QREN
Q UADRO DE R EFERÊNCIA E STRATÉGICO N ACIONAL
2007 - 2013
SI QUALIFICAÇÃO DE PME
S ISTEMA DE I NCENTIVOS À Q UALIFICAÇÃO E
I NTERNACIONALIZAÇÃO DE PME
(A VISO DE C ANDIDATURA – J ANEIRO 2010)
T URISMO
I NFORMAÇÃO S INTETIZADA
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
A INFORMAÇÃO CONTIDA NESTE DOCUMENTO NÃO DISPENSA A CONSULTA DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
OBJECTO
Apoio de projectos que visem a promoção da competitividade das PME através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa no mercado global, através da utilização de factores dinâmicos de competitividade.
ÂMBITOTERRITORIAL
ÍNDICE PÁGINA
OBJECTO E ÂMBITO TERRITORIAL 2
ACTIVIDADES ABRANGIDAS 3
CONDIÇÕES DE ACESSO ESPECIFICAS DO AVISO 5
MODALIDADES DE PROJECTOS A APOIAR 6
TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTO 7
TAXAS DE COMPARTICIPAÇÃO,NATUREZA E LIMITE DO APOIO 8
DESPESAS ALVO DE APOIO 9
DATAS LIMITES E VALORES MÍNIMO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS 11
CONDIÇÕES GERAIS DE ADMISSIBILIDADE À CANDIDATURA 11
Poderão ser apoiados projectos de investimentos inseridos em todas as regiões do Continente, com excepção da
EXCLUSÃO DA REGIÃO DE LISBOA
ACTIVIDADESABRANGIDAS
O presente concurso destina-se a apoiar investimentos de empresas já existentes que reforcem a sua capacidade no sentido de assegurar uma maior orientação do produto interno para a procura externa. Os projectos candidatos ao presente Aviso, deverão assim visar a promoção da competitividade das PME através da presença activa no mercado global, em projectos que favoreçam a sua internacionalização.
REGIÃO DO ALENTEJO E REGIÃO DO ALGARVE (REGIÕES =NUTII=UNIDADES TERRITORIAIS ESTATÍSTICAS)
CAE Designação CAE Designação
55 Alojamento 77210 Aluguer de bens recreativos e desportivos
561 Restaurantes 90040 Exploração de salas de espectáculos e actividades conexas
563 Estabelecimentos de bebidas 91041 e 91042 Actividades dos jardins zoológicos, botânicos e aquários;
Actividade dos parques e reservas naturais 771 Aluguer de veículos automóveis
791 Agências de viagem e operadores turísticos 93110 Gestão de instalações desportivas 93192 Outras actividades desportivas, n. e.
93210 Actividades dos parques de diversão e temáticos
93292 a 93294 Actividades dos portos de recreio (marinas); Organização de actividades de animação turística; Outras actividades de diversão e recreativas, n. e.
96040 Actividades de bem -estar físico
REGIÃO NORTE E REGIÃO CENTRO (REGIÕES =NUTII=UNIDADES TERRITORIAIS ESTATÍSTICAS)
CAE Designação CAE Designação
551 Estabelecimento Hoteleiros 55202 Turismo no Espaço Rural
Actividades que carecem de emissão prévia da Declaração de Interesse para o Turismo.
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
NO CASO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO SE INSERIREM NAS DENOMINADAS ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA –ECC, AS EMPRESAS QUE OS PROMOVEM E QUE PODERÃO APRESENTAR CANDIDATURA A ESTE SISTEMA, TERÃO DE POSSUIR PELO MENOS UM DOS SEGUINTES CAE LISTADOS INFRA E PODERÃO ESTAR LOCALIZADAS EM QUALQUER DAS REGIÕES –NORTE,CENTRO,ALENTEJO E ALGARVE.
