DOSSIE TECNICO
2019
SUPLEMENTO ALIMENTAR DE COLAGENO TIPO II NAO HIDROLISADO
Equaliv CartLiv é um suplemento alimentar de colágeno tipo II não hidrolisado, também conhecido como colágeno nativo tipo II, em cápsulas, que auxilia na saúde das articulações. Eficaz em baixa dosagem, apresenta efeitos na melhora da dor e inflamação das articulações, beneficiando a mobilidade, com apenas 40 mg ao dia de colágeno.
O colágeno nativo é obtido da cartilagem do esterno de frangos por um processo rigorosamente controlado que garante que o colágeno mantenha sua forma nativa, ou seja, sem nenhuma alteração estrutural. A estrutura de tripla hélice preservada por essa tecnologia possibilita os efeitos biológicos na modulação da resposta imune ao colágeno tipo II endógeno das articulações.
A cartilagem articular é um tipo característico de tecido conjuntivo altamente especializado que recobre a superfície das articulações. Suas propriedades biológicas e mecânicas únicas dependem da composição de uma matriz extracelular formada por uma estrutura macromolecular de dois componentes principais: colágenos e proteoglicanos.(1,2) A composição e a complexa organização estrutural entre o colágeno e os proteoglicanos garantem as propriedades inerentes à cartilagem articular, como resistência, elasticidade e compressibilidade, necessárias para dissipar e amortecer as forças, além de reduzir a fricção, a que as articulações estão sujeitas, sem muito gasto de energia. Portanto, a integridade dos componentes da cartilagem articular é essencial para garantir a função normal das articulações.(1)
A dose diária de apenas uma cápsula facilita a adesão. Equaliv CartLiv é 100% natural, não engorda, é zero açúcar, zero glúten em uma cápsula pequena e de fácil deglutição.
Figura 1: Representação da estrutura nativa do colágeno.
O que e?
Porque usar?
TECNOLOGIA ESPANHOLA
DUAS APRESENTAÇÕES: 30 E 60 CÁPSULAS CÁPSULA PEQUENAS: FÁCIL DEGLUTIÇÃO
ZERO AÇÚCAR,
GLÚTEN E LÁCTOSE
O colágeno tipo II é o tipo de colágeno predominante na cartilagem, que juntamente com quantidades menores de outros tipos de colágeno formam uma rede fibrilar tridimensional que é essencial para a rigidez e resistência à tração da cartilagem e fornece a arquitetura básica do tecido. Os proteoglicanos, que tem como unidade básica os glicosaminoglicanos, estão ligados a uma proteína central formando complexos chamados agrecans, os quais se ligam ao ácido hialurônico, fornecendo a compressibilidade e elasticidade da cartilagem articular.(1,2)
Os condrócitos são os responsáveis pela síntese e manutenção da cartilagem articular.
Mudanças na composição da matriz afetam o equilíbrio entre as atividades de síntese e degradação dos condrócitos, levando a um contínuo remodelamento interno a medida que as células substituem as macromoléculas perdidas pela degradação.(2)
Figura 2: Representação da síntese de colágeno pelos condrócitos.
decorina
fibromodulina biglicano
COMP
COMP colágeno
tipo IX
Condrócito integrina
fibronectina
ácido hialurônico proteínas de ligação agrecan
COLÁGENO TIPO II
Alguns distúrbios articulares envolvendo erosão e inflamação da cartilagem são causadas por uma resposta imune contra o colágeno tipo II endógeno. A osteoartrite (AO) é uma das doenças articulares mais comuns e significativamente incapacitante.
Alterações degenerativas são observadas tanto na cartilagem articular quanto no osso abaixo da cartilagem e o desequilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno leva a destruição da cartilagem.(3)
O colágeno nativo tipo II é um ingrediente nutracêutico derivado da cartilagem do esterno do frango, que devido a sua forma nativa e conformação inalterada não é absorvido e age por um mecanismo imuno-mediado. Os antígenos do colágeno tipo II provenientes do Equaliv CartLiv tomados por via oral interagem com as Placas de Peyer no tecido linfoide associado ao intestino, que são nódulos linfoides responsáveis pela vigilância imunológica no lúmen do intestino.(3)
Figura 3: Representação dos estados de homeostase e desequilíbrio na síntese e degradação da cartilagem das articulações.
