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INTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA E INCLUSÃO SOCIAL - GRUPO PROMINAS

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INTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA E INCLUSÃO SOCIAL - GRUPO PROMINAS

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INTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA E INCLUSÃO SOCIAL - GRUPO PROMINASINTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA E INCLUSÃO SOCIAL - GRUPO PROMINAS

Núcleo de Educação a Distância R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05 Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111 www.graduacao.faculdadeunica.com.br | 0800 724 2300

GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.

Material Didático: Ayeska Machado Processo Criativo: Pedro Henrique Coelho Fernandes

Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes, Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para a formação de profi ssionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.

O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

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Prezado(a) Pós-Graduando(a),

Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!

Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confi ança em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as suas expectativas.

A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma nação soberana, democrática, crítica, refl exiva, acolhedora e integra- dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a ascensão social e econômica da população de um país.

Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida- de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.

Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas pessoais e profi ssionais.

Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi- ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver um novo perfi l profi ssional, objetivando o aprimoramento para sua atua- ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe- rior e se qualifi car ainda mais para o magistério nos demais níveis de ensino.

E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.

Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos conhecimentos.

Um abraço,

Grupo Prominas - Educação e Tecnologia

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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! . É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo- sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve- rança, disciplina e organização.

Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua preparação nessa jornada rumo ao sucesso profi ssional. Todo conteúdo foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.

Estude bastante e um grande abraço!

Professora: Milena Barbosa de Melo

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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc- nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela conhecimento.

Cada uma dessas tags, é focada especifi cadamente em partes importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in- formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao seu sucesso profi sisional.

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É possível defi nir a psicopedagogia como disciplina especia- lizada em comportamento humano no campo socioeducativo. O papel do psicopedagogo educacional é ajudar a superar as difi culdades e os problemas de aprendizagem dos alunos de um centro educacional. Ele é encarregado de interpretar, avaliar e diagnosticar uma intervenção direta aos alunos. Cada criança é diferente e tem processos individuais específi cos, portanto, se necessário, o pedagogo irá ajudá-la de forma personalizada. Ir até este profi ssional é comum quando são detectados problemas com a aprendizagem que é nova para as crianças. O papel desses profi ssionais é tomar decisões que apoiem a oferta educacio- nal. Eles também são responsáveis pela proposta curricular e pelo tipo de ajuda que deve ser oferecida aos alunos durante o estágio escolar.

Veremos nesta unidade que o papel da psicopedagogia educacional é muito importante ao esclarecer algumas questões metodológicas didáti- cas a todos os professores que estão presentes no ambiente da criança bem como abordaremos sobre a prática da inclusão social que tem sido adotada.

Inclusão Social; Psicopedagogia; Intervenção e Avaliação;

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CAPÍTULO 01

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Apresentação do módulo ______________________________________ 10

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CAPÍTULO 02

MEDIAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NA PREVENÇÃO E SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

A Intervenção Psicopedagógica ________________________________

Conceitos Importantes Sobre o Papel do Psicopedagogo na Escola _________________________________________________________

Conceitos de Problemas de Aprendizagem ____________________

20

Mediação, Superação e Intervenção _____________________________

33 41

CAPÍTULO 03

EDUCAÇÃO ESPECIAL: FUNDAMENTOS E AS PRÁTICAS DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR

A Educação Especial e Inclusão Social __________________________

Conceito e Parâmetros da Educação Especial ___________________ 51 58 Indicações Bibliográfi cas _______________________________________

Referências ___________________________________________________

Fechando Unidade ____________________________________________

64

69 72 16 Funções do Psicopedagogo ____________________________________

Recapitulando _________________________________________________ 47

Recapitulando _________________________________________________ 65 Recapitulando _________________________________________________ 27

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Os sistemas de ensino atuais estão enfrentando, nas últimas dé- cadas, o desafi o da qualidade e excelência educacional em uma era com- plexa e de mudança social permanente. Então, falar sobre inclusão edu- cacional e social é investigar uma educação de qualidade e excelência em todas as instituições educacionais do século, e isso envolve treinamento que também deve ser inclusivo, sustentando valores, princípios democráti- cos, convicções e solidariedade.

Mas não é possível esquecer que a excelência também depen- de do grau de inclusão de todos os alunos e também pode mostrar, em algum momento de sua escolaridade, qualquer necessidade educacional específi ca, ou seja, a qualidade e excelência acadêmicas devem conter parâmetros de equidade e atenção à diversidade para construir uma escola mais igualitária que realmente ofereça igualdade de oportunidades para uma melhor coesão e progresso social.

Nesta unidade destacaremos essas questões, pois não há dú- vidas da necessidade de educação para uma mudança de paradigma na mentalidade e na identidade das escolas sobre educação inclusiva, que ainda persiste na educação especial, que defende a integração e não a inclusão.

Ao longo do texto veremos que a inclusão é defi nida como o pro- cesso de identifi car e responder à diversidade das necessidades de todos os alunos através de uma maior participação na aprendizagem, culturas e comunidades, com o intuito de reduzir a exclusão na educação, além de envolver mudanças e modifi cações nos conteúdos, abordagens, estruturas e estratégias, com uma visão comum que inclui todas as crianças da faixa etária apropriada e a convicção de que é responsabilidade do sistema re- gular educar todas as crianças.

