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Modelo de convenção de subvenção para a promoção dos produtos agrícolas: Programas simples por um beneficiário (SIMPLE AGRI PROMO MGA Mono)

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Modelo de convenção de subvenção para a promoção dos produtos agrícolas:

Programas simples por um beneficiário

(SIMPLE AGRI PROMO MGA — Mono)

Versão 2.0 Janeiro de 2018

(2)

2 Aviso legal

O presente modelo de convenção de subvenção apresenta todas as disposições que podem ser aplicadas a este tipo de convenção de subvenção e é fornecido apenas a título de informação.

A convenção de subvenção juridicamente vinculativa será a que for assinada pelas partes.

Instruções sobre a utilização do MGA

 O texto a cinzento indica que o texto que figura nos demais MGA da UE não é aplicável à presente convenção de subvenção.

 Relativamente às opções [em itálico, entre parêntesis retos]: a opção aplicável deve ser escolhida e as opções não escolhidas devem ser suprimidas.

 Relativamente aos campos a [cinzento entre parêntesis retos]: preencher com os dados/informações adequados.

Advertência relativa aos termos utilizados

Termos utilizados na presente convenção: Termos equivalentes nos atos legislativos:

Ação Programa

Convenção (de subvenção) Contrato

Beneficiário Organização proponente

Subvenção Contribuição financeira da União

Nota de débito Ordem de recuperação

Relatório intercalar Relatório periódico

Garantia de pré-financiamento Segurança (Pagamento de) pré-financiamento Adiantamento

Subcontratante Subcontratante, incluindo organismo de

execução

(3)

1 CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO

NÚMERO DE REFERÊNCIA [inserir o número] — [inserir o acrónimo]

A presente convenção de subvenção («a convenção») é celebrada entre as seguintes partes:

Como primeiro outorgante,

[denominação oficial completa da autoridade competente (nome abreviado), endereço], agindo em nome e por conta de [nome do Estado-Membro] («o Estado-Membro»), representado para efeitos da assinatura da presente convenção por [nome, título],

e

Como segundo outorgante,

«o beneficiário»:

[denominação oficial completa (nome abreviado)][forma jurídica],[registo oficial n.º], estabelecido em [endereço oficial completo], [OPÇÃO para os beneficiários com IVA:

número do IVA [inserir número],] representado para efeitos da assinatura da presente convenção por [função, nome próprio e apelido]

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 1144/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2014, relativo à execução de ações de informação e de promoção dos produtos agrícolas no mercado interno e em países terceiros, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 3/2008 do Conselho1,

Tendo em conta o Regulamento Delegado (UE) 2015/1829 da Comissão, de 23 de abril de 2015, que complementa o Regulamento (UE) n.º 1144/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à execução de ações de informação e de promoção dos produtos agrícolas no mercado interno e em países terceiros2,

Tendo em conta o Regulamento de Execução (UE) 2015/1831 da Comissão, de 7 de outubro de 2015, que estabelece regras de execução do Regulamento (UE) n.º 1144/2014 do

Parlamento Europeu e do Conselho relativo à execução de ações de informação e de promoção dos produtos agrícolas no mercado interno e em países terceiros3,

As partes referidas supra acordaram em celebrar a presente convenção nos termos e condições descritos infra.

1 JO L 317 de 4.11.2014, p. 56.

2 JO L 266 de 13.10.2015, p. 3.

3 JO L 266 de 13.10.2015, p. 14.

(4)

2 Com a assinatura da convenção, o beneficiário aceita a contribuição financeira da União («a subvenção») e concorda em aplicar a convenção sob a sua responsabilidade e em conformidade com as disposições da mesma, com todas as obrigações e condições nesta estabelecidas.

A convenção é composta por:

Termos e condições

Anexo 1 Descrição da ação — Parte B do pedido de subvenção Anexo 2 Orçamento previsional da ação

Anexo 3 Não aplicável

Anexo 4 Modelo de demonstrações financeiras

Anexo 5 Modelo de certificado de demonstrações financeiras (CFS) Anexo 6 Modelo de relatórios técnicos periódicos

Anexo 7 Modelo de relatório técnico final [Opção prevista no artigo 14.º:

Anexo 8 Condições relativas ao acompanhamento]

(5)

3 TERMOS E CONDIÇÕES

ÍNDICE

CAPÍTULO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS ... 7

ARTIGO 1.º — OBJETO DA CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO ... 7

CAPÍTULO 2 AÇÃO ... 7

ARTIGO 2.º — AÇÃO A EXECUTAR ... 7

ARTIGO 3.º — DURAÇÃO E DATA DE INÍCIO DA AÇÃO ... 7

ARTIGO 4.º — ORÇAMENTO PREVISIONAL E TRANSFERÊNCIAS ORÇAMENTAIS ... 7

4.1 Orçamento previsional ... 7

4.2 Transferências orçamentais ... 7

CAPÍTULO 3 SUBVENÇÃO ... 8

ARTIGO 5.º — MONTANTE DA SUBVENÇÃO, FORMA DA SUBVENÇÃO, TAXAS DE REEMBOLSO E TIPOS DE CUSTOS ... 8

5.1 Montante máximo da subvenção ... 8

5.2 Forma da subvenção, taxas de reembolso e tipos de custos ... 8

5.3 Montante final da subvenção — Cálculo ... 9

5.4 Montante final revisto da subvenção — Cálculo ... 10

ARTIGO 6.º — CUSTOS ELEGÍVEIS E NÃO ELEGÍVEIS ... 11

6.1 Condições gerais de elegibilidade dos custos ... 11

6.2 Condições específicas de elegibilidade dos custos ... 12

6.3 Condições de elegibilidade dos custos de entidades afiliadas ... 15

6.4 Custos não elegíveis ... 15

6.5 Consequências da declaração de custos não elegíveis ... 16

CAPÍTULO 4 — DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES ... 16

SECÇÃO 1 — DIREITOS E OBRIGAÇÕES RELATIVOS À EXECUÇÃO DA AÇÃO ... 16

ARTIGO 7.º — OBRIGAÇÃO GERAL DE BOA EXECUÇÃO DA AÇÃO... 17

7.1 Obrigação geral de boa execução da ação ... 17

7.2 Consequências do incumprimento ... 17

ARTIGO 8.º — RECURSOS PARA A EXECUÇÃO DA AÇÃO — TERCEIROS ENVOLVIDOS NA AÇÃO ... 17

ARTIGO 8.º-A — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR BENEFICIÁRIOS QUE NÃO RECEBEM FINANCIAMENTO DA UE ... 17

ARTIGO 9.º — AQUISIÇÃO DE BENS, OBRAS OU SERVIÇOS ... 17

9.1 Regras aplicáveis à aquisição de bens, obras ou serviços ... 17

9.2 Consequências do incumprimento ... 18

ARTIGO 10.º — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR SUBCONTRATANTES ... 18

10.1 Regras aplicáveis à subcontratação de tarefas no âmbito da ação ... 18

10.2 Consequências do incumprimento ... 19

ARTIGO 11.º — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR ENTIDADES AFILIADAS ... 19

ARTIGO 11.º-A — APOIO FINANCEIRO A TERCEIROS ... 19

SECÇÃO 2 DIREITOS E OBRIGAÇÕES RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA SUBVENÇÃO ... 20

ARTIGO 12.º — OBRIGAÇÃO GERAL DE INFORMAÇÃO ... 20

12.1 Obrigação geral de facultar informações a pedido ... 20

(6)

