SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
Trato respiratório superior
l Nariz
l Seios paranasais
l Ossos turbinados (conchas)
l Faringe, tonsilas e adenóides
l Laringe
l Traquéia
SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
Trato respiratório inferior
l Pulmões
– Pleura
– Mediastino
– Lobos
– Brônquios e bronquíolos
– Alvéolos
SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
Trato respiratório
inferior
SISTEMA RESPIRATÓRIO - FISIOLOGIA
Função:
– Nariz: aquece, umidifica e limpa o ar
– Transporte de oxigênio
– Ventilação: Respiração externa (pulmão/sangue) e interna (sangue/células)
– Troca gasosa
– Transporte do dióxido de carbono
– Diafragma: principal músculo respiratório, atua em
– conjunto com os músculos INTERCOSTAIS internos
– e ABDOMINAIS
SISTEMA RESPIRATÓRIO - FISIOLOGIA
Troca gasosa
SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANAMNESE
l AP: doenças respiratórias na infância; doenças respiratórias pregressas; alergias e imunizações)
l HF: doenças respiratórias na família; (familiares tabagistas)
l HÁBITOS PESSOAIS: ambiente de trabalho (rural, indústria, aves, galpões velhos, etc); local e condições de moradia; fumo; álcool e drogas
l Dispnéia, tosse, produção de escarro, dor torácica
PNEUMONIA
Processo inflamatório do parênquima pulmonar causada por agentes
infecciosos
PNEUMONIA
l Classificação (de acordo com agente causal)
Ø Bacteriana
Ø Viral
Ø Fúngica
Ø Parasitária
Ø Mycoplasma
Ø Por terapia de radiação
Ø Ingestão de substâncias químicas
Ø Inalação de corpos estranhos (sufocação)
PNEUMONIA
l Pneumonia lobar – atinge um ou mais lobos
l Broncopneumonia – processo pneumônico distribuído em placas, originado em uma ou mais áreas dentro dos brônquios e estendido para parênquima pulmonar circunvizinho
PNEUMONIA
l Pneumonia bacteriana – existência de doença subjacente, crônica ou aguda, que compromete as defesas do hospedeiro. Surge da flora endógena do pac (resistência alterada) ou aspiração de
microrganismos da flora oral Indivíduos saudáveis – dç viral antecedente
Pac com deficiência imunológica AIDS
Uso corticosteróides, imunossu pressores, antimicrobianos amplo espectro
Tecnologia de suporte de vida
PNEUMONIA
l Fatores de risco
Ø Produção de muco ou obstrução brônquica que interfere com a drenagem normal do pulmão (ca, DPOC)
Ø Imunossuprimidos
Ø Fumo (atividade mucociliar e macrofágica diminuídas)
Ø Restrição no leito
Ø Reflexo de tosse deprimido (medicação, fraqueza), aspiração material estranho (pac inconsciente), deglutição prejudicada
Ø Colonização de orofaringe (dieta zero, uso antibióticos)
Ø Álcool (supressão dos reflexos com diminuição da mobilização de leucócitos e da movimentação ciliar traqueobrônquica
Ø Sedação, depressão respiratória (represamento secreções brônquicas)
PNEUMONIA
l
Prevenção
Ø
Aspiração frequente de secreções
(inconscientes, reflexos tosse e vômitos diminuídos)
Ø
Mobilização frequente
Ø
Exercícios de tosse e respiração efetivos
Ø
Limpeza adequada dos equipamentos em
terapia respiratória
PNEUMONIA BACTERIANA
Streptococcus pneumoniae – coco Gram + , capsulado, imóvel, reside no trato respiratório superior (pneumococo)
Ø Pneumonia mais comum
Ø Prevalece no inverno e primavera
Ø Forma lobar ou broncopneumônica
Ø Qualquer idade
Ø Presença dç respiratória recente
PNEUMONIA BACTERIANA
l
Fisiopatologia
Pneumococo produção hipoxemia Reação inflamatória exsudato arterial Alvéolos interfere mov difusão O2 e CO2
Pulmão + sólido migração leucócitos (neutrófilos) lado E coração sem O2
Áreas não ventiladas
Secreções, edema de mucosa oclusão parcial brônquios e sangue Broncoespasmo alvéolos venoso entra pressão alveolar de O2 pulmões
PNEUMONIA BACTERIANA
l Manifestações clínicas
Ø Calafrios
Ø Febre de elevação rápida (39,5 ° a 40,5°)
Ø Dor torácica agravada pela respiração e tosse
Ø Taquipnéia (25 – 45/min)
Ø Roncos respiratórios, batimento de asa de nariz, uso musculatura acessória para respiração
Ø Pac se deita do lado afetado (tentativa de sustentar o tórax)