Veremos que cada criança tem características, interesses, ha- bilidades e necessidades de aprendizagem diferentes e que os sistemas educacionais devem ser projetados e os programas educacionais imple- mentados, levando em conta a ampla diversidade dessas características e necessidades. Trata-se de fornecer respostas relevantes para toda a gama de necessidades educacionais em contextos pedagógicos e extracurricu- lares pedagógicos.

Longe de ser uma questão marginal sobre como integrar alguns alunos ao seno da educação, é um método que refl ete sobre como trans- formar os sistemas educacionais, a fi m de responder à diversidade dos alunos.

Além disso, trataremos do direito à educação, não como um pri- vilégio. A educação inclusiva é uma abordagem estratégica destinada a facilitar o aprendizado bem-sucedido para todas as crianças e jovens. Re-

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fere-se a objetivos comuns para diminuir e superar todos os tipos de exclu- são de uma perspectiva de direito humano para uma educação. Tem a ver com acesso, participação e aprendizado de sucesso em uma educação de qualidade para todos.

Tratemos da questão que parte da defesa da igualdade de oportu- nidades para todas as crianças. Para remover todas as barreiras à apren- dizagem e facilitar a participação de todos os estudantes vulneráveis à ex- clusão e à marginalização. Isso signifi ca que todos os alunos recebem os apoios de que necessitam para terem a oportunidade de participar como membros de uma turma ou de uma sala de aula regular, com pares da mesma idade e para contribuir para as suas escolas de bairro.

Logo, veremos que a inclusão signifi ca permitir que todos os alu- nos participem plenamente da vida e do trabalho dentro das comunidades, independentemente de suas necessidades. É o processo de maior parti- cipação dos alunos na escola e a redução da exclusão das culturas, do currículo e da comunidade das escolas locais. A inclusão é vista mais como uma abordagem à educação do que como um conjunto de técnicas educa- cionais. Veremos que os autores enfatizam que a inclusão simplesmente denota uma série de princípios de justiça social, equidade educacional e resposta escolar.

Por fi m, a educação inclusiva signifi ca que todas as crianças e jovens, com e sem defi ciência ou difi culdades, aprendem juntos nas várias instituições de ensino regular (pré-escola, escola/faculdade, universidades) com uma área de apoio apropriada.

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O PAPEL DO

PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE O PAPEL DO PSICOPEDAGO- GO NA ESCOLA

A psicopedagogia é uma disciplina associada à educação for- mal virtualmente desde o início. Nas próximas linhas, abordaremos o alvorecer da psicopedagogia e das correntes educacionais que a acom- panharam e infl uenciaram até o presente. No século XIX, foi quando essa corrente consolidou o forte vínculo entre o campo pedagógico e o campo médico (GUIMARÃES, 2009).

Esta relação leal concedida à medicina e à pedagogia, traz di- ferentes funções, o médico lutando pela defi ciência, facilitando ao pe- dagogo a tarefa educativa. Nesse momento, além disso, um fato impor- tante marcou o contexto educacional: a universalização da educação.

O sistema educacional, em resposta, optou pela criação de serviços, como a Inspeção Médico-Escolar, para classifi car os alunos (GUIMA- RÃES, 2009).

Nos primeiros anos do século XX, esta organização leva a

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cabo as funções e papel que, com o tempo, foram incluídos dentro do campo de intervenção da psicologia educacional: avaliação, diagnós- tico, classifi cação e tratamento; a fi m de alcançar a homogeneização do estudante. Assim, “o envolvimento gradual de técnicas médicope- dagógicas na classifi cação e tratamento, tanto os pobres e os doentes mentais, [...] dá origem a uma linha de psiquiatria, biologia e psicologia da neutralização do trabalho do professor, que eles tentarão orientar os profi ssionais de ensino” para conseguir a homogeneização dos alunos nas escolas. (GUIMARÃES, 2009, p. 33)

O papel do psicopedagogo no sistema educacional é confi gurado como um especialista, fora do centro, cujo trabalho psicoeducacional é orientado pela intervenção clínica que concorda em “avaliar as características pessoais dos alunos e propor atividades para compensar ou treiná-los, percebendo- -o como um problema individual ou familiar”. Assim, o sistema educacional torna-se um organismo reprodutivo de desigualdades e exclusões (GUIMA- RÃES, 2009, p. 35).

A abordagem de intervenção clínica é, portanto, “falar em prá- ticas voltadas à uma visão patológica e em benefícios com padrões de avaliação e que independe do contexto em que se encontram”, e dá lugar a uma intervenção individualizada, psicológica e cognitivo-intelec- tual (GUIMARÃES, 2009). Assim, os resultados dessa avaliação legiti- mam o sistema educacional para promover um estado de separação ou segregação que favoreça a competitividade entre os estudantes, que aprendem por não serem excluídos.

