ESCADA DE ENCOSTO EXTENSÍVEL ACIONADA POR CORDA ... 12

5.5 ANEL DE PROTEÇÃO DOS DEGRAUS ... 12

5.6 CARRETILHA ... 12

5.7 CATRACA ... 12

5.8 CORDA PARA ELEVAR A ESCADA ... 13

5.9 DEGRAUS ... 13

5.10 GUIA DE ESCADA ... 13

5.11 LANCE DE SUPORTE ... 13

5.12 LIMITADOR DE ABERTURA ... 13

5.13 LIMITADOR DE FIM DE CURSO ... 13

5.14 MONTANTE OU LONGARINA ... 13

5.15 MOITÃO ... 14

5.16 SAPATA ... 14

5.17 SUPORTE DE APOIO OU ENCOSTO (M OU V) ... 14

5.18 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 14

5.19 ENSAIOS DE TIPO ... 14

5.20 ENSAIOS ESPECIAIS ... 14

6 CONDIÇÕES GERAIS ... 15

6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ... 15

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ... 16

6.3 ACONDICIONAMENTO ... 16

6.4 MEIO AMBIENTE ... 18

6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL ... 18

6.6 GARANTIA ... 18

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 19

(6)

7.1 MATERIAIS... 19

7.1.1 Anel de proteção dos degraus ... 19

7.1.2 Catraca... 19

7.1.3 Chapa de suporte da catraca ... 19

7.1.4 Corda ... 19

7.1.5 Degrau da parte móvel e fixa ... 19

7.1.6 Gancho de travamento ... 20

7.1.7 Guia da escada, na parte fixa e no móvel ... 20

7.1.8 Lingueta ... 20

7.1.9 Mola do gancho ... 20

7.1.10 Montantes ... 20

7.1.11 Roldanas ... 21

7.1.12 Suporte de apoio M ... 21

7.1.13 Sapatas ... 21

7.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ... 21

7.3 ACABAMENTO ... 23

7.4 IDENTIFICAÇÃO ... 23

7.5 CARACTERÍSTICA MECÂNICA ... 24

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 24

8.1 GENERALIDADES ... 24

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ... 28

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 28

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)... 29

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 30

8.3.1 Inspeção geral ... 30

8.3.2 Verificação dimensional ... 30

8.3.3 Ensaio de resistência dos montantes ... 30

8.3.4 Ensaio de flexão dos montantes ... 30

8.3.5 Ensaio de deflexão lateral ... 31

8.3.6 Ensaio de extremidade inferior do montante ... 31

8.3.7 Ensaio de carga vertical no degrau ... 31

8.3.8 Ensaio de torção em degrau ... 31

8.3.9 Ensaio de travas em extensão ... 31

8.3.10 Ensaio de escorregamento da sapata ... 32

8.3.11 Ensaio de alça de apoio ... 32

8.3.12 Ensaio de extensão máxima ... 32

8.3.13 Ensaio de torção no comprimento da escada ... 32

8.3.14 Ensaio de zincagem ... 32

8.3.15 Ensaio dielétrico ... 33

(7)

9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 34

9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 34

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 35

10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 35

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 35

11 NOTAS COMPLEMENTARES... 35

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 36

13 VIGÊNCIA ... 36

14 TABELAS ... 37

TABELA 1 - Características dimensionais da escada de fibra ... 37

TABELA 2 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ... 38

TABELA 3 - Relação dos ensaios ... 39

15 DESENHOS ... 40

DESENHO 1 - Escada de encosto extensível acionada por corda ... 40

(8)

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos exigíveis, elétricos e mecânicos, para fabricação, ensaios e recebimento de Escadas de Encosto, tipo Extensível, Acionada por Corda, em Plásticos Reforçados com Fibra de Vidro, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam se às execuções de serviços de construção e manutenção de linhas e redes de distribuição e subestações, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não se aplica aos:

• Todas e quaisquer escadas em madeira ou materiais metálicos;

• Escadas de encosto, tipo singela;

• Escada autossustentável;

• Escadas acopladas às viaturas.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 16308-1, Escadas portáteis - Parte 1: Termos, tipos e dimensões

