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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ATA DA 70ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM Data:

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ATA DA 70ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM

Data: 29/07/2010 Horário: 09:30 hs

Local: Sala de reunião da CIEMG, Av. Babita Camargos, 766. Cidade Industrial.

I – PRESENÇAS CONSELHEIROS

Representantes do Governo

Rosa Maria Bambirra Alves (Presidente Suplente) Maria Elizabete de Oliveira e Souza ( Titular ) Dary Soares Duarte (Convidado)

Representantes dos aposentados e pensionistas

Geraldo Ricarte Almeida da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Betim, Igarapé São Joaquim de Bicas e Esmeraldas (Titular )

Adão Martins de Souza, da Associação dos Deficientes de Contagem ( Titular )

Angêlo Agostinho de Paula, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Santa Luzia MG (ASSAPPEN-SL) ( Suplente )

Geraldo Amélio Machado, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Belo Horizonte/ Contagem (AMABELCON)( Suplente )

Representantes dos Empregados

Volnei Weber Terceti - Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Metal., Mecânicas e de Mat. Elétrico de Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Confins. (Titular)

Renata Maria Antunes Orsini Leão do Centro de Referência Regional em Saúde dos Trabalhadores de Contagem (Titular)

Representante dos Empregadores Não houve presença

Convidados

Adi dos Santos – Afacon

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José Siqueira – Sind Metal

Edivaldo F. Dos Santos – SintTrab Betim Rogério Djalma

Joaquim Ferreira Alves

Rosemaria Miranda Neiva - CEREST Betim Paulo Sérgio Gomes

Edna Regina de Souza Oliveira – SEC Betim Eyde Rosana Ribeiro – SEC Betim

Maria Aparecida de Souza – Unipabe Manoel Vitor Ferreira

II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

Clarice Bastos Barbosa (Presidente) III – AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS

Marlene Antônia de Oliveira Teixeira, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirité (Suplente)

Rogério Braz Barbosa (Titular)

Jaime Antônio de Abreu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalurgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas (Titular)

Adson Marinho do Centro das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Titular).

Isidoro Afonso de Araújo Lima, pela CDL de Contagem (Titular).

IV – ABERTURA

Foi realizada a abertura da Reunião pela Presidente Suplente, Rosa Maria Bambirra Alves, agradecendo a presença de todos e também dos convidados.

V – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Foi feita a leitura da Ata da Reunião anterior, sugerida alterações e sua aprovação.

VI – APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA

Ficou aprovado o debate sobre Ações Regressivas VII – ORDEM DO DIA

A Presidente Suplente do Conselho, Rosa Maria Bambirra Alves, abre a reunião cumprimentando a todos. Em seguida abre para considerações sobre a leitura da ata anterior. O convidado Rogério Djalma questiona sobre a

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informação contida na ata de que 100% das empresas com mais de 100 funcionários já foram fiscalizadas pelo Ministério Trabalho e Emprego de Minas Gerais- MTE. Lembra que em Betim não há fiscalização nas empresas e pede que essa informação seja retirada da ata. A conselheira Renata diz que em Contagem as empresas com mais de 100 funcionários também não foram fiscalizadas. A Conselheira Bete explica que vai confirmar esta estatística com o MTE em BH e na próxima reunião irá esclarecer a todos. O conselheiro Geraldo Ricarte diz que as empresas estão exigindo deficientes que não sejam deficientes. Rogério explica que já foi feita uma pesquisa por bairros relacionando todos os deficientes. Que se as empresas desejassem cumprir a Lei de Cotas, essas pessoas, cadastradas por bairro, já estariam empregadas.

O Conselheiro Volnei pede que o MTE de Belo Horizonte apresente um relatório de quais empresas já foram fiscalizadas. Rogério vai além dizendo que as empresas estão pegando menores aprendizes e fazendo propaganda de 1º emprego, mas que continuam ignorando as cotas. Diz que as empresas estão machucando os trabalhadores e depois usando o trabalhador machucado para preencher as cotas. Lembra que existem pessoas com deficiências de todos os tipos, o visual, o cadeirante, o mental, mas que a empresa está escolhendo o deficiente que não é deficiente. Discute que as empresas estão pegando os reabilitados, usando os mesmos na lei de cotas e tão logo seja de seu interesse os demitem sem esperar o prazo legal de 01 ano e questiona aonde está a fiscalização. Diz que o sindicato quer os números pois acredita que as empresas não estão cumprindo a Lei. Juca diz que participou de seminário da Belgo em que a empresa disse estar cumprindo 100% a lei de cotas mas não acredita nisso pois o RH alega que os deficientes não possuem capacidade para exercer função na empresa, acredita que estão cumprindo apenas 10%. Encerrado o debate sobre a ata anterior, a Presidente suplente Rosa passa a palavra para o convidado Dr. Dary Soares Duarte, Procurador Federal, sobre o tema Ações Regressivas. Dr. Dary se apresenta e cumprimenta a todos. Diz que atua na procuradoria integrando equipe que faz recuperação de créditos. Inicia explicando que ações regressivas são diretamente ligadas com a questão do acidente de trabalho. No caso onde ocorre um acidente e a conseqüência é a morte acidentária, isso gera o direito à uma pensão por morte. No caso onde ocorre um acidente e o empregado

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adquire uma invalidez, isso gera direito à Reabilitação Profissional. Na análise das ações regressivas observa-se quais foram as causas do acidente, se a empresa forneceu todos equipamentos e o acidente ocorreu alheio a isso.

