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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Academic year: 2021

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(1)

SISTEMA RESPIRATÓRIO

(2)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA

Trato respiratório superior

l  Nariz

l  Seios paranasais

l  Ossos turbinados (conchas)

l  Faringe, tonsilas e adenóides

l  Laringe

l  Traquéia

(3)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA

Trato respiratório inferior

l  Pulmões

–  Pleura

–  Mediastino

–  Lobos

–  Brônquios e bronquíolos

–  Alvéolos

(4)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA

Trato respiratório

inferior

(5)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - FISIOLOGIA

Função:

–  Nariz: aquece, umidifica e limpa o ar

–  Transporte de oxigênio

Ventilação: Respiração externa (pulmão/sangue) e interna (sangue/células)

–  Troca gasosa

Transporte do dióxido de carbono

–  Diafragma: principal músculo respiratório, atua em

–  conjunto com os músculos INTERCOSTAIS internos

–  e ABDOMINAIS

(6)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - FISIOLOGIA

Troca gasosa

(7)

SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANAMNESE

l  AP: doenças respiratórias na infância; doenças respiratórias pregressas; alergias e imunizações)

l  HF: doenças respiratórias na família; (familiares tabagistas)

l  HÁBITOS PESSOAIS: ambiente de trabalho (rural, indústria, aves, galpões velhos, etc); local e condições de moradia; fumo; álcool e drogas

l  Dispnéia, tosse, produção de escarro, dor torácica

(8)

PNEUMONIA

Processo inflamatório do parênquima pulmonar causada por agentes

infecciosos

(9)

PNEUMONIA

l  Classificação (de acordo com agente causal)

Ø  Bacteriana

Ø  Viral

Ø  Fúngica

Ø  Parasitária

Ø  Mycoplasma

Ø  Por terapia de radiação

Ø  Ingestão de substâncias químicas

Ø  Inalação de corpos estranhos (sufocação)

(10)

PNEUMONIA

l  Pneumonia lobar – atinge um ou mais lobos

l  Broncopneumonia – processo pneumônico distribuído em placas, originado em uma ou mais áreas dentro dos brônquios e estendido para parênquima pulmonar circunvizinho

(11)

PNEUMONIA

l  Pneumonia bacteriana – existência de doença subjacente, crônica ou aguda, que compromete as defesas do hospedeiro. Surge da flora endógena do pac (resistência alterada) ou aspiração de

microrganismos da flora oral Indivíduos saudáveis – dç viral antecedente

Pac com deficiência imunológica AIDS

Uso corticosteróides, imunossu pressores, antimicrobianos amplo espectro

Tecnologia de suporte de vida

(12)

PNEUMONIA

l  Fatores de risco

Ø  Produção de muco ou obstrução brônquica que interfere com a drenagem normal do pulmão (ca, DPOC)

Ø  Imunossuprimidos

Ø  Fumo (atividade mucociliar e macrofágica diminuídas)

Ø  Restrição no leito

Ø  Reflexo de tosse deprimido (medicação, fraqueza), aspiração material estranho (pac inconsciente), deglutição prejudicada

Ø  Colonização de orofaringe (dieta zero, uso antibióticos)

Ø  Álcool (supressão dos reflexos com diminuição da mobilização de leucócitos e da movimentação ciliar traqueobrônquica

Ø  Sedação, depressão respiratória (represamento secreções brônquicas)

(13)

PNEUMONIA

l 

Prevenção

Ø 

Aspiração frequente de secreções

(inconscientes, reflexos tosse e vômitos diminuídos)

Ø

Mobilização frequente

Ø 

Exercícios de tosse e respiração efetivos

Ø

Limpeza adequada dos equipamentos em

terapia respiratória

(14)

PNEUMONIA BACTERIANA

Streptococcus pneumoniae – coco Gram + , capsulado, imóvel, reside no trato respiratório superior (pneumococo)

Ø  Pneumonia mais comum

Ø  Prevalece no inverno e primavera

Ø  Forma lobar ou broncopneumônica

Ø  Qualquer idade

Ø  Presença dç respiratória recente

(15)

PNEUMONIA BACTERIANA

l 

Fisiopatologia

Pneumococo produção hipoxemia Reação inflamatória exsudato arterial Alvéolos interfere mov difusão O2 e CO2

Pulmão + sólido migração leucócitos (neutrófilos) lado E coração sem O2

Áreas não ventiladas

Secreções, edema de mucosa oclusão parcial brônquios e sangue Broncoespasmo alvéolos venoso entra pressão alveolar de O2 pulmões

(16)

PNEUMONIA BACTERIANA

l  Manifestações clínicas

Ø  Calafrios

Ø  Febre de elevação rápida (39,5 ° a 40,5°)

Ø  Dor torácica agravada pela respiração e tosse

Ø  Taquipnéia (25 – 45/min)

Ø  Roncos respiratórios, batimento de asa de nariz, uso musculatura acessória para respiração

Ø  Pac se deita do lado afetado (tentativa de sustentar o tórax)

