Universidade de São Paulo
1984
Medidas de espaço.
Medidas de espaço. in: Projeto de Ensino de Física: Mecânica 1. - Instituto de Física. Universidade de São Paulo. 5ed. pp.2-1 - 2-21. Rio de Janeiro: FAE, 1984.
http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/45249
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Departamento de Física Experimental - IF/FEP Livros e Capítulos de Livros - IF/FEP
eppur si muove
MEC/FAE/PREMEN
PEF
_
PROJETO DE ENSINO DE FÍSICA.ao Enslno de ulp€ técnlca
pauto
f tFUSp) Goôrdenação
Ernst Wolfgang Hamburger Glorgio Moscati
Esta edição foi 'publícada pela
FAE
-
Fuhdação de Assistência ao Estudanre, sendo Presidente da República Federativa do BrasilJoäo Baptista de Oliveira Figueiredo Ministro de Estado da Educação e Cultura Esther de Figueiredo Ferraz
Mecânlca
Antonia Rodrigues Antonlo Geraldo Vlolin
Dlomar da Bocha Santos Blttencourt Hldeya Nakano
Lulz Muryllo Mantovanl Paulo Alves de Llma
Plínlo Ugo Meneghlnl dos Santos Eletrlcldade
Ellseu Gabrlel de Pieri José de Plnto Alves Filho Judlte Fernandes de Almeida Eletromagnetlsmo
Jesulna Lopes de Almeida Pacca João Evangelista Steiner Programação Vlsual Carlos Egldio Alonso
Carlos Boberto Monteiro de Andrade Ettore Michele di San Flli Bottini João Baptlsta Novelll Júnlor
Secretário-Geral do MEC
Sérgio Mário Pasquali
Secretário de Ensino de 1e e 2s Graus do MEC
Anna Bernardes da Silveira Rocha Presidente da FAE
João Felfcio Scárdua
Fotografla e Reproduçöes José Augusto Machado Galil
Diretoria de lntegraçåo Aluno-Escola: Luiz pasquale Filho
Departamento do Programa Editorial de Obras de Referåncia: Maria Aparecida de Oliveira
Divisão de lmplementaçåo do programa: Maria Regi_
na Fernandes de Souza
Divisão de Revisão: José Tedin pinto
Divisåo de Tecnologia Gráfica: G¡o¡etta Timóteo Lana Washlngton Mazzola Bacy
Sccretarla e Datllografia
Carlos Eduardo Franco de Siquelra Janete Vieira Garcia Novo Llnguagem
Claudio Renato Weber Abramo Maria Nair Moreira Rebello Construção de Protótlpor Josó Ferrelra
Voanerges do Espfrlto Santo Brites Desenho lndu¡t¡lal
Alessandro Ventura
Equipe editorial
Preparo técnico dos originais: Cecília Maria Silva Rêgo Conjunto experimental (Kitl : Elisabeth Euridice Tava- res Mendes
Catelogaçåo na fonte: Maria Luisa de Souza Fragoèo Revisão de originais: Edinilce Freíre da Fonsêca Revisão de provas: Sérgio Beilinello Soares' Produção gráfica: José Roberto Lisbôa Cirlaboraram o pessoal da Secretarla, Oficina Gráfica,
Admlnistração, Oficina Mecânica e Oflclna Eletrônlca do IFUSP.
IFUSP: Caixa Postal 8219, São paulo
-
SpU58m Universidade de São paulo lnstituto de FÍs ica.
Mecânica
I /
¡FUSP.,- S.ed.-
Riode Janeiro: FAE, tgg4.
.6 folhetos
:
ì1.:
27 cm-
(proje.to de Ensino de Física)
Os folhetos são numerados de I a 6.
¡sBN 85-222-O160-9
1. Mecånica. L Fundação de Assis.
tênc¡a ao Estudante, Rio de Janeiro, ed.
ll. Título. lll. Série.
MEC/FAE/RJ
CDD 53ro
o
1974Dire¡tos autorais exclusivos da
FAE
-
Ministério da Educação e Cultura Rlo d€ Janelro:-
FJ-
Brasllt.' edição
-
1gT42.'ediçâo
-
19Zs3.'. edição
-
19?z4.'edição
-
tg8tlmpresso no Brasil
84-OO1
Tç#EË*
tl tF i¡Ánlo
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satólite.å
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-2-3-6
+
{ ...q llçi$b *-
Ê, ¡A ciência na cultura 1-9
Ciência e tecnologia
,¿
A Ffsica no BrasilCAPÍTULO 2
-
Medidas do espaço1. EXPERIÊNCIA
-
Medida docomprim
de um seg-Ë
s,
1-11 1-13
2-14 2-16
3-1 1
4-3 4-4 4-6 4-9 4-12 4-19
5-4
5-1 0
6-2 6-6
È
:*.mento
...
...,,...r.. 2-32.
esmo objeto .. 2-83.
...2-s4.
... 2-95.
.2.2-116.
à Terra- Esca-.,'la .,,..,.,...,...,....';i.¡...,...,,,.{...,.. ,...,...'¿. 2-12
.t
d TT
7. Potências de dez 8. Exerclcios de aplicação
l.eitura Suplementar
A primeira vez gue se mediu o raio terrestrè LO 3
-
Medidas de tempo1. EXPERIÊNCIA- Cronômetro
de
areiae utilização
2. A velocidade varia em AB?
3. Uma fotogrqfia estroboscópica 4. O espaço em função do tempo 5. Exerclcios de aplicação
F
6. Grandezas diretamente ploporcionais,Í
calibração 3- 2. Período de um pêndulo
3. Exercfcios de aplicação
leitura Suplementar
A
clepsidra
... 3-1 1Padröes de medidas
CAPÍTULO
4 -
Movimento un¡formo1. EXPERIÊNCIA
-
Medida da velocidadetâ
3-A
f
{..,;{
t'
T
':&f Omf¡Ët
O 5i
Uoloc¡dade módia evoloc¡dade instantånea{r *; êr.+'2'3.
f' f{
CAPÍTULO 6
-
Velocidade instantânea ExercfÊios de aplicação
Leiturå Suplementar
Relativida$ das medidas de espaço e de tempo ..'... 5-17 Força, inåic¡a o acoleraçåo
*
d'
2.1.3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
o.