Observa também se foi o caso em que a empresa foi a responsável, pois não orientou ou fiscalizou o uso do equipamento de segurança, ou não deu treinamento necessário. Verifica se o trabalhador se encontrava em sobre- jornada. Explica que o Seguro de Acidentes do Trabalho o SAT existe para custear o benefício em casos onde não houve culpa da empresa, mas quando for comprovado a culpa da empresa, o INSS não deverá arcar com a despesa e sim a empresa. Na prática o INSS paga o benefício, mas é ressarcido pela empresa através da ação regressiva. Conta que este tipo de ação é muito difícil de ganhar e que é muito importante que conste no processo: a CAT, os laudos do MTE, o Boletim de Ocorrência (nos casos de morte), sentenças judiciais com provas de danos morais, que todos esses elementos servem de prova contra a empresa ao ajuizar as ações. Explica que o MTE é um importante parceiro ao emitir laudos que retratam a realidade na empresa, apesar de possuir um contingente de fiscais muito reduzido. Acredita que os sindicatos poderiam ser um grande parceiro da procuradoria na hora de denunciar uma empresa. Outro órgão que tem papel fundamental é o Ministério Público do Trabalho cuja missão é de zelar por todo essa demanda do trabalho. Vê a necessidade de convidar para esta reunião um representante do Ministério Publico do Trabalho para prestar mais esclarecimentos. A ação regressiva é apenas uma consequência. O acidente do trabalho é uma coisa lamentável.

Deveríamos trabalhar para não haver o acidente, o acidente gera custos ao INSS sem contar o custo que é pago pelo trabalhador e sua família que é muito pior. Acredita que a tarefa de fiscalizar deve ser do MPT, mas sabe também que se o trabalhador não se conscientizar, não existe fiscalização que consiga atingir todo o país. O trabalhador deve colocar o equipamento de segurança, o pedreiro não deve trabalhar de chinelo ou sem a corda de segurança, o ferreiro não deve usar a esmerilhadeira sem o óculos de proteção, enfim se o trabalhador não estiver conscientizado que o equipamento pode evitar ou amenizar o acidente, nada disso vai adiantar. O conselheiro Volnei pergunta se o sindicato quiser encaminhar denuncia de uma empresa, deverá encaminhar à Procuradoria ou ao MPT? Diz que não sabe qual a efetividade da ação

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regressiva. Dr. Dary explica que em Minas, estão sendo conhecidas as decisões judiciais das primeiras ações regressivas, que foram ajuizadas há um ano atrás. Que nessas decisões as empresas foram condenadas em primeira instancia mas ainda podem recorrer. Dr Dary relata que em Vespasiano foram ajuizadas 03 ações de denúncias provocadas pelo MTE. Que uma vez detectado o descumprimento das normas o MPT é responsável por propor uma ação para fazer cumprir a regra ou impor multa e até pedir fechamento da empresa. Renata questiona: Ação regressiva abrange os acidentes típicos, porque não tem ação regressiva para as doenças do trabalho? Dr Dary responde que a doença do trabalho também está contemplada. Renata lembra que as dificuldades se iniciam no próprio INSS quando o mesmo não reconhece as CATs emitidas pelo CEREST. Dr.Dary lembra de ocasião que INSS passou à procuradoria centenas de beneficios para investigar e o primeiro item a ser localizado por quem analisa o processo é a CAT. Renata acredita que o INSS deveria reconhecer a CAT emitida pelo SUS. Dr. Dary concorda que se em todo acidente por culpa da empresa, a empresa sofresse ação regressiva e fosse condenada a pagar, essa empresa iria verificar que sai mais barato cumprir as normas do que simplesmente descumprir. Dr. Dary diz que em Minas ainda não temos decisões finais. Diz que no Brasil em 12.000 casos, cerca de 70% tem sentença favorável ao INSS, só que as empresas entraram com recurso. Os advogados argumentam que se a empresa já paga o SAT, porque está sendo obrigada a pagar indenização? Não seria o SAT um seguro justamente para pagar o acidente de trabalho? Dr. Dary esclarece que a questão que deve ser observada é se a empresaé a culpada ou não. O conselheiro Geraldo Ricarte questiona se as ações comuns de tutela antecipadas são incluídas como ação regressiva. Dr.Dary explica o que é tutela antecipada: que é o pagamento do beneficio antes do término do processo. O juiz observa indício no processo de direito ao trabalhador e libera a tutela antecipada. Transcorre o processo e o beneficio é negado na justiça. Nesse caso em principio o INSS poderia requerer a devolução desse dinheiro, porém os tribunais estão entendendo que o valor foi pago como verba alimentícia e não estão obrigando a devolver. Rogério diz que a parte lesada é o trabalhador que perdeu a capacidade de trabalho e também o INSS que é lesado ao pagar beneficios. Acredita na união de diversos órgãos MTE, INSS e Sindicatos em