Ø  Pulso rápido e cheio (cada grau aumenta pulso em 10 bat/min)

Ø  Rubor, olhos brilhantes, lábios e leitos ungueais cianóticos

(17)

PNEUMONIA BACTERIANA

l  Manifestações clínicas

Ø  Posição deitada, inclinado para frente

Ø  Respiração profusa

Ø  Escarro purulento

l  Avaliação diagnóstica

Ø  História – infecção recente trato respiratório

Ø  Exame físico

Ø  Radiografia torácica

Ø  Hemocultura

Ø  Exame de escarro

(18)

PNEUMONIA BACTERIANA

l  Tratamento

Ø  Antibióticoterapia (resultado da coloração do gram)

Ø  Repouso no leito

Ø  Observação contínua

Ø  Oxigenação

l  Complicações

Ø  Hipotensão postural

Ø  Choque

Ø  Insuficiência respiratória

Ø  Atelectasia

Ø  Derrame pleural

Ø  Delírio (hipóxia)

Ø  ICC, disritmia cardíaca, pericardite, miocardite

Ø  Superinfecção (recidiva)

(19)

PNEUMONIA BACTERIANA

l  Diagnósticos de enfermagem

Ø  Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada às secreções traqueobrônquicas copiosas

Objetivo – melhoria da permeabilidade das vias aéreas

-  Hidratação adequada (febre, desidratação, dispnéia, liquefação da secreção)

-  Umidificação do ar (liquefação das secreções, melhora ventilação)

-  Fisioterapia torácica

-  Administração O2

(20)

PNEUMONIA BACTERIANA

l  Diagnósticos de enfermagem

Ø  Intolerância a atividade relativa à função respiratória alterada Objetivo – obtenção de repouso suficiente para conservar energia

-  Repouso , evitar esforço excessivo e exacerbação dos sintomas

-  Posição confortável, mudança frequente de posição

Ø  Risco de défict de volume de líquidos relacionado à febre e dispnéia

Objetivo – manutenção do volume hídrico adequado - Hidratação adequada

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PNEUMONIA BACTERIANA

l  Diagnósticos de enfermagem

Ø  Manutenção Ineficaz da Saúde

Objetivo - compreensão do protocolo de tratamento e das medidas preventivas

-  Evitar fumo

-  Evitar fadiga, alterações súbitas de temperatura, álcool excessivo

-  Vacinação

(22)

SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS

Pneumonias associadas a fungos, micoplasmas, dç do legionário, e vírus

Mycoplasma pneumoniae – causa + comum pneumonia atípica.

Microrganismo circundado por membrana de tripla camada, sem uma parede celular, diferem dos vírus

Ø  Ocorre mais em cçs com mais idade e adultos jovens

Ø  Disseminação – gotículas de secreções respiratórias infectadas – contato interpessoal

Ø  Infiltrado inflamatório intersticial e não alveolar

Ø  Dissemina através de todo trato respiratório inclusive bronquíolos

Ø  Características de broncopneumonia

Ø  Otalgia e miringite bolhosa

(23)

SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS

l 

Manifestações clínicas

Ø 

Tosse improdutiva e incomodativa

Ø

Sensação de opressão no tórax

Ø 

Dor, prostração generalizada

Ø

Dor na traquéia ao tossir

Ø 

Escarro mucóide ou mucopurulento (após alguns dias)

Ø

Cefaléia agravada pela tosse

(24)

SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS

l 

Intervenções de enfermagem

Ø 

Repouso, conforto do paciente

Ø 

Medicação prescrita

Ø 

Inalação úmida e quente (irritação brônquica)

Ø 

Hidratação

Ø 

Oxigenoterapia

(25)

ASMA

Doença obstrutiva das vias aéreas, intermitente e reversível caracterizada por responsividade aumentada da traquéia e brônquios a vários estímulos. Estreitamento das vias aéreas

(26)

ASMA

Ø  Causa tosse, dispnéia e sibilos

Ø  Processo reversível

Ø  Exacerbações agudas – minuto à horas

Ø  Bronquite asmática crônica – asma + bronquite ao mesmo tempo

Ø  Qualquer idade (50% infância e 1/3 antes 40anos)

Ø  Raramente fatal, afeta qualidade de vida

(27)

ASMA

l 

Classificação

Ø 

Alérgica

Ø 

Idiopática

Ø 

Não alérgica

Ø 

mista

(28)

ASMA

l  Asma alérgica – provocada por um ou mais alérgenos conhecidos (poeira, pólen, pelo de animais, mofo,etc)

Ø  Sazonal

Ø  Alérgenos trazidos por via aérea

Ø  História alérgica familiar

Ø  História pregressa de eczema ou rinite alérgica

Ø  Exposição alérgeno – crise asmática

l  Idiopática ou não alérgica – não relacionada a alérgenos específicos

Ø  Crise – resfriado comum, infecções do trato respiratório, exercícios, emoções, poluente ambiental, agentes farmacológicos (aspirina), antiinflamatórios não hormonais, corantes, antagonistas beta- adrenérgicos, sulfitos (preservativos alimentares)