1.
2.
3.
4.
5.
o inércia
EXPERI Força e Exercfcios de Força e Aceleração EXPERI
Exerclcios de apftcação ll
Como comparar forças
de velocidade ... 6-10
;;;¡;öä il;ï;;iä;;;
:::::::::3-lt
,.tt's-
1 1 1
1
Mov¡mento
nstanteMov¡mento
constanteComo
calcu
o a aceleração éde aceleração ...
movt- 6-1 6-1
6-20 6-23 6-25 6-26 6-24 6-30 6-33 I
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Você pode trabalha
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fixar o que aprendeu.
U
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hoS emque tratam de aspectos maís d¡fí- rofessor decidirá se tais
.Se Ía toda a c
t
--
a ta I !T
o
Projeto de Ensino de Física representa uma experiência nova no Bradil. Para sua elaboração formou-se uma equipe de cientistas (pesqui- sadoresde
Física Nuclear)e de
professorescom
larga experiência no ensino médioe
universitário, além de programadores visuaise
um jorna- lista.o
objetivo principalfoi o
decriar
um curso adequado especifica- mente às condições atuais da escola média brasileira.O
PEF destina-se aos alunosdo
curso médio,ou
seja, alunos que em,ger¡l, não mais estudarão Física, vencido esse nível. Julgamos assim importante proporcionarao
alunoum conlato
com assuntos que, com toda probabilidade, não mais serão abordados em sua formação subse- qüente. Dessa maneira, procuramos levaro
alunoa
conhecero
método científico através do estudo de alguns fenômenose
conceitos específicos da Física; e chegar também aos aspectos contemporâneos dessa ciência,O
PEF conta com quatro volumes: Mecânica 1, Mecânica2,
Eletri- cidade e Eletromagnetismo, correspondendo cada um a cerca de 50 horas de aula. Acompanham esses volumes três conjuntos experimentais: um para os dois primeiros volumes de Mecânica, um para Eletricidadee
umpara Eletromagnetismo.
Ê importante enfatizar que
a
parte experimentaldo
PEFé
integrada no curso, sendo praticamente impossível seguiro
texto sem realizar as experiências lá especificadas.Cada conjunto experimental deve ser usado por um grupo de quatro ou, no máximo, cinco alunos.
Resta ainda uma palavra sobre
a
atividadedo
professor que utilizao
PEF.O
PEFfoi
elaborado tendo em vista métodos pedagógicos mo- dernos, enfatizandoa
atividadedo
aluno em classe. Assim,o
papel do professor,em vez de ser o de
discorrer enquantoos
alunos ouvem, e servir somente como fonte de informações, se torna principalmenteo
de organizador, coordenador e orientador do trabalho dos alunos.PROJETO DE ENSINO DE FíSICA
IFUSP - lnstituto de Física da Universidade de São Paulo
MEC/FAE /PREMEN
Mecânica
Med¡das de espaço
ITTIITITTI-
f
--
IIII
MEC/FAE/PREMEN
PEF
_
PROJETO DE ENSINO DE FfSICA,constituído de quatro conjuntos destinados ao Ensino de
2.' Grau, foi planejado e elaborado pela equipe técnica do lnstituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) mediante convênios com a FAE e o PBEMEN.
Goordenação
Ernst Wolfgang Hamburger Giorgió Moscati
Mecânica
Antonia Rodrigues Antonio Geraldo Violin
Dlomar da Rocha Santos Bittencourt Hldeya Nakano
Luiz Muryllo Mantovani Paulo Alves de Lima
Plínio Ugo Merreghini dos Santos Eletricidade
Eliseu Gabriel de Pieri José de Pinto Alves Filho Judite Fernandes de Almeida Eletromagnetismo
Jesuina Lopes de Almeida Pacca João Evangel ista Steiner Plogramação Visual Carlos Egídio Alonso
Carlos Roberto Monteiro de Andrade Ettore Michele di San Fili Bottinl João Baptista Novelli Júnior Fotdgrafia e Reproduções José Augusto Machado Calil Washington Mazzola Racy Secretaria e Datilografia
Carlos Eduardo Franco de Siqueira Janete Vieira Garcla Novo Linguagem
Claudio Renato Weber Abramo Maria Nair Moreira Rebello Construção de Protótipos José Ferreira
Voanerges do Espírito Santo Brites Desenho lndustrial
Alessandro Ventura
Colaboraram o pessoal da Secretaria, Oficina Gráfica, Administração, Oficina Mecânica e Oficina Eletrônica do IFUSP.
IFUSP: Caixa Postal B 219, São Paulo
-
SPCAPA
5. Mediçõqs de objetos distintos
6
EXPERTËNC|A-
Disrância doAstrocaseocomércio
entre os povos, desde a Antiguidade,
criaram
a";rÌ,; Í*..'+ '.-.,
:
necessidade de se esta- belecer un¡dadesde
medida para as mercado- rias, principalmente relat¡vas a comprimentos e massas. Algumasdas
primitivas unidades de comprimento baseavam-seem
dimensões de partes do corpo humano e delas recebiam seusnomes-
pé, palmo, polegada, braça.lsso, ape- sar de facilitar sua utilização, gerava confusões, pois essas unidades adquiriam valores diferen- tes em cada região, devido às características fí- sicas próprias de cada povo. A gravura da capa, originalmente publicad a no Tratado de Agrimen- sura de Jacob Köbel no ano de 1633 em Frank- furt, representa o comprimento de uma vara', me-dida
equivalentea
16 pés. Emfins do
século XVlll, a Academia de Ciências de Paris propôs a uniformização internacional dos padrões de me-didas;
hoje,o
Sistema, Métricoé
adotado em quase todos os países.SUMARIO CAPíTULO
2
-
Medida3 do€.prço
1. EXPERIÊNCIA
-
Medidado
comprimentode
um2-3 2-8 2-9 2-9
2-',11
2-12 2-14 2-16 segmenJO ... j.'..'..,,...
