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Lei de Drogas /06

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Lei de Drogas – 11.343/06

A Associação de Procedimentos e a Investigação Penal

Prof. Antonio Pequeno

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Apresentação

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Veja o exemplo abaixo:

APRESENTAÇÃO

Salve, salve concurseiro e concurseira!

Meu nome é ANTONIO PEQUENO, sou natural do Rio de Janeiro e sou professor de Direito Penal e Legislação Penal, atuando como Agente Federal de Execução Penal desde 2009.

Como servidor público, atuei nos seguintes órgãos:

- Aeronáutica como soldado de 2ª classe;

- Agente de Inspeção de controle Urbano do Rio de Janeiro;

- Estagiário da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro.

Além dos cargos que tomei posse, fui aprovado nos concursos de Oficial de Cartório

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da Polícia Civil do Estado Rio de Janeiro e 19º lugar como Técnico Administrativo da ANVISA.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação ... 2

Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas ... 3

Do Procedimento penal ... 3

Da Investigação ... 6

DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS

Do Procedimento penal

Segundo o artigo 48 o procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal. Irá seguir o procedimento penal previsto na Lei de Drogas, pois é uma lei específica e naquilo que ela for omissa aplica-se subsidiariamente o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal.

§ 1° O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.

§ 2° Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.

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Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas O crime previsto no artigo 28 da lei de Drogas e o porte para consumo próprio é uma infração de menor potencial ofensivo, sendo a competência para julgar o crime a Jecrim, Juizado Especial Criminal. Se ele for praticado sozinho, vai para a competência do Jecrim a não ser se tiver o concurso entre o 33 até o 37 é o que diz a lei. Há situações em que podem ocorrer o concurso do 28 com o artigo 33 §3°, neste artigo a pena privativa de liberdade é uma pena de detenção de 06 meses que pode chegar até 01 ano. O crime do artigo 28 para o consumo próprio tem pena privativa de liberdade e quando acumulado com esse crime de tráfico de menor potencial ofensivo artigo 33 §3 a competência continuará sendo do Jecrim, pois o somatório da pena privativa de liberdade no máximo será de um ano. Para ser considerada uma infração de menor potencial ofensivo, a pena será igual ou inferior há 02 anos e nesse caso, acumulando esses dois crimes, será da competência do Jecrim.

O artigo 28 praticado sozinho é a Competência do Juizado Especial Criminal, poderá sair da competência do Jecrim se vier a ser praticado em concurso com o artigo 33 até o 37. Por exemplo, o traficante comercializava a droga e estava portando para consumo próprio nada o impede de responder pelo tráfico em concurso com o crime de porte para consumo próprio, sendo que, a competência tanto do tráfico como do porte para consumo sairá da esfera de atribuição do Juizado Especial Criminal

O artigo 28 §2° afirma que não se imporá a prisão em flagrante, insinuando que o indivíduo na condição de policial pode prender com base no artigo 301 do código Processo Penal, mas suponhamos que o indivíduo porta drogas para o consumo próprio, se pode prendê-lo em flagrante, pois esta prisão é dividida em fases, o que não será permitido com base na lei é a lavratura do auto de prisão em flagrante.

Entretanto se pode fazer a prisão, capturando e conduzindo coercitivamente pela lei o levando para o juízo, não sendo possível o Jecrim irá para a delegacia.

A lei orienta que, primeiro se encaminha ao juizado e não sendo possível há o encaminhamento para a Delegacia de Polícia, chegando à Delegacia de Polícia ao

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invés da autoridade policial lavrar o auto de prisão em flagrante, a autoridade lavra um termo circunstanciado. Então o que não é feito é a lavratura do APF (Auto de Prisão em Flagrante), mas se pode capturar e conduzir, só não poderá lavrar o auto de prisão em flagrante, ficando claro que, não há a lavratura de auto de prisão em flagrante.

Caso caia uma questão a qual afirme que “não se impõe à prisão em flagrante” pode marcar como correta, pois você deve destrinchar o artigo e combinar com a leitura do texto.

