Encerramento da Festa e Romaria Virtual de Nossa Senhora das Candeias
A festividade teve início no dia 24 de janeiro e foi concluída dia 2 de fevereiro.
PALAVRA DO REITOR Onde quer que esteja- mos, é nossa também a missão de “tomar conta do povo” a exemplo do sonho do padrinho: “E tu, Cícero, toma conta deles!”.
ESPERAMOS, ANSIOSAMENTE, A VACINA PARA TODOS E TODAS Depois de tantas pesquisas, tantos estudos e testes, final- mente, podemos sonhar com o fim desta pandemia do novo coronavírus, graças às luzes do Espírito Santo de Deus que ilu- minou os cientistas.
O CARNAVAL E A IGREJA É essencial que os cristãos, sobretudo, nós, católicos, sai- bamos perceber esta mudança e optemos pelo verdadeiro senti- do do carnaval na vi- são da Igreja Católica.
QUAL O SENTIDO DA QUARTA- FEIRA DE CINZAS?
A data é um símbolo da conversão e da mudança de vida.
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PALAVRA DO REITOR
Um chamado, uma resposta e uma missão sa- cerdotal respondida com fidelidade no meio do povo. É assim que recordamos os 177 anos de nas- cimento do nosso padrinho Cícero Romão Batista, ainda vivendo as alegrias de seu sesquicentenário de ordenação sacerdotal celebrado em novembro passado.
Desde criança, padre Cícero teve uma sensibili- dade para buscar as coisas do Alto. Aos doze anos, tendo contato com a vida dos santos, principalmen- te a de São Francisco de Sales, resolveu consagrar a sua vida e a sua castidade para Deus. Fez, então, o caminho do Seminário, terminou a formação acadê- mica, recebeu a ordenação sacerdotal e voltou para o Crato. Quando convidado para vir a Juazeiro do Nor- te, na noite de Natal, não tinha em mente que aquela ocasião mudaria todo o rumo de sua história e que se tornaria o padrinho de uma nação.
E aqui estamos celebrando a sua vida, recor- dando aquele dia feliz em que ele veio ao mundo em 24 de março de 1844, numa época não muito diferente da nossa, marcada por secas e epide- mias, marcada por uma humanidade afastada da proposta do Evangelho. Por isso, olhar a sua vida serve de inspiração para a nossa, porque nos en- sina o cuidado com o outro, com a comunidade e com a casa comum, a natureza, dando respostas concretas às necessidades, acolhendo com ombro de pai, de amigo, ouvindo atentamente o clamor do povo. Onde quer que estejamos, é nossa também a missão de “tomar conta do povo” a exemplo do so- nho do padrinho: “E tu, Cícero, toma conta deles!”.
Recordo também que, há exatamente um ano, a pandemia da Covid-19 nos levou a cancelar as comemorações presenciais pelo aniversário na- talício do padre Cícero e adaptá-las ao formato virtual. Foi uma experiência nova e desafiadora.
Ainda estamos nesse tempo de distanciamento social e de cuidados com a saúde. Por isso, o que nos move, a exemplo do patriarca do Nordeste, é o dever de salvar vidas.
Num futuro não muito distante, voltaremos a celebrar como de costume, com o largo da Capela do Socorro lotado de romeiros e devotos, porque é Deus quem está no comando e, juntos, somos mais fortes.
Padre Cícero José da Silva
Pároco e reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte - CE
EXPEDIENTE
Facebook: Mãe das Dores Juazeiro Instagram: @maedasdoresjuazeiro YouTube: Mãe das Dores Juazeiro Twiter: @maedasdoresjuaz Site: www.maedasdoresjuazeiro.com
Informativo trimestral da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, de Juazeiro do Norte- CE, fundado em abril de 2011. Distribuição gratuita e dirigida.
Reitor: Pe. Cícero José da Silva
Jornalista Responsável: Patrícia Silva- DRT 3815/CE Diagramação: Mateus Quintans
Fotos: Rozelia Costa
Colaboradores: Antônio Joaquim de Freitas, Patrícia Mirelly Lima e Reginaldo Muniz Júnior
Tiragem: 1.500 unidades
JUVENTUDE
O carnaval e a Igreja
Colaborador: Antônio Joaquim
Vários autores dizem que o nome “carnaval”
surgiu a partir da palavra latina “carne vale“, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne” e que a festa consistia nos festejos para se consumir carne à vontade antes do início do jejum qua- resmal. Já alguns etimologistas acreditam que o Carnaval surgiu de uma festa pagã, a qual os gre- gos costumavam fazer um cortejo em uma nave dedicado ao deus Dionísio ou Baco (Professor Felipe Aquino).