2. EXPERIÊNCIA
-
A medida de um mesmo objeto ...3. A MÉDlA
-
O valor mais provável ..,...4. Cálculo e representação da média
satélite à Terra
-
Escala7. Potências de dez
8. Exercícios de aplicação Lelturt Suplemenlar
A primeira vez que se mediu o raio terrestre ...'.'.. 2-21
q
I
Ì'
't
Þ
I
MediCos de espoÇo
)
leonordo do Vinci
(1452-1519)foi
um gronde pintor, desenhisto, geômetro e inven-for.
Um dos precursoresdo
Renoscimento ito-liqno, seu quodro mois fomoso é o
Möno[isc,
hoie no Museudo
Louvre,no
Fronço.Considerodo um
"gênio
universol", tem sido obietodo
odmiroçõo entusiostode
mui- fos.Além dq orte,
Leonordo ocupou-se tom-bém do
técnicq:inventou
móquinosde
vó- riostipos e finolidodes, e
proietou submori- nos, escofondrose
máquinosde voor
que,oliós, iomois funcionorqm.
Esteveperto
de descobrirolgumos leis
físicose foi um
dosprimeiros o criticor o hóbito medievol
deotribuir
quolidodes de verdode incontésfóvelo tudo oquilo que
os textos oristotélicos di- ziom ocercodo
nolurezo.A grovuro ocimo, de qulorio de
Leo-nordo, exemplifico
o
imporÌôncio que os me- didqsodquirirom o portir do
séculoXVl.
DoRenoscimento em
dionte, os
questóes levqn- todos pelos filósofosnolurois
(cientistos) dei- xorqm de se referir openqs oos ospectos'quo'litqtivos
dos fenômenos, focolizondo-se lom- bém os ospectosquontitotivos: qs
pergunlos"quonlos broços*?", "quonlos libros**?",
"qu" velocidode?" tomqrom o lugor
dos questóes"moior ou
menor?","mcis
pesodoou
mois leve?","mois
depressoou
mois de- vogor?".Hoie, o físicq troto principolmente
demedidos, isto é,
númerosque
rePresentqmos
grondeTose que podem
ser,submelidoso
operoções molemáticos. Foio
combinoçóodos
medições como lrqtomenlo
motemótico que propiciouo
notóvel desenvolvimenlo do ciêncio opóso
Renqscimento.* Braça
-
antiga medida de comprimento, equival€nte a 2,2m.**
Libra-
antiga unidade de massa, ainda usada nos pal- s€s anglo-saxões, e que corresponde a 453 gramas.2-1
orsTANcrA Do cENTRq DA TEBRA AO SATÉLITE
NO PERIGEU OUE VOCÊ OEVE MEDIR NO SEU GRÁFICQ DA PÁG. 1-õ
Neste
copítulo
vocêvoi
gprendgro
in- terpretor os resultodos de medidós feitos com umo réguo ¡ leolizorá, poro isso, olgumos me- dições. Iniclèpor
medir, no desenhodq
órbi-to de
um sotélite que vocêfez
nocopíiulo l, o distôncio que
correspondeoo centro
doTerro e o ponto que
representoo
sotéliteqúondo estó
no
perigeu (istoé, suo
posiçõo mois próximoò
Terro).Preencho
q
robelcrI
copiondo,do
quo- dro-negro, os resultqdos obtidospor
dez co- legos indicodos oo ocqso pelo professor.Ql -
Todos os resullqdos sõo iguois?Q2 - Cite olguns folores que, no suo
opi- niõo, contribuíromporo o foto de
osresultodos nõo'serem todos iguois.
Antes
de
prosseguir discuto os questõesI e 2,
com seus colegos,e em
seguidci veio os resposlosno pógino 2-4.
Você
e
seus colegos mediromo
distôn-ciq entre
o
Terro eo
perigeu segundo instru- çóes queforom
comunso
todos;o
popel mi-limetrodo usodo, sendo
impresso,deve
ter sidoo
mesmo,e
todos empregorom réguos2-2
de mesmq fobricoçõo poro medir o distôncio.
Aindo
ossim, os resuhodosdiferirom
entre si.À primeiro visto,
isso pode porecer es-tronho,
mos vocênõo deve
se surpreender.Hó diversos folores que podem ser responsq- bilizodos pelos diferenços entre os Vóriqs me-
didos. Porq conslruir o
desenhodo
órbito, codooluno teve que locolizor umo
série de pontos nogrófico, fozendo
issoo
seu modoios ponlos dos lópis
usodos podemter
sido mois grossos ou mqis finqs, os réguos empre- godos, oporentemente iguois, podem ter sido diferentes;o
cuidodono
execuçõodo
medi-do foi moior porq
um oluno queporo
outro;é
posslvel queo
próp.rio iluminoçõodo
solotenho fovorecido umo medido e
dificultodooutro.