Ø Pulso rápido e cheio (cada grau aumenta pulso em 10 bat/min)
Ø Rubor, olhos brilhantes, lábios e leitos ungueais cianóticos
PNEUMONIA BACTERIANA
l Manifestações clínicas
Ø Posição deitada, inclinado para frente
Ø Respiração profusa
Ø Escarro purulento
l Avaliação diagnóstica
Ø História – infecção recente trato respiratório
Ø Exame físico
Ø Radiografia torácica
Ø Hemocultura
Ø Exame de escarro
PNEUMONIA BACTERIANA
l Tratamento
Ø Antibióticoterapia (resultado da coloração do gram)
Ø Repouso no leito
Ø Observação contínua
Ø Oxigenação
l Complicações
Ø Hipotensão postural
Ø Choque
Ø Insuficiência respiratória
Ø Atelectasia
Ø Derrame pleural
Ø Delírio (hipóxia)
Ø ICC, disritmia cardíaca, pericardite, miocardite
Ø Superinfecção (recidiva)
PNEUMONIA BACTERIANA
l Diagnósticos de enfermagem
Ø Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada às secreções traqueobrônquicas copiosas
Objetivo – melhoria da permeabilidade das vias aéreas
- Hidratação adequada (febre, desidratação, dispnéia, liquefação da secreção)
- Umidificação do ar (liquefação das secreções, melhora ventilação)
- Fisioterapia torácica
- Administração O2
PNEUMONIA BACTERIANA
l Diagnósticos de enfermagem
Ø Intolerância a atividade relativa à função respiratória alterada Objetivo – obtenção de repouso suficiente para conservar energia
- Repouso , evitar esforço excessivo e exacerbação dos sintomas
- Posição confortável, mudança frequente de posição
Ø Risco de défict de volume de líquidos relacionado à febre e dispnéia
Objetivo – manutenção do volume hídrico adequado - Hidratação adequada
PNEUMONIA BACTERIANA
l Diagnósticos de enfermagem
Ø Manutenção Ineficaz da Saúde
Objetivo - compreensão do protocolo de tratamento e das medidas preventivas
- Evitar fumo
- Evitar fadiga, alterações súbitas de temperatura, álcool excessivo
- Vacinação
SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS
Pneumonias associadas a fungos, micoplasmas, dç do legionário, e vírus
Mycoplasma pneumoniae – causa + comum pneumonia atípica.
Microrganismo circundado por membrana de tripla camada, sem uma parede celular, diferem dos vírus
Ø Ocorre mais em cçs com mais idade e adultos jovens
Ø Disseminação – gotículas de secreções respiratórias infectadas – contato interpessoal
Ø Infiltrado inflamatório intersticial e não alveolar
Ø Dissemina através de todo trato respiratório inclusive bronquíolos
Ø Características de broncopneumonia
Ø Otalgia e miringite bolhosa
SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS
l
Manifestações clínicas
Ø
Tosse improdutiva e incomodativa
Ø
Sensação de opressão no tórax
Ø
Dor, prostração generalizada
Ø
Dor na traquéia ao tossir
Ø
Escarro mucóide ou mucopurulento (após alguns dias)
Ø
Cefaléia agravada pela tosse
SÍNDROMES PNEUMÔNICAS ATÍPICAS
l
Intervenções de enfermagem
Ø
Repouso, conforto do paciente
Ø
Medicação prescrita
Ø
Inalação úmida e quente (irritação brônquica)
Ø
Hidratação
Ø
Oxigenoterapia
ASMA
Doença obstrutiva das vias aéreas, intermitente e reversível caracterizada por responsividade aumentada da traquéia e brônquios a vários estímulos. Estreitamento das vias aéreas
ASMA
Ø Causa tosse, dispnéia e sibilos
Ø Processo reversível
Ø Exacerbações agudas – minuto à horas
Ø Bronquite asmática crônica – asma + bronquite ao mesmo tempo
Ø Qualquer idade (50% infância e 1/3 antes 40anos)
Ø Raramente fatal, afeta qualidade de vida
ASMA
l
Classificação
Ø
Alérgica
Ø
Idiopática
Ø
Não alérgica
Ø
mista
ASMA
l Asma alérgica – provocada por um ou mais alérgenos conhecidos (poeira, pólen, pelo de animais, mofo,etc)
Ø Sazonal
Ø Alérgenos trazidos por via aérea
Ø História alérgica familiar
Ø História pregressa de eczema ou rinite alérgica
Ø Exposição alérgeno – crise asmática
l Idiopática ou não alérgica – não relacionada a alérgenos específicos
Ø Crise – resfriado comum, infecções do trato respiratório, exercícios, emoções, poluente ambiental, agentes farmacológicos (aspirina), antiinflamatórios não hormonais, corantes, antagonistas beta- adrenérgicos, sulfitos (preservativos alimentares)