Destarte, nessa primeira vertente, a Igreja tinha o Carnaval como uma festa lícita, pois se tratava de um evento onde as pessoas se divertiam com alegria e respeito aos valores cristãos. Nos dias de hoje, muitos cristãos certamente participam do Carnaval, inclusive há comunidades que reali- zam os chamados “Carnavais com Cristo”.
Muitas pastorais e movimentos eclesiais nas paróquias se mobilizam para realizar um tipo de
Carnaval cristão, no qual está igualmente presen- te a alegria, em retiros, estudos, encontros, ado- ração ou outras experiências espirituais. Porém, é importante ter cuidado com os exageros. O mal do Carnaval não está na festa em si, mas no modo como muitos o festejam durante estes dias, pois, aos poucos, esta festa foi se modificando e intro- duzindo elementos como bebedeiras desorde- nadas, músicas com conteúdos imorais, danças erotizadas, nudez, sexo explícito e outros.
É essencial que os cristãos, sobretudo, nós, católicos, saibamos perceber essa mudança e optemos pelo verdadeiro sentido do carnaval na visão da Igreja Católica. O que era antes uma festa sadia e isenta de manifestações mundanas, tornou-se supérflua, com ideologias anticristãs.
Tudo isso implicou numa grande mudança do verdadeiro objetivo do Carnaval. Hoje, é notório que, na maioria dos componentes dessa festa, há inversão dos valores morais por meio das men- sagens que são transmitidas ao público com as mais diversas adaptações.
Encerramento da Festa e Romaria de Nossa Senhora das Candeias
Repórter: Jornalista Patrícia MirellyAo cair da tarde da terça-feira, dia 2 de feve- reiro, os paroquianos e romeiros presentes à Ba- sílica Santuário, respeitando o limite de 50% de ocupação da assembleia, participaram da missa presidida pelo bispo diocesano de Crato, dom Gil- berto Pastana, que abençoou as velas e candeeiros no início da celebração, estendendo a bênção aos internautas. A festividade teve início no dia 24 de janeiro.
Mais do que um costume, considerou dom Gilber- to, essa celebração renova a esperança expressa no simbolismo da Luz, que é Cristo. “A gente mantém a esperança na medida em que a gente mantém acesa essa Luz. O cristão é aquele que, com a luz de Cris- to, ilumina o ambiente, o lugar onde ele se encontra.
Ao celebrar a Festa de Nossa Senhora das Candeias, ao celebrar a Apresentação de Jesus no Templo, o cristão católico renova as chamas da luz que devem clarear e iluminar esses ambientes e, sobretudo, nesse momento difícil que estamos vivendo, que é essa pandemia. Acender a certeza que Deus vence a morte. Jesus nos traz a vida”, disse.
Aproveitando a ocasião da Festa de Nossa Se- nhora das Candeias, o bispo reforçou o pedido feito pela Igreja no Brasil de “manter a luz da esperança diante da pandemia da covid-19”. Cada romeiro, desse modo, com suas velas acesas em um local visível da casa, foi convidado a juntar a família para rezar na intenção de que Deus lhes mantenha fir- mes e esperançosos no enfrentamento à pande- mia, que já fez tantas vítimas pelo mundo.
Concelebraram a Eucaristia o reitor da Basílica padre Cícero José da Silva, e o vigário paroquial pa- dre Paulo Borges; frei Raimundo Matos, do Santuá- rio São Francisco das Chagas, de Juazeiro do Norte, padre Marcus Dantas, da Paróquia Santo Antônio, em Jardim (CE); padre Josivan Severino da Silva, da Diocese de Rio Branco (AC), padre Thales Figueire- do, de Camaragibe (PE) e padre Sérgio Coelho, da Diocese de Tianguá (CE).
O andor com a imagem de Nossa Senhora foi montado ao lado do altar, para veneração dos fiéis.