Assim, fico-se sem sober emquol
dos resultodos confior.Mos, seró
que
emtodq
medido quefi-
zermos encontroremos esses problemos? Ou eles surgem openosquondo
medimos coisosrelotivomente imperfeilos,
empregondo ins- trumentos rudimentores?A
resposloé
quequolquer medido estó
sempreofetodo
de umo incedezo; o cuidodo com que elo é exe-culodo e o quolidode do
instrumento usododiminuem
esso incertezo,mos nõo o
elimi-:'
fl,lledidas do centro da Terra ao satélite no perigeu
(em centímetros)
1 6
2 7
3
I
4
I
5 10
tabela
I
nom. E
isso oconteceporque nôo existe -
nem pode existir
-
um instrumento de medido copozde
fornecercom
precisõoobsolulo
ovolor de umo grondezo. A incertezo
que ocomponhqq medido é inevitóvel, e
nóopode deixor de ser considerqdo, pois
foz
por-te
integronte dessomedido.
Sobermedir
é entõo soberidentificor os
limitoçõesdo
ins- trumento, conhecero
moneirode
melhor uti-lizó-lo e
opresentqro
resultodo.do
medidq como suo
incertezo. Eé
issoque
você voi oprendero fozer
ogoro.1. EXPERIÊNCn
- Medi-
da do comprimento de um
segmento
RESPOSTAS Rr
Rz
Em primeiro lugor, você vqi medir
ocomprimento
de um
segmentode retq, ulili-
zondoo réguo dividido
em centímetros quevem
impressoiunto o elé.
Em seguido, me-diró
um segmentoiguol oo
onterior, empre- gondooulro
réguo impresso, desto vez divi-dido em milímelros.
Finolrnente, verificoróde
que moneirqo foto
de os divisóes serem diferentes em codo cosoofeto
os resultodos de suos medidos.2-3
ol2i4s
R1
-
Os resultados, em geral, não são iguais.R2
-
Veja a discussão no texto, imediatamente após a formulação da questão./vleço,
no
fíguro l, o
comprimento do segmento rAB, empregqndo o réguq impresso;procure
ovolior o resultodo oté o
primeirocoso decimol,
ou
seio,oté
décimosde
centí- metro. Poro isso, vocêdeve imoginor que
o,espoço entre
os
morcqs de 2cm e 3cm este¡odividido em
10.porfes iguois e deve
tentor dizero quol
dessos divisóes imoginórios cor- respondeo
extremidode B do segmenlo.Q3 - Quol o volor
desso medido? (Nõo se esqueçqde
indicoro
unidodede
me- dido.)Q4 - A
escolodo
réguopermitiu
que vocêlesse
o porte decimol do volor
domedido'sem
nenhumo dúvido?Preencho
o tobelo 2
copiondo.,do
quo- dro-negro, os resultodos obtidos por dez olu- nos indicqdos oo ocoso pelo profe-gsor.Q5 -
Todosos
resultodossõo iguois?
,Você e seus colegos medirom segmentos iguois com réguos iguois, e, no entonto, obti-
verom
resultodos diferentes.Qó - A
que vocêotribui
isso?Veio os
respostosdos
questóesQ3
oQó no pógino 2-ó.
2-4
figura
I
Eslondo
o réguo dividido em
centíme-lros, você pode, com
seguronço,ler
cenfí- melros (porte inleiro), mos é forçodo oovolior
os décimos de cenlímetro (porte decimol). As- sim,
oo
mediro
segmenlo AB você nõo teve elementosporo
determinoro volor
exoto dqporte
decimol; édifícil
escolher, enlre os vo- lores 2,ócme
2,7cm, oqueleque
melhor re- presentoo
comprimentodo
segmenlo,e
por issoo último olgorismo pode diferir de
um resultodoo
outro. lsso corocterizoo
incertezodo
medido.Esso incerfezo depende essenciolmente
do
instrumentode medido; oumentondo
o precisõodo
instrumento,o
incerlezo diminui.Poro
ver
isso, vocêvoi ogoro efetuor
umo novo medido.No figuro 2 hó um
segmentoiguol
oo segmento ,AB,do figuro l;
impressoiunto
o ele estó umo réguo com escolo milimetrqdq.Meço, com
essoréguo, o
conrprimento do segmento; dê o resultodo enr" milímetros, dvq-Iiqndo os
décimosde milímetro, do
mesmoforma
comofoi feito
onleriormente.Q7 - Quol o volor
desso medido?Q8 -
Escrevo essomedidq em
centímetros (lembre-se queI
centímetro éiguol
o' 10
milímetros).ù.
'i
centímelro
I
2
3
4 5
6 7
I I
l0
centímetro
tabela 2 tabela 3 ligura 2
Preencho qgoro o tqbelo 3, copiondo do
quodro-negro
os resultodoso
que chegorom dez qlunos indicodos oo ocoso pelo professor.Tois
resultodosdevem estor
expressos emcentímelros.
RESPOSTAS
R
.)f)Q9 -
Os resultodos sõo todos iguois?R4-
Compore os tobelos
2 e 3.
Como você vê,os resultodos do tobelo
2
podemdiferir
entresi de décimos de centímefro, enquonto que os
do tobelo 3
opresentom diferenços openos de centésimos de cenïímetro.As medidos feitos com
o
réguo dividido em centírnetros sõo menos precisos que os fei- tos como réguo dividido em
milímetros: noprimeiro
coso,o dúvido no leituro estó
nocoso dos
décimosde centímelrc,
enquontoque no
segundo essodúvido
incide sobre ocqso dos
centésimosde
centímetro. Assim, dentro de certos limites, quonlo menor é odi'
visõo dq escqlq
da
réguo, mqior éo
precisõodo
medido efetuqdq.Rs-
Ro Rz
Rs- Re-
QIO -
Os volores mois precisosdo
medido do segmento AB sõo osdo tobelo
2 ou osdo tobelo 3?
Por quê?Veio os
respostosdos
questõesde
Q7q Ql0 no pógino 2-ó.