Um detalhe muito importante é que se praticado uma infração de menor potencial ofensivo, esquecendo a lei de drogas neste primeiro momento, o indivíduo praticou uma infração de menor potencial ofensivo e foi conduzido para a delegacia, chegando na delegacia não será instaurado um inquérito, pois é uma infração de menor potencial. Com base no artigo 69 da Lei 9099 ao invés da autoridade policial prender em flagrante, ou seja, lavrar o auto de prisão em flagrante ele lavrará um termo circunstanciado, ocasionando no indivíduo a se comprometer a comparecer ao juizado em hora marcada. Caso o cidadão se recuse a assinar o termo circunstanciado, através da Lei 9099 afirma que na recusa de assinar o termo circunstanciado a prisão em flagrante pode ser feita, ou seja, será lavrado a PF, pois se recusou a assinar o termo circunstanciado. Nesse caso, uma vez em que a autoridade policial lavrar o auto de prisão em flagrante já se pode arbitrar fiança.

Tratando do artigo 28 da Lei de drogas de porte para consumo próprio, o indivíduo que se recusar a assinar o termo circunstanciado não se porá a prisão em flagrante, pois esse crime do artigo 28 não possui pena privativa de liberdade, não há reclusão e nem detenção. Observe que as penas são advertências, prestações de serviços à comunidade, comparecimento à programa ou curso educativo e entre outros, não há detenção e reclusão, por isso não pode ser lavrado a PF mesmo na recusa em assinar um termo circunstanciado e o procedimento nesse caso, é que a autoridade policial faça a identificação desse indivíduo e siga com os demais trâmites.

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Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas

§ 3° Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2° deste artigo serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente.

§ 4° Concluídos os procedimentos de que trata o § 2° deste artigo, o agente será submetido a exame de corpo de delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia judiciária entender conveniente, e em seguida liberado.

§ 5° Para os fins do disposto no art. 76 da Lei no 9.099, de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena prevista no art. 28 desta Lei, a ser especificada na proposta.

O artigo 76 da Lei no 9.099 traz o instituto despenalizado da transação penal, afirmando que o indivíduo que praticou o porte para consumo próprio pode ser oferecido para uma transação penal, com base neste artigo. O artigo 49 trata de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1°, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos de colaboradores e testemunhas previstos na Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999. Este artigo fala referente aos crimes do 33 até o 37 os especificando, faltando o 33§ 2°

e 33§ 3°. Essa lei trará a proteção a testemunhas e vítimas de crimes, trazendo os institutos e benefícios, para que o indivíduo venha a ser beneficiado, por exemplo, a denúncia de uma organização criminosa. Essa pessoa merece a proteção do Estado, trocando o nome dela o Estado fornecerá o auxílio

Da Investigação

O artigo 50 afirma que ocorrendo a prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. No caso de prisão em flagrante, essa comunicação é feita imediatamente ao juiz competente a qual será remetida uma cópia do auto lavrado,

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lavratura do auto de prisão em flagrante, com a entrega do APF. O texto legal afirma ser imediatamente, não estipulando uma quantidade de horas, ocasionando a Doutrina afirmar que o prazo é de 24 horas com a entrega da lavratura do APF com a nota de culpa, mas a lei fala imediatamente seguindo o texto legal.

§ 1° Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

Para a lavratura do auto de prisão em flagrante não é preciso ter o laudo definitivo, é suficiente o laudo de constatação firmado no período oficial e na ausência do perito oficial apenas uma pessoa fugindo à regra do artigo 158 do Código de processo Penal. O artigo 158 afirma que o exame de corpo delito é feito por um perito oficial, na ausência do perito oficial por duas pessoas, idôneas preferencialmente com habilitação na área que será objeto do exame. No caso específico da Lei de Drogas há uma situação excepcional, pois o laudo de constatação pode ser feito por um perito oficial, na ausência do perito oficial, apenas por uma pessoa idônea.

No laudo de constatação o exame pode ser feito pelo perito oficial, na ausência do perito oficial o exame pode ser feito pela pessoa idônea mostrado na tabela abaixo de forma rápida.

Laudo de constatação Exame= Perito oficial Na ausência do

perito oficial=

Pessoa Idônea

Neste laudo de constatação não há o laudo definitivo de forma em que não deixa margem para erro. O laudo de constatação observa que a substância é possivelmente droga, possibilitando ser lavrado o auto de prisão em flagrante, um detalhe importante é que a contagem às vezes é feita por cálculo.

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Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas

Por exemplo, o indivíduo foi preso com 70 mil comprimidos de ecstasy, as autoridades policiai não irão contar 70 mil comprimidos, haverá uma pesagem desse cumprimento, e com base nisso irá fazer um cálculo aproximadamente com o peso de um comprimido, combinando com a pesagem total o qual terá possivelmente 70 mil comprimidos.