Figura 4: Representação do local de ação do Equaliv CartLiv.
mucosa oral e sublingual
Síntese de cartilagem e fluido sinovial
Degradação da cartilagem e fluido sinovial
reto esôfago
intestino delgado
cólon
ânus
estômago
íleo
PLACAS DE PEYER
ANABOLISMO
ANABOLISMO CATABOLISMO
CATABOLISMO
HOMEOSTASE
vilosidade
DESEQUILIBRIO
As células do sistema imunológico presentes nas Placas de Peyer ativam ou desativam a resposta imune contra substâncias externas. A interação de Equaliv CartLiv com essa placa evita o reconhecimento do colágeno tipo II endógeno da cartilagem das articulações como antígenos pelo sistema imune, tendo efeitos positivos na inflamação e degradação nas doenças articulares. Esse processo de dessensibilização é também conhecido como tolerância oral.(3)
O provável mecanismo de ação pode ser observado na figura abaixo. O colágeno nativo ingerido por via oral é reconhecido ao entrar em contato com as células no sistema imunológico nas Placas de Peyer e a resposta imune contra o colágeno tipo II endógeno é desativada (células T). A dessensibilização é amplificada para outros tecidos linfoides e a inflamação das articulações e a degradação da cartilagem são reduzidas.(4)
Diversos estudos realizados com o colágeno tipo II demonstram efeitos positivos no tratamento da artrite reumatoide, na redução da dor e melhora da funcionalidade da articulação, além de redução de marcadores da degradação da cartilagem na osteoartrite. (3)
Bakilan e colaboradores realizaram um estudo randomizado e controlado por 3 meses em pacientes com osteoartrite nos joelhos para avaliar o efeito do colágeno nativo tipo II sobre os sintomas da doença quando administrado concomitantemente paracetamol (terapia analgésica padrão para essa condição). Os pacientes do grupo que receberam via oral o paracetamol (1500mg/dia) e colágeno nativo tipo II (10mg/dia) reportaram melhora significativa na dor ao caminhar (p<0,05) em relação ao grupo que recebeu somente paracetamol (1500mg/dia), medido pela escala visual analógica (VAS), conforme demonstrado no gráfico a seguir.(3)
Figura 5: Representação do provável mecanismo de ação do Equaliv CartLiv.
intestino Placa de Peyer
Outros tecidos linfóides célula T reguladora
IL-10 TGF-
modulação das respostas imunes
e inflamatórias IL-10 TGF-
citocinas inibitórias interação
célula T
célula T reguladora célula
dendrítica
COLÁGENO NATIVO TIPO II
(doses baixas repetitivas)
A dor ao caminhar é uma queixa comum do paciente com osteoartrite, que leva a perda de função e prejudica a execução de atividades do dia a dia. Para a melhora da funcionalidade do paciente, a dor ao caminhar deve ser reduzida. Considerando os efeitos que o colágeno nativo tipo II demonstrou na redução desse desconforto no estudo apresentado acima, esse suplemento pode ser uma opção para auxiliar na execução das atividades diárias na osteoartrite.(3)
O questionário WOMAC, que é uma das formas recomendadas para avaliação dos prejuízos funcionais e eficácia de tratamento de osteoartrite de joelho, também foi avaliado nesse estudo. WOMAC avalia as dificuldades dos pacientes principalmente em relação a dor, função física e rigidez e nesse estudo resultou em melhora significativa dos índices totais (p<0,05) no grupo que recebeu o tratamento combinado de paracetamol com colágeno tipo II nativo, conforme demonstrado no gráfico abaixo.(3)
8 7 6 5 4 3 2 1 0
60 50 40 30 20 10 0
Gráfico 1: Resultados da escala visual analógica da dor ao caminhar antes e após o tratamento com colágeno tipo II e colágeno tipo II + paracetamol, adaptado de Bakilan et al.
