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A Aprendizagem da Matemática num Ambiente Escolar não Tradicional Carolina Pereira Vieira

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Academic year: 2018

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(1)

Carolina Pereira Vieira

Relatório de Estágio para Obtenção do Grau de Mestre em Ensino da

Matemática para 3º ciclo e Secundário

Universidade da Madeira

Departamento de Matemática e Engenharias

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Carolina Pereira Vieira

Relatório de Estágio para Obtenção do Grau de Mestre em Ensino da

Matemática para 3º ciclo e Secundário

Orientador: Professora Doutora Elsa Fernandes

Universidade da Madeira

Departamento de Matemática e Engenharias

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“ (ão cobiço nem disputo os teus olhos

não estou sequer à espera que me deixes ver através dos teus olhos

nem sei tão pouco se quero ver o que vêem e do modo como vêem os teus olhos

(ada do que possas ver me levará a ver e a pensar contigo

se eu não for capaz de aprender a ver pelos meus olhos e a pensar comigo

(ão me digas como se caminha e por onde é o caminho

deixa me simplesmente acompanhar te quando eu quiser

Se o caminho dos teus passos estiver iluminado

pela mais cintilante das estrelas que espreitam as noite e os dias

mesmo que tu me percas e eu te perca

algures na caminhada certamente nos reencontraremos

(ão me expliques como deverei ser

quando um dia as circunstâncias quiserem que eu me encontre

no espaço e no tempo de condições que tu entendes e dominas

Semeia te como és e oferece te simplesmente à colheita de todas as horas

(ão me prendas as mãos

não faças delas instrumento dócil de inspirações que ainda não vivi

Deixa me arriscar o molde talvez incerto

deixa me arriscar o barro talvez impróprio

na oficina onde ganham forma e paixão

todos os sonhos que antecipam o futuro

E não me obrigues a ler os livros que eu ainda não adivinhei

nem queiras que eu saiba o que ainda não sou capaz de interrogar

Protege me das incursões obrigatórias que sufocam o prazer da descoberta

e com o silêncio (intimamente sábio) das tuas palavras e dos teus gestos

ajuda me serenamente a ler e a escrever a minha própria vida”

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1.1. Um Presente em muito idêntico ao Passado

"O principal objectivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não

simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram."

Jean Piaget

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1.2. As motivações para o estudo

"Aqui estava um problema que eu, com dez anos de idade, podia compreender e soube

a partir desse momento que nunca mais o poderia ignorar. Tinha que o resolver"

Wiles (Singh, 1998)

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1.3. Visão geral do estágio pedagógico

“Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação?

É não ganhar tempo, mas perdê lo.”

Jean Jacques Rousseau

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1.4. Organização do relatório

“O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são.”

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2.1. Escola: o reflexo de uma sociedade decadente

“A educação faz com que as pessoas sejam fáceis de guiar, mas difíceis de arrastar; fáceis de governar, mas impossíveis de escravizar.”

Henry Peter

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2.3. Teorias de Aprendizagem

“Se deres um peixe a um homem, ele alimentar se á uma vez; se o ensinares a pescar,

alimentar se á durante toda a vida.”

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2.2. A escola com que sempre sonhamos

“Obrigar cada um a ser um outro igual a todos, é negar a possibilidade de existir como

pessoa livre e consciente.”

(Escola da Ponte, 2009)

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O exemplo da Escola Phoenix Park

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2.4. Avaliação da aprendizagem dos alunos

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mais participada e mais reflexiva”, o #

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3.1. Objectivos do estudo

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3.2. Definição do estudo

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4.1.

O paradigma do estudo e opções metodológicas

Um paradigma é aquilo que nos permite olhar o mundo e identificar o que é nele, para nós,

mais importante.

(Bogdan e Biklen, 1982)

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4.2.

Processo de recolha e análise de dados

4.2.1. Os intervenientes

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4.2.2. Plano de trabalho para a unidade didáctica “Ainda os -úmeros”

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Organização da Sala de Aula

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Portfólio

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4.2.3. Fontes de Informação e recolha de dados

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4.2.4. A análise dos dados

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(57)

41

Q1

"É bom trabalhar em qualquer problema contando que ele gere Matemática interessante

durante o caminho, mesmo se o não resolvermos no final".

Wiles (Singh, 1998)

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(61)

“Os livros estão mais bem

encontro as coisas direito.” (M

“Gostei de investigar na inter

“Gostei muito de pesquisar n

“Gosto das fichas assim” (Dul

“O que gostei mais de fazer

livros” (Telma) * / . # B# # # # P . U . ) # -- #

em explicados. Eu prefiro porque na interne

.” (Maria Dulce)

nternet para completar a ficha” (Margarida)

ar no computador” (Delfino)

(Dulce Margarida)

azer foi pesquisar com os meus colegas no com

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ernet nem sempre

computador e nos

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(62)

-“Ah! Já estou a perceber!” (J

tópico atingido)

“Não vou colocar a cruz no qu

“Professora, já sei tudo!” (Jos

final dessa semana)

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Como é que sabes que aprend

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!” (João a apontar muito rapidamente na ficha

o que não sei!” (Cristiano)

(José João apontando para a ficha de objectivo

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- E como sabe que percebeu?

- Quando sei fazer. Agora aind

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47

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(64)

48

“Já sei porque fiz e a professora disse que estava certo” (Aldónio)

“- Preferes estudar sozinha ou com um professor?

- Depende. Gosto das duas coisas. Porque se estudar só pelas fichas depois posso perder

alguma coisa importante e assim o professor pode sempre ajudar e fico com tudo mais

completo.” (Maria Dulce)

“As dificuldades e dúvidas que tive foram todas esclarecidas assim que falei com a

professora” (João)

“A professora perguntava e eu não conseguia responder por isso tinha que estudar

melhor em casa.” (Mónica)

“Já sei porque o que eu não sabia esclareci com os professores.” (Maria Dulce)

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Outras reflexões

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“Já sei porque treinei no quadro interactivo” (Dulce)

“Já sei porque sei resolver os exercícios” (Jéssica e Cátia)

(65)

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(66)
(67)

51

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“Sê todo em cada coisa. Põe quanto és (o mínimo que fazes.”

Ricardo Reis

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(68)

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S$%%(T N

"Educar é mais do que preparar alunos para fazer exames, mais do que fazer

decorar a tabuada, mais do que saber papaguear ou aplicar fórmulas

matemáticas. É ajudar as crianças a entender o mundo, a realizarem se

como pessoas, muito para além do tempo da escolarização."

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(70)
(71)

55

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2

- 01 SK(&(T1 " S T S T / S ,T111Educação e Matemática, 8- RUK% Q1

# - 1 Z D - 1 S$%%RT1 Como organizar portfolios na sala de aula de matemática.

@ N 0 1

# - 1S$%%KT A Escola com que sempre sonhei – sem imaginar que pudesse existir. 0 N *3 1

* 0 1 SK(&&T1 # * A 1

@ N * 0 1

* 0 1 SK((&T1 Matemática 2001: Diagnóstico e recomendações para o ensino e aprendizagem da Matemática. @ N 0 1

- 1 01 # N # 1 ! 0 N

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