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OBSERVATORIO ASTRONOMICO GENIVAL LEITE LIMA

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Academic year: 2022

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REVISTA DO

O A G L L

OBSERVATORIO ASTRONOMICO GENIVAL LEITE LIMA

N° 01, novembro - 2017

eikoiitbo momi de nsruononifl

S A constelação de Tucano.

S O bservando a superfície Lunar.

S O bservando estrelas Duplas.

S Estrelas variáveis de novem bro.

^ SECRETARIA DA

EDUCAÇÃO

(2)

GOVERNO DE ALAGOAS

Secretaria da Educação do Estado de Alagoas Superintendência de Políticas Educacionais Centro de Ciências e Tecnologia da Educação Observatório Astronômico Genival Leite Lima José Renan Vasconcelos Calheiros Filho Governador

José Luciano Barbosa da Silva Secretário da Educação

Laura Cristiane de Souza

Secretária Executiva da Educação Sérgio Paulo Caldas Newton

Secretário Executivo de Gestão Interna Ricardo Lisboa Martins

Superintendente de Políticas Educacionais Ronaldo Cristiano da Silva Moura

Diretor do Centro de Ciências e Tenologia da Educação

Fabiana Lombardoso De M utiis Assessora de Comunicação Adriano Aubert Silva Barros

Coord. Observatório A stronôm ico Genival Leite Lima

Equipe do Observatório Adriano Aubert Silva Barros

Charles Tenório Lisboa de Magalhães Dayane Maria da Silva

Genisson Panta da Silva

Observatório A stronôm ico Genival Leite Lima Centro de Ciências e Tecnologia da Educação Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas Av. Fernandes Lima, s/n, Farol, Maceió, AL,

B

O .

t f

SECRETARIA DA

EDUCAÇÃO e c i t e

(3)
(4)

Índice

2 0 anos de um sonho.

Naelton Mendes. Página 5.

O céu de novembro de 2 0 1 7 . Charles Lisboa T. de Magalhães. Página 7

Observando a Lua com o telescópio.

Genisson Panta. Página 10.

A constelação do Tucano.

Charles Lisboa T. de Magalhães. Página 15.

A observação do Sol.

Dayane M. Silva. Página 17.

Guia de observação da Estação Espacial Internacional Genisson Panta. Página 19.

Observando estrelas duplas com pequenos telescópios.

A driano A ubert S. Barros. Página 23.

A estrela variável de novembro, Mira.

Adriano A ubert S. Barros. Página 27.

(5)

20 anos de um sonho

2 0 ° E(1flST

Por Naelton Mendes.

C

•omecei um e-mail na lista Urâniao Brasil com uma frase do pastor Martin Luther King: "Eu tenho um sonho...". Naquela época não havia um evento periódico que reunisse os astrônomos amadores e profissionais brasileiros. Havia encontros ocasionais e que acabavam ou tendo um caráter m uito regional ou não se repetiam. As chamadas sta r parties americanas me enchiam de inveja. Expressei a vontade de ter um evento de encontro de

astrônomos amadores com abrangência nacional: um Encontro de Nacional de Astronom ia, o ENAST. A ideia caiu em solo fé rtil, certam ente muitos de nós tinham o mesmo sonho só que não tinham verbalizado na hora e lugar certo. O Marcelo de Oliveira Souza do Clube de Astronom ia Louis Cruls (CALC) comprou a ideia e foi o primeiro a realizar o evento na cidade de Campos de Goytacazes nas dependências da UENF em

1998.

Do primeiro encontro surgiram ligações fortes e um conselho nacional. As conversas evoluíram para que tivéssem os um evento

05

(6)

1° ENAST realizado em Campos de Goytacazes, RJ em 1998.

essencialmente duradouro e abrangente. O conselho nacional foi form ado por representantes de várias entidades de astronomia (Rio, São Paulo, Minas, Pernambuco, Brasília). O propósito do conselho inicialmente é evitar que o evento morresse: nossa missão era encontrar candidatos para sede ano após ano. O ideal de abrangência nos impediu de por a palavra

"am ador" no evento mesmo sabendo que seu público natural era a comunidade amadora.

Sempre quisemos aumentar e facilitar a interação com a astronomia profissional.

Vários pesquisadores palestraram para o público enastiano.

Aos poucos, o evento foi tom ando corpo e dando fru tos a partir de tantas conversas. O Enast foi tom ando sua forma sem uma instituição oficial (associação, sociedade etc). O que tínhamos eram os com itês locais assessorados pelo conselho nacional que a cada evento somava os representantes locais. Uma divisão em três áreas nos ajudou bastante na organização tem ática em atividades paralelas: 1) Ensino e Divulgação, 2) Observação e Pesquisa e 3) ATM e Instrumentação.

19° Enast realizado na cidade de João Pessoa, PB, em 2016.

Mais tarde, descobri que o nome Encontro Nacional de Astronom ia (com a sigla ENA) já havia batizado dois encontros anteriores hospedados na Paraíba (1970) e no Rio de Janeiro (1981).

O ENAST também inspirou vários eventos locais e regionais. Clubes surgiram ou ressurgiram nestes vinte anos. Espero que o

nosso m ovim ento tenha ajudado.

Tive o privilégio de ter ido a todos os ENASts até agora. Hoje as voltas com a difícil tarefa de organizar, de novo, um Enast, o 20°

ENAST, (sobretudo diante da atual situação nacional) eu vejo com alegria que tem os Enast marcados até 2019. Fica a sensação do dever cum prido. O evento vai continuar. O Enast tem fôlego para mais alguns anos. Não ficarem os sem encontros de Astronom ia tão cedo.

No. Ano Estado Cidade

1 1998 RJ Campos dos Goytacazes

2 1999 ES V itó ria

3 2 0 0 0 MG Belo Horizonte e OuroPreto

4 2001 BA Salvador

5 20 0 2 MG Ouro Preto

6 2 0 0 3 RJ Campos dos Goytacazes

7 2 0 0 4 SP Brotas

8 200 5 PR Curitiba

9 200 6 DF Brasília

10 20 0 7 RJ Rio de Janeiro

11 200 8 AL Maceió

12 200 9 PR Londrina

13 2 0 1 0 PE Recife

14 201 1 SP São Paulo

15 20 1 2 M A São Luís

16 2 0 1 3 MG Belo Horizonte

17 2 0 1 4 AL Maceió

18 201 5 DF Brasília

19 201 6 PB João Pessoa

20 20 1 7 RJ Rio de Janeiro

21 201 8 RN Natal

22 201 9 CE Sobral

Naelton Mendes é astrônom o, mestre em divulgação científica, e fetivo da Fundação Planetário do Rio de

Janeiro.