4

12.2 Obrigação de manter a informação atualizada e de informar sobre acontecimentos e

circunstâncias passíveis de afetar a convenção ... 20

12.3 Consequências do incumprimento ... 20

ARTIGO 13.º — MANUTENÇÃO DE REGISTOS — DOCUMENTOS COMPROVATIVOS ... 20

13.1 Obrigação de manutenção de registos e outros documentos comprovativos ... 20

13.2 Consequências do incumprimento ... 22

ARTIGO 14.º — APRESENTAÇÃO DE PRESTAÇÕES ... 22

14.1. Obrigação de apresentação de prestações ... 22

14.2 Consequências do incumprimento ... 22

ARTIGO 15.º — RELATÓRIOS — PEDIDOS DE PAGAMENTO ... 22

15.1 Obrigação de apresentação de relatórios ... 22

15.2 Períodos de apresentação de relatórios ... 22

15.4 Relatório final — Pedido de pagamento do saldo ... 23

15.5 Informações sobre despesas cumulativas incorridas ... 26

15.6 Moeda para as demonstrações financeiras e a conversão em euros ... 27

15.7 Língua dos relatórios ... 27

15.8 Consequências do incumprimento ... 27

ARTIGO 16.º — PAGAMENTOS E MODALIDADES DE PAGAMENTO ... 27

16.1 Pagamentos a efetuar ... 27

16.2 Pagamento de pré-financiamento — Montante — Garantia de pré-financiamento ... 27

16.3 Pagamentos intermédios — Montante — Cálculo ... 28

16.4 Pagamento do saldo — Montante — Cálculo ... 29

16.5 Notificação dos montantes devidos ... 30

16.6 Moeda de pagamento ... 30

16.7 Pagamentos ao beneficiário ... 30

16.8 Conta bancária para pagamentos ... 30

16.9 Custos das transferências de pagamentos ... 30

16.10 Data de pagamento ... 31

16.11 Consequências do incumprimento ... 31

ARTIGO 17.º — CONTROLOS, REVISÕES, AUDITORIAS E INQUÉRITOS — ALARGAMENTO DAS VERIFICAÇÕES ... 31

17.1 Controlos, revisões e auditorias pelo Estado-Membro e pela Comissão ... 31

17.2 Inquéritos pelo Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) ... 32

17.3 Controlos e auditorias pelo Tribunal de Contas Europeu (TCE) ... 32

17.4 Controlos, revisões, auditorias e inquéritos às organizações internacionais ... 32

17.5 Consequências das verificações decorrentes de controlos, revisões, auditorias e inquéritos — Alargamento das verificações ... 32

17.6 Consequências do incumprimento ... 33

ARTIGO 18.º — AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA AÇÃO ... 33

SECÇÃO 3 OUTROS DIREITOS E OBRIGAÇÕES ... 33

Artigo 18.º-A — CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE INFORMAÇÃO E DE PROMOÇÃO ... 33

18-A.1 Obrigações relativas à realização das ações de informação e de promoção ... 33

18-A.2 Consequências do incumprimento ... 37

Artigo 19.º — DIREITOS PRÉ-EXISTENTES E PROPRIEDADE DOS RESULTADOS (INCLUINDO OS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL) ... 37

(7)

5

19.1 Direitos pré-existentes e direitos de acesso aos direitos pré-existentes ... 37

19.2 Propriedade dos resultados e direitos de utilização ... 38

19.3 Consequências do incumprimento ... 38

ARTIGO 20.º — CONFLITO DE INTERESSES... 38

20.1 Obrigação de prevenção de um conflito de interesses ... 38

20.2 Consequências do incumprimento ... 38

ARTIGO 21.º — CONFIDENCIALIDADE ... 38

21.1 Obrigação geral de manter a confidencialidade ... 39

21.2 Consequências do incumprimento ... 39

ARTIGO 22.º — PROMOÇÃO DA AÇÃO — VISIBILIDADE DO FINANCIAMENTO DA UE ... 39

22.1 Atividades de comunicação exercidas pelo beneficiário ... 39

22.2 Atividades de comunicação ... 41

22.3 Consequências do incumprimento ... 42

ARTIGO 23.º — TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS ... 42

23.1 Tratamento de dados pessoais pela Comissão e pelo Estado-Membro ... 42

23.2 Tratamento de dados pessoais pelo beneficiário ... 43

23.3 Consequências do incumprimento ... 43

ARTIGO 24.º — CESSÃO DE CRÉDITOS CONTRA A AGÊNCIA ... 43

CAPÍTULO 5 DIVISÃO DAS MISSÕES E RESPONSABILIDADES DOS BENEFICIÁRIOS ... 43

CAPÍTULO 25 DIVISÃO DAS MISSÕES E RESPONSABILIDADES DOS BENEFICIÁRIOS .... 43

25.1 Missões e responsabilidades perante o Estado-Membro ... 43

25.2 Divisão interna das missões e responsabilidades ... 44

25.3 Modalidades internas entre os beneficiários — Acordo de consórcio ... 44

CAPÍTULO 6 REJEIÇÃO DE CUSTOS — REDUÇÃO DA SUBVENÇÃO — RECUPERAÇÃO — SANÇÕES — DANOS — SUSPENSÃO — CESSAÇÃO — FORÇA MAIOR ... 44

SECÇÃO 1 — REJEIÇÃO DE CUSTOS — REDUÇÃO DA SUBVENÇÃO — RECUPERAÇÃO — SANÇÕES ... 44

ARTIGO 26.º — REJEIÇÃO DE CUSTOS NÃO ELEGÍVEIS ... 44

26.1 Condições ... 44

26.2 Custos não elegíveis a rejeitar — Cálculo — Procedimento ... 44

26.3 Efeitos ... 44

ARTIGO 27.º — REDUÇÃO DA SUBVENÇÃO ... 45

27.1 Condições ... 45

27.2 Montante a reduzir — Cálculo — Procedimento ... 45

27.3 Efeitos ... 46

ARTIGO 28.º — RECUPERAÇÃO DE MONTANTES INDEVIDOS ... 46

28.1 Montante a recuperar — Cálculo — Procedimento ... 46

ARTIGO 29.º — SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ... 48

29.1 Condições ... 48

29.2 Duração — Montante da sanção — Cálculo ... 48

29.3 Procedimento ... 48

SECÇÃO 2 — RESPONSABILIDADE POR DANOS ... 49

ARTIGO 30.º — RESPONSABILIDADE POR DANOS ... 49

30.1 Responsabilidade do Estado-Membro e da Comissão ... 49

30.2 Responsabilidade do beneficiário ... 49

SECÇÃO 3 — SUSPENSÃO E CESSAÇÃO ... 50

(8)

6

ARTIGO 31.º — SUSPENSÃO DO PRAZO DE PAGAMENTO ... 50

31.1 Condições ... 50

31.2 Procedimento ... 51

ARTIGO 32.º — SUSPENSÃO DE PAGAMENTOS ... 51

32.1 Condições ... 51

32.2 Procedimento ... 52

ARTIGO 33.º — SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA AÇÃO ... 52