12345
0
Rro -
2-5
R3
-
São aceitáveis os resultados 2,Scm, 2,6cm, 2,7cme2,Bcm.R4
-
Nãq. O fato de ter sido necessário imagi_nar divisões ínexistentes nessa escala in_
troduziu dúvida na leitura da parte deci_
mal.
R5
- Geralme
são iguais.Pode
oc
que iodosesses
re
s, mas issoé
muito
eb tamOèm acontece de os dez alunos indicados se influenciarem mutuamente parâ citar os mesmos resultados.Rô
-
Ao fato de haver dúvida na determinacão de parte decimal da medida.R7
-
São aceitáveis resultados entre 26,2mm e 26,5mm.R8
-
Resultados entre 2,62cm e 2,65cm são con- siderados corretos.Rg
-
Os resultados, em geral, não são iguais.R10
-
Os valores mais precisos são os da tabela 3, pois foram obtidos com uma régua cujas divisões são menores que as da régua u6a_da para obter as medidas da tabeli2.
Se
um dos
resultodosdo tobelo 2 foi,
por exemplo,2,6cm, nõo poderíomos of irmor, com certezo obsoluto, que o compr¡mento do segmento AB é 2,6cm. De
foto,
como o olgq- r¡smodo porte
decimol dessevolor foi
ovo-liodo, ele poderio, no reolidode, ser
iguol, mo¡or ou menor queó, e
nõo temos elemen- tosporo
decidir entre os três possibilidodes.Por esso razão, o olgorismo que
foi
ovoliodo em umo medidoé
chomodo olgorismo duvi- doso; oss¡m, no exemplo oc¡mo, o ó é o olgo- rismo duvidoso.Suponhomos que um dos volores
dq
to- belq 3foi
2,ó3cm. Agoro, o olgorismo ó, que ontes tinhq sidoovoliodo,
jó é conhecido com certezo; sobemos que o segmento AB mede 2centímetros e
ó
décimos de centímetro,o
dú-vido
ogoro recqi sobre os centésimos de cen- límetro, po¡s o olgorismo 3 é duvidoso.Ql I -
Por queo
olgorismo3
é duvidoso?A unidade internacional de comprimento é o metro,
por uma equipe topográfica francesa. Um milionésimo desta d istância seria definido como o metro.
Hoje, o metro é def inido como 165 076 373 vezes o comprimento de onda de certa radiação luminosa emitida pelo gás criptônio. Veja a leitura suplementar do capítulo 3.
cuio
escôlotenho infinitos
subdivisões. As- sim, se medíssemoso
segmentoAB do figu-
ro I com um instrumento
I O0vezes
mois precisoque o réguo milimetrodo, e
encon- tróssemos ovolor
2,6393cm, nõo poderíomoster
cerlezode que
essomedido é
obsoluto-mente correto. Elo tqnto poderio ser 2,ó393cm quqnto 2,6392cm ou 2,6394cm, po¡s
o
olgo- rismo 3foi ovoliqdo.
Mesmo que dispusésse- mosde um
instrumentoum
milhõode
vezes mois preciso queo
réguo milimetrodo, oindo ossimo último
olgorismo serioovoliqdo e
o medido nõo terio precisõo obsoluto.Ql2 -
Existe medido com precisõo obsolu-to,
sem olgorismo duvidoso?Veio o resposto do
Ql2
nopógino 2-8.
O
resultodode umo medido deve
ser opresentodode formo que contenho
infor- moçóes sobreo
precisõo'do instrumentoutili-
zodo em suo determinoçõo. lsso se consegue escrevendoo
resultodo openos qtéo
olgoris- mo duvidoso. Assim, quondo escrevemos, por exemplo, 8,7cm, estomos dizendoque o
ol- gqrismo8 é
correto, mosque Z é
duvidoso;Velo
o
respostd doQl I
no pógino2-g.
É impossível obter medidos com precisõo obsoluto, isto é, sem incertezo, pois nõo con- seguimos
fobricor
instrumentosde
medido2-6
It Moscou Berlim
esse
resultodo indico tombém que o
réguoutilizodo no medido ero dividido em
cen-tímetros. Se, por outro lodo,
escrevemos 8,7Ocm, estomos informondo que o réguo em- pregqdoero divididq em
milímefros, que os olgorismos8 e7
scio corretos e queo
zero éduvidoso. Desso moneiro, os resultodos 8,7cm
e
8,70cm sõo diferentes, pois nõoforqm
ob-tidos com
instrumentosde
mesmo precisõo, estondo qfetqdos de incertezos distintos.RESPOSTAS Rtt -
Ql3 - O
comprimenlode um
mesmo seg- mentode relo foi
medido com três instrumentosdiferentes,
encontron- do-se os resultodos4,7cm,4,ó8cm
e 4,67Scm.o) Quol o olgorismo duvidoso
de codq um dos resultodos?b)
Quol dos resultodos é o mois pre- ciso,e
por quê?c) Quol q
menor divisõodo
escolode cqdq um dos
inslrumentos usodos?Rt, -
Rtg -
Veio
o
resposto dqQt3
nopógino 2-B
2-7
R.1 1
-
Porque ele foi avaliado, e näo se tem cer- teza de que há exatamente 3 centésimosde centímetro a mais do que 2,60cm na medida do comprimento do segmento.
R12
-
Não. Em qualquer resultado de uma medi- da há uma incerteza, pois não exisle ins' trumento que forneça medida com preci- são absolutaR13
-
a) Respect¡vamenle 7,8 e 5.b) O resultado mais preciso é 4,675cm, pois nele
a
incerteza incide sobre aterceira casa decimal, enquanto que nos dema¡s essa incerteza está na pri- meira ou na segunda casa.
c) Para a pr¡meira, o centímetro; para a segunda, décimo de centímetro, ou mi- límetro; e para a terceira, centésimo de centímetro, ou décimo de milímetro.