PÓLO DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA TURISMO 2015(ECC QUE ENGLOBA AS CAE TURÍSTICAS)
CAE Designação CAE Designação
55111 a 55900 Estabelecimentos Hoteleiros 90040 Exploração de salas de espectáculos e actividades conexas 56101 a 56105 Restaurantes e Similares 91041 Actividades dos jardins zoológicos, botânicos e aquários
56107 Restaurantes, n.e. (inclui actividades de restauração em meios móveis)
91042 Actividade dos parques e reservas naturais
56301 a 56305 Estabelecimentos de Bebidas 93110 Gestão de instalações desportivas 77110 a 77120 Aluguer de Veículos Automóveis 93192 Outras actividades desportivas, n. e.
79110 a 79120 Agências de Viagem e Operadores Turísticos 93210 Actividades dos parques de diversão e temáticos 93292 Actividades dos portos de recreio (marinas) 93293 Organização de actividades de animação turística 93294 Outras actividades de diversão e recreativas, n. e.
96040 Actividades de bem -estar físico
Actividades que carecem de emissão prévia da Declaração de Interesse para o Turismo.
CONDIÇÕESDEACESSOESPECÍFICASDOAVISO
ORIENTAÇÃO PARA OS MERCADOS EXTERNOS
A empresa promotora deverá cumprir o seguinte rácio que traduz a orientação da sua actividade para os mercados externos:
I1 = Intensidade das Exportações
Para os projectos financiados pelo PO Regional Alentejo (investimentos de micro e pequenas empresas na região NUTS II do Alentejo) e pelo PO Regional Algarve (todos os investimentos na região NUTS II do Algarve), este indicador “I1 – Intensidade das Exportações” é reportado ao pós- projecto, fixando-se o limite mínimo em 15%:
I1 = Intensidade das Exportações
Considera-se ainda que, a orientação para os mercados externos traduzida em termos do volume de exportações previstas deverá encontrar-se devidamente sustentada em indicadores sectoriais que demonstrem as perspectivas de internacionalização do mercado, evolução estratégica da empresa e coerência com as acções previstas na candidatura.
Apenas serão considerados no indicador I1 as vendas no mercado externo que valorizem a produção interna das PME.
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
MODALIDADES DE PROJECTOS A APOIAR
Projectos Individuais e Projectos de Cooperação
Serão susceptíveis de apoio os projectos Individuais ou de Cooperação com projectos que se insiram na tipologia de investimento
“Internacionalização” (vide Quadro seguinte).
Note-se porém que para além dos investimentos relativos à tipologia “Internacionalização” podem ainda ser considerados, no âmbito do presente Aviso, projectos com investimentos referentes a outras tipologias de investimento, desde que relacionadas com os investimentos na tipologia
“Internacionalização”, e não podendo estes investimentos adicionais exceder uma percentagem máxima de 20% do total das despesas elegíveis.
TIPOLOGIASDEINVESTIMENTO
Propriedade industrial Formulação de pedidos de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos, nacionais, no estrangeiro pela via directa nas administrações nacionais, comunitários, europeus e internacionais.
Criação, Moda & Design Criação de marcas, insígnias e colecções próprias e melhoria das capacidades de moda e design.
Desenvolvimento e engenharia de
produtos, serviços e processos Aquisição de equipamentos informáticos relacionados com o desenvolvimento do projecto.
Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC)
Introdução de novos modelos ou novas filosofias de organização do trabalho, reforço das capacidades de gestão, introdução de TIC, redesenho e melhorias de layout, acções de benchmarking.
Qualidade
Certificação, no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ), de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas bem como a implementação de sistemas de gestão pela qualidade total.
Ambiente
Investimentos associados a controlo de emissões, auditorias ambientais, gestão de resíduos, redução de ruído, gestão eficiente de água, introdução de tecnologias eco -eficientes, bem como certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão ambiental, obtenção do rótulo ecológico, Sistema de Eco -Gestão e Auditoria (EMAS).
Inovação Investimentos associados à aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação bem como à certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI).
Diversificação e eficiência energética
Aumento da eficiência energética e diversificação das fontes de energia com base na utilização de recursos renováveis.