33.1 Suspensão da execução da ação por iniciativa do beneficiário ... 52

33.2 Suspensão da execução da ação por iniciativa do Estado-Membro ... 53

ARTIGO 34.º — CESSAÇÃO DA CONVENÇÃO ... 54

34.1 Cessação da convenção por iniciativa do beneficiário ... 54

34.2 Cessação da participação de um ou mais beneficiários por iniciativa dos beneficiários .. 55

34.3 Cessação da convenção por iniciativa do Estado-Membro ... 55

SECÇÃO 4 — FORÇA MAIOR ... 57

ARTIGO 35.º — FORÇA MAIOR ... 57

CAPÍTULO 7 DISPOSIÇÕES FINAIS ... 58

ARTIGO 36.º — COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES ... 58

36.1 Forma e meios de comunicação ... 58

36.2 Data da comunicação ... 59

36.3 Endereços para comunicação ... 59

ARTIGO 37.º — INTERPRETAÇÃO DA CONVENÇÃO ... 59

37.1 Precedência dos termos e condições em relação aos anexos ... 59

37.2 Privilégios e imunidades ... 59

ARTIGO 38.º — CÁLCULO DOS PERÍODOS, DATAS E PRAZOS ... 59

ARTIGO 39.º — ALTERAÇÕES À CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO ... 60

39.1 Condições ... 60

39.2 Procedimento ... 60

ARTIGO 40.º — ADESÃO À CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO ... 60

ARTIGO 41.º — DIREITO APLICÁVEL E RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS ... 60

41.1 Direito aplicável ... 60

41.2 Resolução de litígios ... 60

ARTIGO 42.º — ENTRADA EM VIGOR DA CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO ... 61

(9)

7 CAPÍTULO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1.º — OBJETO DA CONVENÇÃO DE SUBVENÇÃO

A presente convenção estabelece os direitos e obrigações e os termos e condições aplicáveis à subvenção concedida ao beneficiário para a execução da ação descrita no capítulo 2.

CAPÍTULO 2 AÇÃO

ARTIGO 2.º — AÇÃO A EXECUTAR

A subvenção é concedida para a ação intitulada [inserir o título da ação] — [inserir o acrónimo] («ação») conforme descrito no anexo 1.

ARTIGO 3.º — DURAÇÃO E DATA DE INÍCIO DA AÇÃO

A ação terá uma duração de [inserir o número] meses a partir de [OPÇÃO 1 por defeito: o primeiro dia do mês seguinte à data em que a convenção entra em vigor (ver o artigo 42.º)]

[OPÇÃO 2 se necessário para a ação: [inserir a data] 4](«data de início da ação»).

ARTIGO 4.º ORÇAMENTO PREVISIONAL E TRANSFERÊNCIAS ORÇAMENTAIS

4.1 Orçamento previsional

O «orçamento previsional» da ação é estabelecido no anexo 2.

Contém os custos elegíveis estimados e os tipos de custos, discriminados por categoria orçamental (ver os artigos 5.º e 6.º).

4.2 Transferências orçamentais

A estimativa da repartição orçamental indicada no anexo 2 pode ser ajustada — sem necessidade de alteração (ver o artigo 39.º) — mediante transferências de montantes entre categorias orçamentais, caso a ação seja executada conforme descrito no anexo 1.

No entanto, o beneficiário não pode adicionar custos relativos a subcontratos não previstos no anexo 1, salvo se os subcontratos adicionais tiverem sido aprovados mediante uma alteração ou em conformidade com o disposto no artigo 10.º.

4 A data de início da execução da ação deve ser o primeiro dia do mês seguinte à data de entrada em vigor da convenção. A data de início da execução da ação não pode ser mais do que seis meses após a data de entrada em vigor da convenção se, na descrição da ação contida no anexo 1, tal for previsto e justificado, por exemplo em atenção à sazonalidade do produto que é objeto do programa ou à participação em feiras ou eventos específicos (artigo 10.º, n.º 4, do Regulamento de Execução (UE) 2015/1831 da Comissão).

(10)

8 CAPÍTULO 3 SUBVENÇÃO

ARTIGO 5.º — MONTANTE DA SUBVENÇÃO, FORMA DA SUBVENÇÃO, TAXAS DE REEMBOLSO E TIPOS DE CUSTOS

5.1 Montante máximo da subvenção

O «montante máximo da subvenção» é de [inserir o montante] EUR [(inserir o montante por extenso)].

5.2 Forma da subvenção, taxas de reembolso e tipos de custos A subvenção reembolsa

[OPÇÃO para programas simples no mercado interno: 70 % dos custos elegíveis da ação]

[OPÇÃO para programas simples em países terceiros: 80 % dos custos elegíveis da ação]

[OPÇÃO para programas simples em caso de perturbações graves do mercado, perda de confiança por parte dos consumidores ou outros problemas específicos: 85 % dos custos elegíveis da ação]

[OPÇÃO para programas simples no mercado interno no caso de um beneficiário estar estabelecido em Estados-Membros que recebem assistência financeira: 75 % dos custos elegíveis da ação]

[OPÇÃO para programas simples em países terceiros no caso de um beneficiário estar estabelecido em Estados-Membros que recebem assistência financeira: 85 % dos custos elegíveis da ação]

[OPÇÃO para programas simples em caso de perturbações graves do mercado, perda de confiança por parte dos consumidores ou outros problemas específicos no caso de um beneficiário estar estabelecido em Estados-Membros que recebem assistência financeira:

90 % dos custos elegíveis da ação]

(ver o artigo 6.º) («reembolso dos custos elegíveis») (ver o anexo 2).

Os custos elegíveis estimados da ação são de [inserir o montante] EUR [(inserir o montante por extenso)].

Os custos elegíveis (ver o artigo 6.º) devem ser declarados com base nos seguintes tipos («tipos de custos»):

(a) Relativamente aos custos diretos com pessoal, como custos efetivamente incorridos («custos reais»);

(b) Relativamente aos custos diretos de subcontratação: como custos efetivamente incorridos (custos reais);

(c) Relativamente a outros custos diretos: como custos efetivamente incorridos (custos reais);

(11)

9 (d) Relativamente aos custos indiretos com base numa taxa fixa aplicada conforme

estabelecido no artigo 6.2, ponto D) («custos a taxa fixa»).

Os restantes custos da ação devem ser suportados pelo beneficiário. Não são permitidas contribuições financeiras por terceiros para cobrir custos específicos que sejam elegíveis no âmbito da ação (exceto se concedidas pelos membros da organização beneficiária).

5.3 Montante final da subvenção — Cálculo

O «montante final da subvenção» depende da medida em que a ação é efetivamente executada em conformidade com os termos e condições da convenção.

Este montante é calculado pelo Estado-Membro — quando é efetuado o pagamento do saldo

— de acordo com as seguintes etapas:

Etapa 1 — Aplicação da taxa de reembolso aos custos elegíveis Etapa 2 — Limite para o montante máximo da subvenção Etapa 3 — Redução decorrente da regra de ausência de lucro

Etapa 4 — Redução decorrente de erros substanciais, irregularidades ou fraudes ou incumprimento grave das obrigações

5.3.1 Etapa 1 — Aplicação da taxa de reembolso aos custos elegíveis

A taxa de reembolso (ver o artigo 5.2) é aplicada aos custos elegíveis (custos reais e custos a taxa fixa; ver o artigo 6.º) declarados pelo beneficiário (ver o artigo 15.º) e aprovados pelo Estado-Membro (ver o artigo 16.º).

5.3.2 Etapa 2 — Limite para o montante máximo da subvenção

Se o montante obtido após a etapa 1 for superior ao montante máximo da subvenção estabelecido no artigo 5.1, o montante é limitado a este último.

5.3.3 Etapa 3 — Redução decorrente da regra de ausência de lucro

A subvenção não deve gerar lucros.

Por «lucro» entende-se um excedente do montante obtido após as etapas 1 e 2, acrescido das receitas totais da ação em relação aos custos totais elegíveis da ação.