Psicopedagogia é a disciplina que lida com o diagnóstico, tra- tamento e prevenção de difi culdades de aprendizagem presentes na educação formal, bem como, e com um sentido mais amplo, em outras áreas da educação não formal. Atende crianças, adolescentes e adul- tos. Antes dos processos de exclusão, impostos até agora para ge- rir a diversidade, resultante da universalização da educação, tem lugar nos anos 50, uma mudança sócio-educativa: a Era da segregação ou institucionalização para a normalização. Esse passo levou ao conhe- cido princípio da integração, que envolveu mudanças que ajudaram a

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erradicar certas crenças e respostas educacionais derivadas da era da segregação, entendida como educação especial:

A segregação que caracterizou a institucionalização começou a ser vista como uma violação dos direitos humanos”. Para combater a agressão contra a diversidade surge, nos anos noventa, no modelo inclusivo, modelo educa- cional, a abordagem inclusiva supõe uma reivindicação da diferença, carac- terística inata ao ser humano, que propicia aprendizados sociais e pessoais de grande valor educativo; e uma consideração em relação à diversidade, respeitando-a como um recurso precioso que oferece a possibilidade de crescer e evoluir de forma multidimensional (FERNANDES, 2012, p. 23).

Além disso, essa abordagem atua como um elemento de pre- venção e restrição aos processos muito fortes de exclusão social. A mudança em direção a esta abordagem nos permite destacar as ca- pacidades dos alunos e, ao defender a diversidade como uma fonte de fomento e riqueza, são obtidos projetos da educação escolar que con- tribuem fortemente para reduzir os processos de exclusão social nos quais grandes grupos de estudantes estão envolvidos em situações de desvantagem (FERNANDES, 2012).

Uma escola sem exclusões permite alcançar uma escolaridade de qualidade que ofereça oportunidades de participação e envolvimento de toda a comunidade educativa, garantindo, em todos os momentos, igualdade de oportunidades educacionais em acesso, processos e re- sultados, com ênfase especial na inclusão.

Para evitar que os sistemas educacionais sejam em si mesmos a primeira fonte de exclusão social, propõe-se a intervenção psicopeda- gógica inclusiva. Essa orientação psicopedagógica defende o trabalho cooperativo como uma ferramenta que promove a coesão social e a qualidade educacional. A única maneira de diferentes alunos frequenta- rem a mesma sala de aula - conforme exigido pela opção escolar inclu- siva - é introduzir uma estrutura de aprendizagem cooperativa.

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Figura 01 – Relação da psicopedagogia clínica e institucional

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

Enfatiza-se que este modelo de trabalho não se aplica apenas aos estudantes, para alcançar uma escola inclusiva. A cooperação deve ser a base das relações sociais entre equipes profi ssionais, famílias e a comunidade local. Deste modo, entre as funções do psicólogo edu- cacional, além daquelas já mencionadas, encontra-se o seguinte, de acordo com Fernandes (2012):

- Assistir às necessidades de um grupo heterogêneo de alunos, considerando suas características como um grupo e também as neces- sidades educacionais específi cas.

- A orientação acadêmica e profi ssional é outra das suas fun- ções. O psicólogo educacional ajuda o aluno a detectar sua vocação por meio de estratégias de tomada de decisão e com as informações necessárias para ver em quais perfi s cada aluno se destaca.

- A formação de valores, a resolução de confl itos, a aprendi- zagem de habilidades sociais e o desempenho de várias tarefas de consciência social são aspectos que também lidam com o psicólogo educacional.

- Colaborar e orientar o acompanhamento de alunos com ne- cessidades educacionais especiais. Desta forma, é responsável por fa- zer propostas e planos curriculares para esses alunos.

- Promover as ligações entre a instituição e os parentes da criança.

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FUNÇÕES DO PSICOPEDAGOGO

Neste tópico será tratado a respeito das funções do psicope- dagogo. As funções do psicopedagogo em diferentes áreas, são, de acordo com Barros (2012):

Educação

As autoridades educacionais propõem enfocar a transforma- ção educacional para o fracasso escolar e o abandono escolar, que afetam seriamente a educação atual. O profi ssional é caracterizado por:

Ser gestor de aprendizagem construtiva nos alunos, escola e comunidade com intervenções individuais e em grupo.

Estar preparado para integrar ações e estratégias em projetos escolares e comunitários.

Entender a aprendizagem como um fenômeno global, comple- xo e dinâmico, resultado de esforços cooperativos.

Resgatar e capitalizar as contribuições de alunos, professores de todos os níveis e modalidades do sistema e da comunidade, que favoreçam o fazer com o outro e não pelo outro.

Integrar alunos com necessidades educacionais especiais.

Assessorar a autoridades e instituições.

Em nosso país, a primeira corrida para formar profi ssionais na área de psicopedagogia foi fundada na Universidade de São Paulo, em meados do século XX; primeiro com um nível terciário e depois como uma carreira universitária. O objeto de estudo estava, em seus come- ços, limitado ao espaço educacional institucional e à necessidade de responder às difi culdades de aprendizagem ali existentes. Os proble- mas específi cos do campo ultrapassavam as possibilidades de análise da pedagogia ou da psicologia.

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Realizar detecção precoce de alunos talentosos e outros com necessidades educacionais especiais.

Fazer diagnóstico, prognóstico, acompanhamento e tratamento psicopedagógico, fundamentalmente no processo de ensino - aprendizagem.

Orientar metodologicamente.

Prevenção e aconselhamento aos pais e professores.

Orientação educacional.

Orientação profi ssional - ocupacional.

Tutoria.

Exercitar novos papéis na educação especial.

Saúde

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

· Treinamento em serviço da equipe do hospital (atualização, reorientação, residências): colaboração no planejamento, preparação, monitoramento e avaliação do processo de ensino-aprendizagem.