§ 2° O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1° deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

Caso a sua prova afirme que o período em que perito subscreveu o laudo de constatação ele ficará impedido de participar do laudo definitivo, é uma afirmativa errada, pois se ele subscreveu o laudo de constatação de forma taxativa ele não ficará impedido

§ 3° Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

No artigo 32 no caso de plantação ilícita, a autoridade policial destrói imediatamente colhendo o material primeiro para fazer depois o pleiteado de exames, mas a destruição é feita de forma imediata da plantação ilícita não precisando de autorização judicial. No caso de droga não, pois se teve a prisão em flagrante a autoridade judicial deve autorizar a destruição da droga e o prazo será fixado, a prisão em flagrante possui 15 dias segundo o § 4° tendo autorização judicial é feita a incineração. No caso, teve apreensão da droga, mas não há a prisão em flagrante o prazo mudará para 30 dias.

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§ 4° A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

Lembrando que quem destrói é o delegado de polícia, esses 15 dias que foram determinados a instituição começa a contar a partir da decisão judicial que determina a destruição das drogas apreendidas.

§ 5° O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3°, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

Segundo o artigo 50-A a destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3º a 5º do art.

50. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto previsto no artigo 51. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária. (Parágrafo único).

O prazo do inquérito previsto na Lei de Drogas, vai aplicar o princípio da especialidade, indiciando o preso, a princípio há um prazo de trinta dias se no caso o indiciado estiver solto, esse prazo aumentará para 90 dias. Não confunda com o prazo previsto no artigo 10 do processo penal, pois se perguntar com base no CPP, a questão quer saber o prazo da conclusão do inquérito policial no código Processo Penal, indiciado preso igual a 10 dias e solto igual a 30. No caso de indiciado preso, não cabe a renovação e com base no Código de Processo Penal e se estiver solto cabe a renovação, demonstrando a autoridade policial a necessidade da prorrogação do prazo do inquérito policial, estando o indiciado solto.

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Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas Primeiramente o juiz irá ouvir o Ministério Público, quem pedirá a duplicação é a autoridade de Polícia Judiciário podendo ter a prorrogação por mais 30 dias por igual período, o indiciado preso pode totalizar um prazo de 60 dias e judiciário solto 180 dias. O STJ possui um posicionamento em que se pode ultrapassar esse prazo de 180 dias, o indiciado que está respondendo com base na Lei de drogas e está solto, o prazo de sua conclusão do inquérito é de 90 dias. Caso não foi concluída o inquérito, a autoridade policial através de um pedido justificado solicita a renovação desse prazo, quando a autoridade judicial autoriza ocorre a prorrogação por mais 90 dias.

Chegando aos 180 dias pelo texto legal não caberia mais do que a renovação, em tese deveria ser entregue esse inquérito policial para o juiz, entretanto o STJ compreende que esse prazo pode ser prorrogado. Não está na lei, mas afirmam que poderiam ultrapassar os 180 dias, esse entendimento é para a compreensão sua aluna(o), pois dificilmente será cobrado isto na sua prova caindo questões que estão no texto legal.

Segundo o artigo 52 findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:

✓ I- Relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente;

Observe aluna(o) que um inquérito policial não precisa seguir determinados, não possui uma sequência lógica ficando a critério discricionário da autoridade policial, mas o último ato nos autos do inquérito policial é o relatório.

Finalizando o prazo do inquérito policial terá que se fazer o relatório, concluindo, ele

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relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que levaram a situação do Veredito. Ou seja, a autoridade policial fará um juízo de valor, um exame da atipicidade do crime previsto na Lei de Drogas, pois a Doutrina tradicional afirma que o delegado de polícia no relatório não pode fazer juízo de valor, mas se aprofundado, o delegado de polícia faz e é ele que irá assegurar os direitos e garantias fundamentais, pois analisará previamente e fará a atipicidade. Em termos de doutrina, mencionam que a autoridade policial não pode fazer um juízo de valor, trazem como exceção à Lei de Drogas, porém no artigo 52 inciso 1, traz a figura de um juízo de valor.

Cara(o) aluna(o) espero que tenha compreendido um pouco mais sobre as drogas e suas vertentes, na próxima aula daremos continuidade a partir do artigo 52 inciso 2 o qual requererá a devolução para a realização de diligências necessárias, bons estudos e um grande abraço.

Até mais!

Referências

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