Ø Crises mais severas e frequentes com o tempo bronquite crõnica e enfisema
ASMA
l Asma mista – é a mais comum. Apresenta características das formas alérgica e da idiopática e não alérgica
l Fisiopatologia
Obstrução difusa e reversível das vias aéreas, envolve sistema imunológico e SNA
Causas da obstrução:
Ø Contração dos músculos que circundam o brônquio, o que estreita a VA
Ø Edema das membranas que revestem os brônquios
Ø Repleção dos brônquios com muco espesso
Ø Hipertrofia muscular brônquica
Ø Hipertrofia das glândulas mucosas
Ø Escarro espesso e tenaz
Ø Hiperinsuflação ou represamento de ar nos alvéolos
ASMA
Asma
ASMA
ASMA
l Manifestações clínicas
Ø Tosse, dispnéia, sibilos (+ comuns)
Ø Crise noturna, início súbito com tosse e opressão no peito, a seguir, respiração lenta, laboriosa e sibilante
Ø Expiração mais prolongada que a inspiração (posição sentada, uso musculatura acessória)
Ø Dispnéia (fluxo aéreo obstruído)
Ø Tosse inicial seca e persistente mais forçada, com escarro mucóide espesso, aderente, difícil de ser removido
ASMA
l Sinais tardios
Ø Cianose (secundária a hipóxia severa)
Ø Sintomas de retenção de CO2 - sudorese, taquicardia, pressão de pulso aumentada
Ø Crise - de minutos à horas
l Avaliação diagnóstica
Ø História familiar, ambiental, ocupacional (fatores ou substâncias que provocam a crise)
Ø Teste de alérgenos
Ø RX (episódios agudos – hiperinsuflação e diafragma achatado)
Ø Exame escarro e sangue (eosinofilia)
Ø elevação IgE (asma alérgica)
ASMA
Ø Escarro
Asma alérgica - hialino e espumoso
Asma não alérgica – viscoso, espesso, esbranquiçado
Ø Gasometria arterial – crises aguda - hipóxia
l Terapia medicamentosa
Ø Beta agonistas (beta-adrenérgicos) – dilatam os músculos lisos brônquicos, aumentam os movimentos ciliares,
diminuem os mediadores químicos da anfilaxia, potencializa o efeito broncodilatador do corticosteróide – epinefrina,
albuterol, metaproterenol, isoproterenol, isoetarina, terbutalina ( via parenteral e inalatória)
ASMA
l Terapia medicamentosa
Ø Metilxantinas – broncodilatador - relaxa musculatura lisa brônquica, aumenta movimento do muco nas VA epotencializa a contração do diafragma – aminofilina (EV) e teofilina (VO). Não utilizadas nas crises agudas – início de ação mais lento que os beta
Ø Anticolinérgicos – broncodilatador semelhante aos beta – metilnitrato de atropina e brometo de ipatrópio (atrovente) (inalação)
Ø Corticosteróides – reduz a inflamação e diminui a broncoconstrição.
Hidrocortisona (crise aguda EV), predinisonapredinisolona (VO), beclometasona e dexametasona (inalação)
Ø Inibidores de mastócitos – previne a liberação de mediadores
químicos da anafilaxia – broncodilatação e redução da inflamação das VA. Cromolina sódica (inalação)
ASMA
l Tratamento
Ø Oxigenação
Ø Gasometria arterial
Ø Hidratação
Ø Exercícios respiratórios, drenagem postural
l Complicações
Ø Bolha rompida – pneumotórax
Ø Enfisema mediastinal ou subcutâneo
Ø Bronquite crônica ou aguda recorrente
Ø Hipertrofia lado D coração com ICC D (dç cardiopulmonar)
Ø Hipóxia crônica – mudanças de personalidade
ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO
Asma severa que não responde a terapia convencional e dura mais de 24hs
l Fisiopatologia
Ø Constrição da musculatura lisa dos bronquíolos
Ø Edema de mucosa brônquica
Ø Secreções espessadas (viscosas)
Ø Diminuição do diâmetro dos brônquios
Ø Anormalidade na ventilação-perfusão – hipoxemia e acidose ou alcalose respiratória (inicial PaO2 , , paCO2 , pH - alcalose respiratória / crise - PaCO2 , pH - acidose respiratória)
ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO
l Causas
Ø Infecção
Ø Ansiedade
Ø Uso excessivo de tranquilizantes
Ø Abuso de nebulização
Ø Desidratação
Ø Bloqueio adrenérgico aumentado
Ø Irritantes inespecíficos
Ø Hipersensibilidade à aspirina
ESTADO ASMÁTICO OU MAL ASMÁTICO
l Manifestações clínicas
Ø Idênticas da asma severa
Ø Desaparecimento dos sibilos por obstrução mais intensa insuficiência respiratória iminente
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