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uma ação que levaria os empresários para a Cadeia. Conta que viu estatística de Betim, mostrando aceleração de adoecimento nas fábricas, levando a destruição da juventude de 18 a 30 anos. Que após 20 anos de trabalho na fábrica o trabalhador esta liquidado. Vê as ações regressivas como um primeiro passo, mas acha que acima de tudo é falta de vontade politica. Falta uma equipe multidisciplinar para forçar uma ação efetiva. Diz que o INSS tem que ouvir os sindicatos. Critica o INSS que acredita em tudo que a empresa fala, e não acredita no trabalhador ou nos sindicatos. A empresa emite o requerimento por doença para mentir ao INSS e a Receita Federal. INSS só paga e não fiscaliza, a empresa só adoece e não cuida do trabalhador, quer um debate e discussão mais ampla deste tema para mudar essa visão. Diz que a juventude está entrando no mercado de trabalho e saindo doente das fábricas. Quer a união de todas as esferas, do fórum, dos procuradores, do MTE, do movimento sindical e quer uma ação efetiva capaz de punir empresas como a Fiat que estão matando ou machucando seus jovens trabalhadores. Critica que a previdência faz o convenio-prisma e assim dá a ferramenta à empresa para inibir o trabalhador e adulterar dados do trabalhador no caso auxilio doença/acidente do trabalho. O INSS esta sendo omisso. Renata fala sobre os impostos SAT e FAP e RAT: a previdência arrecada mas o segurado continua sendo prejudicado. Que a previdência é cheia de recursos e ela mesmo não se utiliza disso. Dr Dary concorda com a fala de Rogério e relata que também já viu óbitos de trabalhadores jovens abaixo de 30 anos. Dr Dary explica que o dinheiro arrecadado não é suficiente para cobrir gastos e aí o dinheiro para cobrir as despesas vem de outras receitas. Empresa só visa lucro e só vai tomar atitude se o seu lucro estiver sendo afetado. A empresa que explora o trabalhador e que tem altos índices de acidentes, deveria pagar por isso, afetando assim o lucro da empresa. O MPT é o orgão competente para pedir o fechamento de uma empresa assim. Acredita nessa discussões como um mecanismo capaz de buscar parcerias, soluções conjuntas, subsidios para ações efetivas contra empresas. Acha que o papel dos sindicatos e fundamental. Geraldo Ricarte concorda com a fala de Rogério e diz que há falta vontade politica. O conselheiro Adão Questiona se o sindicato conseguir provar, a procuradoria poderá partir para cima das empresas? Dr. Dary para a justiça precisa de provar concretamente que os indícios isolados não são

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aceitos como provas na justiça. Só se move ação regressiva quando comprovado culpa da empresa. Só um B91 não é indício. Lei diz que todo aquele que provocar prejuízo a outro é obrigado a indenizar ”mas é preciso provar”. Quando a empresa diz que deu equipamento, deu treinamento, fez tudo que podia e não se consegue provar não se pode cobrar a indenização.

Adão lembra do motorista que cobra passagem as empresas de ônibus. As empresas estão tirando o auxiliar de bordo o que gera adoecimentos. A procuradoria poderia juizar ação coletiva contra essa empresas?. Dr. Dary diz que essa acao buscada por Adão seria de competência do MPT que poderia ajuizar ação coletiva para esse fim. Adi relata um caso que presenciou de trabalhador fazendo reforma para um condomínio sem cordas de segurança e que o mesmo esta prestes a se machucar. Dr Dary diz que pode ser movida uma ação contra a terceirizada e contra o condomínio. Diz novamente que o problema de todo acidente é a conscientização pois nunca sera possível fiscalizar todo foco de perigo O caminho seria conscientizar e prevenir. Rosa agrade a presença do Dr. Dary. Bete lembra que o atendente do guichê carece de treinamento, que poderia verificar ato da concessão se o beneficio é comum ou acidentário, faltam ações internas de dentro do INSS de uma melhor capacitação e orientação.

Rosa encerra a reunião e agradece a todos os presentes. Finaliza agradecendo a todos pela presença.

IX – DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

A Presidente Suplente Rosa pergunta qual o tema que será debatido na próxima reunião. A Conselheira Renata pede que seja debatido o tema de Ações Regressivas com enfoque no Ministério Público do Trabalho. Sugere os nomes do Dr. Antônio ou da Dra Maria Helena. Os conselheiros presentes concordam e fica aprovado para a próxima reunião o tema Ministério Público do Trabalho.

Tema: Ministério Público do Trabalho.

Dia previsto 26/08/2010 VI – ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar, a Presidente deste Conselho Clarice Bastos Barbosa, agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a 70ª reunião ordinária do Conselho de Previdência

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Social da Gerência Executiva em Contagem. Para constar, eu, Yassue Watanabe assistente deste Conselho, lavrei a presente ata.

Contagem, 29 de julho 2010

Referências

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