-I
2. EXPERIÊruC¡A-A!nê- dida de um mesmo objeto
Poro
reolizor o
experiêncioque
vomos propor,é
necessórioo
porticipoçõode
pelo menos5
olunos. Se você esliver trobolhondoem grupo, foço-o com os
elementos desse grupo, coso contrório, convide quotro colegos.O obieto que vocês
võo
medir seró umolômino de borbeor; nóo
dispondode
umo, usemo figuro 3.
Todos devemfozer os
me- didos sobreo figuro de
um mesmo foscículo uiilizondo sempreo
mesmo réguo. Codo olu-no deve reolizor o medido
sem consultor oresultodo
do
outro.Meço
cuidodosomenteo
comprimento, estimondoo
resultqdo oté ondeo
réguo per-mitir
(décimos de milímetro).Ql4 -
Quolfoi
o resultqdo de suo medido?Verifique
seo
seu resultodofoi
escrito corretomente(isto é, oté o olgorismo
duvi- doso). Preencho o tobelo 4 com o seu resulto- do e os de seus colegos.Ql5 --
Todos os resultodos sõo iguois?Veio os
respostosdos
questóesQt4
eQl5 no pógino 2-10.
Novomente, opesor
de
todos vocês te- rem medidoo
mesmo obieto e terem utilizo- doo
mesmo réguo, os resultodos nõo forom todos iguois.O
foto
de os resultodos nõo serem lodos iguois nõo significo que olguns, ou todos, es-teiom errqdos. Desde que ss diferenços enlre eles
nõo
ullropossem olguns décimosde
mi- límetro-
correspondente oo olgorismo duvi- doso de codo medido-
todos devem ser con- siderqdos cerlos. E isso oconlece em quolquermedido que
se execute,seio numo solo
deoulos, seio no mois complexo
loborotório;quondo se reolizom vórios medições
de
umo propriedodede
um corpo, oblém-se umo sé-rie de
volores, quediferem
entresi
pelo ol- gorismo duvidoso..#âe+.-
3 I
2-8
?
!
No entonlo,
é
necessório que,ofinol,
sedisponho de um único
volor poro
representoro
medido desso propriedode: quondo se per-gunto,
por exemplo,quol o
comprimento do lôminqde
borbeor que vocês medirom, nõose
deseioumo
respostodo tipo "o
compri-menlo é olgum volor entre
4,3lcm
e 4,35cm".
É entõo necessório estobelecer otgum
lipo
de convençõo que permito determinor um volor que represenle,do
melhorformo
possível, o grondezo procurodo.3. AMÉD|A-Ovalorma¡s
provável
O volor que
se costumo escolher poro melhor represenfor umo grondezo éo
médio qritméticq dos resultqdos individuois. De foto, no coso do experiêncio que vocês ocobom de executor, codo um de vocês podeter
errodo indiferentementeporo
moisou poro
menos, e ossim, no cólculodo
médiq, é provóvel que esses erros se compensem. Portonlo,o
médio oritmético dos resultodosdo tobelo 4
repre- sentorómois
provovelmenleo
comprimenlodo lôminq, do que quolquer dos
resultodos individuqis.lsso
é
umo regroo
ser seguido: sempre que vocêfizer
umq experiêncio,repito
codo mediçõo vóriqs vezes e obtenhq q médiq orit- méticqpqrq
repÌesenlqr ovqlor
do grondezo medidq.4. Câlculo e representação da média
€
<l-1
2 3 4
5 tqbelo4
RESPOSTAS
Rrn -
Rrr -
Suponho que você mediu
o
comprimen-fo
de um obieto quotro vezes, obtendo os re- sultodos3,4cm,3,5cm,
3,ócme
3,4cm; poro cqlculoro
médio oritmético desses quotro vo- lores, bosto odicionó-los edividir
o somo pelo númerode
medidos efetuodos:3,4cm*3,5cm*3,ócm*3
,4cm:3,475cm
4
No
entonto,o trobolho oindo nõo
estó terminodo: o resultqdo nõo pode ser opresen-2-9
TABELA 5 (centímetros)
OBJETO DA MEDIDAVALOR
1 8,26
2 8,24
3 8,25
4 8,26
5 8,25
R14 -São aceitávels resultados entre 4,31cm e 4,33cm R15
-
Os resultados, em geral, não são iguais.todo com lontos olgorismos, pois o réguo uso-
do permitiu ler
somenle os centímetros, lor- nondo necessór¡oqvol¡or
os décimos de cen- tímetro.Sempre que umq medido é
repetidoqpenos olgumos poucos vezes/
o
precisóo domédio oritmético deve ser iguol ò
precisõo dqs medidos individuois; em outrqs polovros,o
olgorisrno duvidosodq
médiq deve corres- 6ionderà
mesmq cqsqdecimql dos
olgoris- mos duvidosos de cqdq umo dos medidqs.Desso moneiro, no exemplo ocimo
o
ql-gorismo duvidoso do médio deve ficqr
noprimeiro
coso decimol; olgorismos que opo- recem depois do duvidoso nõo têm significo-do,
nóo devendo, portonto, constordo
resul-todo finol.
Contudo,tois
olgorismos nõo de-vem ser
simplesmente"iogodos foro":
elessõo
usodosporo
lc,zerum
qrredondomentodo médio.
Poro isso, odolo-seo
seguinte re-gro: quondo o olgorismo situodo
imedioto-¡'nenle opós o duvidoso é mqior ou
iguol o
5, ocrescenlo-se umo unidade oo olgorismo du-vidoso
(arredondomenloporo mois),
obon- donondo os restontes; setol
olgorismo é me- nor do que 5, escreve-se simplesmenleo
mé-dio
otéo
olgorismo duvidoso,e
eliminom-se os demois.2-10
No exemplo onterior, o médio
é3,475cm, e
o
olgorismo duvidoso (4) estó no primeiro coso decimol; o olgorismo que segue o duvidoso êo7,
que é moior que 5. De ocor-do
com nosso convençõo,o médio deve
serôrredondodo poro mois, e obtemos finqlmen-
te o
resultodo 3,5cm.Veiomos
oulro
exemplo, o comprimentode um certo obfeto foi medido
cinco vezes como
mesmo réguo, obtendo-se os resulto-dos 6,36cm, 6,34cm, ó,33cm, ó,35crn
e6,34cm.