· Programas comunitários de educação: monitoramento e mo- nitoramento de crianças saudáveis, educação familiar, educação se- xual, educação alimentar, prevenção de patologias (dependência de substâncias, violência e abuso, integração dos “diferentes”), etc. (BAR- ROS, 2012).

PROGRAMAS DE SAÚDE PARA A EDUCAÇÃO:

O Ministério da Educação tem instalações de Educação Espe- cial para pessoas com algumas defi ciências. Além disso, as pessoas com Necessidades Educativas Especiais estão integradas nas escolas comuns (BRASIL, 2014).

O Ministério Educação possui um programa interdisciplinar de Saúde Escolar (BRASIL, 2014):

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Diagnóstico e tratamento específi co de necessidades educacionais especiais.

Diagnóstico, orientação e tratamento do processo de aprendizagem do paciente neurológico, genético, psiquiátrico; etc.

Estimulação Precoce.

Com um objeto de estudo muito defi nido: “o sujeito da aprendi- zagem”, foi necessário construir o referencial teórico a partir do conhe- cimento das ciências existentes e da convergência de diferentes cor- rentes teóricas, tais como: psicanálise, psicologia social, epistemologia genética. etc. Isso permitiu que, no curso dessa nova disciplina, fossem considerados os diferentes fenômenos relacionados à aprendizagem, seu ambiente e seus fatores condicionantes.

Reabilitação de possibilidades de aprendizagem após mudanças relacionadas a doenças, acidentes.

Detecção e derivação de patologias de aprendizagem para o sistema educacional e outros serviços de saúde.

Orientação e colaboração com o hospital, escola comum e especial.

Orientação profi ssional e ocupacional. Foco especial no rescaldo de doenças e acidentes.

Detecção e ações interdisciplinares em situações de violência e abuso, transtornos alimentares, dependência de substâncias.

Cuidado e educação da mãe adolescente.

Ação Social

Ele é um profi ssional comprometido com a transformação do conhecimento, a afi rmação dos valores que promovem a coexistência e justiça, promovendo a formação de cuidar de indivíduos nos direitos hu- manos sociais, participativa e tolerante politicamente, economicamente

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produtiva, respeito e consciente do valor da natureza. Busca uma edu- cação de qualidade, exigente de acordo com as possibilidades de cada um, que se prepara para a vida (BARROS, 2012).

Exige ser HONESTO, construtor da paz, ter responsabilidade e dedicação ao trabalho.

PROTEÇÃO PARA MENORES: Está sendo feito um trabalho de prevenção, detecção e reabilitação de crianças e adolescentes em situação de risco social.

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: Equipes

interdisciplinares estão atuando para a proteção da família, maternidade, defi cientes, crianças, jovens e idosos.

Jurídico

Nos Tribunais e na Justiça Federal, é realizada perícia psicopedagógica, assessorando o juiz em temas específi cos.

Também atua em Juizado de Menores (BARROS, 2012).

Pesquisa

Enquanto os orçamentos especifi camente dedicados a esta área são escassos, o Bacharel em Psicologia é preparado e suas pro- duções são transmitidas em congressos, conferências e seminários re- gionais, nacionais e internacionais. Além disso, o Psicopedagogo en- frenta sua tarefa como um processo de investigação (BARROS, 2012).

Ação e documentação da experiência para compartilhá-la e difundi-la.

Colaborar com os professores quando eles quiserem realizar pesquisas educacionais.

Empresa

Algumas ações na área são, de acordo com Barros (2012):

Estudar as habilidades exigidas por um trabalho.

Formular um perfi l cognitivo e habilidades e habilidades.

Selecione pessoal.

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Colaborar na formação, melhoria e reorientação no trabalho.

Incorporar pessoal qualifi cado com defi ciência.

Figura 2 – Intervenção pedagógica

Fonte: Elaborado pela autora (2019) Municipal

Participa de ações de centros culturais, creches, centros es- portivos e recreativos, refeitórios infantis.

Logo, o psicopedagogo é um profi ssional cuja formação vem tanto da área psicológica quanto da pedagogia. Sua principal função é ser um mediador entre os requisitos educacionais e o aluno como sujei- to de aprendizagem (BARROS, 2012).

A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

De olhar psicopedagógico, a intervenção educativa fi ca eviden- te como um período de apoio, que envolve habilidades de ensino de autonomia e confi ança para seguir em frente, criando ferramentas tanto para a pessoa e a escola e também em torno de sua família e, juntos, garantem que a intervenção tenha êxito.

A intervenção psicopedagógica na família proporciona a opor- tunidade de envolver a escola em um espaço colaborativo. O desenvol- vimento socioemocional da criança é muito importante para se adaptar à sociedade e é na família que ele aprende a interagir com os outros, como uma tentativa futura diante do mundo complexo e para superar

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as difi culdades que possam surgir. O trabalho com os pais deve ser preventivo, a fi m de demonstrar as consequências de não atender às necessidades das crianças como família, aumentando os problemas de adaptação e possíveis comportamentos inadequados.

Atualmente, a “psicopedagogia clínica” (que explica uma ma- neira particular de abordar o objeto de estudo) se estende ao trabalho em vários campos: hospitais e centros de saúde, educação especial, instituições educacionais de todos os níveis, orientação vocacional - Ocupacional, cursos de formação de professores, pesquisa e produção teórica e a recente incorporação em ambientes de trabalho e negócios.