(9)

• ABNT NBR 16308-2, Escadas portáteis - Parte 2: Requisitos e ensaios

• ABNT NBR 16308-3, Escadas portáteis - Parte 3: Instruções para o usuário e marcações

• BS EN 131-1, Ladders - Part 1: Terms, types, functional sizes

• BS EN 131-2, Ladders - Part 2: Specification for requirements, testing, marking

• BS EN 131-3, Ladders - Part 3: User Instructions

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as escadas em fibra de vidro devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Norma Regulamentadora N.º 10 (NR-10), Segurança em instalações e serviços em eletricidade

• Norma Regulamentadora N.º 35 (NR-35), Trabalho em Altura

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Lei Federal N.º 10.295, de 17/10/2001, Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências

(10)

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/1973, Altera o artigo 47, do Decreto número 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, que regulamenta os serviços de energia elétrica

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

(11)

4.3 Normas técnicas internacionais

• ANSI ASC A14.5, American national standards for ladders - portable reinforced plastic - Safety requirements

• BS EN 204, Classification of thermoplastic wood adhesives for non-structural application

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira Registrada

• ANSI - American National Standards Institute

• BSI - British Standards Institution

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT NBR 16308-1, ABNT NBR 16308-2, ABNT NBR 16308-3, complementadas pelos seguintes termos:

(12)

5.1 Escada

Ferramenta que incorpora degraus com os quais se pode subir ou descer.

5.2 Escada portátil

Escada que pode ser transportada e montada com a mão.

5.3 Escada de encosto extensível

Escada de encosto com degraus estreitos composta de dois ou mais lances, com montantes dispostos paralelamente em cada parte da escada. A altura pode ser ajustada por um degrau de cada vez.

5.4 Escada de encosto extensível acionada por corda

Escada cujo lance móvel é estendido manualmente através de corda.

5.5 Anel de proteção dos degraus

Peça metálica em aço inox ou aço zincado que envolve o degrau de alumínio, destinada a proteção contra o atrito dos ganchos das catracas.

5.6 Carretilha

Dispositivo mecânico constituído de roldana, eixo e suporte para fixá-la no degrau, destinado a elevar o segmento móvel da escada de extensão.

5.7 Catraca

Mecanismo que tem por finalidade fixar o segmento móvel da escada de extensão, sobre os degraus do segmento fixo, permitindo ajustá-la no comprimento desejado.

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5.8 Corda para elevar a escada

Corda de polipropileno, diâmetro 10 mm, torcida, para escadas extensíveis, fixada no último degrau da parte fixa e no primeiro degrau da parte móvel da escada através de nó e conector de alumínio a compressão.

5.9 Degraus

Degraus confeccionados em alumínio extrudado, com estrias antiderrapantes distanciados 300 mm (± 5 mm) entre si.

5.10 Guia de escada

Dispositivo que faz a união da parte móvel com a fixa.

5.11 Lance de suporte

Lance de escada sem degraus para acesso, com a função de sustentação da escada.

5.12 Limitador de abertura

Dispositivo de escadas autossustentáveis que limita a abertura da escada.

5.13 Limitador de fim de curso

Dispositivo que limita a subida da parte superior da escada, mantendo sempre o acoplamento entre as partes, podendo ser confeccionado em peça plástica ou de aço zincado a quente.

5.14 Montante ou longarina

Parte lateral da escada que suporta os degraus, devendo ser peça de fibra inteiriça, que constitui os montantes da escada.

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5.15 Moitão

Mecanismo constituído de roldanas e corda destinada a elevar o segmento móvel da escada de extensão.

5.16 Sapata

Dispositivo fixado na parte inferior da escada para evitar o seu escorregamento.

5.17 Suporte de apoio ou encosto (M ou V)

Peça metálica de aço forjado zincado fixada na parte superior da parte extensível, em ângulo, para servir de apoio da escada no poste.