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O Céu em Novembro de 2 0 1 7

Por Charles Lisboa Tenório de Magalhães

Stellarium

Planetas

N e s t e mês teremos apenas os gigantes gasosos Urano e Netuno favoráveis à observação. Em meados de novembro Netuno estará bem alto no céu na constelação de Aquário bem próximo à estrela Lambda Aquarii de magnitude 3.7. Netuno, devido ao seu brilho de magnitude 7.9, pode ser observado, com um bom céu escuro, mesmo

1 p Netuno

1 5 / 3 0

X A q r

Stellarium

por meio de binóculos ou de pequenos telescópios. O ideal será observar o planeta logo ao escurecer, pois a dificuldade aumenta

quando a elevação diminui. Nesta época este astro já terá se posto por volta de meia noite e meia. Apontando o telescópio para Netuno é possível perceber o seu pequeno disco de 2 .3 " de diâmetro. Observando cuidadosamente pode-se perceber sua coloração azul acinzentada e seu aspecto planetário._________________________________

3 0 \ /

\

1^ Urano

• •. 0 P s c

'

Stellarium

Urano com seu disco de 3 .6 " de diâmetro e magnitude 5.7 poderá ser observado, tam bém , no início das noites de novembro na constelação de Peixes próximo a estrela omicron Piscium, de magnitude 4.3.

Com um pequeno telescópio é possível visualizar seu pequeno disco azul esverdeado.

07

(8)

Em novembro, Urano terá seu ocaso por volta das três horas da manhã.

Chuva de Meteoros

M eteoros Leonídeos registrados em 2001 pelo a stro fo tó g ra fo F. Espenak.

Do início ao fim de novembro (dos dias 06 até 30) teremos a ocorrência da chuva de meteoros Leonídeos. Este fenômeno ocorre quando a Terra intercepta o plano da órbita do cometa Tem pel-Tuttle. Seu pico está previsto, em 2 0 1 7 , para o dia 17 de novembro. A previsão é que tenhamos em média 11 meteoros por hora. O melhor horário para observação será no fim da madrugada.

Céu Profundo

Próximo ao zênite, no começo de novembro, a constelação de Capricórnio estará próxima de sua culminação com sua estrela alfa, Algedi, uma dupla visual (não constitui um sistema binário), que possibilita verificar a olho nu a estabilidade atm osférica.

Nesta constelação pode ser visualizado com binóculos ou pequenos telescópios o aglomerado globular M 30 com magnitude

Imagem de M 3 0 por F. Espenak.

visual de 6.9 e diâmetro de 9 '.

Outro aglomerado globular interessante que pode ser visto nas noites de novembro é

M2, localizado na constelação de Aquário próximo a estrela alfa desta constelação. Este aglomerado globular possui cerca de 150 mil estrelas e um diâmetro de 16'. Próximo ao zênite, ainda na constelação de aquário, está a nebulosa da Hélice (NGC 72 93), a qual é uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra a cerca de 45 0 anos-luz de distância.

Possui cerca de metade do diâmetro angular da Lua e pode ser vista, em céu escuro, mesmo com binóculos.

Imagem do aglom erado globular M 2, por F.

Espenak.

Esta é, para o hemisfério sul, uma excelente época para observar a galáxia de Andrômeda, galáxia espiral semelhante a

(9)

Composição de imagens da nebulosa da Hélice (NGC7293) obtida pelos HST/NASA-ESA e NOAO.

nossa e distante cerca de 2,5 milhões de anos luz de nós com magnitude visual de 3.4. A galáxia de Andrômeda está localizada entre as estralas alfa e phi e próxima da estrela nu da constelação homônima.

• a

Stellarium

Localização da grande nebulosa de Andrôm eda (M 31).

ô .

A n d r ô m e d a

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M-

v M31

Y

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X T u c a n a

' 4 7 Tucan a e

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Stellarium V .

Localização de 47 Tucanae.

47 Tucanae é o segundo aglomerado globular mais brilhante de todo o firm am ento. Imagem de F. Espenak.

Charles Lisboa Tenório de Magalhães é professor efetivo do OAGLL-CECITE-SEDUC- AL.

Próximo ao polo sul celeste encontra-se uma jóia dos céus de novembro: o aglomerado globular Tucanae 47 (NGC 104) de magnitude 4 .0 , localizado na constelação de Tucana nas proximidade da estrela beta da constelação da Hydrus (P Hidrii). Tucanae 47 está a uma distância de 14 700 anos luz e pode ser visto mesmo a vista desarmada.

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Observando a Lua com o telescópio - Novembro 2 0 1 7

Por Genisson Panta da Silva

Imagem da superfície lunar. Foto Adriano A ubert / OAGLL.

nome Lua deriva do latim Luna que é uma aproximação de Lúcina, segundo nome da deusa Diana, irmã gêmea de Apolo na mitologia grega. Desde os prim órdios da humanidade a Lua despertou em seus observadores muita curiosidade, por ser um astro m uito brilhante, por apresentar mudanças diárias em sua aparência (fases) e por possuir uma alta velocidade de deslocamento em comparação com as estrelas de fundo.

Ela é cerca de 49 vezes menor que a Terra em volume e possui apenas % de seu diâm etro, mas sabe-se que este satélite natural recebe influência da Terra, assim como a Terra é influenciada por este, como se observa no fenômeno gravitacional das marés.

Sua superfície é craterizada, marcas de um passado de intenso bombardeamento. As crateras lunares variam de alguns poucos milímetros de extensão até centenas de

Estátua da deusa romana Luna.

quilôm etros. Destaca-se em seu relevo as regiões escuras e baixas, denominadas maria, e as regiões claras, elevadas e mais craterizadas (terrae).

A Lua não é um deserto apático onde 10

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tudo já foi mapeado e descoberto. Existe um campo da astronomia observacional que se dedica a estudar os Fenômenos Lunares Transitórios (Transient Lunar Phenomena) que

compreendem os |maQem obtida por Leon

fenômenos vertiginosos ^ a.11' qu! registra u.m , . , . , . TLP gerado a partir do

e cheios de m istério' im pacto de um asteroide

como a mudança de cor com a Lua. Fonte

do solo lunar, Sky&Telescope

escurecimento de 2 3 / 0 7 / 2 0 0 3 .

terrenos e até mesmo

lampejos.! O Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO) registrou, desde seu lançamento em 20 0 9 , cerca de 222 novas crateras de im pacto e 47 mil novas manchas, ou seja, a Lua é bem mais ativa do que se pensava.

A origem da Lua é ainda hoje discutida.

Contudo, a teoria mais aceita sobre sua form ação envolve o choque de um corpo das dimensões do planeta Marte com a Terra.

Postula-se que dos fragm entos produzidos por esse grande im pacto form ou-se anéis em volta da Terra, sendo posteriorm ente aglomerados, resultando na Lua.

Concepção artística qu e m ostra o im pacto entre a Terra e outro copor , de dimensões sem elhantes a de M arte,e que possivelm ente deu origem a Lua. Crédito Dana Berry / National Geographic.

Desta form a, observar a Lua é uma maneira de aprofundar-se em um outro mundo próximo. Pensando nisso, elaborou-se um guia sugestivo de feições lunares visíveis no mês de novembro, acompanhando suas fases.

Selecionou-se quatro dias com fases distintas

para tra tar de algumas estruturas que podem ser observadas através de telescópios e algumas visíveis a olho nu, como Mar das Crises.