O papel do psicólogo, deve ser dinâmico e ajustar-se às mu- danças necessárias, de acordo com as fi losofi as que, como a família e a escola surgem, por que as demandas atuais na educação sobre a inclusão, incentivam o psicopedagogo a redobrar esforços para gerar o trabalho em equipe na educação familiar e escolar e garantir que o modelo de intervenção aplicado sempre alcance um aprendizado para viver em comunidade, participando ativamente e sendo capaz de aten- der às necessidades específi cas de cada uma das crianças que buscam orientação do psicólogo educacional para superar os obstáculos que estão no caminho (WEISS, 2008):

Atualmente, crianças e jovens diariamente formam um tecido urbano em ho- rários específi cos do dia. De casa para a escola, eles estão tecendo um relacionamento em que cada criança e seu contexto fornecem uma vertente de cor, textura e tensão peculiares. Casa e escola, dois microssistemas rela- cionados para o desenvolvimento da criança que os liga. Pais, professores e uma criança como o centro de dois sistemas de treinamento de identidade.

Pedagogia efi caz requer que os pais e professores sejam referências nutri- tivas e parceiros ativos na vida daquela criança-estudante. Educar crianças não signifi ca que os pais abandonem direitos e deveres inalienáveis, mas delegar certos aspectos de sua educação na escola.

(WEISS, 2008, p. 32).

Os pais não devem ser um público externo à escola porque não integram a sua equipe de gestão, não defi nem a ideologia ou pro- jeto educacional, as regras da casa ou critérios de avaliação, mas são chamados a colaborar na realização do projeto institucional, estabele-

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cido antes de entrar na escola e ao qual eles aderem. Acontece muitas vezes que a escola interage com os pais diante das difi culdades que os estudantes possam manifestar nos aspectos cognitivos, sociais, emo- cionais ou comportamentais. Diante de tais declarações negativas, é natural que os pais assumam uma postura crítica defensiva quando se sentem acusados e desvalorizados.

Assim dispostos, geram uma percepção negativa do centro educacional, não conseguem assumi-lo como seu principal auxiliar na educação de seus fi lhos e tendem a desqualifi car o corpo docente. A desvalorização mútua e a atribuição cruzada de culpa os desacredita diante dos olhos da criança. Família e escola tornam-se incomunicáveis e se desligam. O resultado nos dá pais sem conexão, professores indi- ferentes e menores sem referências signifi cativas. O fi lho-aluno transita ambos os mundos e precisa deles para ser relacionado, mas sem ser sufocado ou puxado entre eles.

Unir famílias e escolas ainda continua a ser um desafi o. A es- cola, que pode instalar uma nova cultura em que a abertura ao diálogo, clareza na comunicação, a coerência da comunidade que educa e res- peito mútuo para a delegação de pais na escola, são a base para apoiar sua pedagogia. A primeira condição para que a entrega dos pais aos professores possa ser realizada com sucesso educacional é a recupe- ração da confi ança mútua desgastada hoje em dia.

Uma boa interação entre a escola e a família oferece à criança uma imagem de reaproximação e relacionamento entre as pessoas que cuidam de seus cuidados e dá ao ambiente escolar um caráter de fa- miliaridade e segurança. A família e a escola devem atuar em uníssono para atender às necessidades expressas e manifestadas pela criança e, gradualmente, introduzir e promover o desenvolvimento da aquisição de hábitos em direção à autonomia pessoal progressiva.

Figura 3 – O papel da escola na família

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

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A educação deve garantir um conjunto de experiências que apoiem e complementem as experiências familiares, nunca substituindo aquelas que recebe na família, a fi m de alcançar um pleno desenvolvi- mento das habilidades da criança. Os objetivos que nos propomos como profi ssionais da educação são fomentar e manter um clima acolhedor e hospitaleiro, de confi ança e respeito, de envolver os pais para que eles se sintam parte da comunidade escolar e compartilhem informações e experiências que se ajudam mutuamente na comunidade escolar. Inter- venção psicopedagógica.

A educação infantil é uma tarefa compartilhada entre pais e professores com o objetivo de educar as crianças. Os relacionamentos devem ser cordiais e amigáveis, a fi m de chegar a um acordo sobre os objetivos, critérios de educação e lidar com as crianças, para que desfrutem de sua infância e construam uma personalidade equilibrada.

Em suma, a colaboração estabelecida entre a família e a escola deve tender a converter esses dois contextos em comunidades de práticas educacionais compartilhadas.

Um bom relacionamento entre pais e professores facilitará o processo de ensino-aprendizagem da criança. Portanto, esse relaciona- mento deve ser cordial e amigável, gerando um bom clima de confi ança entre eles. Graças a isso, sentimentos de segurança e motivação para a aprendizagem são gerados em crianças, uma vez que estão cientes da preocupação e do trabalho educacional realizado por seus pais e professores.

A PSICOPEDAGOGIA E FAMÍLIA NO PROCESSO DE APRENDIZA- GEM

Quando falamos em família, devemos ter em mente que a fa- mília também é uma instituição de ensino. Dessa forma, a instituição de ensino tradicional, ou seja, as escolas devem atuar juntamente com a família buscando estender o ensino e aprendizagem fora do espação escolar.