5.18 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.19 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.20 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

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6 CONDIÇÕES GERAIS

As escadas devem atender os seguintes requisitos:

a) Ser projetadas para uma carga de trabalho de 120 kg, sendo esta carga o peso do usuário com os seus acessórios;

b) Ser fornecidas completas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação Técnica;

c) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características nominais e adquiridas do mesmo fornecedor, de acordo com esta Especificação Técnica;

d) No caso de escadas extensíveis, não deverá haver possibilidade de estendê- las além do comprimento de projeto sem auxílio de ferramenta ou pelo uso fora do especificado.

6.1 Condições do serviço

As escadas em fibra de vidro tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

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e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

As escadas em fibra de vidro devem ser acondicionadas individualmente, juntamente com suas ferragens e acessórios, em embalagens reforçadas, próprias para serem empilhadas, e obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) O material em contato com as escadas não deverá:

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• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Identificação completa da escada (categoria, código internacional se aplicável, tipo, modelo, comprimento, carga nominal etc.);

f) Massa liquida, em quilogramas (kg);

g) Massa bruta, em quilogramas (kg);

h) ABNT NBR 16308-1 / ABNT NBR 16308-2 / ABNT NBR 16308-3;

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM).

NOTAS:

VI. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.

VII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.

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6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento das escadas em fibra de vidro, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das escadas em fibra de vidro, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

6.5 Expectativa de vida útil

As escadas em fibra de vidro devem ter expectativa de vida útil, mínima, de 10 (dez) anos a partir da data de fabricação, não se admitem falhas provenientes de processo fabril.

6.6 Garantia

O período de garantia dos equipamentos, obedecido ainda o disposto no OCM, será de 18 (dezoito) meses a partir da data de entrada em operação ou 24 (vinte e quatro),

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Caso os equipamentos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pelas normas da Energisa, um novo período de garantia de 12 (doze) meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Materiais

7.1.1 Anel de proteção dos degraus

O anel de proteção deve ser em aço inoxidável ou aço-carbono 1010 a 1020, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

7.1.2 Catraca

A catraca deve ser em alumínio ou aço forjado, com corrediça de aço estampado revestido com resina de PVC.

7.1.3 Chapa de suporte da catraca

A chapa deverá ser em aço-carbono 1010 a 1020, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

NOTA:

VIII. Não será aceito galvanização eletrolítica.

7.1.4 Corda

A corda deve ser em poliéster com estabilizante contra a ação dos raios ultravioleta, com diâmetro de 10 mm e resistência mínima de 2.000 daN.

7.1.5 Degrau da parte móvel e fixa

Os degraus devem ser em alumínio extrudado e frisado, com tratamento superficial antiderrapante.

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7.1.6 Gancho de travamento

O gancho de travamento deve ser em liga de alumínio e/ou aço-carbono 1010 a 1020 laminado ou forjado, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

NOTA:

IX. Também serão aceitos ganchos com alma de aço revestido com fibra e polipropileno.

7.1.7 Guia da escada, na parte fixa e no móvel

O guia da escada deve ser liga de alumínio e/ou aço-carbono 1010 a 1020, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

7.1.8 Lingueta

A lingueta deverá ser em aço-carbono ABNT 1010 a 1020 laminado ou aço forjado, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

Em catracas confeccionadas em alumínio será permitido a utilização de linguetas em nylon.

7.1.9 Mola do gancho

A mola do gancho deve ser em aço mola 1070, galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323.

7.1.10 Montantes

Os montantes devem ser plásticos reforçados com fibra de vidro de alta resistência mecânica e elétrica, conforme norma ANSI A14.5.

As peças de fibra de vidro devem receber pintura com esmalte à base de poliuretano, resistente à ação dos raios ultravioleta, cor laranja solar, notação Munsell 8.75 R

(21)

7.1.11 Roldanas

As roldanas devem ser em liga de alumínio ou aço carbono galvanizado a quente, conforme ABNT NBR 6323, fixadas através de abraçadeiras nos degraus, com junta de borracha ou outro material resistente.