0 4 de novembro, Lua cheia

A Lua surgirá no horizonte Leste por volta das 19h, com magnitude visual estimada em -1 2 ,3 8 . Para este dia selecionou-se duas crateras e um mar a serem observados:

Cratera A ristarco (Aristarchus)

\

Nascer do Sol na cratera de A rista rco e Vale Schroter.

Foto Jairo C. Am aral.

Estima-se que essa feição circular tenha ao menos 4 5 0 milhões de anos. Ela homenageia o pai da teoria heliocentrista e que tam bém desenvolveu métodos m atem áticos de determinação das distâncias entre a Terra, a

Cratera de Grimaldi que é coberta por lava.

Fonte: w w w .m a d p c .c o .u k .

Lua e o Sol. Localiza-se no quadrante Norte- Oeste. Coordenadas1: 2 3 ,7 3 0 ° N / 4 7 ,4 9 0 ° W.

Cratera Grimaldi (Grimaldi)

11

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Essa bacia tem um fundo plano, coberto de uma poeira vulcânica escura, com algumas elevações e crateras que são posteriores a sua

form ação. Seu diâmetro mede

aproximadamente 174 km. Essa cratera possui um largo histórico de fenômenos lunares

Mar da Crises. Foto Vaz Tolentino / O bservatório Lunar.

transitórios. Coordenadas: 6 8 ,3 6 3 °W / 5.375°S

Mar das Crises (Mare Crisium)

Sua idade é de cerca de 3 ,8 5 bilhões de anos e possui 176 mil km 2. Possui anéis e rugas em direção a sua borda. Como várias outras formas de relevo da Lua, essa foi batizada pelo astrônomo e clérigo italiano Giovanni B. Riccioli (1 5 9 8 -1 6 7 1 ).

Coordenadas: 5 9 ,1 0 4 ° E / 1 6 ,17 7° N.

11 de novembro, quarto minguante.

Nesta data, a Lua nascerá em torno de 1h da madrugada no horizonte leste, sendo visível até as primeiras horas da manhã do dia

Cratera de Platão. Fonte : W ikim e d ia co m m o n s.

11, entre a constelação do Câncer e a do Leão:

Cratera Platão (Plato)

Essa cratera está inserida na região do cinturão orogênico dos Alpes e existem registros de fenômenos lunares transitórios e possui uma borda soerguida, com alta declividade. Seu fundo é coberto de larva

Mar dos Vapores. Foto Eric Soucy.

escura (baixo albedo), com alguns setores claros e crateras. Coordenadas: 9 ,3 8 3 °W / 5 1 ,6 1 9 ° N.

Mar dos vapores (Mare vaporum)

Tem extensão de 55 mil km2 e idade estimada em 4 ,5 5 a 3 ,8 5 bilhões de anos.

Posiciona-se a sudeste dos Apeninos, uma codilheira do hemisfério norte da Lua.

Coordenadas: 1 3 .1 9 7 ° N / 4 .0 8 6 ° E.

Baía central (Sinus medii)

Baía do meio. Imagem Lunar Reconaissance O rbiter-N ASA.

É um pequeno mar que cobre uma área de 52 mil km2. Ela recebe esse nome porque está próxima ao meridiano cen tral1 da Lua e igualmente próxima a linha do equador2.Seu diâmetro é de 335 km e em seu interior existe

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um complexo sistema de vales. Coordenadas:

1,027°E / 1,634° N.

26 de novembro, quarto crescente.

Aqui a Lua nasce em meados do meio dia e tem seu ocaso na região oeste meia- noite.

Cratera Arquimedes (Archimedes)

Cratera de Arquim edes. Foto Damian Peach.

Feição grosseiramente circular com borda escarpada, fundo plano, baixo albedo, pontilhada por algumas marcas de impactos minúsculas, sem elevações consideráveis.

Homenageia o cientista grego Archimedes (2 87-212 a.C.), descobridor do princípio do empuxo e da lei da alavanca, dentre outras contribuições. Coordenadas: 3 ,9 9 3 °W / 29,71 7°N.

Cratera A ristillus (Aristillus)

Cratera de A ristillus. Foto Damian Peach.

Esta cratera possui elevações na sua região central, com 9 0 0 metros de altura, fundo plano e encostas íngremes. Sua idade é estimada em ~ 1 ,1 bilhão de anos antes do presente. Coordenadas: 1,208°E / 33,881 °N.

Cratera A utolico (Autolycus)

Cratera de A utolycus. Foto Damian Peach.

Localiza-se a oeste da cratera de Archimedes e ao sul de A ristillus, ou seja, form a um triângulo com essas outras regiões de impacto. Não possui pico central e suas bordas são pouco soerguidas. Considera-se que ela é mais antiga que Archimedes. Foi no sudoeste desta cratera que em 1959 a sonda soviética Luna-2 pousou. Coordenadas:

1 ,4 8 6 ° E / 3 0 ,6 7 6 ° N.

28 de novembro, Lua gibosa.

Nesta data a Lua nasce por volta das 14h no horizonte leste e se põe 2h da madrugada. Ela encontra-se em uma fase intermediária entre o Quarto Crescente e a Lua Cheia, diz-se que a Lua está gibosa.

Cratera Copérnico (Copernicus)

Cratera de Copérnico. Foto Damian Peach.

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Pode ser descrita como uma forma geologicamente jovem ( —1,1 bilhão de anos).

Tem 3,8 km de profundidade, seu interior existem terrenos rugosos ao sul e na região central há picos com mais de 1,2 km de altura separados pro vales profundos. Coordenadas:

2 0 ,0 7 9 °W / 9,621 °N.

Prom ontório Laplace (Promontorium Laplace)

Prom ontório Laplace. Foto Vaz Tolentino / O bservatório Lunar.

Os prom ontórios são partes dos terrenos continentais que adentram nos mares.

Neste caso o prom ontório Laplace mergulha no mare imbrium e constitui o limite nordeste da Baía do Arco-íris. Coordenadas: 2 5 ,5 0 8 °W / 4 6 ,8 4 5 °N .

Pântano das epidemias (Palus Epidemiarum)

Pântano das Epidemias. Imagem Lunar O rbiter 4 - NASA.

Possui 286 km de diâm etro, sitiada

perto do mar das nuvens. Tem terreno com muitas crateras e um sistema de vales e fendas. Coordenadas: 2 7 ,5 4 3 ° W / 31 ,99 6°S .

A observação da Lua, especialmente de seu relevo, é uma maneira de mergulhar no estudo de outras ciências, como a geom orfologia e a geologia. As form as de registro atualm ente estão mais e são quase que rotineiram ente aperfeiçoadas, como a câmera dos celulares. Não pode-se deixar de citar os softw ares utilizados para elaborar este guia, como os de código livre Virtual Moon Atlas e Stellarium. Além do imageamento para obtenção de informações científicas, os mais afeiçoados pelas artes podem ver nessa atividade a porta de entrada para a astrofotografia. Enfim, observar a Lua é realmente conhecer outro mundo. Não é a toa que ela é tam bém conhecida como a irmã da Terra.