Gráfico 2: Resultados do questionário WOMAC antes e após o tratamento com colágeno tipo II e colágeno tipo II + paracetamol, adaptado de Bakilan et al.
pré tratamento
pré tratamento pós tratamento
pós tratamento
VAS DOR (cm)WOMAC TOTAL (%)
paracetamol
paracetamol
** (p<0.01)
** (p<0.01)
paracetamol + colágeno tipo II
paracetamol + colágeno tipo II
**
**
**
Portanto, os resultados obtidos por Bakilan et al sugerem que o tratamento com o colágeno nativo tipo II combinado com o paracetamol é superior a apenas paracetamol no tratamento sintomático de pacientes com osteoartrite nos joelhos.(3)
Nesse mesmo estudo, além dos exames radiológicos foram analisados também marcadores moleculares utilizados para avaliar a progressão estrutural da osteoartrite.
O biomarcador CTX-II (interligadores C-terminais do colágeno tipo II) tem sido amplamente investigado e usado para determinar o status do turnover da cartilagem na osteoartrite e artrite reumatoide. O CTX-I (interligadores C-terminais do colágeno tipo I) é normalmente utilizado para testar a atividade osteoclástica e quantificar a reabsorção óssea.(4,5)
Gráfico 3: Resultados da avaliação radiológica da osteoatrtite das mãos dos grupos GCC (Glucosamina + sulfato de condroitina + colágeno nativo tipo II) e GC (Glucosamina + sulfato de condroitina) antes do tratamento (t0) e após um ano de tratamento (t2).
Gráfico 4: Nível médio de CTX-I dos grupos GCC (Glucosamina + sulfato de condroitina + colágeno nativo tipo II) e GC (Glucosamina + sulfato de condroitina) antes do tratamento (t0), após 6 meses de tratamento (t1) e após um ano de tratamento (t2).
Além da sinergia com o paracetamol demonstrada acima, Scarpellini e colaboradores demonstraram o efeito sinérgico do colágeno nativo tipo II com a glucosamina e sulfato de condroitina no tratamento de osteoartrite nas mãos. Após um ano de tratamento, o grupo que recebeu glucosamina e sulfato de condroitina associado com 2mg de colágeno nativo tipo II apresentou redução significativa na progressão da osteoartrite do ponto de vista radiológico (classificação de Kellgren e Lawrence) em relação ao grupo de tratamento que recebeu apenas glucosamina e sulfato de condroitina (p<0,05), demonstrado no gráfico ao lado.(4)
No gráfico ao lado é possível observar que o nível médio de CTX-I foi significativamente menor (p<0,05) no grupo tratado com glucosamina e sulfato de condroitina associado com 2mg de colágeno nativo tipo II do que no grupo tratado apenas com glucosamina e sulfato de condroitina.(4)
t0 t2
45
40
35
30
GCC GC
95% CI
400
300
200
100
0
GCC GC
95% CI
t0 t1 t2
Já para o CTX-II, ambos tratamentos reduziram significativamente o nível médio em 6 meses (t1).
Porém, com um ano de tratamento (t2), o grupo que recebeu glucosamina e sulfato de condroitina associado com 2mg de colágeno nativo tipo II demonstrou melhorias adicionais, enquanto que o grupo de tratamento com glucosamina e sulfato de condroitina somente apresentou tendência de regressão para os parâmetros iniciais, conforme gráfico ao lado.(4)
Uma revisão conduzida por Prabhoo e Billa publicada em 2018 avaliou quatro estudos pré-clínicos e clínicos com o colágeno tipo II. Os estudos incluíram pré-clínico em modelo animal e clínicos em voluntários saudáveis com dor após a prática de atividades físicas e também em pacientes com osteoartrite. Os pesquisadores concluíram que baseado nas evidências desses estudos a ingestão de 40mg por dia do suplemento alimentar de colágeno nativo tipo II é eficaz na melhora do desconforto articular associado à osteoartrite.(6)
Além de ser indicado para melhorar a qualidade de vida de pessoas que apresentam desconfortos articulares já existentes, o uso de Equaliv CartLiv também é indicado para a manutenção da articulação saudável. Atletas e praticantes amadores de atividades físicas podem ser beneficiados pelo produto, visto que a prática intensa de esportes é apontada como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças articulares.