Desse modo, os pais devem entender essa importância e se- rem proativos durante o processo de aprendizagem. Nesse contexto, surge a psicopedagogia como um elo escola e família, buscando de- senvolver a aprendizagem dos alunos no processo escolar, inclusive atuando no fracasso escolar e difi culdade de aprendizagem.

Sendo assim, se torna fundamental a avaliação e intervenção psicopedagógica, e, em conjunto, a atuação dos pais e da escola bus- cando desenvolver esses alunos que apresentam essas difi culdades

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no processo de escolar. Vale ressaltar que a família é a base para as demais instituições sociais. Contudo, o processo de criação dos fi lhos não é perfeito, mas deve ser trabalhado buscando desenvolver os en- volvidos.

Criar fi lhos não signifi ca torná-los perfeitos, pois os pais têm muitas dúvidas e estão sujeitos a muitas falhas; mas o que é necessário é tentar identifi car os confl itos e desfazê-los, aprendendo a conviver com essas situações. Atra- vés dos confl itos os pais desenvolvem a percepção de si mesmos e de seus fi lhos. Essas situações estimulam pais e fi lhos a instalar um diálogo verdadei- ro, expondo o entendimento e sentimento em relação às experiências cotidia- nas. Por outro lado, aspectos fundamentais do processo educativo revelam que os pais devem ter respeito sobre o que o fi lho sente, mas cabe a eles negar com fi rmeza e determinação as atitudes que possam contrariar o que desejam para a educação de seus fi lhos (TIBA, 1999, p. 45).

Neste contexto, podemos afi rmar que a família possui um pa- pel fundamental no processo de aprendizagem, tendo em vista que a família é base do processo, ou seja, é dentro do ambiente familiar que a criança se desenvolve, aprende sua linguagem, valores, disciplina, limite, entre outros.

Sendo assim, o ambiente familiar deve estar adequado, esti- mulando e proporcionando condições de aprendizagem, com isso, pro- porcionando uma plenitude no processo de aprendizagem.

Neste contexto, a psicopedagogia busca atuar nas famílias disfuncionais, ou seja, nos ambientes despreparados para o ensino e aprendizagem. Desse modo, se faz necessário que o psicopedagogo investigue os contextos e busque proporcionar um diagnostico que via- bilize aprendizagem do aluno.

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Figura 4 – Psicopedagogia e Família

Fonte: Araújo, 2017.

Vale ressaltar que o psicopedagogo deve estar atento aos mí- nimos detalhes, inclusive ao fracasso escolar. Tendo em vista que o fracasso escolar gera pressão no ambiente familiar e escolar. Dessa forma, é de suma importância a compreensão da família e a intervenção da psicopedagogia contribuindo para o desenvolvimento do aluno.

Além disso, a família deve estar integrada à escola e, com isso, atuando no processo de aprendizagem, respeitando os espaços dos fi lhos no processo de ensino:

“Uma das contribuições da psicopedagogia é no contexto familiar, ampliando a percepção sobre os processos de aprendizagem de seus fi lhos, resgatan- do a família no papel educacional complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de aprender, respeitando as diferenças dos fi lhos (BOSSA, 1994, s.p.).

Contudo, o que vemos atualmente em nossa sociedade são famílias cada vez mais disfuncionais, ou seja, famílias despreparadas para o educar proporcionando ambiente de ódio, desequilíbrio, brigas, etc. Dessa forma, exigindo cada vez mais a atuação da psicopedagoga e invertendo o papel da escola.

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Mas o que se observa na contemporaneidade é que muitas das famílias estão sem norte, não estão sabendo lidar com situações novas: pais tra- balhando fora o dia inteiro, desemprego, brigas, drogas, separações, mães solteiras, outras constituições familiares, entre outras. Essas famílias aca- bam transferindo suas responsabilidades para a escola, e por esse motivo a escola acaba se desviando de suas funções para suprir essas necessidades (COSTA et al, 2018, s.p).

Sarramona, em sua observação, colabora com a ideia de Costa et al. 2018:

veio ocupar uma das funções clássicas da família que é a socialização: “A escola se converteu na principal instituição socializadora, no único lugar em que os meninos e as meninas têm a possibilidade de interagir com iguais e onde se devem submeter continuamente a uma norma de convivência coleti- va […]”. (SARRAMONA apud IGEA, 2005, p 19).

Nessa perspectiva, o psicopedagogo deve observar aqueles alunos que apresentam difi culdades no processo de ensino e por meio de uma avalição seja por entrevista, anamnese, etc., buscar recursos para contribuir com os alunos que encontram difi culdades no processo de ensino.

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QUESTÕES DE CONCURSOS QUESTÃO 1

Ano: 2015 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: Assistente de Alunos

A defi ciência visual, para fi ns educacionais, é considerada a per- da total ou parcial, congênita ou adquirida da visão, variando de acordo com o nível ou acuidade visual. Considere as afi rmações a seguir em relação à atenção a estudantes com esse tipo de neces- sidade especial.

I Os estudantes com defi ciência visual podem ser considerados em iguais condições educacionais em relação aos demais estudantes.

II O uso de palavras relacionadas com a visão não é adequado na presença de estudantes com defi ciência visual.

III As palavras “aqui, ali, aí” devem ser usadas com toda naturalida- de com os estudantes com defi ciência visual.