Genisson Panta é estudante de geografia da UFAL e estagiário do OAGLL.

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Constelação do Mês - Tucana

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Por Charles Lisboa Tenório de Magalhães

T u c a n a

S te lla riu m

T

ucana, é uma constelação austral localizada próximo ao pólo sul celeste. Ela é uma das doze constelações idealizadas pelo astrônomo holandês Petrus Plancius a partir de observações feitas por exploradores da primeira expedição holandesa de comércio, que tinha por destino as Índias Orientais Holandesas. Esta constelação surgiu pela primeira vez em um atlas celeste em 1603 no Uranometria de Johann Bayer. Suas vizinhas são as constelações de Hydrus, Octans, Indus, Grus e Phoenix.

Parte desta constelação foi objeto de um programa de observação de duas semanas do telescópio espacial Hubble em 1998 que culminou no Campo Profundo Sul do Hubble.

Na extremidade Sul de Tucana está situada a Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que é uma das vizinhas mais próximas da Via Láctea a uma distância de 210 mil anos- luz. Embora provavelmente tenha tido o form ato de disco, as forças de maré da Via Láctea a distorceram.

Em Tucana está localizado o segundo aglomerado globular mais brilhante do céu, 47 Tucanae (NGC 104), com magnitude visual de 4 .0 , perdendo em brilho apenas para o gigante Omega Centauri. Situado um pouco a oeste da Pequena Nuvem de Magalhães 47 Tucanae dista de 14 .70 0 anos luz da Terra e possui idade estimada em torno dos 12 bilhões de anos.

NGC 362, com magnitude aparente de 6.4, é outro aglomerado globular situado em Tucana. NGC 36 2 está numa distância de 27 700 anos luz da Terra e tam bém está entre os aglomerados globulares mais brilhantes do céu.

Também em Tucana está localizada a galáxia espiral barrada NGC 74 08 está localizada a três graus a noroeste de Delta Tucanae e foi confundida inicialmente com uma nebulosa planetária.

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Charles Lisboa Tenório de Magalhães é professor efetivo do OAGLL-CECITE-SEDUC- AL.

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A observação do Sol

ã

Por Dayane Maria da Silva

O Sol, nossa fonte de vida, é o principal corpo celeste do nosso Sistema Solar. É causador de inúmeros fenômenos interessantes como as manchas solares, que são originadas a partir de grandes concentrações de campo magnético. Nesse artigo iremos apresentar uma forma de observar o Sol e suas manchas de forma segura.uma vez que a luz do Sol é muito intensa e requer cuidados para quem deseja fazer observação direta. Para quem não tem

filtro solar, existe um método simples e seguro que podemos utilizar para observarmos o Sol.

Além da segurança, no método que vamos descrever, várias pessoas podem observar ao mesmo tem po. O método é o da projeção. Consiste em utilizar o telescópio para projetar a imagem do Sol em um anteparo.

a) Primeiramente aponte o telescópio para o sol, mas cuidado, não olhe na ocular

nem na luneta buscadora, melhor mesmo até

17

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retirá-la, pois a buscadora de nada servirá.

b) Para saber se está apontado na posição exata do sol, observe a sombra e movim ente o telescópio para a sombra ir ficando cada vez menor. Quando sombra for a menor possível, o telescópio estará alinhado com o Sol.

c) Aponte a diagonal para uma superfície branca (papel , cartolina...).

Procure, movendo um pouco o telescópio melhorar o alinhamento e projetar a imagem do Sol no anteparo. Você pode também fazer um suporte do anteparo e fixá-lo no focalizador ou mesmo no corpo do telescópio, veja a figura.

d) Afaste o anteparo até o disco projetado do Sol ficar iluminado e bem definido.

e) Ajuste o foco do telescópio observando o limbo (borda) da imagem do Sol, quando ele ficar bem definido estrá no foco correto. A partir daí você poderá encontrar as manchas solares.

f) faça um desenho, sobrepondo a imagem projetada do Sol de das manchas.

Pronto, agora é só acompanhar as atividades das manchas solares que mudam dia após dia, com isso você também poderá acompanhar a rotação do Sol! Verá que as manchas irão se deslocando com a superfície solar. Você poderá inclusive verificar a rotação diferencial do Sol, com as manchas mais próximas dos polos deslocando-se mais lentamente que às do equador solar.

Com a observação por projeção, você poderá participar do m onitoram ento mundial, que é feito por várias pessoas em muitos países. Para isso, o que se faz é calcular um índice de atividade solar que é o número de W olf. Para calcular o número de W o lf você deve proceder da seguinte form a:

1. Determinar o número de manchas solares (m) e o número de grupos de manchas (g);

2. Calcular "R " o número de W olf, através da relação: R = 10 . g + m 3. Determinar as condições de "seeing" ( O seeing nos diz a qualidade das condições de observação e está diretam ente relacionado a turbulência da atm osfera, podendo ser: (p)

poor = pobre ou ruim; (f) fair = razoável); (g) good = bom ou (e) excellent = excelente).

4. Será necessário tam bém anotar a data e hora (Tempo universal = hora civil + 3), além do diâmetro útil utilizado para observar o Sol, distância focal da objetiva e da ocular e o tipo do telescópio.

Com esses dados devidamente anotados você poderá enviar para a Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis da sigla americana AAVSO (w w w .a a v s o .o rg ). Assim você estrá participando como mais um observador solar em nosso planeta.

Dayane Maria da Silva é estudante de Física e estagiária do OAGLL-CECITE-SEDUC-AL.

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Guia de observação da Estação Espacial Internacional

Por Genisson Panta

A esquerda tem -se a ISS e a direita uma fo tografia do

nordeste oriental do Brasil registrada pela astronauta italiana Sam C risto fo re tti (M AI, 2 0 1 7 ; CRISTOFORETTI, 2 0 1 5 ).

A

Estação Espacial Internacional (Internacional Space Station) é uma nave tão grande quanto um campo de futebol que está em órbita em torno da Terra e abriga periodicamente astronautas de diversas nações. Esta casa no espaço sideral é usada para experiências científicas de grande importância para a humanidade, inclusive para futuras missões de exploração espacial. Este empreendimento é fru to de parcerias entre vários países. Sua construção começou em 1998 e foi finalizada em 2011. Desde o ano 2 0 0 0 a estação recebe tripulantes.

A altura média da estação é de aproximadamente 348 km, sua velocidade é de 2 7 .7 0 0 km/h, com pletando diariamente

15,7 órbitas em torno da Terra. Devido a combinação entre a configuração dos seus painéis fo tovolta icos e suas dimensões, atualmente é considerada o objeto mais brilhante construído pelo homem que ainda está orbitando a Terra. A estação alcança -5,8 de magnitude no seu perigeu 100% iluminado.

Tendo isso em mente, observar as passagens da estação espacial internacional e de outros satélites torna-se uma atividade m uito interessante, mas que requer o conhecim ento de alguns conceitos astronôm icos fundam entais.