Ø  Crises mais severas e frequentes com o tempo bronquite crõnica e enfisema

(29)

ASMA

l  Asma mista – é a mais comum. Apresenta características das formas alérgica e da idiopática e não alérgica

l  Fisiopatologia

Obstrução difusa e reversível das vias aéreas, envolve sistema imunológico e SNA

Causas da obstrução:

Ø  Contração dos músculos que circundam o brônquio, o que estreita a VA

Ø  Edema das membranas que revestem os brônquios

Ø  Repleção dos brônquios com muco espesso

Ø  Hipertrofia muscular brônquica

Ø  Hipertrofia das glândulas mucosas

Ø  Escarro espesso e tenaz

Ø  Hiperinsuflação ou represamento de ar nos alvéolos

(30)

ASMA

Asma

(31)

ASMA

(32)

ASMA

l  Manifestações clínicas

Ø  Tosse, dispnéia, sibilos (+ comuns)

Ø  Crise noturna, início súbito com tosse e opressão no peito, a seguir, respiração lenta, laboriosa e sibilante

Ø  Expiração mais prolongada que a inspiração (posição sentada, uso musculatura acessória)

Ø  Dispnéia (fluxo aéreo obstruído)

Ø  Tosse inicial seca e persistente mais forçada, com escarro mucóide espesso, aderente, difícil de ser removido

(33)

ASMA

l  Sinais tardios

Ø  Cianose (secundária a hipóxia severa)

Ø  Sintomas de retenção de CO2 - sudorese, taquicardia, pressão de pulso aumentada

Ø  Crise - de minutos à horas

l  Avaliação diagnóstica

Ø  História familiar, ambiental, ocupacional (fatores ou substâncias que provocam a crise)

Ø  Teste de alérgenos

Ø  RX (episódios agudos – hiperinsuflação e diafragma achatado)

Ø  Exame escarro e sangue (eosinofilia)

Ø  elevação IgE (asma alérgica)

(34)

ASMA

Ø  Escarro

Asma alérgica - hialino e espumoso

Asma não alérgica – viscoso, espesso, esbranquiçado

Ø  Gasometria arterial – crises aguda - hipóxia

l  Terapia medicamentosa

Ø  Beta agonistas (beta-adrenérgicos) – dilatam os músculos lisos brônquicos, aumentam os movimentos ciliares,

diminuem os mediadores químicos da anfilaxia, potencializa o efeito broncodilatador do corticosteróide – epinefrina,

albuterol, metaproterenol, isoproterenol, isoetarina, terbutalina ( via parenteral e inalatória)

(35)

ASMA

l  Terapia medicamentosa

Ø  Metilxantinas – broncodilatador - relaxa musculatura lisa brônquica, aumenta movimento do muco nas VA epotencializa a contração do diafragma – aminofilina (EV) e teofilina (VO). Não utilizadas nas crises agudas – início de ação mais lento que os beta

Ø  Anticolinérgicos – broncodilatador semelhante aos beta – metilnitrato de atropina e brometo de ipatrópio (atrovente) (inalação)

Ø  Corticosteróides – reduz a inflamação e diminui a broncoconstrição.

Hidrocortisona (crise aguda EV), predinisonapredinisolona (VO), beclometasona e dexametasona (inalação)

Ø  Inibidores de mastócitos – previne a liberação de mediadores

químicos da anafilaxia – broncodilatação e redução da inflamação das VA. Cromolina sódica (inalação)

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ASMA

l  Tratamento

Ø  Oxigenação

Ø  Gasometria arterial

Ø  Hidratação

Ø  Exercícios respiratórios, drenagem postural

l  Complicações

Ø  Bolha rompida – pneumotórax

Ø  Enfisema mediastinal ou subcutâneo

Ø  Bronquite crônica ou aguda recorrente

Ø  Hipertrofia lado D coração com ICC D (dç cardiopulmonar)

Ø  Hipóxia crônica – mudanças de personalidade

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ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO

Asma severa que não responde a terapia convencional e dura mais de 24hs

l  Fisiopatologia

Ø  Constrição da musculatura lisa dos bronquíolos

Ø  Edema de mucosa brônquica

Ø  Secreções espessadas (viscosas)

Ø  Diminuição do diâmetro dos brônquios

Ø  Anormalidade na ventilação-perfusão – hipoxemia e acidose ou alcalose respiratória (inicial PaO2 , , paCO2 , pH - alcalose respiratória / crise - PaCO2 , pH - acidose respiratória)

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ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO

l  Causas

Ø  Infecção

Ø  Ansiedade

Ø  Uso excessivo de tranquilizantes

Ø  Abuso de nebulização

Ø  Desidratação

Ø  Bloqueio adrenérgico aumentado

Ø  Irritantes inespecíficos

Ø  Hipersensibilidade à aspirina

(39)

ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO

l  Manifestações clínicas

Ø  Idênticas da asma severa

Ø  Desaparecimento dos sibilos por obstrução mais intensa insuficiência respiratória iminente

(40)

Obrigado!!!!

Referências

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