Por «custos totais elegíveis da ação» entende-se os custos totais elegíveis consolidados aprovados pelo Estado-Membro.

(12)

10 Por «receitas totais da ação» entende-se as receitas totais consolidadas geradas no período de duração da ação (ver o artigo 3.º).

Considera-se como receitas:

(a) Os rendimentos gerados pela ação;

(b) As contribuições financeiras concedidas ao beneficiário pelos seus membros para cobrir custos específicos que sejam elegíveis no âmbito da ação.

Não são, no entanto, consideradas receitas:

a) As contribuições financeiras de membros ou terceiros, se forem utilizadas para cobrir custos que não sejam elegíveis (ver o artigo 6.º);

b) As contribuições financeiras de membros ou terceiros sem obrigação de restituição de montantes não utilizados no final do período estabelecido no artigo 3.º.

Caso sejam gerados lucros, estes são deduzidos proporcionalmente à taxa final de reembolso dos custos reais elegíveis aprovados pelo Estado-Membro (em comparação com o montante obtido após as etapas 1 e 2).

5.3.4 Etapa 4 — Redução decorrente de erros substanciais, irregularidades ou fraudes ou incumprimento grave das obrigações — Montante da subvenção reduzida — Cálculo

Se a subvenção for reduzida (ver o artigo 27.º), o Estado-Membro calcula o montante da subvenção reduzida deduzindo, do montante máximo da subvenção previsto no artigo 5.1, o montante da redução (calculado proporcionalmente à gravidade dos erros, irregularidades ou fraudes ou do incumprimento das obrigações, de acordo com o disposto no artigo 27.2).

O montante final da subvenção será o menor dos dois valores seguintes:

- o montante obtido após as etapas 1 a 3, ou

- o montante da subvenção reduzida após a etapa 4.

5.4 Montante final revisto da subvenção — Cálculo

Caso — após o pagamento do saldo (em especial, após os controlos, auditorias ou inquéritos;

ver o artigo 17.º) — o Estado-Membro rejeite os custos (ver o artigo 26.º) ou reduza a subvenção (ver o artigo 27.º), este calcula o «montante final revisto da subvenção» para a ação.

Este montante é calculado pelo Estado-Membro com base nas verificações, do seguinte modo:

(13)

11 - em caso de rejeição dos custos: aplicando a taxa de reembolso aos custos elegíveis

revistos aprovados pelo Estado-Membro para a ação;

- em caso de redução da subvenção: deduzindo, do montante máximo da subvenção previsto no artigo 5.1, o montante da redução (calculado proporcionalmente à gravidade dos erros, irregularidades ou fraudes ou do incumprimento das obrigações, de acordo com o disposto no artigo 27.2).

Em caso de rejeição de custos e de redução da subvenção, o montante final revisto da subvenção para a ação é o menor dos dois montantes supra.

ARTIGO 6.º — CUSTOS ELEGÍVEIS E NÃO ELEGÍVEIS 6.1 Condições gerais de elegibilidade dos custos

Por «custos elegíveis» entende-se os custos que satisfazem os seguintes critérios:

(a) Relativamente aos custos reais:

(i) terem sido efetivamente incorridos pelo beneficiário;

(ii) terem sido incorridos no período estabelecido no artigo 3.º, com exceção dos custos relativos à apresentação do [OPÇÃO para ações com vários períodos de apresentação de relatórios e pagamentos intermédios: relatório periódico referente ao último período de apresentação de relatórios e do] relatório final (ver o artigo 15.º), bem como do estudo dos resultados das ações realizadas (ver o artigo 14.º);

(iii) estarem indicados no orçamento previsional que figura no anexo 2;

(iv) terem sido incorridos em ligação com a ação conforme descrito no anexo 1 e serem necessários para a sua execução;

(v) serem identificáveis e verificáveis e, em especial, serem registados na contabilidade do beneficiário em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis no país em que o beneficiário está estabelecido e com as práticas habituais de contabilidade de custos do beneficiário;

(vi) respeitarem a legislação nacional aplicável em matéria fiscal, laboral e de segurança social e

(vii) serem razoáveis, justificados e conformes ao princípio da boa gestão financeira, nomeadamente em termos de economia e eficiência;

(b) Relativamente aos custos a taxa fixa:

(i) serem calculados mediante aplicação da taxa fixa estabelecida no anexo 2 e

(14)

12 (ii) os custos (custos reais) aos quais é aplicada a taxa fixa serem conformes às

condições de elegibilidade estabelecidas no presente artigo.

6.2 Condições específicas de elegibilidade dos custos

Os custos são elegíveis se estiverem em conformidade com as condições gerais (ver supra) e as condições específicas estabelecidas infra para cada uma das seguintes categorias orçamentais:

A. Custos diretos com pessoal;

B. Custos diretos de subcontratação;

C. Outros custos diretos;

D. Custos indiretos.

Por «custos diretos» entende-se os custos diretamente relacionados com a execução da ação e que lhe podem, portanto, ser diretamente imputados. Não devem incluir quaisquer custos indiretos (ver o ponto D infra).

Por «custos indiretos» entende-se os custos que não estão diretamente relacionados com a execução da ação e que, por conseguinte, não lhe podem ser diretamente imputados.

A. Custos diretos com pessoal

Tipos de custos com pessoal elegíveis

A.1 Os custos com pessoal são elegíveis se forem relativos a pessoal ao serviço do beneficiário no quadro de um contrato de trabalho (ou ato de nomeação equivalente) e afetado à ação («custos relativos a trabalhadores (ou equivalentes)»). Devem limitar-se aos salários, contribuições para a segurança social, impostos e outros encargos incluídos na remuneração se derivarem da legislação nacional ou do contrato de trabalho (ou ato de nomeação equivalente).

O beneficiário pode também incluir a remuneração adicional do pessoal afetado à ação (incluindo pagamentos com base em contratos suplementares independentemente da sua natureza) se:

(a) Esta remuneração fizer parte das práticas remuneratórias habituais do beneficiário e for paga de forma coerente sempre que for necessário o mesmo tipo de trabalho ou de competências;

(b) Os critérios utilizados para calcular os pagamentos suplementares forem objetivos e geralmente aplicados pelo beneficiário, independentemente da fonte de financiamento utilizada.

A.2 Os custos relativos às pessoas singulares que trabalham ao abrigo de um contrato direto com o beneficiário, que não seja um contrato de trabalho, ou destacadas junto de terceiros a título oneroso são custos com pessoal elegíveis se:

(15)

13 (a) A pessoa trabalhar sob a direção do beneficiário e, salvo acordo em contrário com o

beneficiário, nas instalações do beneficiário;

(b) O resultado do trabalho executado pertencer ao beneficiário e

(c) Os custos não forem significativamente diferentes dos custos com o pessoal que desempenha tarefas similares ao abrigo de um contrato de trabalho com o beneficiário.

Cálculo

Os custos com pessoal devem ser calculados pelo beneficiário do seguinte modo:

- no caso de pessoas que trabalham exclusivamente no âmbito da ação:

{taxa mensal para a pessoa em causa

multiplicada pelo

número de meses efetivos de trabalho no âmbito da ação}.

Os meses declarados para estas pessoas não podem ser declarados para nenhuma outra subvenção da UE.