3 9 7 8 7 5 0 W 3 9 7 8 7 0 0 W 3 9 7 8 6 5 0 W 3 9 7 8 6 0 0 W 3 9 7 8 5 5 0 W

Antes de tudo, para se avistar a passagem da ISS tem-se que consultar sites ou softw ares que forneçam as informações necessárias para tanto, como o horário da passagem, coordenadas azimutais (horizontais) da entrada e saída do objeto e sua respectiva magnitude. Essas informações variam em função da latitude em que do observador e também das condições atm osféricas do local. Um dos sites mais recomendados para isso é o Heavens A b o ve A altura média da estação é de aproximadamente 3 4 8 km, sua velocidade é de 2 7 .7 0 0 km/h, com pletando diariamente

15,7 órbitas em torno da Terra. Devido a combinação entre a configuração dos seus painéis fo to volta icos e suas dimensões, atualmente é considerada o objeto mais

19

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Quadro 1 - Inform ações necessárias para a observação da passagem da ISS sobre o céu de Maceió para o mês de novem bro (ABOVE, 20 1 7 ).

Data Mag. Início Ponto mais alto Fim

Hora A lt. Az. Hora A lt. Az. Hora A lt. Az.

14 nov. -0,3 1 9 :3 6 :2 5 10° 220° 1 9 :3 6 :2 7 10° 2 0 0 ° 1 9 :2 6 :2 7 10° 220°

15 nov. -2,2 1 8 :4 4 :1 2 10° S 1 8 :4 6 :2 0 25° SSE 1 8 :4 6 :2 0 25° SSE

16 nov. -1,5 1 7 :5 3 :1 4 10° SSE 1 7 :5 4 :2 2 11° SE 1 7 :5 5 :2 9 10° ESE

16 nov. -0,8 1 9 :2 8 :0 0 10° OSO 1 9 :2 8 :5 7 16° O 1 9 :2 8 :5 7 16° O

17 nov. -3,7 1 8 :3 4 :4 9 10° 220° 1 8 :3 8 :0 5 69° NO 1 8 :3 8 :5 8 43° NNE 18 nov. -3 ,0 17:42:21 10° SSO 1 7 :4 5 :2 6 00 o

SE 1 7 :4 8 :2 9 10° ENE

19 nov. -1,3 1 8 :2 6 :4 2 10° O 1 8 :2 8 :5 8 17° NO 1 8 :3 1 :1 5 10° N

24 nov. -1,1 0 4 :1 0 :1 2 10° NNE 0 4 :1 2 :1 9 16° NE 0 4 :1 4 :2 6 10° E

26 nov. -3,5 0 4 :0 0 :2 8 15° NNO 0 4 :0 3 :0 3 63° NE 0 4 :0 6 :1 6 10° SE

27 nov. -1,7 0 3 :1 0 :2 3 21° ENE 0 3 :1 0 :2 3 21° ENE 0 3 :1 2 :5 3 10° ESE 28 nov. -2,7 0 3 :5 2 :5 1 25° O 0 3 :5 3 :4 7 00 o o

SO 0 3 :5 6 :4 2 10° S

29 nov. -1,8 0 3 :0 2 :3 4 00 o

SE 0 3 :0 2 :3 4 00 o

SE 0 3 :0 4 :1 5 10° SE

brilhante construído pelo homem que ainda está orbitando a Terra. A estação alcança -5,8 de magnitude no seu perigeu 100% iluminado.

Tendo isso em mente, observar as passagens da estação espacial internacional e de outros satélites torna-se uma atividade muito interessante, mas que requer o conhecim ento de alguns conceitos astronômicos fundamentais.

Neste caso específico utilizou-se as coordenadas do Observatório A stronôm ico Genival Leite Lima, localizado na cidade de Maceió, em graus decimais, latitude (9 ,641 6

°S) e longitude (3 5 ,7 4 0 8 °W ). Projetou-se as passagens da ISS para o mês de novembro do corrente ano no site Heavens Above. Neste mês ela será visível do dia 14 ao dia 29, com alguns hiatos, vale ressaltar. O quadro resumo com as informações referentes a estas passagens seguem abaixo. Pela análise do quadro pode-se perceber que, em média, a passagem dura poucos minutos, tornando-se de extrema importância que o observador tenha noções de orientação para localizar a

região de entrada e saída da ISS.

que está referenciado no final deste guia e certam ente será útil para eventuais campanhas de observação.

A passagem que denotará o máximo de brilho no mês é a do dia 17 de novembro, com magnitude de -3,7 na altura 69° e azimute 30 6° (NO). A magnitude é uma grandeza relacionada ao brilho dos objetos celestes. Ela segue uma lógica inversamente proporcional, originalmente criada pelo astrônomo grego Hiparco. Então, quando maior for o brilho, menor será a magnitude e vice-versa (FARIA., 1987).

Nesta data a estação atingirá a elevação de 10° às 1 8 :3 4 :4 9 . A altura ou elevação é o ângulo form ado entre o astro e o horizonte, variando de 0° a 90°, horizonte e zênite, respectivamente. O ângulo de 10°

corresponde a distância entre o horizonte e o punho fechado com o braço esticado do observador, para utilizar o corpo como balestilha anatômica. O azimute é o ângulo medido entre o norte geográfico do local no sentido horário, variando de 0° a 360°.

Às 1 8 :3 4 :4 9 do dia 17 de novembro a ISS atingirá a região da constelação do Sagitário, nas adjacências da grande constelação do Escorpião. Atingirá seu máximo de brilho às 1 8 :3 8 :0 5 , passando pela constelação do Capricórnio e entrará na região de sombra no sentido da constelação de Andrômeda. Pode-se consultar, para este fim ,

(21)

lampejos dos satélites Iridium, dentre outros.

Abaixo segue mais uma tabela, mas dessa vez um planisfério. Todas essas informações a seleção é para o HST.

podem ser consultadas no supracitado Heavens Above.

Outros satélites são visíveis a vista

A observação de satélites é uma form a de se aproximar da astronomia observacional, sem necessariamente utilizar instrum entos desarmada nas noites de céu lim po, como o óticos. Pode-se utilizar aplicativos e todas as telescópio espacial Hubble (HST) e os ferram entas atualm ente disponíveis para acompanhar os satélites, como o softw are Stellarium. Essa atividade é uma boa oportunidade para se acostum ar com o sistema de coordenadas azimutais e com o reconhecimento das constelações, bem como para conhecer um pouco mais da frota aeroespacial que cruza freneticam ente o céu diurno e noturno.

O telescópio espacial Hubble pode ser visto à vista desarmada. NASA-ESA.

21

(22)

Quadro 2 - Tabela das passagens do HST sobre Maceió em novem bro, 2 0 1 7 .

Data Mag.

Início Ponto mais alto Fim

Hora A lt. Hora A lt. Az. Hora Hora A lt. Az.