NOTA:

X. Outros materiais poderão ser aceitos, mediante aprovação previa da Energisa.

7.1.12 Suporte de apoio M

Os suportes de apoio devem ser em chapa de aço-carbono 1010 a 1020 laminado ou trefilado e galvanizado a quente, conforme ABNT NBR 6323, com dimensões de 32 mm de largura e 7 mm de espessura.

7.1.13 Sapatas

As sapatas devem ser em borracha sintética, com ranhuras antiderrapantes, altamente resistente à abrasão, fixadas com porcas de aço autotravantes.

7.2 Características construtivas

As escadas de fibra de vidro deverão ter as seguintes características mínimas, conforme Desenho 1:

a) Os tamanhos das escadas utilizadas na Energisa estão definidos na Tabela 1;

b) O perfil dos montantes deve ser tipo “U” não condutivos;

c) Os degraus devem ser do tipo "D" com tratamento superficial antiderrapante, estar distanciados entre si 300 mm e possuir proteção metálica no ponto de engate do gancho, fixados por rebites;

NOTA:

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XI. Os anéis de proteção devem estar perfeitamente ajustados e fixados aos degraus ou a catraca, nos pontos de contato, quando do deslizamento da mesma.

d) A fixação do suporte de apoio em forma de “M” aos montantes deverá ser inclinada (15 graus) em relação ao topo da escada, para que, ao ser a escada encostada ao poste, conforme a inclinação recomendada (1/4 L) o suporte tenha toda sua área apoiada;

e) Deverá ser instalados roldanas de içamento, uma na parte superior e outra na parte inferior da seção base (parte fixa) localizadas no centro do degrau.

f) A corda para a elevação da parte móvel da escada deve ser instalada no degrau, ao lado da carretilha da parte fixa e unida através de nó e conector de alumínio a compressão adequado à bitola da corda, garantindo total segurança quando da sua utilização, conforme Desenho 1;

g) Terminais de polietileno para alinhamento e deslizamento das escadas, fixados com porcas de aço autotravantes;

h) Na parte fixa da escada, em seu extremo inferior, deverá existir um degrau adicional, com a finalidade de apoio, para facilitar o trabalho de suspender e recolher a parte móvel;

i) Na parte fixa da escada, no extremo inferior, deverá existir um batente em borracha sintética/polietileno que impeça que a parte móvel, ao ser recolhida, desça até o piso; este batente deverá estar em uma posição ligeiramente superior ao degrau adicional e ser fixado com porcas de aço autotravantes;

j) Gancho para amarrar a escada, confeccionado em aço galvanizado, fixado com parafusos M6 x 25 mm, com porca e arruela;

k) Deve conter bandeirola de sinalização, para transporte em veículos, fixada no

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l) Sapatas fixas ou articulada de borracha sintética com ranhuras antiderrapantes.

7.3 Acabamento

As escadas devem apresentar acabamento liso, uniforme, isento de rebarbas, trincas, fissuras, empenos, farpas, depressões, incrustações etc. As partes metálicas e as em fibra de vidro não devem apresentar quinas vivas e nem arestas cortantes.

Nas faces externas dos montantes das escadas devem ser pintadas faixas de segurança, nas cores amarelo e preto, alternadamente, com largura de 150 mm até a altura de 1.500 mm da extremidade inferior da escada e inclinadas 45º em relação ao eixo destes. Devendo as cores deverão serem;

• Amarelo, notação Munsell 5 Y 8/12;

• Preto, notação Munsell N 1.0.

O logotipo da Energisa deverá ser pintado na cor Amarelo, notação Munsell 5 Y 8/12.