A «taxa mensal» é calculada do seguinte modo:

{custos com pessoal anuais para a pessoa em causa

divididos por

12}

utilizando os custos com pessoal para cada exercício financeiro completo abrangido pelo período de apresentação de relatórios em questão. Se um exercício não for encerrado no final do período abrangido pelo relatório, o beneficiário deve utilizar a taxa mensal do último exercício financeiro encerrado disponível.

- no caso de todas as outras pessoas:

{taxa diária para a pessoa em causa

multiplicada pelo

número de dias efetivos de trabalho no âmbito da ação (arredondados por excesso ou por defeito para o meio dia mais próximo)}.

O número de dias efetivos declarados relativamente a uma pessoa deve ser identificável e verificável (ver o artigo 13.º).

O número total de dias declarado relativamente a subvenções da UE referentes a uma pessoa durante um ano não pode ser superior aos dias produtivos anuais utilizados para o cálculo da

(16)

14 taxa diária. Por conseguinte, o número máximo de dias que pode ser declarado no âmbito da subvenção é o seguinte:

{número de dias produtivos anuais relativos ao ano (ver infra)

menos

o número total de dias declarado pelo beneficiário, relativamente a essa pessoa para esse ano, para outras subvenções da UE}.

A «taxa diária» é calculada do seguinte modo:

{custos com pessoal anuais para a pessoa em causa

divididos por

número de dias produtivos anuais individuais}

utilizando os custos com pessoal e o número de dias produtivos anuais relativos a cada exercício financeiro completo abrangido pelo período de apresentação de relatórios em causa.

Se um exercício não for encerrado no final do período abrangido pelo relatório, o beneficiário deve utilizar a taxa diária do último exercício financeiro encerrado disponível.

O «número de dias produtivos anuais individuais» é o número total de dias efetivos de trabalho da pessoa nesse ano. Pode não incluir férias e outras ausências (como, por exemplo, licença por doença, licença de maternidade, licença especial, etc.). No entanto, pode incluir horas extraordinárias e tempo passado em reuniões, formação e outras atividades afins.

B. Os custos diretos de subcontratação (incluindo os respetivos direitos, impostos e taxas, como o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) não dedutível, pagos por beneficiários que não sejam entidades de direito público agindo na qualidade de autoridades públicas) são elegíveis se estiverem preenchidas as condições estabelecidas no artigo 10.1.1.

C. Outros custos diretos

C.1 As despesas de deslocação e os subsídios de subsistência (incluindo os respetivos direitos, impostos e taxas, tais como o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) não dedutível, pagos por beneficiários que não sejam entidades de direito público agindo na qualidade de autoridades públicas) são elegíveis se estiverem em conformidade com as práticas habituais do beneficiário em matéria de despesas de deslocação.

C.2 Os custos de amortização de equipamentos, infraestruturas ou outros ativos (novos ou em segunda mão), conforme registados na contabilidade do beneficiário, são elegíveis se tiverem sido adquiridos em conformidade com o disposto no artigo 9.1.1 e amortizados de acordo com as normas internacionais de contabilidade e as práticas contabilísticas habituais do beneficiário.

Os custos de aluguer ou de locação financeira de equipamentos, infraestruturas ou outros ativos (incluindo os respetivos direitos, impostos e taxas, tais como o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) não dedutível, pagos por beneficiários que não sejam entidades de direito

(17)

15 público agindo na qualidade de autoridades públicas) são também elegíveis desde que não sejam superiores aos custos de amortização dos equipamentos, infraestruturas ou ativos similares e não incluam quaisquer taxas de financiamento.

A única fração dos custos que é tida em conta é a correspondente à duração da ação e à taxa de utilização efetiva para efeitos da ação.

C.3 Os custos de outros bens e serviços (incluindo os respetivos direitos, impostos e taxas, tais como o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) não dedutível, pagos por beneficiários que não sejam entidades de direito público agindo na qualidade de autoridades públicas) são elegíveis desde que sejam adquiridos especificamente para a ação e em conformidade com o disposto no artigo 9.1.1.

Esses bens e serviços incluem, por exemplo, os consumíveis e fornecimentos, a difusão, a proteção de resultados, os certificados das demonstrações financeiras (se forem necessários ao abrigo da convenção), as traduções e as publicações.

D. Custos indiretos

Os custos indiretos são elegíveis se forem declarados com base na taxa fixa de 4 % dos custos com pessoal elegíveis (ver o artigo 5.2 e o ponto A supra).

O beneficiário que recebe uma subvenção de funcionamento5 financiada pelo orçamento da UE não pode declarar custos indiretos para o período abrangido pela subvenção de funcionamento.

6.3 Condições de elegibilidade dos custos de entidades afiliadas Não aplicável

6.4 Custos não elegíveis

Os «custos não elegíveis» são os seguintes:

(a) Custos que não satisfaçam as condições supramencionadas (artigos 6.1 a 6.3), nomeadamente:

(i) custos associados à rendibilidade do capital;

(ii) dívidas e encargos da dívida;

5 Ver a definição no artigo 121.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 do Conselho («Regulamento (UE) n.º 966/2012 (Regulamento Financeiro)») (JO L 218 de 26.10.2012, p. 1):

«Subvenção de funcionamento», contribuições financeiras diretas a cargo do orçamento, concedidas a título de liberalidade, tendo em vista financiar o funcionamento de um organismo que prossiga um fim de interesse geral da União ou um objetivo que se inscreva no quadro de uma política da União e que a apoie.

(18)

16 (iii) provisões para perdas ou dívidas futuras,

(iv) juros devedores;

(v) créditos duvidosos;

(vi) perdas cambiais;

(vii) encargos bancários cobrados pelo banco do beneficiário por transferências efetuadas pelo Estado-Membro;

(viii) despesas excessivas ou imprudentes;

(ix) IVA dedutível;

(x) custos incorridos durante o período de suspensão da execução da ação (ver o artigo 33.º);

(xi) contribuições em espécie fornecidas por terceiros;

(b) Custos declarados no âmbito de outra subvenção da UE financiada pelo orçamento da UE, em particular, custos indiretos se o beneficiário já estiver a receber uma subvenção de funcionamento financiada pelo orçamento da UE no mesmo período;

(c) Custos com pessoal de uma administração nacional (ou local) para atividades que façam parte das atividades normais da administração (isto é, que não sejam realizadas apenas devido à subvenção);

(d) Custos (sobretudo despesas de deslocação e estadia) com pessoal ou representantes das instituições, organismos ou agências da UE;

[(e) OPÇÃO para categorias de custos explicitamente excluídas do programa de trabalho e do convite à apresentação de propostas6: [inserir o nome da categoria de custos excluída]].

6.5 Consequências da declaração de custos não elegíveis

Os custos declarados que não são elegíveis serão rejeitados (ver o artigo 26.º).

Tal pode igualmente implicar a aplicação das outras medidas descritas no capítulo 6.

CAPÍTULO 4 — DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES

SECÇÃO 1 — DIREITOS E OBRIGAÇÕES RELATIVOS À EXECUÇÃO DA AÇÃO

6 Na ausência de convite à apresentação de propostas, ler «convite para apresentar uma proposta».

(19)

17 ARTIGO 7.º — OBRIGAÇÃO GERAL DE BOA EXECUÇÃO DA AÇÃO

7.1 Obrigação geral de boa execução da ação

O beneficiário deve executar a ação conforme descrito no anexo 1 e em conformidade com as disposições da convenção e com todas as obrigações legais estabelecidas pelo direito da UE, internacional e nacional aplicável.

7.2 Consequências do incumprimento

Se o beneficiário não cumprir qualquer uma das suas obrigações nos termos do presente artigo, a subvenção pode ser reduzida (ver o artigo 27.º).