A
médioorilmético
desses volores é6,344cm.
Qló -
Em que coso decimol estõo os olgo-rismos duvidosos dos medidqs?
Qt7 - Quol o
cosodecimql do
crlgorismoduvidoso
do
médiq oritmético?Como
o
resullodo deve ser expresso so-menle
oté o
segundo coso decimol,e
como o olgcrismo o ser desprezodo é rnenor do que5,
ovolor finol
é 6,34cm.QI8 - Colcule os médios orifméiicos
dos seguinies séries de resultodos de me-didos e foço os
qrredondqmenlos cdequodos.o)
18,2m; 18,4m¡ 18,0m; 18,3m.5
b
I
I
l
l
I
¡
3,4 cm 3,5 cm 3,ó cm 3,4 cm
algarismo duvidoso
3,4 t 5cm 13,9 cm
#T=3,47scm
algarismo que indica que o arredondamento
será pata mais
resultado: 3 5
b)
3,91 cm¡ 3,92cm; 3,90cm;3,9lcm.
c)
4mm; 3mm; 5mm; 3mm; 4mm.819 - Quol o volor que melhor
rePresen-to
o comprimentodo
lôminq de bor-beor
cuios medidos constomnq
to- belo 4?Veio
os respostos dos questõesde Qló o Ql9.
RESPOSTAS
Rto -
5. Medições de obietos
distintos Rlz'
Vomos ogoro considerqr medidos de vó- rios obietos diferentes, efetuodos, porém, com o mesmo instrumento. Suponho que se mediu
o
comprimentode
cinco obietos, obtendo-se os resulfsdos que conslom nqtobelo
5.Sobendc que esses resullqdos
forom
es- critos de ocordo com nossos convenções, vocêdirio
que os comprimentos dos obietos sóo di- ferentes?Note que tqis
resultqdos diferem openospelo
olgorismo duvidoso; ossim sen-do,
eles devem ser considerodos como equi- volentes.Rtg -
2-11
I
IR16
-
Os algarismos duvidosos estão na segunda casa decimal.R17
-
O algarismo duvidoso da média também está na segunda casa decimal.R1B
-a)
18,2m.b) 3,91cm.
c) 4mm.
Micrografia eletrônica de cristais de caulinita aumentadoi 36 000 vezes, permitindo leituras com a precisão de centé- simos de mícron (1 mícron
:
10 6m), feita por um microò- cópio eletrônico.A construção de aparelhos mais precisos e complexos, cù
mo o microscópio eletrônico do lnstituto de Física, mostra-
do à direita, é uma necessidade para o desenvolvimento tecnológico e científico.
Em cosos como esse, dizemos que, den-
tro dq
prec¡sõodo réguo utilizodo,
os com- primentos dos obietos sõoiguois.
Desso for.mo, o foto de todq medidq
serqfetodo
deumo
incertezoimplico em nunco
podermosofirmor
que os comprimentos de dois obietos distintos sõo exotomente iguois. Somenfe sepode dizer
que
os dois volores sõoiguois
o menosdo
imprecisõodo
instrumenlodo
me- dido; defoto,
utilizondo um instrumento mois preciso,podem oporecer
diferenços signifi- colivos entre os dois comprimenlos.Q2O -
Os comprimentos de dois obietos dis- fintosforom
medidos com umo mes- mo réguo; em cqdq cqso, fez-se ope- nqs umo mediçõo. Os resultodos en- controdosforom
8,25cme
8,27cm,Os obietos têm o
mesmo compri- mento?Veio
o
respostodo
questõo Q20.6. Experiênc,ia - Distância
do satélite à Terra -Escala
Voltemos ogorci ò órbito do sotélite. Des-
to
vez vocêvoi
descobriro
distôncio reol, em quilômetros,do
sotéliteò
Terro, levondo em2-12
conlo que
o
desenhodo órbito
que você fezno copítulo l, póg. l-5,
estóem
escolq re- duzido.Meço umo vez, no
desenhoque
vocêfez no copítulo l, o
distôncioentre o
pon-to T, que
representoo
centrodo
Terro,e
oponto P,,".
Q2t -
Quql é o resultodo, expresso em cen- tímetros?Poro obter
precisõomelhor, copie
do quodro-negro, notobelo
ó, os resultodos ob- tidos por dez olunos indicodos pelo professore
colculeo
médiooritmético
desses volores.Arredonde o resultodo de ocordo com os nos- sos convenções.
Você
deve ter notodo que o
resultodonõo corresponde
ò
distôncio reol enlre o cen- tro do Terro e o ponto P,, do órbito do sotélite, poistol
distôncio é certomente moior que ol- guns centímetros. Mos você pode determinoro volor
desso distôncio, sobendoque
codo centímetro no desenho represento 4 000 qui- lômetros.Q22 - Quol o
distônciodo
centrodo
Terroò
posiçõo P,udo sotélite? Utilize
o médio do tobeloó poro
responder oesto questõo.
Veios
os
respostosdos
questóesQ2l
eQ22
r
I
I
(
,a\
tìt t
I 't
I t
distância em cm do centro
da Terra à posição P,u
1
2 3 4 5 6 7
I I
10 MEDIA
I
t/t
D
O3
\
ì o
\
tebela 6Veiomos
outro
exemplotQ23 -
Determineo distônciq reol entre
ocentro do Terro e o posiçõo P,o do ór-
bitq do
sotélite. Utilizeo
médiq dos resultodosdos
medidos obtidos pe-los colegos que compóem o
seugrupo.