7.4 Identificação

Deve ter na sua superfície lateral externa, iniciada a 300 mm da extremidade superior de um dos montantes, impresso em baixo relevo, de forma legível e indelével, no mínimo, as seguintes informações:

a) Nome ou marca comercial do fabricante;

b) Tipo ou modelo;

c) Comprimento em metros;

d) Carga nominal;

e) Data de fabricação (mês e ano);

f) Logotipo da Energisa (tamanho, cor e posição de acordo com o Desenho 1)

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7.5 Característica mecânica

As escadas devem ter uma carga de trabalho de 120 kg, sendo esta carga o peso do usuário com os seus acessórios.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) As escadas em fibra de vidro devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as escadas em fibra de vidro e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde as escadas em fibra de vidro em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

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fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção das escadas em fibra de vidro.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para escadas em fibra de vidro de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que as escadas em fibra de vidro propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem às escadas em fibra de vidro especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar- se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

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i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação das escadas em fibra de vidro e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta norma;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as escadas em fibra de vidro podem ser inspecionadas e submetidas a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção das escadas em fibra de vidro, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

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recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nas escadas em fibra de vidro deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se as escadas em fibra de vidro estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, as escadas em fibra de vidro deverão ser divididas em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega das escadas em fibra de vidro nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

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• Na data indicada na solicitação de inspeção as escadas em fibra de vidro não estiverem prontas;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Resistência dos montantes, conforme item 8.3.3;

b) Flexão dos montantes, conforme item 8.3.4;

c) Deflexão lateral, conforme item 8.3.5;

d) Extremidade inferior do montante, conforme item 8.3.6;

e) Carga vertical no degrau, conforme item 8.3.7;

f) Torção em degrau, conforme item 8.3.8;

g) Travas em extensão, conforme item 8.3.9;

(29)

i) Alça de apoio, conforme item 8.3.11;

j) Extensão máxima, conforme item 8.3.12;

k) Torção no comprimento da escada, conforme item 8.3.13;

l) Ensaio dielétrico, conforme item 8.3.15.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

c) Resistência dos montantes, conforme item 8.3.3;

d) Flexão dos montantes, conforme item 8.3.4;

e) Deflexão lateral, conforme item 8.3.5;

f) Extremidade inferior do montante, conforme item 8.3.6;

g) Carga vertical no degrau, conforme item 8.3.7;

h) Torção em degrau, conforme item 8.3.8;

i) Travas em extensão, conforme item 8.3.9;

j) Escorregamento da sapata, conforme item 8.3.10;

k) Alça de apoio, conforme item 8.3.11;

l) Extensão máxima, conforme item 8.3.12;

m) Torção no comprimento da escada, conforme item 8.3.13;

n) Zincagem, conforme item 8.3.14;

o) Ensaio dielétrico, conforme item 8.3.15.

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8.3 Descrição dos ensaios 8.3.1 Inspeção geral

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:

a) Características construtivas, conforme item 7.2.

b) Acabamento, conforme item 7.3;

c) Identificação, conforme item 7.4;

d) Acondicionamento, conforme item 6.3.

A não conformidade de qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.2 Verificação dimensional

A escada em fibra de vidro deve ter dimensões conforme o Desenhos 1 ou documento do fabricante, aprovado pela Energisa.

Ocorrendo divergência em relação ao padronizado nesta Especificação Técnica, a escada em fibra de vidro será considerada reprovadas no ensaio.

8.3.3 Ensaio de resistência dos montantes

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deformação permanente da escada exceder 0,1% da distância entre os suportes.

8.3.4 Ensaio de flexão dos montantes

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deflexão exceder a distância de:

(31)

• 404,63 mm para escadas de 9,9 metros.

8.3.5 Ensaio de deflexão lateral

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deflexão exceder a distância de:

• 34,0 mm para escadas de 7,2 metros; e

• 47,5 mm para escadas de 9,9 metros.

8.3.6 Ensaio de extremidade inferior do montante

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se:

a) A deflexão permanente exceder 2,0 mm;

b) Fraturas ou fissuras visíveis não são permitidas.

8.3.7 Ensaio de carga vertical no degrau

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deformação permanente do degrau exceder 0,5% da largura interna.

8.3.8 Ensaio de torção em degrau

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deformação permanente exceder a 1º.

8.3.9 Ensaio de travas em extensão

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

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Constitui falha se houver deformação permanente que prejudique o uso da escada.

8.3.10 Ensaio de escorregamento da sapata

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se o deslocamento da escada exceder 7 mm ao longo da superfície de ensaio.

8.3.11 Ensaio de alça de apoio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se houver deformação permanente que prejudique o uso da escada.