Economia digital
Criação e ou adequação da infra-estrutura interna de suporte com vista à inserção da PME na economia digital e à melhoria dos modelos de negócios com base numa presença mais efectiva na economia digital que permitam a concretização de processos de negócios desmaterializados com clientes e fornecedores através da utilização das TIC Comercialização e marketing Reforço das capacidades de comercialização, marketing, distribuição e logística
Internacionalização
Conhecimento de mercados, desenvolvimento e promoção internacional de marcas, prospecção, e presença em mercados internacionais, com exclusão da criação de redes de comercialização no exterior, e promoção e marketing internacional.
Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho
Investimentos de melhoria das condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como na certificação de sistemas de gestão da responsabilidade social, de sistemas de gestão da segurança alimentar, de sistemas de gestão de recursos humanos e de sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, no âmbito do SPQ.
Igualdade de oportunidades Definição e implementação de planos de igualdade com contributos efectivos para a conciliação da vida profissional com a vida familiar, bem como a facilitação do mercado de trabalho inclusivo.
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
Natureza do incentivo: EMPRÉSTIMO SEM JUROS Taxa base: 40%
Majorações:
Tipo de empresa – Pequena empresa: 5%
Eficiência Colectiva: 5%
Tipo de despesa – Média empresa: 5%
– Pequena empresa: 10%
Média empresa: 5%
TAXASDECOMPARTICIPAÇÃO
NATUREZAELIMITEDOINCENTIVO
O Incentivo a conceder assumirá a forma de Incentivo Não Reembolsável.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
90%
95%
100%
Médias Empresas Pequenas empresas
40% 40%
5%
5%
5%
Para as despesas numeradas de 5 a 19 descritas na página seguinte, excepto a despesa n.º15.
Para despesas relacionadas com aquisição de equipamento para superar normas ambientais.
Necessidade de aplicação de capitais próprios:
mínimo INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVELDESPESASALVODEAPOIO(ELEGÍVEIS)
1 Equipamentos
Aquisição de máquinas e equipamentos específicos e exclusivamente destinados às áreas da gestão, da comercialização e marketing, da distribuição e logística, do design, da qualidade, da segurança e saúde no trabalho, do controlo laboratorial, da eficiência energética e energias renováveis, do ambiente em particular os de tratamento de águas residuais, emissões para a atmosfera, resíduos, redução de ruído e de introdução de tecnologias eco -eficientes para a utilização sustentável de recursos naturais.
2 Hardware Aquisição de equipamentos informáticos relacionados com o desenvolvimento do projecto.
3 Software Software standard e específico, relacionado com o desenvolvimento do projecto.
4 Patentes, licenças, …
Constituído por transferência de tecnologia através da aquisição de direitos de patentes, licenças, “saber-fazer” ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente, sendo que no caso de empresas não PME estas despesas não poderão exceder 50% das despesas elegíveis do projecto.
5 ROC/TOC Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas.
6 Estudos e projectos Estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e projectos de arquitectura e de engenharia, associados ao projecto de investimento.
7 Eficiência energética e
energias renováveis Assistência técnica, auditorias energéticas, testes e ensaios.
8 Propriedade industrial Custos associados aos pedidos de Direitos de Propriedade Industrial, designadamente taxas, pesquisas ao estado da técnica, anuidades e honorários de consultoria em matéria de Propriedade Industrial.
9 Promoção internacional
Despesas relacionadas com a promoção internacional, designadamente alugueres de equipamentos e espaço de exposição, contratação de serviços especializados, deslocações e alojamento e aquisição de informação e documentação especifica relacionadas com a promoção internacional que se enquadrem no âmbito de um conjunto de acções predefinidas.
10 Melhoria de vida Despesas associadas a investimentos de conciliação da vida profissional com a vida familiar e pessoal, bem como os custos associados à implementação de Planos de Igualdade.
Contínua
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
DESPESASALVODEAPOIO(ELEGÍVEIS)-CONTINUAÇÃO
11 Certificações
Despesas inerentes à certificação de sistemas, produtos e serviços, nomeadamente despesas com a entidade certificadora, assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização, calibrações, bibliografia e acções de divulgação;
Despesas inerentes à obtenção do rótulo ecológico e à certificação e marcação de produtos.