0 3 nov. 3,6 0 4 :0 0 :5 1 10 ° S 0 4 :0 2 :1 3 11 ° SSE 0 4 :0 3 :3 6 10° SE 0 4 nov. 3,5 0 3 :4 9 :5 6 10 ° SSO 0 3 :5 2 :1 1 14° SSE 0 3 :5 4 :2 5 10° SE 0 4 nov. 3 ,4 1 9 :0 8 :4 3 10 ° NO 1 9 :0 8 :5 4 11 ° NNO 1 9 :0 8 :5 4 11 ° NNO 05 nov. 3 ,3 0 3 :3 9 :1 6 10 ° SSO 0 3 :4 2 :0 6 18° SSE 0 3 :4 4 :5 6 10° ESE 05 nov. 2 ,3 1 8 :5 8 :1 6 10 ° NO 1 9 :0 0 :1 9 2 6 ° NNO 1 9 :0 0 :1 9 2 6 ° NNO 06 nov. 3 ,0 0 3 :2 8 :4 3 10 ° SSO 0 3 :3 2 :0 0 2 2 ° SSE 0 3 :3 5 :1 6 10° ESE 06 nov. 0 ,7 1 8 :4 7 :5 5 10 ° NO 1 8 :5 1 :4 8 6 6 ° N 1 8 :5 1 :4 8 6 6 ° N 07 nov. 2,6 0 3 :1 9 :2 1 16 ° SSO 0 3 :2 1 :5 3 2 9 ° SSE 0 3 :2 5 :3 0 10° E 07 nov. 0 ,7 18:37:41 10 ° ONO 1 8 :4 1 :50 8 4 ° SSO 1 8 :4 3 :1 7 00 CD o ESE 0 8 nov. 2 ,0 0 3 :1 0 :3 4 3 1 ° SSO 0 3 :1 1 :44 CO 00 o SSE 0 3 :1 5 :3 6 10° E 0 8 nov. 1,2 1 8 :2 7 :3 3 10 ° ONO 1 8 :3 1 :3 8 5 9 ° SSO 1 8 :3 4 :4 4 17° SE 09 nov. 1,5 0 3 :0 1 :5 6 5 1 ° SE 0 3 :0 1 :5 6 5 1 ° SE 0 3 :0 5 :3 6 10° ENE 09 nov. 1,9 18:17:31 10 ° O 1 8 :2 1 :2 8 4 2 ° SSO 1 8 :2 5 :2 5 10° SE 10 nov. 2 ,4 0 2 :5 3 :2 3 CD o ENE 0 2 :5 3 :2 3 CD o ENE 0 2 :5 5 :3 0 10° ENE 10 nov. 2,5 1 8 :0 7 :3 5 10 ° O 1 8 :1 1 :1 8 3 1 ° SSO 1 8 :1 5 :0 2 10° SE 11 nov. 3,5 0 2 :4 4 :5 2 13 ° NE 0 2 :4 4 :5 2 13° NE 0 2 :4 5 :1 7 10° ENE 11 nov. 2 ,8 0 4 :2 0 :2 7 10 ° ONO 0 4 :2 2 :1 6 13° NNO 0 4 :2 4 :0 4 10° N 11 nov. 3 ,0 1 7 :5 7 :4 5 10 ° OSO 1 8 :0 1 :1 0 2 4 ° SSO 1 8 :0 4 :3 4 10° SSE 12 nov. 3 ,4 1 7 :4 8 :0 3 10 ° OSO 1 7 :5 1 :0 3 19° SSO 1 7 :5 4 :0 2 10° SSE 2 0 nov. 3,7 1 9 :5 2 :1 9 10 ° SSO 1 9 :5 2 :5 6 13° SSO 1 9 :5 2 :5 6 13° SSO 21 nov. 3 ,3 1 9 :4 1 :4 8 10 ° SSO 1 9 :4 3 :1 3 17° SSO 1 9 :4 3 :1 3 17° SSO 22 nov. 2 ,8 1 9 :3 1 :2 0 10 ° SO 19:33:31 2 4 ° SSO 19:33:3 1 2 4 ° SSO 23 nov. 2,1 1 9 :2 0 :5 6 10 ° SO 19:23:51 3 6 ° SSO 19:23:5 1 3 6 ° SSO 24 nov. 1,2 1 9 :1 0 :3 6 10 ° SO 1 9 :1 4 :1 3 5 6 ° S 1 9 :1 4 :1 3 5 6 ° S 25 nov. 0 ,6 1 9 :0 0 :2 0 10 ° OSO 1 9 :0 4 :3 0 00 CD o

SSE 1 9 :0 4 :3 7 00 CJI o

ENE 26 nov. 0 ,9 1 8 :5 0 :0 9 10 ° OSO 1 8 :5 4 :1 7 6 4 ° NNO 1 8 :5 5 :0 2 5 2 ° NNE 27 nov. 1,5 1 8 :4 0 :0 4 10 ° OSO 1 8 :4 4 :0 3 4 4 ° NNO 1 8 :4 5 :3 0 3 1 ° NNE 28 nov. 2,1 1 8 :3 0 :0 6 10 ° O 1 8 :3 3 :4 8 3 1 ° NNO 1 8 :3 5 :5 9 19° NNE 29 nov. 2,6 1 8 :2 0 :1 7 10 ° O 1 8 :2 3 :3 3 2 2 ° NNO 1 8 :2 6 :3 0 11 ° NNE 3 0 nov. 3 ,0 1 8 :1 0 :4 3 10 ° ONO 1 8 :1 3 :1 8 16° NNO 1 8 :1 5 :5 5 10° N

22

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Observando estrelas duplas com pequenos telescópios.

Por Adriano Aubert Silva Barros

Albireo (Beta do Cisne) é uma das mais belas estrelas duplas de todo o céu e é visivel com pequenos telescópios. Imagem obtida por Tom W ildoner, PA, EUA.

N

esta seção vamos apresentar e descrever alguns sistemas estelares m últiplos, que podem ser observados e apreciados com pequenos telescópios.

Estrelas duplas, triplas ou múltiplas são conjuntos de estrelas que estão aparentemente ou realmente m uito próximas do nosso ponto vista do universo. Como as estrelas estão m uito distantes no espaço, a vista desarmada, ou como se diz a olho nu, se vê uma única estrela que se desdobra em duas ou mais quando observadas com o telescópio ou mesmo, em alguns casos, com o binóculo.

Podemos dividir o grupo de estrelas duplas ou múltiplas em dois grupos: As estrelas duplas visuais e as estrelas duplas físicas. As duplas visuais são estrelas que aparentemente estão próximas, mas que na verdade isso corre devido a perspectiva, ou seja, uma das estrelas está mais próxima de nós enquanto que a outra está mais distante, porém como as duas estão na mesma direção no céu, as vemos como se as duas estrelas estivessem

m uito próximas. Como estas estrelas estão na realidade m uito distantes uma da outra, elas não estão ligadas gravitacionalm ente. Já as estrelas duplas físicas, também denominadas binárias, são estrelas que gravitam em torno do centro de massa do sistema que elas compõem, ou seja, são estrelas ligadas gravitacionalm ente. As estrelas binárias são de fundam ental importância para a astronomia, pois a observação do m ovim ento das estrelas permite a determinação da massa do sistema, que é um parâmetro fundam ental para a determinação da massa de cada estrela. Isso nos possibilita entender como as estrelas evoluem no tem po.