Em caso de incumprimento, pode também ser aplicada qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 8.º — RECURSOS PARA A EXECUÇÃO DA AÇÃO — TERCEIROS ENVOLVIDOS NA AÇÃO

O beneficiário deve dispor dos recursos adequados para executar a ação.

Se for necessário para a execução da ação, o beneficiário pode:

- adquirir produtos, obras e serviços (ver o artigo 9.º);

- recorrer a subcontratantes para a execução de tarefas no âmbito da ação descritas no anexo 1 (ver o artigo 10.º).

Nesses casos, o beneficiário mantem a responsabilidade exclusiva perante o Estado-Membro pela execução da ação.

ARTIGO 8.º-A — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR BENEFICIÁRIOS QUE NÃO RECEBEM FINANCIAMENTO DA UE

Não aplicável

ARTIGO 9.º — AQUISIÇÃO DE BENS, OBRAS OU SERVIÇOS 9.1 Regras aplicáveis à aquisição de bens, obras ou serviços

9.1.1 Quando necessário para a execução da ação, o beneficiário pode adquirir bens, obras ou serviços.

O beneficiário deve proceder a essas aquisições de acordo com o princípio da proposta economicamente mais vantajosa ou, se adequado, do preço mais baixo. Ao fazê-lo, devem evitar qualquer conflito de interesses (ver o artigo 20.º).

(20)

18 O beneficiário deve garantir que o Estado-Membro, a Comissão, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) e o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) possam exercer os seus direitos ao abrigo dos artigos 17.º e 18.º, também em relação aos respetivos contratantes.

9.1.2 Se o beneficiário for um «organismo de direito público» na aceção da Diretiva 2004/18/CE7 (ou 2014/24/UE8), deve respeitar a legislação nacional aplicável em matéria de contratos públicos.

9.2 Consequências do incumprimento

Caso o beneficiário não cumpra qualquer uma das suas obrigações ao abrigo do artigo 9.1.1, os custos relativos ao contrato em causa não serão elegíveis (ver o artigo 6.º) e serão rejeitados (ver o artigo 26.º).

Se o beneficiário não cumprir qualquer uma das suas obrigações ao abrigo do artigo 10.1.2, a subvenção pode ser reduzida (ver o artigo 27.º).

Em caso de incumprimento, pode também ser aplicada qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 10.º — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR SUBCONTRATANTES

10.1 Regras aplicáveis à subcontratação de tarefas no âmbito da ação

10.1.1 Quando necessário para a execução da ação, o beneficiário pode adjudicar subcontratos para a execução de determinadas tarefas no âmbito da ação descritas no anexo 1.

O beneficiário deve adjudicar os subcontratos de acordo com o princípio da proposta economicamente mais vantajosa ou, se adequado, do preço mais baixo. Ao fazê-lo, devem evitar qualquer conflito de interesses (ver o artigo 20.º).

A subcontratação pode igualmente ser concedida a entidades que tenham um vínculo estrutural com o beneficiário9, mas apenas se o preço for limitado aos custos realmente suportados pela entidade (ou seja, sem qualquer margem de lucro).

As tarefas a executar e a estimativa dos custos de cada subcontrato devem ser estabelecidas no anexo 1 e a estimativa do total dos custos da subcontratação deve ser indicada no anexo 2.

Os subcontratos a entidades que tenham um vínculo estrutural com o beneficiário devem ser descritos pormenorizadamente no anexo 1.

7 Diretiva 2004/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004, relativa à coordenação dos processos de adjudicação dos contratos de empreitada de obras públicas, dos contratos públicos de fornecimento e dos contratos públicos de serviços (JO L 134 de 30.4.2004, p. 114).

8 Diretiva 2014/24/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa aos contratos públicos e que revoga a Diretiva 2004/18/CE (JO L 94 de 28.3.2014, p. 65).

9 «Entidades que tenham um vínculo estrutural com o beneficiário» são entidades que têm um vínculo com o beneficiário, mais concretamente um vínculo jurídico ou de capital, que não se limita à ação nem é estabelecido tendo exclusivamente em vista a sua execução.

(21)

19 Todavia, o Estado-Membro pode aprovar subcontratos que não figurem nos anexos 1 e 2 sem proceder a uma alteração (ver o artigo 39.º), se:

- forem especificamente justificados no relatório técnico [periódico] e

- não implicarem alterações à convenção que possam pôr em causa a decisão de concessão da subvenção ou violar o princípio da igualdade de tratamento dos requerentes.

O beneficiário deve garantir que o Estado-Membro, a Comissão, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) e o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) podem exercer os seus direitos ao abrigo dos artigos 17.º e 18.º, também em relação aos respetivos subcontratantes.

Devem, além disso, garantir que os subcontratantes mantêm registos dos respetivos custos.

10.1.2 O beneficiário deve garantir que as suas obrigações nos termos dos artigos 20.º, 21.º, 22.º e 30.º são igualmente aplicáveis aos subcontratantes.

Se o beneficiário for um «organismo de direito público» na aceção da Diretiva 2004/18/CE (ou 2014/24/UE), deve respeitar a legislação nacional aplicável em matéria de contratos públicos.

10.2 Consequências do incumprimento

Caso o beneficiário não cumpra qualquer uma das suas obrigações ao abrigo do artigo 10.1.1, os custos relativos ao contrato em causa não serão elegíveis (ver o artigo 6.º) e serão rejeitados (ver o artigo 26.º).

Se o beneficiário não cumprir qualquer uma das suas obrigações ao abrigo do artigo 10.1.2, a subvenção pode ser reduzida (ver o artigo 27.º).

Em caso de incumprimento, pode também ser aplicada qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 11.º — EXECUÇÃO DE TAREFAS NO ÂMBITO DA AÇÃO POR ENTIDADES AFILIADAS

Não aplicável

ARTIGO 11.º-A — APOIO FINANCEIRO A TERCEIROS Não aplicável

(22)

20 SECÇÃO 2 DIREITOS E OBRIGAÇÕES RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA

SUBVENÇÃO

ARTIGO 12.º — OBRIGAÇÃO GERAL DE INFORMAÇÃO 12.1 Obrigação geral de facultar informações a pedido

O beneficiário deve facultar — durante a execução da ação ou posteriormente — todas as informações solicitadas para fins de verificação da elegibilidade dos custos, da boa execução da ação e do respeito das obrigações decorrentes da convenção.

12.2 Obrigação de manter a informação atualizada e de informar sobre acontecimentos e circunstâncias passíveis de afetar a convenção

O beneficiário deve manter atualizadas as informações constantes do Registo dos Beneficiários no Portal do Participante, nomeadamente o seu nome, endereço, representantes legais, forma jurídica e tipo de organização.

O beneficiário deve informar imediatamente o Estado-Membro de qualquer uma das seguintes ocorrências:

(a) Acontecimentos suscetíveis de afetar significativamente os interesses financeiros da UE ou de atrasar a execução da ação, em especial:

(i) alterações na sua situação jurídica, financeira, técnica, organizativa ou a nível de propriedade;

(b) Circunstâncias que afetem:

(i) a decisão de concessão da subvenção ou

(ii) o cumprimento dos requisitos ao abrigo da convenção.

12.3 Consequências do incumprimento

Se o beneficiário não cumprir qualquer uma das suas obrigações nos termos do presente artigo, a subvenção pode ser reduzida (ver o artigo 27.º).

