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Introdução
A mecânica dos sólidos é um ramo da mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que agem no interior do corpo.
No projeto de qualquer estrutura ou máquina em primeiro lugar é necessário usar da estátca para determinar as reações e os esforços internos. Os esforços internos, mais as propriedades materiais – aliados à equações que desenvolveremos e aprenderemos a usar – determinarão o comportamento e a resposta da estrutura ao carregamento externo.
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Cargas Externas
Forças de Superfcie – Causadas pelo contato direto de um corpo com a superfcie de outro. São forças distribuídas na área de contato. Uma idealização possível, quando a área de contato é pequena, é a da força concentrada aplicada a um ponto do corpo.
Relembrando os conceitos de estátca, temos que:
sendo que esta força equivalente age no centroide C ou no centro geométrico da área.
Forças de Corpo – É a força desenvolvida quando um corpo exerce uma força sobre o outro sem contato fsico direto. Forças gravitacionais, eletromagnétcas, etc...
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Cargas Externas
Reações dos Apoios – São as forças de superfcie que se desenvolvem nos apoios ou pontos de contato entre corpos. Para problemas bidimensionais – que nortearão grande parte da disciplina – os tpos mais comuns são mostrados abaixo. Caso o apoio impeça o deslocamento numa dada direção, então uma força deve ser desenvolvida naquela direção. Caso a rotação seja impedida, um momento deve ser considerado naquele ponto.
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Equilíbrio de um Corpo
O equilíbrio de um corpo exige um equilíbrio de forças para impedir a translação ou aceleração, e um equilíbrio de momentos para impedir a rotação. São as condições já vistas na disciplina de Estátca:
Em termos de componentes, temos:
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Equilíbrio de um Corpo
Ao trabalharmos em situações bidimensionais, as condições são reduzidas a:
Ao se desenvolver as equações para a determinação da reação nos apoios ou dos diagramas de esforços internos é sempre bom estar familiarizado com o conceito de diagrama de corpo livre (Física I). Basicamente, desenhar o corpo e detalhar todas as forças que agem sobre ele.
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Esforços Internos
A determinação dos esforços internos é sempre passo sine qua non para a resolução de qualquer problema de mecânica dos sólidos. Tome como exemplo o corpo abaixo submetdo a quatro forças externas.
Não há como determinar a distribuição exata das forças que atuam na seção do corte. Ela pode ser completamente aleatória e corresponde ao efeito parte superior que “omitmos” no desenho.
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Esforços Internos
Desejamos determinar quais os esforços internos que agem sobre a área da seção transversal mostrada. Através das equações que determinam o equilíbrio estátco podemos conseguir os valores da força e do momento resultantes em qualquer ponto da seção.
A partr da decomposição do momento resultante e da força resultante, podemos defnir quatro componentes nas quais temos interesse:
Força normal (N);
Força de cisalhamento (V);
Momento torsor (T);
Momento fetor (M).
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Esforços Internos
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Forças
A força normal age perpendicularmente à área e tende a estcar ou comprimir o corpo.
(Normal Force).
A força de cisalhamento age no plano da área e tende a fazer uma face deslocar sobre a outra. (Shear Force).
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Momentos
O momento fetor tende a fetr (“entortar”) o corpo em torno de um eixo que se encontra no plano da área. Usaremos a regra da mão direita para defnir os sinais.
(Bending Moment).
O momento torsor tende a torcer o corpo em torno de um eixo perpendicular ao plano da área. (Torsional Moment).
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Análise de Esforços Internos
Método das Seções
É utlizado para se de terminar as cargas resultantes internas em um ponto localizado sobre a seção de um corpo, e obedece às seguintes etapas:
(1) Reação dos Apoios;
(2) Secciona-se a seção onde se deseja determinar os esforços, mantém-se as cargas externas e arbitra-se N, V, M e T. Através das condições de equilíbrio, esses valores serão determinados.
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Exemplo 9.1
Determinar os diagramas de força cortante e momento fetor da viga.
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Exemplo 9.2
Determinar os diagramas de esforços internos que agem no eixo.
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Exemplo 9.3
Determinar os esforços internos no ponto C.
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Exemplo 9.4
Determine os esforços internos que agem na seção transversal em B - a 0.75 m de C - do cano mostrado. A massa do cano é de 2kg/m, e ele está sujeito a uma força vertcal de 50 N e a um momento de 70 N.m em sua extremidade A. O tubo está preso a uma parede em C.
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Sugestão de Estudo
Resolver exercícios de diagramas de esforços internos do PDF disponível na página.