Ao observarmos as estrelas binárias vemos as posições das estrelas componentes mudando m uito lentamente, isso porque, em geral, as estrelas levam anos, décadas e até mesmos séculos para com pletar uma órbita.

Para descrever a órbita aparente das estrelas, deve-se medir dois parâmetros que são muito im portantes, que são: O ângulo de posição ou PA, do inglês Position Angle e o ângulo de

23

(24)

separação ou SEP. O ângulo de posição é o ângulo que a linha que une a estrela primária, que normalmente é a mais brilhante do sistema, e a secundária, faz com a direção Norte, no sentido norte, leste, sul e oeste. Já o ângulo de separação corresponde ao ângulo, que é medido em segundos de arco, com o qual estão separadas as duas estrelas. Dessa form a, obtendo-se os ângulos de posição e de separação, durante vários anos, poderemos descrever as órbitas aparentes das estrelas e seu período. Com isso pode-se calcular a massa do sistema.

Mas, a observação das estrelas duplas, vai além do desejo de se determ inar o PA e o SEP. A observação desses sistemas nos remete a um sentim ento de beleza e equilíbrio que é peculiar a esses astros. A coloração das estrelas pode nos surpreender, de forma semelhante àquela sensação que sentimos quando observamos os objetos de céu profundo, como aglomerados abertos, globulares, nebulosas e galáxias. É uma observação estim ulante para todos que utilizam um telescópio e apreciam perscrutar o universo.

Em novembro poderemos observar várias estrelas duplas com pequenos telescópios. A seguir estão descritas algumas das estrelas binárias visíveis no início da noite, por volta das 20 h para o mês de novembro.

Gama do Golfinho (g Del).

G o Ifi n h o

A estrela binária gama Delphini é

tam bém catalogada como WDS

J 2 0 4 6 7 + 1607AB. Está localizada nas coordenadas (J2000) A.R. 20h 46 min 3 9 .2

seg. Dec. + 1 6 ° 0 7 ' 2 7 ". É um sistema binário com estrelas de magnitudes visuais 4 ,5 , a primária e 5,0 a secundária. O sistema é com posto por estrelas amareladas de espectros K2 e F8. Está distante aproximadamente 102 anos-luz da Terra. As estrelas estavam separadas por uma distância angular de 1 0 ,1 " e o ângulo de posição é era de 26 8° segundo o Eagle Creek Observatory.

Alfa do Capricórnio (a Cap).

* Ô i 7

* i

.Ç ' . . C a p r i c ó r n i o

• e

OD

o < — a Cap

o i

S te lla r iu m

Alfa do Capricórnio é uma estrela dupla visual, não é um sistema físico. As estrelas são m uito brilhantes e separadas. Suas componentes tem magnitude visual 3,5 e 4,0 e estão separadas aparentemente de 376 segundos de arco ou 6 ,2 7 m inutos de arco.

Pode parecer pouco, mas, isso representa cerca de um quinto do diâmetro lunar, portanto, facilm ente visível com um binóculo 10x50. As estrelas do sistemas são do tipo espectral G9 e G6, amareladas e estão distantes cerca de 108 anos luz e 6 6 4 anos luz da Terra.

Beta do Peixe Austral ( b PsA).

A estrela beta do Peixe Austral é um sistema binário com uma estrela, a primária de

(25)

1 Áries (1 Ari).

P e i x e A u s t r a l

espectro A1. Está distante da Terra 142 anos-luz. Suas estrelas têm magnitudes de 4 ,5 , a primária e 7,5 a secundária. Os parâmetros orbitais indicados pelo Eagle Creek O bservatory indicam para o PA o valor de 172° e para o SEP 3 0 ,4 " o que a torna um bom alvo para telescópios pequenos com aumentos da ordem de 50x.

37 Ceti (SAO 129193).

| — 3 7 C e t i

Urano

C E T US

Stellarium

Estrela binária também catalogada como SAO 1 2 919 3, cujas com ponentes têm magnitudes de 5,0, a primária e 7 ,0 a secundária. Está distante cerca de 7 6 ,2 anos- luz da Terra. Seus parâmetros orbitais são: PA 331° e SEP 4 9 ,7 ". Estrela binária fácil de observar com telescópios de pelo menos 60 mm.

C a r n e i r o

Stellarium

Estrela binária distante 5 7 4 a.l. com pequena separação, aproximadamente 3".

Suas estrelas têm magnitudes de 5,9 e 7,2 e coloração Alaranjada e branca. Um desafio resolver as estrelas que estão muito próximas com pequenos telescópios. Será necessário aumentos de pelo menos 70 vezes.

Gama da Andrômeda - ( g And) - Almach.

A n d r ô m e d a

* — 7 And

Stellarium

'

Estrela binária brilhante. Distante 3 5 9 ,5 a.l. Suas com ponentes têm magnitudes 2,5, a primária e 5 ,0 a secundária. Seus parâmetros orbitais são: PA 63° e SEP 10". Bela binária que pode ser observada com telescópios de 70 mm e aumentos de 70x.

25

(26)

i Tri - lota do triângulo .

Estrela binária cujas com ponentes estão separadas de apenas 4 ". As estrelas têm magnitudes 5,3 e 6,7 e está distante 305 a.l.. Devem ser observadas com aumentos de pelo menos 70x. As estrelas têm coloração amarela e branco (G5) amarelada (F5).

T r i â n g u l o

E r í d a n o

Stellarium

32 Eri - 32 do Erídano.

h Cas - Eta da Cassiopeia.

. _ n Cas

1

Cassiopeia

Stellarium

Estrela binária cujas com ponentes têm magnitudes de 3,8 e 7,2. A separação é de 1 3 ", mas, a diferença de magnitudes pode causar alguma dificuldade na visualização da binária, quando observada por pequenos telescópios. As estrelas têm cores amarela (G0) e alaranjada (K7). Está distante 19,4 a.l.

da Terra.

Estrela binária distante 345 a.l. da Terra e cujas com ponentes têm separação de aproximadamente de 7 ". Suas magnitudes são de 4,8 e 5,9 e possuem coloração Amarelada e branca. Aum ento de 70x irá perm itir uma melhor visualização do par de estrelas.

p Ori - Rhô do Órion.

Órion

Estrela binária cujas com ponentes têm magnitudes de 4 ,6 e 8,5 e separação de cerca de 7 " . A diferença de magnitudes e a pequena separação dificultam a visualização através de pequenos instrum entos. Sugiro um aumento de pelo menos 70x. As estrelas são alaranjada (K3) e branco amarelada (F7).

Adriano A ubert é professor efetivo e coordenador do OAGLL-CECITE-SEDUC-AL.

(27)

Estrela variável de novembro - Mira

Por Adriano A ubert Silva Barros

Cauda de poeira e gás que a estrela Mira - ôm icron Ceti, deixou no espaço. Imagem obtida pelo Galaxy Evolution Explorer - GALEX da NASA.