IV É importante que professores e assistentes de estudantes te- nham conhecimentos acerca do tipo de defi ciência visual dos es- tudantes e das implicações que ela acarreta.

Das afi rmações, estão corretas A) I e IV.

B) I e III.

C) II e IV.

D) II e III.

QUESTÃO 2

Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP Prova:

Diretor de Escola

Em uma roda de conversas, alguns professores que atuam numa escola municipal de Suzano conversam sobre a volta às aulas, so- bre suas turmas, seus alunos... Uma professora comenta com seus colegas que em sua turma existem alunos com defi ciência e a con- versa passa a ser em torno da questão: integração ou inclusão es- colar, [...] o que pratica a escola? A professora discorre acertada- mente que muitos utilizam os termos integração e inclusão escolar com o mesmo signifi cado, mas expressam situações de inserção diferentes, pois se fundamentam em posicionamentos teórico-me- todológicos divergentes. Continua sua explicação, apoiando sua argumentação em Mantoan (2003), afi rmando corretamente que a inclusão escolar

A) consiste em uma inserção parcial, a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptar às suas exigências, pois

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prevê serviços educacionais segregados.

B) preocupa-se em promover a individualização dos programas escola- res como forma de inserção; a escola faz uma adaptação no currículo e os objetivos educacionais são reduzidos.

C) promove o acesso à escola por meio de um conjunto de possibili- dades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais.

D) prevê a inserção escolar de forma completa; a escola considera as necessidades de todos os alunos e é estruturada em função dessas necessidades

E) oferece ao aluno com defi ciência a oportunidade de transitar no sis- tema escolar, da classe regular ao ensino especial, em todos os seus tipos de atendimento.

QUESTÃO 3

Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: Pedagogia

Sobre a Educação Inclusiva, marque V para as afi rmativas verda- deiras e F para as falsas:

( ) Na Educação Inclusiva, os alunos com defi ciência têm a chan- ce de se prepararem para a vida em sociedade, os professores de melhorarem suas habilidades profi ssionais e a sociedade passa a valorizar a igualdade para todos.

( ) Na Educação Inclusiva, o aluno com defi ciência tem a facilidade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de atuação e uma gestão autoritária e centra- lizadora.

( ) Na Educação Inclusiva, a escola se baseia na lógica do concreto e na repetição alienante e descontextualizada das atividades.

( ) A Educação Inclusiva requer que os sistemas educacionais mo- difi quem não apenas as suas atitudes e expectativas em relação aos alunos com defi ciência, mas que se organizem para construir uma real escola para todos, onde o currículo leve em conta a diver- sidade e seja concebido com o objetivo de reduzir barreiras atitudi- nais e conceituais e se pautar por uma ressignifi cação do processo de aprendizagem na sua relação com o desenvolvimento humano.

A) V, F, F, V.

B) F, F, V, V.

C) V, V, F, V.

D) F, V, V, F.

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QUESTÃO 4

Ano: 2015 Banca: FAUEL Órgão: FMSFI Prova: Psicólogo

A Psicologia da aprendizagem surgiu como uma área de conhe- cimento com intuito de auxiliar profi ssionais da área educacional no aprimoramento de suas competências relacionadas ao proces- so de ensinar e aprender. É uma área específi ca tanto na produ- ção quanto na disponibilização do conhecimento para a prática educativa. Como vimos na história, o pensamento psicológico vive, até os dias atuais, um embate que se expressa em posições teoricamente confl itantes, que concebem 8 o desenvolvimento e a aprendizagem humana ora como frutos do ambiente, ora como processos biológicos. Sobre o ponto de vista da Psicologia da Aprendizagem é possível dizer:

I- A aprendizagem Mecânica refere-se à aprendizagem de novas informações com pouca ou nenhuma associação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva. II – Na aprendizagem Sig- nifi cativa processa-se um novo conteúdo, através de ideias e informações e relacionam-se conceitos relevantes, claros e dis- poníveis na estrutura cognitiva. III – Os psicólogos dentro da área educacional desenvolvem seus trabalhos de modo individuali- zado e autônomo, focado na área clínica e nas difi culdades pes- soais do educando. IV- O desenvolvimento e aprendizagem são dois processos que se inter-relacionam, pois o desenvolvimento é visto como um processo mediado, ou seja, as mudanças que ocorrem ao longo da vida estão marcadas pela interação que as pessoas estabelecem com seu meio social e cultural.

A) I e II B) II,III e IV C) I,II e IV D) I,II,III QUESTÃO 5

Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: Secretaria da Criança - DF Prova: Especialista Socioeducativo – Psicologia

Considerando que problemas psicossociais na adolescência podem estar relacionados a difi culdades de aprendizagem na infância e que, no contexto institucional, o psicólogo é peça im- portante no enfrentamento dessa condição, assinale a alternativa que apresenta a ação que não condiz com o papel do psicólogo, nesse contexto.

A) O psicólogo deve estudar cautelosamente as relações que se dão no ambiente escolar, para entender essa realidade e, a partir desses

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conhecimentos, procurar intervir de modo a contribuir para a solução dos problemas detectados na escola, utilizando como base o contexto escolar e comunitário.

B) O psicólogo que atua no âmbito da instituição escolar deve criar um espaço para escutar as demandas da escola, desenvolvendo formas de refl exão com todos os sujeitos (alunos, professores e especialistas) e propondo maneiras de solucionar os problemas de modo sucessivo e contínuo.