RESPOSTAS
Rtg -
Rzo -
O diômetro do Terrq é oproximodomen-
le l2 730km. Utilizondo um
composso, de- senhe em escolo, nofiguro
que vocêfez
doórbito do solélite, umq
circunferêncio poro representoro
Terro.Q24 - Quql é o roio
dessq circunferêncio?Rrt -
Rzr'
Veio os
respostosdos
questóesQ23
ea24 Rzg -
Q25 -
Quol é q distôncio real mínimo entreo
sotélite eo
superfície do Terro?Rrn -
Quqndo
o
sotélite se encontroò
distôn- cio móximo dq Terro, diz-se que estó no qpo- geu de suo órbito.Rzs -
Q2ó - Quol o
ponto de suofiguro que
re- presentoo
opogeu,e quol é o
dis-tôncio
desseponto ò
superfície do Terro?Veio os
resposlosdos
questóesQ25
e Q2ó.Rz6 -
I
2- 13
R19
-
A média aritmética, devidamente arredonda- da, dos valores obtidos pelo seu grupo R20-
Os comprimentos são igua¡s dentro da preci-são da régua empregada. A diferença entre eles corresponde apenas aos algarismos du- vidosos
R21
-
Resultados entre 14,30cm e 14,S0cm são acei- táveis. Se o seu desenho tivesse sido feito com grande precisão, você deveria ter obtido o resultado 14,39cm, que foi o calculado por um computadorR22
-
Resultados entre 57 200km e 58 000km são aceitáve isR23
-
São aceitáveis valores entre 29 100km e29900km. O valor calculado pelo computa- dor é 7,38cm, que corresponde a 29,520km_
R24
-
1,59cm.R25
-
São aceitáveis resultados entre 1.800km e 2 600km. O valor calculado pelo computador é 2 2OOkmR26
-
O ponto éPl,
cuja distância à superfície da Terra, calculada pelo computador, é SB 748km Resultados entre 58300km e 59 100km sãoa ce itáve is
Valores aprox¡mados de algumas d¡stânc¡as em metros. I 1,8
x10¿;
-
Distância à mais longínqua galâxia jâ fotografada.
1'6
x10::
-
Diståncia à grande nebulosa de Andrô- meda (galáxia mais próxima)3,8
x101r)
-
Distância do Sol ao centro de nossa ga- lâxia.9,46x10t5
-
Um ano-luz (distância que a luz percor- re em um ano)7. Potênc¡as de dez
Dissemos onler¡ormente
que, oo
escre-ver o
resultodode umo medido,
você devefozê-lo oté o olgorismo
duvidosoe
openosoté
ele.Em umo medido efetuodo com umo ré-
guo
mil¡melrodo,o último
olgorismo que se deve escreveré o que
estóno
coso dos dé- c¡mosde milímelro: o réguo dó
informoçõo openqsoté oí.
Se você escrever olgorismosolém do duvidoso, eles nõo terõo
nenhumsignificodo, pois você nõo tem
informoções em reloçõoo
eles. Por outro lodo, olgorismos olém do duvidosodorõo
umofolso idéio
so-bre
o
precisõodo
medido.Suponho
ogoro
que você mediuumo
dis-tôncio
dispondo somentede um
pedoço de cordo de comprimentode I
metro e sem sub- divisóes. Suponhooindo
queo
resultodo foi 13,5m, ondeo 5 é o
olgorismo duvidoso; o precisõo é de décimos de metro.Como você deve proceder poro exprimir esse resultodo
em
milímetros? Serio correto escrevê-lo comol3
500mm?Nõo, pois nesse coso o simples mudonço
de unidode (de metro poro
milímetro)forio
2-14
-
D istância da Terra ao Sol.-
Raio da Terra.-
Altura do monte Everest.-
Altura de um homem-
I amanho de uma formiga.-
Tamanho de um vírus.-
Qe¡¡p¡i¡snto de onda da luz.-
D iâmetro do átomo de hidrogênio.-
D iâmetro do próton.com que
o
resultodode
umo medido que ti-nho
precisõode
décimosde metro
possosseo ter
precisõode
milímetros; dessq mone¡ro, o olgorismo5
nõo serio mois duvidoso. Oro, issonõo tem
sentido, poiso que
determinqo
precisõo de umo medido éo
inslrumento eo
método com queelo foi
efetuodo,e
nõo ounidode em que elo é expresso.
Umo moneiro
melhorde
escrevero
re- sultodo 13,5m em milímetros é utilizondo po-têncio de dezr sendo
Im l000mm
lO,mm, segueque
13,5m=
13,5X
l000mm: 13,5 X
l03mm:
1,35X
lO'mm.Desto
formo,
omitimos todos os olgoris- mos sobreos quois nõo
temos informoçôo, escrevendo qpenos os olgorismosum,
três e cinco.No quodro
oo
lodo eslõo representodoS olgumos potênciosde
10.Quondo você mediu o distôncio
do cenlrodo
Terrooté o
posiçõo P,.-do
sotéli-t€, obteve um resultodo que estó
entrel4,30cm o
14,49cm,o que
nosdó umo
dis-tônciq reol que vorio de
572QOkm
cr52ó00km. No enlonto, se você
opresentoro
resultodo desso moneirq,esloró
informon-do
que sóo último
zeroé o
olgorismo duvi- doso,o que nóo é verdode, umo vez
que, se obsërvqrmoso
distôncioreol,
vomos ver1,5X10rI 6 X.1 0r;
8 X 1g;t 2 5 x 1o-¡
1,5 x10-',
5 x1o-7 10- r0 1o- 1:,