8.3.12 Ensaio de extensão máxima

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se for possível estender a escada além do comprimento de projeto, sem auxílio de ferramenta ou pelo uso fora do especificado.

8.3.13 Ensaio de torção no comprimento da escada

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha se a deflexão exceder o ângulo de 18º.

8.3.14 Ensaio de zincagem

Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, conforme as respectivas normas:

a) Determinação da massa por unidade de área, ABNT NBR 7397;

b) Aderência, ABNT NBR 7398;

(33)

d) Uniformidade, ABNT NBR 7400.

8.3.15 Ensaio dielétrico

Os ensaios são aplicáveis a todas as escadas declaradas como isoladas.

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16308-2.

Constitui falha a ocorrência de centelhamento, perfuração e aumento da temperatura acima de 5 ºC, nos montantes medido logo após retirada a tensão.

8.4 Relatórios dos ensaios

Nos relatórios de ensaios devem constar todas as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

h) Dia, mês e ano de fabricação;

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

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l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos relatórios de ensaios.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo devem ser formados conforme ABNT NBR 16308-1 e ABNT NBR 16308-2.

9.2 Ensaios de recebimento

A quantidade de amostra a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 1.200 unidades, essa quantidade deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre 91 e 280 unidades.

As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em serviço.

(35)

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, a escada em fibra de vidro não será aceita.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

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A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.

Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

normas.tecnicas@energisa.com.br

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/08/2021 0.0 1ª Edição.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/08/2021 e revoga as documentações anteriores.

(37)

14 TABELAS

TABELA 1 - Características dimensionais da escada de fibra

Imagem meramente ilustrativa

Código

Energisa Tipo de escada

Comprimento Distância entre degraus

Largura interna

entre montantes Carga de trabalho

Fechada Aberta Máx. Mín.

(mm) (mm) (mm) (kg)

80042 Extensível

AT 5.700 9.900

300 330 290 120

80043 Extensível

BT 4.230 7.200

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TABELA 2 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Tamanho do lote

Inspeção geral. Funcionamento;

Pintura;

Zincagem.

Demais ensaios.

Amostragem dupla Nível de inspeção I

NQA 4%

Amostragem simples Nível de inspeção S2

NQA 1,5%

Amostragem simples Nível de inspeção II

NQA 0,25%

Amostra

Ac Re Amostra Ac Re Amostra Ac Re

Seq. Tam.

Até 90 - 3 0 1 8 0 1 20 0 1

91 a 280 8 0 2

8 0 1 20 0 1

8 1 2

281 a 580 13 0 3

8 0 1 20 0 1

13 3 4

581 a 1.200 20 1 4

8 0 1 20 0 1

20 4 5

Legenda:

Seq. - Sequência da amostra; Ac - número de aceitação;

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TABELA 3 - Relação dos ensaios

Item Descrição do ensaio Tipo de ensaios

8.3.1 Inspeção geral RE

8.3.2 Verificação dimensional RE

8.3.3 Resistência dos montantes T / RE

8.3.4 Flexão dos montantes T / RE

8.3.5 Deflexão lateral T / RE

8.3.6 Extremidade inferior do montante T / RE

8.3.7 Carga vertical no degrau T / RE

8.3.8 Torção em degrau T / RE

8.3.9 Travas em extensão T / RE

8.3.10 Escorregamento da sapata T / RE

8.3.11 Alça de apoio T / RE

8.3.12 Extensão máxima T / RE

8.3.13 Torção no comprimento da escada T / RE

8.3.14 Zincagem T / RE

8.3.15 Ensaio dielétrico T / RE

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

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15 DESENHOS

DESENHO 1 - Escada de encosto extensível acionada por corda

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Detalhe 1 - Suporte de apoio

Detalhe 2 - Gancho para amarração

(42)

Detalhe 3 - Roldana de içamento

Detalhe 4 - Degrau tipo “D"

(43)

Detalhe 5 - Sapata de proteção do montante

Detalhe 6 - Catraca

(44)

Detalhe 7 - Logotipo Energisa

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Referências

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