C) O psicólogo deve estabelecer, em relação ao professor e aos demais membros da equipe escolar, uma postura de orientador do trabalho, em função da sua autoridade para fortalecer as formas de ensino mais adequadas à aprendizagem dos alunos.

D) O psicólogo deve propor trabalho interdisciplinar entre a equipe pe- dagógica, ele próprio e os professores com a fi nalidade de identifi car e de intervir adequadamente em cada caso de difi culdade de aprendiza- gem, além de procurar estratégias que impeçam que esses problemas interfi ram nas relações entre os alunos.

E) O psicólogo deve procurar manter contato e escutar a família, pois as primeiras difi culdades, geralmente, surgem no seio familiar, contexto em que a criança ou o adolescente atendido estabeleceu os primeiros contatos com o mundo externo, com a linguagem e com a aprendiza- gem e adquiriu os primeiros valores e hábitos.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

A intervenção psicopedagógica na família proporciona a oportunidade de envolver a escola em um espaço colaborativo. O desenvolvimento socioemocional da criança é muito importante para se adaptar à socie- dade e é na família que ele aprende a interagir com os outros. Isso se dá de que forma?

TREINO INÉDITO

Entre as funções do psicólogo educacional, além daquelas já mencionadas, encontra-se o seguinte, de acordo com Fernandes (2012), exceto:

A) Assistir às necessidades de um grupo heterogêneo de alunos, consi- derando suas características como um grupo e também as necessida- des educacionais específi cas.

B) A orientação acadêmica e profi ssional é outra das suas funções. O psicólogo educacional ajuda o aluno a detectar sua vocação por meio

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de estratégias de tomada de decisão e com as informações necessárias para ver em quais perfi s cada aluno se destaca.

C) A formação de valores, a resolução de confl itos, a aprendizagem de habilidades sociais e o desempenho de várias tarefas de consciência social são aspectos que também lidam com o psicólogo educacional.

D) Colaborar e orientar o acompanhamento de alunos com necessi- dades educacionais especiais. Desta forma, é responsável por fazer propostas e planos curriculares para esses alunos.

E) Promovero desligamento entre a instituição e os parentes da criança.

NA MÍDIA

JN mostra resultados da inclusão de alunos com necessidades espe- ciais

Em 2003, só 29% das crianças com defi ciência estavam em salas de aulas comuns. Esse número subiu para 79% em 2014.

Fonte: G1

Data: 23/11/2015

Leia a notícia na íntegra: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noti- cia/2015/11/jn-mostra-resultados-da-inclusao-de-alunos-com-necessi- dades-especiais.html

NA PRÁTICA

Adriano tem 10 anos de idade, frequenta 5 ° do ensino fundamental e tem problemas de aprendizagem. Eles são uma família estável: pai, mãe e três fi lhos. Adriano é o do meio. Ele tem um irmão de 12 anos e uma irmã de 8 anos. As duas crianças vão para a mesma escola, enquanto a menina vai para outra. Os pais têm um alto nível de demanda por seus fi lhos. O nível cultural dos pais é muito alto, o pai é advogado e a mãe é médica; Os dois irmãos de Adriano tiram boas notas. É difícil para a criança acompanhar sua aula porque ele tem muitas tarefas de casa, e geralmente ele tem que fazer os exames porque o primeiro exame é sem- pre difícil para ele. Deste modo, é possível que Adriano seja diagnóstico por Dislexia. É uma difi culdade séria com a forma escrita da linguagem, que é independente de qualquer causa intelectual, cultural e emocional.

Caracteriza-se porque as aquisições do indivíduo no campo da leitura, escrita e ortografi a estão bem abaixo do nível esperado com base em sua inteligência e sua idade cronológica. Trata-se de um problema de natureza cognitiva, que afeta as habilidades linguísticas associadas à modalidade escrita, particularmente a passagem da modalidade escrita e a passagem da codifi cação visual para codifi cação verbal, memória de curto prazo, percepção de ordem e sequenciamento. As difi culdades

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de leitura são muitas vezes acompanhadas de difi culdades em apren- der a escrever e calcular, por isso alguns especialistas propõem o seu estudo em conjunto: dislexia, disgrafi a e discalculia.

PARA SABER MAIS

Filme sobre o assunto:Uma Lição de Amor (2001) Filme sobre o assunto:Sempre amigos (1998)

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CONCEITOS DE PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

Os problemas de aprendizagem são distúrbios que afetam a capacidade de compreender ou usar a linguagem falada ou escrita, rea- lizar operações matemáticas, coordenar movimentos ou direcionar a atenção. Embora os problemas de aprendizagem ocorram em crianças muito jovens, os distúrbios geralmente não são reconhecidos até que a criança atinja a idade escolar. Pesquisas mostram que nos Estados Unidos entre 8 e 10% das crianças menores de 18 anos apresentam algum tipo de difi culdade de aprendizagem.

O tratamento mais comum para problemas de aprendizagem é a educação especial. Educadores com treinamento especial podem realizar uma avaliação educacional diagnóstica para avaliar o potencial

MEDIAÇÃO DO

PSICOPEDAGOGO NA

PREVENÇÃO & SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS DE

APRENDIZAGEM

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