^ s estrelas são os corpos celestes que dão luz e diversidade química ao universo. Através da reação term onuclear que ocorre no núcleo das estrelas, é que a sua luz é produzida.

Durante a evolução da estrela, através dessas mesmas reações termonucleares, são

"fa bricad os" os elementos químicos, a exceção do hidrogênio, parte do hélio e lítio que encontramos no universo.

A lta ir a estrela alfa da constelação da águia. Créditos A stropyxels.com .

Estes elementos fabricados no interior das estrelas enriquecem e diversificam o universo tornando-o o que vemos a nossa volta e no céu. Mas, as estrelas estão m uito longe de nós. A mais próxima, próxima Centauri, que é uma das componentes do sistema triplo de Alfa da constelação do centauro, está a 4,3 anos-luz de distância! 1 Ano luz corresponde a distância que a luz, viajando no espaço a aproximadamente 3 0 0 .0 0 0 km/s, percorre em um ano. Isso é quase 4,5 trilhões de

Próxima Centauri está a uma distância de 4 ,2 2 anos luz. Fonte 2M ASS.

quilôm etros! As enormes distâncias das estrelas constituem um desafio e um

27

(28)

obstáculo para compreendermos as diversas características e fenômenos das estrelas.

Uma das maneiras que os astrônomos encontraram para estudar as estrelas, foi observando um grupo especial delas, denominadas estrelas variáveis, que são estrelas cuja luminosidade varia no decorrer do tem po. Um tipo de estrela variável, as variáveis cefeidas são fundam entais para determinação das distâncias. Isso porque, o

D elta Cephei

/ * ,, t

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í f b ;

\ / \ ' J

” o *

0.5 1.0 1.5

Phase

Curva de luz (em relação à fase) da estrela variável Delta do Cefeu. Fonte w ikim edia com m ons.

período de tem po que elas levam para com pletar um ciclo de sua variação de brilho é proporcional a sua luminosidade. Dessa form a, observando as variáveis cefeidas podemos determ inar seu período de oscilação e com ele, determ inarmos a sua luminosidade. A partir desse parâmetro e considerando a magnitude aparente da estrela, podemos determ inar sua distância até nós. Estas estrelas especiais, as cefeidas, são de extrema im portância para estudarmos e compreendermos a vida das estrelas e a evolução do universo.

Apesar da im portância das variáveis cefeidas, vamos começar sugerindo, não a observação de uma

variável deste tipo, mas sim, de uma estrela variável de longo período muito especial. A primeira estrela que se percebeu, ser uma variável, foi a estrela ômicron Ceti ou como

ficou conhecida Gravura de Johann Bayer

depois, Mira Ceti, que em 1603 teve o seu . atlas celeste "U ranografia"

termo latino que

M publicado.

significa "A

maravilhosa de Cetus". No Brasil, é conhecida também como "A Maravilhosa da baleia". A variabilidade de Mira

foi percebida

primeiramente pelo astrônomo alemão David Fabricius em 13 de agosto de 1596, que achava se tratar de uma Nova, outro tipo de estrela variável. Johannes Bayer em 1603 registrou Mira como uma estrela de quarta magnitude, sem

perceber que era uma estrela variável. Cerca de 35 anos depois de Bayer, Johannes Hevellius, astrônomo polonês, no ano de 1638, foi quem percebeu que Ômicron Ceti era uma estrela cuja luminosidade variava periodicamente em um ciclo que dura em média 331 dias. Ele a denominou de "M ira "

que significa "A maravilhosa".

Em novembro poderemos observar a constelação de Cetus e Mira bem altos no céu, no início da noite. Veja o mapa. E então?

vamos acompanhar a evolução do brilho

s

n ig h ts h a d e .o rg

Durante novem bro, no início da noite Cetus estará bem alto no céu. Mira tem sua posição indicada no círculo amarelo. Fonte N ightshade.org.

Johannes Hevelius foi quem prim eiro percebeu que a estrela ôm icron Ceti variava em luminosidade.

Foi ele quem a denom inou de Mira, o que quer dizer

"M aravilhosa".

(29)

(magnitude aparente) de Mira?

O que precisaremos fazer é estim ar a magnitude aparente visual da estrela, para isso siga os seguintes passos:

1 - Com a ajuda de um planisfério e um mapa celeste localize a constelação de Cetus no céu.

Mapa 1- Localização de Mira em Cetus. Fonte N ightshade.org.

2 - A partir da estrela a Ceti (Menkar), com o auxílio de um binóculo 10x50 ou 12x50, faça o caminho de estrelas indicado no mapa 2 para localizar a região do céu onde deve está Mira.

^ ^

^ . Mira

Nightshade

Mapa 2 - Um cam inho de estrelas para localizar Mira a partir de M enkar (alfa ceti). Fonte Nightshade.

3 - No início de novembro de 2 0 1 7 , Mira ainda deverá estar com magnitude superior a 7,5 o que dificultará a sua observação com o binóculo 10 ou 12x50. Por isso, utilize para localizar Mira, um pequeno refrator de pelo menos 70 mm. Com aumento de 70 vezes e uma ocular básica Ploss, de 45° de campo aparente e 10 mm de distância focal. Você deverá estar vendo um campo real com cerca de 3 0 ' (trinta minutos de arco). Utilize o mapa 3 (mapa da AAVSO) para identificar Mira.

4 - Localizando Mira, partimos agora para realizar a fotom etria visual e estim ar sua magnitude aparente (veja o quadro "Como realizar a fotom etria visual").

5 - Anote os seguintes dados: Nome da estrela; data e horário da observação (no tem po universal TU = BRT + 3); Magnitudes das estrelas de comparação e sua estim ativa para a magnitude de Mira; Condições de observação - anote qualquer dificuldade em realizar a observação como nuvens altas;

neblina, luar, etc. Anote tam bém o identificador do mapa da AAVSO que você estiver usando, ele fica expresso no canto superior direito.

6 - Agora faça, em uma folha de papel quadriculado, um plano cartesiano onde no eixo das abcissas (X) estará a data e no eixo das ordenadas (Y) a magnitude aparente. Na observação de estrelas variáveis, normalmente se utiliza a Data Juliana, na qual se contam os dias. Estes iniciam no meio dia do tem po universal. Na data juliana, não há meses ou anos, apenas os dias, por exemplo: dia 1 5 /1 1 /2 0 1 7 às 22 h (TU) corresponde, na data Juliana, a 2 4 5 8 0 1 2 .4 3 7 5 0 . você pode converter qualquer data e hora para a data Juliana no site da AAVSO, utilizando o JD Calculator, em w w w .a a vso .o rg /jd -ca lcu la to r.

O gráfico que irá representar a variação da magnitude aparente da estrela com o decorrer do tem po, é denominado curva da luz da estrela. Observe que a magnitude aparente é uma escala inversa, ou seja, quanto menor o seu valor, mais brilhante é o astro. Por isso, no caso de Mira, o eixo das abcissas irá cortar o eixo das ordenadas na magnitude 11, veja a figura. A cada 0 ,5 cm, para cima, indicará um decréscimo de 0 ,5 magnitudes.

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Referências

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