Benção do Chapéu e Despedida do Romeiro - Festa e Romaria de Nossa Senhora das Candeias
Missa Solene - Festa e Romaria de Nossa Senhora das Candeias Benção das velas - Festa e Romaria de Nossa Senhora das Candeias
Esperamos, ansiosamente, a vacina para todos e todas
Repórter: Jornalista Patrícia Silva
“Tu és a fonte da vida e, por causa da tua luz, nós vemos a luz” (Salmo 36,9). Esse versículo re- sume bem o momento em que vivemos. Depois de tantas pesquisas, tantos estudos e testes, fi- nalmente, podemos sonhar com o fim desta pan- demia do novo coronavírus. Afinal, duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial no Brasil e as aplicações já começaram, ainda que a passos lentos, primeiro nos profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, depois no chamado “grupo de risco”, no qual se incluem os idosos e as pessoas com doenças que inspiram cuidados especiais. É a partir dessa vacinação que poderemos retomar à nossa vida, principal- mente na vivência da nossa fé romeira nas terras do padrinho Cícero Romão, mas sem ainda des- cuidar do uso da máscara de proteção facial, da constante higienização das mãos, do distancia- mento social, essas orientações que já trazemos
“de cor e salteado”.
Outra boa notícia é que, agora, há muitas op- ções de vacinas. Nossa oração e torcida é para que todos possam recebê-las sem demora. Quan- to mais pessoas receberem a dose, independente
de qual laboratório a tenha produzido, mais rápi- do alcançaremos o que os cientistas chamam de
“imunidade de rebanho”, ou seja, criaremos como que uma barreira contra o vírus. E, assim, pode- remos voltar a sonhar com a missa do dia 20, por exemplo, lotando o largo da Capela do Socorro, a Praça do Romeiro, o Círculo Operário São José, essas aglomerações sadias que nos fazem tanta falta. É verdade que as romarias virtuais realizadas até aqui mantiveram a sintonia com o Santo Juazei- ro - e esse tem sido o nosso esforço diário - mas sabemos que elas não substituem a presença.
Enquanto esperamos, ansiosamente, a vacina para todos e para todas, não descuidemos nem de nós nem de quem está perto de nós. Continuemos seguindo o que dizem as autoridades de Saúde, os decretos dos governos estadual e municipal e, cla- ro, da nossa Igreja, respeitando o limite de espaço, evitando tocar nas imagens, etc. Todas as medi- das nos ajudam a evitar o contágio dessa doença tão destruidora. O padrinho, como sabemos, teve a missão de cuidar de todos. E nós, que somos os seus afilhados e devotos, somos convidados a fa- zer o mesmo. Esse tempo difícil vai passar.
ENTRETENIMENTO
Preencha a cruzadinha respondendo as perguntas abaixo:
1. A Semana Santa tem início no Domingo de ...
2. Qual o nome do discípulo que negou Jesus 3 vezes, antes do galo cantar?
3. Em qua animal Jesus montou antes de entrar em Jerusalém?
4. Qual o nome do discípulo que traiu Jesus com um beijo?
5. Em qual dia da semana Jesus ressuscitou?
6. Jesus foi crucificado no meio de dois...
7. Quantas vezes Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto?
8. Qual o Sacramento instituído por Jesus na Santa Ceia?
9. Por quantas moedas Judas traiu Jesus?
10. Em qual lugar Jesus passou 40 dias em preparação para a Páscoa?
11. Em qual dia da semana Jesus realizou a Última Ceia com seus discípulos?
MOMENTO CATEQUÉTICO
Qual o sentido da Quarta-feira de Cinzas?
Colaborador:
Reginaldo Muniz Júnior
Este é primeiro dia da Qua- resma. A data é um símbolo da conversão e da mudança de vida, recordando que nossa pas- sagem por esse plano é apenas passageira. As cinzas utilizadas na missa deste dia provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. O celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase
“Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei- -vos e crede no Evangelho”.
Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Cató- lica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne.
Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus.
O QUE VOCÊ RECEBE AO SE ASSOCIAR À
CAMPANHA?
1. No dia do seu aniversário, todas as missas serão rezadas em ação de
graças ao dom da sua vida;
2. Intenção colocada no Terço da Misericórdia todos os dias.
3. Recebimento trimestral deste informativo;
4. Encontro anual com todos os benfeitores com premiação e
sorteios.
“Dê o primeiro passo e o resto o nosso bom Deus fará.”
Pe. Cícero Romão
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Paróquia Nossa Senhora das Dores (CNPJ:
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