Em caso de incumprimento, pode também ser aplicada qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 13.º MANUTENÇÃO DE REGISTOS DOCUMENTOS COMPROVATIVOS

13.1 Obrigação de manutenção de registos e outros documentos comprovativos

(23)

21 O beneficiário e subcontratantes devem — durante um período de três anos após o pagamento do saldo — manter registos e outros documentos comprovativos, a fim de atestar a boa execução da ação e os custos que declaram como sendo elegíveis.

Devem disponibilizar esses registos mediante pedido (ver o artigo 12.º) ou no contexto de controlos, auditorias ou inquéritos (ver o artigo 17.º).

Se estiver em curso um controlo, auditoria, inquérito, litígio ou outra reclamação de créditos ao abrigo da convenção (ver o artigo 17.º), o beneficiário e subcontratantes devem conservar os registos e outros documentos comprovativos até ao termo desses procedimentos.

O beneficiário e subcontratantes devem conservar os documentos originais. Os documentos digitais e digitalizados são considerados originais se forem autorizados pela legislação nacional aplicável. O Estado-Membro pode aceitar documentos não originais se considerar que oferecem um nível comparável de fiabilidade.

13.1.1 Registos e outros documentos comprovativos sobre a execução técnica

O beneficiário e subcontratantes devem conservar registos e outros documentos comprovativos sobre a execução a nível técnico da ação em conformidade com as normas aceites no respetivo domínio.

13.1.2 Registos e outros documentos comprovativos dos custos declarados

O beneficiário e subcontratantes devem conservar os registos e documentos comprovativos dos custos declarados, nomeadamente:

(a) Relativamente aos custos reais: registos e outros documentos comprovativos que atestem os custos declarados, tais como contratos, subcontratos, faturas e registos contabilísticos. Além disso, as práticas habituais de contabilidade de custos e os procedimentos de controlo interno do beneficiário e subcontratantes devem permitir uma conciliação direta entre os montantes declarados, os montantes registados nas suas contas e os montantes declarados nos documentos comprovativos;

(b) Relativamente aos custos a taxa fixa: registos e outros documentos comprovativos para atestar a elegibilidade dos custos aos quais é aplicada a taxa fixa. O beneficiário não precisa de identificar os custos abrangidos nem de apresentar documentos comprovativos (como demonstrações contabilísticas) para atestar o montante declarado a taxa fixa.

Além disso, relativamente aos custos com pessoal (declarados como custos reais), o beneficiário deve conservar registos do tempo de trabalho relativos ao número de dias declarados. Os registos do tempo de trabalho devem ser feitos por escrito e aprovados pelas pessoas que trabalham na ação e pelos respetivos supervisores, no mínimo com uma periodicidade mensal. Na ausência de registos fiáveis dos dias de trabalho efetivamente prestados no âmbito da ação, o Estado-Membro pode aceitar outras provas que corroborem o número de dias declarados, se considerar que essas provas oferecem um nível adequado de fiabilidade.

(24)

22 A título excecional, no caso de pessoas que trabalham exclusivamente no âmbito da ação, não é necessário conservar registos do tempo de trabalho se o beneficiário assinar uma declaração em que confirma que as pessoas em causa trabalharam exclusivamente para a ação.

13.2 Consequências do incumprimento

Caso o beneficiário ou um subcontratante não cumpra qualquer uma das suas obrigações ao abrigo do presente artigo, os custos insuficientemente comprovados não serão elegíveis (ver o artigo 6.º) e serão rejeitados (ver o artigo 26.º) e a subvenção pode ser reduzida (ver o artigo 27.º).

Em caso de incumprimento, pode também ser aplicada qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 14.º — APRESENTAÇÃO DE PRESTAÇÕES 14.1. Obrigação de apresentação de prestações

[OPÇÃO por defeito: O coordenador deve apresentar as «prestações» indicadas no anexo 1.]

[OPÇÃO no caso de um Estado-Membro requerer acompanhamento contínuo: O beneficiário deve apresentar as «prestações» indicadas no anexo 1, de acordo com o calendário e as condições estabelecidos no anexo 8.]

14.2 Consequências do incumprimento

Se o beneficiário não cumprir uma das suas obrigações nos termos do presente artigo, o Estado-Membro pode aplicar qualquer uma das medidas previstas no capítulo 6.

ARTIGO 15.º — RELATÓRIOS — PEDIDOS DE PAGAMENTO 15.1 Obrigação de apresentação de relatórios

O beneficiário deve apresentar ao Estado-Membro (ver o artigo 36.º) o(s) relatório(s) técnico(s) e financeiro(s) previsto(s) no presente artigo. [OPÇÃO 1 para ações com um período de apresentação de relatórios e SEM pagamentos intermédios: Este relatório inclui] [OPÇÃO 2 para ações com vários períodos de apresentação de relatórios e pagamentos intermédios: Estes relatórios incluem] o(s) pedido(s) de pagamento e deve(m) ser elaborado(s) utilizando os eventuais formulários e modelos fornecidos.

15.2 Períodos de apresentação de relatórios

(25)

23 A ação [OPÇÃO 1 para ações com um período de apresentação de relatórios e SEM pagamentos intermédios: tem um «período de apresentação de relatórios» 10][OPÇÃO 2 para ações com vários períodos de apresentação de relatórios e pagamentos intermédios:

está dividida nos seguintes «períodos de apresentação de relatórios (RP)»11]:

- RP1: do mês 1 ao mês [X]

[- RP2: do mês [X+1] ao mês [Y]

- RP3: do mês [Y+1] ao mês [Z]]

[OPÇÃO 1 para ações com um período de apresentação de relatórios e SEM pagamentos intermédios: 15.3 Relatórios periódicos — Pedidos de pagamentos intermédios

Não aplicável

15.4 Relatório final — Pedido de pagamento do saldo

O beneficiário deve apresentar — no prazo de 90 dias após o termo do período de apresentação de relatórios — um relatório final que inclua o pedido de pagamento do saldo.

O relatório final deve incluir o seguinte:

(a) Um «relatório técnico final» (ver o anexo 7) que contenha:

(i) uma panorâmica da execução da ação, incluindo as prestações identificadas no anexo 1.

Este relatório deve utilizar as realizações, os resultados e os indicadores de impacto definidos no anexo 1 e incluir explicações que justifiquem as diferenças entre os trabalhos previstos em conformidade com o anexo 1 e os que foram efetivamente realizados;

(ii) uma síntese para publicação;

(b) Um «relatório financeiro final» que contenha:

(i) uma «demonstração financeira individual» (ver o anexo 4) do beneficiário, referente ao período de apresentação de relatórios.

As demonstrações financeiras individuais devem apresentar dados pormenorizados sobre os custos elegíveis (custos reais e custos a taxa fixa;

ver o artigo 6.º) relativamente a cada categoria orçamental (ver o anexo 2).

O beneficiário deve declarar todos os custos elegíveis, mesmo que — relativamente aos custos reais e custos a taxa fixa ultrapassem os montantes indicados no orçamento previsional (ver o anexo 2). Os montantes

10 Com duração de 12 meses.

11 Com duração de 12 meses cada um.

(26)

24 que não sejam declarados na demonstração financeira individual não serão tidos em conta pelo Estado-Membro.

As demonstrações financeiras individuais devem também especificar as receitas da ação (ver o artigo 5.3.3).