12 Melhoria de procedimentos internos
Despesas inerentes ao desenvolvimento de sistemas de gestão pela qualidade total e à participação em prémios nacionais e internacionais;
Implementação de sistemas de planeamento e controlo;
13 Criação Marca Despesas com a criação e desenvolvimento de insígnias, marcas e colecções próprias.
14 Comercialização
Registo inicial de domínios e fees associados à domiciliação da aplicação em entidade externa, adesão a marketplaces e outras plataformas electrónicas, criação e publicação de catálogos electrónicos de produtos e serviços, bem como a inclusão e ou catalogação.
15 Recursos Humanos Custo, por um período até 24 meses, com a contratação de um máximo de dois novos quadros técnicos a integrar por PME, com nível de qualificação igual ou superior a IV, necessários à implementação do projecto.
16 Divulgação, sensibilização e disseminação
Acções de divulgação e sensibilização com vista a induzir a participação de PME no projecto conjunto; Acções de divulgação e disseminação de resultados.
17 Acompanhamento Acções de acompanhamento da realização de projectos nas PME. Despesas apenas aplicáveis aos projectos conjuntos, até ao máximo de 15 % das despesas elegíveis totais do
DATASLIMITESPARAAPRESENTAÇÃODECANDIDATURAS
Projecto Individual – apresentado a título individual por uma PME
Projecto de Cooperação – apresentado por uma PME que se proponha desenvolver um projecto de cooperação interempresarial (mínimo de 3 entidades)
ENTRE 15 DE NOVEMBRO DE 2010 E O DIA 25 DE JANEIRO DE 2010 (Aviso nº07/SI/2010)
CONDIÇÕESGERAISDEADMISSIBILIDADEÀCANDIDATURA DO PROMOTOR
Condições a reportar à data da candidatura:
Cumprir os critérios de PME, excepto os promotores de projectos conjuntos;
Encontrar-se legalmente constituído;
Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários;
Dispor de contabilidade organizada;
Dispor de um rácio de autonomia financeira positiva para as entidades privadas do SCT e associações empresariais e 15% para as restantes entidades;
Designar um responsável técnico do projecto;
Cumprir, quando existam investimentos em formação profissional, todas as regras definidas no regulamento específico de apoio à formação profissional.
Condições a reportar em data posterior:
Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade;
Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos;
DOS PROJECTOS
Não incluir despesas anteriores à data da candidatura, à excepção dos adiantamentos para sinalização até ao valor de 50% do custo de cada aquisição, e das despesas relativas aos estudos prévios, desde que realizados há menos de um ano;
Possuir Declaração de Interesse para o Turismo, quando aplicável;
O projecto ser implementado, no máximo, em dois anos;
Corresponder a uma despesa mínima elegível de 25.000 euros.
A data limite para a comunicação da decisão:
4 de Maio de 2011
GAI – GABINETE APOIO AO INVESTIDOR
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Decreto-Lei n.º 65/2009 (DR n.º 56 – 1ª Série), de 20 de Março
(Enquadramento Nacional de sistemas de incentivos ao investimento nas empresas, o qual vincula não só o QREN e os seus Program as Operativos, mas também a política nacional neste domínio, independentemente das suas fontes de financiamento.]
Portaria n.º 1101/2010 [DR n.º 207 - I Série] de 25 de Outubro [Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento
Terceira alteração ao Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, aprovado pela Portaria n.º 1463/2007, de 15 de Novembro.]
Portaria n.º 363-A/2009 (DR n.º 66 – 1ª Série), de 3 de Abril
(Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inovação Aprova o Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME – SI Qualificação de PME)
AVISO DE ABERTURA Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI QUALIFICAÇÃO DE PME) - (N.º 07/SI/2010) DE CANDIDATURA (Projecto Individual e de Cooperação, apresentado por uma PME)
FONTES: Programa Operacional Factores de Competitividade – POFC Turismo de Portugal, I.P.