Estudos epidemiológicos concluíram que a prática intensa de atividade física (por exemplo correr 30 quilômetros ou mais em uma semana) aumenta a probabilidade de desenvolver osteoartrite. Além disso, estudos científicos demonstraram que 22% dos corredores amadores queixam-se de desconforto musculoesquelético.(7,8)
Além do uso de Equaliv CartLiv, para manter as articulações saudáveis é recomendado manter hábitos alimentares saudáveis e incluir exercícios físicos à rotina sempre que possível: praticar 30 minutos diários de atividade física para fortalecer a musculatura que suporta as articulações e ter atenção para executar os movimentos de maneira correta, principalmente quando estiver praticando exercícios com peso.
Gráfico 5: Nível médio de CTX-II dos grupos GCC (Glucosamina + sulfato de condroitina + colágeno nativo tipo II) e GC (Glucosamina + sulfato de condroitina) antes do tratamento (t0), após 6 meses de tratamento (t1) e após um ano de tratamento (t2).
400
350
300
250
200
150
100
GCC GC
95% CI
t0 t1 t2
INGERIR UMA CÁPSULA AO DIA COM UM COPO DE ÁGUA (100 ML) EM JEJUM OU 2 HORAS APÓS AS REFEIÇÕES.
Equaliv CartLiv não é recomendado para pessoas que possuem alergia ou sensibilidade a algum dos componentes da fórmula.
EQUALIV CARTLIV É PARA INDICADO PARA:
OSTEOARTRITE
ATLETAS QUE PRATICAM ATIVIDADES FÍSICAS REPETITIVAS E
PROLONGADAS QUE TENDEM A SOBRECARREGAR E DESGASTAR AS ARTICULAÇÕES.
Para quem o
produto e indicado?
Recomendacao de uso
REFERENCIAS
(1) Velosa, A.P.P.; Teodoro, W.R.; Yoshinari, N.H; Colágeno na cartilagem osteoartrótica. Rev Bras Reumatol, 43(3):160-166, 2003.
(2) Oesser, S.; Seifert, J. Stimulation of type II collagen biosynthesis and secretion in bovine chondrocytes cultured with degraded collagen.
Cell Tissue Res, 311:393–399, 2003.
(3) Bakilan, F.; Armagan, O.; Ozgen, M.; Tascioglu, F.; Bolluk, O.; Alatas, O. Effects of Native Type II Collagen Treatment on Knee Osteoarthritis:
A Randomized Controlled Trial. Eurasian J Med, 48: 95-101, 2016.
(4) Scapellini, M.; Lurati, A.; Vignati, G.; Marrazza, M.G.; Telese, F.; Re, K.; Bellistri, A. Biomarkers, type II collagen, glucosamine and chondroitin sulfate in osteoarthritis follow-up: the ‘‘Magenta osteoarthritis study’’. J Orthopaed Traumatol, 9:81–87, 2008.
(5) Catterall, J.; Dewitt Parr, S.; Fagerlund, K.; Caterson, B. CTX-II is a marker of cartilage degradation but not of bone turnover. Osteoarthritis and Cartilage, 21: S63–S312, 2013.
(6) Prabhoo, R.; Billa, G. Undenatured collagen type II for the treatmeant of osteorthritis: a review. Int J Res Orthop, 4(5):684-689, 2018.
(7) Cheng, Y.; Macera, C.A.; Davis, D.R.; Ainsworth, B.E; Troped, P.J.;
Blair, S.N.; Physical activity and self-reported, physician-diagnosed osteoarthritis: is physical activity a risk factor? J Clin Epidemiol, 1;53(3):315-22, 2000.
(8) Ellapen, T.J.; Satyendra, S.; Morris, J.; Van Heerden, H.J. Common running musculoskeletal injuries among recreational half-marathon runners in KwaZulu-Natal. South African Journal of Sports Medicine, 25(2):39-43, 2013.
PESSOAS COM SOBREPESO, QUE TENDEM A SOBRECARREGAR AS ARTICULAÇÕES, PRINCIPALMENTE OS JOELHOS.
IDOSOS, JÁ QUE É COMUM O DESGASTE DAS ARTICULAÇÕES AO LONGO DO TEMPO, PRINCIPALMENTE DAS CARTILAGENS.
800350_Março/2019 -Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
equaliv Aonutricionista