O beneficiário deve certificar que:

- a informação prestada é completa, fiável e verdadeira;

- os custos declarados são elegíveis (ver o artigo 6.º);

- os custos podem ser atestados por registos e documentos comprovativos adequados (ver o artigo 13.º) que serão fornecidos mediante pedido (ver o artigo 12.º) ou no contexto de controlos, auditorias e inquéritos (ver o artigo 17.º), e

- todas as receitas foram declaradas (ver o artigo 5.3.3);

(ii) o pedido de pagamento do saldo;

(iii) um «certificado das demonstrações financeiras» (elaborado em conformidade com as normas internacionais de auditoria e suportado pelo relatório de auditoria, e em conformidade com o anexo 5) para cada beneficiário, se:

- o beneficiário solicitar uma contribuição total igual ou superior a 325 000 EUR, a título de reembolso dos custos reais e

- a contribuição máxima da UE indicada para esse beneficiário no orçamento previsional (ver o anexo 2), a título de reembolso dos custos reais, for igual ou superior a 750 000 EUR.

(iv) cópias das faturas e da documentação comprovativa da elegibilidade dos custos, caso o certificado referido na subalínea iii) não seja exigido;

(c) Um estudo dos resultados das ações de promoção e de informação efetuado por um organismo externo independente e utilizando os indicadores de impacto definidos no anexo 1.

[OPÇÃO 2 para ações com vários períodos de apresentação de relatórios e pagamentos intermédios: 15.3 Relatórios periódicos — Pedidos de pagamentos intermédios

O beneficiário deve apresentar um relatório periódico no prazo de 60 dias a contar do termo de cada período de apresentação de relatórios.

O relatório periódico deve incluir a seguinte informação:

(27)

25 (a) Um «relatório técnico periódico» (ver o anexo 6) que contenha:

(i) uma explicação das atividades realizadas pelo beneficiário e uma panorâmica dos progressos no sentido da realização dos objetivos da ação, incluindo as prestações identificadas no anexo 1.

Este relatório deve utilizar os indicadores de realizações e resultados definidos no anexo 1 e incluir explicações que justifiquem as diferenças entre as atividades planeadas e os resultados esperados em conformidade com o anexo 1 e os que foram efetivamente realizados ou alcançados;

(ii) cópias do material utilizado, inclusivamente visual, que não tenha ainda sido transmitido ao Estado-Membro;

(b) Um «relatório financeiro periódico» que contenha:

(i) uma «demonstração financeira individual» (ver o anexo 4) do beneficiário, referente ao período de apresentação de relatórios em causa.

As demonstrações financeiras individuais devem apresentar dados pormenorizados sobre os custos elegíveis (custos reais e custos a taxa fixa;

ver o artigo 6.º) relativamente a cada categoria orçamental (ver o anexo 2).

O beneficiário deve declarar todos os custos elegíveis, mesmo que — relativamente aos custos reais e custos a taxa fixa ultrapassem os montantes indicados no orçamento previsional (ver o anexo 2). Os montantes que não sejam declarados na demonstração financeira individual não serão tidos em conta pelo Estado-Membro.

Caso não seja apresentada uma demonstração financeira individual referente a um período de apresentação de relatórios, esta pode ser incluída no relatório financeiro periódico referente ao período seguinte.

As demonstrações financeiras individuais referentes ao último período de apresentação de relatórios devem igualmente especificar as receitas da ação (ver o artigo 5.3.3).

O beneficiário deve certificar que:

- a informação prestada é completa, fiável e verdadeira;

- os custos declarados são elegíveis (ver o artigo 6.º);

- os custos podem ser atestados por registos e documentos comprovativos adequados (ver o artigo 13.º) que serão fornecidos mediante pedido (ver o artigo 12.º) ou no contexto de controlos, auditorias e inquéritos (ver o artigo 17.º), e

(28)

26 - relativamente ao último período de apresentação de relatórios: todas as

receitas foram declaradas (ver o artigo 5.3.3);

(ii) um «certificado das demonstrações financeiras» (elaborado em conformidade com as normas internacionais de auditoria e apoiado pelo relatório de auditoria, e em conformidade com o anexo 5) para cada beneficiário, se:

- o montante dos pagamentos que solicita a título de reembolso dos custos reais for igual ou superior a 325 000 EUR e

- a contribuição máxima da UE indicada para esse beneficiário no orçamento previsional (ver o anexo 2), a título de reembolso dos custos reais, for igual ou superior a 750 000 EUR.

(iii) cópias das faturas e da documentação comprovativa da elegibilidade dos custos, caso o certificado referido na subalínea ii) não seja exigido;

(iv) e incluindo — exceto no que diz respeito ao último período de apresentação de relatórios — o pedido de pagamento intermédio

15.4 Relatório final — Pedido de pagamento do saldo

Para além do relatório periódico relativo ao último período de apresentação de relatórios, o beneficiário deve apresentar o relatório final no prazo de 90 dias a contar do termo do último período de apresentação de relatórios.

O relatório final deve incluir o seguinte:

(a) Um «relatório técnico final» (ver o anexo 7) que contenha:

(i) uma panorâmica das atividades realizadas e o resultado da ação alcançado utilizando, em especial, os indicadores de impacto definidos no anexo 1;

(ii) uma síntese para publicação.

(b) Um «relatório financeiro final» que contenha uma «demonstração financeira final de síntese» que consolide as demonstrações financeiras individuais relativamente a todos os períodos de apresentação de relatórios e que inclua o pedido de pagamento do saldo e

(c) Um estudo dos resultados das ações de promoção e de informação efetuado por um organismo externo independente e utilizando os indicadores de impacto definidos no anexo 1.

15.5 Informações sobre despesas cumulativas incorridas Não aplicável

(29)

27 15.6 Moeda para as demonstrações financeiras e a conversão em euros

As demonstrações financeiras devem ser elaboradas em euros e, no caso dos Estados- Membros não pertencentes à área do euro, também na sua moeda nacional.

Para a conversão das despesas efetuada pelo beneficiário ou pelos subcontratantes antes da fase de declaração à Comissão, o Estado-Membro determina a taxa de câmbio aplicável em conformidade com as regras nacionais.

15.7 Língua dos relatórios

O(s) relatório(s) (incluindo as demonstrações financeiras) deve(m) ser apresentado(s) na língua da convenção.

15.8 Consequências do incumprimento

Se o(s) relatório(s) apresentado(s) não cumprir(em) o disposto no presente artigo, o Estado- Membro pode suspender o prazo de pagamento (ver o artigo 31.º) e aplicar qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

Se o beneficiário não cumprir a sua obrigação de apresentação do(s) relatório(s) ou não a cumprir no prazo de 30 dias após uma notificação escrita nesse sentido, o Estado-Membro pode pôr termo à convenção (ver o artigo 34.º) ou aplicar qualquer uma das outras medidas descritas no capítulo 6.

ARTIGO 16.º — PAGAMENTOS E MODALIDADES DE PAGAMENTO 16.1 Pagamentos a efetuar

São efetuados os seguintes pagamentos ao beneficiário:

- um pagamento de pré-financiamento;

- [OPÇÃO para ações com vários períodos de apresentação de relatórios e pagamentos intermédios: um ou mais pagamentos intermédios, com base no(s) pedido(s) de pagamento intermédio (ver o artigo 15.º), e]

- um pagamento do saldo, com base no pedido de pagamento do saldo (ver o artigo 15.º).

16.2 Pagamento de pré-financiamento — Montante — Garantia de pré-financiamento O objetivo do pré-financiamento é proporcionar ao beneficiário um fundo de tesouraria.

O pré-financiamento permanece propriedade da UE até ao pagamento do saldo.

Referências

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